Edison Lobão

advogado, empresário, jornalista e político brasileiro

Edison Lobão GCMM (Mirador, 5 de dezembro de 1936) é um advogado, empresário, jornalista e político brasileiro[6] filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com base eleitoral no estado do Maranhão, foi senador de 1987 a 1991 e entre 1995 e 2019, ministro Estado de Minas e Energia nos governos de Lula e Dilma Rousseff, governador por um mandato (1991 a 1994) e deputado federal por três mandatos consecutivos. É casado com a ex-deputada federal Nice Lobão e pai do ex-senador Edison Lobão Filho.

Edison Lobão
Edison Lobão
Senador pelo Maranhão
Período 1.º- 15 de março de 1987
a 15 de março de 1991[a]
2.º- 1 de fevereiro de 1995
a 1 de fevereiro de 2019
(3 mandatos consecutivos)
23.º e 25.º Ministro de Minas e Energia do Brasil
Período 1 de janeiro de 2011
a 1 de janeiro de 2015
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Márcio Zimmermann
Sucessor(a) Eduardo Braga
Período 21 de janeiro de 2008
a 31 de março de 2010
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Nelson Hubner
Sucessor(a) Márcio Zimmermann
Presidente do Senado Federal do Brasil (interino)
Período 19 de setembro de 2001
a 20 de setembro de 2001
Antecessor(a) Jader Barbalho
Sucessor(a) Ramez Tebet
55.º Governador do Maranhão
Período 15 de março de 1991
a 2 de abril de 1994
Vice-governador José de Ribamar Fiquene
Antecessor(a) João Alberto Souza
Sucessor(a) José de Ribamar Fiquene
Deputado federal pelo Maranhão
Período 1 de fevereiro de 1979
a 1 de fevereiro de 1987
(2 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nascimento 5 de dezembro de 1936 (88 anos)
Mirador, MA
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Orcina Lobão
Pai: Newton Barjona Lobão
Alma mater Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Esposa Nice Lobão
Filhos(as) Edison Lobão Filho
Partido MDB (2007–presente)
Profissão advogado, empresário, jornalista, político
Fortuna R$ 8,6 milhões
[2][3][4][5]

Família, educação e jornalismo

editar

Natural de Mirador, localizada no interior do Maranhão, Lobão é filho de Newton Barjona Lobão e de Orcina Lobão.[7] Casou-se com Nice Lobão, deputada federal por quatro mandatos consecutivos,[8] e com ela teve três filhos, incluindo o senador Lobão Filho.[9]

Lobão iniciou sua carreira profissional no Rio de Janeiro, à época capital federal, onde fez parte da revista Maquis, comandada pelo jornalista Amaral Neto.[10] Com a mudança da capital para Brasília, seguiu com a equipe para a nova cidade, e ali passou a trabalhar nas publicações Diário de Notícias, Última Hora e Correio Braziliense.[11][12] Na Rede Globo, foi diretor de jornalismo.[13]

Em 1980, Lobão graduou-se em ciências jurídicas e sociais (direito) pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB).[2][4]

Carreira política

editar

Início e deputado federal

editar

Em 1962, Lobão iniciou sua carreira no serviço público como assessor de Virgílio Távora, ministro de Viação e Obras Públicas.[14][15] Em 1964, foi designado assessor da Prefeitura do Distrito Federal, mantendo-se no cargo até 1968.[2] Entre 1969 e 1974, assessorou o Ministério do Interior.[4] No mesmo período, integrou o conselho de administração da Companhia Telefônica de Brasília. Na década de 1970 fez parte de comitivas dos presidentes militares em viagens aos Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra e Portugal. Fiel à ditadura militar, escrevia colunas em jornais defendendo-a. Os textos lhe renderam a simpatia do presidente Ernesto Geisel, que apoiou sua entrada na política.[2][16] Nas eleições de 1978, decidiu concorrer a deputado federal pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), transferindo seu título eleitoral para o Maranhão.[15] Eleito com 56.236 votos, foi o terceiro mais votado em seu estado para o cargo naquele pleito.[17]

