Athletic Club

O Athletic Club, mais conhecido na mídia lusófona como Athletic Bilbao, é um clube de futebol espanhol da cidade de Bilbau, e é um símbolo emblemático da identidade basca, por não permitir que atletas não nascidos, não desenvolvidos ou sem ascendência no País Basco possam vestir sua camisa.[1]
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Nome | Athletic Club | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Los Leones | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Leão | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal rival | Real Sociedad Real Madrid Barcelona Atlético de Madrid | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 1898 (123 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | San Mamés Barria | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 53,289 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Bilbau, Província de Biscaia, País Basco, Espanha | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Patrocinador | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material (d)esportivo | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | La Liga Copa do Rei | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | thletic-club.eus | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Nem sempre o Athletic admitiu somente jogadores bascos, uma vez que foi fundado por britânicos - daí o seu nome em inglês. Durante a ditadura de Francisco Franco, que proibia o uso oficial de outra língua que não a castelhana na Espanha, o clube foi obrigado a mudar de nome para "Club Atlético de Bilbao". Como reação à opressão franquista, desenvolveu-se como representante do nacionalismo basco. O nome original, em inglês, voltou a ser utilizado imediatamente após o fim da proibição, depois da morte de Franco.
O mascote do clube é um leão. O clube também originou o Atlético de Madrid, que surgiu como uma filial da equipe basca na capital espanhola - daí também a similaridade nos nomes, escudos e camisas (com listras verticais alvirrubras).
HistóriaEditar
A equipe foi fundada por britânicos estabelecidos em Bilbao em virtude da industrialização da cidade - daí o nome em inglês do time - e por jovens da elite bilbaína que haviam voltado dos estudos na Grã-Bretanha.[2]
A regra para apenas bascos surgiu como resposta às reclamações dos rivais Unión Ciclista de San Sebastián (atual Real Sociedad), Basconia e Racing de Irún (atual Real Irun), que só utilizavam jogadores da região e queixavam-se da presença britânica nas escalações do Athletic.[2]
SímbolosEditar
EscudoEditar
O distintivo dos Leones procurou fazer referências a significativos ícones de Bilbao e da região basca: nele estão contidos imagens referentes à Árvore de Guernica, que sobreviveu aos bombardeios de alemãs e italianos na cidade em meio à Guerra Civil Espanhola; à Igreja de Santo Antão; e à Ponte de mesmo nome, atravessada pelo rio Nervión, conhecido como estuário Bilbao em seu trecho final.[3]
Cores e uniformeEditar
O primeiro uniforme do time era alviazul: camisa divida ao meio em azul e branco, com calças e meias azuis. Era o uniforme do Blackburn Rovers. Em certo momento, o encarregado de trazer os uniformes do clube inglês não pôde fazê-lo, levando consigo, no lugar, os do Sunderland: camisas com listras verticais alvirrubras, e calças e meias na cor preta, desde então adotados pelo Athletic. Curiosamente, a diferença entre as vestimentas dele com as do Atlético de Madrid (então Athletic Club de Madrid) surgiram aí: a filial manteve os calções e meias azuis do Blackburn.[4]
O clube foi uma das últimas grandes equipes a não possuir o logotipo de um patrocinador em seu uniforme. Em julho de 2008, entretanto, passou a estampar o logo da petrolífera Petronor, o que rendeu muita polêmica mesmo a empresa sendo da região basca. Antes, durante a temporada 2004-05, em sua participacão na Copa da UEFA, os uniformes chegaram a carregar a marca do Governo Basco, com a mensagem "Euskadi", que significa "Pátria Basca". A estampa na época não carregou a mesma polêmica, por ser em prol da região, em um apelo ao turismo no local.[5] Em maio de 2011, estreou seu novo segundo uniforme, nas cores da Ikurriña (a bandeira do País Basco), com o verde predominante.[6]
Orgulho bascoEditar
O Athletic é famoso por seu estatuto a restringir jogadores. O embrião da regra surgiu em 1911 e era bem mais rígido: por um tempo, foram aceitos apenas atletas da província de Biscaia, posteriormente passando a aceitar jogadores de províncias bascas vizinhas. Um novo abrandamento veio mais tarde, com o clube admitindo estrangeiros, desde que possuíssem origens bascas. Atualmente, o clube aceita estrangeiros sem raízes bascas, porém eles precisam ter sido educados na cultura basca ou formados em clubes do futebol do País Basco.[2] Não há restrição a treinadores.
