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Banir o uso do termo "codeputado" no contexto dos mandatos coletivos brasileiros (29ago2023)

Tem sido recorrente o uso nos artigos desta enciclopédia do termo "codeputado" no contexto dos mandatos coletivos do Brasil. Ora, como amplamente discutido em Wikipédia:Páginas para eliminar/Robeyoncé Lima, e noutros espaços antes desse, esse termo não tem qualquer existência legal nem real, tratando-se meramente de um nome fantasia usado por alguns coletivos para os seus membros, claramente no sentido de os promover com uma importância fictícia, sugerindo uma partilha de cargo de deputado que não existe de todo. Mandatos coletivos nem existem na lei brasileira, sendo que apenas um deputado desses coletivos é realmente eleito, e os restantes membros não são mais que conselheiros ou assessores desse deputado. Por consequência, o uso dessa expressão "codeputado" em artigos enciclopédicos no contexto dos chamados mandatos coletivos propaga uma informação falsa e com óbvio viés, pelo que deve ser sumariamente banida daqui. Nesse sentido, proponho à comunidade que se lavre isto em regra, de modo a acabar com as recorrentes polémicas que inevitavelmente têm sempre o mesmo desfecho, a desmontagem da expressão fraudulenta.

Esta proibição deve ser aplicada independentemente do uso abusivo deste termo por qualquer fonte que não seja a própria lei brasileira, a única com autoridade para o definir.

Se formalmente aprovada, esta regra deve ser acrescentada em secção própria ou genérica ("cargos", por exemplo) em Wikipédia:Livro de estilo/Biografias.-- Darwin Ahoy! 15h26min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

A proposta não se sustenta pois a Wikipédia não é fonte primária, o projeto se fundamenta na verificabilidade das fontes e se há fontes confiáveis que documentam um fenômeno social emergente então o trabalho se resume em sistematizar essa informação da melhor maneira possível, creio que isso já esteja em processo no artigo Mandato coletivo. No entanto a proposta nos traz uma reflexão muito relevante que é sobre a precisão da descrição sistemática dos fenômenos.
Não devemos induzir as pessoas a acreditar que o termo "codeputado" e suas variantes de gênero sejam alcunhas já absorvidas pela burocracia estatal do país em questão.
Não tenho propostas de como aumentar a eficácia da sistematização do fenômeno da criação colaborativa de verbetes enciclopédicos mas creio que não seja uma questão para acrescentar qualquer linha ao estimado livro de estilo. BahYajé e Y4guarEtã (discussão) 15h52min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@BahYajé e Y4guarEtã A única fonte fiável que validaria a existência desse termo é a lei brasileira, e ela não o valida. Este projecto não pode ser veículo de promoção de fraudes, falsificações e cargos e nomes fictícios promovidas por fontes sem qualquer autoridade para o fazer. O óbvio carácter promocional do termo, visando um contágio totalmente abusivo do mandato de deputado a quem perante a lei não é mais que um comum assessor, e o seu uso recorrente como argumento em discussões de notoriedade, mostra que existe de facto um problema de falsificação da realidade associado ao uso do termo fictício, o que justifica bem o seu banimento daqui. Darwin Ahoy! 16h10min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo com a proposta. O termo em questão não existe, enquanto denominação de um cargo do Poder Legislativo do Brasil. Temos que retratar o que está nas fontes, mas não a ponto de falar algo que não está previsto na legislação. FábioJrSouza msg 15h57min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo, e o que se passou aqui evidencia isso mesmo. Embora a Wikipédia não seja ela mesma uma fonte e se baseie na informação que as outras fontes disponibilizam, é no entanto a nossa responsabilidade, suportada pelas regras do projecto, de fazer a filtragem das fontes usadas; por isso fazemos a distinção entre fonte fiável e não confiável. Na mesma linha, podemos e temos a responsabilidade de, ao consultar uma fonte, mesmo que fiável, de saber analisar e separar quando aparece uma informação falsa, errónea, ou cuja veracidade é meramente fictícia. Nesta linha, devemos sim ter o cuidado de, neste caso em específico, não utilizar o termo "codeputado" para dar falsa notoriedade ao biografado. No mínimo dos mínimos, incluir uma nota a dizer que tal título não existe e não passa de um termo propagandístico e fictício. Luís Almeida "Tuga1143 16h38min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo per proposição. Aproveito a oportunidade e sugiro normatizar da seguinte forma:

  • Em WP:POLÍTICOS, adicionar nos tópicos 6 e 7 a seguinte nota de rodapé: "Em casos de mandato coletivo, apenas o parlamentar titular do cargo pode ser considerado notório ao abrigo desta regra. Demais políticos devem alcançar a notoriedade sob outros critérios."

