Wikipédia:Fontes confiáveis/Central de confiabilidade/Gazeta do Povo

7 de outubro de 2022 editar

 

Na esteira da inclusão da Jovem Pan e do Brasil247, chegou a hora de este site ser inserido também, caso a comunidade julgue que esta medida seja cabível. O motivo é o de sempre: notícias falsas, teorias da conspiração envolvendo marxismo cultural...

Talvez a comunidade encontre exemplos melhores. Esses eu encontrei por acaso enquanto navegava pela internet.. --Bageense(fala) 01h44min de 7 de outubro de 2022 (UTC)

  Concordo, conforme proposição. No entanto (comentário mais geral), deve ficar claro que este e outros similares devem ser proibidos apenas para assuntos relacionados a política, ciência, etc. Não há qualquer mal em fontes como esta, que usei em Felicidade Instantânea, ou esta (JP), que usei em Álbuns de figurinhas da Copa do Mundo FIFA. Skyshifter disc. 01h53min de 7 de outubro de 2022 (UTC)

  Neutro, conforme comentário abaixo. Skyshifter disc. 17h54min de 18 de outubro de 2022 (UTC)

  Comentário Bageense, onde está a fake news que você diz existir no primeiro link que você compartilhou? O segundo link é apenas a tradução de um artigo de opinião publicado no City Journal, uma famosa revista conservadora americana.--Kacamata! Hit me!!! 02h05min de 7 de outubro de 2022 (UTC)

  Discordo. Bem conveniente este pedido, tendo em vista que o próprio proponente é pró-Lula. A matéria supracitada apenas relata a ocorrência dos fatos envolvendo o Gazeta do Povo com a decisão do TSE a respeito da coligação entre Lula e Ortega — fake news é apenas opinião do proponente. Lembrando que em plena campanha presidencial, teremos muitas divergências quanto à credibilidade das informações que ora serão a favor de Lula, ora a favor de Bolsonaro. Por fim, não faz sentido descredibilizar o jornal para temas políticos e ao mesmo tempo credibilizar para outros temas. Gabriel bier fala aew 14h20min de 7 de outubro de 2022 (UTC)

@Gabriel bier: Desde quando o Bageense é "pró-Lula" e com base em quê você afirma isso? Fazer esse tipo de acusação sem apresentar qualquer evidência de WP:POV é apenas disseminar a desconfiança. Ademais, a decisão do TSE não foi "a respeito da coligação entre Lula e Ortega", mas sim a respeito de notícias falsas sobre essa coligação que foram publicadas pelo jornal em questão. Chronus (discussão) 14h39min de 7 de outubro de 2022 (UTC)
Não me recordo o local específico, mas o mesmo já se manifestou a favor do candidato à presidência — o que não há problema algum, ou há? Ponderei parcialidade do proponente pelo primeiro link apresentado, já que a fonte apresentada deveria ser contra o Gazeta do Povo, e não do próprio Gazeta do Povo — compartilhando da mesma dúvida do Kacamata.
Correndo o risco de me interpretarem mal (ou não), creio que não se deve generalizar e descredibilizar um jornal por apenas uma decisão (no caso, o TSE), pois não vejo histórico por parte do Gazeta do Povo em divulgar notícias falsas. Ou há? Será posto à prova justamente numa campanha presidencial? Coincidência? Gabriel bier fala aew 15h43min de 7 de outubro de 2022 (UTC)
@Gabriel bier Claro que não há problema em apoiar um candidato ou outro (desde que não seja feito WP:POV, o que acredito que não seja o caso aqui). Só mencionei isso porque você usou a suposta posição política do proponente para anular a validade da proposta. Chronus (discussão) 18h25min de 7 de outubro de 2022 (UTC)
Proibir para apenas alguns temas é algo feito na enwiki há anos. Vide en:WP:FOXNEWS. Skyshifter disc. 15h58min de 7 de outubro de 2022 (UTC)
@Skyshifter Sim. Na en.WP a "central de confiabilidade" deles diferencia por tema e até por data. Não é apenas proibir o uso. Kacamata! Hit me!!! 16h20min de 7 de outubro de 2022 (UTC)
Esta prática não é comum na pt. É preciso debater isso em Esplanada, ponderando os "pingos nos is". Até porque haverá muito trabalho em retirar somente as fontes do Gazeta em temas políticos. Gabriel bier fala aew 16h57min de 9 de outubro de 2022 (UTC)

  Concordo e cito aqui alguns trechos que qualquer pessoa minimamente alfabetizada sabe que não são meros posicionamentos políticos, mas propagação consciente e voluntária de informações falsas ou pesadamente distorcidas para atingir a fins específicos.

