Volta ao País Basco

Volta ao País Basco
Generalidades
Desporto
Fundado em
Número de edições
64 (em 2024)Visualizar e editar dados no Wikidata
Periodicidade
anual (abr.)
Tipo / Formato
Local(ais)
Categorias
2.UWT (a partir de )
2.UWT (-)
2.HC (-)
2.1 (-)
Circuito
Web site oficial
Palmarés
Último vencedor
Mais vitórias

A Volta ao País Basco (em basco: Euskal Herriko Itzulia; em castelhano: Vuelta al País Vasco) é uma corrida Ciclismo profissional por etapas disputada na Comunidade Autónoma do País Basco (Espanha), em abril.

Foi criada em 1924 sob o nome de Grande Prémio Excelsior, esta competição cessou entre 1936 e 1968 por causa da Guerra Civil Espanhola e os problemas económicos causados por ela. Em 1969 recuperou-se unindo à organização da Bicicleta Eibarresa. O diário A Voz de Espanha apoiou a iniciativa e converteu-se no principal patrocinador. Esta união durou até o ano de 1973. Para não complicar o palmarés de ambas provas, nestes anos se costumam considerar pertencentes à Volta ao País Basco. Desde o 2005 está inscrita no programa UCI ProTour e seus sucessores, atualmente UCI World Tour. No ano 2009 lembrou-se fundir novamente a Euskal Bizikleta com a Volta ao País Basco, para relançar a primeira, até 2012 no mínimo.[1]

Atualmente está organizada por Organizações Ciclistas Euskadi depois de sua fusão com a Euskal Bizikleta (em 2009). Anteriormente (até 1980) esteve-o por Unipublic, os mesmos organizadores que a Vuelta a España se encarregando posteriormente Organizações Desportivas El Diario Basco.[2]

Em seu palmarés destacam as vitórias de numerosos vencedores do Tour de France, como Nicolas Frantz, Maurice De Waele, Gino Bartali, Jacques Anquetil, Luis Ocaña, Stephen Roche e Alberto Contador e Jonas Vingegaard, vencedores da Volta a Espanha como Giovanni Battaglin, Sean Kelly, Toni Rominger, Alex Zülle, Laurent Jalabert, Denis Menchov, Alejandro Valverde e Primož Roglič e do Giro d'Italia como Danilo Di Luca e Nairo Quintana.

História editar

Anos 1924 a 1935 editar

Passos prévios editar

O grande precursor da prova, o jornal "Excelsior" compôs um potente comité organizador, nele estavam integradas as mais relevantes personalidades biscainhas do desporto da época. Sua pretensão era organizar a corrida mais importante que se tinha organizado no estado espanhol.

Sem dúvida o mais complicado foi atrair os ciclistas de primeiro nível, que até então mal tinham disputado corridas em território espanhol. Não obstante teve três circunstância fundamentais que facilitaram o trabalho, em primeiro lugar a vontade do comité organizador, em segundo lugar a colaboração de L'Auto e por último o interesse comercial que supunha a Volta ao País Basco para a casa Automoto.[3]

1924 editar

Tudo isso dispôs que a gema de participantes na sua primeira edição foram de primeiro nível, com os ciclistas do Automoto e seu filial Christophe, tinham por então em suas fileiras os melhores ciclistas franceses da época. Entre eles estavam os irmãos Pelissier, o maior Henri e Francis, Victor Fontan, Jean Brunier, Henri Colle, Charles Lacquehay. A gema dos conterrâneos completava-se com Simon Tequi de France Sport que se apresentou na última hora. Entre os nacionais destacavam os catalães Miguel Mucio e Teodoro Monteys e os locais estavam Segundo Barruetabeña, Lucas Jauregui e José Luis Miner.

A organização dispôs de duas classificações, a geral e a nacional, à que só podiam optar os ciclistas espanhóis, o prémio para o vencedor da primeira era de 2 000 pesetas e de 1 000 pesetas para o nacional. Ao mesmo tempo, todos os ciclistas podiam disputar diversos prémios nas provas de algumas vilas, que estes mesmos organizavam.

1925-1935 editar

Anos 1936 a 1968 editar

Finalmente a edição de 1936 teve que suspender por causa da Guerra Civil Espanhola, conquanto em princípio se tinha pensado não adiar, dados os acontecimentos que se estavam a desenvolver não ficou outra que a suspensão.

