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Geografia editar

 Ver artigo principal: Geografia da África
 
O Grande Vale do Rift no norte da Tanzânia.

A África está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única placa tectônica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a placa Euro-asiática.[1]

Do seu ponto mais a norte, Ras ben Sakka, em Marrocos, à latitude 37°21' N, até ao ponto mais a sul, o cabo das Agulhas na África do Sul, à latitude 34°51'15'' S, há uma distância de aproximadamente 8 000 km. Do ponto mais ocidental de África, o Cabo Verde, no Senegal, à longitude 17°33'22'' W, até Ras Hafun na Somália, à longitude 51°27'52'' E, são cerca de 7 400 km.[1]

Para além do mar Mediterrâneo, a norte, a África é banhada pelo oceano Atlântico na sua costa ocidental e pelo oceano Índico do lado oriental. O comprimento da linha de costa é de 26 000 km.[1]

A área territorial da África é de pouco mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, já que é o terceiro continente mais extenso do mundo. A África é atravessada por três grandes paralelos terrestres de leste para oeste: Linha do Equador, Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, além do Meridiano de Greenwich, no sentido norte-sul. A África tem cinco diferentes fusos horários.[1]

 
Zebras e elefantes no Parque Nacional do Serengueti, na Tanzânia.

Os principais acidentes geográficos litorâneos são o golfo da Guiné no Atlântico Sul; e o estreito de Gibraltar, do Oceano Atlântico até o mar Mediterrâneo. Na parte oriental do continente está localizada a península da Somália, aquilo que os geógrafos também a chamam de Chifre da África no Brasil ou "Corno de África" em Portugal, e o golfo de Aden, cujo acidente geográfico que forma o golfo, propriamente dito, são as águas do oceano Índico. O golfo de Aden tem como limites a península Arábica, que é pertencente à Ásia. Na parte meridional, está localizado o cabo da Boa Esperança.[1]

Na África não existem muitas ilhas adjacentes. No Atlântico, estão localizadas as Ilhas Canárias, inclusive os arquipélagos de São Tomé e Príncipe e de Cabo Verde. No Oceano Índico é encontrada uma ilha de maior extensão, Madagáscar, e outras pequenas que são os arquipélagos denominados Comores, Maurício e Seychelles.[1]

Relevo editar

 
O continente africano visto do Espaço.

O relevo da África é, em sua maioria, formada por planaltos. É apresentada pelo continente uma altitude média de mais de 750 metros. As formas de relevo que ocupam todas as regiões centro e oeste são planaltos que se erodiram com intensidade. As rochas mais antigas constituem os planaltos. E os planaltos, propriamente ditos, tem como limites os grandes escarpamentos.[1]

São contornadas pelos planaltos as depressões cujos rios atravessam, nas quais também são encontrados lagos e bacias hidrográficas de maior extensão, das quais podemos citar os rios Nilo, Congo, Chade, Níger, Zambeze, Limpopo, Cubango e Orange. Ao longo do litoral, estão situadas as planícies costeiras, por vezes com muita vastidão, como as planícies do Níger e do Congo.[1]

No leste da África são encontradas um de seus aspectos físicos que mais se destacam: uma falha geológica que se estende no sentido norte-sul, o Grande Vale do Rift, em que são sucedidas montanhas, algumas que no passado geológico eram meros vulcões e depressões de maior extensão. É nessa região que estão localizados os maiores lagos do continente, cujas altas montanhas circundam-os, de mencionar o Kilimanjaro (5 895 m), o monte Quênia (5 199 m) e o Ruwenzori (5 109 m).[1]

 
Mapa topográfico do Saara.

Podem ser destacados ainda dois grandes conjuntos formados pela elevação de terras, um na parte setentrional e outro na parte meridional do continente:[1]

Dando por completo uma visão do relevo da África, é possível a observação do fato de existir antigos maciços montanhosos em pontos diferenciados do continente: o da Etiópia, que se formou desde erupções de vulcão, o de Fouta Djalon e o de Hoggar, além de muitos outros.[1]

Clima editar

 
Mapa climático da África de acordo com a Classificação climática de Köppen-Geiger, antes do Sudão do Sul.

