Copa do Mundo FIFA de 1974

10ª edição internacional do Campeonato Mundial de Futebol realizado na Alemanha Ocidental

A Copa do Mundo FIFA de 1974 foi a décima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 13 de junho até 7 de julho de 1974. O evento foi sediado na Alemanha Ocidental, que conquistou o título. A competição teve partidas realizadas nas cidades de Hamburgo, Hanôver, Gelsenkirchen, Dortmund, Düsseldorf, Frankfurt, Berlim Ocidental, Munique e Estugarda.

Copa do Mundo FIFA de 1974
Fußball-Weltmeisterschaft 1974 (em alemão)
Alemanha Ocidental 1974

Logotipo da Copa do Mundo de 1974.
Dados
Participantes 16
Organização FIFA
Anfitrião Alemanha Ocidental
Período 13 de junho – 7 de julho
Gol(o)s 97
Partidas 38
Média 2,55 gol(o)s por partida
Campeão Alemanha Ocidental (2º título)
Vice-campeão Países Baixos
3.º colocado Polônia
4.º colocado Brasil
Melhor marcador Polónia Grzegorz Lato – 7 gols
Melhor ataque (fase inicial) Polônia – 12 gols
Melhor defesa (fase inicial) Nenhum gol:
Maior goleada
(diferença)
Iugoslávia 9 – 0 Zaire
ParkstadionGelsenkirchen
18 de junho, Grupo B, 2ª rodada
Público 1 768 152
Média 46 530,3 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
Países Baixos Johan Cruijff
Melhor jogador jovem Polónia Władysław Żmuda
Fair play Alemanha Ocidental
◄◄ México 1970 1978 Argentina ►►

Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 9 delas europeias (Alemanha Ocidental, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Escócia, Países Baixos, Suécia, Bulgária, Polônia e Itália), 5 americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina e Haiti), 1 africana (Zaire) e 1 oceânica (Austrália). As seleções da Alemanha Oriental, da Austrália, do Haiti e do Zaire faziam sua primeira participação na competição, sendo a participação dessa última marcada por diversas polêmicas dentro de campo durante o campeonato.

A edição teve duas grandes goleadas: Haiti 0–7 Polônia e Iugoslávia 9–0 Zaire, sendo esta última, junto a Hungria 9–0 Coreia do Sul (em 1954) e Hungria 10–1 El Salvador (em 1982), as maiores goleadas em Copas do Mundo. A Copa de 1974 contou com grandes jogadores, como Grzegorz Lato e Kazimierz Deyna da Polônia, Ademir da Guia, Emerson Leão, Rivellino e Jairzinho do Brasil, Arie Haan, Willem van Hanegem, Ruud Krol, Rob Rensenbrink, Johnny Rep, Johan Neeskens e Johan Cruijff da Holanda e Sepp Maier, Berti Vogts, Paul Breitner, Hans-Georg Schwarzenbeck, Gerd Müller, Wolfgang Overath e Franz Beckenbauer da Alemanha, sendo Cruijff e Beckenbauer considerados dois dos melhores futebolistas da história do futebol mundial.

A grande revelação desta copa foi a Seleção Neerlandesa de Futebol, que, sob a batuta de Rinus Michels, voltou à copa após 36 anos de ausência, desde a sua segunda participação, em 1938, na França, utilizando como bases o AFC Ajax, campeão intercontinental em 1972, e o Feyenoord, campeão intercontinental em 1970. A seleção era conhecida como "Laranja Mecânica" e "Carrossel Holandês", devido à tática de Michels de alternar os jogadores em suas posições. O destaque dessa equipe era Johan Cruijff, que atuava bem tanto na defesa, quanto no meio-campo ou no ataque. De longe, era a seleção favorita ao título, tanto por seu modo atordoante de jogar futebol quanto por ser responsável pela eliminação da seleção brasileira, que defendia o título, e contava com jogadores que atuaram na Copa de 1970, como Jairzinho e Rivellino.[1]

A Final da Copa do Mundo FIFA de 1974 foi disputada entre o Países Baixos e a Alemanha Ocidental. A partida foi realizada em 7 de julho às 16h, no Estádio Olímpico de Munique, com um público estimado em 75 200 pessoas. Com a vitória da Seleção Alemã, os jogadores Franz Beckenbauer, Sepp Maier, Wolfgang Overath, Jürgen Grabowski e Horst-Dieter Höttges, tornaram-se os 5 primeiros futebolistas a conquistar as medalhas de bronze, prata e de ouro em Copas do Mundo de futebol.