O relaxamento gradual da restrição permitiu que alguns não-nascidos no País Basco defendessem o time. Alguns deles são nascidos na província de La Rioja, por vezes considerada como basca, embora não unanimemente.[2] Na via inversa, também propiciou que nascidos na região, mas com origem estrangeira, também jogassem no clube: em 2015, Iñaki Williams, filho de pai ganês, mãe liberiana e nascido e crescido no País Basco, tornou-se o primeiro negro a marcar um gol pelo Athletic.[7] Recebeu um nome basco dos pais em retribuição ao acolhimento que sentiram e, em referência a ele, o presidente do Partido Nacionalista Basco declarou que "prefiro um negro que fale basco a um branco que o ignore".[8] Antes de Williams, a equipe já havia integrado um negro, em 2009 - Jonás Ramalho, de parcial origem basca por parte de mãe e de pai angolano. Em 2019, foi contratado Kenan Kodro, jogador da seleção bósnia nascido e criado no País Basco enquanto seu pai, Meho Kodro, defendia exatamente a rival Real Sociedad, clube de formação da contratação.[9]
Antes de 1911, quando a regra para a exclusividade basca passou a existir, o Athletic chegou teve diversos jogadores não-espanhóis, especialmente britânicos. Alguns, inclusive, foram fundadores do time,[2] dentre eles um avô de John Robert Mills, nascido em Vigo, na Galiza, filho de um inglês com uma basca e radicado desde 1969 no Brasil - onde destacou-se como historiador do SPAC e de Charles Miller, sem deixar de torcer com familiares pelo Athletic.[10]
Em 2017, o historiador Ángel Iturriaga publicou o Diccionario de jugadores del Athletic Club, a listar todos os futebolistas que defenderam a equipe até então, mesmo que apenas em amistosos.[11] Bixente Lizarazu seria o único proveniente do País Basco francês.[2] Segundo o livro, foram 54 os jogadores listados como nascidos fora do País Basco, embora a maioria destes tenha ao menos ascendência basca.
Período | Nome | Província ou país de origem | Partidas (gols) | Observações |
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1902 | Enrique González de Careaga y Bisphord [12] | México | 1 (0) | O livro aponta que, nascido em Mazatlán, teria origens bascas. Presidiu o clube e seu filho Alfonso González de Careaga defendeu o time nas décadas de 1920 e de 1930 |
1902-1903 | Armand Cazeaux [13] | França | 5 (3) | |
1902-03 | Walter Evans [14] | Reino Unido | 5 (6) | |
1902, 1905 | William Llewellyn Dyer [15] | Reino Unido | 4 (5) | O livro aponta que, nascido em Sunderland, teria parcial origem basca |
1903-1904 | George P. Cockram [16] | Reino Unido | 2 (0) | |
1904-07 | Tomás Murga [17] | Suíça | 6 (1) | O livro aponta que teria origem basca. Foi um dos fundadores do Atlético de Madrid, então filial |
1905 | Charles Robert Ruesch [18] | Suíça | 1 (0) | Proveniente da filial Atlético de Madrid apenas para jogar a final da Copa do Rei de 1905 |
1905 | Davies [19] | Reino Unido | 1 (0) | |
1907 | Ramón de Cárdenas y Pastor [20] | Madrid, Comunidade de Madrid | 1 (0) | Fundador do Real Madrid e depois personagem dos primórdios do Atlético de Madrid, foi cedido pela filial apenas para a final da Copa do Rei de 1907 |
1909 | Didixien [21] | França | 1 (0) | |
1909 | C.F. Simmons [22] | Reino Unido | 3 (4) | |
1909 | Mortimer [23] | Reino Unido | 1 (0) | |
1909, 1911 | Pedro Mandiola Villar [24] | Cuba | 5 (0) | O livro aponta que, nascido em Sagua la Grande, teria origem basca. Integrou depois a filial Atlético de Madrid |
1909-1911 | Julián Ruete Muniesa [25] | Madrid, Comunidade de Madrid | 2 (0) | Integrou depois a filial Atlético de Madrid |
1910 | Burns [26] | Reino Unido | 2 (0) | |
1910 | Cameron [27] | Reino Unido | 1 (0) | |
1910 | Graham [28] | Reino Unido | 2 (0) | |
1910-12 | Martyn Veitch [29] | Reino Unido | 5 (4) | |
1911 | Luis Belaunde Prendes [30] | Gijón, Astúrias | 2 (1) | Cedido pela filial Atlético de Madrid para jogar a semifinal e final da Copa do Rei de 1911 |
1911 | Manuel Garnica Serrano [31] | Madrid, Comunidade de Madrid | 1 (1) | Cedido pela filial Atlético de Madrid para jogar a final da Copa do Rei de 1911 |
1911 | Martyns [32] | Reino Unido | 1 (0) | |
1911 | Sloop [33] | Reino Unido | 1 (0) | |
1918-21 | Francisco Rivero Solozábal [34] | Logroño, La Rioja | 25 (0) | |
1920-21 | Marcelino Galatas Rentería [35] | Filipinas | 1 (0) | |
1920-21 | Elías Sauca Aristegi [36] | Logroño, La Rioja | 9 (1) | |
1922-26 | Cantolla (Manuel García Levín) [37] | Salas de los Infantes, Burgos | 27 (2) | |