Depois da Guerra Civil e tendo em conta o resultado da mesma eliminou-se do calendário de provas ciclistas da Volta ao País Basco. Conquanto é verdadeiro que teve numerosas tentativas para retomar a mesma, tanto desde San Sebastián, como desde Bilbau, nenhuma delas surgiu.

Durante esse período de tempo, teve outras provas ciclistas como o Circuito do Norte e o G. P. Prefeitura de Bilbau, que mantinham vivo o espírito da Volta ao País Basco, dado que as mesmas saíam para além das fronteiras do País Basco.

Não obstante foi no ano 1952 no que se criou a "Bicicleta Eibarresa", que se que supunha uma autêntica Volta ao País Basco, já que em suas etapas se percorria praticamente a totalidade de seu território basco peninsular. Agora bem chegados os finais da década de 1960, a contratação dos melhores ciclistas do momento e a própria organização da corrida supunham uns elevados custos que os organizadores não puderam fazer frente.

Em definitiva a melhor solução era envolver a empresas e instituições do resto do País Basco, para superar esses problemas económicos e a iniciativa de Manuel Serdán a "Bicicleta Eibarresa" passou a chamar-se em 1969 "Volta ao País Basco-Bicicleta Eibarresa". O diário donostiarra A Voz de Espanha apoiou a iniciativa e converteu-se no principal patrocinador. A união durou quatro anos, até 1973. Para não complicar o palmarés de ambas provas, nesses anos se costuma considerar pertencentes à “Volta ao País Basco”.

Anos 1969 a 1973: unificação da Volta ao País Basco com Bicicleta Eibarresa editar

Desde 2009: unificação da Volta ao País Basco com a Euskal Bizikleta editar

Depois da edição de 2008 o El Diario Basco deixou de ser o patrocinador principal com o que deixava à prova com graves problemas económicos. Sua organização desportiva propôs uma cessão da corrida a Unipublic que estes recusaram, tendo que continuar Organizações Desportivas o El Diario Basco com a organização da prova.[4]

Devido à crise económica de 2008-2012, a partir de 2009 voltou a unir com a Bicicleta Eibarresa (chamada desde o 2004 Euskal Bizikleta) a instâncias do Governo Basco que patrocinava ambas provas, ainda que com uma percentagem muita maior para a Euskal Bizikleta, aliás a Euskal Telebista (rádio-televisão pública basca) era um dos principais patrocinadores da Euskal Bizikleta. Dita união trouxe consigo que Organizações Desportivas O El Diario Basco se renomeasse por Organizações Ciclistas Euskadi.[5] Quanto ao percurso esta união trouxe consigo um final de etapa fixo em Arrate (Éibar) em lembrança da Euskal Bizikleta..[6]

Para não complicar o palmarés de ambas provas, nestes anos se costumam considerar pertencentes à Volta ao País Basco.

Em 2010 Unipublic (cujo 49% das ações desde o 2008 tem-as ASO, organizador do Tour de France entre outras) fez uma oferta formal para fazer-se de novo com a corrida comprando o 51% desta, a mudança de controlar completamente sua organização.[7][8] A oferta não teve resposta, entre outros motivos porque não queriam se fazer cargo também da Clássica de San Sebastián por seu elevado custo, confiando em que o Governo Basco pudesse sufragar a parte do orçamento que faltasse a cada edição das duas provas.[4]

Depois do final do acordo com o Governo Basco, voltaram a aparecer os problemas económicos do passado. O acordo de dito organismo consistia numa contribuição dentre 350.000 e 400.000 € ao ano durante esses três anos, correspondentes ao Grande Prêmio, que também incluía à Clássica de San Sebastián. A prorrogação não pôde se fazer operativa devido à crise económica de 2008-2012 com o que dito governo "sozinho" pôde contribuir 200.000 € em princípio reservados para a Volta a Espanha.[9] Depois de não encontrar um patrocinador que sufragasse os 150 000 € necessários para sacar as duas provas adiante (Volta ao País Basco e Clássica de San Sebastián) os organizadores fizeram público o problema e fizeram um telefonema de urgência em procura de alguém que contribuísse dita quantidade.[10] O orçamento das provas durante os últimos anos tem sido de 1 milhão de euros para a Volta e 500.000 € para a Clássica os quais o Governo Basco sufragava directamente o 25% aproximadamente.[11] Finalmente conseguiu-se o patrocínio do Banco Guipuzcoano (posteriormente Banco Sabadell) garantindo a disputa da corrida durante 2 anos mais.[12] Enquanto, a Clássica de San Sebastián seguiu com o patrocínio principal de Kutxa.[13]

Camisolas de líder editar

Para facilitar o reconhecimento do líder em prova, nas primeiras edições o primeiro na classificação geral portava uma camisola de cor vermelha, cor que nenhum outro corredor podia levar em seu vestuário para evitar as confusões.