O neerlandês Johan Cruijff foi eleito o melhor jogador da competição. De acordo com os dados do portal Opta Sports, na Copa do Mundo de 1974, Cruijff foi o jogador com mais dribles certos (34), chances criadas (36) e passes certos no terço final de campo (136) em toda competição.[2] Na Copa do Mundo de 1974, Cruijff criou 5.1 oportunidades de gol por jogo. É o recorde da história das Copas de um jogador no mesmo torneio desde quando os dados da Opta Sports começaram a ser coletados em 1966.[3]

Eliminatórias editar

 
Países qualificados.

Visão geral editar

Primeira fase editar

 Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1974

A Alemanha Ocidental de Franz Beckenbauer, Gerd Müller e outros era uma grande favorita. Outro selecionado, porém, surgiu como revelação a ameaçar esse favoritismo - os Países Baixos de Cruyff e Neeskens, que acabou sendo inovadora em suas atuações, apresentando resultados favoráveis. O timaço dos Países Baixos, dirigido por Rinus Michels, revolucionou o futebol mundial implementando um sistema tático onde os jogadores não guardavam posição fixa: era o chamado carrossel holandês. Os Países Baixos, apelidados de Laranja Mecânica (em alusão ao filme de Stanley Kubrick, adaptado do livro de Anthony Burgess) chegaram à final como os grandes favoritos ao título.[4]

O mundial foi transmitido em cores pela TV em 70 países e foi a primeira Copa do Mundo onde os jogadores começaram a usar número nos calções.

Seguindo a tendência inaugurada no mundial anterior, a bola oficial era a mesma: a Telstar, fabricada pela Adidas. Nesse mundial foram utilizados dois modelos: a principal, com hexágonos brancos e pentágonos pretos, que foi utilizada na maioria dos jogos, e uma totalmente branca, que foi utilizada em 8 jogos, incluindo a semifinal entre Brasil e Países Baixos, e a decisão do 3° lugar entre Brasil e Polônia.

O Brasil, sem Pelé, Gérson, Carlos Alberto Torres, Tostão e Clodoaldo, não era nem sombra do super time de 1970. Jogando um futebol defensivo, o time suou para empatar contra a Iugoslávia e Escócia e ganhar do Zaire por 3–0, na medida para se classificar.

O Zaire (atual República Democrática do Congo) participou pela primeira vez da Copa do Mundo, ao vencer o Campeonato Africano de Nações (que era classificatório para o Mundial naquela época), tornando-se assim a primeira equipe da África subsaariana a participar do Mundial. Pela classificação para a Copa do Mundo, todos os jogadores receberam como prêmio do governo de seu país, casa e automóvel. Mas devido à péssima campanha no Mundial, os prêmios foram confiscados mais tarde.

No jogo Iugoslávia e Zaire na 1ª fase, a Iugoslávia vencia por 2–0, quando o goleiro zairense Kazadi Mwamba pediu para ser substituído, alegando que mal tinha tocado na bola em 20 minutos jogados. Em seu lugar, entrou Tubilandu Ndimbi, que, logo depois que entrou, teve que trabalhar - teve que pegar a bola no fundo da rede, depois que a Iugoslávia marcou seu terceiro gol. No final, a Iugoslávia goleou por 9-0 e ficou com o 1° lugar na chave.

Outro episódio envolvendo a seleção do Zaire ocorreu na partida decisiva do grupo, contra o Brasil. Durante uma cobrança de falta, o zagueiro Ilunga Mwepu saiu da barreira e chutou a bola para longe antes que Rivelino pudesse fazer a cobrança. Embora a imprensa na época tivesse considerado o episódio um simples ato de desconhecimento das regras, Ilunga alegou depois que pretendia com isso que o juiz o expulsasse pelo ato (ele levou apenas um cartão amarelo), como forma de protestar contra o congelamento dos pagamentos dos jogadores por parte do governo.[5]

Último colocado no grupo D com 3 derrotas, a equipe do Haiti, pelo menos, teve um motivo para se orgulhar: ao marcar seu único gol na derrota por 3–1 diante da Itália, foi quebrada a invencibilidade da defesa italiana, que não tomava um gol desde 1972, e do goleiro Dino Zoff, que estava 1.142 minutos sem tomar gol. Coube a Emmanuel Sanon (falecido em 2008) esta façanha.