Em fevereiro de 1979, Lobão foi empossado na câmara baixa do parlamento brasileiro. Foi escolhido vice-líder da ARENA e integrou, como titular, as comissões do Interior, de Ciência e Tecnologia e Mista de Orçamento.[4] Em 1979, propôs que as eleições para governadores voltassem a ocorrer pelo voto direto.[18] No mesmo ano, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), sucessor da ARENA.[4] Ao longo da legislatura, trabalhou com a ditadura militar na elaboração de propostas que versavam sobre a abertura política.[2] Em 1982, reelegeu-se deputado com a maior votação até então registrada no Maranhão: 90.323 votos.[2][17] Em 1984, ausentou-se da votação da Emenda Dante de Oliveira e no ano seguinte votou em Paulo Maluf na eleição presidencial indireta.[2][19]

Senador da República; 1987 a 1991

editar

Em 1985, Lobão ingressou no Partido da Frente Liberal (PFL). Nas eleições gerais de 1986, concorreu pela sigla a uma vaga no Senado Federal. Na campanha, foi acusado por seus opositores de ter mantido estreitas ligações com o Serviço Nacional de Informações durante a ditadura.[2] Em novembro, elegeu-se senador com 372.295 votos, ou 20,1%, sendo vitorioso juntamente com o colega de partido Alexandre Alves Costa.[20] Empossado na câmara alta, integrou a Assembleia Nacional Constituinte, sendo o presidente da Subcomissão da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária.[4] Em março de 1988, foi acusado de fraudar uma votação ao votar no lugar do deputado federal Sarney Filho, que estava ausente.[21][22]

Durante os trabalhos da constituinte, Lobão foi o autor da emenda que definiu em cinco anos o mandato do presidente Sarney.[23][24] Votou a favor da pena de morte, do regime presidencialista e da proteção ao emprego contra a demissão sem justa causa, sendo contrário à limitação do direito de propriedade privada, à jornada semanal de 40 horas, à legalização do jogo do bicho e à desapropriação da propriedade produtiva. Mantendo-se fiel ao presidente Sarney, buscou formar uma base de sustentação ao governo no Congresso.[2]

Governador do Maranhão

editar

Em 1990, o grupo comandado por Sarney lançou a candidatura de Lobão ao governo do Maranhão. No primeiro turno do pleito, em outubro, o senador João Castelo registrou vantagem em relação a Lobão, de 595 mil votos a 459 mil. A terceira colocada, Conceição Andrade, recebeu 246 mil votos.[20] O presidente Fernando Collor, que apoiou Castelo, foi acusado por Lobão de interferir indevidamente na disputa, através de nomeações para cargos públicos. No segundo turno, em novembro, Lobão virou e foi eleito com 695 mil votos (53,90%), ante 594 mil de Castelo (46,1%). Logo depois, buscando reaproximação com o presidente da República, declarou seu apoio ao Plano Collor.[20]

Lobão foi empossado governador em 15 de março de 1991, sucedendo João Alberto de Souza. Buscando reduzir o funcionalismo público, demitiu 16 mil servidores por ele considerados ociosos. Afora isso, não há maiores registros sobre seu mandato à frente do executivo maranhense. Em 1994, diante da necessidade de desincompatibilização para que concorresse nas eleições daquele ano, renunciou ao cargo, sendo substituído por seu vice-governador, José de Ribamar Fiquene.[2]

Senador da República entre 1995 e 2019

editar
 
Lobão na tribuna do Senado em 2009

Com o apoio de uma coligação formada por dez partidos políticos, Lobão concorreu novamente ao Senado nas eleições de 1994. Desta vez, foi o postulante mais votado, com 576.139 votos, ou 28,60% dos votos válidos.[25] Empossado em fevereiro de 1995,[5] converteu-se nas décadas seguintes em um dos membros mais poderosos da casa.[26][27][28] Integrou por repetidas vezes a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ),[29] escolhido por seus pares para presidi-la em 2003[30] e 2017.[31] Na 50.ª legislatura, até 1999, foi favorável à quebra do monopólio dos governos estaduais na distribuição do gás canalizado, da recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da emenda constitucional que estabeleceu a possibilidade de reeleição consecutiva aos membros do Poder Executivo.[2]