1926-27 | Daniel Helguera Pérez [38] | Castro Urdiales, Cantábria | 4 (1) | |
1931-34 | Carlos Petreñas Llorente [39] | Cardejón, Sória | 19 (1) | |
1933-48 | Isaac Oceja Oceja [40] | Escalante, Cantábria | 239 (1) | |
1939-40 | Higinio Ortúzar Santamaría [41] | Chile | 99 (0) | O livro aponta que era filho de bascos nascido em Santiago e que ainda na infância passou a viver no País Basco, após a morte da mãe |
1941-42 | Ignacio Larrauri [42] | Filipinas | 4 (0) | O livro aponta que nasceu na cidade filipina de Goa tendo origens bascas |
1956-63 | Armando Merodio Pesquera [43] | Barcelona, Barcelona | 104 (39) | O livro aponta que era filho de bascos, nascido na Catalunha apenas porque seu pai trabalhava lá |
1980-81, 1982-83 | Teodoro Rastrojo Méndez [44] | Madrid, Comunidade de Madrid | 9 (0) | O livro aponta que era filho de bascos, nascido em Madrid apenas porque sua mãe estava ali em viagem |
1984, 1985-82 | Luis Fernando Fernández Rodríguez [45] | Villafáfila, Zamora | 188 (5) | O livro aponta que formou-se futebolisticamente no País Basco desde as categorias de base |
1984, 1986-89, 1997-2000 | Francisco Ferreira Colmenero [46] | Salamanca, Salamanca | 169 (14) | O livro aponta que teria origem basca |
1984, 1987-88 | Juan Carlos de Diego Rica [47] | Burgos, Burgos | 6 (1) | O livro aponta que formou-se futebolisticamente no clube desde as categorias de base |
1986-90 | José Vicente Fernández Biurrun [48] | Brasil | 173 (0) | O livro aponta que nasceu em São Paulo como filho de bascos a trabalho, chegando ainda na infância ao País Basco |
1988-89 | Andoni Aiarza Zallo [49] | Madrid, Comunidade de Madrid | 56 (3) | O livro aponta que teria origem basca |
1989-91 | Loren (Lorenzo Juarros García) [50] | Mambrillas de Lara, Burgos | 69 (9) | O livro aponta que cresceu desde a infância no País Basco |
1990-96 | Ernesto Valverde Tejedor [51] | Viandar de la Vera, Cáceres | 188 (50) | O livro aponta que foi criado no País Basco. Posteriormente foi técnico entre 2003-05 e 2013-16 |
1996 | Javier Díaz Neira [52] | Paderne, Corunha | 12 (0) | O livro aponta que teria formou-se futebolisticamente no clube desde as categorias de base |
1996-2000 | José Mari (José María García Lafuente) [53] | Lardero, La Rioja | 77 (5) | |
1997 | Mario Bermejo Castanedo [54] | Santander, Cantábria | 3 (0) | O livro aponta que foi incorporado no clube ainda como adolescente |
1998-2005 | Santiago Ezquerro Marín [55] | Calahorra, La Rioja | 260 (59) | |
2000-08 | Daniel Arunzubia Aguado [56] | Logroño, La Rioja | 189 (0) | |
2005-13 | Fernando Amorebieta Mardaras [57] | Venezuela | 254 (4) | O livro aponta que nasceu em Cantaura filho de bascos a trabalho, crescendo desde os dois anos de idade no País Basco. Defendeu as seleções espanholas juvenis e somente aos 26 anos adotou a seleção venezuelana principal |
2006-07 | Javier Iturriaga Arrillaga [58] | México | 6 (0) | O livro aponta que nasceu na Cidade do México filho de bascos, crescendo desde os doze anos de idade no País Basco |
2007-12 | David López Moreno [59] | Logroño, La Rioja | 144 (16) | |
2012-18 | Aymeric Laporte [60] | França | 222 (10) | O livro aponta que nasceu em Agen, fora do País Basco francês, sendo incorporado ainda adolescente pelo clube |
2013-14, 2015-18 | Enric Saborit Teixidor [61] | Barcelona, Barcelona | 33 (0) | O livro aponta que é filho de um catalão com uma basca, formando-se no clube desde as categorias de base |
2014-16 | Borja Viguera Manzanares [62] | Logroño, La Rioja | 45 (4) |
CompetiçõesEditar
O Athletic foi o primeiro time a vencer um campeonato em caráter nacional na Espanha: a Copa Nacional de 1902, que fazia parte dos festejos de coroação do rei Alfonso XIII.[63] Também é um dos dois únicos clubes (o outro é o Real Madrid, em 1931/1932) que conseguiram ser campeões invictos na Liga Espanhola, alcançando esta marca na temporada 1929/1930, além de deter a maior goleada da história da Liga, obtida neste mesmo campeonato: 12 a 1 sobre o Barcelona e o segundo maior goleador da história da Liga (ultrapassado em 2014 por Lionel Messi), Telmo Zarra, com 251 gols em 279 jogos, entre 1939 e 1955, sendo que Zarra também detinha, junto com Hugo Sánchez, do Real, a marca de maior número de gols em um único campeonato: 38 gols. Essa marca durou até a temporada 2010/2011, quando Cristiano Ronaldo marcou 40 gols com a camisa do Real Madrid. O ex-jogador Bata (em 1930/1931), junto com László Kubala, do Barcelona, (1951/1952), são os jogadores que mais marcaram gols em uma mesma partida (7).