Enfim, o problema não é ser enviesado; há bons jornais e revistas por aí que declaram com clareza seus vieses e apresentam jornalismo de qualidade. O problema é misturar fatos, opiniões e mentiras sem qualquer tipo de pudor. Pesquisei pouquíssimas das publicações deles pra achar essas matérias que citei, e nem entrei no mérito, aqui, das postagens e notícias que foram retiradas do ar pelo "ditatorial" TSE. Como bem colocado pelo Skyshifter, a inclusão em FNF não resulta em blacklist automático do domínio: apenas a indicação de que se tenha cuidado para que não se use o portal para qualquer tipo de informação que possa ser polêmica ou contestável. Por isso, estou de pleno acordo. Rkieferbaum (discussão) 19h03min de 7 de outubro de 2022 (UTC)

Novamente aqui tenho que perguntar onde estão as fake news? No primeiro link, todos as falas citadas foram realmente ditas. A reportagem usa isso para apontar incoerência na posição do político. Isso é prática comum no jornalismo. Comparar falas novas e antigas de políticos para apontar incoerências. Como você pode ver aqui (apontando incoerências na fala de Bolsonaro sobre o PIX), ou aqui (apontando incoerências na fala de Bolsonaro sobre corrupção) ou mesmo aqui (apontando incoerências na fala de Bolsonaro sobre fome no Brasil). Apontar essas incoerências é parte da função fiscalizadora do jornalismo. Fake news seria se o jornal tivesse inventado as falas de Lula. O link 2 é um artigo traduzido da revista americana City Journal e não algo produzido pelo jornal. Se o City Journal não é considerado por essa WP como FNF, como poderíamos usar um artigo produzido por ele para considerar outro veículo que reproduziu tal artigo como FNF? O link 3 é claramente uma coluna de opinião do Luis Ernesto Lacombe. Dizer que o jornal não destaca "que se trata de conteúdo opinativo pessoal" é no mínimo temerário. O cabeçalho da coluna apresenta, em tamanho enorme, não apenas o nome como também a foto do colunista. Além de no final do artigo opinativo existir a "ficha técnica" do colunista, como é comum em todos os veículos de imprensa. Se formos considerar como FNF todos os veículos que publicam colunas de opinião enviesadas, teríamos que considerar como FNF todo e qualquer veículo de imprensa existente no Brasil. Já que toda coluna de opinião é por natureza enviesada. Sendo que diversos veículos possuem, inclusive, colunistas com ligações pessoais com políticos e que são até mesmo filiados a partido políticos. É comum, inclusive, publicar-se colunas de ex e atuais ministros e até de políticos aposentados e em atividade. Isso é lugar-comum na imprensa brasileira. Lembrando sempre que colunas de opinião já são, por si só, consideradas como FNF, já que são por natureza opinativas, enviesadas e nem sempre estão preocupadas com a factualidade.--Kacamata! Hit me!!! 18h27min de 8 de outubro de 2022 (UTC)

  Contra Com uma rápida visualizada na homepage e no quadro de colunistas, que tem pouquíssima pluralidade, já dá para notar um forte viés conservador no site. Porém, no que diz respeito a cobertura jornalística diária, o jornal geralmente traz notícias de forma isenta. Por ora, acho que a inclusão do site na lista requer evidências mais robustas do que algumas matérias pinçadas. Bruno G. (discussão) 23h31min de 9 de outubro de 2022 (UTC)

  Concordo em razão do exposto pelos demais colegas. O site exibe um viés que pode ser perigoso à lisura das informações inseridas na Wikipédia com base nele. Já o utilizei como referência em artigos, mas desconhecia essa posição de propagador de fake news aqui demonstrada. Como disse alguém acima, não é que todas as informações sejam não fiáveis, mas defendo a inserção na lista como forma de prevenir potenciais abusos e POV através de inserção de matérias e "opiniões" problemáticas. Kascyo talk 16h26min de 10 de outubro de 2022 (UTC)

