Nacional-liberalismo

(Redirecionado de Liberalismo nacional)
Nacionalismo liberal
Título a ser usado para criar uma ligação interna é Nacional-liberalismo.
 Nota: Não confundir com Nacionalismo liberal.

Liberalismo nacional, nacional-liberalismo ou liberalismo nacionalista é um movimento político que emergiu da filosofia continental após a Revolução Francesa.[1] Também é uma variante do liberalismo que combina políticas e questões liberais com elementos nacionalistas[2][3] e/ou um termo usado para descrever uma série de partidos políticos europeus que foram especialmente ativos no século XIX em vários contextos, como na Europa Central, nos países nórdicos e no sudeste da Europa. O liberalismo nacional também prevê a integração regional.[4]

Definição editar

Liberalismo nacional, cujos objetivos eram a busca da liberdade individual/econômica e da soberania nacional,[5] refere-se principalmente a uma ideologia e um movimento do século XIX,[6] mas partidos políticos nacional-liberais ainda existem.[7][8]

József Antall, um historiador e democrata-cristão que serviu como o primeiro primeiro-ministro da Hungria pós-comunista, descreveu o liberalismo nacional como "parte e parcela do surgimento do Estado-nação" na Europa do século XIX.[9]

Segundo Oskar Mulej, "em termos de ideologias e de tradições partidárias, pode-se argumentar que, nas terras da Europa Central, um tipo distinto de liberalismo, peculiar a essa região, evoluiu ao longo do século XIX."[10] e, citando Maciej Janowski, "a palavra ‘nacional’ agia como mais ou menos sinônimo de ‘liberal’".[11] Ainda segundo Mulej, no sudeste da Europa, "os 'liberais nacionais' também desempenhavam papéis visíveis, se não centrais, mas com características diferentes, específicas da região, o que os distingue consideravelmente de suas contrapartes centro-europeias".[10][12]

Em seu livro Up From Conservatism, Michael Lind define "liberalismo nacional" de uma forma que a revista The Progressive descreve como o uso do termo "centro vital" pelo historiador Arthur M. Schlesinger Jr.[13] O próprio Lind define o liberalismo nacional como unindo "conservadorismo social moderado com liberalismo econômico moderado.[14] Gordon Smith, um importante estudioso da política europeia comparada, entende o liberalismo nacional como um conceito político que perdeu popularidade quando o sucesso dos movimentos nacionalistas na criação de Estados-nação tornou desnecessário especificar que um ideal liberal, partido ou político era "nacional".[15]

História editar

As raízes do liberalismo nacional estão no século XIX, quando o liberalismo conservador e/ou o liberalismo clássico eram as ideologias das classes políticas na maioria dos países europeus, em particular os da Europa Central, na época ainda adeptos do monarquismo.

Originalmente, os nacional-liberais, apesar de favoráveis a negócios, não eram necessariamente defensores do livre-comércio e do liberalismo econômico em si, e às vezes favoreciam a cooperação entre o governo e a indústria doméstica, níveis moderados de protecionismo, o estabelecimento de uniões aduaneiras preferenciais, subsídios à indústria ou empresas consideradas de importância estratégica nacional e diversas formas de planejamento industrial.

O liberalismo nacional era popular em vários países, incluindo Alemanha, Áustria, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Romênia durante o século XIX,[16] sendo que na Alemanha, na Áustria e na Romênia, os partidos nacional-liberais chegaram a participar por muito tempo do governo.