ALBERTOLEONCIO Who, me? 17h51min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo com a adenda aos CDN de WP:POLÍTICOS, além da inclusão da informação no LE, embora me pareça que pode estar como texto normal em vez de nota de rodapé. Darwin Ahoy! 19h37min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
  Concordo com a nota proposta pelo colega Albertoleoncio, embora acredite que a primeira frase seja suficiente: "Em casos de mandato coletivo, apenas o parlamentar titular do cargo pode ser considerado notório ao abrigo desta regra." Hugo Lima (discussão) 13h58min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
  Concordo. Garante que ninguém tente criar "brechas argumentativas". Gabriel bier fala aew 15h20min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
  Concordo totalmente. DarkWerewolf auuu... quê? 21h31min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo mandatos coletivos são uma "inovação democrática" [1] que, mesmo sem reconhecimento formal da lei, são uma prática social reconhecida. "Codeputado" é o nome que se dá aos membros desses mandatos coletivos, como respalda a literatura especializada. Não creio que seja necessário banir o termo para garantir que ser codeputado não atenda o critério específico de notoriedade para políticos. O problema ao qual o proponente alude se resolve não com o banimento de uma palavra, mas com o redirecionamento do termo para mandato coletivo, onde por sinal o termo aparece. --Joalpe (discussão) 23h24min de 29 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

@Joalpe Como dito, além de não existir na lei, o termo é enganador e enviesado, sugerindo que os assessores de um determinado deputado têm algum tipo de prerrogativa adicional, quando isso não é verdade,. Efectivamente não passam de assessores comuns iguais a quaisquer outros, como aliás se viu no barraco da Bancada Ativista quando as "codeputadas" arbitrariamente deram um chute na suposta coeleita "codeputada" Raquel Marques por não concordarem com uma posição dela, e ficou por isso mesmo. Que a dita imprensa "especializada" alinhe nesse tipo de palhaçada é problema deles, isto aqui é um projeto sério que não deve alinhar na promoção desse tipo de falsificações. Aliás, acaba sendo muito engraçado e ilustrativo da palhaçada que são esses coletivos que o link que você mesmo usou na PE da Erika Hilton como prova de que esse coletivo exercia realmente funções partilhadas de deputado, no entretanto deixou de ser a tal Bancada Ativista e virou um tal de Movimento Pretas, que a tal da Monica Seixas diz que foi "reeleito". Claro que foi reeleito, porque o "coletivo" de coletivo não tem nada, e de facto o que conta é mesmo só o mandato dela. Darwin Ahoy! 13h36min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Não somos um manual de direito, querido @DarwIn, produzimos uma enciclopédia generalista. Um neologismo, o termo "codeputado" descreve uma prática social reconhecida e, mesmo que seja uma "palhaçada" (como você diz), é relevante para este projeto, justamente por ser reconhecida. Por isso, sou contra o banimento do termo. Sou a favor da melhoria do verbete sobre mandatos coletivos com fontes que descrevam seu funcionamento e suas limitações, redirecionando para uma seção sobre o que é um codeputado (e o que não é, no caso não é um deputado eleito). Joalpe (discussão) 13h56min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Joalpe A referência ao verbete de mandatos coletivos não é cabível aqui, já que esse tipo de mandato efectivamente existe noutros contextos que não o brasileiro. No que toca ao contexto brasileiro, o termo inexiste por completo na única fonte com autoridade para o criar e usar, a legislação, sendo usado de forma abusiva e panfletária por grupos de assessores parlamentares que se chamam a si mesmos de "codeputados" na tentativa de atribuir a si próprios uma importância bem maior que a que de facto têm. Quem quer fazer isso que o faça fora desta enciclopédia, a Wikipédia não é veículo para esse tipo de propaganda partidária. Darwin Ahoy! 14h02min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Não estou dizendo que ser "codeputado" seja suficiente para atestar notoriedade nem que o modelo seja bom ou funcione, pois há indicadores de que não funciona [2], mas o termo existe, tem relevância (não creio que para um artigo próprio mas para uma seção em mandato coletivo) e bani-lo não se justifica.
O que deveríamos fazer é linkar o termo para que quem o visse pudesse entender melhor do que se trata (a denominação de uma função específica em mandatos coletivos) e do que não se trata (um membro eleito do Legislativo). Um codeputado tem -- senão pela lei, certamente pela sociologia política -- mais relevância do que assessores, na medida em que participa publicamente das campanhas e atua com direito a voto nos processos deliberativos internos dos gabinetes (o que é especialmente importante em casos de mandatos coletivos com múltiplas agremiações envolvidas), mas pode mesmo estar sendo usado de forma abusiva e ter vários problemas que deveríamos documentar.
Invenções democráticas geram questionamentos, porque são -- redundantemente -- uma novidade. Imagino que a validade do orçamento participativo pudesse ter gerado esse tipo de questionamento também, pois nas suas modalidades deliberativas, como a de Porto Alegre, também suplantou atribuições básicas do Legislativo. Em paralelo, não faria sentido banir a identificação de pessoas como membros de conselhos participativos, especialmente se assumem uma função de liderança, e isso não quer dizer que reconhecer essa identificação seja suficiente para atestar notoriedade. Deveríamos informar melhor sobre mandatos coletivos e codeputados, não banir. Joalpe (discussão) 14h38min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Joalpe Ninguém está propondo o banimento do termo mandato coletivo, mas sim a falsificação da categoria dos membros desse coletivo, os fazendo passar por parlamentares quando não passam de meros assessores sem qualquer vínculo com a instituição. Darwin Ahoy! 13h27min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Joalpe: fazer menção ao termo "mandato coletivo" sem que isso configure o único fator do cumprimento da política em questão, não há problema. O problema é se valer apenas dela para que se cumpra notoriedade política. A wikipédia não abre brecha para "inovação democrática", pois configura-se como Pesquisa Inédita. Se a lei não a reconhece, pouco importará quem a considera como uma prática reconhecida. Gabriel bier fala aew 15h21min de 4 de novembro de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo per Albertoleoncio. Vanthorn® 00h11min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo. Como bem explicado na proposição, sequer sabia da existência desta palavra. O termo pode ser utilizada de maneira leviana, indicando uma falsa notoriedade ou de WP:POLÍTICOS. Gabriel bier fala aew 15h17min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo, per Joalpe e BahYajé. A Wikipédia não é de papel e pode refletir termos utilizados por grupos e repercutidos pela imprensa e por órgãos oficiais. Nos artigos onde vi essa expressão, ela somente era usada para descrever a participação dos indivíduos no contexto de um mandato coletivo, não necessariamente indicando um cargo no poder legislativo. Ademais, além das fontes secundárias e fiáveis (só jogar "codeputado" no Google), o tema é debatido em várias frentes no Congresso Nacional, a exemplo da PEC 379/2017 e do PL 4724/2020, apensado ao PL 4475/2020. Ou seja, o maior órgão legislativo brasileiro vai ao encontro das discussões e mudanças que vêm ocorrendo na sociedade, buscando discuti-las e integra-las às normas brasileiras.

