Grande Prêmio do Brasil de 1988

Resultados do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 realizado em Jacarepaguá em 3 de abril de 1988.[2] Primeira etapa do campeonato, foi vencido pelo francês Alain Prost, da McLaren-Honda, com Gerhard Berger em segundo pela Ferrari e Nelson Piquet em terceiro pela Lotus-Honda.[3][4]

Grande Prêmio do Brasil
de Fórmula 1 de 1988

Nono GP do Brasil em Jacarepaguá
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 3 de abril de 1988
Nome oficial XVII Grande Prêmio do Brasil[1]
Local Jacarépaguá, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Percurso 5.031 km
Total 60 voltas / 301.860 km
Condições do tempo Quente, nublado
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:28.096
Volta mais rápida
Piloto
Áustria Gerhard Berger Ferrari
Tempo 1:32.943 (na volta 45)
Pódio
Primeiro
França Alain Prost McLaren-Honda
Segundo
Áustria Gerhard Berger Ferrari
Terceiro
Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda

Resumo editar

Jacarepaguá antes da prova editar

O primeiro a sentir as emoções da velocidade em 1988 foi o tricampeão Nelson Piquet, que em 20 de janeiro foi agraciado com a chave simbólica do Autódromo de Jacarepaguá pelo prefeito Saturnino Braga numa cerimônia realizada no Copacabana Palace naquele mesmo dia para honrar o fato de que o autódromo carioca foi rebatizado com o nome do famoso esportista, homenagem similar à prestada pelo Autódromo de Brasília. Tão admirado era o piloto, que este pôde testar sua Lotus nos primeiros dias de março, uma semana antes da abertura dos testes de pneus, por deferência de Piero Gancia, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo.

Testes de inverno indicaram que a Ferrari manteria a vantagem que conquistou ao vencer as duas últimas corridas de 1987, apesar de ter apenas uma versão atualizada do seu carro enquanto a McLaren-Honda e a Williams, agora com motores Judd V8 aspirados, conceberam bólidos potencialmente competitivos. O furor em relação à equipe italiana foi alimentado pelo seu desempenho nos testes de pré-temporada no Rio de Janeiro marcando tempos mais rápidos tanto em relação às rivais quanto em comparação ao ano anterior, não obstante divagações sobre a influência da válvula "pop-off" nos resultados. Dispositivo imposto pela FISA para impedir que os times excedam o limite fixado para a pressão dos motores turbo, a válvula abre no instante que a limitação é atingida e libera o excesso de energia como se o motor fosse uma panela de pressão. Críticos da válvula apontam uma falha potencial no mecanismo, o qual pode abrir devido às trepidações originárias do contato entre o bólido e o asfalto.

Dentre os pilotos presentes em Jacarepaguá à abertura da temporada estavam o tricampeão Nelson Piquet e seu compatriota Ayrton Senna, tristemente envolvidos numa troca de injúrias sobre a intimidade e vida privada de cada um numa batalha verbal onde sobressaíram-se declarações de baixo calão envolvendo, inclusive, a figura de terceiros.[5] Sabiamente alheios ao que se passava, os demais competidores cuidavam de suas próprias vidas: Alex Caffi, por exemplo, teve que utilizar um chassis da Formula 3000 modificado para que seu Scuderia Italia pudesse competir sob o nome Dallara, pois o bólido construído para correr na Fórmula 1 ainda não estava pronto. Ressalte-se que este "improviso" não passou da pré-classificação, mas marcou a última corrida do motor Ford-Cosworth DFV na categoria.

Na seara das estreias citamos o brasileiro Maurício Gugelmin (March-Judd),[6] o espanhol Luis Pérez-Sala (Minardi-Ford) e o argentino Oscar Larrauri (EuroBrun-Ford) entre os classificados para a corrida enquanto o britânico Julian Bailey (Tyrrell-Ford) e o jovem alemão Bernd Schneider (Zakspeed) não lograram classificação. Entre as equipes cabe citar a EuroBrun de Larrauri e Stefano Modena e a Rial Racing do veterano Andrea de Cesaris como piloto único. Em aditamento cabe lamentar a ausência da tradicional equipe Brabham.[7]