Em 2001, Lobão foi escolhido vice-líder do PFL e para a primeira vice-presidência do Senado Federal.[5][32] Entre 20 de julho e 13 setembro de 2001, ocupou a presidência do Senado em caráter interino, substituindo Jader Barbalho, envolvido em um escândalo. Após Barbalho renunciar a presidência do Senado Federal, conduziu o pleito que conduziu Ramez Tebet para ocupar a presidência no restante do biênio 2001-2003.[33][2][34][35] Em 2002, foi reeleito para seu terceiro mandato como senador com 1,1 milhão de votos, 27,2%, ficando com a segunda vaga; Roseana Sarney foi a senadora mais bem votada, com 1,3 milhão de votos.[36] Condecorado em 1992 pelo presidente Fernando Collor com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial, Lobão foi promovido em 2004 por Luiz Inácio Lula da Silva ao último grau da ordem, a Grã-Cruz.[37][1]

Extinto o PFL no início de 2007, passou a ser integrante do Democratas, mas logo atendeu às conveniências políticas de seu estado e ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).[2][38] O DEM requereu na Justiça seu mandato no Senado, alegando infidelidade partidária,[39] mas a ação foi arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral.[40]

Lobão reelegeu-se para seu terceiro mandato nas eleições de 2010, com 1,7 milhão de votos, ou 32,74% dos votos válidos.[41] Nos períodos em que esteve afastado do mandato, por conta de sua designação como ministro de Estado, foi substituído por seu primeiro suplente, seu filho Lobão Filho.[42] Em 2015, retornou ao Senado permanentemente.[5][43] Em novembro, foi o único senador a abster-se na votação sobre a manutenção da prisão de Delcídio do Amaral.[44] Em 2016, durante as votações no processo de impeachment de Dilma Rousseff, votou pela continuidade do processo e pela perda do mandato, porém foi contra a inelegibilidade da mesma.[45][46] Em 2017, votou a favor da reforma trabalhista[47] e a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves.[48] Concorreu à reeleição no pleito de 2018, não logrando êxito, classificando-se na quarta colocação com 553 mil votos (9,7%).[49] Declarou, logo em seguida, que não abandonaria a política.[15]

Ministro de Minas e Energia

editar
 
Lobão em audiência com a presidente argentina Cristina Kirchner, em 2012

Em 2008, Lobão foi nomeado ministro de Minas e Energia pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[50] Na época, o PMDB e Lula chegaram a um acordo para que o partido apoiasse um pacote tributário em troca da concessão de cargos públicos aos peemedebistas.[51] Sua nomeação recebeu críticas por além de não ser técnico também não contar com experiência na área.[2] No Ministério, rescindiu sua declaração anterior de que o país corria risco de um apagão elétrico.[52][53] Manifestou-se em apoio à ampliação das atividades da Eletrobras para o exterior.[54] Deixou o ministério de Lula em março de 2010 para disputar novamente o Senado. Retornou em 2011 e exerceu as funções durante todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff.[55] Durante esses dois períodos à frente do Ministério, também participou das discussões para criação de um Marco Regulatório para a Mineração e buscou expandir o programa Luz para Todos.[15]

Em 2009, a Polícia Federal realizou a Operação Boi Barrica, que investigou um suposto caso de tráfico de influência em que Fernando Sarney, filho de José Sarney, interferia diretamente na agenda de Lobão como ministro. Sarney, que foi indiciado, seria responsável não só por agendar as reuniões como também por informar ao ministro o que este deveria falar aos empresários. Lobão negou qualquer irregularidade.[56][57][58]

Em 2011, Lobão participou da "campanha" para demitir o presidente da Vale, Roger Agnelli. Em outra frente, pressionava publicamente a empresa a pagar cinco bilhões de reais de royalties pela exploração do solo do país. Agnelli expressou à Dilma sua preocupação de que a disputa dos royalties estava envolvida num contexto político e que haveria desvio de verbas na prefeitura de Parauapebas. A Vale já pagara 700 milhões ao município, que continuava com péssimos indicadores. No mesmo dia que a carta foi entregue ao Planalto, Agneli se reuniu com Lobão para reafirmar sua crença que as cobranças do governo eram injustas, mas que acataria decisões em contrário. Terminada a reunião, Lobão afirmou à imprensa que a Vale admitia as dívidas. Menos de quinze dias depois, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Previ, que juntos detinham 60,5% da Vale, Agnelli foi substituído.[59][60]

