Belford Roxo

município brasileiro do estado do Rio de Janeiro
 Nota: Não confundir com Belfort Roxo.

Belford Roxo é um município brasileiro da Baixada Fluminense,[6] na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Está localizado ao norte da capital do estado, distando desta cerca de 20 km, e estende-se por uma área de cerca de 79 km².

Belford Roxo
  Município do Brasil  
Pórtico na entrada da cidade pela Via Dutra.
Pórtico na entrada da cidade pela Via Dutra.
Pórtico na entrada da cidade pela Via Dutra.
Símbolos
Bandeira de Belford Roxo
Bandeira
Brasão de armas de Belford Roxo
Brasão de armas
Hino
Lema Paz e Progresso
Gentílico belford-roxense,[1] belforroxense[nota 1]
Localização
Localização de Belford Roxo no Rio de Janeiro
Localização de Belford Roxo no Rio de Janeiro
Localização de Belford Roxo no Rio de Janeiro
Belford Roxo está localizado em: Brasil
Belford Roxo
Localização de Belford Roxo no Brasil
Mapa
Mapa de Belford Roxo
Coordenadas 22° 45' 50" S 43° 23' 56" O
País Brasil
Unidade federativa Rio de Janeiro
Região metropolitana Rio de Janeiro
Municípios limítrofes Mesquita, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São João de Meriti.
Distância até a capital 28 km
História
Fundação 3 de abril de 1990 (33 anos)
Administração
Prefeito(a) Waguinho (Republicanos, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 78,985 km²
População total (estatísticas IBGE/2022[3]) 446 731 hab.
 • Posição RJ: 7º; BR: 55º
Densidade 5 655,9 hab./km²
Clima tropical (Aw)
Altitude 38 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 26100-001 a 26199-999[2]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,684 médio
 • Posição RJ: 59º
PIB (IBGE/2021[5]) R$ 8 839 808,39 mil
 • Posição BR: 124º
PIB per capita (IBGE/2021[5]) R$ 17 156,71
Sítio prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br (Prefeitura)
cmbr.rj.gov.br (Câmara)

Tornou-se município no ano de 1990, após emancipação da cidade de Nova Iguaçu.

O povoamento de Belford Roxo vem desde o século XVII, com os índios Jacutingas, mapeados pela primeira vez em uma carta elaborada pelo criptojudeu João Teixeira Albernaz em 1666, entre os rios Merith, Simpuiy e Agoassu.[nota 2]

A emancipação do distrito de Belford Roxo foi o quinto desmembramento ocorrido no território da antiga Vila de Iguassú; o primeiro foi o que deu origem à Vila da Estrela, ainda no século XIX, seguido da emancipação de Duque de Caxias, em 1943, e, pouco depois, das emancipações de São João de Meriti (desmembrado de Duque de Caxias) e de Nilópolis, ambas ocorridas em 1947. Durante a década de 1990, ainda houve os desmembramentos dos distritos de Queimados - e Belford Roxo -, em 1990, Japeri, em 1991, e Mesquita, em 1999, o que fez restar, do território original da Vila de Iguassú, apenas o município de Nova Iguaçu com seus limites atuais.

Os belford-roxenses pertencem linguística e culturalmente à família dos cariocas, grupo ao qual pertence mais de 70% da população do moderno Estado do Rio de Janeiro.[7] Belford Roxo cresceu muito rapidamente, e por ser um município pequeno em área, divide com São João de Meriti o título de "Formigueiro humano".

A cidade ganhou notoriedade a partir da escola de samba, Inocentes de Belford Roxo, que desfila anualmente no Carnaval da cidade do Rio de Janeiro.

Atualmente o município é o sétimo mais populoso do Rio de Janeiro e possui um dos maiores valores de PIB do estado. Apesar disso, sua renda per capita é uma das mais baixas do estado. Ao comparar seus indicadores sociais com outras cidades do estado, como Niterói e Petrópolis, percebe-se que o município oferece uma infra-estrutura de serviços básicos, com padrões menores que os demais municípios vizinhos.

Seu IDH é 0,684, o que apesar de ser considerado médio por calculo do IBGE/2010,[4] segundo os padrões da ONU, se encontra criticamente abaixo da média do estado do Rio de Janeiro (0.768), e da média brasileira (0.744).

