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A Coluna Prestes, ou Coluna Miguel Costa-Prestes, foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 que percorreu mais de de 25 mil quilômetros no Brasil. O movimento contou com lideranças compostas por capitães e tenentes da classe média, ligados ao movimento tenentista. Deslocou-se pelo interior do país pregando reformas políticas e sociais e combatendo o governo do então presidente Artur Bernardes e, posteriormente, de Washington Luís.[1][2][3]

A grande insatisfação com a República Velha já havia sido responsável por insurreições tais como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana e a Revolta Paulista de 1924, ambas apoiadas em ideais de maior representação política.[4] A exigência do voto secreto e a defesa do ensino público eram algumas das demandas em comum dos levantes.

Após a dissipação de rebeldes paulistas no fim de 1924, tropas do Rio Grande do Sul se encontraram com o contingente no oeste paranaense, onde se organizaram para percorrer o Brasil. Os dois comandantes, general Miguel Costa e Luis Carlos Prestes, acabaram por ser os maiores nomes do movimento, nomeando-o.[4]

Em geral, eram utilizadas táticas de despistamento para confundir as tropas legalistas, que se esforçavam para minar o movimento principalmente em seu início, na passagem do Paraná para o Mato Grosso.[5][6] Apesar dos esforços, a Coluna Prestes não conseguiu a adesão da população. A longa marcha foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolívia.

Contexto Histórico

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Comando da Coluna. Luís Carlos Prestes é o terceiro sentado, da esquerda para a direita

As duas décadas anteriores à marcha da Coluna Prestes acumularam descontentamentos em relação à política nacional, principalmente no que diz respeito a chamada Política dos Governadores, acordo histórico firmado na República Velha no governo de Campos Salles (1898 - 1902). Como resultado das ações articuladas entre o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro, os presidentes apoiados pelas oligarquias mineira e paulista eram facilmente escolhidos em cada eleição, o que ficou conhecido como política do café com leite. O Rio Grande do Sul, por outro lado, manteve-se praticamente ausente da administração federal até 1910, quando apoiaram a candidatura de Hermes da Fonseca. A presença do estado apresentava uma relação com a presença militar no governo, devido à concentração de grandes efetivos do Exército - variou entre um terço e um quarto do contingente total no período da Primeira República.[1]

Entre o início do século e 1920, o Brasil passou por um período de enormes mudanças socioeconômicas,[3] entre as quais a entrada massiva de imigrantes, a crescente urbanização e a industrialização se destacam. Com elas, houve diversificação de ideais políticos e demandas por direitos, reflexo também de eventos do contexto internacional, como a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) e a Revolução Russa (1917). Nacionalmente, o ano de 1922 aglutinou uma série de eventos importantes para o pensamento político e cultural,[7] como a Semana de Arte Moderna, a criação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o movimento tenentista.

Este último eclodiu após os eventos da Primeira Guerra Mundial, em que assuntos sobre a defesa nacional obtiveram destaque. Algumas medidas como o recrutamento universal e a vinda da Missão Francesa para formação de oficiais brasileiros foram tomadas, mas a insatisfação do setor militar vinha de questões diversas. A falta de estrutura básica nos quartéis - como armamentos, medicação e instrução - se uniu aos baixos soldos oferecidos pelo governo e à dificuldade de avançar de patente, problema que incomodava especialmente militares de nível intermediário, como os tenentes, o que acabou por nomear o movimento.[2] Os altos escalões do Exército mantiveram-se alheios à alternativa armada proposta pelos revoltosos, que teve sua primeira grande manifestação em 1922, com a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.[1]

Expansão do Movimento Tenentista

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Representando uma grande insatisfação dos militares em relação à dominação das oligarquias na campanha presidencial de 1922, os participantes do primeiro levante tenentista fizeram campanha de resistência à candidatura de Artur Bernardes, que, além de ser o candidato escolhido por Minas Gerais e São Paulo para manter as estruturas da República Velha, também se envolveu em uma polêmica que ficou conhecida como “cartas falsas”. Na ocasião, em outubro de 1921, o jornal carioca Correio da Manhã divulgou cartas supostamente escritas por Bernardes que continham ofensas à setores militares e à Nilo Peçanha, candidato oposicionista das eleições. O debate acerca da polêmica aumentou o descontentamento dos militares, mas Bernardes foi eleito, mesmo assim, Presidente da República em março de 1922.[8]

