Frederico Guilherme von Hoonholtz

Frederico Guilherme von Hoonholtz[1][2] (em alemão: Friedrich Wilhelm von Hoonholtz; Prússia, 1795 - Itaguaí, 31 de dezembro de 1837), foi um nobre, militar, comerciante, empresário e engenheiro prussiano que mudou-se para o Império do Brasil.

Frederico Guilherme von Hoonholtz
Nome completo em alemão: Friedrich Wilhelm von Hoonholtz
Nascimento 1795
Prússia
Morte 31 de dezembro de 1837 (42 anos)
Itaguaí, Província do Rio de Janeiro, Império do Brasil
Ocupação Militar, engenheiro, empresário e comerciante

Biografia

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Cursava a Universidade de Leipzig, no setor de Engenharia, quando, junto a outros estudantes da universidade, decidiu abandonar o curso para participar das Guerras Napoleônicas, tendo participado das batalhas de Leipzig e Waterloo.[3] Durante a guerra, em 1813, seu pai faleceu e o castelo da família foi incendiado.[3][4] Terminada a guerra, retornou aos estudos de Engenharia e se graduou. Foi recrutado pelo major Schäffer para vir ao Brasil como mercenário a serviço de D. Pedro I, transferindo-se para o Império do Brasil em 1824, no posto de alferes.[3]

No navio Argus, que o transportava ao Brasil,[5] conheceu a jovem Johanne Cristine van Engel Alt, neta do almirante van Engel e sobrinha do comandante van Engel - ambos batavos -,[6] que vinha ao Brasil acompanhada de seu meio-irmão, Henrique Alt, e de seu pai, o médico alemão Dr. Pedro Alt, recrutado como assistente de cirurgião no 27.º Batalhão de Caçadores, do Corpo de Estrangeiros, mesmo regimento no qual Frederico Guilherme von Hoonholtz estava alistado.[7] Três meses depois de chegarem ao Rio de Janeiro, casaram-se na capela do 27.º Batalhão de Caçadores.[8]

Como militar, participou da Guerra da Cisplatina, com o 27.º Batalhão de Caçadores, sendo parte do Estado-Maior, juntamente a seu sogro, o Dr. Pedro Alt.[9] Foi ferido por lança e sofreu inúmeras queimaduras no incêndio do campo da batalha do Passo do Rosário, em 20 de fevereiro de 1827.[10] Alcançou a patente de capitão do Exército Brasileiro.[11] Licenciou-se do serviço militar e, em dezembro de 1829, seguiu com a família para a ilha de Santa Catarina, onde viveu por algum tempo, em Desterro, até mudar-se novamente para o Rio de Janeiro, em julho de 1830.[5][12] Em 1830, o 27.º Batalhão de Caçadores foi desmobilizado, seguido dos demais batalhões estrangeiros do Exército Brasileiro, em razão da lei de 24 de novembro de 1830, votada na Assembleia Geral, que, no seu artigo 10, determinava que não haveria mais corpo algum composto de estrangeiros no Exército Brasileiro, e, no seu artigo 12, determinava execução imediata da referida lei.[13][14]

