Pitchfork

(Redirecionado de Pitchfork Media)

Pitchfork é um website estadunidense que publica críticas, comentários e notícias sobre música e entrevistas a músicos. Foca-se na música independente, sobretudo música electrónica, pop, hip hop, indie rock, metal, r&b, folk, jazz, e música experimental, mas também cobre diversos outros gêneros e sub-gêneros musicais.[1]

Pitchfork
Pitchfork
Proprietário(s) Ryan Schreiber
Requer pagamento? Não
Gênero Música Revista eletrónica
Cadastro Não necessita de cadastro
País de origem  Estados Unidos
Idioma(s) Inglês
Lançamento 1995
Endereço eletrônico http://pitchfork.com
Estado atual Ativo

Gênero musical editar

Fundado por Ryan Schreiber em 1995, em Minneapolis, Minnesota, o site centra-se em resenhas e criticas sobre lançamentos musicais, mas os jornalistas da Pitchfork também fazem críticas sobre discos antigos e reedições.[2] O site tem publicado listas de "melhores álbuns" - como os melhores dos anos 60, 70, 80, 90, 00 e 10, assim como em todos os anos, desde 1999, publicam listas de melhores singles e álbuns do ano. A publicação é considerada de significativa influência no mundo da música independente, [3] apesar de também ser criticada pelos seus critérios de atribuição de notas, devoção a tendências e modas, e por focar-se em bandas e estilos de música obscuros, ou desconhecidos do grande público. [4][5]

Desde 2008, a Pitchfork também possui um canal de TV online via streaming, o Pitchfork.tv. [6]

Em 2009, o fundador Ryan Schreiber foi destacado pela revista Time como uma das pessoas mais importantes do ano. [7]

Histórico editar

No final de 1995, Ryan Schreiber, então aluno do colegial, criou o site Pitchfork. Influenciado por fanzines locais e por uma estação de rádio universitária local, Schreiber, que não tinha experiência de escrita anterior, teve como objetivo fornecer à Internet um espaço regularmente atualizado sobre música independente. A princípio com o nome Turntable,[8] o site era mensalmente atualizado com entrevistas e comentários. Em maio de 1996, o site começou a publicar diariamente e foi rebatizado de "Pitchfork", uma referência à tatuagem de Tony Montana do filme Scarface, de 1983.[4]

No início de 1999, Schreiber desvinculou a Pitchfork da sua base em Minneapolis e se mudou para Chicago, Illinois. Até então, o site havia se expandido sua publicação de conteúdo para quatro comentários de discos por dia, bem como entrevistas esporádicas, especiais e colunas. O site também começou a conquistar sua audiência em decorrência de sua extensa cobertura de música underground e seu estilo de escrita, livre das convenções do jornalismo impresso. Em outubro do mesmo ano, o site criou uma seção de notícias musicais diárias.

Influência editar

Publicidade e popularidade dos artistas editar

As opiniões publicadas na Pitchfork têm ganhado crescente relevância no meio cultural digital nos últimos anos. Alguns dos principais meios de comunicação veem o site como um medidor da cena musical independente, e citações positivas de suas resenhas são cada vez mais utilizadas nos comunicados de imprensa e afixadas em encartes de discos.

Algumas publicações[4] já acusaram a Pitchfork de desempenhar importante papel na popularização e valorização de mercado de bandas como Arcade Fire, Sufjan Stevens, Clap Your Hands Say Yeah, Interpol, The Go! Team, Broken Social Scene, Cold War Kids, e Titus Andronicus embora o verdadeiro impacto do site no desenvolvimento da popularidade desses artistas permaneça ainda sendo um assunto em debate.

Por outro lado, a Pitchfork também já foi vista como uma influência negativa para alguns artistas independentes. Como sugere um artigo do Washington Post de 2006, resenhas da Pitchfork podem ter influência significativa sobre a popularidade de um álbum, especialmente se ele só estivera anteriormente disponível para um público limitado ou lançado em uma gravadora independente. Por outro lado, um endosso da Pitchfork - que atribui notas de um décimo de um ponto de cada vez, até um máximo de 10 pontos - é muito valioso para um artista independente.[4]

Exemplos do impacto da Pitchfork incluem:

  • Arcade Fire está entre as bandas mais citadas por ter sido beneficiada por uma avaliação da Pitchfork. Em um artigo de 2005 do Chicago Tribune, um funcionário da Merge Records declarou: "Depois da resenha da Pitchfork, Funeral saiu de catálogo em cerca de uma semana porque tivemos muitos pedidos de compra disco."[9]
  • Bon Iver foi alçado ao status de banda pop e conquistou sucesso de crítica após a resenha de 2007 da Pitchfork para o disco For Emma, Forever Ago. Pitchfork foi a única publicação a ter incluído o álbum em sua lista de melhores do ano, enquanto mais de dezesseis publicações populares incluíram o re-lançamento do álbum em suas listas de 2008. No verão de 2011, a Pitchfork deu ao álbum homônimo de Bon Iver o selo "Best New Music", e, mais tarde, escolheu-o como o melhor álbum de 2011. A aclamação crítica da Pitchfork a Bon Iver é amplamente vista como o alavanca do artista para o sucesso mainstream comercial, que culminou no prêmio de Artista Revelação e Melhor Álbum de Música Alternativa do Grammy Awards de 2012. A revista Time nomeou Bon Iver como Personalidade do Ano em 2012, observando a resenha de 2007 da Pitchfork como a fonte de "credibilidade independente" que "levou a banda ao sucesso mainstream".[10]
  • Lee Sargent, membro da banda Clap Your Hands Say, discutiu o impacto da influência da Pitchfork em seu álbum, dizendo: "A questão sobre uma publicação como a Pitchfork é que eles podem decidir quando isso acontece. Você sabe o que eu quero dizer? Eles podem dizer, 'Nós vamos acelerar o processo de sucesso e isso vai acontecer... agora!' E isso foi um grande impacto para nós, porque perdemos o controle de tudo."[11]

Críticas editar

Uma queixa comum sobre a Pitchfork é a de que a linha editorial do sítio sofre de uma visão estreita quanto à música independente, favorecendo o lo-fi e muitas vezes o indie rock obscuro e dando tratamento superficial para outros gêneros.[12] Alguns críticos têm sugerido que o site classifica álbuns de cenas musicais particulares ou certos artistas de forma mais favorável, a fim de reforçar a sua influência quando tal música se torna popular.[13]

A maioria das críticas, no entanto, foca no estilo de resenhar álbuns do sítio. Os críticos argumentam que o site com frequência enfatiza a própria escrita do resenhista no lugar da música real que está sendo resenhada, às vezes nem mesmo resenhando o álbum e, em vez disso, criticando a integridade do artista.[12] A Pitchfork é também conhecida por dar nota "0.0", considerando o trabalho resenhado como totalmente sem valor. Um crítico escreveu que a nota "0.0" da Pitchfork para um álbum específico pode ser tida como não mais do que um "golpe de publicidade barata" para um site que "vive da controvérsia".[14]

The Pitchfork Review editar

Em 14 de dezembro de 2013,[15] a Pitchfork estreou, com a primeira edição, a The Pitchfork Review, uma revista impressa trimestral de largo material escrito de música e conteúdo com foco em design,[16] inspirada no The New Yorker.[17]

Festivais de música editar

 
Kendrick Lamar, na edição de 2012 do Pitchfork Music Festival.

Intonation Music Festival editar

Em 16 e 17 de julho de 2005, a Pitchfork foi responsável pela curadoria do Intonation Music Festival,[18] atraindo cerca de 15.000 espectadores ao Chicago Union Park, que contou com apresentações de 26 bandas e artistas, incluindo Diplo, Broken Social Scene, The Decemberists, Death From Above 1979, Four Tet e Tortoise.[19]

Pitchfork Music Festival editar

Em 29 e 30 de julho de 2006, a publicação organizou a primeira edição de seu próprio evento de música, Pitchfork Music Festival, no mesmo parque de Chicago. O evento atraiu mais de 18.000 pessoas por dia. Mais de 40 bandas e artistas se apresentaram no festival inaugural, incluindo Spoon, Yo La Tengo e, como headliners, os então recém-reunidos ícones da Tropicália, Os Mutantes.[20]

Sítios subsidiários editar

Pitchfork.tv editar

Em 07 de abril de 2008, a Pitchfork Media lançou Pitchfork.tv, um canal audiovisual online com videoclipes, documentários e outras produções relacionadas a bandas de música independente. Ele apresenta bandas que são normalmente encontradas no site principal, Pitchfork.[21][22]

Altered Zones editar

Em 7 de julho de 2010, a Pitchfork Media anunciou Altered Zones, um agregador de blogs dedicado à música undreground e "DIY music".[23] Altered Zones foi encerrado em 30 de novembro de 2011.[24]

Nothing Major editar

Em 26 de dezembro de 2012, a Pitchfork Media lançou Nothing Major, um site que cobre as artes visuais, tais como belas artes e fotografia.[25] Nothing Major foi fechado em 16 de outubro de 2013.[26]

The Dissolve editar

Em 10 de julho de 2013, a Pitchfork Media lançou The Dissolve, braço dedicado a resenhas, notícias, comentários e conteúdo especial sobre cinema.[27]

Premiações da Pitchfork editar

 
O álbum My Beautiful Dark Twisted Fantasy, do artista estadunidense Kanye West, recebeu nota 10, uma das poucas notas máximas na história recente da Pitchfork, cuja resenha é considerada uma das mais memoráveis da história da publicação.[28]