Porém, em julho do mesmo ano, o governo, ainda chefiado pelo antecessor Epitácio Pessoa, interveio na sucessão estadual de Pernambuco e recebeu críticas duras do general Hermes da Fonseca, presidente do Clube Militar. Em reação, Epitácio ordenou a prisão do marechal e o fechamento do clube no dia 2 de julho de 1922. Rebeldes do Rio de Janeiro, na maioria jovens de pequeno-médio escalão, se revoltaram contra a situação e decidiram rebelar-se em um protesto para “Salvar a honra do Exército”.[1] Na madrugada do dia 5 de julho, levantes militares foram reprimidos pelas forças legais, e o Forte de Copacabana se enfraqueceu. Na tarde do dia 6 de julho, ante a impossibilidade de continuar na resistência com os poucos que restavam,[9] os remanescentes marcharam pela praia de Copacabana indo de encontro às forças federais. Na troca de tiros, os conhecidos como 18 do Forte morreram, criando, a partir disso, uma lenda ao redor do tenentismo.

Antecedentes

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O tenentismo havia apenas começado, e a data escolhida pelos revoltosos paulistas para iniciar sua insurreição foi simbólica: exatos dois anos depois do primeiro levante, que deixou os militares de Copacabana mortos. No dia 5 de julho de 1924, liderados pelo General Isidoro Dias Lopes, começou o movimento que tinha como objetivo a queda de Artur Bernardes e a tomada de São Paulo. Por 23 dias, a cidade esteve ocupada por uma rebelião militar que causou o maior conflito bélico[10] já visto na região.

Na época, a cidade tinha 700 mil habitantes e um parque industrial bastante desenvolvido para que os ideais revolucionários chegassem aos operários. A possibilidade de que a insurreição tomasse força e se espalhasse pelo país[6] fez com que o Governo procurasse agir rapidamente para conter o levante. Foi declarado estado de sítio em São Paulo e no Rio de Janeiro, e, quatro dias depois, deu-se início a um governo provisório que duraria até 28 de julho.

Além da liderança de Isidoro Dias, Joaquim do Nascimento Fernandes Távora, Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas foram outros militares que ocuparam papéis importantes na revolta. Eles demandavam o voto secreto e uma maior justiça com reformas no sistema de nomeação e recrutamento dos magistrados; além disso, queriam a proibição de reeleição do Presidente e dos governadores dos estados. Na época, os tenentistas divulgaram um panfleto entre a população, que continha esse conteúdo.[11]

O movimento iniciou-se com a tomada do 4º Batalhão de Cavalaria de Santana, e foi tomando posições estratégicas como quartéis, estações de trem e edifícios públicos. Do Campo de Marte, o movimento mais ousado foi o bombardeio do Palácio dos Campos Elíseos, que expulsou o governador Carlos de Campos de sua residência oficial e o fez buscar abrigo no bairro da Penha. Além de lidarem com a resistência do governo, as polícias estaduais de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro enviaram contingentes.[8]

No dia 11 de julho, Carlos de Campos ordenou o bombardeio de pontos específicos da cidade, fazendo com que São Paulo se tornasse a única cidade do país a sofrer esse tipo de ataque aéreo até hoje. Os bairros operários da Mooca, Ipiranga, Belenzinho, Brás e Centro sofreram bombardeio por vários dias, o que causou um grande pânico na população.[11]

Ao perceberem que não tinham mais forças em relação aos legalistas do governo, as tropas rebeldes decidiram abandonar a capital do estado na madrugada do dia 28 de julho. Organizados em grupos, marcharam em direção ao oeste do Paraná, onde encontrariam um dos diversos grupos de apoio que havia insurgido pelo Brasil em favor dos paulistas.[12]

Esse grupo viria do Rio Grande do Sul com mais de 1000 homens, em uma campanha vitoriosa pelas guarnições do exército nas cidades de Uruguaiana, São Borja, São Luis das Missões e Santo Ângelo ao longo dos meses. Liderados por Luis Carlos Prestes, esses homens encontrariam, em abril de 1925, as forças paulistas na cidade de Foz do Iguaçu. Foi esse o contingente inicial da marcha da Coluna Prestes pelo Brasil.

A Marcha

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Organização para a Coluna

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No dia 12 de abril, generais e comandantes da Coluna se reuniram para alinhar posições hierárquicas, estratégicas e também rotas para seguir Brasil adentro. A reunião foi importante para unir tropas que haviam passado por contextos diferentes entes de se encontrarem: enquanto Prestes teve uma campanha vitoriosa e conseguiu êxito nas cidades que passou, os paulistas, depois de terem fugido de São Paulo, enfrentaram dura repressão das forças do governo até pouco antes do encontro.[13] Até março de 1925, um grande número de revoltosos sucumbiu ou rendeu-se às tropas do general Cândido Rondon - mais de 400 revolucionários foram presos, e outros estavam sem munição, doentes e passando necessidades.