Alain Prost, o Rei do Rio editar

Em sua última temporada como força motriz da categoria, os turbocompressores mantêm o predomínio no momento de uma competição, tal como evidenciam os tempos de Ayrton Senna na sexta-feira e também no sábado quando o brasileiro assegurou a pole position em sua estreia pela McLaren impulsionado pelo motor Honda, entretanto sobressaiu-se o segundo lugar de Nigel Mansell com sua Williams empurrada por um motor Judd aspirado.[8] Aliás, das quatro melhores equipes de 1987 o time de Frank Williams é o único a não usar os engenhos turbo. Alain Prost restabeleceu a fileira dos motores turbo ao ficar em terceiro lugar com a outra McLaren enquanto a Ferrari pôs Gerhard Berger em quarto e Michele Alboreto em sexto, estes separados por Nelson Piquet em sua Lotus e somente em sétimo surge outro carro com motor aspirado, a Benetton do belga Thierry Boutsen.[9]

Após conduzir uma volta de apresentação em ritmo lento, Ayrton Senna chegou à posição de honra do grid, mas a quebra da alavanca de câmbio de sua McLaren o fez sinalizar para a direção de prova e forçar um novo procedimento de largada quase ao mesmo tempo que a March (que completaria 150 corridas) de Ivan Capelli começou a expelir fumaça. Contrariado, o brasileiro foi à procura do carro reserva (originalmente ajustado para Alain Prost) e foi obrigado a largar dos boxes tendo Capelli atrás de si. Na largada Alain Prost acelerou sua McLaren, aproveitou o espaço vazio à sua frente e superou a Williams de Nigel Mansell na curva um para assumir a liderança com Mansell logo atrás, mas este perderia o segundo lugar para Gerhard Berger. Quanto aos brasileiros tínhamos o quarto lugar de Nelson Piquet, o vigésimo primeiro de Senna e a desilusão de Maurício Gugelmin, vítima duma quebra de câmbio após 200 metros de prova com sua March. A esta altura Michele Alboreto, companheiro de Berger na Ferrari, e Thierry Boutsen, da Benetton, fechavam a zona de pontuação, mas este superaria seu rival italiano no oitavo giro e sairia à caça de Piquet, o qual resistia graças à maior potência de seu motor Honda turbo nas retas. Na décima terceira volta Senna tomou o sexto lugar de Alboreto e após curto espaço de tempo suplantou tanto Boutsen quanto Piquet ascendendo ao quarto lugar. Forçando seu ritmo, Ayrton Senna chegou ao segundo posto antes da vigésima volta graças ao superaquecimento do motor de Nigel Mansell e ao pit stop de Gerhard Berger.

Com Alain Prost e Ayrton Senna nas primeiras posições, a McLaren realizou seu trabalho nos boxes, mas auferiu resultados diferentes no regresso à pista: o francês manteve a liderança enquanto seu companheiro de equipe foi relegado ao sexto lugar. Não bastasse a desvantagem em si, Ayrton Senna foi desclassificado pelos comissários na trigésima volta por trocar de carro num período vetado pelo regulamento, pois nenhuma permuta deve ocorrer quando tremula a bandeira verde antes da largada. Esta situação mudaria somente se a direção de prova tivesse anulado o procedimento de largada e iniciado outro.[10] Mediante a clareza do dispositivo não houve protestos ou reclamações de natureza formal,[11] contudo Senna inteirou mais uma volta antes de atender a bandeira preta e recolher-se aos boxes.[12][nota 1] Indiferente às agruras do rival, Prost mantinha-se na liderança quinze segundos adiante de Berger e quarenta e dois à frente de Piquet.

Tendo nas mãos um carro equilibrado, Alain Prost contou ainda com a segunda janela de pit stops de seus adversários e abriu uma diferença confortável em relação aos seus perseguidores, muito embora o austríaco Gerhard Berger tenha assinalado a melhor volta da prova com sua Ferrari na quadragésima quinta volta. No giro seguinte ocorreu o lance mais bonito do dia: em quinto lugar, a Lotus de Nelson Piquet ultrapassou ao mesmo tempo a Arrows do britânico Derek Warwick e a Benetton de Thierry Boutsen numa manobra em plena reta à frente das arquibancadas onde Warwick, ao centro, superou Boutsen, à sua direita, e Piquet, à esquerda de Warwick, ultrapassou ambos para assumir o terceiro lugar.[13] Muitos segundos adiante, Prost diminuiu o ritmo para poupar seu carro e compensar o fato de que fez apenas uma parada nos boxes e com isso Berger reduziu sua desvantagem para menos de dez segundos na quinquagésima quinta volta, mas o francês da McLaren fez valer sua experiência de bicampeão mundial e manteve seu rival a uma distância segura e ao final de 60 voltas Alain Prost venceu a quinta de oito corridas que disputou na cidade do Rio de Janeiro com Gerhard Berger em segundo e Nelson Piquet (no 170º pódio da Lotus) em terceiro,[nota 2] com Derek Warwick, Michele Alboreto e Satoru Nakajima completando a zona de pontuação.[14][15]