Ora, se a os representantes eleitos pela sociedade brasileira buscam discutir o tema e incorporá-lo ao ordenamento jurídico, por qual motivo a Wikipédia agiria na contramão, "banindo" o uso do termo? A própria Câmara dos Deputados do Brasil usa tal palavra no site oficial, assim como a Assembleia Legislativa de São Paulo, que representa o maior Estado do Brasil em população, o faz aqui e aqui. Definitivamente não se trata de fantasia ou ficção, conforme sustentou o proponente, que também não cita em quais regras da Wiki está baseada esta proposta. Kascyo talk 15h52min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

O link da Câmara dos deputados cometendo a impropriedade técnica de dizer que uma codeputada é uma deputada é mais um motivo de preocupação do que qualquer outra coisa. No mais, trata-se de uma reportagem da agência de notícias da Câmara. Não é um texto de lei. Quanto às propostas citadas, os membros do Poder Legislativo podem apresentar as propostas que acharem mais adequadas (foram eleitos para isso). Daí o conjunto de membros concordar e a proposta virar parte do ordenamento é outra coisa. Aliás, pelo andamento da PEC 379/2017 vê-se que ela está quase completando seis anos de proposta sem qualquer deliberação na CCJ... Então...
No mais, a Wikipédia deve amparar-se em fontes.... Sim. Mas se eu tenho três fontes jornalísticas que dizem que o requisito para ser deputado federal é 30 anos de idade e se eu tenho a Constituição que fala que é 21, eu devo ficar com a Constituição (e não colocar que a Constituição diz que é 21, mas tem três fontes que dizem que é 35 - a Constituição é que regula isso, então as fontes jornalísticas estão, no mínimo, equivocadas...).FábioJrSouza msg 16h07min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Definitivamente a Agência de Notícias da Câmara tem propriedade para falar sobre o assunto, o que atesta, no mínimo, que ele é notório. A Wikipédia não é órgão de controle de legalidade e como fonte terciária deve se debruçar sobre o que dizem as fontes, especialmente quando elas estão intimamente ligadas aos principais órgãos legislativos do país. Quanto ao andamento das propostas, é do jogo, muitas mudanças demoram a ser avaliadas. Para além da mídia e do poder legislativo, o tema é ainda debatido por vários trabalhos acadêmicos ([3][4][5][6][7][8]), onde é tratado como inovação. Ou seja, a discussão ganha força, porquanto é inadequado que o termo seja banido da Wikipédia. Tal banimento afrontaria, inclusive, o que é dito em WP:NOFP (o que a WP não é). Kascyo talk 16h26min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo A Wikipédia tem toda a soberania para estabelecer critérios de legitimidade de fontes. Independentemente da sua vontade ou do que você possa achar, ela é, sempre foi e sempre será, fonte primária em tudo o que lhe diz respeito e não contrarie os 5 pilares, o que inclui o debate comunitário sobre fiabilidade e legitimidade de fontes, como é o caso presente.
Não entendi ainda como pode achar que algo que não seja a própria legislação brasileira pode definir a existência de um cargo ou estatuto que não existe na lei, nem você explicou. O tema pode ser debatido quanto se quiser na Academia, até porque o cargo existe de facto noutros países e contextos. O que não pode é inventar algo que não existe no Brasil e usar como se realmente existisse. Darwin Ahoy! 17h38min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Certo, a WP pode definir a legitimidade das fontes, mas não percebo o embasamento para que os editores possam definir se aceitam ou não aquilo que as fontes (fiáveis) dizem e isso vai de encontro à WP:NOFP, como destaquei. O termo "codeputado" é usado para definir alguém que faz parte de um mandato coletivo (regulamentado pela Resolução nº 23.609/2019 do TSE) e está retratado por diferentes fontes, incluindo algumas provenientes do Poder Legislativo. A palavra não quer dizer que o indivíduo ocupa propriamente o cargo de deputado. Respondendo a questão abaixo, não vejo de que forma o termo fere o pilar da imparcialidade, uma vez que é repercutido em diferentes meios, existe em outros países e está em discussão no parlamento brasileiro. O partido político que você diz estar por trás da promoção do termo tem tanto poder assim? Kascyo talk 17h55min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Parece, posso estar enganado, que a resolução só trata da possibilidade do nome do grupo que apoia a candidatura (que é individual) possa estar na urna junto ao nome do candidato. Daí a dizer que alguém é codeputado (ou à Agência da Câmara falar que codeputado é alguém que exerce mandato de deputado)? Vai uma diferença bem longe. Ademais, temos que ter atitude crítica sobre as fontes. Para exercer o cargo de deputado é preciso seguir os trâmites das regras que regem a matéria. Candidatar, ser eleito, ser diplomado, tonar posse. Enfim …FábioJrSouza msg 18h08min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