Investigações criminais

editar

Em 2015, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de investigação contra Lobão.[61] Em dezembro do mesmo ano, foi alvo de buscas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Catilinárias, que representou a 22ª fase da Operação Lava Jato.[62]

Em 2016, o jornal El País divulgou que Lobão e outros investigados na Lava Jato mantinham contas em offshores abertas pela companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em camuflar ativos usando companhias sediadas em paraísos fiscais.[63]

Em 2017, foi deflagrada a Operação Leviatã, um desdobramento da Lava Jato, onde Lobão e seu filho Marcio eram suspeitos de terem recebido propinas superiores a 5 milhões de reais, oriundo da construção da Usina Hidreletrica de Belo Monte e de Angra 3.[64][65] Em setembro de 2019, outro desdobramento da mesma operação prendeu Marcio,[66] que foi libertado poucos dias depois mediante decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.[67] Na época, os investigadores informaram que Lobão e seu filho haviam cobrado R$ 50 milhões em propinas.[68]

Em julho de 2019, Lobão virou réu pela primeira vez no âmbito da Lava Jato. A denúncia ofertada pelos procuradores federais acusou-o de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receber pagamentos ilícitos, no valor de R$ 2,8 milhões, relacionados à construção da Usina de Belo Monte. Além dele, também foram tornados réus três executivos da Odebrecht, seu filho Márcio e sua nora Marta Lobão.[69][70] A juíza federal Gabriela Hardt ordenou o bloqueio de seus bens, em montante equivalente a R$ 1,9 milhão.[71]

Em outubro de 2019, o Ministério Público Federal denunciou Lobão, seu filho Marcio e mais seis pessoas pelos de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em 44 contratos de mais de R$ 1,528 bilhão da Transpetro, subsidiária da Petrobras, com o Grupo Estre e o Consórcio NM Dutos Osbra. Os crimes teriam sido cometidos de 2008 a 2014. Segundo a investigação, Lobão, à época ministro de Minas e Energia, recebeu parte da propina negociada por Sérgio Machado.[72][73] Lobão negou todas as acusações realizadas contra si no decorrer das investigações da Operação Lava Jato.[74][75]

