Grande Prêmio de San Marino de 1990

Resultados do Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1 realizado em Imola em 13 de maio de 1990. Terceira etapa do campeonato, foi vencido pelo italiano Riccardo Patrese, piloto da Williams-Renault, com Gerhard Berger em segundo pela McLaren-Honda e Alessandro Nannini em terceiro pela Benetton-Ford.[2][3]

Grande Prêmio de San Marino
de Fórmula 1 de 1990

Décimo GP de San Marino em Ímola
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 13 de maio de 1990
Nome oficial X Gran Premio di San Marino[1]
Local Autódromo Enzo e Dino Ferrari, Ímola, Emília-Romanha, Itália
Percurso 5.040 km
Total 61 voltas / 307.440 km
Condições do tempo Ensolarado, ameno, seco
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:23.220
Volta mais rápida
Piloto
Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford
Tempo 1:27.156 (na volta 60)
Pódio
Primeiro
Itália Riccardo Patrese Williams-Renault
Segundo
Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda
Terceiro
Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford

Resumo editar

Máquinas e pilotos na pista editar

Aproveitando a abertura da temporada europeia, sete equipes de Fórmula 1 apresentam novos bólidos no Autódromo de Ímola, sendo que a maioria deles traz modificações no bico, nas asas e na suspensão, além de um novo motor. Neste grupo encontram-se Ferrari, Benetton, Tyrrell, Brabham, Minardi, Lola e AGS, esta a única a falhar na pré-classificação, enquanto Brabham e Minardi teriam apenas um piloto no grid.[4] No caso da Brabham uma ironia: o responsável pelo desfalque do time foi o estrante David Brabham, filho caçula do tricampeão Jack Brabham, fundador da equipe. Para a Minardi o motivo de sua ausência foi o forte acidente sofrido por Pierluigi Martini na sexta-feira ao bater forte na saída da Acqua Minerali, motivado, segundo ele, pela sujeira na pista. Diagnosticado com fissuras no calcanhar, foi atendido pelo serviço médico e a seguir deixou o autódromo, desfalcando a Minardi.[5]

Substituído por David Brabham, o suíço Gregor Foitek foi contratado para o lugar de Stefan Johansson na Onyx enquanto Emanuele Pirro retornou à Dallara após recuperar-se de uma hepatite virótica. Menos sorte teve Gary Brabham (irmão de David Brabham), dispensado pela equipe Life em prol do veterano Bruno Giacomelli, ausente da Fórmula 1 desde o Grande Prêmio da África do Sul de 1983.[6][7] Quanto ao acidente envolvendo Pierluigi Martini ocorreu num momento onde Gerhard Berger e Ayrton Senna alternavam-se em primeiro lugar nos treinos e nessa contenda o austríaco foi mais veloz.[8] Por outro lado, a sexta-feira em Ímola foi de sustos para a Ferrari de Nigel Mansell, o qual foi atrapalhado por Olivier Grouillard em sua Osella e teve que subir numa zebra para não atingir o piloto e francês e algum tempo depois viu a Minardi de Paolo Barilla atravessar a pista de forma descontrolada à sua frente na Piratella.[9]

Um acidente envolvendo Roberto Moreno no treino livre de sábado atrasou a derradeira sessão de classificação em quase meia hora.[10] O piloto estava a 280 km/h, rodou num ponto de freada e perdeu o controle de sua Eurobrun na curva Tamburello, bateu, girou e viu o carro despedaçar-se a cada pancada que sofria.[11] Mesmo com dores de cabeça e o ligamento do joelho esquerdo machucado, ele retornou à pista, mas não melhorou o tempo do dia anterior, razão pela qual largou em vigésimo quarto.[12] Na parte dianteira do grid, Senna e Berger foram os únicos a rodar abaixo de um minuto e vinte e quatro, mas o dono da pole position só foi conhecido quando Ayrton Senna cravou 1:23.220 deixando Berger em segundo lugar. Dono de mais um recorde, pois tornou-se o único piloto a marcar o maior número de poles num mesmo circuito (seis desde 1985), o brasileiro duvidou do próprio feito. "Quando o pessoal nos boxes me sinalizou com 1:23., eu pensei que havia algum erro, que eles tinham cronometrado mina passagem por ali e não na linha de chegada, cem metros adiante. Mas era pra valer".[10]