Na África existem quatros tipos climáticos. São eles: equatorial, tropical, desértico e mediterrâneo.[1]

O clima equatorial é de calor e umidade o ano inteiro. A parte abrangida pelo clima equatorial é a região centro-ocidental do continente; o clima tropical é quente com carência de chuvas no invernos. A parte dominada pelo clima é a quase a totalidade das terras africanas, entre o centro e o sul, com inclusão da ilha de Madagascar; a parte compreendida pelo clima desértico é uma grande área extensa da África, que acompanha os desertos do Saara e de Calaari; finalmente, as áreas de manifestação do clima mediterrâneo são pequenos trechos da extremidade setentrional e da extremidade meridional do continente. A apresentação térmica do clima de deserto é de temperaturas elevadas com a umidade dos invernos.[1]

A quantidade de chuvas que caem na África é a causa principal dos muitos diferenciais que existem entre as paisagens africanas. A ocorrência das chuvas é abundante na região cortada pela linha do equador, mas tem insignificância nas áreas próximas ao Trópico de Câncer, onde está localizado o Deserto do Saara, e do Trópico de Capricórnio, região pela qual o Calaari tem uma área extensa. Os desertos se localizam no interior do território africano e a área de ocupação dos desertos é definida a muitas partes do continente.[1]

Hidrografia editar

 
A porção egípcia do rio Nilo vista a partir do espaço.

Na África existem rios de maior extensão e volume, porque se localizam em regiões próximas aos trópicoss e à linha do equador. O rio mais importante do continente é o Nilo, o segundo maior em extensão do mundo (depois do Solimões-Amazonas). Tem um comprimento de mais de 6 500 km. Sua nascente é próxima ao Lago Vitória, cuja área percorrida é o nordeste africano e o Nilo é afluente do mar Mediterrâneo. A bacia hidrográfica que é formada pelo rio principal e seus afluentes tem uma área de superior a três milhões de quilômetros quadrados. O vale do Nilo, resulta da união entre o Nilo Branco e o Nilo Azul. O solo apresentado pelo vale do Nilo é de extrema fertilidade. A atividade econômica principal do vale do Nilo é a agricultura. As grandes civilizações egípcia e de Meroé, na Antiguidade, tiveram existência em parte devido ao fato de ocorrer cheias que se repetem a cada ano.[1]

Além do Nilo, entre os demais rios de importância para a África incluem o Congo, o Níger e o Zambeze. De menor extensão, mas iguais em relevância, incluem o Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire.[1]

No que diz respeito aos lagos, na África existem alguns de extensão e profundidade, os muitos que se localizam na parte oriental do continente, como o Vitória, o Rodolfo e o Tanganica; a profundidade do Tanganica, propriamente dito, é superior a 1500 metros. A grande falha geológica, onde foram alojados os Grandes Lagos Africanos, é muito evidenciada enfaticamente pelo lago Tanganica. O lago mais extenso da região centro-ocidental é o Chade.[1]

Flora e fauna editar

 
A exuberante Floresta do Congo no Parque Nacional de Salonga, na República Democrática do Congo.

Nas áreas de clima equatorial existe uma abundância de chuvas o ano todo; devido à pluviosidade, a vegetação que domina o continente é a floresta equatorial. Nas partes setentrional e meridional dessa faixa, onde há umidade de verão, constatamos o aparecimento das savanas, que são o tipo de vegetação constituinte de maior abundância no continente. As áreas que são circundadas por essa região são zonas que podem contar com a amenidade das temperaturas, pouca chuva e a acentuação das estações secas, como o Sahel.[1]

Ao longo do litoral do mar Mediterrâneo e da África do Sul, é destacada aquilo que os geógrafos e climatólogos a chamam de vegetação mediterrânea. A formação da vegetação mediterrânea é arbustiva e de gramíneas. Na parte meridional do continente, a província florística do Cabo tem relevância.[1]

 
Casal de leões na savana da Namíbia.