Alemanha editar

As origens políticas do liberalismo nacional alemão remontam às consequências da Revolução Francesa. Na França, os cidadãos desenvolveram um sentimento de união independente de sua denominação, classe e filiação social. Sua identidade nacional era baseada na soberania popular, ou seja, na autodeterminação política do povo do estado. Os franceses não se viam mais como súditos passivos da monarquia, mas como cidadãos responsáveis ​​de uma nação que lhes prometia liberdade e igualdade. Esses ideais criaram uma conexão inseparável entre as correntes do liberalismo e do nacionalismo também nos estados alemães.[17]

Ao mesmo tempo, porém, a população alemã também percebeu as características agressivas e imperiais do nacionalismo francês, que se intensificou particularmente sob Napoleão. Diversos encargos, como aquartelamento de soldados e contribuições, fizeram terras alemãs ocupadas por franceses aparecessem como "domínio estrangeiro". Nas chamadas guerras de libertação, finalmente surgiu a esperança de que o povo receberia um Estado-nação alemão livre e unificado em troca de armamento contra Napoleão. Contudo, essas expectativas liberais foram quebradas durante o Congresso de Viena, que levou a criação da Confederação Alemã como uma associação frouxa de estados alemães individuais que carecia de jurisdição, administração, legislação e organização militar comuns.[18][19]

Ao mesmo tempo, a demanda pela concessão de direitos civis dominou o debate político. Os direitos civis introduzidos em alguns estados alemães no início do século XIX, influenciados pela Revolução Francesa, foram cerceados entre 1819 e 1830 pelos Decretos de Carlsbad e outras medidas restaurativas.

As demandas por direitos civis e um Estado-nação alemão foram representadas paralelamente por políticos da oposição em toda a Alemanha e combinadas na luta contra os príncipes antiliberais dos estados alemães. Os primeiros destaques dessa tendência política foram, por exemplo, o festival de Wartburg organizado por fraternidades em 1817 e o festival de Hambach em 1832. Ao mesmo tempo, o entusiasmo pelos movimentos nacionais em outros países se expressava no entusiasmo pela Polônia e pelo filelenismo (movimento de apoio à luta pela independência grega do Império Otomano no século XIX).

Revolução alemã de 1848/1849 editar

No curso da revolução de 1848/1849, as forças liberais burguesas juntamente com o movimento democrático radical no Parlamento de Frankfurt começaram a implementar as duas reivindicações, mas acabaram fracassando devido à implementação simultânea de um estado nacional alemão que teve que ser definido e as liberdades civis, especialmente as de resistência da Prússia. Ao mesmo tempo, a Prússia buscou uma variante mais conservadora do Estado-nação alemão com a União de Erfurt. Os principais representantes da facção liberal de centro-direita Casino se reuniram no final de junho de 1849 no Parlamento de Gotha, para discutir a proposta de Constituição da União. A maioria se manifestou a favor de dar outra chance à fundação de um Estado-nação, apesar das dúvidas. O fracasso da União também significou uma perda considerável de prestígio para os liberais.

Depois que a Prússia alcançou a hegemonia sobre a Alemanha na Guerra Austro-Prussiana de 1866, o Partido Liberal Nacional foi fundado na Confederação da Alemanha do Norte em 1867. Esta facção do Partido Progressista viu o conflito constitucional como terminado e quis trabalhar com Otto von Bismarck. No parlamento da Confederação da Alemanha do Norte e depois do Kaiserreich, Bismarck e os nacional-liberais encontraram compromissos reais nas políticas domésticas e judiciais que modernizaram e unificaram significativamente a Alemanha. Esse período durou cerca de uma década, até a ruptura de 1878, quando Bismarck, introduziu medidas protecionistas que deram início a um posicionamento conservador, o que às vezes é chamado de "Fundação Interna do Império". Parte dos nacional-liberais divergiram do grupo parlamentar quanto ao apoio a Bismarck. Desde 1890, os Partido Nacional Liberal passou a perder votos, atingindo cerca de 13 a 15% nas eleições parlamentares seguintes e deixando de ser o partido dominante.

Após o colapso do Império Alemão, a maioria dos nacional-liberais sob Gustav Stresemann e a ala direita do antigo Partido Popular Progressista se fundiram em dezembro de 1918 para formar o Partido Popular Alemão. Contra a posição republicana de Stresemann, o Partido Nacional Liberal do Reich de curta duração foi formado em 1924. No entanto, em 1933, com o fim do Partido Popular Alemão, o poder partidário do liberalismo nacional se exauriu.

