Mogi Mirim

município brasileiro do estado de São Paulo, com vocação industrial e agrícola
(Redirecionado de Mogi-Mirim)
 Nota: se procura o rio de mesmo nome, veja Rio Mojimirim.
 Nota: Para outros significados de Mogi, veja Mogi.

Mogi Mirim[nota 1] é um município da região leste de São Paulo, no Brasil.[8] O município é formado pela sede e pelo distrito de Martim Francisco[9][10].

Mogi Mirim
Município do Brasil
Igreja Matriz São José
Igreja Matriz São José
Igreja Matriz São José
Hino
Lema Nata sum e paulistarum robore
"Nasci da bravura dos paulistas"[1]
Gentílico mogimiriano
Localização
Localização de Mogi Mirim em São Paulo
Localização de Mogi Mirim em São Paulo
Localização de Mogi Mirim em São Paulo
Mogi Mirim está localizado em: Brasil
Mogi Mirim
Localização de Mogi Mirim no Brasil
Mapa
Mapa de Mogi Mirim
Coordenadas 22° 25′ 55″ S, 46° 57′ 28″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Mogi Guaçu, Itapira, Santo Antônio de Posse, Artur Nogueira, Holambra, Engenheiro Coelho e Conchal
Distância até a capital 155 km
História
Fundação 1720
Emancipação 22 de outubro de 1769 (255 anos)
-de Nossa Senhora do Desterro do Matto Grosso de Jundiahy
Administração
Distritos
Prefeito(a) Paulo de Oliveira e Silva (PDT, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 499 km²
População total (Estimativa IBGE/2021[3]) 94 098 hab.
Densidade 188,6 hab./km²
Clima tropical de altitude (Cwa)
Altitude 640 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010) 0,784 alto
PIB (IBGE/2020[4]) R$ 5 068 397 751,06
PIB per capita (IBGE/2020[4]) R$ 53 867,97

Toponímia

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Do tupi: mboîa, cobra, e 'y, rio. Mirim é o adjetivo "pequeno". Os dois primeiros termos estão em relação genitiva, o que dá a ideia de origem, pertencimento, e enseja a inversão dos termos (conforme indicam as setas). A composição resultante seria mboîy. A semivogal î pode ter som de "gê" em início de sílaba; daí a origem desse som no topônimo.[11]

"Mogi Mirim" se originou do tupi antigo moî'ymirim, que significa "pequeno rio das cobras" (moîa, mboîa, "cobra" + 'y, "rio" + mirim, "pequeno"),[12] referindo-se ao Rio Mojimirim.

História

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Numa região que era habitada por índios caiapós o povoado iniciou-se por volta de 1720, com a passagem de bandeirantes paulistas que se dirigiam ao estado de Goiás em busca de ouro, através do antigo caminho de Goyaz. O arraial de Mojimirim já possuía bom número de habitantes em 29 de julho de 1747, quando começaram a ser cavados os alicerces da primitiva igreja Matriz de São José.

A freguesia foi criada em 1751, desmembrada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo, atual Mogi Guaçu. A elevação da freguesia de São José de Mogi Mirim a vila se deu em 22 de outubro de 1769, após cisão do município de Nossa Senhora do Desterro do Mato Grosso de Jundiaí.[13]

A vila de São José de Mogi Mirim passou a abranger um enorme território, com limites no rio Atibaia e no rio Grande, este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados como Franca, Casa Branca, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Pinhal e inúmeros outros.[13]

Pela lei número dezessete, de 3 de abril de 1849, o presidente da província de São Paulo, padre Vicente Pires da Mota, elevou a vila de Mogi Mirim à categoria de cidade. Por lei provincial de 17 de julho de 1852, Mogi Mirim passou a ser sede de comarca.

Em 1886, os fazendeiros de Mogi Mirim começaram a angariar o trabalho de imigrantes estrangeiros, principalmente italianos, espanhóis e, posteriormente, sírio-libaneses e japoneses), que tiveram importante participação nas plantações de café e de algodão e nas ferrovias da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.[13]

Ferrovias

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Foto do álbum da Companhia Mogiana.