Como os africanos têm consciência ecológica da preservação de parte significativa de sua vegetação, na África são conservadas ainda inúmeras espécies de sua fauna: na floresta equatorial abrigam-se, de maneira principal, aves e macacos; nas savanas e estepes estão reunidos antílopes, zebras, girafas, leões, leopardos, elefantes, avestruzes e geralmente animais maiores.[1]

Regiões editar

Não é fácil fazer o agrupamento dos países da África em conjuntos que apresentem homogeneidade. Mas, para facilitar o estudo, o continente pode ser dividido em cinco regiões principais: Norte da África, África Ocidental, África Centro-ocidental, África Centro-oriental e África Meridional.[2]

Norte da África editar

 Ver artigo principal: Norte da África
 
O oásis de Ubari, na Líbia.

O Norte da África, aquilo que os geógrafos também o chamam de África Setentrional e de África do Norte, é a maior região do continente em extensão territorial, que comporta três subdivisões: os países do Maghreb, os países do Saara e o vale do Nilo.[2]

A palavra maghreb é derivada da língua árabe tem o significado de "poente do Sol", ou seja, o ocidente. Os países que compõem o Maghreb são Marrocos, a Argélia, a Tunísia, a Mauritânia e a Líbia. Na paisagem, os acidentes geográficos que mais destacam o Maghreb são a Cadeia do Atlas, junto ao Mar Mediterrâneo, e o gigantesco Deserto do Saara onde ambos os trechos são distintos: um pelas quais as dunas arenosas dominam, aquilo que os geógrafos e habitantes locais conhecem por Erg, e outro com muitas pedras, que se chama Hamadas.[2]

 
As Pirâmides de Gizé, no Egito.

A região do Magrebe tem um clima mediterrânico na encosta setentrional da Cordilheira do Atlas e um clima desértico na parte setentrional dessa cadeia. A distribuição da população é desigual: a densidade demográfica é grande em áreas de maior umidade e, de modo natural, tem escassez nas áreas de deserto, onde a maioria da população é formada pelos árabes e pelos berberes, que são adeptos do islamismo.[2]

Devido às condições naturais que não favorecem as lavouras, a agropecuária se desenvolve muito pouco, apesar do seu emprego para muitos trabalhadores em atividade que moram nesses países. Merecem destaque a agricultura mediterrânea, em que são cultivados vinhas, oliveiras, cítricos e tâmaras. É praticada a pecuária extensiva nas áreas de clima semiárido e a pecuária que se desloca sem destino próprio no deserto.[2]

Como têm muitos minérios que são destinados à exportação, o alcance feito pelos países do Maghreb foi a implantação de uma diversidade de centros industriais destacados, como Argel, Túnis, Orã, Casablanca, Rabat, Fez e Marrakesh, que são algumas das cidades africanas de maior população e beleza.[2]

Os principais produtos econômicos da Argélia são o petróleo e o gás natural, sendo que o país também faz parte da OPEP como membro desta organização internacional. Marrocos e Tunísia exportam muito fosfatos, que serve como matéria-prima para a indústria que fabrica fertilizantes.[2]

 
O Deserto do Saara na Líbia.

A vastidão do Deserto do Saara tem extensão por uma diversidade de países, mas é a característica natural da qual fazem parte a Mauritânia, o Mali, o Níger, o Chade e a Líbia na mesma sub-região. O solo árido e o predominante clima desértico não são favoráveis às atividades econômicas; a possibilidade de agricultura só existem juntamente aos oásis e em trechos de pouco comprimento do litoral. Mas as riquezas mineiras apresentadas pelo subsolo são a expressividade das reservas de petróleo, gás natural, ferro e urânio.[2]

 
Caravana de mercadores viajando pela porção nigerina do Deserto do Saara, a qual é composta em grande parte pelo Ténéré.