"Codeputado" é um termo usado para designar alguém que compõe um mandato coletivo, não é usado para dizer que a pessoa é efetivamente deputado federal/estadual, ao menos na maioria das inserções. A palavra é reconhecida e usada em vários contextos, portanto não pode ser banida daqui. Kascyo talk 19h54min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo Não existe uma única fonte fiável e com legitimidade para o fazer que use essa expressão. Não é que ela não signifique deputado, é que ela não significa nada, mesmo. É somente uma expressão enganadora e propagandística usada abusivamente pelos membros de alguns coletivos tendo em vista a autopromoção, fingindo serem algo mais que comuns assessores. Darwin Ahoy! 21h27min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn não é essa a minha interpretação, que é consubstanciada por outros editores aqui na discussão. O termo não busca "enganar". Ele descreve uma situação X, já amplamente explicada por mim e por outros, além de muito bem embasada. Kascyo talk 15h44min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo A partir do momento que o termo tem um significado específico na língua portuguesa que não é o de assessor parlamentar, mas sim um cargo bem acima desse, não tem como dizer que a intenção não é usar essa fraude para burlar. Darwin Ahoy! 13h23min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn assessor parlamentar é outra coisa e não participa do mandato, codeputado participa. Precisamos mesmo explicar, no artigo sobre mandato coletivo, do que se trata a figura do codeputado. Kascyo talk 15h11min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo Assessor parlamentar participa do mandato na exata medida que o parlamentar quiser. Se ele quiser decidir em conjunto com os assessores, é livre de o fazer, como sempre foi, mas sempre é o deputado eleito quem tem a única palavra. É assim que funcionam os mandatos coletivos no Brasil. A figura do codeputado, coeleito e coparlamentar, não existe por completo na realidade brasileira. Darwin Ahoy! 19h48min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo Não existe uma única fonte fiável com legitimidade para definir cargos parlamentares que use o termo "codeputado". Quanto ao partido em questão, é qualquer um que promova essa vigarice. Darwin Ahoy! 21h17min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Kascyo Sobre as regras da Wikipédia em que se sustenta esta proposta, por favor leia Wikipédia:5P, 2.º pilar. Pensei que seria bastante óbvio que o nosso conteúdo tem de ser imparcial, e não reprodução de conteúdo panfletário usado na promoção de membros de um partido político, mas não sendo, aí está. Darwin Ahoy! 17h32min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Me pergunto se banir a palavra "codeputado" poderia ser considerado uma parcialidade contra mandatos coletivos e a favor de uma forma mais tradicional de se fazer política. Mateussf (discussão) 20h32min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Começa logo que o termo não existe no contexto da vida parlamentar, não sendo mais que um expediente usado por alguns coletivos para autopromoção, dando a entender que de algum modo existe partilha de mandato, quando a vida parlamentar continua estritamente limitada ao deputado eleito e sem qualquer tipo de concessão a esses coletivos mais que a possibilidade da inclusão do nome fantasia do suposto coletivo junto com o do candidato real a deputado na candidatura. Não tem como ser parcial em relação a algo que nem existe. Darwin Ahoy! 21h58min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo com a proposição apresentada (lembrando também os termos de minhas manifestações sobre o caso) a ela adicionando a proposta de Alberto Leôncio. Skartaris (discussão) 18h10min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Neutro Eu concordo que o fato de alguém ser "codeputado" não é suficiente para ter uma biografia aqui na Wikipédia, mas banir o uso do termo já é um pouco radical demais. O termo deveria ser encarado de forma semelhante a "youtuber", ninguém pode ter uma biografia aqui somente por ser youtuber, mas se a pessoa for notória por outras razões e além disso for também youtuber não tem nada de mais colocar isso como um rótulo secundário na biografia. Danilo.mac(discussão) 18h56min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