A partir do ano 1935 a camisola passaria a ser de cor azul, ao tempo nessa mesma edição suprimiu-se a classificação "nacional" e criaram-se outras novas, a classificação da montanha, e uma classificação para as categorias segundas e terceiras (para ciclistas de menor nível).

Mais adiante, a camisola passou a ser de cor amarela, a semelhança do utilizado no Tour de France. Os líderes das diferentes classificações suplementares também passaram a levar camisolas identificativos. No ano 2000 voltou a camisola azul para identificar ao líder ainda que só se manteve durante essa edição.

Percursos editar

Características gerais editar

Os percursos desta corrida caracterizaram-se pelo predomino da média-montanha chegando a converter-se na segunda prova por etapas mais importante da Espanha por trás da Volta a Espanha e por adiante da Volta à Catalunha[14] de igual categoria pese a que a prova basca tenha portos de menor entidade e menor dificuldade global que a catalã.

No entanto, critica-se a inclusão do contrarrelógio na etapa final que provoca conservadorismo nos corredores e que os portos mais duros da zona (Azurki, Urkiola, Orduña, Erlaitz, Urraki, Bikotx-Ganhe, Elosua, La Herrera...-ainda que alguns pontuados de 2.ª categoria-) mal se ascendam e quando se faz a maioria de vezes estes estejam na primeira metade do percurso das etapas.[15][16]

Outra característica é a pouca variação nos finais tradicionais de etapa. Assim por exemplo, nos últimos 15 anos, a etapa que acaba em Vitoria-Gasteiz sempre tem tido os mesmos últimos 18 km desde Treviño ascendendo o porto de Zaldiaran; a etapa com final em Arrate sempre tem tido os mesmos últimos 26 km desde Echevarría ascendendo o porto de San Miguel (Urkaregi) e o subida final a Usartza-Arrate depois de passar por Eibar; a etapa com final em Zalla sempre tem tido os mesmos 24 km desde o penúltimo passo por Zalla passando por Avellaneda, o porto de Beci, Valmaseda e a cota de La Herrera; e a etapa com final em Lecumberri sempre tem tido os mesmos últimos 75 km desde o porto de Zuarrarrate passando por Lecumberri (primeiro passo pela meta) e os portos de Huitzi, Leaburu e Azpiíroz.[17]

Também tem como característica que mal tenha etapas que superem os 200 km, excepcionalmente pode ter uma e só teve duas na edição de 1994. Por isso, apesar de ter até 5 etapas em linha mais o contrarrelógio nunca se superaram os 910 km ao todo e só se tenham superado os 900 km em duas ocasiões.

Ainda que é habitual em algumas corridas também destaca a divergência nos critérios para a catalogação dos portos, que faz que em teoria algumas etapas sejam mais duras do que são realmente. O exemplo mais extremo seria a catalogação de Usartza-Ixua com 5 km ao 7,5% de desnivel, Jaizquíbel de 8 km ao 5% e Azpíroz de 7 km ao 5% sejam catalogados de 1.ª categoria quando Erlaitz de 5 km ao 8,5% de desnível e Bikotx-Ganhe de 5 km ao 8,25% sempre tenham sido catalogados de 2.ª categoria. Curiosamente Usartza por uma vertente mais dura que a habitual -a de Matsaria (4 km ao 11% -com os 2 km centrais ao 14,7 %)- foi catalogado de 2.ª categoria na Volta ao País Basco de 2016. Por exemplo Jaizquíbel no Tour de France foi catalogado de 2.ª categoria. Outro exemplo no sentido contrário é que Miota (2 km ao 3%) muitas vezes tenha sido catalogado de 3.ª categoria quando o porto próximo de Areitio (3,5 ao 3,5%) às vezes não tenha sido pontuável. Isso faz que às vezes seja difícil determinar a dureza real das etapas.[18][19][16][20] Isso faz que muitas etapas, supostamente duras -com portos de 1.º ou 2.º próximos a meta-, tenham uma ligação similar à Milão-Sanremo.