Em julho de 1830, volta ao Rio de Janeiro com a família, indo morar em Santa Teresa, pouco acima do convento das freiras, numa casa aprazível, com jardim e quintal, e de onde se descortinava toda a baía de Guanabara, desde o Pão de Açúcar até a Serra dos Órgãos. Certa manhã, cavalgava na praia de Botafogo, quando, depois de passado o morro do Pasmado, encontra Dom Pedro I, que cavalgava acompanhado de dois generais, seguido do seu séquito de cavaleiros logo atrás. O imperador saía do Forte da Praia Vermelha e seu cavalo, o Rapp (nome de um general de Napoleão Bonaparte), rebentou uma cilha. D. Pedro I parou o animal, fez um gesto amigável e puxou assunto com Frederico Guilherme, enquanto dois soldados do séquito imperial apressaram-se para consertar a cilha. Após uma conversa, seguida de algumas visitas, o imperador convida-o para passar uns dias na Fazenda Imperial de Santa Cruz. Frederico Guilherme ficaria hospedado na Fazenda Imperial de Santa Cruz, como hóspede do imperador.[3][15][16][17] Nessa visita, D. Pedro I mostra a von Hoonholtz o quarto que ocupara quando criança naquela fazenda. Nesse quarto, o imperador mostra a Frederico Guilherme as espadas e espingardas de folha-de-flandres com as quais, na infância, armava um exército de meninos escravos para lutar contra um exército idêntico comandado por seu irmão, D. Miguel, antecipando a guerra que os dois irmãos travariam mais tarde em Portugal.[17] Em seguida, D. Pedro I propõe a Frederico Guilherme que coordene a instalação de amplos quartéis para cerca de dez mil homens na região, tirando o grosso do exército do centro urbano da Corte, de forma que as tropas passariam a permanecer sob controles mais eficazes do imperador. Para realizar o projeto, von Hoonholtz muda-se para Itaguaí,[3] onde se fixou com a família numa chácara localizada nos arredores do sítio da Grimaneza, considerada a região mais bonita de Itaguaí. Itaguaí era a cidade que ficava mais próxima à sede da Fazenda Imperial de Santa Cruz, que hoje corresponde ao atual e imenso bairro carioca de Santa Cruz. Santa Cruz era então um termo da então Vila de São Francisco Xavier de Itaguaí.[18] Porém, o projeto, que já estava em andamento, é cancelado com a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, e seu subsequente retorno a Portugal.[3][19]

Frederico Guilherme era primo do barão von Schneeburg,[20] que também se mudaria para o Brasil, e que visitaria a família von Hoonholtz algumas vezes. O barão von Schneeburg, depois de uma longa estadia em terras brasileiras, posteriormente retornaria à Europa.[21]

Frederico Guilherme von Hoonholtz se dedica então ao comércio de café e transporte de mercadorias, constituindo, em fins de 1831, uma firma com Stockmayer, Felipe Neri de Carvalho e Antônio Vicente Danemberg para deter em Itaguaí todas as tropas enviadas pelos fazendeiros para a Capital. Era um monopólio do gênero. Os plantadores eram favorecidos pelo pronto pagamento do produto. A nova companhia depositava o café em armazéns para o escoamento. Daí seria transportado em carros de bois até Itacuruçá, onde seriam embarcados em navios para a Corte. Projetaram, para mais tarde, a canalização do rio, com o objetivo de facilitar a operação de transporte. Para neutralizarem a inconveniência de as tropas de torna-viagem não levarem as mercadorias que traziam do Rio, alugaram um entreposto destinado a tal comércio. Os negócios prosperaram.[3][22] Von Hoonholtz depois constrói juntamente com o coronel engenheiro Antônio Vicente Danemberg, o primeiro porto de Itaguaí e um canal de escoamento - o Canal D. Pedro II.[23][24] Em 27 de dezembro de 1837, Frederico Guilherme retorna já doente de uma viagem de negócios ao Rio de Janeiro com febre, dores atrozes de cabeça e colapsos periféricos, falecendo poucos dias depois, no dia 31 de dezembro de 1837. D. Joana Cristina passa então a administrar sozinha os negócios da família.[3][25]

Em 1847, os negócios da família sofrem um golpe tremendo: o monopólio da dragagem (ainda não terminada) e o direito de exploração econômica do complexo portuário de Itaguaí são outorgados a um concorrente, o comendador Francisco José Cardoso; o que leva D. Joana Cristina a decidir por liquidar com o menor prejuízo possível a firma e mudar-se, novamente, para o Rio.[3][24][23][26] D. Joana Cristina passa então a residir com os cinco filhos numa chácara urbana, chamada Chácara do Mirante, no então aristocrático bairro carioca da Gamboa.[27]

A condessa D. Joana Cristina posteriormente se mudaria para Paris, França, junto a seu filho caçula, o barão de Teffé; à nora, Maria Luísa Dodsworth von Hoonholtz, baronesa de Teffé; e aos netos que eram filhos do barão de Teffé; residindo à Avenue Kleber, no refinado 16.º arrondissement. D. Joana Cristina viria a falecer na capital francesa, em 15 de novembro de 1889, dia em que foi proclamada a república no Brasil.[28]

Descendência

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O casal von Hoonholtz teve os seguintes filhos:

Título nobiliárquico

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Em alguns livros e sites brasileiros, Frederico Guilherme von Hoonholtz é citado como conde,[57][58][59][60][61][62][63][64] na maioria das vezes sem muitas explicações com relação à origem do título; outros livros e sites brasileiros não mencionam o título.[65][66][67][68][69][70][71][72][73][74][75][76][77] No livro Barão de Teffé, militar e cientista, biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz,[78] a obra brasileira mais completa sobre Friedrich Wilhelm von Hoonholtz pois dedica um capítulo inteiro ao biografado e conta diversas passagens e fatos de sua vida em outros capítulos também, não há menção ao título nobiliárquico, mas ao fato de Frederico Guilherme pertencer a uma família nobre, que fazia parte da aristocracia prussiana e da Ordem dos Cavaleiros Teutônicos. O livro Barão de Teffé, militar e cientista, biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, publicado no Rio de Janeiro, em 1977, pelo Serviço de Documentação Geral da Marinha, foi escrito por Tetrá de Teffé, esposa de Álvaro de Teffé von Hoonholtz, filho do barão de Teffé. No livro Os Mercenários do Imperador, de Juvencio Saldanha Lemos, é mencionado que Frederico Guilherme von Hoonholtz era da nobreza prussiana.[5]

Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, há uma nota na página 47 do referido livro, que diz que nos documentos compulsados durante a pesquisa, alguns sobrenomes alemães são grafados de forma diferente; entre os quais Hoonholtz, que também é chamado Hohnhorst.[79] Frederico Guilherme é mencionado com o mesmo sobrenome - Hohnhorst -, no livro O Rio de Janeiro como é (1824-1826): uma vez e nunca mais: contribuições de um diário para a história atual, os costumes e especialmente a situação da tropa estrangeira na capital do Brasil, de Carl Schlichthorst, seu contemporâneo no Corpo de Estrangeiros.[80]

Hohnhorst é uma antiga família nobre alemã do Principado de Luneburgo (1269-1705), região da Baixa Saxônia. Luneburgo seria anexado em 1705, ao Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo, mais conhecido como Eleitorado de Hanôver. O Eleitorado de Hanôver seria sucedido pelo Reino de Hanôver, em 1814, como consequência do Congresso de Viena. No atual estado alemão da Baixa Saxônia, há uma cidade de nome Hohnhorst. A família von Hohnhorst remonta ao século XIII, pertencendo assim à Uradel - termo alemão usado para designar a antiga nobreza, isto é, as tradicionais famílias de cavaleiros feudais que têm a sua linhagem traçada desde pelo menos o século XIV ou antes disso. Os membros da Uradel tinham determinados privilégios durante o período monárquico alemão e austríaco. A família von Hohnhorst também faz parte da nobreza não titulada. Os membros da Uradel que não são titulados, são endereçados e chamados como senhor (em alemão: Herr ) e senhora (em alemão: Frau ).[81][82][83][84] Sendo a família von Hohnhorst dona até hoje de duas propriedades históricas familiares, o Nordgut e o Südgut, ambas casas senhoriais (em alemão: rittergut ), localizadas no distrito de Hohnhorst, da cidade de Eldingen, na Baixa Saxônia. Durante o período monárquico alemão e austríaco, um rittergut tinha determinados privilégios jurídicos, tais como a isenção fiscal.[85][86][87][88]

Bibliografia

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  • TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977.
  • BENTO, Cláudio Moreira. Estrangeiros e descendentes na História Militar do Rio Grande do Sul (1635-1870).
  • ROSA, Gilson Justino da. Imigrantes Alemães, 1824-1853.
  • XAVIER, Carlos Feliciano. Elogio geográfico-histórico do Almirante Barão de Teffé.
  • TEFFÉ, Antônio Luís von Hoonholtz, Barão de. Memórias do Almirante Barão de Teffé (Livro datado de junho de 1865, poucos dias depois da batalha naval do Riachuelo, e escrito como carta íntima a seu irmão Frederico José von Hoonholtz, residente no Rio de Janeiro).
  • BITTENCOURT, Agnello. Dicionário Amazonense de Biografias.
  • PALHA, Américo. Soldados de Marinheiros do Brasil.
  • LEMOS, Juvencio Saldanha. Os Mercenários do Imperador.