@Danilo.mac: Creio que a questão seja, justamente, dizer que alguém é algo que não é. Codeputado dá a ideia de que a pessoa é um deputado também. Mas não é. Na realidade. O mandato coletivo é um projeto onde uma pessoa apresenta sua candidatura e, se eleita, concorda que outras pessoas participem das decisões do mandato (ainda que a pessoa eleita não seja legalmente obrigada a seguir o que o grupo "decidiu"). Pela constituição e pelas leis do Brasil, um cargo é ocupado por uma pessoa. A Câmara dos Deputados tem 513 cadeiras e não 514, 515, 600 (para incluir "codeputados"). Se o jornalista não entende isso e quer chamar alguém de "codeputado", temos que ter senso crítico para entender (já que quando vamos votar só aparece a foto de uma pessoa) que isso é um equívoco (e não perpetuar um equívoco). Aliás, parece-me que os artigos sobre questões científicas (principalmente na área médica) estão procurando (posso estar enganado, mas parece que sim) ter uma maior adequação técnica (evitando essas situações que, claramente, não existem tecnicamente). FábioJrSouza msg 19h37min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Se em um mandato coletivo a maioria dos codeputados tem uma opinião diferente da opinião do deputado titular e o titular se submete a agir de acordo com a decisão da maioria, então na prática os codeputados têm influência no processo legislativo, ainda que isso se dê de forma não regulamentada por uma lei. Se formos banir todos os termos que se referem a atividades não regulamentadas por uma lei a lista vai ser grande. Danilo.mac(discussão) 20h44min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Danilo.mac 1) "codeputados" não existem no Brasil, logo a sua frase já começa mal. Em relação à suposta submissão do titular, ela não existe nem nunca existiu, como aliás ficou amplamente demonstrado no barraco da Bancada Ativista quando a suposta coeleita Raquel Marques foi arbitrariamente expulsa do coletivo pela incumbente por discordância de opinião. Ou seja, na hora da verdade esses coletivos não têm qualquer valor. Darwin Ahoy! 21h25min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
Pelo que eu li, o tal barraco não foi uma insubordinação da titular a vontade da maioria, pelo contrário, uma codeputada foi punida por se insorbodinar a vontade da maioria, que acabou prevalecendo. Danilo.mac(discussão) 17h13min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Danilo.mac Tanto não foi assim, que o movimento emitiu um comunicado repudiando a atuação dos integrantes desse mandato. Darwin Ahoy! 13h14min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo de banir uma palavra da Wikipédia. A língua é viva, a política evolui o tempo todo. Se fontes confiáveis utilizam o termo para se referir a uma pessoa, então o termo pode ser utilizado aqui também. Não são apenas jornalistas que usam o termo, mas também a literatura científica (exemplos: Segurado et al. 2019 pág. 46, Bergamin 2022 pág. 231, Medina 2019 pág. 61, este último sem hífen), o que indica que o termo vem ganhando espaço e tem valor descritivo. Entendo a preocupação com passar ideias equivocadas, mas não acredito que banir uma palavra - ainda mais uma palavra usada na ciência política - seja adequado para uma enciclopédia. Outras soluções são melhores, como por exemplo contextualizar o significado de "co-deputado", explicitar o pertencimento a um coletivo, linkar para a página de sobre mandatos coletivos, explicitar em nota a ausência de mandato oficial no nome daquela pessoa, etc. Mas banir uma palavra usada em artigos científicos e fontes confiáveis não condiz com o projeto de ser uma enciclopédia. Mateussf (discussão) 20h07min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