Evolução histórica editar

 
Percurso da Volta ao País Basco de 2012

As primeiras edições, até à Guerra Civil Espanhola, tiveram como protagonistas a Bilbao, Vitoria-Gasteiz, Pamplona e Guecho (Las Arenas), do resto sozinho Baiona chegou a ter um início e final de etapa na edição de 1935. Com a unificação com a Bicicleta Eibarresa em 1969 acrescentou-se um duplo sector que, depois de se separar de novo as duas provas em 1974, se converteu num duplo sector com contrarrelógio final em 1975.

Sempre que tem estado unida com a Bicicleta Eibarresa, ou suas posteriores denominações, Eibar tem acolhido no mínimo um início de etapa, um final de etapa e vários passos pela localidade ao converter-se num dos patrocinadores principais da prova.[21]

Na década de 70 e em 1980 teve algum início e final de etapa fora do País Basco e Navarra concretamente na La Rioja (Logroño -3 vezes- e Calahorra -1 vez-). Foi já em 1978 quando entrou no País Basco francês por segunda vez desde 1935 se convertendo a chegada a Ibardin (zona de Vendas) como um final de etapa clássico na rodada (15 finais de etapa ao todo) a maioria de vezes prévio passo por Labort.

Desde 1990 a primeira etapa tinha uma comprimento reduzido, em torno dos 130 km ou menos, para facilitar a deslocação dos corredores que tivessem disputado no dia anterior o Volta à Flandres no entanto com o passar dos anos ao ter poucos corredores que disputassem estas duas provas progressivamente a primeira etapa começou a ter um quilometragem tradicional.

Em 2006, por regulamento da UCI que suprimiu os duplos sectores nas corridas de máxima categoria, teve que se eliminar o duplo sector e essa crono final ficou como etapa independente ao seguinte dia. Devido a isso se subiu o quilometragem tradicional dessas duas etapas já que a primeira tinha uns 100 km e a contrarrelógio uns 10 km que passaram a ser de aproximadamente 160 km e 20 km, respetivamente.

Desde o 2012 deixaram-se de ascender os portos tradicionais de Urkiola e Orduña quando era habitual ver ao menos um deles no percurso. Um ano depois, pela primeira vez em sua história não passou por Navarra.