Na única vez em que as duas Alemanhas se enfrentaram em uma Copa do Mundo, a Alemanha Ocidental, demonstrando sua frieza, abriu mão de sua invencibilidade e perdeu para a Seleção Alemã Oriental de Futebol por 1–0, evitando cair no grupo de Brasil e Países Baixos na segunda fase da Copa. Consequentemente, apenas as seleções do Chile e da Austrália enfrentaram cada lado da Alemanha em partidas diferentes, terminando em duas derrotas australianas e uma derrota chilena, além de um empate (Alemanha Oriental X Chile).

Um dos grupos mais fortes da copa era o D com Polônia, Itália e Argentina brigando pelas 2 vagas e a seleção do Haiti servindo de saco de pancadas para os protagonistas conquistarem saldo. O Haiti perdeu da Itália por 3–1 (em partida que a equipe chegou a estar vencendo), da Argentina por 4–1 e da Polônia por 7–0. Deu a lógica e quem goleou por mais acabou passando, avançando Argentina e Polônia. A Laranja Mecânica passeou no seu grupo e ganhou do Uruguai por 2–0, empatou com a Suécia 0–0 e goleou a Bulgária por 4–1.

A Escócia se tornou a primeira seleção a ser eliminada na 1ª fase sem perder um só jogo. Curiosamente, ela foi a única equipe invicta do torneio.

No mundial houve a estreia do chamado cartão vermelho. A primeira vitima dele na história das Copas foi o atacante chileno Carlos Caszely, que foi expulso aos 22 min do 2º tempo no jogo Alemanha Ocidental 1–0 Chile. O próprio Caszely era opositor ferrenho do ditador chileno Augusto Pinochet, que tomara o poder no país meses antes, após liderar um golpe de estado. Devido à sua expulsão, posteriormente Caszely foi proibido de jogar futebol em seu próprio país. Ele acabaria jogando em clubes da Espanha nos tempos politicamente mais difíceis.

Esse foi também o mundial em que ocorreu o primeiro caso de doping na história do torneio. O fato ocorreu com o zagueiro do Haiti Ernst Jean-Joseph, na partida em que sua seleção foi goleada pela Polônia por 7–0. No dia seguinte ao anúncio pela FIFA, seguranças da delegação tiraram o atleta do quarto onde dormia, levaram-no para um jardim na própria concentração e deram-lhe uma brutal surra. Em comunicado distribuído à imprensa, a delegação do Haiti disse que a agressão foi justificada pelo doping, onde o zagueiro, com sua atitude, envergonhara a sua pátria.[5]

Segunda fase editar

Chega a Segunda Fase; pela primeira vez um mundial tem uma segunda fase com dois grupos de 4, os melhores vão à final e os segundos colocados vão disputar o terceiro lugar. O Brasil ganha da Alemanha Oriental por 1–0, e da Argentina, por 2–1. A Holanda goleia a Argentina por 4–0 e vence a Alemanha Oriental por 2–0.

Pelo melhor saldo de gols, a Holanda joga pelo empate na rodada final contra o Brasil. Em um jogo tenso, e por muitas vezes violento, a Holanda leva a melhor, vencendo por 2–0 na partida que decidiu o finalista de seu grupo.

Nas partidas de semifinais, que definiriam os finalistas, e quem decidiria o 3° lugar, entre Brasil e Holanda, e entre Alemanha Ocidental e Polônia, os jogos foram interrompidos durante seu andamento para se dar um minuto de silêncio pelo falecimento do presidente argentino Juan Domingo Perón ocorrido dois dias antes.

Já no outro grupo da segunda fase a Alemanha vence a Iugoslávia por 2–0, a Suécia por 4–2. A Polônia venceu a Suécia por 1–0 e a Iugoslávia por 2–1. Pelo melhor saldo de gols, a Alemanha tem a vantagem do empate no jogo contra a Polônia. Em um jogo difícil em um campo encharcado, a Alemanha vence a Polônia por 1–0, e vai à final.

Nesta fase, o goleiro polonês Jan Tomaszewski conseguiu a proeza de defender dois pênaltis: um na partida contra a Suécia, em que defendeu o tiro de Staffan Tapper, e na semifinal contra a Alemanha, em que defendeu a cobrança de Uli Hoeneß. Tal façanha não foi superada até hoje. Só foi igualada no mundial de 2002 pelo goleiro norte-americano Brad Friedel.