@Mateussf Nenhuma das fontes que citou tem qualquer legitimidade para definir cargos parlamentares - Não existe uma única fonte fiável com legitimidade para definir cargos parlamentares que use o termo "codeputado". Desse modo, o uso desse termo no contexto brasileiro como se fosse algo real não tem realmente espaço neste projecto, como sempre se fez com qualquer outra expressão fraudulenta. Darwin Ahoy! 21h20min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: as fontes não se propõem a "definir cargos parlamentares". As fontes se propõem a descrever e explicar a atuação de atores políticos atuando na política. Mateussf (discussão) 22h38min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Bem, uma vez que concorda que as fontes não têm autoridade para gerar novos cargos parlamentares, imagino que concorde com a proposta também. Entretanto, qualquer fonte que descreva um membro dos chamados "mandatos coletivos" como "codeputado", ou seja, deputado ex-aequo, tem de ser necessariamente ignorada, uma vez que contraria diretamente a legislação já citada acima pelo @Kascyo. Darwin Ahoy! 22h45min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: falei claramente que discordo da proposta. Entendo que o cargo de codeputado não é previsto na legislação. Entendo que o codeputado não está exatamente na mesma posição do deputado eleito oficialmente. Entendo a importância de deixar isso claro nos artigos, por exemplo por meio de nota. E discordo do banimento de palavra utilizada na literatura científica e na mídia. O conceito existe, mesmo que não seja regulado legalmente. Concordo com Danilo.mac que Citação: Se formos banir todos os termos que se referem a atividades não regulamentadas por uma lei a lista vai ser grande. Algum outro termo já foi banido da Wikipédia lusófona? Mateussf (discussão) 23h07min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Acontece que codeputado é uma palavra que existe e tem uma definição específica, a do compartilhamento de mandato, coisa que, como sabe, legalmente não existe no Brasil, como aliás está bem explícito, por exemplo, em mandato coletivo. Não pode pegar num termo que existe e subverter o seu significado para querer dizer uma coisa, aparentando ser outra. Não pode pegar num vereador e chamar de "coprefeito" porque numa prefeitura qualquer por motivos panfletários decidiram chamar assim, sem qualquer enquadramento legal. Não é que a atividade não seja regulamentada, é que ela não existe mesmo nesse formato. Deputados são e sempre foram livres de decidir em conjunto com seus assessores, mas isso não dá qualquer direito ou responsabilidade adicional a esses assessores. Seja com mandato coletivo ou sem mandato coletivo, no dia que o parlamentar eleito quiser dar um chute no assessor que ele vinha chamando por sua alta recreação de "codeputado coeleito" e o colocar para fora do parlamento, ele coloca mesmo, como já aconteceu. Porque esse assessor realmente não é codeputado, e muito menos foi eleito. Darwin Ahoy! 08h39min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: Pode compartilhar uma fonte que sustente essa definição específica da palavra, por favor? Mateussf (discussão) 13h24min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Com certeza. veja aqui: Língua portuguesa. Caso ainda tenha dúvidas, procure em qualquer gramática o significado do prefixo "co". Darwin Ahoy! 13h12min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: Sugiro que leia sobre WP:Pesquisa inédita. Mateussf (discussão) 21h37min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Sugiro que aprenda a gramática e sintaxe da língua portuguesa, de modo a não voltar a confundi-la com pesquisa inédita. Darwin Ahoy! 21h41min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
Esclarecendo: A proposta de proibição de uso do termo na Wikipédia apenas se aplica ao Brasil no contexto do exercício parlamentar, situação em que está havendo um uso abusivo por algumas fontes sem legitimidade para o fazer para designar qualquer accessor parlamentar que pertença ao "mandato coletivo", sendo que, a despeito do nome fantasia que sugere outra coisa, não passa de um mero assessor como qualquer outro, sem qualquer direito ou responsabilidade adicional. Claro que noutros contextos, ou mesmo no contexto brasileiro num contexto de proposta e discussão dos mandatos coletivos, por exemplo, é correto usar. Darwin Ahoy! 08h41min de 31 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo plenamente. É uma forma muito "esperta" de gerar dúvidas sobre notoriedade, pois gera peso indevido a biografias de assessores ou conselheiros de titulares.--DarkWerewolf auuu... quê? 21h31min de 30 de agosto de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo. De certa forma, concordo que ser um codeputado(a) não lhe confere a notoriedade prevista em WP:POLÍTICOS. Por outro lado, do ponto de vista linguístico, sou contra o banimento do termo nos artigos, visto que embora ainda não tenha uma existência legal, há sim uma existência real, que não pode ser ignorada pela Wikipedia. Trago aqui alguns exemplos do uso constante do termo, como no site da ALSP; Agência Brasil; site da Câmara dos Deputados. O termo é tão real que inclusive o TSE editou resolução que permite adicionar nome de mandatos coletivos na urna eletrônica. Então não há que se falar em informação falsa. A.WagnerC(alt) (discussão) 00h10min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