"Pitchfork Album of the Year" editar

Ano Artista Álbum País Referências
1999 The Dismemberment Plan Emergency & I   Estados Unidos [29]
2000 Radiohead Kid A   Reino Unido [30]
2001 The Microphones The Glow Pt. 2   Estados Unidos [31]
2002 Interpol Turn on the Bright Lights   Estados Unidos [32]
2003 The Rapture Echoes   Estados Unidos [33]
2004 Arcade Fire Funeral   Canadá [34]
2005 Sufjan Stevens Illinois   Estados Unidos [35]
2006 The Knife Silent Shout   Suécia [36]
2007 Panda Bear Person Pitch   Estados Unidos [37]
2008 Fleet Foxes Sun Giant/Fleet Foxes   Estados Unidos [38]
2009 Animal Collective Merriweather Post Pavilion   Estados Unidos [39]
2010 Kanye West My Beautiful Dark Twisted Fantasy   Estados Unidos [40]
2011 Bon Iver Bon Iver   Estados Unidos [41]
2012 Kendrick Lamar good kid, m.A.A.d city   Estados Unidos [42]
2013 Vampire Weekend Modern Vampires of the City   Estados Unidos [43]
2014 Run the Jewels Run the Jewels 2   Estados Unidos [44]
2015 Kendrick Lamar To Pimp a Butterfly   Estados Unidos [45]
2016 Solange A Seat at the Table   Estados Unidos [46]
2017 Kendrick Lamar Damn.   Estados Unidos [47]
2018 Mitski Be The Cowboy   Estados Unidos [48]
2019 Lana Del Rey Norman Fucking Rockwell!   Estados Unidos [49]
2020 Fiona Apple Fetch the Bolt Cutters   Estados Unidos [50]
2021 Jazmine Sullivan Heaux Tales   Estados Unidos [51]
2022 Beyoncé Renaissance   Estados Unidos [52]
2023 SZA SOS   Estados Unidos [53]

"Pitchfork Track of the Year" editar

Ano Artista Música País Referências
2003 Outkast "Hey Ya!"   Estados Unidos [54]
2004 Annie "Heartbeat"   Noruega [55]
2005 Antony & The Johnsons "Hope There's Someone"   Reino Unido [56]
2006 Justin Timberlake e T.I. "My Love"   Estados Unidos [57]
2007 LCD Soundsystem "All My Friends"   Estados Unidos [58]
2008 Hercules and Love Affair "Blind"   Estados Unidos [59]
2009 Animal Collective "My Girls"   Estados Unidos [60]
2010 Ariel Pink's Haunted Graffiti "Round and Round"   Estados Unidos [61]
2011 M83 "Midnight City"   França [62]
2012 Grimes "Oblivion"   Canadá [63]
2013 Drake "Hold On, We're Going Home"   Canadá [64]
2014 Future Islands "Seasons (Waiting on You)"   Estados Unidos [65]
2015 Kendrick Lamar "Alright"   Estados Unidos [66]
2016 Kanye West, Chance the Rapper,

The-Dream, Kelly Price e Kirk Franklin

"Ultralight Beam"   Estados Unidos [67]
2017 Cardi B "Bodak Yellow"   Estados Unidos [68]
2018 The 1975 "Love It If We Made It"   Reino Unido [69]
2019 FKA twigs "cellophane"   Reino Unido [70]
2020 Cardi B e Megan Thee Stallion "WAP"   Estados Unidos [71]
2021 Caroline Polachek "Bunny Is a Rider"   Estados Unidos [72]
2022 Alvvays "Belinda Says"   Canadá [73]
2023 Lana Del Rey "A&W"   Estados Unidos [74]

Referências

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  2. Nick Carter (3 de dezembro de 2009). «The Pitchfork Effect». Brown University. Consultado em 29 de novembro de 2014 
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  4. a b c d J. Freedom du Lac (30 de Abril de 2006). «Giving Indie Acts A Plug, or Pulling It». Consultado em 6 de Fevereiro de 2010 
  5. «Pitchfork: Um site que todos amam. Ou odeiam». O Globo. 21 de maio de 2010. Consultado em 23 de novembro de 2014 
  6. Felipe Zmoginski. «Pitchfork estréia canal de TV online». 8 de Abril de 2008. Consultado em 5 de Fevereiro de 2010. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2008 
  7. Brian Raftery. «Ryan Schreiber - The 2009 TIME 100 Finalists - TIME». Consultado em 5 de Fevereiro de 2010 
  8. Eliot Van Buskirk (14 de fevereiro de 2013). «Pitchfork Interview: The Interactive Promise of Internet-on-the-TV». Evolver.fm. Consultado em 29 de novembro de 2014 
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  18. Kelefa Sanneh (19 de julho de 2005). «Indie Bands That Made the Grade in Webland». The New York Times. Consultado em 29 de novembro de 2014 
  19. «The Intonation Music Festival opened its gates at Chicago's Union Park over the weekend (July 16-17) and managed to achieve a goal for all first-year festivals: it sold out.». Billboard. 19 de julho de 2005. Consultado em 29 de novembro de 2014 
  20. «On the scorching hot first day of Chicago's Pitchfork Music Festival, there was one band that was able to inspire an audience clap-along without any prodding from the stage. That band was Britain's Ar». Billboard. 31 de julho de 2006. Consultado em 29 de novembro de 2014 
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Ligações externas editar