Palmarés editar

Podiums editar

 AnoVencedorSegundoTerceiro
1924  Francis Pélissier  Henri Pélissier  Charles Lacquehay
1925  Auguste Verdyck  Joseph Pe  Marcel Bidot
1926  Nicolas Frantz  Ottavio Bottecchia  Victor Fontan
1927  Victor Fontan  André Leducq  Lucien Buysse
1928  Maurice De Waele  André Leducq  Mariano Cañardo
1929  Maurice De Waele  Marcel Bidot  Nicolas Frantz
1930  Mariano Cañardo  Antonin Magne  Jean Aerts
1931-1934
edições não disputadas
1935  Gino Bartali  Dante Gianello  Julián Berrendero
1937-1968
edições não disputadas devido à guerra civil espanhola
1969  Jacques Anquetil  Francisco Gabica  Mariano Díaz
1970  Luis Santamarina  Jesús Aranzabal  Andrés Gandarias Albizu
1971  Luis Ocaña  Raymond Poulidor  Miguel María Lasa
1972  José Antonio González  Jesús Manzaneque  Jesús Esperanza
1973  Luis Ocaña  José Antonio González  Txomin Perurena
1974  Miguel María Lasa  Jesús Manzaneque  Luis Ocaña
1975  José Antonio González  Jesús Manzaneque  Agustín Tamames
1976  Gianbattista Baronchelli  Francisco Elorriaga  Joaquim Agostinho
1977  José Antonio González  Paul Wellens  Jean-Pierre Baert
1978  José Antonio González  Enrique Cima  José Nazábal
1979  Giovanni Battaglin  Vicente Belda  Miguel María Lasa
1980  Alberto Fernández Blanco  Miguel María Lasa  Marino Lejarreta
1981  Silvano Contini  Mario Beccia  Marino Lejarreta
1982  José Luis Laguía  Julián Gorospe  Francesco Moser
1983  Julián Gorospe  Roberto Visentini  Marino Lejarreta
1984  Sean Kelly  Faustino Rupérez  Marino Lejarreta
1985  Peio Ruiz Cabestany  Greg LeMond  Marino Lejarreta
1986  Sean Kelly  Maurizio Rossi  Federico Echave
1987  Sean Kelly  Rolf Gölz  Julián Gorospe
1988  Erik Breukink  Luc Suykerbuyk  Julián Gorospe
1989  Stephen Roche  Federico Echave  Jesús Blanco Villar
1990  Julián Gorospe  Rolf Gölz  Miguel Indurain
1991  Claudio Chiappucci  Johan Bruyneel  Piotr Ugrumov
1992  Tony Rominger  Raúl Alcalá  Mikel Zarrabeitia
1993  Tony Rominger  Rolf Sørensen  Alex Zülle
1994  Tony Rominger  Evgeni Berzin  Claudio Chiappucci
1995  Alex Zülle  Laurent Jalabert  Tony Rominger
1996  Francesco Casagrande  Pascal Hervé  Abraham Olano
1997  Alex Zülle  Laurent Jalabert  Marco Pantani
1998  Íñigo Cuesta  Laurent Jalabert  Alex Zülle
1999  Laurent Jalabert  Wladimir Belli  Davide Rebellin
2000  Andreas Klöden  Danilo Di Luca  Laurent Jalabert
2001  Raimondas Rumšas  José Alberto Martínez  Marcos Serrano
2002  Aitor Osa  David Etxebarria  Gonzalo Bayarri
2003  Iban Mayo  Tyler Hamilton  Samuel Sánchez
2004  Denis Menchov  Iban Mayo  David Etxebarria
2005  Danilo Di Luca  Davide Rebellin  Alberto Contador
2006  José Ángel Gómez Marchante  Alejandro Valverde  Antonio Colom
2007  Juan José Cobo  Ángel Vicioso  Samuel Sánchez
2008  Alberto Contador  Cadel Evans  Thomas Dekker
2009  Alberto Contador  Samuel Sánchez  Cadel Evans
2010  Chris Horner  Beñat Intxausti  Joaquim Rodríguez
2011  Andreas Klöden  Chris Horner  Robert Gesink
2012  Samuel Sánchez  Joaquim Rodríguez  Bauke Mollema
2013  Nairo Quintana  Richie Porte  Sergio Henao
2014  Alberto Contador  Michał Kwiatkowski  Jean-Christophe Péraud
2015  Joaquim Rodríguez  Sergio Henao  Ion Izagirre
2016  Alberto Contador  Sergio Henao  Nairo Quintana
2017  Alejandro Valverde  Alberto Contador  Ion Izagirre
2018  Primož Roglič  Mikel Landa  Ion Izagirre
2019  Ion Izagirre  Daniel Martin  Emanuel Buchmann
2020cancelado
