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Vero River estuary (extensive tropical forest wilderness), Tutuala village, with Paitchau Range background, Lautem, Timor-Leste.jpg Jaco 3.jpg Tatamailau2.jpg New Ave Maria Church Suai.jpg Atauro coast.jpg Aussenministerium und Avenida de Portugal.jpg East timor parliament-davidrobie.jpg DSCI2722 Finanzministerium.JPG Radio-Televisão-Timor-Leste-Building-Dili-2009.JPG View across the Seical River to Mt Matebian in background, Baucau 30 Apr 2004.jpg Life in the clouds. forest view along Hatu Builico valley towards Mt Cablaque in clouds, Ainaro, Timor-Leste.jpg


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Coat of arms of East Timor.svg
Mapa de localização.

Timor-Leste, oficialmente República Democrática de Timor-Leste (em tétum: Timor Lorosa'e, oficialmente Repúblika Demokrátika Timór-Leste), é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave de Oe-Cusse Ambeno, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oe-Cusse Ambeno, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14 874 km² de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. Sua capital é Díli, situada na costa norte.

A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.

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Vista do dossel florestal tropical de Jaco.

Jaco (às vezes também escrito Jako) é uma ilhota das Pequenas Ilhas de Sonda. Localiza-se no ponto mais oriental da ilha de Timor, em Kap Cutcha. Politicamente é parte do suco e subdistrito Tutuala (distrito de Lautém, Timor-Leste). Desabitada, é considerada sagrada pelos povos autóctones, tornando-se proibido o pernoite na ilhota, apenas a visita diurna.

Para além da sua beleza natural, com praias de areia branca, Jaco é habitat de espécies de aves endémicas, entre as quais se incluem o pombo-cuco-pardo e o assoviador-de-peito-creme. Reconhecendo esse fato e interesse de Jaco para a conservação da biodiversidade, a ilha foi incluída no Parque Nacional Nino Konis Santana, o primeiro parque nacional de Timor–Leste, criado a 3 de agosto de 2007, pelo Departamento de Áreas Protegidas e Parques Nacionais do Estado timorense.

As águas do entorno da ilha são repletas de corais e rica fauna marinha. Jaco é considerado pela BirdLife International como Área Importante para a Preservação de Aves.



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Mapa português da ilha de Timor (1731).

A História de Timor-Leste está profundamente afetada por 500 anos de domínio colonial português e 24 anos de ocupação indonésia. Quando, em 1512, os mercadores portugueses primeiro chegaram à ilha, a parte leste que hoje equivale a Timor-Lorosae, era habitada pelo povo Maubere dividido entre duas confederações de reinos, os Serviãos e os Belos. Já a parte Ocidental da ilha, hoje equivalente à província Indonésia de Timor Ocidental era habitada pelo povo Atoni, tradicionais inimigos dos Serviãos e dos Belos. Assim, enquanto estes últimos se aliaram aos Portugueses, os Atoni resistiram a fazer comércio com eles e quando, em 1651, a Companhia Holandesa das Índias Orientais conquistou Kupang, os Atoni decidiram aliar-se aos Holandeses contra os Portugueses e os Mauberes.

A ilha também foi palco da rivalidade luso-holandesa pelo controle do comércio de especiarias no Sudeste Asiático. A disputa foi solucionada através de vários acordos, que culminaram com o tratado de 1859, que consagrava a divisão entre um Timor Ocidental holandês, centrado em Kupang, e um Timor Oriental português, com capital em Díli, a que se juntavam o enclave de Oecussi, a ilha de Ataúro e a ilha de Jaco. Este Tratado de Lisboa, celebrado a 20 de abril de 1859 entre os reinos de Portugal e dos Países Baixos, conduziu à demarcação das possessões portuguesas e neerlandesas em Timor e ilhas adjacentes. Pelos termos desse tratado, Portugal cedeu Larantuca, Sicca e Payas, na ilha das Flores, Wouré, na ilha de Adonara, e Pamung Kaju, na ilha de Solor. Em contrapartida, os Países Baixos cederam o reino de Maubara e renunciaram a Ambeno, na ilha de Timor, assim como renunciaram a Ataúro e pagaram uma compensação de 200 000 florins.

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Recife na ilha de Jaco.
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Xanana Gusmão

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1944) é um político timorense. Foi um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, no período da ocupação indonésia.

Durante o início da década de 1990, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz, em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelas mídias internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro para o fato.

Gusmão se tornou um alvo do governo indonésio e uma campanha para capturá-lo ocorreu em novembro de 1992. Ele foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito de se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang, em Jacarta. Sua libertação ocorreu em fins de 1999. Durante o cativeiro, foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários, como Nelson Mandela.

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