Uma grande parte da história de Mogi Mirim está em sua ferrovia, que teve sua inauguração (ainda sem trilhos) na data de 27 de agosto de 1875, por Dom Pedro II e que foi terminada em 1886, na altura da estação de Entroncamento. Desde então, foram feitas várias reformas, tornando o leito da linha atual muito diferente do original em praticamente toda a sua extensão.

Suas modificações mais significativas foram feitas nos anos de 1926, 1929, 1951, 1969, 1964, 1972, 1973 e 1979, sendo que colocaram-se novas versões nos trechos reformados. A partir de 1971, a linha integrou-se à Ferrovia Paulista SA (FEPASA). Atualmente, a ferrovia existente no município está sob concessão da Rede Ferroviária Federal.

Estação

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Estação de Mogi Mirim, lado da plataforma, anos 1910.

Inaugurada em 1875, a Estação Ferroviária de Mogi Mirim foi uma das primeiras da extinta Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.[14] Fica próxima à área central da cidade e foi desativada em 1979, quando as companhias paulistas já haviam sido reunidas na Fepasa. A desativação se deu em consequência da remoção das linhas férreas do centro da cidade para ponto localizado na zona leste, no contexto da redefinição do trecho de Guedes a Mato Seco.

Dessa estação, saía o Ramal de Itapira, que chegava até Jacutinga. Fora do centro urbano, foi construída uma nova estação ferroviária na variante pela Fepasa, para atendimento de passageiros.

O novo terminal funcionou primeiramente como um vagão adaptado em uma plataforma e posteriormente como uma estação definitiva, que operou entre 1988 e 1997, quando os trens de passageiros foram desativados na variante. Alguns anos depois, a nova e pequena estação da cidade foi demolida.[15]

A antiga estação foi incorporada ao patrimônio da prefeitura na ocasião da construção do trecho inicial da avenida Adib Chaib. Foi reformada e modernizada em 2007, sendo, atualmente, sede de alguns órgãos públicos municipais.[14]

A estação já serviu como terminal de ônibus urbanos, como sede da guarda Municipal e como sede do departamento de educação, entre outras finalidades. Em agosto de 2006, iniciou-se a restauração da antiga estação, para transformá-la em uma unidade de educação, obedecendo ao projeto do arquiteto Eduardo Lima, que alterou algumas características originais da estação ferroviária. Atualmente, fica ao lado do espaço Cidadão.[14]

Formação territorial-administrativa

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Histórico da formação do município:[16][17]

  • Distrito criado com a denominação de São José de Mogi-Mirim, por Provisão de 01/11/1751, subordinado a vila de Jundiaí.
  • Elevado à categoria de município com a denominação de Mogi-Mirim, por Ordem Régia de 11/10/1769, desmembrado da antiga vila de Jundiaí. Constituído da sede e da freguesia de Mogi Guaçu. Instalado em 22/10/1769.
  • Por volta de 1775 é criada a freguesia de Caconde, com a antiga capela de Nossa Senhora da Conceição de Caconde.
 