Após a Segunda Guerra Mundial editar

Apesar da queda do liberalismo nacional em termos de popularidade, houveram repetidas tentativas de reviver a tradição nacional-liberal em partidos como o Partido Democrático Livre (Freie Demokratische Partei, FDP). Alexander von Stahl, juntamente com Hermann Oxford, fundou a Sociedade Liberal em 1979, que estabeleceu o objetivo de uma renovação liberal nacionalista. Em 1995, fundou a Ofensiva Liberal no FDP com Achim Rohde e Heiner Kappel. Em 2009, um Clube Stresemann foi lançado como uma rede nacional-liberal e de direita dentro do Partido Democrático Livre, mas não existe mais. O ex-presidente Sven Tritschler juntou-se à Alternativa para a Alemanha.[20] Vários meios de comunicação e observadores políticos atestam que os políticos individuais do Partido Democrático Livre ainda têm visões nacional-liberais ou liberais de direita.[21][22]

Depois da Segunda Guerra Mundial, ex-políticos do nacional-liberal Partido Popular Alemão se juntaram à União Democrata-Cristã ou participaram de sua fundação, por exemplo, o primeiro presidente do Bundestag Erich Köhler, o prefeito de Hamburgo Kurt Sieveking e a posterior ministra federal da Saúde Elisabeth Schwarzhaupt.

A Alternativa para a Alemanha, fundada em 2013 se posicionando programaticamente à direita da União Democrata-Cristã e do Partido Democrático Livre e conseguindo reter ex-eleitores do último, também foi caracterizada como "nacional-liberal" em sua fase inicial.[23][24] Já em 2014, no entanto, começou um "êxodo" de nacional-liberais da Alternativa para a Alemanha, enquanto uma ala partidária etnonacionalista se formou. A desistência de Bernd Lucke como presidente do partido em julho de 2015 é vista como o ponto de virada do partido do liberalismo econômico e nacional para o ultranacionalismo.[25]

Áustria editar

Na Áustria-Hungria, o Partido Liberal Alemão foi o principal representante do liberalismo nacional.[10] Na Áustria, o liberalismo nacional permaneceu sendo a base de um dos campos ideológicos que remontam às Revoluções de 1848 no Império Austríaco.[26] Durante o período entreguerras, o campo nacional-liberal foi reunido no Grande Partido Popular Alemão.[27] Em 1938, com o Anschluss da Áustria na Alemanha nazista, a ascensão do nacional-socialismo austríaco culminou na absorção do liberalismo nacional e dos demais partidos por totalitários.[26]

Em 1949, a Federação dos Independentes foi fundada como uma alternativa nacional-liberal aos principais partidos austríacos.[28] Ela incorporou ideais diversos como mercado livre, populismo e nacionalismo alemão, todos os quais não tinham representação significativa nos principais partidos do país.[28][29][30] A Federação dos Independentes evoluiu para o Partido da Liberdade da Áustria em 1955-1956.[31][32][33] Em 1986, quando Jörg Haider foi escolhido como novo líder do partido, este iniciou uma virada ideológica para o nativismo, levando a maioria dos liberais a formarem o Fórum Liberal, que assumiu a filiação da Federação dos Independentes na International Liberal e mais tarde se fundiu com o NEOS. Posteriormente, Haider saiu do partido e formou a Aliança para o Futuro da Áustria.

Chéquia editar

Na Áustria-Hungria, partidos como o Partido Checo Jovem foram nacional-liberais. Durante a era da Checoslováquia, tanto a Democracia Nacional Checoslovaca, como o Partido Trabalhista Nacional e o Partido Social Nacional Tcheco foram descritos como agrupamentos nacional-liberais. Já nos dias atuais, o Partido Democrático Cívico possui, entre suas vertentes, uma caracterizada como nacional-liberal.[34]

Dinamarca editar

Na Dinamarca, a partir da década de 1830, o conceito central do liberalismo nacional era de que a nação e o Estado deveriam ter a mesma extensão. Os nacional-liberais apoiaram a união do Reino da Dinamarca e do Ducado de Schleswig sob uma estrutura constitucional comum. Na economia, o Estado não deveria interferir no comércio e a visão econômica nacional-liberal foi transposta na Lei de Liberdade de Negócios de 1857, que aboliu os últimos resquícios de monopólios feudais que antes formavam o arcabouço do ofício das cidades.[35] Os nacional-liberais dinamarqueses apoiaram o escandinavismo.[36]