Quem observou o grid de largada ao final do treino pode ter pensado que o mesmo não foi definido pelo cronômetro, mas sim feito a mão, pois nele Ayrton Senna e Gerhard Berger estavam na primeira fila representado a McLaren, com as Williams de Riccardo Patrese e Thierry Boutsen vindo a seguir enquanto a Ferrari amargou a terceira fila com Nigel Mansell e Alain Prost. Tal simetria foi quebrada pelo sétimo lugar de Jean Alesi em sua Tyrrell "nariz de tubarão",[6] atrás de quem ficaram as Benetton de Nelson Piquet e Alessandro Nanini, assim como as Lotus de Derek Warwick e Martin Donnelly.[6]

O fim de um longo jejum editar

Ayrton Senna manteve-se na liderança com sua McLaren à frente da Williams de Thierry Boutsen na hora da largada enquanto Gerhard Berger conservou Riccardo Patrese atrás de si, mas tal configuração mudou após três voltas quando, na Rivazza, o carro do piloto brasileiro travou, perdeu o controle e saiu da pista. Quem acompanhou pela televisão teve a impressão de um pneu furado, contudo Senna levantou a hipótese de uma roda quebrada, algo que foi confirmado pela McLaren.[13] "Logo na largada, senti que alguma coisa estava errada. Deu para pegar a liderança, mas o carro estava estranho, estava se mexendo, sem estabilidade", afirmou Senna.[14] A essa altura Emanuele Pirro já havia rodado rodou com a Dallara pouco depois de Satoru Nakajima sair da pista e bater sua Tyrrell no muro de proteção, mas não sem antes atingir a Leyton House de Ivan Capelli e em meio ao caos Roberto Moreno abandonou, pois a tomada de ar de sua Eurobrun foi obstruída pela poeira levantada após os incidentes descritos.[15]

Com a quebra do líder, o primeiro lugar caiu no colo de Boutsen, com Berger e Patrese vindo a seguir. No quinto giro um toque entre Alesi e Piquet, causado por um erro do francês ao calcular o ponto de freada, afetou a Benetton do tricampeão e assim os dois carros da Ferrari atingiram a zona dos pontos enquanto Piquet e Alesi dela saíram entregando o sexto lugar a Alessandro Nanini. Tal panorama quedou-se inalterado até Boutsen ir aos boxes e abandonar por falha no motor, circunstância favorável a Berger, líder da prova a contar do décimo oitavo giro. Segundo colocado, Patrese seria ultrapassado por Mansell na volta vinte e dois e cinco passagens mais tarde, o "leão" estava no vácuo de Gerhard Berger lançando-se ao ataque de maneira destemida pois o ferrarista, autor de uma mal-sucedida tentativa de ultrapassagem sobre Patrese no início da prova, tentou superar a McLaren na saída da Tamburello e Berger fechou a porta; como resultado, Mansell pôs duas rodas na grama, perdeu aderência e deu um giro de 360 graus na volta trinta e seis e manteve-se na frente de Patrese, mas como a Ferrari quebrou o motor na volta trinta e oito, o britânico abandonou a luta.[16][17][6] "O Mansell chegou perto demais e não tinha como passar. Eu o vi tirando as rodas para a grama e achei que estava correndo risco demais. Ainda bem que não nos tocamos, pois aquele local é de alta velocidade e muito perigoso",[18] disse Berger ao final da prova com a autoridade de quem sobreviveu a um acidente nessa pista em 1989.[19]