História editar

Alguns anos após a expulsão dos franceses, o governador do Rio de Janeiro, Cristóvão de Barros, concedeu ao capitão Belchior de Azeredo uma sesmaria às margens do Rio Sarapuí, na antiga aldeia dos índios Jacutingas. Nesse local, ele fundou o engenho de Santo Antônio de Jacutinga, que futuramente seria o atual município de Belford Roxo. Uma ermida para Santo Antônio foi construída na encosta de uma colina a 750 metros da margem do rio Sarapuí, próximo ao local estabelecido para atividades portuárias.

No limiar do século XVII, o engenho de Santo Antônio de Jacutinga foi desmembrado, surgindo, então, o engenho Maxambomba (Nova Iguaçu) e o engenho da Poce (da Posse). No século XVIII, um novo desmembramento (dessa vez, nas terras do engenho do Maxambomba) fez surgir o engenho Caxoeira (Mesquita), em terras que pertenceram ao governador do Rio de Janeiro Salvador Correia de Sá e Benevides. Por mais de duzentos anos, as terras mantiveram-se, por sucessão hereditária, sob o controle dos herdeiros de Salvador Correia de Sá e Benevides, a família Correia Vasques.

Em meados do mesmo século XVIII, as terras do engenho Santo Antônio voltaram a ser desmembradas para a formação de novos engenhos: do Brejo e do Sarapuí. No mesmo período, as terras do engenho Maxambomba foram desmembradas para formação do engenho do Madureira.

Em 1767, em uma carta topográfica da capitania do Rio de Janeiro, feita por Manuel Vieira Leão, aparece claramente nessa região o engenho do Brejo. O seu primeiro ocupante foi Cristóvão Mendes Leitão, em 1739.

A Baixada Fluminense é cortada pelo Rio Sarapuí e era cercada por pântanos e brejais. Possuía, em sua margem, um porto para escoamento da produção: açúcar, arroz, feijão, milho e aguardente.

Após uma sucessão de proprietários, em 1815, o padre Miguel Arcanjo Leitão, que era proprietário das terras, vendeu-as ao primeiro visconde de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, futuro marquês de Barbacena.

Em 1843, Pedro Caldeira Brant, o conde de Iguaçu - filho do primeiro visconde e marquês de Barbacena - assumiu a fazenda após o falecimento do pai, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro no dia 13 de julho de 1842.

Em 1851, a família Caldeira Brant vendeu a sua fazenda para o comendador Manuel José Coelho da Rocha.

Na segunda metade do século XIX, a fazenda entrou em decadência devido a ocorrência de epidemias. O assentamento dos trilhos para a passagem da estrada de ferro Rio d'Ouro, cortando a fazenda do Brejo, em 1872, em terras doadas pelos descendentes de Coelho da Rocha, deram início a um movimento de reivindicação para transformá-la em linha de trem de passageiros, pois, anteriormente, essa ferrovia havia sido construída para a captação de água nas serras do Tinguá, Rio d'Ouro e São Pedro, com colocação de aquedutos ao longo de sua margem.

 
As primeiras casas do Velho Brejo em 1872, atual Belford Roxo.

A Vila de Belford Roxo em torno da estação do trem foi paulatinamente conquistando melhorias. Além da caixa-d'água instalada em 1880 com capacidade para abastecer 500 pessoas em um chafariz, registra-se a instalação de luz elétrica e o transporte ferroviário para passageiros.[8]

A expansão urbana neste século deu-se com a expansão das ferrovias. A venda de terras, outrora fazendas, retalhadas em lotes e vendidas a preços baixos para moradia ou transformadas em sítios para o plantio de laranjais, foi estimulada pelo governo. Assim como em outros distritos da Baixada Fluminense, o caráter rural da região foi sendo lentamente substituído pelo perfil de cidade dormitório.[8]

A dinâmica de crescimento obedeceu à lógica de produção do espaço urbano metropolitano sem planejamento e desigual. Envolvido com conflitos ambientais causados por um crescimento urbano pouco planejado, observa-se que o Município sofre de problemas comuns a outras áreas da Baixada, especialmente a carência de infra - estrutura e serviços.[8]

Conde e Condessa de Iguaçu editar

Pedro Caldeira Brant, Conde de Iguaçu e Maria Isabel de Alcântara, Filha de Dom Pedro e a Marquesa dos Santos.