Notas

  1. Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, é mencionado que nos documentos compulsados durante a pesquisa, o sobrenome de Frederico Guilherme também é mencionado como Hohnhorst, e não Hoonholtz. Frederico Guilherme é mencionado com o mesmo sobrenome - Hohnhorst - pelo seu companheiro de viagem as terras brasileiras, Carl Schlichthorst. Hohnhorst é uma antiga família nobre alemã da Baixa Saxônia, remontando ao século XIII. No atual estado alemão da Baixa Saxônia, há um cidade de nome Hohnhorst.
  2. Para mais detalhes sobre o título nobiliárquico de conde, visite a seção específica: Título nobiliárquico
  3. a b c d e f g h i j k l m n TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977.
  4. Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, página 44.
  5. a b c LEMOS, Juvencio Saldanha. Os Mercenários do Imperador. Porto Alegre: PALMARINCA, 1993. Página 182.
  6. Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, páginas 34, 39 e 40.
  7. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Páginas 43 e 47.
  8. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 44.
  9. PORTO, Aurélio. O Trabalho alemão no Rio Grande do Sul, Graf, Santa Terezinha, Porto Alegre, 1934, p.99.
  10. BENTO, Cláudio Moreira. São Gabriel - A Atenas e Esparta Gaúchas, parágrafo 17
  11. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 61.
  12. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Páginas 62 e 63.
  13. «LEI DE 24 DE NOVEMBRO DE 1830 - Publicação Original - Portal Câmara dos Deputados». www2.camara.leg.br. Consultado em 1 de setembro de 2018 
  14. LEMOS, Juvencio Saldanha. Os Mercenários do Imperador. Porto Alegre: PALMARINCA, 1993. Página 400 a 421.
  15. [1]
  16. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Páginas 63, 64 e 65.
  17. a b LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Trecho da página 59 do referido livro: "Tinha gosto pelas armas e pelos exercícios militares. Organizara, quando rapazinho, um regimento de pequenos escravos. Em Santa Cruz, já imperador, mostrou ao ex-capitão von Hoonholtz, seu hóspede, o quarto que ocupara quando criança e onde conservava as espadas e espingardas de folha-de-flandres com as quais na infância armava aquele exército de meninos. Contou ainda que, no comando desse regimento mirim, batia-se com exército idêntico comandado por d. Miguel, antecipando os dois irmãos, na infância, a guerra que travariam mais tarde em Portugal."
  18. «ANAIS DO II COLÓQUIO DO LAHES: MICRO HISTÓRIA E OS CAMINHOS DA HISTÓRIA SOCIAL, no site da Universidade Federal de Juiz de Fora.» (PDF) 
  19. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 67.
  20. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 66.
  21. «Maximilian von Schneeburg - Sala Brusque Virtual». enciclopedia.brusque.sc.gov.br. Consultado em 22 de outubro de 2015 
  22. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 69.
  23. a b «Revista 10 anos de Jornal Atual». calameo.com. Consultado em 22 de outubro de 2015 
  24. a b «"Nobre, negociante, político: o comendador Francisco José Cardoso", por Gustavo Alves Cardoso Moreira. Página 10» (PDF) 
  25. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Páginas 71 e 72.
  26. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Páginas 72 e 73.
  27. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 77 e outras.
  28. Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, páginas 390 e 412.
  29. Imigrantes alemães, 1824-1853.
  30. a b TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977.
  31. [2]
  32. «DOU 11/08/1892 - Pg. 2 - Seção 1 | Diário Oficial da União | Diários Jusbrasil». Jusbrasil. Consultado em 21 de abril de 2018 
  33. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 80.
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  35. «Cronologia de Fortaleza, no site Arquivo Nirez» 