Por fim cabe ressaltar um fato: Alain Prost e Nelson Piquet alternam-se como vencedores do Grande Prêmio do Brasil desde 1982.[nota 3]

Pré-classificação editar

Pré-classificação
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:37.033
2 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:37.886
3 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:38.276
4 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:43.869
5 36   Alex Caffi Dallara-Ford 1:46.442

Treinos classificatórios editar

1º treino classificatório
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:30.218
2 5   Nigel Mansell Williams-Judd 1:30.928
3 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:31.722
4 11   Alain Prost McLaren-Honda 1:31.975
5 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:32.060
6 28   Gerhard Berger Ferrari 1:32.123
7 27   Michele Alboreto Ferrari 1:32.523
8 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 1:32.888
9 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:33.293
10 16   Ivan Capelli March-Judd 1:33.546
11 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:33.787
12 15   Maurício Gugelmin March-Judd 1:34.037
13 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 1:34.070
14 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 1:34.323
15 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:34.988
16 30   Philippe Alliot Lola-Ford 1:35.930
17 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:36.593
18 23   Adrián Campos Minardi-Ford 1:36.593
19 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 1:36.832
20 25   René Arnoux Ligier-Judd 1:37.214
21 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 1:37.454
22 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:37.506
23 14   Philippe Streiff AGS-Ford 1:37.601
24 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:38.628
25 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:38.927
26 21   Nicola Larini Osella 1:38.927
27 4   Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:39.711
28 9   Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:40.431
29 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:41.149
30 10   Bernd Schneider Zakspeed 1:45.540
Fonte:[2]
2º treino classificatório
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:28.096
2 5   Nigel Mansell Williams-Judd 1:28.632
3 11   Alain Prost McLaren-Honda 1:28.782
4 28   Gerhard Berger Ferrari 1:29.026
5 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 1:30.087
6 27   Michele Alboreto Ferrari 1:30.114
7 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:30.140
8 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 1:30.439
9 16   Ivan Capelli March-Judd 1:30.929
10 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:31.280
11 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 1:31.713
12 15   Maurício Gugelmin March-Judd 1:31.833
13 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:32.275
14 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:32.748
15 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:32.843
16 30   Philippe Alliot Lola-Ford 1:32.933
17 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 1:33.408
18 25   René Arnoux Ligier-Judd 1:34.474
19 14   Philippe Streiff AGS-Ford 1:34.481
20 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:34.532
21 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 1:34.579
22 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:34.686
23 23   Adrián Campos Minardi-Ford 1:34.886
24 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:34.910
25 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:35.407
26 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:35.711
27 4   Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:36.137
28 9   Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:37.621
29 21   Nicola Larini Osella 1:38.371
30 10   Bernd Schneider Zakspeed 1:38.614
Fonte:[2]

Grid de largada e classificação da prova editar

Grid de largada
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:28.096
2 5   Nigel Mansell Williams-Judd 1:28.632
3 11   Alain Prost McLaren-Honda 1:28.782
4 28   Gerhard Berger Ferrari 1:29.026
5 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 1:30.087
6 27   Michele Alboreto Ferrari 1:30.114
7 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:30.140
8 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 1:30.439
9 16   Ivan Capelli March-Judd 1:30.929
10 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:31.280
11 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 1:31.713
12 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:31.722
13 15   Maurício Gugelmin March-Judd 1:31.833
14 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:32.275
15 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:32.843
16 30   Philippe Alliot Lola-Ford 1:32.933
17 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 1:33.408
18 25   René Arnoux Ligier-Judd 1:34.474
19 14   Philippe Streiff AGS-Ford 1:34.481
20 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:34.532
21 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 1:34.579
22 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:34.686
23 23   Adrián Campos Minardi-Ford 1:34.886
24 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:34.910
25 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:35.407
26 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:35.711
Fonte:[2]
Classificação da prova
Pos. Piloto Chassi/Motor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 11   Alain Prost McLaren-Honda 60 1:36:06.857 3 9
2 28   Gerhard Berger Ferrari 60 + 9.873 4 6
3 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 60 + 1:08.591 5 4
4 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 60 + 1ː13.348 11 3
5 27   Michele Alboreto Ferrari 60 + 1ː14.556 6 2
6 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda 59 + 1 volta 10 1
7 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 59 + 1 volta 7
8 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 59 + 1 volta 15
9 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 57 + 3 voltas 21
Ret 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 53 Motor 14
Ret 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 47 Transmissão 22
Ret 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 46 Asa 20
Ret 30   Philippe Alliot Lola-Ford 40 Suspensão 16
Ret 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 35 Suspensão 25
Ret 14   Philippe Streiff AGS-Ford 35 Freios 19
Ret 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 32 Motor 17
DSQ 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 31 Desclassificado 1 [nota 1]
Ret 25   René Arnoux Ligier-Judd 23 Embreagem 18
Ret 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford 20 Motor 24
Ret 5   Nigel Mansell Williams-Judd 18 Motor 2
Ret 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 7 Motor 12
Ret 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 6 Motor 8
Ret 16   Ivan Capelli March-Judd 6 Motor 9
Ret 23   Adrián Campos Minardi-Ford 5 Asa 23
Ret 15   Maurício Gugelmin March-Judd 0 Câmbio 13
DNS 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 0 Pane elétrica 26
DNQ 4   Julian Bailey Tyrrell-Ford Não qualificado
DNQ 9   Piercarlo Ghinzani Zakspeed Não qualificado
DNQ 21   Nicola Larini Osella Não qualificado
DNQ 10   Bernd Schneider Zakspeed Não qualificado
DNPQ 36   Alex Caffi Dallara-Ford Não pré-qualificado
Fonte:[2][nota 4]