O Athletic é um dos três clubes que jamais caíram para a segunda divisão (os outros são Real Madrid e Barcelona) e o quinto maior pontuador da La Liga em todos os tempos, somando-se os pontos conquistados em todas as temporadas, sendo o 3º clube com mais títulos (34) no futebol espanhol (atrás de Barcelona e Real Madrid).
Seu centenário, em 1998, foi celebrado em grande estilo, em amistoso contra a Seleção Brasileira, empatado em 1 a 1.[64] A partida, em 31 de maio, foi um dos amistosos preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 1998, iniciada no mês seguinte. No jogo, Rivaldo marcou para os brasileiros, e Carlos García fez para o Athletic.[65]
Na virada do milênio, o Athletic sofreu com péssimas campanhas, ao ponto de se salvar do rebaixamento na última rodada da temporada 2006-07. Após o susto, os bascos melhoraram seu desempenho e o clube voltou a figurar entre os protagonistas do campeonato. Em 2012, a equipe contrata o técnico argentino Marcelo Bielsa para comandar a equipe nas competições das quais o Athletic participava. Com um futebol muito ousado e ofensivo, Bielsa levou o Athletic à duas finais naquela temporada: da Liga Europa da UEFA, onde eliminou gigantes como Manchester United, Paris Saint-Germain e Schalke 04, mas acabou derrotado pelo Atlético Madrid na final pelo placar de 3 a 0, e também da Copa do Rei, perdendo para o Barcelona pelo mesmo placar da outra final.
Após alguns desentendimentos, Bielsa deixou o Athletic no fim da temporada 2013. Em seu lugar, a equipe trouxe Ernesto Valverde. Em sua primeira temporada, o novo treinador fez grande campanha, levando o Athletic ao 4º lugar na Liga Espanhola e garantindo uma vaga nos play-offs da Liga dos Campeões da UEFA, algo que o time não conseguia desde 1998. O adversário dos bascos foi o Napoli da Itália. Após empate no jogo de ida, no San Paolo, o Athletic venceu o jogo de Volta por 3 a 1, classificando-se para a fase de grupos do torneio. No entanto, o Athletic acabou sendo eliminado da competição ao finalizar em 3° no grupo H, ganhando o direito de disputar a Liga Europa daquela temporada, mas o time basco também foi eliminado pelo Torino.
Apesar das eliminações nas competições europeias, o Athletic chegou à final da Copa do Rei onde enfrentou o Barcelona no Camp Nou, sendo o time catalão o vencedor ao derrotar o Athletic pelo placar de 3 a 1.
Como o Barcelona venceu as duas competições nacionais da Espanha, o Athletic, por ter sido vice-campeão da Copa do Rei, ganhou o direito de disputar a Supercopa da Espanha contra o próprio Barcelona. Contrariando todas as expectativas, o Athletic goleou no jogo de ida aplicando 4 a 0 e conquistou o título da competição ao empatar em 1 a 1 no jogo da volta em Barcelona. Além de ter impedido o "Sextete" do Barcelona na temporada, o Athletic conquistou o seu primeiro título em 31 anos, uma vez que a última vez que o Athletic havia sido campeão fora no ano de 1984.
O 7° lugar na Liga Espanhola deu ao clube basco o direito de disputar a Liga Europa novamente. Após avançar à fase de Grupos, o Athletic classificou-se para a fase eliminatória como líder da sua chave. O centroavante Aduriz, em grande fase, comandou o Athletic e fez gols decisivos para que o time basco eliminasse o Olympique de Marseille e o Valencia. Todavia, nas quartas-de-final, o Athletic acabou sendo eliminado para o Sevilla nos pênaltis (5 a 4), após ambas equipes conquistarem vitórias por 2 a 1 como visitantes.
Com uma boa segunda metade na La Liga de 2015–16, o Athletic alcançou o 5° lugar e garantiu presença na Liga Europa novamente. A posição no campeonato nacional colocou o time diretamente na fase de grupos da competição, de modo que o Athletic caiu no grupo F com Sassuolo, Genk e Rapid Wien. Apesar de ser apontado como favorito no grupo, o time basco sofreu para se classificar, conseguindo avançar após vencer o Genk no San Mamés por 5 a 3 em um jogo histórico no qual Aduriz marcou os 5 gols do Athletic na partida. No entanto, a campanha da equipe acabou logo na fase seguinte, onde o Athletic foi surpreendentemente eliminado pelo APOEL após vencer em casa por 3 a 2 e perder na volta por 2 a 0 para o time do Chipre.
Na Copa do Rei, o Athletic foi eliminado pelo Barcelona na fase oitavas-de-final em uma eliminatória disputadíssima, na qual os bascos venceram em Bilbao por 2 a 1 e sofreram 3 a 1 em Barcelona.