Estado de São Paulo (1800).
  • Por volta de 1804 é criada a freguesia de Franca, com a antiga povoação de Nossa Senhora da Conceição.
  • Pela Resolução de 15/03/1814 é criada a freguesia de Batatais.
  • Pelo Alvará de 25/10/1814 é criada a freguesia de Casa Branca.
  • A Portaria de 31/10/1821 desmembra do município a freguesia de Franca, elevada à município, e transfere a freguesia de Batatais para esse município.
  • Pela Lei n.º 17, de 28/02/1838, é criada a freguesia de São João da Boa Vista, com a capela de São João do Jaguari.
  • A Lei n.º 15, de 25/02/1841, desmembra do município a freguesia de Casa Branca, elevada à município, e transfere a freguesia de Caconde para esse município.
  • Pela Lei n.º 23, de 12/03/1841, é criada a freguesia de Serra Negra, com a antiga capela de Nossa Senhora do Rosário de Serra Negra.
  • Pela Lei n.º 13, de 04/03/1842, é criada a freguesia de Pirassununga, com a antiga capela de São Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga, que foi transferida logo após para o município de Limeira pela Lei n.º 25, de 08/03/1842.
  • Pela Lei n.º 21, de 28/02/1844, é incorporada a freguesia de Descalvado, que pertencia ao município de Araraquara, que foi transferida logo após para o município de Rio Claro pela Lei n.º 13, de 07/03/1845.
  • Pela Lei n.º 1, de 08/02/1847, é criada a freguesia de Nossa Senhora da Penha (atual Itapira).
  • Elevado à condição de cidade com a denominação de Mogi-Mirim, pela Lei Provincial n.º 17, de 03/04/1849.
  • A Lei n.º 4, de 02/03/1858, desmembra do município a freguesia de Nossa Senhora da Penha, elevada à município com o nome de Penha do Rio do Peixe, hoje Itapira.
  • A Lei n.º 12, de 24/03/1859, desmembra do município as freguesias de São João da Boa Vista e Serra Negra, elevadas à município.
  • Pela Lei n.º 3, de 24/03/1860, é criada a freguesia de Pinhal, com a antiga capela do Espírito Santo do Pinhal.
  • As Leis n.º 16 e n.º 17, de 09/04/1877, desmembram do município as freguesias de Mogi Guaçu e Pinhal, elevadas à município.
  • Pela Lei Estadual n.º 179, de 16/08/1893, é criado o distrito de Posse.
  • Pela Lei Estadual n.º 433, de 05/08/1896, é criado o distrito de Jaguari.
  • Pela Lei Estadual n.º 1.542, de 30/12/1916, é criado o distrito de Artur Nogueira.
  • Pela Lei Estadual n.º 1.725, de 30/12/1919, é criado o distrito de Conchal.
  • Pelo Decreto-lei Estadual n.º 9.775, de 30/11/1938, o distrito de Posse passou a denominar-se Posse de Ressaca.
 
Mapa de Mogi Mirim (1938).

Nessa época o município de Mogi Mirim já havia perdido a maioria de sua área territorial, ficando reduzida à 1.264 quilômetros quadrados desde à época imperial, sendo apenas o 53º maior município do estado em 1938.

  • Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30/11/1944, o município de Mogi-Mirim passou a grafar Mogi Mirim e o distrito de Jaguari a denominar-se Jaguariúna, além de perder terras para a formação do município de Cosmópolis.
  • A Lei Estadual n.º 233, de 24/12/1948, desmembra do município os distritos de Conchal e Artur Nogueira, elevando-os à categoria de município.
  • A Lei Estadual n.º 2.456, de 30/12/1953, desmembra do município os distritos de Jaguariúna e Santo Antônio de Posse (ex-Posse de Ressaca), elevando-os à categoria de município.
  • Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23/12/1981, é criado o distrito de Martim Francisco.
  • Pela Lei Estadual nº 15.443, de 09/06/2014, fica oficializada a grafia do nome da cidade de Mogi Mirim com “G”, por se tratar de topônimo de tradição secular.

Geografia

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Hidrografia

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Rodovias

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  • SP-340: interliga Campinas e o sul de Minas Gerais. Cruza Mogi Mirim pelo lado oeste
  • SP-191: interliga Mogi Mirim a Araras e Rio Claro
  • SP-147: interliga Mogi Mirim a Limeira (oeste) e Itapira (leste)