Pedro Caldeira Brant Foi o primeiro e único Conde de Iguaçu. Era filho de Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, Marquês de Barbacena, Residiam na Freguesia, vila e cidade de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu atual Nova Iguaçu no Engenho de Santo Antônio de Jacutinga. A propriedade ( hoje em ruínas), se localiza no alto de uma Colina atrás do Uniabeu, o que hoje é o município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O "Milagre das Águas" editar

Em 1888, uma grande estiagem arrasava a Baixada Fluminense. A corte também ficou sem água e o imperador Pedro II ficou preocupado. A proposta que agradou a ele foi a do engenheiro Paulo de Frontin. Na proposta, o engenheiro se comprometia a captar 15.000.000 de litros de água para a corte em apenas seis dias. Ele conseguiu realizar a promessa e o fato ficou conhecido como "milagre das águas".

O engenheiro Paulo de Frontin tinha um grande amigo e colaborador, um outro engenheiro maranhense que muito trabalhou a serviço dessas obras de abastecimento de água para o Rio de Janeiro. Ele se chamava Raimundo Teixeira Belfort Roxo e, um ano depois do fato, veio a falecer. O Brejo, uma pequena vila, depois de se chamar Santo Antônio de Jacutinga, Ipueras e Calhamaço Brejo, passou a se chamar Belford Roxo, em homenagem a esse ilustre engenheiro.

A Implantação da Bayer editar

O período no qual houve a instalação da empresa em Belford Roxo, o Brasil estava vivendo uma fase de efervescência no tocante a industrialização. O presidente Juscelino Kubitschek arregimentou um plano de 50 anos em 5, a fim de emplacar um novo patamar para industrialização brasileira. E, foi o próprio presidente, que esteve presente no processo das negociações em Leverkusen, junto com o Prof. Ulrich Haberland, negociaram e conversaram sobre os últimos ajustes para a vinda da indústria para o Brasil.[9]

O resultado das negociações foi que no dia 10 de junho de 1958, o complexo industrial foi inaugurado festivamente, com a presença do Presidente Juscelino Kubitschek, do governador do Rio de Janeiro, Miguel Couto Filho, entre outras autoridades, e do prof. Ulrich Haberland. O fato foi noticiado pelas revistas e jornais contemporâneos como um acontecimento de grande relevância não somente para o âmbito local e, sim de uma grande importância nacional para a indústria brasileira. Uma matéria da revista O Cruzeiro que focaliza a inauguração da Bayer em Belford Roxo, relata na sua manchete em letras garrafais - Novo conjunto de fábricas Bayer. Na matéria, é comentado que a instalação revelou-se como um importante acontecimento para a indústria brasileira, e colocava a Bayer numa posição favorável no setor da indústria de base brasileira. Uma vez terminada a primeira fase das instalações, a empresa iniciara o fornecimento de produtos com realçada importância para a indústria e agricultura brasileira, como a produção de anilinas, inseticidas, formicidas, além de produtos intermediários para as indústrias de papel, couro e farmacêuticas, tornaram-se alguns dos expedientes do novo conjunto de fábricas Bayer.[9]

Emancipação editar

Durante boa parte do século XX, o município foi distrito do município de Nova Iguaçu. No dia 3 de abril de 1990, a Lei estadual nº 1.640 foi aprovada, sendo assim, Belford Roxo foi desmembrado politicamente de Nova Iguaçu.[10] O município de Belford Roxo foi instalado em 1º de janeiro de 1993 e seu primeiro prefeito foi Jorge Júlio da Costa dos Santos, o "Joca", que foi eleito com mais de 76 mil votos.[11]