Antes da temporada 2017-18, Ernesto Valverde deixou o comando da equipe para substituir Luis Enrique como treinador do Barcelona. Com isso, o Athletic deu uma chance ao técnico do time B, José Ángel Ziganda, promovendo-o a treinador da equipe principal para a temporada que estava por vir. Porém, o desempenho do time ficou longe do esperado e o Athletic colecionou decepções na Liga Espanhola e na Copa do Rei, sendo eliminado nesta última para o Formentera da terceira divisão espanhola, com uma derrota por 1 x 0 em Bilbao. Ziganda ganhou sobrevida no cargo ao conseguir a classificação na fase de grupos da Liga Europa da UEFA de 2017–18 e avançando para as oitavas-de-final ao eliminar o Spartak de Moscou na fase de dezesseis-avos-de-final, vencendo por 3 x 1 na casa do adversário e sendo derrotado por 2 x 1 em Bilbao. No entanto, o time confirmaria a má fase ao cair na eliminatória seguinte para o Olympique de Marseille, perdendo as duas partidas, fora e em casa, por 3 x 1 e 2 x 1 respectivamente. Apesar da pressão da torcida, a diretoria do Athletic optou por garantir Ziganda até o final do Campeonato Espanhol, uma vez que o time não corria mais riscos de rebaixamento. Ao encerrar a temporada com um decepcionante 16° lugar, o Athletic anunciou a saída de Ziganda do cargo e alguns dias depois confirmou a chegada do argentino Eduardo Berizzo para ser o novo comandante da equipe.
Após 15 partidas no comando do Athletic, conquistando apenas duas vitórias (uma na primeira rodada da La Liga de 2018–19 e a outra pela Copa do Rei), Berizzo foi demitido do comando técnico da equipe logo depois de perder por 3 x 0 para o Levante. Coube então ao técnico do time B do Athletic, Gaizka Garitano, assumir o time interinamente até que o clube encontrasse um substituto. Garitano assumiu o comando do Athletic com o clube na 18ª colocação e com uma crise altamente apoiada pela mídia de Madri (afinal o Athletic é um dos 3 clubes que jamais foi rebaixado ao lado de Real Madrid e Barcelona). Com 11 pontos somados em 15 jogos, sendo 14 jogos sem vencer, a equipe era dada como séria candidata ao rebaixamento, principalmente em função do mau desempenho em jogos dentro do seu estádio. Na estréia de Garitano, o Athletic conseguiu uma vitória dramática, com gol de pênalti nos acréscimos, sobre o Girona. Porém, a partida seria um divisor de águas na campanha dos Leones: Garitano implementou um padrão de solidez defensiva que sempre marcou os melhores times do Athletic e o time basco iniciou uma reação inacreditável, conquistando 32 pontos nas 15 rodadas seguintes à troca de treinador, com vitórias importantes sobre times que brigavam na parte de cima da tabela, como Sevilla e Atlético de Madrid. O time, antes candidato ao rebaixamento, passou a brigar pelas posições de cima da tabela, chegando até a última rodada com chances de ir à Liga Europa da UEFA. Na última rodada porém, o Athletic acabou perdendo para o Sevilla e perdeu a vaga européia para o Espanyol.
A ótima recuperação feita por Garitano garantiu o treinador para a temporada 2019-20, de modo que na estreia da La Liga de 2019–20 o Athletic enfrentou o Barcelona na abertura da competição. A partida ficou marcada pelo gol antológico marcado por Aduriz, de voleio, aos 38 anos de idade e alguns dias após anunciar que encerrará sua carreira no final desta temporada. O tento garantiu a vitória do Athletic na primeira rodada do campeonato espanhol.
Dois jogadores do Athletic estiveram no grupo da Seleção Espanhola que conquistou a Copa do Mundo de 2010, a primeira vencida pela Furia: Javi Martínez e Fernando Llorente, que foram reservas. Mais recentemente, o atacante Aduriz, com 35 anos, também ganhou uma chance na selção nacional, jogando a Eurocopa em 2016 graças a sua grande fase vivida no Athletic. Na Copa do Mundo FIFA de 2018, o goleiro Kepa Arrizabalaga foi convocado e estará no elenco da seleção da Espanha na competição.
EstádioEditar
Até junho de 2013, o Athletic jogava no antigo Estádio San Mamés. Desde então manda seus jogos em seu novo estádio batizado com o nome San Mamés Barria. Com capacidade para 53.289 espectadores, ele substituiu um dos campos mais antigos da Espanha. A nova casa do clube basco teve um custo de 173 milhões de euros e foi confirmada pela UEFA como uma das 13 sedes da Eurocopa de 2020.[66]
RivalidadesEditar
Real Sociedad (Dérbi basco)Editar
Dentro do País Basco, seu maior rival é a Real Sociedad, da cidade de San Sebastián. Este clube é menos radical: admite livremente desde 1989 jogadores de outros países e desde 2002 começou a aceitar espanhóis, ainda que em pequena medida. A rivalidade é amplamente favorecedora ao Athletic, que possui mais títulos de expressão e maior número de vitórias, assim como é um dos três times a jamais ter sido rebaixado à segunda divisão, ao lado de Real Madrid e Barcelona.