Neste instante entrou em cena o fator Patrese, alguém que andou próximo a Berger durante as primeiras vinte e uma voltas da prova até sujar os pneus numa saída de pista nas cercanias da Rivazza, forçando o italiano a abdicar da perseguição.[20] Contudo, o embate entre Mansell e Berger fez o britânico a abandonar a disputa por quebra do motor de sua Ferrari e comprometeu a McLaren de Berger, cujos pneus desgastaram também por questões de acerto do carro e assim Riccardo Patrese assumiu a liderança na volta sessenta e um. A aparente facilidade da manobra, entretanto, não correspondia aos sentimentos do piloto da Williams. "Quando passei a McLaren, tentei cuidar ao máximo do carro, principalmente dos freios, para não cometer o mesmo erro de 1983. Fiz a curva com o máximo de suavidade, decidido até a perder alguns décimo de segundo. E saí dela aliviado".[21] Quanto ao alegado "erro", Patrese referia-se ao Grande Prêmio de San Marino de 1983 quando ele liderava a prova com a Brabham, mas ao chegar na Acqua Minerale, saiu da pista, bateu e abandonou a prova. No entanto, o pior estava por virː a torcida italiana comemorou efusivamente a desgraça de seu compatriota, pois quem herdou a liderança e venceu foi Patrick Tambay, piloto da Ferrari.[22]

Decorrida uma hora e meia de prova, a Williams Riccardo Patrese cruzou a linha de chegada cinco segundos adiante da McLaren de Gerhard Berger e seis na frente da Benetton de Alessandro Nannini. Para a sorte de Ayrton Senna, a Ferrari de Alain Prost terminou em quarto lugar enquanto Nelson Piquet conseguiu uma honrosa quinta posição apesar dos danos sofridos por sua Benetton após o choque com Jean Alesi, aliás o sexto em sua Tyrrell.[6] A presença de Gerhard Berger no pódio chegou a ser contestada por uma acusação de "queima de largada", mas os comissários da FISA avaliaram o episódio e isentaram o austríaco de qualquer punição.[16] Os resultados da etapa samarinesa mantiveram Ayrton Senna na liderança do mundial de pilotos com 13 pontos enquanto Alain Prost e Gerhard Berger somavam 12 pontos cada um. Entre os construtores a liderança da McLaren era de 25 pontos ante os 15 pontos de Williams e Ferrari.

Esta prova aconteceu no dia que a Fórmula 1 completou 40 anos, sendo que Riccardo Patrese não vencia uma corrida há 2.402 dias,[23] desde o Grande Prêmio da África do Sul de 1983.[24][25] Foi a última vitória de um italiano em seu próprio país, marca ainda vigente em 2022.

Classificação da prova editar

Pré-classificação editar

Pos. Piloto Construtor Tempo Dif.
1 29   Eric Bernard Lola-Lamborghini 1:26.475
2 30   Aguri Suzuki Lola-Lamborghini 1:27.344 + 0.869
3 14   Olivier Grouillard Osella-Ford 1:28.155 + 1.680
4 33   Roberto Moreno Eurobrun-Judd 1:28.178 + 1.703
5 31   Bertrand Gachot Coloni-Subaru 1:33.554 + 7.079
6 34   Claudio Langes Eurobrun-Judd 1:34.272 + 7.797
7 39   Bruno Giacomelli Life 7:16.212 + 5:49.737
8 17   Gabriele Tarquini AGS-Ford s/ tempo
9 18   Yannick Dalmas AGS-Ford s/ tempo