2021  Primož Roglič  Jonas Vingegaard  Tadej Pogačar
2022  Daniel Felipe Martínez  Ion Izagirre  Aleksandr Vlasov
2023  Jonas Vingegaard  Mikel Landa  Ion Izagirre
2024  Juan Ayuso  Carlos Rodríguez   Mattias Skjelmose Jensen
Ano Geral Tempo do vencedor km
totais
N.º de
Etapas
[22]
Montanha Pontos Equipas Outras classificações
Nacionais (1924-1930)
Metas volantes (1969-2010)
Jovens (2018-)
1924   Francis Pélissier 22h 46' 36" 623 3 - - -   Teodoro Monteys
1925   Auguste Verdyck 24h 50' 34" 670 3 - - -   Ricardo Montero
1926   Nicolas Frantz 27h 13' 59" 746 4 - - -   Miguel Mucio
1927   Victor Fontan 26h 33' 16" 747 4 - - -   Ricardo Montero (2)
1928   Maurice Dewaele 27h 18' 41" 762 4 - - -   Mariano Cañardo
1929   Maurice Dewaele (2) 24h 27' 55" 723 4 - - -   Mariano Cañardo (2)
1930   Mariano Cañardo 26h 36' 31" 723 4 - - -   Mariano Cañardo (3)
1931-1934 Edições não disputadas
1935   Gino Bartali 30h 09' 28" 873 5   Federico Ezquerra - - -
1936 Edição suspendida
1937-1968 Edições não disputadas
1969   Jacques Anquetil 25h 22' 05" 891 6   Raymond Poulidor   Domingo Perurena   Fagor   Mariano Díaz Díaz
1970   Luis Pedro Santamarina 25h 00' 45" 877 6   Domingo Perurena   Domingo Perurena (2)   Werner   Vicente López Carril
1971   Luis Ocaña 24h 31' 53" 875 6   Ventura Díaz   Cyrille Guimard   Bic   Eddy Peelman
1972   José González Linares 23h 17' 4" 810 6   José Manuel Fuente   José González Linares   Kas -
1973   Luis Ocaña (2) 17h 46' 21" 824 6   Pedro Torres   Domingo Perurena (3)   Kas (2) -
1974   Miguel María Lasa 26h 46' 26" 888 6   José Luis Abilleira   Domingo Perurena (4)   Kas (3) -
1975   José González Linares (2) 24h 30' 30" 830 7   Andrés Oliva   Miguel María Lasa   Super Ser -
1976   Gianbattista Baronchelli 24h 20' 30" 763 6   José Nazabal   Javier Elorriaga   Scic -
1977   José González Linares (3) 17h 23' 32" 794 7   Miguel María Lasa   Miguel María Lasa (2)   Kas (4)   Rene Wuyckens
1978   José González Linares (4) 22h 36' 33" 811 6   Ismael Lejarreta   José Luis Velho   Kas (5)   Jaime Albisu
1979   Giovanni Battaglin 23h 53' 08" 827 6   José Luis Mayoz   Miguel María Lasa (3)   Transmallorca   Juan Fernández
1980   Alberto Fernández 24h 57' 56" 907 6   Juan Fernández   Miguel María Lasa (4)   Teka   Bruno Leali
1981   Silvano Contini 22h 07' 30" 813 6   Mario Beccia   Silvano Contini   Teka   Luciano Rabottini
1982   José Luis Laguía 22h 09' 07" 875 6   José Luis Laguía   Francesco Moser   Kelme   Fiorenzo Favero
1983   Julián Gorospe 23h 05' 31" 866 6   Felipe Yáñez   Juan Fernández   Reynolds   Modesto Urrutibeazkoa
1984   Sean Kelly 22h 29' 28" 867 6   Julián Gorospe   Sean Kelly   Skil-Reydel   Modesto Urrutibeazkoa
1985   Pello Ruiz Cabestany 22h 44' 27" 877 6   Iñaki Gastón   Sean Kelly (2)   MG Orbea   Roberto Gaggioli
1986   Sean Kelly (2) 20h 21' 53" 788 6   Iñaki Gastón (2)   Sean Kelly (3)   Teka   Sabino Angoitia
1987   Sean Kelly (3) 22h 16' 31" 853 6   Sean Kelly   Sean Kelly (4)   Kas (6)   Antonio Provencio
1988   Erik Breukink 21h 11' 16" 853 6   Álvaro Pino   Sean Kelly (5)   Reynolds (2)   Alberto Leanizbarrutia
1989   Stephen Roche 17h 14' 07" 676 6   Juan Tomás Martínez   Federico Etxabe   BH   Tom Cordes
1990   Julián Gorospe (2) 21h 01' 29" 818 6   Enrique Alonso   Peio Ruiz Cabestany   Buckler   Roberto Torres
1991   Claudio Chiappucci 19h 56' 09" 792 6   José Luis Laguía   Ad Wijnands   Seur   Fernando Carvalho