Ambas as torcidas têm um relacionamento relativamente pacífico, com as hostilidades concentrando-se mais entre as diretorias. Joseba Etxeberria, um jogador-símbolo dos Leones, iniciou a carreira nos alviazuis, e sua transferência foi polêmica; de 2008 até aposentar-se, um ano depois, doou todo o salário de volta ao Athletic, como agradecimento.[67] Vicente Biurrun, Loren, Ion Andoni Goikoetxea, Borja Viguera, Mikel Balenziaga, Gorka Elustondo, Iñigo Martínez, Yuri Berchiche e Kenan Kodro também passaram pelos dois rivais. O clássico já foi palco de uma das primeiras manifestações livres de nacionalismo basco após o franquismo: em 1976, um ano após a morte do ditador Francisco Franco, José Ángel Iríbar, ex-goleiro a atual presidente honorário do Athletic, entrou em campo empunhando uma bandeira do País Basco (proibida havia 40 anos)[68] juntamente com o jogador rival Inaxio Kortabarría. Semanas depois, a bandeira, ainda muito relacionada ao grupo terrorista ETA, pôde ser legalizada.[69] O último a fazer a troca foi Álex Remiro.
Real MadridEditar
O Real Madrid também desperta uma certa animosidade, uma vez que carrega a imagem de símbolo do próprio governo espanhol que, na ditadura de Francisco Franco (torcedor do Atlético de Madrid, mas apoiador do Real por ser um clube madrilenho), tanto oprimiu a cultura basca. Curiosamente, na temporada 2002/03, o Athletic teve de decidir-se em quais dos dois poderia "favorecer": na última rodada, jogaria no Santiago Bernabéu contra os madrilenhos, que disputavam o título espanhol com a Sociedad, que só seria campeã se o Athletic vencesse. A equipe da capital acabou derrotando os alvirrubros por 3 a 1 e levando a taça. O ex-zagueiro Rafael Alkorta é o mais famoso a ter feito em ambos. O último a realizar a troca entre os times foi Aitor Karanka.
BarcelonaEditar
Nas décadas de 1930 e 1940, o clube disputava acirradamente os títulos espanhóis com o Barcelona. Tanto que eram os dois maiores vencedores de La Liga até a ascensão do Real Madrid, iniciada na década de 1950. Não tardou para que a rivalidade diminuísse bastante, inclusive pelo fato das duas equipes passarem a detestar o Real - o Barcelona, em caso similar ao Athletic, representava outra região de cultura a línguas discriminada por Franco, a Catalunha.
A rixa esteve um pouco renovada nos anos 1980, em que o jogador Andoni Goikoetxea chegou a quebrar as pernas dos barcelonistas Diego Maradona e Bernd Schuster. Em outra partida, decisiva pela Copa do Rei de 1984, vencida pelo Athletic, Maradona chegou a provocar uma briga campal entre as duas equipes. Jesús Garay, Andoni Zubizarreta, Julio Salinas e Ion Andoni Goikoetxea (que não é o mesmo que fraturou Schuster e Maradona) são os que fizeram mais sucesso com as duas camisas. O último a ter defendido as duas como jogador foi Santiago Ezquerro. Como técnico, o nome em comum mais recente é o de Ernesto Valverde, que também esteve em ambos como jogador.
Após uma sequência de triunfos do time catalão em finais contra o Athletic, principalmente na Copa do Rei, o time basco conseguiu conquistar um título novamente após 31 anos, justamente em cima do Barcelona. A conquista (sob o comando de Valverde) da Supercopa da Espanha de 2015, com direito a uma goleada de 4 a 0 no San Mamés, não somente voltou a dar uma Taça ao Athletic, como também impediu que o Barcelona conquistasse o chamado "Sextete", no qual o Barcelona seria campeão de todas as competições que disputou em 2015.
Atlético de MadridEditar
A histórias dos dois clubes está ligada. Por ter inicialmente sido uma filial do time basco, a equipe madrilenha por vezes viu-se impedida de disputar, em seus primeiros anos, a Copa do Rei (competição mais expressiva até a criação do campeonato espanhol, em 1929), mesmo quando qualificada por torneios classificatórios. Com isso, naturalmente surgiu um descontentamento com a matriz, levando ao rompimento da relação original entre ambos.[4] Além disso, no início da ditadura franquista, foi o Atlético o clube capitolino mais ligado ao governo espanhol, e não o Real.[70]
Os dois já disputaram acirradamente La Liga duas vezes, em 1941 e em 1970, com os colchoneros levando o título em ambas. Já na Copa do Rei, o retrospecto dos bilbaínos é mais favorável: venceram duas das três finais travadas por criador e criatura, em 1921 e 1956, perdendo a de 1985. A rixa foi realimentada em 2012, quando a rivalidade atleticana decidiu entre si pela primeira vez um torneio europeu, a Liga Europa da UEFA.[4]Javier Irureta, Andoni Goikoetxea, Julio Salinas e Daniel Aranzubia foram alguns dos que passaram por criador e criatura. O último a fazer o mesmo entre elas foi Raúl García.