Geografia editar

Da Serra da Cachoeira chamada Pequena, situada ao norte, por onde se divide a mesma Freguesia com a de Santo Antônio de Jacutinga, e forma junto à Fazenda de S. Mateus, um pântano, do qual nasce o Rio Piaim, cuja grossura por curvas águas, ou descida de lugares altos, ou depositadas pelas chuvas. Para esse pantanal aflui a Cachoeira Grande, que se fermenta na Serra do mesmo nome, e está nos limites da Freguesia de Jacutinga, e misturadas umas às outras águas, confluindo igualmente às dos lagos e campos por que passam, se ensoberbecem a ponto de negarem passagem a cavalo (em direitura da Matriz), e permitem entrada a barcos grandes. Impedindo por isso o trânsito da Estrada Geral para o distrito da Freguesia do Pilar, por cujo caminho se vai à Serra dos Órgãos, mandou a Câmara fazer, em lugar que pareceu mais apto, uma ponte, para facilitar a comunicação dos moradores do continente, e também o comércio das Minas Gerais. Conservando a Cachoeira Pequena o seu nome, até se confundir com o Rio Piaim, aí o perde, substituindo-lhe a denominação desse rio, porque é conhecido até à estrada do território de Jacutinga, onde principia a ser Rio de Santo Antônio; mas a Fazenda do Brejo, em que há uma ponte, toma o apelido de Rio do Brejo e com ele chega à ponte do distrito de Sarapuí de cujo sítio continua com o nome de Rio de Sarapuí, até o mar.
Descrição feita por Monsenhor Pizarro no século XIX.[12]

Ocupando uma área de 78,985 km²,[1] a sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 22º 45' 50" Latitude Sul e 43º 26' 56" Longitude Oeste. Localizada na Baixada Fluminense, na microrregião do Rio de Janeiro, limita-se com os municípios de: Nova Iguaçu e Mesquita (ao oeste); São João de Meriti (ao sul); e Duque de Caxias (ao leste).[13] A área urbana do município correspondia a cerca de 64,7738 km², ou 85,20% de sua área em 2000.[14]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[15] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata do Rio de Janeiro. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião do Rio de Janeiro, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.[16]

Relevo editar

A topografia do município se apresenta como suavemente acidentada, com muitos morros. A altitude máxima é de aproximadamente 121 metros. Na parte sul e norte da cidade, existem mais elevações que na parte leste e oeste, tendo no norte a APA Alto Iguaçu(Área de Proteção Ambiental) e a APA Maringá-Recantus, uma parte com vários morros de vegetação preservada.[17]

Vegetação editar

Sua vegetação era formada por brejos e pântanos como em toda a Baixada Fluminense. Também nos moldes da Baixada, foi quase tudo desmatado para dar lugar à cidade. Grande parte do norte de Belford Roxo é ocupado por extensas matas, na divisa com os municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, local denominado como Floresta Iguaçuana, é quando o Rio Botas deságua no Rio Iguaçu. É onde está inserida a APA Maringá-Recantus. Atualmente 3,34% do solo do município são vegetações secundárias; 5,62% são áreas de campos e pastagens e 85,20% do território são área urbana.

Fauna editar

Como está inserido em uma área de Mata Atlântica, sua fauna apresenta características desse bioma. Ao longo das matas e brejos da cidade, podem se encontrar jacarés-de-papo-amarelo, capivaras, saguis, micos, preás, tatus, pacas, gambás, esquilos, além de uma enorme variedade de espécies de cobras. Também habita na cidade algumas espécies de aves de rapina, como o falcão, o gavião, o urubu e a coruja. Outros pássaros também podem ser encontrados, como o papagaio, a garça, o tiziu, o curió, o beija-flor, a arara, entre outros.

Hidrografia editar

A cidade está localizada na Região Hidrográfica 5 do Estado do Rio de Janeiro, abarcando as bacias dos rios que nascem nas encostas da Serra do Mar, nas Colinas e nos Maciços Costeiros, desaguando na Baía de Guanabara. A bacia do rio Iguaçu possui dois afluentes importantes para o município: os rios Botas e Sarapuí.[18]

Drenando uma área de 726 km² e abrangendo parte dos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e São João de Meriti, a bacia hidrográfica do Rio Iguaçu tem suas nascentes localizadas na Serra do Tinguá; seu curso se desenvolve no sentido sudoeste, com uma extensão total de 43 km e desaguando na Baía de Guanabara. Os rios Capivari, Pati e Tinguá, à margem esquerda, e Botasà margem direita, são os principais afluentes do rio Iguaçu.[18]