Finlândia editar

No Grão-Ducado da Finlândia, uma parte autônoma do Império Russo, onde até 80% da população era protestante e falava finlandês, um pouco menos de 20% era protestante falante de sueco (a Suécia governou a Finlândia até 1809) e um pequeno número era russa ortodoxa, o termo "nacional-liberal" foi usado pela elite de falantes de sueco do movimento Svecoman que defendiam ideais liberais, mas queriam manter o sueco como língua dominante, algo contestado pelos nacionalistas de língua finlandesa do movimento Fennoman.[37] O movimento Svecoman deu origem ao Partido Sueco, que mais tarde foi renomeado Partido Popular Sueco na Finlândia, que desde então adotou o liberalismo e o liberalismo social.

Eslováquia editar

Na Eslováquia, o tradicionalmente liberal[38] e libertário[39] Liberdade e Solidariedade vem mudando para eurocético e nacionalista e/ou combinando liberalismo e nacionalismo. Inclusive, o partido é membro da Aliança dos Reformistas e Conservadores Europeus. Seu líder, Richard Sulík, descreveu a si mesmo como liberal e nacionalista,[40] mas depois se corrigiu dizendo que era liberal e patriota ao condenar o chauvinismo, o racismo e o fanatismo religioso e se opor saída da Eslováquia da UE.[41] No entanto, o partido nunca foi classificado como nacional-liberal por fontes de terceiros.

Suécia editar

Na Suécia, na década de 1860, os liberais se autodenominavam nacional-liberais (em sueco: nationalliberaler) e constituíam uma coalizão de monarquistas e reformistas liberais em apoio às reformas parlamentares.[42] Os nacional-liberais suecos também apoiaram o escandinavismo.[43]

Ressurgimento editar

Há um ressurgimento da corrente ideológica, tipicamente alinhada com a continuidade do liberalismo nacional alemão. Ao contrário do liberalismo clássico, o liberalismo nacional ou conservador se recusa a confundir a sociedade civil com o Estado. O nacional-liberalismo rejeita o pacifismo, o contratualismo e o cosmopolitismo.[44][45] Neoconservadorismo estadunidense, influenciado pelo pensamento de Leo Strauss, Carl Schmitt e Hegel, às vezes é assimilado ao liberalismo nacional por sua rejeição ao pacifismo nas relações internacionais.[46][47]

Nos EUA, é considerado que o liberalismo nacional foi incorporado por paleoconservadores, que efetuaram um sincretismo entre nacionalismo, conservadorismo social, liberalismo econômico e protecionismo. Russell Kirk e Pat Buchanan estão entre os principais pensadores do movimento.[48][49]

O cientista geopolítico Michael Foley afirma que: "os paleoconservadores estão pressionando por restrições à imigração, uma reversão de programas multiculturais e mudanças demográficas em larga escala, a descentralização da política federal, a restauração dos controles sobre o livre-comércio, uma maior ênfase no nacionalismo econômico e não-intervencionismo na condução da política americana".[50]

Para o jornalista francês Sylvain Cypel, "a diferença entre neoconservadores e nacionalistas é que os últimos, cinicamente motivados unicamente pela promoção dos interesses, pouco se preocupam em contribuir para a felicidade do povo ou para a expansão da democracia, quando os neoconservadores adornam eles mesmos com as roupas do progresso e teorizam a ideia de que o interesse americano, acompanhado do modelo de sociedade que ele veicula, constitui o único farol universal que pretendem impor".[51]