1992   Toni Rominger 20h 56' 57" 806 6   Julio César Corrente   Toni Rominger   CLAS-Cajastur   Nate Reiss
1993   Toni Rominger (2) 22h 59' 55" 882 6   Claudio Chiappucci   Toni Rominger (2)   CLAS-Cajastur (2)   Abraham Olano
1994   Toni Rominger (3) 23h 25' 04" 869 6   Claudio Chiappucci (2)   Laurent Jalabert   Mapei-CLAS   Alberto Leanizbarrutia
1995   Alex Zülle 19h 54' 28" 799 6   Alfredo Irusta   Laurent Jalabert (2)   Mapei-GB (2)
1996   Francesco Casagrande 20h 51' 21" 818 6   Francesco Frattini   Abraham Olano   Mapei-GB (2)   Álvaro González de Galdeano
1997   Alex Zülle (2) 22h 36' 40" 860 6   Ginés Salmerón   Laurent Jalabert (3)   ONZE   Andréi Zinchenko
1998   Íñigo Cuesta 23h 37' 47" 887 6
1999   Laurent Jalabert 21h 36' 11" 838 6   Koos Moerenhout   Laurent Jalabert (4)   ONZE (2)
2000   Andreas Klöden 21h 53' 24" 823 6   Alberto López de Munain   Laurent Jalabert (5)   Aitor Silloniz
2001   Raimondas Rumsas 752 6   Pavel Tonkov   Michael Boogerd   Fassa Bortolo   Tomáš Konečný
2002   Aitor Osa 18h 04' 54" 755 6   Rafael Casero   David Etxebarria   Mapei-Quick Step (3)   Pietro Caucchioli
2003   Iban Mayo 18h 59' 23" 753 6   Marco Pinotti   Alejandro Valverde   Euskaltel-Euskadi   Carlos Torrent
2004   Denis Menchov 19h 25' 46" 767 6   Jens Voigt   Alejandro Valverde (2)   Euskaltel-Euskadi (2)   Jens Voigt
2005   Danilo Di Luca 18h 13' 53 744,3 6   David Latasa   Danilo Di Luca   Liberty Seguros-Würth   Iam Mayoz
2006   José Gómez Marchante 20h 31' 47" 829 6   Hubert Dupont   Alejandro Valverde (3)   Saunier Duval-Prodir   Pierrick Fédrigo
2007   Juan José Cobo 21h 56' 38" 863 6   Aitor Hernández   Juan José Cobo   Saunier Duval-Prodir (2)   Iker Flores
2008   Alberto Contador 21h 03' 59" 838 6   Egoi Martínez   Damiano Cunego   Rabobank   Iam Mayoz
2009   Alberto Contador (2) 20h 48' 30″ 833 6   Rein Taaramäe   Samuel Sánchez   Caisse d'Epargne   Egoi Martínez
2010   Christopher Horner 23h 27' 30" 908 6   Gonzalo Rabuñal   Samuel Sánchez (2)   HTC-Columbia   Christian Meier
2011   Andreas Klöden (2) 22h 12' 11" 873,5 6   Michael Albasini   Andreas Klöden   Movistar (2)   Bram Tankink
2012   Samuel Sánchez 20h 58' 15" 836,6 6   Mads Christensen   Samuel Sánchez (3)   Katusha   Marco Pinotti
2013   Nairo Quintana 21h 39' 35" 833,1 6   Amets Txurruka   Sergio Henao   Movistar (3)   Amets Txurruka
2014   Alberto Contador (3) 21h 09' 04" 841 6   Davide Villella   Alejandro Valverde (4)   BMC Racing   Omar Fraile
2015   Joaquim Rodríguez 21h 49' 38" 845,2 6   Omar Fraile   Joaquim Rodríguez   Katusha (2)   Louis Vervaeke
2016   Alberto Contador (4) 22h 44' 43" 852,2 6   Diego Rosa   Sergio Henao (2)   Sky   Nicolas Edet
2017   Alejandro Valverde 20h 41' 25" 828,8 6   Alex Howes   Alejandro Valverde (5)   Bahrain-Merida   Lluís Mas
2018   Primož Roglič 20h 53' 47" 819,9 6   Carlos Verona   Primož Roglič   Movistar Team (4)   Enric Mas
2019   Ion Izagirre 19h 24' 09" 783,8 6   Adam Yates   Maximilian Schachmann   Bora-Hansgrohe   Tadej Pogačar
2020 Cancelada
2021   Primož Roglič (2) 19h 11' 36" 797,7 6   Primož Roglič   Primož Roglič (2)   Jumbo-Visma   Jonas Vingegaard
2022   Daniel Felipe Martínez 21h 59' 36" 882,2 6   Cristián Rodríguez   Daniel Felipe Martínez   Ineos Grenadiers   Remco Evenepoel
2023   Jonas Vingegaard 24h 45' 24" 992,5 6   Jon Barrenetxea   Jonas Vingegaard   Soudal Quick-Step   Brandon McNulty