  Discordo Já que não houve resposta do proponente aos meus questionamento e a "votação" continua, sou obrigado a discordar da inclusão. Primeiro, que não foi demonstrada de forma categórica onde estão as tal fake news propagadas pelo jornal. E não podemos simplesmente proibir o uso de um dos jornais mais tradicionais do país, com mais de 100 anos de história, simplesmente por causa de seu viés ideológico (que é o que se propôe aqui). Isso abriria um precedente perigoso. Todo veículo de comunicação tem viés ideológico. A diferença é que alguns os encondem e outros não. Fora do Brasil, praticamente todos os jornais, revistas e canais de notícias tem viés/linhas editoriais claras e são honestos sobre isso. Inclusive, apoiando abertando candidatos e partidos políticos. Se fossemos proibir veículos de imprensa de serem usados aqui somente devido a seus viés ideológico/linha editorial, teriamos que proibir o uso do El País, da CNN, do New York Times, do Corriere della Sera, do La Repubblica, do Le Monde, entre outros. Temos sim, é que proibir o uso de veículos que são sabidamente propagadores de fake news, apologéticos e/ou sabidamente não-independentes. Temos também, que tornar nossa Central de Confiabilidade um pouco mais sofisticada para dar conta da complexibilidade do cenário informativo atual. Teríamos que distinguir de forma mais clara o que pode ou não, ser usado em cada um dos veículos da lista FNF. Apontar os ques não são fiáveis de forma nenhuma e os que são fiáveis em determinadas situações, mas não em outras.--Kacamata! Hit me!!! 17h28min de 10 de outubro de 2022 (UTC)

  Concordo algumas "matérias" são claras "peças publicitárias" pró/contra determinadas posições políticas, conforme exemplificado nos comentários mais acima. Sds -- Sete de Nove msg 17h44min de 10 de outubro de 2022 (UTC)

Isso sempre haverá, não tem como não haver. O que ocorre é, assim como há oposições no meio político, em jornais este cenário não é diferente. Independente do que um jornal acusa o outro (por serem concorrentes, até por questões ideológicas), existem apoios ao Gazeta como a Associação Nacional de Jornais (ANJ), na qual a própria associação vê censura (inclusive, outros jornais também afirmam "censura"). Nem o TSE está livre de vieses. Gabriel bier fala aew 19h35min de 10 de outubro de 2022 (UTC)
  •   Comentário Esses jornais que perdem a confiabilidade por serem fortemente enviesados e apresentarem relatos distorcidos deveriam ser listados com reservas como é na en.wiki. É perfeitamente possível citar uma entrevista na Gazeta do Povo ou a opinião de seus colunistas, mas dificilmente se pode confiar numa análise dela. Sobre o jornal ser tradicional, cabe lembrar que passou por mudanças editorais recentes e já não tem mais aquele qualidade que tinha no passado. Lechatjaune msg 01h56min de 11 de outubro de 2022 (UTC)
    Essa é a questão. A mudança editorial se deu nos últimos 5/6 anos, em um jornal que tem mais de 100 anos de história. Mais de 100 anos de registros que poderíamos utilizar aqui. A questão da "fake news" levantada pelo proponente é polêmica até mesmo entre os especialistas no tema. E vamos "bloquear" o uso de um veículo com mais de 100 anos de história baseado apenas nisso. Deveríamos listar esse tipo de veículo com ressalvas, mas não da forma como está sendo feito. Kacamata! Hit me!!! 19h05min de 11 de outubro de 2022 (UTC)
    • Concordo veementemente. E após os comentários colocados aqui, prefiro ficar   Neutro. A nossa lista de fontes não confiáveis atual tem esse problema, não tem como indicar se apenas uma parte do site é confiavel ou se ele é mais ou menos, passa a impressão de ser apenas um "ou é confiável ou não é, ponto". Eu discordo disso. Eu tentei fazer alterações na lista uma vez, pois há no momento fontes desse tipo, mas as alterações foram revertidas por um bot, pois o bot que é responsável por atualizar a lista. A lista de fontrs não confiáveis da enwiki é infinitamente melhor, assim como o próprio sistema (dá pra pedir comentários sobre uma fonte sem necessariamente querer que ela seja considerada não confiável, aqui não passa essa impressão. Skyshifter disc. 20h32min de 11 de outubro de 2022 (UTC)