O que tem a ver se o termo é constantemente usado? O que interessa é se é ou não legal no contexto abordado. Como não é, não há razão para não proibir o uso do termo. Sabendo como as coisas funcionam por aqui, muitos "espertinhos" se valerão desta prerrogativa em não estar previsto em política, conferindo uma notoriedade de "co-alguma coisa" que não existe. É simples: no Brasil, quando vamos votar, só 1 candidato aparece em urna. O resto é invencionice, pois não tem legitimidade. Gabriel bier fala aew 14h13min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
Aí é outra questão. Se for o caso, que se proponha a restrição no WP:POLÍTICOS. Como afirmei acima, não sou a favor de se reconhecer a notoriedade a um codeputado(a) com base no critério temático de políticos. Mas banir o termo dos artigos é exagero. A.WagnerC(alt) (discussão) 17h25min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
Foi proposto. Veja o comentário do Alberto, logo acima. Gabriel bier fala aew 21h31min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
No caso proposto pelo Albertoleoncio, quanto a POLÍTICOS, eu concordaria. --A.WagnerC (discussão) 23h57min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@A.WagnerC Codeputado não existe, criatura. Não é porque o maluco sai na rua dizendo que é Napoleão que automaticamente passa a ser. Darwin Ahoy! 13h20min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
Se "não existe", o que explica o uso em artigos científicos? Sugiro que seja mais explícito e menos genérico em suas afirmações. "Não existe como cargo parlamentar oficialmente reconhecido no Brasil" é uma afirmação correta. "Existe como conceito na literatura sobre ciência política" também é uma afirmação correta. Simplesmente falar "existe" ou "não existe" são afirmações muito vazias. Mateussf (discussão) 21h34min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Qual parte você ainda não entendeu de que esse termo não existe na legislação que rege os parlamentos brasileiros, e que essa é a única fonte com autoridade para o criar? Darwin Ahoy! 21h42min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: a parte em que a legislação seria a única fonte com autoria para criar um termo. Repito: "Se formos banir todos os termos que se referem a atividades não regulamentadas por uma lei a lista vai ser grande". Mateussf (discussão) 23h26min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Não sei a que se refere. A actividade parlamentar está bem regulamentada por lei, mas não inclui a prática da codeputância, que não existe no Brasil. Darwin Ahoy! 23h32min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: O que exatamente não existe? Se "não existe", o que explica o uso do termo por fontes confiáveis, como artigos científicos e notícias de grandes jornais? Mateussf (discussão) 23h39min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Significa que usam errada e abusivamente um termo que descreve uma atividade que pura e simplesmente não existe no Brasil. Ou por acaso você conhece algum parlamento brasileiro onde exista um regime de codeputância, e não uma gambiarra de vulgares assessores parlamentares sem qualquer vínculo com a instituição? Darwin Ahoy! 23h46min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@DarwIn: Você insiste que o termo "codeputado" e "codeputância" implica necessariamente compartilhamento legal do mandato. Pedi para você compartilhar uma fonte confiável que afirmasse isso, e você respondeu com a definição do dicionário do prefixo "co", como se isso comprovasse algo. Isso é WP:Pesquisa inédita por síntese. Na sua opinião, "codeputado" é uma coisa. Na minha opinião (e de diversas fontes confiáveis), "codeputado" é outra coisa.
O dicionário que você linkou afirma que "co" "exprime a ideia de união, companhia". Ora, com certeza o "codeputado" está unido e em companhia ao deputado. E, portanto, não sustenta a ideia de obrigatoriedade de mandato compartilhado oficialmente.
Sem uma fonte confiável definindo "codeputado", valem as fontes confiáveis que usam o termo. Mesmo uma fonte em outra língua seria melhor do que essa disputa de opinião. Você disse que existe codeputado em outros países. Gostaria de ver fonte sobre isso, já tornaria o debate mais embasado. Mateussf (discussão) 23h58min de 4 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@Mateussf Aí é que está: Não está unido, não existe vínculo nenhum. No dia que o deputado decidir dar um chute no traseiro do "codeputado coeleito" ele dá mesmo, e o põe para fora do parlamento, como aliás já aconteceu. Sobre experiências reais de coparlamentarismo, veja por exemplo o caso do parlamento britânico, onde o termo foi usado para descrever uma candidatura, eleição e exercício conjunto de dois parlamentares para a circunscrição de Oldham. Há outros exemplos da mesma instituição. Darwin Ahoy! 00h29min de 5 de setembro de 2023 (UTC)[responder]
@A.WagnerC Não tem isso de "ser codeputado", ninguém é codeputado ali, são somente vulgares assessores parlamentares. Esse é o problema de começar usando nomes fantasia como se fossem reais, acaba pensando que a coisa realmente existe. Entretanto, a resolução do TEF para a qual você ligou não menciona esse termo "tão real" em lado nenhum. Darwin Ahoy! 13h19min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo O cargo" não existe, afirmar qualquer coisa em contrário é utilizar o espaço da Wikipédia para promover desinformação, etc. No entanto, o termo codeputado é amplamente utilizado pelas pessoas, aparece em fontes confiáveis, independentes e também oficiais, acho que o exemplo do TSE permitir adicionar nome de mandatos coletivos na urna eletrônica é um bom representante disso. O trabalho de sistematização da informação já está sendo realizado em Mandato coletivo como várias pessoas já mencionaram aqui e isso atenderá a demanda do 1º Pilar o que nos leva a um conhecimento mais rigoroso sobre o tema, afinal isso é uma das atividades que fazemos.

O grande problema que a proposta busca atacar consiste em resguardar o 2º pilar e está se fazendo isso questionando-se a Notoriedade do termo codeputado. Isso está bem sedimentado em um entendimento já construído, sabemos que Notoriedade não é passível de transmissão. Portanto,não é necessário invocar qualquer banimento desnecessário de palavra para corrigir alguma disputa no desenvolvimento de debates acerca da notoriedade. O processo colaborativo, mediado pelas regras e políticas que já construímos e reiterado dá conta do problema em questão.

A proposta, no fim, não ajuda pois ataca em nível muito elementar o processo de sistematização do conhecimento, se pensarmos no primeiro pilar. O proponente abre a discussão afirmando que o termo nem é real, como assim? A urna eletrônica também não é real? Isso que as demais pessoas estão lendo nesse instante também não é real? Também não é um nome fantasia haja visto que até uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral para isso já exista. Mas eu compreendo isso, realmente o Realismo é um problema real e difícil.