Dados do clubeEditar
- Sócios: 34.373.
- Temporadas na Primeira Divisão (1928-2019): 90
- Temporadas na Segunda Divisão (1928-2019): 0.
- Posição histórica na Liga Espanhola: 2° (24 vezes).
- Melhor posição na Liga Espanhola: 1°.
- Pior posição na Liga Espanhola: 17º.
- Jogos disputados: 2.648.
- Jogos vencidos: 1.157.
- Jogos empatados: 609.
- Jogos perdidos: 882.
- Gols pró: 4.478.
- Gols contra: 3.571.
- Pontos: 3.188.
- Saldo de gols: 907.
- Maior goleada conseguida na Liga no San Mames: Athletic de Bilbao 12 - 1 FC Barcelona (1930-31).
- Maior goleada conseguida na Liga fora de San Mames: Osasuna 1 - 8 Athletic de Bilbao (1958-59).
- Maior goleada sofrida na Liga: FC Barcelona 7 - 0 Athletic de Bilbao (2000-01).
- Maior goleada conseguida na Copa del Rey: Athletic de Bilbao 12 - 1 Celta de Vigo (1946/47).
- Maior goleada conseguida em competições europeias: Standard de Liege 1 - 7 Athletic de Bilbao (2004-05).
TítulosEditar
Nacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Espanhol | 8 | 1929–30 , 1930–31, 1933–34, 1935–36, 1942–43, 1955–56, 1982–83, 1983–84 | |
Copa do Rei da Espanha | 24 | 1902, 1903, 1904, 1910, 1911, 1914, 1915, 1916, 1921, 1923, 1930, 1931, 1932, 1933, 1942–43, 1943–44, 1944–45, 1949–50, 1954–55, 1955–56,1957–58, 1968–69, 1972–73, 1983–84 | |
Supercopa da Espanha | 3 | 1984, 2015, 2020-21 | |
Copa Eva Duarte | 1 | 1950 | |
Regionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato da Biscaia | 18 | 1914, 1915, 1916, 1920, 1921, 1923, 1924, 1925, 1926, 1928, 1929, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1939, 1940 | |
Copa do País Basco | 1 | 1935 |
Outras conquistas:
Troféu Ramón de Carranza: 1972
Troféu Teresa Herrera: 1947, 1983
Troféu Colombino: 1981, 1990, 1999
Troféu Cidade de Santander: 1987
Torneio da Costa do Sol: 1961, 1978
Outra conquista de destaque
Pequena Taça do Mundo: 1967
Recordes individuaisEditar
Recordes de partidasEditar
Os números do Muniain podem estar desatualizados, pois o jogador se encontra em atividade.
# | País | Jogador | Período | Jogos |
---|---|---|---|---|
1º | José Ángel Iríbar | 1962–1980 | 614 | |
2° | Txetxu Rojo | 1965–1982 | 541 | |
3º | Joseba Etxeberria | 1995–2010 | 514 | |
4º | Andoni Iraola | 2003–2015 | 510 | |
5º | Markel Susaeta | 2007–2019 | 507 | |
6º | Agustín Gaínza | 1939–1959 | 493 | |
7º | José Orúe | 1950–1968 | 480 | |
8º | Iker Muniain | 2009– | 445 | |
9º | Aitor Larrazábal | 1990–2004 | 445 | |
10º | Canito | 1948–1963 | 435 |
Maiores artilheirosEditar
# | País | Jogador | Período | Gols |
---|---|---|---|---|
1º | Telmo Zarra | 1940–1955 | 335 | |
2º | Dani | 1974–1986 | 199 | |
3º | Aritz Aduriz | 2002–2003 2006–2008 2012–2020 |
172 | |
4º | Eneko Arieta | 1951–1966 | 170 | |
5º | José Luis Panizo | 1938–1955 | 169 | |
6º | Agustín Gaínza | 1939–1959 | 149 | |
7º | Guillermo Gorostiza | 1929–1940 | 148 | |
8º | Bata | 1929–1936 | 141 | |
9º | José Artetxe | 1950–1965 | 133 | |
10º | Ismael Urzaiz | 1996–2007 | 129 |
UniformesEditar
Uniformes atuaisEditar
- 1º - Camisa listrada verticalmente em vermelho e branco, calção e meias pretas;
- 2º - Camisa azul, calção e meias azuis.
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Uniformes anterioresEditar
- 2017–18
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- 2016-17
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- 2015–16
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- 2014–15
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- 2013-14
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- 2012–13
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- 2011–12
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- 2010–11
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Elenco atualEditar
- Atualizado em 03 de outubro de 2020.