Diante dessa situação, a resolução de Isidoro Dias para seus homens era de se retirar e ir direto para a Argentina. Prestes opôs-se à resolução:

“Eu estava com uma raiva fantástica, porque, vitorioso, chegar e encontrar esse ambiente! [...] Fiz um discurso, com muita energia, dizendo que não podia convencer meus soldados, que se consideravam vitoriosos, agora a emigrar nesse momento”. A proposta de Prestes, segundo ele, foi: “Vamos procurar sair daqui, dessa região. Vamos nos mobilizar e sair daqui. Se não conseguirmos, sair, vamos resistir. E só na terceira hipótese é que vem a passagem à Argentina”.[4] Apesar do desânimo dos paulistas, a posição de Prestes foi mantida entre os que escolheram ficar.[6]

O general Isidoro Dias foi o primeiro a ser cotado para comandar as tropas, mas, por motivos de saúde, o papel ficou a cargo do general Miguel Costa - Isidoro acabou sendo, mais tarde, o responsável pelas relações da Coluna na Argentina. Prestes comandaria a Brigada Rio Grande, e o tenente-coronel Juarez Távora, um dos líderes das revoltas de 1924, a Brigada São Paulo.[5]

A característica multifacetada das brigadas facilitou o comando de avanço das tropas, que elegeram, primeiramente, passar para o Mato Grosso e Minas Gerais. O objetivo era que pequenas colunas se organizassem em flancos, seguindo em diversas direções, a fim de despistar tropas inimigas e cobrir um maior perímetro.[5]

O objetivo revolucionário e social da Coluna, que seguia com os ideais tenentistas de resistência em relação às falsas formas de representação no poder, era de conscientizar a população sobre a própria situação, ganhar apoio popular e marchar em direção ao Rio de Janeiro para depor o presidente Artur Bernardes.[14]

A trajetória

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O primeiro conflito foi na travessia ao Mato Grosso, vivido pela Brigada Rio-Grande.[15]

O desafio era passar pelo Rio Paraná e fugir das tropas legalistas[6] do General Rondon, que marchava em direção a Foz sem saber do deslocamento dos rebeldes. Prestes pensou em organizar uma emboscada e fazer um cerco contra os soldados de Rondon, mas um dos tenentes acabou por trair o movimento e desmascarou as posições antes da hora. Acabaram ficando presos entre o rio - sem barcos próprios para atravessá-lo - e a tropa de oposição, que vinha pela frente. Porém, a Brigada do Rio Grande conseguiu apoio de uma embarcação paraguaia, levando homens e toda a artilharia.[4]

A entrada da Coluna no Mato Grosso trouxe melhorias estruturais para os soldados, já que tanto os que saíram do sul como os paulistas estavam desabastecidos de cavalos e novos trajes de lã vermelha.[4] Os paulistas, porém, montavam menos do que os sulistas, e marchavam a pé, o que trouxe novas discussões acerca da reorganização da Coluna para que não se perdessem tempo e táticas de avanço.

O comandante geral seguiu sendo Miguel Costa, e Prestes foi nomeado como chefe de estado-maior. O nome do movimento, inclusive, ficaria conhecido como Coluna Miguel Costa-Prestes especialmente por conta dessa mudança; o nome “Coluna Prestes” se popularizou mais pelo contato do coronel com todas as instâncias das divisões de soldados.[16] Além disso, a coluna também foi ordenada em quatro destacamentos, comandados por Cordeiro de Farias, João Alberto Lins de Barros, Siqueira Campos e Djalma Dutra. As antigas brigadas estavam agora unidas,  e seguiam o mesmo regime de funcionamento e organização.[15]

Depois de Minas Gerais, a coluna percorreu Goiás, e teve um dos encontros mais violentos com as tropas governistas,[4] lideradas pelo major Klinger. Na ocasião, quase 30 soldados da Coluna morreram. A situação foi analisada como um “erro tático”,[4] já que os revolucionários buscavam responder a provocações feitas pelo major anteriormente. A partir desse fato, a estratégia passou a ser de evitar, ao máximo, conflitos diretos com forças do governo.[15]

Após o ocorrido, a Coluna seguiu em direção ao Nordeste e em novembro atingiu o Maranhão. Em dezembro, o Piauí foi cenário de outro combate com tropas legalistas. No Ceará, uma importante perda foi a captura de Juarez Távora. No início de 1926, a coluna passou pelo Rio Grande do Norte e pela Paraíba, onde encontrou resistência organizada pelo Padre Aristides Ferreira da Cruz, líder político local.