Tabela do campeonato após a corrida editar

  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. a b O artigo 48 do regulamento da FISA dizia textualmente" "Não poderá haver troca de carro após ser erguida a bandeira verde".
  2. Nelson Piquet obteve seu quarto pódio (o terceiro consecutivo) em Jacarepaguá onde vendeu em 1983 e 1986, foi o segundo colocado em 1987 e o terceiro em 1988.
  3. Dentre os franceses, Jacques Laffite venceu o Grande Prêmio do Brasil em Interlagos em 1979 e René Arnoux repetiu a façanha em 1980. Quando a prova foi transferida para Jacarepaguá Alain Prost triunfou em 1982, 1984, 1985, 1987 e 1988, recebendo assim o epíteto de "Rei do Rio".
  4. Voltas na liderança: Alain Prost liderou as 60 voltas da prova.

Referências

  1. a b c «1988 Brazilian GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 11 de dezembro de 2021 
  2. a b c d e «1988 Brazilian Grand Prix - race result». Consultado em 10 de setembro de 2018 
  3. Fred Sabino (2 de maio de 2020). «Senna x Prost: em 1988, rivais venceram 15 das 16 corridas e esmagaram concorrência na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de maio de 2020 
  4. «Brazilian GP, 1988 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 27 de abril de 2019 
  5. Fred Sabino (1 de abril de 2020). «O momento mais tenso da relação entre Ayrton Senna e Nelson Piquet». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 27 de junho de 2020 
  6. Fred Sabino (24 de abril de 2020). «Maurício Gugelmin chegou à F1 com boas expectativas mas carros ruins atrapalharam». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de maio de 2020 
  7. «Brabham (Motor Racing Developments Ltd.) (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 1º de maio de 2019 
  8. Mário Andrada e Silva; Marcelo Fagá (3 de abril de 1988). «Senna e Mansell largam na frente. Esportes, p. A-31». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 1º de maio de 2019 
  9. «Brazilian GP, 1988 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 1º de maio de 2019 
  10. Fred Sabino (9 de maio de 2020). «Até a consagradora vitória de 1991, Ayrton Senna enfrentou incômodo tabu no GP do Brasil». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 9 de maio de 2020 
  11. Marcelo Fagá (4 de abril de 1988). «McLaren decide fazer troca de carro mesmo sabendo da irregularidade. Esportes, p. A-27». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de abril de 2019 
  12. Redação (4 de abril de 1988). «Conheça o regulamento da largada das provas de F-1. Esportes, p. A-27». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de abril de 2019 
  13. Mair Pena Neto (4 de abril de 1988). «Piquet, talento num carro que nem anda. Primeiro Caderno – Esportes, p. 08». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 30 de abril de 2019 
  14. Marcos Augusto Gonçalves (4 de abril de 1988). «Jacarepaguá vira Recreio de Prost. Esportes, p. A-26». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de abril de 2019 
  15. Fred Sabino (1 de maio de 2019). «Relembre todos os vinte pódios de pilotos brasileiros nas corridas disputadas em casa». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 1º de maio de 2019 

Precedido por
Grande Prêmio da Austrália de 1987
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1988
Precedido por
Grande Prêmio do Brasil de 1987
Grande Prêmio do Brasil
17ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio do Brasil de 1989