  Comentário Pelo que pude perceber da discussão, as evidências levantadas resumem-se a uma decisão de um tribunal eleitoral brasileiro sobre uma postagem no Twitter (decisão essa criticada por entidades de jornalistas), além de artigos de opinião traduzidos de portais estrangeiros. Quanto à primeira, clássica censura brasileira sob a bandeira de "crime contra a honra". Quanto ao resto, eu não consegui entender se os artigos estão sendo traduzidos em espaço destinado a colunas de opinião, ou se o portal está traduzindo op-eds como se fossem fatos em sua seção de notícias. Se for o caso do primeiro, então não há problema algum e discordo da inclusão. Se for o caso do segundo, temos um problema e tendo a concordar com a inclusão. Saturnalia0 (discussão) 18h23min de 12 de outubro de 2022 (UTC)

  Discordo. Não me agrada a ideia de bloquear determinados veículos, pois há conteúdos bons e ruins em todas as mídias. Basta os usuários terem discernimento. Xuxo (discussão) 03h35min de 13 de outubro de 2022 (UTC)

@Xuxo: Não basta ter "conteúdos bons e ruins em todas as mídias", a questão é, pode ser aceito como confiável? Pelo que vi, é tão tendencioso quanto qualquer outro (de "Brasil 247" a "Brasil Paralelo"), ainda que tenha algumas coisas aceitáveis. Sds -- Sete de Nove msg 11h43min de 13 de outubro de 2022 (UTC)
@79a Desculpe, mas são coisas diferentes. Primeiro o Brasil 274 literalmente recebe dinheiro para "puxar saco" de político e partido político. Não é que é um veículo com viés ideológico. É, literalmente, uma máquina de propaganda. Já o Brasil Paralelo é um veículo com viés mais revisionista, ou seja, que tem por objetivo reescrever ou reinterpretar a história. Além disso, nenhum dos dois tem mais de 100 de história e de registros que podem ser usados aqui (alguns desses registros até mesmo já estão em domínio público). Ou seja, estamos comparando um veículo onde mais de 90% do material publicado por ele pode ser utilizado, com veículos que praticamente nada se aproveita. Kacamata! Hit me!!! 14h54min de 13 de outubro de 2022 (UTC)

  Comentário Enquanto a decisão for binária: confiável ou não confiável, o melhor é manter o uso da Gazeta do Povo. Se for classificada como FNF, rapidamente vão querer remover citações em que é usada para apontar a posição de entrevistados e comentaristas conservadores. Acho que deveria ser assinalada como uma fonte a ser usada com ressalvas, útil apenas como fonte primária das informações lá contidas. Lechatjaune msg 22h31min de 17 de outubro de 2022 (UTC)