Os Rios mais importantes da cidade são: Iguaçu, Botas, Sarapuí, das Velhas, Outeiro, da Prata e Maxambomba. A qualidade dos rios Botas e Sarapuí, de acordo com a Resolução CONAMA, enquadram-se na Classe 2: são corpos d'água que podem ser aproveitados para o abastecimento doméstico, caso sejam tratados convencionalmente. Com os devidos cuidados, estas águas também são aptas para a proteção de comunidades aquáticas, recreação de contato primário, plantas frutíferas e irrigação de hortaliças, e criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.[18]

Todavia, tais rios encontram-se bastante poluídos, sendo comparados a valas de esgoto a céu aberto, com sérios indicativos de poluição orgânica e fecal e metais pesados como o níquel e o chumbo. Segundo a FEEMA, verifica-se, também, a presença de cádmio, cromo e ferro.[18]

Clima editar

O clima é Tropical apresentando temperaturas médias mensais entre 21 ºC e 27 °C, com média anual de 26 °C. A menor temperatura já registrada em Belford Roxo, foi de 6ºC, em julho de 2000. A precipitação anual fica em torno de 1.229 mm. O período mais chuvoso inicia-se em novembro e termina em março, e o mais seco vai de junho a agosto.[19]

Por estar situada próxima ao Trópico de Capricórnio, a Baixada Fluminense sofre influência de ventos vindos da Amazônia e do Oceano Atlântico. E por ser uma baixada, os ventos não batem muito na altura do chão, aumentando a sensação de calor, com a temperatura passando frequentemente dos 30 ºC.[20]

Dados climatológicos para Belford Roxo
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 32,0 33,0 31,0 29,0 28,0 27,0 26,0 27,0 28,0 28,0 29,0 31,0 29,5
Temperatura mínima média (°C) 22,0 22,0 22,0 19,0 17,0 16,0 16,0 16,0 17,0 19,0 20,0 21,0 18,5
Precipitação (mm) 196,0 145,0 150,0 109,0 56,0 38,0 30,0 43,0 64,0 94,0 119,0 185,0 1 229,0
Fonte: The Weather Channel [21]

Demografia editar

Em 2010, residiam em Belford Roxo, 469.261 habitantes, divididos em 226.757 homens e 242.504 mulheres, de acordo com pesquisas do IBGE em 2010,[22] porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 5% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde para a cidade, elevando-o para 492.724 moradores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Belford Roxo possuía 302.637 eleitores em 2010.[23] Para 2014, a população é estimada em 479.386. Belford Roxo tem desde os anos 60, mais de 100 mil habitantes, um número que muitos municípios ainda hoje não conseguiram alcançar, como podemos verificar no gráfico abaixo.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Belford Roxo é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0,684. Apesar de se localizar no estado do Rio de Janeiro, que possui o 4° maior IDH do Brasil, o valor do índice do município está abaixo da média do estado (0,768), e do país (0,744). Ainda existe uma grande disparidade nos indicadores sociais do município, e das demais localidades vizinhas, revelando um histórico de abandono, e desigualdade regional.

A renda per capita é de 7.140,38 reais, a taxa de alfabetização é 91,99% e a expectativa de vida é de 67,64 anos. A taxa bruta de frequencia escolar é de 78,01%,[24] A incidência da pobreza em 2003, medida pelo IBGE, era de 60%.[25] e o Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,49 em 2000, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.

Evolução demográfica de Belford Roxo[22][26][27][28]


Política editar

Administração editar

 Ver artigo principal: Lista de prefeitos de Belford Roxo
 
Bairro de Areia Branca.
 
Bairro de Heliópolis.
 
Bairro de Piam.