A partida entre Alemanha Ocidental e Polônia foi realizada com meia hora de atraso, devido à intensa chuva, que deixou o gramado do estádio totalmente alagado. O Corpo de Bombeiros foi acionado para drenar o campo com bombas de sucção, enquanto os funcionários do estádio percorriam o gramado com carrinhos de drenagem, para deixar o campo em condições de jogo. Mesmo assim, o campo continuou com poças de água durante a partida.

Restou ao Brasil jogar e perder, pelo terceiro lugar da Copa, contra a Polônia, 1–0 gol de Lato, que seria o artilheiro do torneio. Curiosamente, esta foi a única partida que o ídolo palmeirense Ademir da Guia, substituído por Mirandinha no intervalo, jogou pela Seleção no torneio.

Na final, a Holanda saíram na frente logo no início gol de pênalti, com pouco mais de um minuto de jogo, sem que sequer um alemão tivesse tocado na bola. A Alemanha não se abala, e chega ao empate também de pênalti. Müller aproveita a bola na área e faz o gol da virada. Depois só deu Países Baixos, mas Sepp Maier, o arqueiro germânico, parou o ataque da laranja mecânica e a Alemanha repetiu 54: virou para cima da grande favorita da final e sagrou-se bicampeã do mundo.

Pela conquista da Copa do Mundo, cada jogador alemão ganhou um prêmio de 50 mil dólares e um Fusca 0 km. Cada jogador holandês ganhou 100 mil dólares, apesar do vice-campeonato.

Mascote editar

Os mascotes oficiais da Copa de 1974 eram os garotos Tip e Tap. Na sua vez de sediar a Copa do Mundo, a Alemanha seguiu o modelo mexicano de usar uma figura humana. Mas, dessa vez, foram escolhidas duas mascotes: O Tip e o Tap são dois garotos felizes, que provavelmente representam o fair play entre as Alemanha oriental e ocidental, que, apesar de separadas, participam juntas da competição esportiva.

A camisa de um deles estampa a sigla WM, iniciais de Copa do Mundo em alemão; a do outro, o número 74, ano em que foi realizada a competição. A dupla passa a mensagem de união e amizade, repetida 32 anos depois na pele da mascote Goleo e sua amiga Pille, quando a Copa voltou a ser disputada na Alemanha reunificada.

Sedes editar

Munique Berlim Ocidental Hamburgo
Olympiastadion Olympiastadion Volksparkstadion
Capacidade: 72,000 Capacidade: 75,000 Capacidade: 55,000
     
Dortmund Düsseldorf Gelsenkirchen
Westfalenstadion Rheinstadion Parkstadion
Capacidade: 80,000 Capacidade: 45,100 Capacidade: 48,000
     
Frankfurt Hanôver Estugarda
Waldstadion Niedersachsenstadion Neckarstadion
Capacidade: 54,000 Capacidade: 44,000 Capacidade: 55,000
     

Brasil na Copa de 1974 editar

 Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1974
  • Colocação: quarto lugar.
  • Campanha: sete partidas, três vitórias, dois empates, duas derrotas, seis gols a favor e quatro contra.
  • Partidas: Brasil 0–0 Iugoslávia, Brasil 0–0 Escócia, Brasil 3–0 Zaire, Brasil 1–0 Alemanha Oriental, Brasil 2–1 Argentina, Brasil 0–2 Países Baixos e Brasil 0–1 Polônia.

O Brasil, recentemente tricampeão mundial, estava com a auto estima alta. Zagallo, ainda técnico da seleção, usou a base da última copa, Jairzinho e Rivelino. Faltava o rei Pelé, que havia se aposentado da seleção em 1971. De fato, dos 22 jogadores convocados, somente nove fizeram parte da campanha do Tri, dos quais seis foram reservas naquela copa; Clodoaldo também estava cotado, mas uma contusão o tirou da equipe que foi à Alemanha Ocidental.

Porém, o Brasil não foi muito longe. A famosa Laranja Mecânica neerlandesa destruiu o sonho do tetra.

Por fim, o Brasil termina em 4º lugar após perder para a Polônia, consolidando a "Seleção Canarinho" em uma colocação abaixo dos poloneses.

Sorteio editar

O sorteio foi realizado no Main Hall of Radio Hessen no dia 5 de janeiro de 1974.

Os cabeças de chave foram Alemanha Ocidental, Brasil, Itália e Uruguai.

