Alex Caffi
Alessandro Caffi (Rovato, 18 de março de 1964) é um piloto italiano de automobilismo. Participou de 75 grandes-prêmios, sendo seu primeiro em 7 de setembro de 1986. Em 2006, correu na Grand Prix Masters, categoria que reunia pilotos de Fórmula 1 aposentados.
Alex Caffi | |
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Alex Caffi na Footwork em 1991. | |
Informações pessoais | |
Nome completo | Alessandro Giuseppe Caffi [1] |
Nacionalidade | italiano |
Nascimento | 18 de março de 1964 (60 anos) Rovato |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 1986-1991 |
Equipes | Osella, Scuderia Italia, Arrows, Footwork e Andrea Moda |
GPs disputados | 76 (56 largadas) |
Títulos | 0 (16º em1990) |
Vitórias | 0 |
Pódios | 0 |
Pontos | 6 |
Pole positions | 0 |
Voltas mais rápidas | 0 |
Primeiro GP | GP da Itália de 1986 |
Último GP | GP da Austrália de 1991 |
Biografia
editarCaffi passou três anos na Fórmula 3 italiana, de 1984 a 1986, terminando em terceiro no ano de 1986. Em 1986, começou a dirigir pela Osella terminando em 11º lugar, o Grande Prêmio da Itália.
O pequeno time italiano estava impressionado com seu modo de dirigir, e assinou contrato com ele para a temporada de 1987. O motor Alfa Romeo não era competitivo, nem mesmo confiável. Caffi nunca terminou uma corrida, porém clasificou-se na 12ª posição para o GP de San Marino. Porém, o italiano atraiu a atenção das pessoas, por sua atitude e perícia em um carro tão ruim (notavelmente qualificando-se na 16ª posição para o Grande Prêmio de Mônaco).
Ele se mudou para a Scuderia Italia, correndo com um chassis Dallara, em 1988, e consegue o 7º lugar no Grande Prêmio de Portugal. No campeonato de 1989, a equipe comprou seu segundo carro, e tendo como companheiro de equipe e compatriota, o experiente Andrea De Cesaris, e trocando para pneus Pirelli. Caffi, impressionado com a performance dos novos pneus, termina o Grande Prêmio de Mônaco em 4º lugar (seu melhor resultado na categoria), e estava na 2ª posição no Grande Prêmio dos Estados Unidos, até De Cesaris retirá-lo da corrida. A segunda metade da temporada não foi tão boa, porque a Pirelli tentava encontrar pneus de corridas consistentes, mas Caffi se destacou por largar na 3ª posição no Grande Prêmio da Hungria (terminando em 7º lugar por causa da borracha italiana).
Caffi foi notado como um talento promissor, e sondado pela Arrows para 1990. O time planejava ser campeão no ano seguinte com o novo Porsche V12 e com o veterano Michele Alboreto como líder do time, enquanto esse campeonato era para ser um ano de testes. Caffi se machucou num acidente ciclístico na pré-temporada, não participando da primeira corrida da temporada, em Phoenix, nos Estados Unidos, vaga ocupada pelo alemão Bernd Schneider. Na segunda prova, o GP do Brasil, em Interlagos, Caffi finalmente estrearia na sua nova equipe, o GP de San Marino, mas ele não se classificaria para o grid de largada; no GP de Mônaco, ele terminou em 5º lugar e os primeiros e únicos 2 pontos para a equipe; no GP de Portugal, o piloto sofreria um acidente sério batendo forte na área de proteção da curva 2 da pista. O piloto italiano disputava a 9ª posição com o japonês Aguri Suzuki nas últimas 10 voltas da prova; novamente seria substituído novamente por Schneider na prova seguinte, o GP da Espanha, em Jerez; em Suzuka, no Japão, ele retornaria e terminou a prova em 9º lugar; na última etapa, em Adelaide, na Austrália, o piloto ficava novamente fora do grid.
O ano de 1991 chegou e foi um desastre. O motor Porsche V12 estava muito pesado e seriamente sem potência, e Caffi não se classificou para as quatro primeiras corridas. Nos treinos para o Grande Prêmio de Mônaco, ele teve um acidente sério com o seu Footwork batendo forte de frente no início do "S" da piscina. Com a batida, ele quebrou a mandíbula. Impedido de pilotar nas provas seguintes, a Footwork chamou o sueco Stefan Johansson. Caffi retornou para o GP da Alemanha em Hockenheim (quando a equipe substituiu o motor alemão para o Ford no restante da temporada), mas o piloto nem passou da pré-classificação; a pré-classificação que o italiano também amargaria nas cinco provas seguidas. Ele finalmente classificou-se para o Grande Prêmio do Japão, terminando em 10º lugar, mas Aguri Suzuki havia sido anunciado para o ano de 1992. Caffi ficou sem carro para aquela temporada.
- Ele não teve outra opção, senão assinar contrato com o time da Andrea Moda Formula. No entanto, problemas de registro com a FIA resultaram em não mais que algumas voltas de treino no Grande Prêmio da África do Sul, e o time chegou atrasado para o Grande Prêmio do México e foram impedidos de correr. Após isto, Caffi foi substituído pelo brasileiro Roberto Pupo Moreno, e seu tempo na F-1 havia acabado.
Após uma breve carreira nas competições de carros de turismo italiana e espanhola, Caffi começou a correr com carros esportivos, correndo em GTs, ISRS e ALMS.
Atualmente Alex Caffi negocia sua participação na Fórmula Truck brasileira e disputou o GP de Caruaru no agreste pernambucano pela equipe Dakarmotors, com o caminhão de número #21.
(legenda)
Ano | Equipe | Nº | Co-Pilotos | Chassi | Pneus | Classe | Voltas | Posição Geral |
Posição Na Categoria |
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Motor | |||||||||
1999 | Courage Compétition Racing | 13 | Andrea Montermini Domenico Schiattarella |
Courage C52 | B | LMP | 342 | 6º | 5º |
Nissan VRH35L 3.5L Turbo V6 | |||||||||
2004 | Seikel Motorsport | 83 | Gabrio Rosa Peter van Merksteijn |
Porsche 911 GT3-RS | Y | GT | 148 | DNF | DNF |
Porsche 3.6L Flat-6 | |||||||||
2007 | Spyker Squadron b.v. | 85 | Andrea Belicchi Andrea Chiesa |
Spyker C8 Spyder GT2-R | M | GT2 | 145 | DNF | DNF |
Audi 3.8L V8 |
Referências
- ↑ a b «Alex Caffi (I)» (em francês e inglês). 24h-en-piste.com
- ↑ «Alex Caffi - Involvement». STATS F1
Ligações externas
editar- Alex Caffi Official Web Site (em inglês). it.