Ferrovias

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Demografia

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População

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Crescimento populacional
Ano População Total
187221 468
189015 075−29,8%
190019 63230,2%
191032 04663,2%
192037 70017,6%
192544 02216,8%
192957 76131,2%
193442 442−26,5%
193745 3746,9%
194040 625−10,5%
194651 06425,7%
195029 783−41,7%
195824 190−18,8%
196027 78314,9%
197036 30130,7%
198050 63339,5%
199164 75327,9%
200081 46725,8%
201086 5056,2%
202292 5587,0%
Est. 202495 534[23]3,2%
Fontes:[24][25][26]
Censos Demográficos IBGE e Estimativas SEADE

Índices

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Mortalidade infantil até um ano (por mil nascidos vivos em 2009): 6,7

IDH-M 2000=0,825

IDH-M Renda=0,781

IDH-M Longevidade=0,794

IDH-M Educação=0,710

Política e administração

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Subdivisões

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O município de Mogi Mirim é subdividido em 120 bairros e um distrito, Martim Francisco.

Cidades-irmãs

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Economia

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Setor industrial

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Mogi Mirim possui dois distritos industriais:

  • José Marangoni, localizado à margem da rodovia SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa.
  • Luiz Torrani, localizado às margens da rodovia SP-340.

O setor é diversificado, com indústrias de vários ramos:

  • Metalurgia e autopeças: Lindsay, Fundição Regali Brasil, Eaton, Sabó, Tenneco, Metal 2, Allevard Molas, Forusi Metais Sanitários, Cortag, DAB Automotiva, Enaplic, Layr Fornos, Baumer.
  • Elétrica: Super Watts, Eletrofer, Isotrafo, Fermogi, Balestro, Marangoni, .
  • Alimentos e bebidas: Mars, AmBev.
  • Calçados: Alpargatas.
  • Papeleiro: Sulamericana.
  • Pneus e Borracha: Grupo Morecap, Moregreen Pisos Ecológicos.

Setor agrícola

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O setor agrícola também é importante, em razão de grandes plantações de mandioca e de laranja.[carece de fontes?]

Setor de serviços

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O setor de serviços conta com sedes de empresas tais como:

Setor comercial

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O setor comercial é bem estruturado, possuindo em seu comércio grandes redes de lojas e bancos, como exemplo:

Infraestrutura

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Saneamento

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A Estação de Tratamento de Esgoto de Mogi Mirim: 75% de esgoto tratado no município e 90% de esgoto tratado na área urbana, e é de responsabilidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Educação

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  • Educação Básica:
    • Escola Técnica Pedro Ferreira Alves[32]
    • CEL - Centro de Estudo de Línguas (Escola Estadual Monsenhor Nora)
  • Educação Superior:
    • Fatec Mogi Mirim "Arthur de Azevedo"[33]
    • Faculdade Santa Lúcia (Associação Educacional e Assistencial Santa Lúcia)[34]

Saúde

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  • Serviço de Reabilitação da Rede Lucy Montoro, gerido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês
  • Hospital 22 de Outubro
  • Hospital Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim
  • CEM - Centro de Especialidades Médicas
  • SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - 192

Comunicações

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Telefonia

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O sistema de telefones automáticos foi inaugurado na cidade pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) em 1970.[35] Já o sistema de discagem direta à distância (DDD) foi implantado em 1977 pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP) com o código de área (0192).[36]

Na década de 90 o código DDD da cidade foi alterado para (019), para padronização do sistema telefônico com a telefonia celular que estava sendo implantada em todo o estado.[37]

Jornais

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Possui quatro jornais:

Redes de televisão

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  • STV Mogi Mirim, antiga SecTV[42]
  • Mogi Play (Web TV)[43]

Emissoras de rádio

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  • Rádio Comunitária Visão FM 87,5[44]
  • Rádio Bandeirantes FM 91,1[45]
  • Rádio Bandeirantes AM 1110[45]
  • Transertanejo AM 610

Transportes

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Aeroporto

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A cidade possui um aeroporto dotado das seguintes características:[nota 2]

  • Indicador de localidade (padrão ICAO): SDMJ
  • Localização geográfica:22° 24' 36" S 46° 54' 19" O
  • Classificação: aeródromo civil público.
  • Pistas: duas pistas de terra, cabeceiras 12 e 30, de 1500 metros de comprimento por 30 metros de largura.[nota 3]