Primeira Fase editar

Grupo 1 editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Alemanha Oriental 5 3 2 1 0 4 1 +3
2   Alemanha Ocidental 4 3 2 0 1 4 1 +3
3   Chile 2 3 0 2 1 1 2 –1
4   Austrália 1 3 0 1 2 0 5 –5
14 de junho Alemanha Ocidental   1 – 0   Chile Olympiastadion, Berlim Ocidental
16:00
Breitner   18' Público: 81 100
Árbitro:  TUR Doğan Babacan
14 de junho Alemanha Oriental   2 – 0   Austrália Volksparkstadion, Hamburgo
19:30
Curran   58' (g.c.)
Streich   72'
Público: 17 000
Árbitro:  SEN Youssou N'Diaye

18 de junho Austrália   0 – 3   Alemanha Ocidental Volksparkstadion, Hamburgo
16:00
Overath   12'
Cullmann   34'
Müller   53'
Público: 53 000
Árbitro:  EGY Mahmoud Mustafa Kamel
18 de junho Chile   1 – 1   Alemanha Oriental Olympiastadion, Berlim Ocidental
19:30
Ahumada   69' Hoffman   55' Público: 28 300
Árbitro:  ITA Aurelio Angonese

22 de junho Austrália   0 – 0   Chile Olympiastadion, Berlim Ocidental
16:00
Público: 17 400
Árbitro:  IRN Jafar Namdar
 Ver artigo principal: Luta entre Irmãos
22 de junho Alemanha Oriental   1 – 0   Alemanha Ocidental Volksparkstadion, Hamburgo
19:30
Sparwasser   77' Público: 60 200
Árbitro:  URY Ramón Barreto

Grupo 2 editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Iugoslávia 4 3 1 2 0 10 1 +9
2   Brasil 4 3 1 2 0 3 0 +3
3   Escócia 4 3 1 2 0 3 1 +2
4   Zaire 0 3 0 0 3 0 14 –14
13 de junho Brasil   0 – 0   Iugoslávia Waldstadion, Frankfurt
17:00
Público: 62 000
Árbitro:  CHE Rudolf Scheurer
14 de junho Zaire   0 – 2   Escócia Westfalenstadion, Dortmund
19:30
Lorimer  26'
Jordan   34'
Público: 25 800
Árbitro:  FRG Gerhard Schulenberg

18 de junho Iugoslávia   9 – 0   Zaire Parkstadion, Gelsenkirchen
19:30
Bajević   8',   30',   81'
Džajić   14'
Šurjak   18'
Katalinski   22'
Bogićević   35'
Oblak   61'
Petković   65'
Público: 31 700
Árbitro:  COL Omar Delgado Gómez
18 de junho Escócia   0 – 0   Brasil Waldstadion, Frankfurt
19:30
Público: 62 000
Árbitro:  NLD Arie van Gemert

22 de junho Escócia   1 – 1   Iugoslávia Waldstadion, Frankfurt
16:00
Jordan   88' Karasi   81' Público: 56 000
Árbitro:  MEX Alfonso González Archundia
22 de junho Brasil   3 – 0   Zaire Parkstadion, Gelsenkirchen
16:00
Jairzinho   12'
Rivelino   66'
Valdomiro   79'
Público: 36 200
Árbitro:  ROU Nicolae Rainea

Grupo 3 editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Países Baixos 5 3 2 1 0 6 1 +5
2   Suécia 4 3 1 2 0 3 0 +3
3   Bulgária 2 3 0 2 1 2 5 –3
4   Uruguai 1 3 0 1 2 1 6 –5
15 de junho Uruguai   0 – 2   Países Baixos Niedersachsenstadion, Hanôver
16:00
Rep   16',   86' Público: 55 100
Árbitro:  HUN Károly Palotai
15 de junho Suécia   0 – 0   Bulgária Rheinstadion, Düsseldorf
16:00
Público: 23 800
Árbitro:  PER Edison Pérez Núñez

19 de junho Uruguai   1 – 1   Bulgária Niedersachsenstadion, Hanôver
19:30
Pavoni   87' Bonev   75' Público: 13 400
Árbitro:  ENG John Taylor
19 de junho Países Baixos   0 – 0   Suécia Westfalenstadion, Dortmund
19:30
Público: 53 700
Árbitro:  CAN Werner Winsemann