Notas

  1. Renuncia em 15 de março de 1991 para assumir o Governo do Maranhão.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 9 de junho de 2004.
  2. a b c d e f g h i j k l m n Edinílson Cruz, Alan Carneiro e Marcia Gomes (2020). «LOBÃO, Édison». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  3. «EDISON LOBÃO». Tribunal Superior Eleitoral. 2018. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  4. a b c d e f «EDISON LOBÃO». Câmara dos Deputados do Brasil. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  5. a b c d «Edison Lobão - MA». Senado Federal do Brasil. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  6. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «LOBAO, EDISON». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 24 de março de 2021 
  7. «Senador Edison Lobão». Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro. 31 de outubro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  8. «LOBÃO, Nice». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  9. Jean Spritzer (2020). «LOBÃO FILHO, Edison». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  10. Cida Fontes (12 de janeiro de 2008). «Negócios de Lobão só prosperam». O Estado de São Paulo. Senado Federal do Brasil. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  11. «Edison Lobão assume como ministro de Minas e Energia». Terra. 3 de janeiro de 2011. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  12. «Batismo de fogo com os cobras do jornalismo nos comitês da Câmara e Senado». Notibras. 23 de agosto de 2016. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  13. «Entrevista - Edison Lobão». Senado Federal. 9 de abril de 2018. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  14. Jéssica Barros (20 de agosto de 2013). «Assembleia homenageará João Alberto e Edison Lobão com medalha». Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  15. a b c d Entrevista com o senador Edison Lobão - Bloco 1. Senado Federao do Brasil. 26 de novembro de 2018 
  16. «Pronunciamento de Edison Lobão em 06/08/1997». Senado Federal. 6 de agosto de 1997. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  17. a b «Candidatos eleitos: período de 1945 a 1990». Tribunal Superior Eleitoral. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  18. «Edison Lobão agradece maranhenses e diz que não abandonará a política». Agência Senado. Senado Federal. 18 de dezembro de 2018. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  19. «Presidente interino do Senado tem vida polêmica». Folha de S.Paulo. 21 de julho de 2001. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  20. a b c Oliveira, Bruna Karoline Vasconcelos (Março de 2017). Competição e Ciclos Políticos nos Subsistemas Partidários do Nordeste: Um estudo de caso sobre CE, AL, BA, MA e PI (PDF) (Tese de doutorado). Universidade Nacional de Campinas. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  21. «Brandão Monteiro acusa Lobão de ter votado Sarney Filho» (PDF). O Globo. Senado Federal. 1 de março de 1988. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  22. «Foto revela 'pianista'; Lobão é principal suspeito» (PDF). Folha de S.Paulo. Senado Federal. 1 de março de 1988. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  23. «Emenda de Lobão por 5 anos já reúne cem assinaturas» (PDF). Folha de S.Paulo. Senado Federal. 7 de dezembro de 1987. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  24. «Governo anuncia 300 assinaturas a favor dos 5 anos» (PDF). Folha de S.Paulo. Senado Federal. 13 de janeiro de 1988. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  25. «Resultados das Eleições 1994 - Maranhão - senador». Tribunal Superior Eleitoral. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  26. «DIAP coloca João Fontes entre os que estão em ascensão na Câmara». NE Notícias. 15 de julho de 2004. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  27. «Diap aponta Sarney Filho, Weverton e Lobão entre os 100 cabeças do Congresso». Atual7. 18 de setembro de 2018. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  28. «DIAP divulga lista dos parlamentares mais influentes de 2017». Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas. 12 de setembro de 2017. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  29. «Participação em Comissões». Senado Federal do Brasil. 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  30. «Lobão presidirá a Comissão de Constituição e Justiça do Senado». O Estado do Maranhão. Imirante. 20 de fevereiro de 2013. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  31. «Edison Lobão é eleito presidente da CCJ». Agência Senado. Senado Federal do Brasil. 9 de fevereiro de 2017. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  32. «Jader assume Presidência do Senado defendendo a votação das reformas» (PDF). Jornal do Senado. Senado Federal do Brasil. 15 de fevereiro de 2001. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  33. «Folha Online - Brasil - Veja a cronologia do caso Jader - 13/09/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  34. Ricardo Mignone (16 de agosto de 2001). «"Maldição" da cadeira do Senado atinge Edison Lobão». Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  35. Agência Senado (20 de julho de 2001). «Lobão assume a presidência do Senado». Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  36. «Eleições 2002: ELEIÇÕES ESTADUAIS - MARANHÃO». Uol. 2002. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  37. BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
  38. «Mais dois senadores trocam de partido». Agência Senado. Jornal Jurid. 11 de outubro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  39. «DEM vai à Justiça para reaver vagas no Senado». Congresso em Foco. 26 de outubro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  40. «TSE extingue recurso do DEM para reaver mandato do senador Edison Lobão». Migalhas. 19 de dezembro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  41. «MA elege Lobão e João Alberto para o Senado». G1. 3 de outubro de 2010. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  42. Jean Spritzer (2017). «LOBÃO FILHO, Edison». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 3 de setembro de 2020 