Treinos oficiais editar

Pos. Piloto Construtor Q1 Q2 Dif.
1 27   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:24.079 1:23.220
2 28   Gerhard Berger McLaren-Honda 1:24.027 1:23.781 + 0.561
3 6   Riccardo Patrese Williams-Renault 1:24.486 1:24.444 + 1.224
4 5   Thierry Boutsen Williams-Renault 1:25.832 1:25.039 + 1.819
5 2   Nigel Mansell Ferrari 1:25.539 1:25.095 + 1.875
6 1   Alain Prost Ferrari 1:26.080 1:25.179 + 1.959
7 4   Jean Alesi Tyrrell-Ford 1:26.138 1:25.230 + 2.010
8 20   Nelson Piquet Benetton-Ford 1:26.316 1:25.761 + 2.541
9 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:26.889 1:26.042 + 2.822
10 11   Derek Warwick Lotus-Lamborghini 1:28.055 1:26.682 + 3.462
11 12   Martin Donnelly Lotus-Lamborghini 1:27.151 1:26.714 + 3.494
12 15   Maurício Gugelmin Leyton House-Judd 1:29.339 1:26.836 + 3.616
13 29   Eric Bernard Lola-Lamborghini 1:26.988 1:26.838 + 3.618
14 8   Stefano Modena Brabham-Judd 1:28.763 1:27.008 + 3.788
15 30   Aguri Suzuki Lola-Lamborghini 1:27.211 1:27.068 + 3.848
16 26   Philippe Alliot Ligier-Ford 1:27.533 1:27.214 + 3.994
17 22   Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:27.570 1:27.217 + 3.997
18 16   Ivan Capelli Leyton House-Judd 1:29.904 1:27.521 + 4.301
19 3   Satoru Nakajima Tyrrell-Ford 1:27.746 1:27.532 + 4.312
20 25   Nicola Larini Ligier-Ford 1:27.642 1:27.564 + 4.344
21 21   Emanuele Pirro Dallara-Ford 1:27.849 1:27.613 + 4.393
22 14   Olivier Grouillard Osella-Ford 1:28.590 1:28.009 + 4.789
23 35   Gregor Foitek Onyx-Ford 1:28.111 1:28.435 + 4.891
24 33   Roberto Moreno Eurobrun-Judd 1:28.603 1:31.653 + 5.383
25 36   J. J. Lehto Onyx-Ford 1:28.625 s/ tempo + 5.405
26 24   Paolo Barilla Minardi-Ford 1:29.566 1:28.667 + 5.447
27 10   Alex Caffi Arrows-Ford 1:29.242 1:28.699 + 5.479
28 9   Michele Alboreto Arrows-Ford 1:29.615 1:28.797 + 5.577
29 7   David Brabham Brabham-Judd 1:31.282 1:28.927 + 5.707
DNS 23   Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:26.466 s/ tempo + 3.246
Fonte:[2]

Corrida editar

Pos. Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 6   Riccardo Patrese Williams-Renault 61 1:30:55.478 3 9
2 28   Gerhard Berger McLaren-Honda 61 + 5.117 2 6
3 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 61 + 6.240 9 4
4 1   Alain Prost Ferrari 61 + 6.843 6 3
5 20   Nelson Piquet Benetton-Ford 61 + 53.112 8 2
6 4   Jean Alesi Tyrrell-Ford 60 + 1 volta 7 1
7 11   Derek Warwick Lotus-Lamborghini 60 + 1 volta 10
8 12   Martin Donnelly Lotus-Lamborghini 60 + 1 volta 11
9 26   Philippe Alliot Ligier-Ford 60 + 1 volta 16
10 25   Nicola Larini Ligier-Ford 59 + 2 voltas 20
11 24   Paolo Barilla Minardi-Ford 59 + 2 voltas 26
12 36   J. J. Lehto Onyx-Ford 59 + 2 voltas 25
13 29   Eric Bernard Lola-Lamborghini 56 Embreagem 13
Ret 14   Olivier Grouillard Osella-Ford 52 Roda 22
Ret 2   Nigel Mansell Ferrari 38 Motor 5
Ret 35   Gregor Foitek Onyx-Ford 35 Motor 23
Ret 8   Stefano Modena Brabham-Judd 31 Freios 14
Ret 22   Andrea de Cesaris Dallara-Ford 29 Roda 17
Ret 15   Maurício Gugelmin Leyton House-Judd 24 Pane elétrica 12
Ret 5   Thierry Boutsen Williams-Renault 17 Motor 4
Ret 30   Aguri Suzuki Lola-Lamborghini 17 Embreagem 15
Ret 27   Ayrton Senna McLaren-Honda 3 Roda 1
Ret 21   Emanuele Pirro Dallara-Ford 2 Spun Off 21
Ret 16   Ivan Capelli Leyton House-Judd 0 Colisão 18
Ret 3   Satoru Nakajima Tyrrell-Ford 0 Colisão 19
Ret 33   Roberto Moreno Eurobrun-Judd 0 Acelerador 24
DNS 23   Pierluigi Martini Minardi-Ford Acidente nos treinos
DNQ 10   Alex Caffi Arrows-Ford
DNQ 9   Michele Alboreto Arrows-Ford
DNQ 7   David Brabham Brabham-Judd
DNPQ 31   Bertrand Gachot Coloni-Subaru
DNPQ 34   Claudio Langes Eurobrun-Judd
DNPQ 39   Bruno Giacomelli Life
DNPQ 17   Gabriele Tarquini AGS-Ford
DNPQ 18   Yannick Dalmas AGS-Ford
Fonte:[2][nota 1]

Tabela do campeonato após a corrida editar

  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Voltas na liderança: Ayrton Senna 3 voltas (1-3), Thierry Boutsen 14 voltas (4-17), Gerhard Berger 33 voltas (18-50), Riccardo Patrese 11 voltas (51-61).