De acordo com a Constituição de 1988, Belford Roxo está localizada em uma república federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo. O federalismo no Brasil é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.[29] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[30]

Primeiro representante do poder executivo e Prefeito do município foi Jorge Júlio da Costa dos Santos, o "Joca", eleito logo após a emancipação do município. Em seis mandatos, oito passaram pela prefeitura de Belford Roxo. Desde 2017 o cargo é ocupado por Waguinho

A Câmara de Vereadores representa o poder legislativo. Sua bancada é formada por vinte e cinco vereadores,[31] e está composta da seguinte forma[32]: quatro cadeiras do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); uma cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT); três cadeiras do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB); três cadeiras do Partido Trabalhista Cristão (PTC); uma cadeira do Partido Socialista Brasileiro (PSB); duas cadeiras do Partido Social Liberal (PSL); três cadeiras do Podemos (PODE); uma cadeira do Partido Social Democrata Cristão (PSDC); uma cadeira do Partido Democrático Trabalhista (PDT); duas cadeiras do Partido Trabalhista do Brasil (PT do B); uma cadeira do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); duas cadeiras do Partido Republicano Progressista (PRP) e uma cadeira do Partido Republicano Brasileiro (PRB).

Subdivisões da cidade de Belford Roxo
Localização População
Subprefeitura Censo 2000
Subprefeitura 1 - Areia Branca' 112.441
Subprefeitura 2 - Nova Aurora' 81.032
Subprefeitura 3 - Jardim Redentor 83.242
Subprefeitura 4 - Parque São José[33] 68.012
Subprefeitura 5 - Lote XV 89.747
Belford Roxo
434.474
Fonte:[34]

Subdivisões editar

 Ver artigo principal: Lista de bairros de Belford Roxo

O município de Belford Roxo está oficialmente subdividido em cinco subprefeituras,[34] a saber (quadro ao lado):

São todas urbanas, pois não há, no município, zona rural; e não há distritos no município (somente o distrito-sede), o que significa que toda a área do município é o mesmo distrito.[34]

Economia editar

 
A unidade da Bayer em Belford Roxo

A economia de Belford Roxo é baseada em ampla maioria no setor terciário e indústria na área de farmacêuticos. Suas maiores empresas são a indústria química Bayer e o parque industrial dentro da própria Bayer onde tem Dezenas de empresas químicas que fabricam remédios.

 
Calçadão de Lote XV

O desenvolvimento industrial dos municípios vizinhos, especialmente Duque de Caxias, apresentou novas alternativas de mercado de trabalho para a população local, o que também aconteceu em menor proporção dentro da própria cidade, com a introdução de algumas indústrias como a Bayer, a Lubrizol, a Termolite e algumas empresas transportadoras. De modo geral, entretanto, pode-se dizer que o caráter de “cidade dormitório” continua presente e que a maior parte da população trabalhadora continua dependente de relações de trabalho na cidade do Rio de Janeiro.

Infraestrutura urbana editar

Belford Roxo conta com uma infraestrutura urbana deficiente. O serviço de água e esgoto é feito pela CEDAE. A água consumida pelos habitantes de Belford Roxo é proveniente do rio Rio Guandu, e passa por tratamento na ETA Guandu, uma estação de tratamento de água da Baixada Fluminense. A energia elétrica é fornecida pela empresa Light.

Belford Roxo conta com agências bancárias de todos os grandes bancos brasileiros, além de um centro de distribuição dos correios.

Infraestrutura Urbana em Belford Roxo[35]
Água Encanada

72 %

Coleta de Lixo

70 %

Energia Elétrica

93 %

Vias Pavimentadas

60 %

Telefones Fixos

80 %

Segurança pública editar

Belford Roxo é o 5° município mais violento do estado do Rio de Janeiro e 49° no Brasil segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.[36] O município conta com 41.8 mortes por cem mil habitantes. O levantamento foi divulgado em 2023.[37][38]

Educação editar

Belford Roxo conta com escolas em praticamente todas as regiões do município, contudo a educação está longe do ideal. As escolas da rede estadual contam com infra-estrutura precária, e em sua maioria encontram-se sucateadas. A rede municipal de ensino conta com escolas em melhores condições, porém muito longe de serem comparadas às escolas particulares. O Colégio Estadual São Bernardo, localizado no município, foi o pior colocado do estado do Rio de Janeiro no ENEM de 2011.[39]