23 de junho   Bulgária 1 – 4 Países Baixos   Westfalenstadion, Dortmund
16:00
Krol   78' (g.c.) Neeskens   5' (pen.),   44' (pen.)
Rep   71'
de Jong   88'
Público: 53 300
Árbitro:  AUS Tony Boskovic
23 de junho Suécia   3 – 0   Uruguai Rheinstadion, Düsseldorf
16:00
Edström   46',   77'
Sandberg   74'
Público: 28 300
Árbitro:  AUT Erich Linemayr

Grupo 4 editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Polónia 6 3 3 0 0 12 3 +9
2   Argentina 3 3 1 1 1 7 5 +2
3   Itália 3 3 1 1 1 5 4 +1
4   Haiti 0 3 0 0 3 2 14 –12
15 de junho Itália   3 – 1   Haiti Olympiastadion, Munique
18:00
Gianni Rivera   52'
Romeo Benetti   64'
Pietro Anastasi   78'
Sanon   46' Público: 53 000
Árbitro:  VEN Vicente Llobregat
15 de junho Polónia   3 – 2   Argentina Neckarstadion, Estugarda
18:00
Grzegorz Lato   7',   62'
Andrzej Szarmach   8'
Ramón Heredia   60'
Carlos Babington   66'
Público: 32 700
Árbitro:  WAL Clive Thomas

19 de junho Argentina   1 – 1   Itália Neckarstadion, Estugarda
19:30
René Houseman   19' Roberto Perfumo   35' (g.c.) Público: 70 100
Árbitro:  URS Pavel Kazakov
19 de junho Haiti   0 – 7   Polónia Olympiastadion, Munique
19:30
Lato   17',   87'
Kazimierz Deyna   18'
Andrzej Szarmach   30',   34',   50'
Jerzy Gorgoń   31'
Público: 25 300
Árbitro:  SGP Govindasamy Suppiah

23 de junho Argentina   4 – 1   Haiti Olympiastadion, Munique
16:00
Hector Yazalde   15',   68'
René Houseman   18'
Rubén Ayala   55'
Sanon   63' Público: 25 900
Árbitro:  ESP Pablo Sánchez Ibáñez
23 de junho Polónia   2 – 1   Itália Neckarstadion, Estugarda
16:00
Andrzej Szarmach   38'
Kazimierz Deyna   44'
Fabio Capello   85' Público: 70 100
Árbitro:  FRG Hans-Joachim Weyland

Segunda Fase editar

Grupo A editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Países Baixos 6 3 3 0 0 8 0 +8
2   Brasil 4 3 2 0 1 3 3 0
3   Alemanha Oriental 1 3 0 1 2 1 4 –3
4   Argentina 1 3 0 1 2 2 7 –5
26 de junho Brasil   1 – 0   Alemanha Oriental Niedersachsenstadion, Hanôver
19:30
Rivelino   60' Relatório Público: 59 863
Árbitro:  WAL Clive Thomas
26 de junho Países Baixos   4 – 0   Argentina Parkstadion, Gelsenkirchen
19:30
Cruyff   10',   90'
Krol   25'
Rep   73'
Relatório Público: 56 548
Árbitro:  SCO Bob Davidson

30 de junho Argentina   1 – 2   Brasil Niedersachsenstadion, Hanôver
16:00
Brindisi   35' Relatório Rivelino   32'
Jairzinho   49'
Público: 39 400
Árbitro:  BEL Vital Loraux
30 de junho Alemanha Oriental   0 – 2   Países Baixos Parkstadion, Gelsenkirchen
16:00
Relatório Neeskens   7'
Rensenbrink   59'
Público: 68 348
Árbitro:  CHE Ruedi Scheurer

3 de julho Países Baixos   2 – 0   Brasil Westfalenstadion, Dortmund
19:30
Neeskens   50'
Cruyff   65'
Relatório Público: 53 700
Árbitro:  FRG Kurt Tschenscher
3 de julho Argentina   1 – 1   Alemanha Oriental Parkstadion, Gelsenkirchen
19:30
Houseman   20' Relatório Streich   14' Público: 54 254
Árbitro:  ENG John Taylor