Mesmo com o encontro do Egito com o Sudão no Deserto do Saara, o rio Nilo ali presente pode ser agrupado em outra sub-região. Como os rios Nilo Branco e Nilo Azul formam o famoso acidente geográfico fluvial, é atravessada pelo Nilo a totalidade do território desses países, cujo rio proporciona a melhoria das condições vitais para seu povo.[2]

O solo apresentado pelo vale do Nilo é de extrema fertilidade, no qual é praticada com intensidade a agricultura. Consequentemente desse fato, a população do Egito e Sudão é muito maior no deserto do Saara. O Cairo é, por exemplo, a maior cidade da África em população e uma das mais populosas do mundo, com mais de 11 milhões de habitantes.[2]

De menor expressão no Sudão, a indústria egípcia é de maior desenvolvimento e diversidade, das quais podem ser citadas as indústrias siderúrgica, a elétrica e a têxtil, assim como as de produto químicos e alimentícios. Também no subsolo do Egito e do Sudão são encontradas reservas de petróleo e gás natural, além de ferro, fosfato e potássio.[2]

África Ocidental editar

 Ver artigo principal: África Ocidental
 
Mapa do golfo da Guiné.

A África Ocidental está localizada do deserto do Saara até o golfo da Guiné e nela são abrangidos 17 países independentes, alguns de tamanho pequeno.[2]

Na África Ocidental, os terrenos são de idade mais antiga, por isso têm sofrido bastante erosão, neles é verificada as presentes rochas de cristais. Devido ao fato de se localizar entre o deserto e o golfo, o clima apresentado pela região é do tipo equatorial, cuja vegetação é formada por savanas na parte setentrional e a densidade de florestas na parte meridional, onde chove bastante.[2]

Por possuir esses aspectos, a densidade demográfica da África Ocidental tem um número maior de habitantes do que a densidade demográfica do Saara. São concentrados na Nigéria 60% de sua população, cujo grupo étnico predominante são os negros do grupo sudanês.[2]

A condição econômica da totalidade dos países da África Ocidental é o subdesenvolvimento, cuja principal atividade econômica é a agricultura. A lavoura de subsistência é alternada pelo fato de plantar produtos tropicais que se destinam à exportação - café, cacau, amendoim, banana e borracha.[2]

O fato de a África Ocidental chegar à industrialização, que está se expandindo, é dependente de muitos capitais estrangeiros. Os países de maior desenvolvimento no setor são: Nigéria, Costa do Marfim e Senegal.[2]

África Central editar

 Ver artigo principal: África Central
 
Vista aérea da cidade de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.

Os países agrupados por essa região são quatro: República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo e Angola. Está localizada na porção equatorial do continente, que faz limite com o Atlântico a oeste e com altas escarpas montanhosas e grandes falhamentos a leste, sendo verificados, no resto do território, os planaltos e planícies alternadas cujos rios caudalosos atravessam. A região tem um clima de calor e umidade nos países da extremidade norte, sendo verificadas as presentes florestas equatoriais. O clima predominante na extremidade sul da África Ocidental é o tropical, tendo como ecossistema as savanas.[2]

A população dessa região é menos densa cujo grupo étnico principal são os negros que fazem parte majoritariamente do grupo banto. Os países mais populosos da África Central são Zaire e Angola.[2]

É semelhante a agricultura da África Central em relação à agricultura da África Ocidental. A importância da exploração mineral é maior para o Zaire e Angola, onde são encontradas jazidas de cobre, cobalto, manganês e ferro. O extrativismo vegetal, notadamente de madeira, é responsável pelo reforçamento da economia regional.[2]

Como na quase totalidade do continente, há poucas indústrias, mas os lençóis petrolíferos descobertos na faixa litorânea e o grande potencial hidrelétrico que esses países possuem têm como vantagem o oferecimento do progresso esperado.[2]

África Oriental editar

 Ver artigo principal: África Oriental
 
Imagem de satélite de Adis Abeba, a capital da Etiópia, situada a 2.400 metros de altitude.