  36. a b «Anais do III Seminário Internacional História e Historiografia. X Seminário de Pesquisa do Departamento de História - UFC Fortaleza, 01 a 03 de outubro de 2012. CONFLITOS NA MADEIRA-MAMORÉ: CONFLUÊNCIAS MIGRATÓRIAS E INTERAÇÃO ÉTNICA NA LUTA OPERÁRIA, 18781i Edson Holanda Lima Barboza∗ Tyrone Apollo Pontes Cândido**» (PDF) 
  37. «Anuário do Ceará» (PDF) 
  38. Salles, Andrade, Margarida Júlia Farias de (28 de junho de 2012). «Fortaleza em perspectiva histórica: poder público e iniciativa privada na apropriação e produção material da cidade (1810-1933)». doi:10.11606/T.16.2012.tde-05092015-112507 
  39. Leal, Angela Barros. «SIMEC 40 ANOS. História de união, força e energia de um setor.» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 22 de abril de 2018 
  40. Obra Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, pág. 240.
  41. opinião, Gente de. «Gente de Opinião - O Metropolis e o Canuman, dois vapores e a triste sina dos retirantes nordestinos na Madeira-Mamoré». www.gentedeopiniao.com.br. Consultado em 21 de abril de 2018 
  42. «E.F. Madeira-Mamoré». Ferreoclube. Consultado em 21 de abril de 2018 
  43. PAULA, MARIA LUÍSA FONTENELE DE. «UM E OUTRO NORTE – MAD MARIA: AS INOVAÇÕES DE LINGUAGEM NA PASSAGEM DA NARRATIVA LITERÁRIA PARA A TELEVISIVA. Dissertação de Mestrado. São Caetano do Sul 2017. UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PRÓ-REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO» (PDF). Universidade Municipal de São Caetano do Sul 
  44. «Livro "Itinerário e Trabalhos da Comissão de Estudos da Estrada de Ferro do Madeira e Mamoré".» (PDF) 
  45. «Deputado quer restituir mandatos de parlamentares cassados pelo regime militar». Consultado em 24 de novembro de 2015 
  46. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. Página 100.
  47. «:::[ DocPro ]:::». memoria.bn.br. Consultado em 22 de abril de 2018 
  48. «:::[ DocPro ]:::». memoria.bn.br. Consultado em 22 de abril de 2018 
  49. PROCERGS. «Da Colônia Dona Isabel ao Município de Bento Gonçalves - 1875 a 1930». Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas. Consultado em 22 de abril de 2018 
  50. «Município de Bento Gonçalves». www.bentogoncalves.rs.gov.br. Consultado em 22 de abril de 2018 
  51. «Prefeitura Municipal de Garibaldi / RS - História de Garibaldi». www.garibaldi.rs.gov.br. Consultado em 22 de abril de 2018 
  52. «Site Navios Brasileiros». Arquivado do original em 29 de novembro de 2014 
  53. «Catálogo "Processos da Nobreza Brasileira", no site do TJRJ.» (PDF) 
  54. «Site Geni» 
  55. «Genealogia da família Berlingieri» 
  56. «Genealogia da família Berlingieri, no Libro d'Oro della Nobiltà Mediterranea» 
  57. Academia de História Militar Terrestre do Brasil BENTO, Cláudio Moreira. São Gabriel - A Atenas e Esparta Gaúchas, parágrafo 17, diz: Merece destaque em sua obra o trato da figura humana do Marechal Hermes e seu histórico e feliz casamento com Nair de Tefé, filha do Almirante Barão de Tefé e neta do Alferes e Conde von Hoonholtz.
  58. Site Nação Mestiça Cita Frederico Guilherme von Hoonholtz como conde.
  59. Dicionário Amazonense de Biografias, por Agnello Bittencourt.
  60. Soldados de Marinheiros do Brasil, por Américo Palha.
  61. Estrangeiros e descendentes na História Militar do Rio Grande do Sul (1635-1870), Friedrich Wilhelm von Hoonholtz é referido como conde, sem mais detalhes, citando como referência o trabalho de Frederico Villar, O almirante Luís von Hoonholtz, barão de Tefé. in: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, agosto de 1942, nr. 2, p. 38.
  62. «Verbete sobre o jornal "A Tarde", no CPDOC, da FGV.» (PDF) 
  63. «Emil Odebrecht – astrônomo, engenheiro geodésico, agrimensor, cartógrafo e as linhas telegráficas do oeste catarinense e paranaense» (PDF) 