  43. Nara Ferreira (1 de fevereiro de 2015). «Edison Lobão fala de prioridades na volta ao Senado». Rádio Senado. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  44. «Veja como votou cada senador sobre prisão de Delcídio do Amaral». Uol. 23 de novembro de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  45. «Como os senadores votaram no impeachment de Dilma». Congresso em Foco. 12 de maio de 2016. Consultado em 11 de março de 2017 
  46. Gustavo Garcia, Fernando Calgaro, Filipe Matoso, Laís Lis e Mateus Rodrigues (31 de agosto de 2016). «Senado aprova impeachment, Dilma perde mandato e Temer assume». G1. Consultado em 11 de março de 2017 
  47. «Reforma trabalhista: saiba como votaram os senadores no plenário». Carta Capital. 11 de julho de 2017. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  48. «Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio». G1. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  49. «Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) são eleitos senadores do Maranhão». G1. 7 de outubro de 2018. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  50. Cristiane Jungblut e Gerson Camarotti (16 de janeiro de 2008). «Lula confirma Lobão no Ministério de Minas e Energia em meio a denúncias e risco de apagão». O Globo. Extra. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  51. Kennedy Alencar (11 de janeiro de 2008). «Lula aceita Lobão para Minas e Energia». Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  52. «Lobão: não existe atualmente risco de apagão de energia». Agência Estado. Diário do Nordeste. 8 de julho de 2008. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  53. Jorge Wamburg (20 de fevereiro de 2014). «Lobão reitera que país não corre risco de desabastecimento de energia». EBC. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  54. «Lobão defende internacionalização da Eletrobrás». Extra. 9 de maio de 2008. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  55. «Ligado a Sarney, Edison Lobão volta a comandar Minas e Energia». G1. 8 de dezembro de 2010. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  56. «Filho de Sarney cuidava da agenda de Lobão». Gazeta do Povo. 11 de outubro de 2009. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  57. «Grampos mostram influência de filho de Sarney na agenda de ministro, diz jornal». G1. 11 de outubro de 2009. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  58. «Grampo mostraria que família Sarney interfere em ministério». Terra. 11 de outubro de 2009. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  59. Hudson Corrêa e Leonardo Souza (7 de maio de 2011). «De: Roger para: Dilma». Época. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  60. «O que está por trás da fritura de Roger Agnelli». IstoÉ. 23 de março de 2011. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  61. Severino Motta (6 de março de 2015). «Teori divulga lista com 54 investigados pela Operação Lava Jato». Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  62. «Operação Catilinárias: casa de Edison Lobão é alvo de buscas». Terra. 15 de dezembro de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  63. «'Panama Papers' atingem políticos de ao menos sete partidos brasileiros». El País. 4 de abril de 2016. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  64. «Operação da PF atinge clã do senador Edison Lobão por propina em Belo Monte». El País. 16 de fevereiro de 2017. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  65. André Guilherme Vieira e Murillo Camarotto (17 de fevereiro de 2017). «Nova fase da Lava-Jato no STF atinge o PMDB». Senado Federal. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  66. «Márcio Lobão, filho do ex-ministro Edison Lobão, é preso em nova fase da Lava Jato». Globo Play. 10 de setembro de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  67. «Filho do ex-ministro Edison Lobão é solto após decisão de desembargador do TRF-4». G1. 14 de setembro de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  68. «Propina cobrada por Edson Lobão e pelo filho chegou a R$ 50 milhões». CBN. 10 de setembro de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  69. «Edison Lobão, filho e nora viram réus na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro». G1. 23 de julho de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  70. Gabriela Coelho (23 de julho de 2019). «Ex-senador Edison Lobão vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro». Consultor Jurídico. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  71. «Réu na Lava Jato, Edison Lobão tem R$ 1,9 milhão bloqueados de contas bancárias». G1. 29 de julho de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  72. «Lava Jato denuncia Edison Lobão e filho por corrupção em contratos de R$ 1,5 bi». Poder 260. 30 de outubro de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  73. «Lava Jato denuncia Edison Lobão e filho por corrupção em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro». G1. 30 de outubro de 2019. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  74. «Lobão se defende de acusações feitas em delação premiada». Agência Senado. Senado Federal. 12 de março de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  75. Carlos Penna Brescianini (12 de março de 2015). «Lobão nega participação em fraudes na Petrobras». Rádio Senado. Senado Federal. Consultado em 4 de setembro de 2020 

Ligações externas

editar
 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Edison Lobão
 
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Edison Lobão

Precedido por
João Alberto de Souza
Governador do Maranhão
1991 – 1994
Sucedido por
José de Ribamar Fiquene
Precedido por
Jader Barbalho
Presidente do Senado Federal
(em exercício)

2001
Sucedido por
Ramez Tebet
Precedido por
Nelson José Hubner Moreira
Ministro de Minas e Energia
2008 – 2010
Sucedido por
Márcio Zimmermann
Precedido por
Márcio Zimmermann
Ministro de Minas e Energia
2011 – 2015
Sucedido por
Eduardo Braga