A África Oriental compreende a área que vai da bacia hidrográfica do rio Congo até as águas do mar Vermelho e do oceano Índico. Os países que são agrupados pela África Oriental são no total dez: Eritreia, Etiópia, Djibuti, Somália, Quênia, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Burundi e Seychelles. Como a diversidade da paisagem é muito grande, é verificada, em meio à quantidade menor de planícies e da elevação dos planaltos , os ali presentes maciços montanhosos, grandes falhamentos, a grande quantidade de vulcões e lagos. O clima predominante é o tropical, com atenuação das temperaturas pela altitude. A variação de um quadro oferecido pela vegetação é formada pelas florestas equatoriais, pelas savanas, pelas estepes e pelas formações características de áreas desérticas.[2]

As etnias da África Oriental não têm homogeneidade: na península da Somália, aquilo que os geógrafos a conhecem como "Chifre da África" no Brasil ou "Corno de África" em Portugal apenas porque tem a peculiaridade desse formato, a predominância da população tem como grupo étnico os negros do grupo banto, enquanto em outras áreas são encontrados expressivamente a quantidade de camitas, árabes, indianos e europeus. O contingente que é habitante da zona rural é numericamente maior do que a população das cidades; a cidades mais populosas da África Oriental são Nairóbi, Mogadíscio e Adis-Abeba.[2]

Na África Oriental, a economia que tem como base a agricultura, que se organiza principalmente de acordo com o sistema de plantation, é dedicada aos produtos exportados que são o café e o algodão. A escassez de recursos minerais é limitada em jazidas menores de ouro, platina, cobre, estanho e tungstênio. Também na África Oriental a vantagem que ainda não foi atingida pela industrialização representa um grau de satisfação ao fato de que a economia se desenvolva.[2]

Uma das regiões de maior pobreza e onde ocorrem mais conflitos é a África Centro-oriental. Seu povo teve crises de seca e fome (Somália e Etiópia) e conflitos entre etnias em que morreram 800 mil hutus e tutsis em Ruanda e Burundi.[2]

África Meridional editar

 Ver artigo principal: África Meridional
 
Centro de Joanesburgo, cidade mais rica da África do Sul.

A África Meridional, cuja linha imaginária do Trópico de Capricórnio atravessa, está dividida em doze países. No relevo da África Meridional são predominantes os planaltos cujas baixas altitudes da faixa litorânea circundam. Correspondendo ao clima, que tem variação entre a umidade do tropical e o desértico (na região do Calaari), fazendo a passagem, pelo mediterrâneo, é encontrada uma vegetação que também tem diversidade, em que é verificada a savanas ali presentes, estepes e até mesmo florestas (em conjunto com o litoral do oceano Índico).[2]

 
As Cataratas Vitória, localizadas no rio Zambeze, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue.

O ponto vantajoso das reservas de minério é que sustentam de maneira principal a economia da África Meridional. Merecem ser destacados os principais produtos econômicos do extrativismo mineral da África do Sul que são o ouro, o diamantes, o crômio e o manganês) e da Zâmbia o cobre e o cobalto. Como atividades que geram dinheiro podem ser citadas ainda a agricultura, onde os camponeses produzem alimentos de clima mediterrâneo como vinhas, oliveiras e frutas e alimentos de clima tropical como cana-de-açúcar, café, fumo e algodão, além dos pecuaristas criarem extensivamente os bois.[2]

No território sul-africano, que é o país que tem mais indústrias no continente, a concentração das indústrias está localizada nas regiões metropolitanas de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban. Na África do Sul, o regime político que oficializou a segregação racial foi apartheid. Através desse regime, por 15,5% da população, que são os brancos, foi dominado o país até 1994. Desde a instituição do apartheid, brancos e não-brancos tiveram relações socialmente muito desiguais.[2]

O Estado namibiano, que proclamou sua independência em 1990, fazia parte da África do Sul num período de 70 anos. Depois que a Alemanha colonizou de maneira original a Namíbia, foi elevado à categoria de colônia da África do Sul depois da Primeira Guerra Mundial. O primeiro governante que a população da Namíbia elegeu após a proclamação da Independência foi Sam Nujoma, que liderava o movimento guerrilheiro num período de 30 anos.[2]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t William M. Adams, Andrew S. Goudie, Anthony R. Orme (1999). The Physical Geography of Africa (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press, Incorporated. 429 páginas 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab Michael Senior, Olatunde P. Okunrotifa (1985). A Regional Geography of Africa (em inglês). [S.l.]: Longman. 218 páginas