No município, os estabelecimentos de ensino público em atividade são: Para o Ensino Fundamental - 45 escolas estaduais; 48 escolas municipais e nenhuma escola federal. Para o Ensino Médio - 33 escolas estaduais e nenhuma escola municipal ou federal. Para o Pré-escolar - 3 escolas estaduais; 22 escolas municipais e nenhuma escola federal. A FABEL (Faculdade de Belford Roxo), habilitada em agosto de 1995 pelo então Conselho Federal de Educação, oferece cursos de graduação em Administração, História e Pedagogia.[40] O campus de Belford Roxo da Uniabeu oferece cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis, Educação Física e Engenharia de Produção, entre outros.[41] Há ainda dois polos da Fundação Cederj, que oferece cursos de graduação em Administração, Química e Letras.[42][43][44]

Indicadores de educação da população em 2000.[45]
Pessoas de 7 a 14 anos frequentando o Ensino Fundamental

87,2 %

Pessoas de 15 a 17 anos frequentando o Ensino Médio

26,4 %

Pessoas de 18 a 24 anos frequentando o Ensino Superior

2,2 %

Pessoas de 15 anos ou mais consideradas Analfabetas

8 %

Saúde editar

Segundo dados do IBGE/2008, Belford Roxo possuía 77 estabelecimentos de saúde, sendo 41 deles públicos, entre hospitais, prontos socorros e postos de saúde.[46] O município conta com um hospital, o Hospital Municipal Jorge Júlio da Costa dos Santos, popularmente conhecido como "Hospital do Joca"[47] Foi inaugurado em 8 de dezembro de 1998 e batizado com o nome do primeiro prefeito de Belford Roxo. Há também a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que recebe, aproximadamente, 650 pessoas por dia do próprio município e região, localizado no bairro Bom Pastor.[47]

Transportes editar

Belford Roxo tem uma malha rodoferroviária insatisfatória, como muitos municípios adjacentes a uma metrópole numa região metropolitana, ligando-o somente à capital e às cidades limítrofes da Baixada. O município não conta com aeroportos ou portos. Atualmente, a frota de veículos em Belford Roxo é de 57.817, sendo 39.764 automóveis, 1.245 caminhões, 84 caminhões-tratores, 2.162 caminhonetes, 10.091 motos, 3.784 ônibus e 687 tratores agrícolas.[48] As rodovias Via Dutra, RJ-085 e RJ-105 passam pela área do município.

Transporte coletivo

Belford Roxo não tem muitas linhas de ônibus municipais, a população acaba usando ônibus intermunicipais para percorrer distâncias dentro da cidade. O valor da tarifa do ônibus municipal é R$ 4,00. Os principais problemas no transporte coletivo de Belford Roxo são crônicos: a demora dos ônibus, a lotação e o sucateamento da frota, resultam em um grande número de usuários, além do alto preço cobrado nas tarifas dos ônibus intermunicipais, que são R$ 8,45 (nas linhas dos bairros que ligam Belford Roxo à Central do Brasil).

São quinze as empresas de transporte público que servem ao município, entre elas podemos destacar: Auto Viação Vera Cruz e Viação Caravele, que são sediadas na cidade.

Transporte ferroviário

Belford Roxo possui uma estação de trem da SuperVia, no ramal de mesmo nome; é a última estação da linha entre a cidade e a Central do Brasil, sendo utilizada para o transporte suburbano de passageiros. No limite com Nova Iguaçu, passa a ferrovia EF-040 (antiga Linha Auxiliar da Estrada de Ferro Central do Brasil), que transporta cargas e minérios, principalmente o minério de ferro. Hoje a EF-040 está concedida à MRS Logística, não possuindo estações dentro de Belford Roxo, sendo que a mais próxima fica em Rocha Sobrinho, no município vizinho de Mesquita.

No passado, parte do atual ramal (entre a cidade e o bairro de Pavuna na capital fluminense) pertencia a antiga Estrada de Ferro Rio d'Ouro, que possibilitava baldeações do município com três ramais desta se destinando às localidades de Tinguá, Xerém e Jaceruba, todas localizadas na Baixada Fluminense. Após a desativação e a subsequente extinção dos ramais nas décadas de 1960 e 1970, a estação de trem da cidade configura-se atualmente como a terminal da linha férrea.