Referências

  1. a b c «1990 San Marino GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 26 de novembro de 2021 
  2. a b c «1990 San Marino Grand Prix - race result». Consultado em 20 de abril de 2019 
  3. Fred Sabino (13 de maio de 2020). «Riccardo Patrese quebrou jejum de sete anos sem vitórias onde havia vivido desilusão». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 13 de maio de 2020 
  4. Ruth de Aquino (11 de maio de 1990). «San Marino lança sete modelos novos na F1. Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2020 
  5. Ruth de Aquino (12 de maio de 1990). «McLaren domina e Berger supera Senna. Esportes – p. 19». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2020 
  6. a b c d e «San Marino GP, 1990 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 21 de maio de 2020 
  7. Fred Sabino (21 de fevereiro de 2020). «Pior carro da história? Life com motor W12 não se pré-classificou para nenhuma prova em 1990». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de maio de 2020 
  8. Celso Itiberê (12 de maio de 1990). «Senna e Berger brigam pela pole. Matutina – Esportes, p. 25». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  9. Sílvio Nascimento (12 de maio de 1990). «Martini bate e não deve correr amanhã. Esportes, p. 20». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  10. a b Celso Itiberê (13 de maio de 1990). «Silêncio em Imolaː Ayrton Senna "voa". Matutina – Esportes, p. 44». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  11. Celso Itiberê (13 de maio de 1990). «Moreno bate a 280 km/h. Matutina – Esportes, p. 44». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  12. Marcos Augusto Gonçalves (13 de maio de 1990). «Gugelmin acerta carro e sai em 12º; Moreno bate. Esportes, p. D-7». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  13. Celso Itiberê (14 de maio de 1990). «Roda quebra mas Senna ainda é líder. Matutina – Esportes, p. 03». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  14. Marcos Augusto Gonçalves (14 de maio de 1990). «Senna culpa roda quebrada pelo abandono. Esportes, p. D-8». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  15. Celso Itiberê (14 de maio de 1990). «Moreno abandona por causa da poeira. Matutina – Esportes, p. 04». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  16. a b Mário Andrada e Silva (14 de maio de 1990). «Patrese vence em Imola e se vinga da torcida. Esportes, p. D-7». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  17. Celso Itiberê (14 de maio de 1990). «Italiano vence pela terceira vez na F-1. Matutina – Esportes, p. 03». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  18. Celso Itiberê (14 de maio de 1990). «Berger fica assustado com Mansell. Matutina – Esportes, p. 03». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 1º de dezembro de 2021 
  19. Fred Sabino (23 de abril de 2019). «Gerhard Berger sobreviveu a assustador acidente com fogo na curva Tamburello, há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 1º de dezembro de 2021 
  20. Marcos Augusto Gonçalves (13 de maio de 1990). «Piloto italiano obtém terceira vitória na F-1. Esportes, p. D-7». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  21. Celso Itiberê (14 de maio de 1990). «Patrese prevê nova vitória em Mônaco. Matutina – Esportes, p. 03». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  22. Fred Sabino (1 de maio de 2020). «A mágoa de Patrese com a torcida italiana, que vibrou com sua batida e celebrou a Ferrari». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  23. «Wins – Interval between two (em inglês) no Stats F1». Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  24. Fred Sabino (17 de abril de 2018). «Riccardo Patrese teve uma das carreiras mais longevas da história da Fórmula 1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 20 de abril de 2019 
  25. Fred Sabino (15 de outubro de 2018). «Técnica, inteligência, trabalho em equipe e velocidade: o sensacional bi de Piquet há 35 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 20 de abril de 2019 

Precedido por
Grande Prêmio do Brasil de 1990
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1990
Sucedido por
Grande Prêmio de Mônaco de 1990
Precedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1989
Grande Prêmio de San Marino
10ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1991