  64. FONSECA, Nair de Teffé Hermes da. A verdade sobre a Revolução de 22. Rio de Janeiro: Gráfica Portinho Cavalcanti, 1974. Primeiro parágrafo do capítulo intitulado "Antonio Luiz von Hoonholtz - Almirante Barão de Teffé", na página 12 do referido livro: "Meu pai, Antonio Luiz von Hoonholtz, nasceu em 9 de maio de 1837. Era filho do Conde Frederico Guilherme, oficial prussiano e de Joana Cristina von Hoonholtz. Veio ao mundo na cidade de Itaguai, Estado do Rio de Janeiro."
  65. Transcrição do Archivo Nobiliárchico Brasileiro com adendas e correções Página na Wikipedia: Arquivo Nobiliárquico Brasileiro. O título não é mencionado na biografia do barão de Tefé do Archivo nobiliarchico brasileiro acessável na Digitalização do Archivo nobiliarchico brasileiro pela Universidade de Toronto
  66. BARATA, Carlos Eduardo de Almeida; BUENO, Antônio Henrique da Cunha (1999–2001). Dicionário das famílias brasileiras. Rio de Janeiro: [s.n.] 5251 páginas. LCCN 99885494. OCLC 45118700. OL 141924M 
  67. Associação Turma Barão de Tefé - formandos do Colégio Naval de 1981 e aspirantes do primeiro ano da Escola Naval de 1984.
  68. «Biografia do seu filho o barão de Tefé no Senado Federal». Consultado em 7 de junho de 2009. Arquivado do original em 22 de agosto de 2004 
  69. SANTOS, Presalindo de Lery. Pantheon fluminense: esboços biographicos, Typ. G. Leuzinger, 1880, 667 pp.
  70. OBERACKER, Karl Heinrich. A contribuição teuta à formação da nação brasileira, 4.a ed., Presença Edições, 1985, vol. 519pp.
  71. MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro, ilustrado. Edição Saraiva, 1969, vol. 5, 1499 pp.
  72. DREYFUS, Jenny. Louça da aristocracia no Brasil. Monteiro Soares Editores e Livreiros, 1982, 349 pp.
  73. PAIVA, Melquíades Pinto. Instituições de pesquisas marinhas do Brasil. IBAMA, 1996, ISBN 8573000244, 9788573000245, 463 pp.
  74. BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento Blake. Diccionario bibliographico brazileiro. 7 vols, 1883.
  75. Sobre a família von Hoonholtz no Brasil, a obra Famílias Brasileiras de Origem Germânica (6 v.) (1962 e segs.) indica os descendentes de Friedrich Wilhelm von Hoonholtz e sua mulher, Johanne Cristine van Engel Alt, mas não menciona qualquer título de nobreza de nenhum dos dois.
  76. Imigrantes Alemães, 1824-1853 menciona Friedrich Wilhelm von Hoonholtz e sua esposa, Johanne Cristina van Engel Alt, mas sem qualquer título de nobreza a eles associado.
  77. Instituto Histórico e Geográfico de Santos
  78. Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, Biografia do barão de Tefé, editado e publicado pelo Centro de Documentação da Marinha, Rio de Janeiro, 1977, escrito pela nora do barão, Tetra de Tefé.
  79. Na obra Barão de Teffé, militar e cientista, Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz, página 47.
  80. Schlichthorst, Carl (2000). «O RIO DE JANEIRO COMO É (1824-1826): UMA VEZ E NUNCA MAIS: Contribuições de um diário para a história atual, os costumes e especialmente a situação da tropa estrangeira na capital do Brasil. Tradução de Emmy Dodt e Gustavo Barroso, apresentada, anotada e comentada por este.» (PDF). Senado Federal. Consultado em 5 de junho de 2018 
  81. Siebmacher, Johann; Hildebrandt, Adolph Matthias (1869). J. Siebmacher's grosses und allgemeines Wappenbuch: Der Adel des Herzogthums Anhalt / bearb. von A.M. Hildebrandt. [S.l.]: Bauer und Raspe 
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  84. «Antique Prints of Heraldry». www.philographikon.com. Consultado em 1 de dezembro de 2015 
  85. «Site oficial do Nordgut Hohnhorst» 
  86. Rudolph, Richard L. (1995). The European Peasant Family and Society: Historical Studies (em inglês). [S.l.]: Liverpool University Press. ISBN 9780853233282 
  87. Bowman, Shearer Davis (1993). Masters & Lords: Mid-19th-Century U.S. Planters and Prussian Junkers (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 9780195052817 
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