Cultura e Lazer editar

 
Estádio José Alvarenga, do Heliópolis Atlético Clube

Eventos editar

A cidade de Belford Roxo sedia vários eventos de grande repercussão tais como:[49]

  • Festa da Emancipação

Festa para comemorar a emancipação de Belford Roxo, ocorrendo em Abril, no centro da cidade. Durante o período da festa, há shows com atrações regionais e nacionais, ações promocionais em estandes de empresas e praça de alimentação oferecendo comidas típicas. Cerca de 100 mil visitantes passam pelo evento.

  • Procissão de São Sebastião

Procissão que ocorre todo dia 20 de Janeiro concentrando-se sempre em frente à Igreja de São Sebastião em Areia Branca, com a presença de barraquinhas de comidas e brincadeiras, para arrecadação de fundos à creche da igreja.

  • Festa de São João Batista

No bairro da Piam, acontece sempre os festejos de São João Batista, na Matriz da Paróquia São João Batista- Piam, sempre nos finais de semanas próximos ao dia do Santo padroeiro (24 de junho) localizada na rua Monte Pascoal, s/nº. Os festejos religiosos são acompanhados dos festejos populares, com tradicional danças e comidas típicas que envolve toda a comunidade local e visitantes de todas as localidades.

  • Arraiá do Nojento

Tradicional festa junina de Belford Roxo realizada no bairro de Andrade Araújo, atraindo pessoas de vários locais da Baixada Fluminense, sendo realizada nos meses de junho ou julho.

  • Torneio Joca

No município há o tradicional torneio Joca, em homenagem ao primeiro prefeito, e, realizado no aniversário de emancipação da cidade, que consta numa corrida de charrete nas principais ruas da cidade. O primeiro vencedor do torneio Joca foi um jovem de 18 anos chamado Adiel, que ficou famoso por ganhar 6 vezes o campeonato. Esse campeonato veio resgatar práticas dos colonizadores portugueses, principalmente, os oriundos da antiga capitania de São Vicente, e, praticantes de corridas de charretes. Alguns registros mostram que a corrida de charrete foi difundida pela família de Fabrício D'Agostino, tradicional em Nova Iguaçu, no que hoje é o território de Belford Roxo.

Há festas específicas nas zonas rurais do município, sobretudo, de integração de famílias vizinhas, que desde o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki fazem festividades com objetivo de reflexão acerca do possível fim do mundo e da manutenção de hábitos rurais, que passam de geração para geração.

Carnaval editar

Belford Roxo possui, há muitos anos, um dos carnavais mais animados da Baixada Fluminense, porém com a redução dos blocos carnavalescos, o carnaval perdeu um pouco de sua força. A GRES Inocentes de Belford Roxo é a principal representante do município no Desfile das Escolas de Samba. Há diversos blocos carnavalescos na cidade, atraindo muitos turistas da baixada fluminense e de toda região metropolitana. Os blocos se constituem em um espaço híbrido do carnaval mais tradicional e do carnaval mais recente, voltado para os ritmos afro-descendentes. No primeiro grupo se destaca o bloco "Calma na Alma", que arrasta foliões com marchinhas clássicas; do segundo grupo se destaca o bloco Bosque de Berkana, que emprega o afoxe ilê obá, como ritmo central.

Esportes editar

Seu principal clube de futebol é o Heliópolis Atlético Clube, que, atualmente, disputa a terceira divisão do Campeonato Carioca. O município participa das Olimpíadas da Baixada e também organiza suas próprias olimpíadas, da qual os colégios, tanto públicos quanto particulares, participam. As olimpíadas são divididas em: sub-17 e sub-14 masculino e feminino em muitas modalidades como futsal, futebol, handebol e vôlei.

Há também um local para prática de esportes e lazer, a Vila Olímpica de Belford Roxo, que oferece à população atividades esportivas e culturais, como Futebol, futsal, handebol, Karatê, Dança e outros.

Atualmente, a atividade de Karatê vem tendo muito prestígio, tendo apoio da Prefeitura de Belford Roxo, e muito êxito em campeonatos estaduais e nacionais.

Ver também editar

Notas

  1. Órgãos municipais como a Prefeitura e a Câmara Municipal de Belford Roxo também utilizam oficialmente o gentílico "belforroxense", palavra surgida como corruptela de "belford-roxense".
  2. Os nomes dos rios foram mudados ao longo dos anos para Rio Meriti, Rio Sarapuí e Rio Iguaçu.

Referências

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