- Legenda
Goleiros | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
1 | Unai Simón | |
13 | Jokin Ezkieta | |
25 | Iago Herrerín |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
3 | Unai Núñez | Z |
4 | Iñigo Martínez | Z |
5 | Yeray Álvarez | Z |
23 | Peru Nolaskoain | Z |
15 | Iñigo Lekue | LD |
18 | Óscar de Marcos | LD |
21 | Ander Capa | LD |
17 | Yuri Berchiche | LE |
24 | Mikel Balenziaga | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
6 | Mikel Vesga | V |
12 | Álex Berenguer | V |
14 | Dani García | V |
16 | Oihan Sancet | V |
8 | Unai López | M |
11 | Iñigo Córdoba | M |
22 | Raúl García | M |
27 | Unai Vencedor | M |
28 | Oier Zarraga | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
2 | Jon Morcillo | |
7 | Ibai Gómez | |
9 | Iñaki Williams | |
10 | Iker Muniain | |
19 | Kenan Kodro | |
20 | Asier Villalibre | |
26 | Iñigo Vicente |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Marcelino | T |
TreinadoresEditar
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Jogadores históricosEditar
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Referências
- ↑ «Primeiro gol de um negro prova como filosofia do Athletic pode evoluir com a sociedade». Trivela UOL. Consultado em 8 de outubro de 2016
- ↑ a b c d e f HOFMAN, Gustavo (dezembro de 2008). Os forasteiros de San Mamés. Trivela n. 34. Trivela Comunicações, pp. 56-57
- ↑ STEIN, Leandro (26 de abril de 2012). «Guernica, 75 anos depois». Trivela. Consultado em 8 de maio de 2012
- ↑ a b c STEIN, Leandro (8 de maio de 2012). «As histórias cruzadas de Athletic e Atlético». Trivela. Consultado em 8 de maio de 2012
- ↑ ESPINA, Ricardo (setembro de 2008). Tradição quebrada. Trivela n. 31. Trivela Comunicações, p. 10
- ↑ El 'verde Athletic' salta al campo, Elcorreo
- ↑ STEIN, Leandro (19 de fevereiro de 2015). «Primeiro gol de um negro prova como filosofia do Athletic pode evoluir com a sociedade». Trivela. Consultado em 19 de fevereiro de 2015
- ↑ MIRANDA, Jéssica (2007). Euskal harrotasuna. Corner n. 4. São Paulo: Editora Corner, pp. 62-63
- ↑ STEIN, Leandro (31 de janeiro de 2019). «UNDERSTANDING ATHLETIC CLUB'S SIGNING OF KENAN KODRO AND HOW HE FITS INTO THE TEAM». Inside Athletic. Consultado em 2 de maio de 2019
- ↑ STEIN, Leandro (26 de dezembro de 2018). «John Robert Mills foi um exemplo da paixão e da dedicação à história do futebol». Trivela. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). CAREAGA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 65
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). CAZEAUX. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 69
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). EVANS. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 101
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). MANDIOLA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 166
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). BELAUNDE. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 51
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). MARTYNS. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 169
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). RIVERO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 203
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). SAUCA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 214
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). HELGUERA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 121
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- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). ORTUZAR. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 187
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). LARRAURI. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 152
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). MERODIO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 172
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). RASTROJO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 200
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). LUIS FERNANDO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 161-162
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). FERREIRA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 105
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). DE DIEGO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 80
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). BIURRUN. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 57-58
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). AIARZA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 19-20
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). LOREN. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 161
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). VALVERDE. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 239
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). DÍAZ NEIRA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 83
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). JOSÉ MARI. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 140
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). MARIO BERMEJO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 167
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). EZQUERRO. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 101-102
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). ARUNZUBÍA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 60
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). AMOREBIETA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 27
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). ITURRIAGA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 118-119
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). DAVID LÓPEZ. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 78-79
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). Laporte. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 151
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). SABORIT. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, p. 51
- ↑ ITURRIAGA, Ángel (2017). VIGUERA. Diccionario de jugadores del Athletic Club. Logroño: Editorial Siníndice, pp. 242-243
- ↑ «Bilbao: um campeão que o Rei coroou». Placar: 59. 11 de julho de 1975
- ↑ ARRUDA, Marcelo Leme de (26 de fevereiro de 2009). «Brazil National "A" Team - Unofficial Matches». RSSSF. Consultado em 3 de setembro de 2010
- ↑ MATTA, Fernando; WOODS, Dennis David (26 de fevereiro de 2009). «Seleção Brasileira (Brazilian National Team) 1998-1999». RSSSF. Consultado em 3 de setembro de 2010
- ↑ «San Mamés será una de las sedes de la Eurocopa 2020». MARCA.com (em espanhol). 19 de setembro de 2014. Consultado em 5 de outubro de 2016
- ↑ ESPINA, Ricardo (janeiro de 2009). Top 10 Casos de fidelidade a um clube. Trivela n. 35. Trivela Comunicações, p. 9
- ↑ FUJITA, Fábio (janeiro de 2009). A luta continua. Trivela n. 35. Trivela Comunicações, pp. 56-57
- ↑ STEIN, Leandro (5 de dezembro de 2016). «O dia em que Athletic Bilbao e Real Sociedad desafiaram as autoridades em prol do orgulho basco». Trivela. Consultado em 6 de dezembro de 2016
- ↑ SETTI, Daniel (abril de 2009). Especial Barça. FUT Lance! n. 05. Areté Editorial, pp. 30-49