Concordo parcialmente; a Gazeta do Povo adquiriu nos últimos anos um viés conservador facilmente visível, impossibilitando seu uso como referência para determinados tópicos. Em minha opinião, se existe ressalvas, a mesma deveria ser classificada como fonte não confiável. No entanto, reconheço que o jornal em pauta possui um histórico além destes últimos "quatro anos", que, por si só, já diverge completamente dos exemplos mencionados pelo proponente. Por conseguinte, embora meu pensamento seja favorável à inclusão, tendo a discordar considerando a natureza binária da lista e o acervo histórico do jornal, possivelmente útil para referenciar informações sobre outros temas. Edmond Dantès d'un message? 06h09min de 22 de outubro de 2022 (UTC)
@Conde Edmond Dantès: complementando o seu dito e não discordando de sua colocação inicial, mas por esta lógica rotularemos agências como a Globo — e suas subsidiárias — como viés de esquerda? Digo isso porque também é nitidamente visível. Neste contexto, acho imperativo salientar que a própria decisão de Alexandre de Moraes é unilateral neste quesito — inclusive foi pautado pelo The New York Times (ontem) no dia 21 de outubro de 2022, no qual é criticado também pelo recente ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, sobre a supressão da propaganda eleitoral do atual presidente. Diante das circunstâncias, há também grande reprovação quanto à confiabilidade de afirmar que houve fake news por parte do jornal Gazeta. É preciso equilibrar a balança. Gabriel bier fala aew 14h57min de 22 de outubro de 2022 (UTC)
Sério que está a usar como exemplo um evento recente, complexo e polarizado? Considero importante ressaltar que jornais são formados por pessoas, que possuem pontos de vistas específicos. Publicações responsáveis não deixam que o viés ideológico de seus funcionários interfiram em suas reportagens.
Pelo teor do comentário anterior, parece considerar a discussão como uma briga entre direita e esquerda, baseado em argumentos que zelam por uma pseudo-isonomia entre ambos espectros. Isto fica evidenciado pelo uso de termos como "equilíbrio" ou semelhantes. O mais engraçado que já ocorreram tentativas de compensar à inclusão de uma FNF, argumentando que a Globo teria um viés conservador.
Por enquanto, a Gazeta do Povo não está sob "forte suspeita" de promover fake news intencionais e/ou revisionismo histórico. Por conseguinte, a inclusão em FNF tem maior potencial de prejuízos do que o discernimento alheio. Edmond Dantès d'un message? 19h56min de 22 de outubro de 2022 (UTC)
Não tive este objetivo de debater questões político-ideológicas — longe disso. Visei argumentar que, para um jornal centenário ser questionado desta forma é preciso irmos além desse espectro ideológico. Há peso nas provas que confirmem a promulgação de notícias falsas por parte do Gazeta, sabendo que o próprio jornal poderia manchar sua reputação por uma notícia inverídica? Provavelmente, não. Inclusive o Gazeta não foi o único a realizar tal afirmativa a respeito de Lula e Daniel Ortega (1, 2). Há sempre dois ou mais lados: o acusado x quem acusa. Por um lado, há jornais que apenas noticiam o caso de maneira neutra (relatam o ocorrido do jornal com a decisão do TSE); ora outros jornais categorizam como fake news; ora concordam que há ligação.
De qualquer forma, não irei entrar no mérito da matéria, pois a partir daí para frente seria uma opinião / interpretação minha — o que seria totalmente irrelevante para a discussão.
PS.: é a primeira vez que vejo alguém associar a Globo ao viés "conservador" (rs). Gabriel bier fala aew 22h36min de 22 de outubro de 2022 (UTC)
@Gabriel bier:, comparado à Gazeta do Povo, O Globo parece mesmo uma publicação de esquerda, assim como o Estadão e a Veja. Porém, isso diz mais sobre a Gazeta do que sobre O Globo, que tem sistematicamente assumido posições mais à direita no espectro político brasileiro. Para citar casos mais antigos e bem documentados, esse grupo deu apoio editorial ao Golpe de 1964 e, depois da redemocratização, manipulou o vídeo do debate entre Lula e Collor para favorecer o candidato de direita. Ao longo do tempo, suas publicações foram frequentemente mais favoráveis a políticas econômicas neoliberais e desfavoráveis a políticos de esquerda. Lechatjaune msg 23h46min de 22 de outubro de 2022 (UTC)

  Comentário E o que vocês acham sobre os colunistas da Gazeta do Povo? Porque eu acompanho o trabalho do Filipe Figueiredo e o considero como fonte fiável. Outro exemplo é a Madeleine Lacsko (não estou tão familiarizado com o trabalho dela, mas aparentemente o STF a considera FF). E mudando o jornal, o mesmo vale para colunistas do Brasil247, como a Marcia Tiburi, outra pessoa que eu acompanho. Outra questão é sobre a história da Gazeta do Povo e do Brasil247. Por eu ter sido bastante ativo na wiki durante o governo do inominável,   Concordo que ambos não são mais FF (a Gazeta do Povo insistentemente passou pano para o governo, como nessa matéria, que relativiza a Chacina da Vila Cruzeiro, e o Brasil247 criou um documentário com a narrativa completamente falsa que Jair Bolsonaro forjou o próprio atentado) mas estou escrevendo artigos sobre o Brasil durante os anos 2000, e em algum momento vou acabar tendo que usar ambos os jornais como fonte, por eles serem importantes naquele momento histórico. Acho que seria interessante abrir alguns precedentes, como, não sei, o jornal não deve ser usado a partir do ano 'x', ou o jornal não deve ser usado, mas determinada coluna, sim. Pachequis (discussão) 01h17min de 22 de janeiro de 2023 (UTC)