Caminho para o exílio

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Voltando ao sul, a coluna atravessou Pernambuco e Bahia e chegou no norte de Minas Gerais. Além de forças legalistas, outros combatentes contrários encontrados foram os jagunços, orientados pelos grandes coronéis do sertão. Com grande força de fogo, o ataque fez com que a coluna realizasse uma manobra conhecida como “laço húngaro” [6]e retornasse ao nordeste pela Bahia. A partir disso, o estado-maior já havia começado a pensar no exílio. Em outubro de 1926, Lourenço Moreira Lima e Djalma Dutra foram à Argentina encontrar com o general Isidoro Dias Lopes para discutirem sobre o futuro da coluna. Washington Luis já era o novo presidente do Brasil naquele ano, o que significava uma nova estratégia para os novos poderes.[15]

Entre fevereiro e março de 1927, após passagem pelo Pantanal, Siqueira Campos chegou ao Paraguai com um número de homens. O restante ingressou pela Bolívia, e, considerando os 25 000 km percorridos e as condições precárias com as quais finalizaram sua marcha, os combatentes optaram pelo exílio.[17]

Controvérsias

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Impactos

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A visão idealizada da Coluna, como um movimento revolucionário que buscava mudanças profundas no país, foi contestada por estudos e reportagens póstumas,[18] que analisaram o impacto do deslocamento de massa no interior do Brasil. A estratégia de circular por estradas escondidas e vilarejos remotos era utilizada para não chamar a atenção das tropas legalistas. Porém, relatos de estupro, torturas e outras violações foram relatados no livro "Coluna Prestes: o avesso da lenda", da jornalista Eliane Brum. Após a liberação das cartas de Juarez Tavarez pelo CPDOC-FGV, foi possível verificar que tais relatos eram frequentes e conhecidos pelos líderes das tropas, que não conseguiam contê-los.

Mulheres na Coluna Prestes

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A presença feminina na Coluna também passou a ser objeto de estudo mais aprofundado.[19] No documentário "O Velho – A História de Luiz Carlos Prestes", Prestes conta que chegou a ordenar que todas as mulheres deixassem a coluna antes do início da marcha pelo Mato Grosso, um dos primeiros movimentos da coluna. Mais tarde, diz ter mudado de visão, citando a ajuda desde o preparo da refeição até a defesa do movimento - "pegando em fuzis".[16]

Ver também

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Referências

  1. a b c d FAUSTO, BÓRIS (1995). HISTÓRIA DO BRASIL. São Paulo: EDUSP 
  2. a b «Movimento Tenentista | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  3. a b «Reação Republicana | Atlas Histórico do Brasil - FGV». atlas.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  4. a b c d e f g PRESTES, ANITA LEOCÁDIA (2015). Luiz Carlos Prestes: um Comunista Brasileiro. São Paulo: Boitempo Editorial 
  5. a b c de Castro, Maria Clara Spada. "A FORMAÇÃO DA COLUNA MIGUEL COSTA-PRESTES: CONFLITOS E (RE) CONSTRUÇÕES EM MARCHA."
  6. a b c d e MEIRELLES, DOMINGOS (1995). As Noites das Grandes Fogueiras: Uma História da Coluna Prestes. Rio de Janeiro: Record 
  7. «Movimento Operário | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  8. a b «As revoltas de julho | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  9. «18 do Forte | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  10. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO (JULHO/AGOSTO DE 2017). «A revolta de 1924 e o Parlamento Paulista» (PDF). INFORMATIVO DA DIVISÃO DE ACERVO HISTÓRICO. Consultado em novembro/2018  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  11. a b clacardoso. «Os noventa anos da revolução de 1924». CartaCapital 
  12. «Revolução de 24: guerra em SP por reformas políticas - noticias - Estadao.com.br - Acervo». Estadão - Acervo 
  13. «Um Oeste entre trincheiras e balas». Gazeta do Povo 
  14. «Coluna Prestes | Atlas Histórico do Brasil - FGV». atlas.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  15. a b c d «Coluna Prestes | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 28 de novembro de 2018 
  16. a b yuriabyazacosta (7 de outubro de 2011), O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes, consultado em 28 de novembro de 2018 
  17. «O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes» 
  18. «As biografias contraditórias de Luís Carlos Prestes». epoca.globo.com 
  19. Carvalho, Maria Meire. "Mulheres na marcha da Coluna Prestes: histórias que não nos contaram." (2015).

Ligações externas

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