Representantes proeminentes editar

Os principais representantes do liberalismo nacional incluíam Hans Victor von Unruh, Karl Twesten, Ludwig Bamberger, Rudolf von Bennigsen, Eduard Lasker, Johannes von Miquel, Arthur Johnson Hobrech, Friedrich Hammacher no século XIX, bem como Ernst Bassermann, Robert Friedberg, Gustav Stresemann, Otto Hugo, Ernst Scholz, Eduard Dingeldey, Franz Blücher, Hermann Schäfer, Max Becker, August-Martin Euler, Erich Mendelsohn, Knut von Kühlmann-Stumm, Hermann Oxford e Alexander von Stahl ou Rudolf Augstein[52] no século XX, bem como Holger Zastrow[53][54] e Thomas Kemmerich[55][56] no século XXI. Baruch Espinoza também é descrito como um liberal que criticava o cosmopolitismo do Antigo Testamento e suas influências da Vulgata.[57]

Ver também editar

Bibliografia editar

  • Koselleck, Reinhart. Crítica e Crise. Uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro: EDUERJ, Contraponto, 1999.
  • ISRAEL, Jonathan. Iluminismo radical. A filosofia e a construção da modernidade, 1650-1750. São Paulo: Madras, 2009.
  • ISRAEL, Jonathan. A Revolução das Luzes. O Iluminismo radical e as origens intelectuais da Democracia moderna. São Paulo: EDIPRO, 2013.
  • ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens.
  • ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. São Paulo: M. Fontes, 1996. Livro I.

