Aelton Freitas

político brasileiro
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Aelton José de Freitas GOMMGOMA (Iturama, 15 de dezembro de 1961) é um produtor rural, empresário, engenheiro agrônomo e político brasileiro, filiado ao Progressistas (PP).[5]

Aelton Freitas
Aelton Freitas
Aelton Freitas (à direita) em 2015.
Deputado federal por Minas Gerais
Período 1 de fevereiro de 2007 até 1 de janeiro de 2019

1 de janeiro de 2021 até 1 de fevereiro de 2023
(assumiu após renúncia da titular)

Senador por Minas Gerais
Período 1º de janeiro de 2003[a]
a 1° de fevereiro de 2007
Prefeito de Iturama
Período 1º de janeiro de 1993
a 1º de janeiro de 1997
Dados pessoais
Nascimento 15 de dezembro de 1961 (62 anos)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Francisca Dias de Faria
Pai: Antônio de Freitas
Alma mater Universidade de São Paulo (USP)
Prêmio(s)
Cônjuge Luciana Corrêa Queiroz de Freitas
Partido PMDB (1980–2002)
PL (2002–2006)
PR (2006–2019)
PL (2019-2022)
PP(2022-Presente)
Religião catolicismo
Profissão produtor rural, empresário, engenheiro agrônomo, político

Aelton atualmente reside na cidade mineira de Uberaba.

Biografia editar

Formação acadêmica, profissões e negócios próprios editar

Formado em engenharia agronômica pela Escola Superior de Agricultura e Ciências de Machado (ESACMA) do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado (CESEP) e pós-graduado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) bem como formado em Administração pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado pela Universidade Paris-Sorbonne francesa, Aelton possui fazendas de cultivo bem como para criação de gado que são suas empresas rurais.[6]

Vida pública editar

Aelton foi prefeito de Iturama de 1993 a 1997.

Em 1998, foi eleito 1° suplente do senador José Alencar a partir de fevereiro de 1999, tendo assumido a vaga deste em fevereiro de 2003 com a sua renúncia. Em 2005, foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar com o grau de Grande-Oficial especial.[1]

Em 2006, foi[7] eleito deputado federal pela primeira vez por Minas Gerais sendo o 35° mais votado no estado com 85.362 votos (0,87% dos válidos, à época). Em 2010, foi[8] eleito a um novo mandato sendo o 28° mais votado com 106.192 votos (1,03% dos válidos de então) e reeleito[9] em 2014 sendo o 39° mais votado com 91.103 votos (0,9% dos válidos). Não conseguiu a reeleição em 2018, obtendo 54.704 votos e ficando na primeira suplência[10], mas assumiu o mandato em 2021, graças a eleição de Margarida Salomão (PT) como prefeita de Juiz de Fora.[11] Em 2022, agora filiado ao Progressistas, não conseguiu a reeleição, obtendo 50.777 e ficando como 3º suplente do partido.[12]

Posicionamentos editar

No processo de destituição de Dilma Rousseff em 17 de abril de 2016, Aelton anunciou que seguiria a orientação do comando do partido de opor-se ao impedimento[13]. De acordo com o portal O Antagonista, o apoio foi dado em troca de R$250 milhões do fundo partidário[14]. De acordo com o próprio deputado, o apoio foi dado em troca de verba para a urbanização do perímetro urbano de Uberaba[15][16]. O deputado cumpriu a sua parte na barganha e opôs-se à destituição com o seu voto[17]. Dilma retribuiu no dia seguinte liberando R$50,5 milhões aos deputados do PR, dentre os quais Aelton[18].

Já no governo Temer, posicionou-se favorável à PEC do Teto dos Gastos Públicos[19]. Em abril de 2017, posicionou-se favorável à Reforma Trabalhista[20][21]. Em agosto de 2017, opôs-se ao processo em que pedia-se abertura de investigação a respeito do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal[22][23].

Notas

  1. Assume mandato no Senado Federal em 1º de janeiro de 2003 como suplente de José Alencar, o qual renuncia para assumir a vice-presidência da República.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 22 de março de 2005.
  2. «Relação de Agraciados do Mérito Aeronáutico» (PDF). Força Aérea Brasileira (pdf). Consultado em 9 de setembro de 2020 
  3. «Repertório Biográfico dos Deputados Brasileiros» (PDF). Câmara dos Deputados do Brasil (pdf). Consultado em 9 de setembro de 2020 
  4. «Boletim do Exército do Brasil de julho de 2004». Secretaria Geral do Exército do Brasil (pdf). Consultado em 9 de setembro de 2020 
  5. Lima, Kevin (1 de abril de 2022). «Janela partidária: ao menos 23,8% dos deputados trocam de legenda, aponta levantamento; veja lista». G1. Consultado em 10 de abril de 2022 
  6. «Deputado Federal Aelton Freitas». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 29 de outubro de 2021 
  7. G1; G1 (2 de outubro de 2006). «Eleições 2006: apuração estadual de Minas Gerais». Consultado em 2 de outubro de 2006 
  8. UOL; UOL (3 de outubro de 2010). «Eleições 2010: apuração de votos e candidatos eleitos». Consultado em 3 de outubro de 2010 
  9. UOL (5 de outubro de 2014). «Eleições 2014: apuração de votos e resultados». Consultado em 5 de outubro de 2014 
  10. «Uberaba perde representação com derrota de cinco deputados Jornal da Manhã - 50 anos». jmonline.com.br. Consultado em 10 de outubro de 2022 
  11. «Ex-deputado federal pelo Triângulo Mineiro, Aelton Freitas deve assumir cadeira na Câmara dos Deputados em janeiro». G1. Consultado em 10 de outubro de 2022 
  12. www.itatiaia.com.br https://www.itatiaia.com.br/erro/404. Consultado em 10 de outubro de 2022  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  13. «Novo líder do PR divulga nota em apoio à presidente Dilma Rousseff». G1. Consultado em 13 de abril de 2016 
  14. «Exclusivo: os motivos do líder do PR para apoiar Dilma». O Antagonista. Consultado em 13 de abril de 2016 
  15. «Reunião no DNIT - 0504/16». 5 de abril de 2016. Consultado em 13 de abril de 2016. Arquivado do original em 21 de abril de 2016 
  16. «Exclusivo: líder do PR trocou voto em Dilma por verba para obra». O Antagonista. Consultado em 13 de abril de 2016 
  17. «A votação do impeachment na Câmara». G1. Consultado em 19 de abril de 2016 
  18. «Dilma comprou o PR por R$50,5 milhões». O Antagonista. Consultado em 19 de abril de 2016 
  19. G1 (10 de outubro de 2016). «Saiba como cada deputado votou em relação à PEC do teto de gastos». G1. Consultado em 10 de outubro de 2016 
  20. G1 (26 de abril de 2017). «Saiba como votou cada deputado no texto-base da reforma trabalhista». G1. Consultado em 26 de abril de 2017 
  21. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  22. BBC (2 de agosto de 2017). «Deputados arquivam denúncia de Janot, e Temer vê afastada 1ª ameaça a seu mandato». BBC. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  23. Deutsche Welle; Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017 

Ligações externas editar

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