Ora, afirmar que o conhecimento existe, mas não conseguimos sistematizá-lo é uma coisa, afirmar que ele não existe é outra e negá-lo mesmo recebendo distintas manifestações reais de existência me parece algo no mínimo estranho. Entendo que a intenção parece ser melhorar a Wikipédia mas a proposta, se aprovada, não melhora a Wikipédia. No entanto, a discussão que está sendo realizada aqui sim, utilizar a agência wikimedista para inteligentemente trabalhar em um tópico controverso é uma grande sacada no trabalho colaborativo.BahYajé e Y4guarEtã (discussão) 15h24min de 1 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

@BahYajé e Y4guarEtã Tudo isso é muito lindo, mas não pode cair na baderna de usar nomes não oficiais e que contrariam as funções reais do cargo, um mero assessor parlamentar. Se nas regras do parlamento isso não existe, então não usa. Simples assim, né? Darwin Ahoy! 13h16min de 3 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo com a proposta apresentada pelo Albertoleoncio lá em cima. Acho difícil evitar o uso de uma palavra, mas em vista da preocupação exposta é importante deixar claro que não se trata de parâmetro de notoriedade. --HVL disc. 14h13min de 2 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

  Prefixo "co-": Estou criando este comentário para centralizar discussões sobre o prefixo "co-". Entender este prefixo me parece importante para entender o termo "codeputado".

Definições. A Infopédia afirma que o prefixo "exprime a ideia de união, companhia, contiguidade". O Dicionário Priberam define como "companhia, concomitância, simultaneidade". O Dicio.com.br afirma ter "sentido de junção, união, companhia, força". Pelas definições, fica evidente que o prefixo "co-" não necessariamente implica igualdade.

Usos. Outras palavras reforçam essa interpretação. Corresponsabilidade não implica que todos os envolvidos tenham igual responsabilidade. Cossecante e cotangente são bem diferentes da secante e da tangente. Contemporâneo tem dois significados muito distintos (1. ao mesmo tempo; 2. tempo presente), ambos válidos. Um coadjuvante atua em papel secundário ("adjuvante" significa ajudar). Algumas palavras com "co-" realmente implicam igualdade, mas não todas.

Não me parece, portanto, ser correto afirmar que o termo "codeputado" necessariamente implica igualdade com o deputado. O sentido de "união, companhia, junção" é que aparece nas definições de dicionário, enquanto o sentido de "igualdade" não aparece. Se os autodefinidos "codeputados" estão juntos em um coletivo, pode-se interpretar que o prefixo "co-" neste termo exprime ideia de união (e união não implica igualdade). Mateussf (discussão) 15h13min de 6 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

Depende. Indicar que a pessoa fez parte de um "mandato coletivo" em determinado momento do texto do artigo é perfeitamente cabível (desde que a pessoa biografada se enquadre nos critérios de notoriedade já estabelecidos). O que não pode é falsear a realidade, pois esse tipo de modalidade política não existe na prática. Na tabela de desempenho eleitoral do artigo da Erika Hilton, por exemplo, está escrito que ela recebeu 149.844 votos para deputada estadual em São Paulo no ano de 2018, o que é mentira. Quem recebeu na época foi a Mônica Seixas. Por mais que tenha notinha falando que era uma "candidatura coletiva", isso induz o leitor a erro. Fica parecendo que o termo "codeputado" ou "covereador" serve apenas para turbinar o currículo de um político. E a Wikipedia não é para isso. Sir Velpertex di Crantx (discussão) 14h02min de 7 de setembro de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo com os mesmos argumentos de Joalpe, BahYajé, Kascyo, Matheus e Wagner. Não me oponho à proposta do Albertoleoncio. MikutoH fala! 17h13min de 2 de novembro de 2023 (UTC)[responder]

Se você discorda da proposta original ao mesmo tempo que concorda com o Alberto — que também concorda com a proposta original —, não faz sentido se manifestar. Gabriel bier fala aew 17h16min de 2 de novembro de 2023 (UTC)[responder]

  Discordo: A Wikipédia deve se ater ao uso dos termos por fontes independentes e fiáveis. Se os codeputados convenceram os veículos da mídia a adotarem esse termo, Inês está morta. A Wikipédia deve se manter neutra e evitar editorialização, como na nota de rodapé em Erika Hilton#Notas. Aliás, buscando por "codeputado" em sites governamentais brasileiros, ele aparece fartamente em atas e outros documentos oficiais: [9] Fgnievinski (discussão) 05h28min de 13 de novembro de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo com o DarwIn. Os termos "codeputado" e "covereador" são termos informais que não fazem parte de nenhum regimento, por isso não deveria ser absorvido pela Wikipedia. Os chamados "codeputados" e "covereadores" fazem a função legal do assessor parlamentar. Se não tem amparo legal, mesmo que existindo o uso informal do termo, tal cargo é inexistente. Jimmymsg 17h34min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)[responder]

  Concordo per Albertoleoncio e outros. --Kacamata! Hit me!!! 00h16min de 20 de janeiro de 2024 (UTC)[responder]