Referências

  1. Dontsov, Dmytro (1963). Ukrainian Nationalism (em inglês) 2ª ed. Nova York: [s.n.] 
  2. Mastin, Luke (2008). «Liberalism - By Branch / Doctrine - The Basics of Philosophy». Philosophy Basics (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2017 
  3. Pera, Marcello (2011). Why We Should Call Ourselves Christians: The Religious Roots of Free Societies (em inglês). [S.l.]: Encounter Books. ISBN 9781594035654 
  4. Hilson, Mary (2006). «Denmark, Norway, and Sweden». In: Timothy Baycroft; Mark Hewitson. What Is a Nation?: Europe 1789-1914 (em inglês). [S.l.]: OUP Oxford. p. 203. ISBN 978-0-19-929575-3 
  5. Gall, Lothar; Langewiesche, Dieter, eds. (1995). Liberalismus Und Region (em inglês). Munique: [s.n.] pp. 4–10 
  6. Nilsson, Göran B. (2005). The Founder: André Oscar Wallenberg (1816-1886), Swedish Banker, Politician & Journalist (em inglês). [S.l.]: Almqvist & Wiksell International. p. 80. ISBN 9789122021025. Consultado em 20 de julho de 2017 
  7. Chadburn, Wayne (11 de abril de 2017). «Is there room in this party for a pro-Brexit liberal?». Liberal Democrat Voice (em inglês) 
  8. «EU vote: Where the cabinet and other MPs stand». BBC News (em inglês). 22 de junho de 2016 
  9. Özsel, Doğancan (2011). Reflections on Conservatism (em inglês). [S.l.]: Cambridge Scholars Publishing. p. 255. ISBN 1443833959 
  10. a b c Mulej, Oskar. «National Liberals and their Progeny Approaching the Peculiar Developments in Central European Liberal Party Traditions, 1867–1918» (PDF). Digital Repository of Scientific Institutes (em inglês). Acta Poloniae Historica 111, 2015. ISSN 0001-6829 
  11. Janowski, Maciej. "Wavering Friendship : liberal and national ideas in nineteenth century East-Central Europe" (em inglês). Ab Imperio. 3–4 (2000). pp. 69–90. 80.
  12. Mulej, Oskar (15 de maio de 2014). «National Liberal Heirs of the Old Austria: "Deviations" in Liberal Party Traditions, 1867-1918». iwm.at (em inglês). Institute for Human Sciences. Consultado em 20 de julho de 2017 
  13. Harvey, Kaye (outubro de 1966). «Wobbling around the center» (em inglês). The Progressive. Consultado em 16 de maio de 2017 
  14. Lind, Michael (2013). Up from Conservatism (em inglês). [S.l.]: Simon and Schuster. p. 32. ISBN 1476761159. Consultado em 16 de maio de 2017 
  15. Smith, Gordon (1988). «Between Left and Right: The Ambivalence of European Liberalism». In: Kirchner, Emil J. Liberal Parties in Western Europe (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 16–28. ISBN 0521323940 
  16. Kurunmaki, Jussi (2013). «On the Difficulty of Being a National Liberal in Nineteenth-Century Finland». Berghahn Books. Contributions to the History of Concepts (em inglês). 8 (2): 83–95 
  17. Nipperdey, Thomas (1983). Deutsche Geschichte 1800–1918. Bürgerwelt und starker Staat (em alemão). Munique: [s.n.] pp. 300–302 
  18. Nipperdey, Thomas (1983). Deutsche Geschichte 1800–1866. Bürgerwelt und starker Staat (em alemão). Munique: [s.n.] p. 303 
  19. Mommsen, Wolfgang J. (2000). 1848 – Die ungewollte Revolution: Die revolutionären Bewegungen in Europa 1830–1849 (em alemão). Berlim: [s.n.] p. 31 
  20. «Wer ist die AfD in Nordrhein-Westfalen?». www1.wdr.de (em alemão). 28 de fevereiro de 2016. Consultado em 14 de setembro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2016 
  21. Casdorff, Stephan-Andreas (4 de setembro de 2018). «Kubicki und die FDP: Die Partei der zwei Herzen». Tagesspiegel (em alemão). Consultado em 14 de setembro de 2022 
  22. Weiland, Severin (12 de setembro de 2019). «Thüringer FDP-Chef nimmt Lindner in die Pflicht». Der Spiegel (em alemão). Consultado em 14 de setembro de 2022 
  23. Patzelt, Werner (1 de setembro de 2014). «"Den Sachsen geht es zu gut"». Tagesschau. Consultado em 14 de setembro de 2022 
  24. Franzmann, Simon T. (2015). D'Ottavio, Gabriele; Saalfeld, Thomas, eds. The Failed Struggle for Office Instead of Votes. The Greens, Die Linke and the FDP (em inglês). [S.l.]: Ashgate Publishing. pp. 155–179; 166–167 
  25. Weiß, Volker (2017). Die autoritäre Revolte. Die Neue Rechte und der Untergang des Abendlandes (em alemão). Estugarda: Klett-Cotta 
  26. a b Riedlsperger, Max (1998). The New Politics of the Right:. Neo-Populist Parties and Movements in Established Democracies (em inglês). [S.l.]: Palgrave Macmillan. ISBN 978-0-312-21338-1 
  27. Jelavich, Barbara (1987). Modern Austria. Empire and Republic, 1815-1986 (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9780521316255 
  28. a b Meret, Susi (2010). «The Danish People's Party, the Italian Northern League and the Austrian Freedom Party in a Comparative Perspective: Party Ideology and Electoral Support» (PDF). Universidade de Aalborg. SPIRIT PhD Series (em inglês). 25. ISSN 1903-7783. Cópia arquivada (PDF) em 22 de julho de 2011 