Palmarés por países editar

País Vitórias Último vencedor
  Espanha 27 Ion Izagirre em 2019
  Itália 7 Danilo Di Luca em 2005
  Suíça 5 Alex Zülle em 1997
  Irlanda 4 Stephen Roche em 1989
  França 4 Laurent Jalabert em 1999
  Bélgica 3 Maurice De Waele em 1929
  Alemanha 2 Andreas Klöden em 2011
  Eslovênia 2 Primož Roglič em 2021
  Colômbia 2 Daniel Felipe Martínez em 2022
  Luxemburgo 1 Nicolas Frantz em 1926
  Países Baixos 1 Erik Breukink em 1988
  Lituânia 1 Raimondas Rumsas em 2001
  Rússia 1 Denís Menshov em 2004
  Estados Unidos 1 Chris Horner em 2010
  Dinamarca 1 Jonas Vingegaard em 2023

Estatísticas editar

Mais vitórias na geral editar

Ciclista Vitórias Anos
  José Antonio González Linares 4 1972, 1975, 1977, 1978
  Alberto Contador 4 2008, 2009, 2014, 2016
  Sean Kelly 3 1984, 1986, 1987
  Tony Rominger 3 1992, 1993, 1994
  Maurice de Waele 2 1928, 1929
  Luis Ocaña 2 1971, 1973
  Alex Zülle 2 1995, 1997
  Primož Roglič 2 2018, 2021

Em negrito corredores ativos.

Vitórias consecutivas editar

Vitórias de etapa editar

Estes são os ciclistas que têm ganhado quatro ou mais etapas:[23]

Ciclista Etapas
  Txomin Perurena 11
  Sean Kelly 11
  Laurent Jalabert 9
  Tony Rominger 8
  Samuel Sánchez 8
  Alejandro Valverde 8
  Alberto Contador 7
  Miguel María Lasa 6
  Joaquim Rodríguez 6
  José Antonio González Linares 5
Ciclista Etapas
  Stefano Zanini 5
  Primož Roglič 5
  André Leducq 4
  Nicolas Frantz 4
  Julián Gorospe 4
  Jens Voigt 4
  Tony Martin 4
  Julian Alaphilippe 4

Em negrito corredores ativos.

Vitórias consecutivas editar

Ver também editar

Referências

  1. EsCiclismo (ed.). «Volta ao País Basco y Euskal Bizikleta se fusionan para relanzar sus pruebas». Consultado em 11 de fevereiro de 2009 
  2. «Llevo cuatro años mendigando para la carrera»
  3. Urtekaria (ed.). «Historia de: Vuelta País Basco». Consultado em 16 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2009 
  4. a b La Volta ao País Basco se suspenderá si no logra reunir 150.000 euros
  5. Euskadi, en lo más alto del ciclismo a nivel mundial
  6. La Volta ao País Basco se queda en la cuneta
  7. «ASO compra el 49 por ciento de la Vuelta». 5 de junho de 2008. Consultado em 28 de fevereiro de 2012 
  8. SOS ciclismo: las carreras peligran
  9. PSE y PP pactan destinar los 200.000 euros de la Vuelta a España a la del País Basco
  10. La Volta ao País Basco corre peligro al no poder cubrir el presupuesto
  11. El Gobierno Basco mantendrá el apoyo a la Volta ao País Basco
  12. El patrocinio del Banco Sabadell Guipuzcoano salva la Volta ao País Basco[ligação inativa]
  13. La Clásica cambia de día y sigue con Kutxa
  14. VUELTA AL PAÍS VASCO 2009
  15. Há que voltar à Volta edição do 2007 para ver alguns destes portos nos últimos 20 km da etapa
  16. a b EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2015
  17. Dados desde a edição do 2001; por exemplo na edição do 2000 o final em Vitoria foi diferente: 3.ª etapa. TRAPAGARAN - VITORIA-GASTEIZ
  18. VOLTA AO PAÍS BASCO (EUSKAL HERRIKO ITZULIA) 2011
  19. EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2014
  20. EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2016
  21. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Eibar
  22. Inclui duplos sectores como etapas independentes
  23. Itzulia Basque Country - Most stage wins procyclingstas.com

Ligações externas editar

  Media relacionados com a Volta ao País Basco no Wikimedia Commons