Grupo B editar

Pos Seleção Pts J V E D GM GS DG
1   Alemanha Ocidental 6 3 3 0 0 7 2 +5
2   Polónia 4 3 2 0 1 3 2 +1
3   Suécia 2 3 1 0 2 4 6 –2
4   Iugoslávia 0 3 0 0 3 2 6 –4
26 de junho Iugoslávia   0 – 2   Alemanha Ocidental Rheinstadion, Düsseldorf
16:00
Paul Breitner   39'
Gerd Müller   82'
Público: 67 385
Árbitro:  BRA Armando Marques
26 de junho Suécia   0 – 1   Polónia Neckarstadion, Estugarda
19:30
Grzegorz Lato   43' Público: 44 955
Árbitro:  URY Ramón Barreto

30 de junho Polónia   2 – 1   Iugoslávia Waldstadion, Frankfurt
16:00
Kazimierz Deyna   24' (pen.)
Grzegorz Lato   62'
Stanislav Karasi   43' Público: 58 000
Árbitro:  DDR Rudi Glöckner
30 de junho Alemanha Ocidental   4 – 2   Suécia Rheinstadion, Düsseldorf
19:30
Wolfgang Overath   51'
Rainer Bonhof   52'
Jürgen Grabowski   76'
Uli Hoeneß   89' (pen.)
Ralf Edström   24'
Roland Sandberg   53'
Público: 67 800
Árbitro:  URS Pavel Kazakov

3 de julho Polónia   0 – 1   Alemanha Ocidental Waldstadion, Frankfurt
16:30
Gerd Müller   76' Público: 62 000
Árbitro:  AUT Erich Linemayr
3 de julho Suécia   2 – 1   Iugoslávia Rheinstadion, Düsseldorf
19:30
Ralf Edström   29'
Conny Torstensson   85'
Ivica Šurjak   27' Público: 41 300
Árbitro:  ARG Luis Pestarino

Fase final editar

Disputa pelo terceiro Lugar editar

6 de julho Brasil   0 – 1   Polónia Olympiastadion, Munique
16:00
Grzegorz Lato   76' Público: 77 100
Árbitro:  ITA Aurelio Angonese

Final editar

 Ver artigo principal: Final da Copa do Mundo FIFA de 1974
7 de julho Países Baixos   1 – 2   Alemanha Ocidental Olympiastadion, Munique
16:00
Neeskens   2' (pen.) Breitner   25' (pen.)
Müller   43'
Público: 75 200
Árbitro:  ENG Jack Taylor

Artilharia editar

7 gols (1)
5 gols (2)
4 gols (3)
3 gols (6)
2 gols (9)
1 gol (29)
Gols contra (3)

Classificação final editar

A classificação final é determinada através da fase em que a seleção alcançou e a sua pontuação, levando em conta os critérios de desempate.

Pos. Seleção Gr Pts J V E D GP GC SG
Final
1   Alemanha Ocidental 1 12 7 6 0 1 13 4 +9
2   Países Baixos 3 11 7 5 1 1 15 3 +12
Desputa do 3º lugar
3   Polónia 4 12 7 6 0 1 16 5 +11
4   Brasil 2 8 7 3 2 2 6 4 +2
Eliminados na segunda fase
5   Suécia 3 6 6 2 2 2 7 6 +1
6   Alemanha Oriental 1 6 6 2 2 2 5 5 0
7   Iugoslávia 2 4 6 1 2 3 12 7 +5
8   Argentina 4 4 6 1 2 3 9 12 –3
Eliminados na primeira fase
9   Escócia 2 4 3 1 2 0 3 1 +2
10   Itália 4 3 3 1 1 1 5 4 +1
11   Chile 1 2 3 0 2 1 1 2 –1
12   Bulgária 3 2 3 0 2 1 2 5 –3
13   Uruguai 3 1 3 0 1 2 1 6 –5
14   Austrália 1 1 3 0 1 2 0 5 –5
15   Haiti 4 0 3 0 0 3 2 14 –12
16   Zaire 2 0 3 0 0 3 0 14 –14

Vencedor editar

Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1974
 
Alemanha Ocidental
Segundo Título

Grupos editar

Grupo 1 editar

Grupo 2 editar

Grupo 3 editar

Grupo 4 editar


Referências

  1. «"Holanda 2x0 Brasil - Copa de 1974", Uol Mais, 29 de abril de 2014» 
  2. «Johan Cruyff: The numbers that made a legend». Consultado em 25 de janeiro de 2020 
  3. «International Tournaments». Consultado em 25 de janeiro de 2020 
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 6 de março de 2010. Arquivado do original em 28 de julho de 2011 
  5. a b «Copa na África». Super Interessante. 31 de dezembro de 2005 

Ligações externas editar

 
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