  29. Krzyzanowski, Michal; Wodak, Ruth (31 de dezembro de 2011). The Politics of Exclusion: Debating Migration in Austria (em inglês). [S.l.]: Transaction Publishers 
  30. Schambeck, Herbert (1986). Österreichs Parlamentarismus: Werden und System (em alemão). [S.l.]: Duncker & Humblot 
  31. Brandhof, Hans van den; Brandhof, J. C. E. van den (2004). Constitutional Law of 15 EU Member States (em inglês). [S.l.]: Kluwer 
  32. Piringer, Kurt (1982). Die Geschichte der Freiheitlichen: Beitrag der dritten Kraft zur österreichischen Politik (em alemão). [S.l.]: Orac 
  33. Blamires, Cyprian; Jackson, Paul (2006). World Fascism: A-K (em inglês). [S.l.]: ABC-CLIO 
  34. Nagle, John (1999). Democracy and Democratization: Post-Communist Europe in Comparative Perspective (em inglês). [S.l.]: SAGE. p. 193. ISBN 0761956794 
  35. «Nationalliberalisme, 1840-1880». danmarkshistorien.dk (em dinamarquês). Consultado em 17 de setembro de 2022 
  36. Hilson, Mary (29 de junho de 2006). Baycroft, Timothy; Hewitson, Mark, eds. What Is a Nation?: Europe 1789-1914 (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press 
  37. Kurunmäki, Jussi (2013). «On the Difficulty of Being a National Liberal in Nineteenth-Century Finland». Contributions to the History of Concepts (em inglês). 8 (2): 83–95. ISSN 1807-9326 
  38. «Slovakia». Parties and Elections in Europe (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2022 
  39. Viola, Donatella M. (14 de agosto de 2015). Routledge Handbook of European Elections (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  40. Šimečka, Martin M. (21 de fevereiro de 2017). «Richard Sulík: Áno, som slovenský nacionalista». Denník N (em eslovaco). Consultado em 17 de setembro de 2022 
  41. Sulík, Richard (23 de fevereiro de 2017). «Som slovenský liberál». Denník N (em eslovaco). Consultado em 17 de setembro de 2022 
  42. Kurunmäki, Jussi (2013). «On the Difficulty of Being a National Liberal in Nineteenth-Century Finland». Contributions to the History of Concepts (em inglês) (2): 83–95. ISSN 1807-9326 
  43. Baycroft, Timothy; Hewitson, Mark (29 de junho de 2006). What Is a Nation?: Europe 1789-1914 (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press 
  44. Manon, Simone (9 de maio de 2014). «Hegel. La guerre est nécessaire à la santé morale des peuples.». PhiloLog (em francês). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  45. Gressani, Gilles (27 de setembro de 2017). «Sur le national-libéralisme, une conversation avec Jean-François Bayart». Le Grand Continent (em francês). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  46. de Chantal, François Vergnolle (2015). «Carl Schmitt et la "révolution conservatrice" américaine». Raisons politiques (em francês). [S.l.]: Presses de Sciences Po. pp. 211–229 
  47. Romano, Frank (1 de setembro de 2007). «Néo-conservatisme contre Universalisme». Littératures, Histoire des Idées, Images, Sociétés du Monde Anglophone (em francês). 3: 191–220. ISSN 1762-6153. doi:10.4000/lisa.1701 
  48. Albuquerque, Daniel Larison. «How Paleo and Fusionist Conservatism Differ» (em inglês). American Conservative Union Foundation. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2004 
  49. Judis, John (3 de outubro de 1999). «The Buchanan Doctrine». The New York Times (em inglês). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  50. Foley, Michael (2007). American Credo: The Place of Ideas in American Politics (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. p. 318 
  51. Cypel, Sylvain (22 de setembro de 2021). «Le néoconservatisme, une idéologie en faillite mais un héritage pérenne». Orient XXI (em francês). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  52. Dahrendorf, Ralf (1994). Rudolf Augstein. Der Nationalliberale. Liberale und andere (em alemão). Portraits. [S.I.]: Deutsche Verlags-Anstalt. Estugarda. pp. 292–294.
  53. Debes, Martin (26 de agosto de 2019). «Populismus? "Das ist Quatsch"». Die Zeit (em alemão). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  54. «Der Elbtal-Populist – Sachsens FDP-Chef Holger Zastrow schielt zunehmend auf den rechten Rand». Dresdner Neueste Nachrichten (em alemão). 9 de setembro de 2015. Consultado em 15 de setembro de 2022 
  55. Weiland, Severin (12 de setembro de 2019). «Thüringer FDP-Chef nimmt Lindner in die Pflicht». Der Spiegel (em alemão). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  56. Becker, Pascal. «Nichts aus der Geschichte gelernt». Die Tageszeitung (em alemão). Consultado em 15 de setembro de 2022 
  57. Gignilliat, Mark S. (2012). A Brief History of Old Testament Criticism. From Benedict Spinoza to Brevard Childs (em inglês). [S.l.]: Zondervan. ISBN 978-0310325321