Frota de veículos

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Frota de Veículos
Ano Quantidade
2002 31 491
2005 35 569
2010 50 328
2014 64 480
2020 75 641

Cultura e lazer

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Cultura

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Há dois museus:

  • Museu Histórico e Pedagógico Doutor João Teodoro Xavier
  • Centro de Memória

Conta com dois centro culturais:

  • Centro Cultural Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva
  • Casa da Cultura de Martim Francisco

Bibliotecas:

  • Biblioteca Pública Municipal Guilherme de Almeida
  • Biblioteca Pública de Mogi Mirim

Grupos de teatro atuantes:

  • Cia Imagem Pública
  • Vidraça Cia de Teatro
  • Cia Usina de Teatro
  • Cia de Teatro Vias de Ato

Grupos de Dança atuantes:

  • Grupo The Kings Dance (Desde 1999)
  • Companhia de Dança Força G

Pontos de interesse turístico

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Praça Matriz de São José.
  • Igreja Matriz São José
  • Praça Rui Barbosa
  • Praça Floriano Peixoto, também conhecida como Jardim Velho
  • Estação Educação, antiga estação ferroviária (totalmente reformada)
  • Voçoroca (área de erosão)
  • Cachoeira de Cima (barragem)
  • Pedreira de Grava
  • Complexo do Lavapés, também conhecido como Zerão
  • Zoológico Municipal de Mogi Mirim "Luiz Gonzaga Amoêdo Campos"[48]

Gastronomia

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  • Polo Gastronômico de Mogi Mirim, com uma variedade de bares e restaurantes

Esportes

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Feriados municipais

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Religião

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Religião em Mogi Mirim (2010)[8]

  Catolicismo (66.13%)
  Protestantismo (21.34%)
  Espiritismo (2.41%)
  Outras religiões / Sem religião (10.12%)

O Censo 2010 contabilizou 86.505 habitantes em Mogi Mirim, sendo que 57.203 declararam-se católicos, 18.464 protestantes e 2.086 espíritas. O restante da população pertence a outros credos religiosos, ou não tem nenhuma filiação.[8]

O Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[51]

Igreja Católica

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O município pertence à Diocese de Amparo,[52][53] sendo que a igreja principal é a Matriz de São José[54]. O município possui atualmente 7 paróquias.[55] Pode-se encontrar a lista dessas paróquias aqui.

O padroeiro de Mogi Mirim é São José, cuja comemoração, no dia 19 de março, é feriado municipal.[50]

Igrejas Protestantes

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O município possui os mais diversos credos protestantes, pentecostais e neopentecostais como:

Ver também

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Notas

  1. O nome do município possui uma única grafia oficial, estabelecida pela lei municipal nº 4.974/10[5] e adotada ao longo de toda a redação da lei orgânica do mesmo município.[6] Os arts. 18 e 29 da Constituição Federal[7] brasileira reconhecem a autonomia dos municípios e lhes garantem o direito de promulgar suas leis, especialmente a lei orgânica.
  2. Procure SDMJ na Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER).[46] Esse aeródromo foi instalado após celebração de convênio entre a União e o município de Mogi Mirim.[47]
  3. Embora a faixa de terreno seja apenas uma, consideram-se duas pistas porque as aeronaves podem decolar ou a partir da cabeceira da pista 12 ou então a partir da cabeceira da pista 30.

Referências

  1. «Brasão de Mogi Mirim». Câmara Municipal de Mogi Mirim. Consultado em 15 de março de 2014 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Estimativas da população residente em Mogi Mirm, no ano de 2021» 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. Câmara Municipal de Mogi Mirim (11 de junho de 2010). «Lei municipal nº 4.974» (TIF). Dispõe sobre a oficialização da grafia do nome do município. Consultado em 15 de março de 2014 
  6. Câmara Municipal de Mogi Mirim (12 de julho de 2010). «Lei orgânica de Mogi Mirim» (PDF). Consultado em 15 de março de 2014 
  7. BRASIL (5 de outubro de 1988). «Constituição da República Federativa do Brasil de 1988». Casa Civil. Consultado em 9 de agosto de 2014 
  8. a b c «Mogi Mirim - Panorama». IBGE. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  9. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  10. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  11. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 588.
  12. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 588.f
  13. a b c «IBGE | Cidades@ | São Paulo | Mogi Mirim | História & Fotos». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 7 de abril de 2025 
  14. a b c «Mogi-Mirim -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 7 de abril de 2025 
  15. «Mogi-Mirim-nova -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 18 de dezembro de 2020 
  16. «Municípios Paulistas». www.al.sp.gov.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2025 
  17. Seade, Fundação. «Histórico da formação dos municípios do Estado de São Paulo». Fundação Seade. Consultado em 17 de fevereiro de 2025 
  18. «Leis Estaduais». leisestaduais.com.br. Consultado em 10 de abril de 2022 
  19. «Decreto nº 9.584, de 16/03/1977 - 9584/77 :: Legislação::Decreto 9584/1977 (Estadual - São Paulo) ::». www.lexml.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2022 
  20. «ANTT». appweb2.antt.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2022 
  21. «Ampliação da Ferrovia Centro-Atlântica ganha licença do Ibama - InvesteSP». Investe SP. Consultado em 10 de abril de 2022 
  22. «Antiga estação ferroviária vira centro de aperfeiçoamento de professores». Governo do Estado de São Paulo. 18 de maio de 2007. Consultado em 10 de abril de 2022 
  23. «Estimativas da população residente para os municípios e para as unidades da federação (2024) | IBGE». www.ibge.gov.br 
  24. «Censos Demográficos (1991-2022) | IBGE». www.ibge.gov.br 
  25. «Censos Demográficos (1872-1980) | IBGE». biblioteca.ibge.gov.br 
  26. «Biblioteca Digital Seade | Fundação Seade». bibliotecadigital.seade.gov.br 
  27. «Mogi Guaçu e Mogi Mirim, cidades-irmãs cortadas pelo rio que serpenteia». Governo do Estado de São Paulo. 17 de maio de 2013. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  28. Leandro Martins (27 de janeiro de 2012). «Itaú e Santander investirão em novos centros tecnológicos». Folha de S.Paulo. Consultado em 16 de março de 2014 
  29. Cidade, Portal da. «Com muita festa e animação, Havan abre as portas para Mogi Mirim». Portal da Cidade Mogi Mirim / SP. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  30. «Entrar no Facebook». Facebook. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  31. «Parkcenter Mogi - Um novo centro comercial para você». Parkcenter. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  32. «Etec Pedro Ferreira Alves». Consultado em 16 de março de 2014 
  33. «Fatec Mogi Mirim». Consultado em 16 de março de 2014 
  34. «Faculdade Santa Lucia». Consultado em 16 de março de 2014 
  35. «Mapa da área de concessão da CTB em São Paulo». O Estado de S. Paulo. 7 de janeiro de 1973. Consultado em 7 de abril de 2025 
  36. «Área de operação da Telesp em São Paulo». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 7 de abril de 2025 
  37. «Telesp - Código DDD e Prefixos». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 7 de abril de 2025 
  38. «Jornal A Comarca». Consultado em 27 de agosto de 2018 
  39. «Jornal O Impacto». Consultado em 27 de agosto de 2018 
  40. «Jornal O Popular». Consultado em 27 de agosto de 2018 
  41. «Grande Jogada». Consultado em 27 de agosto de 2018 
  42. «Com sinal digital, STV oferece nova programação; canal pode ser sintonizado no 43.1». Jornal O Popular. 5 de fevereiro de 2018. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  43. «Mogi Play». www.mogiplay.com.br. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
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Ligações externas

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