Eleições gerais na Espanha em abril de 2019

As eleições gerais na Espanha em 2019 ocorreram em 28 de abril de 2019, com a finalidade de eleger os membros das 13.ª Cortes Gerais do Reino da Espanha.[1][2] Todos os 350 assentos do Congresso dos Deputados estavam em disputa, bem como 208 (dos 266) assentos do Senado.[2] Para um partido ter o direito de formar o governo, designando o primeiro-ministro do país, era necessário eleger 176 deputados.[3]

Eleições gerais na Espanha em 2019
 

2016 ← Espanha → Novembro de 2019


28 de abril de 2019
Em disputa 350 assentos do Congresso dos Deputados
208 (dos 266) assentos do Senado
Candidato Pedro Sánchez Pablo Casado Albert Rivera
Partido PSOE PP Cs
Assentos no parlamento 123
Aumento 38
66
Baixa 71
57
Aumento 25
Votos 7.480.755 4.356.023 4.136.600
Porcentagem 28,7%
Aumento 6,1%
16,7%
Baixa 16,3%
15,9%
Aumento 2,7%
Candidato Pablo Iglesias Santiago Abascal Oriol Junqueras
Partido Podemos Vox ERC
Assentos no parlamento 42
Baixa 29
24
Aumento 24
15
Aumento 6
Votos 3.732.929 2.677.173 984.924
Porcentagem 14,3%
Baixa 6,9%
10,3%
Aumento 10,1%
3,9%
Aumento 1,3%
Mapa com os resultados.

Primeiro-ministro da Espanha

Titular
Pedro Sánchez
PSOE

Eleito
Pedro Sánchez
PSOE

As eleições gerais de 2016 resultaram em um parlamento bastante fragmentado, com os maiores partidos sendo o PP (137 deputados) e o PSOE (85).[4][5] Desde a redemocratização da Espanha, na década de 1970, ambos os partidos alternaram-se no comando do país.[6] Após semanas de impasse, Mariano Rajoy (PP), primeiro-ministro desde 2011, obteve apoio suficiente para formar um novo governo.[7]

A permanência do PP no poder foi prejudicada por uma crise constitucional sobre a questão catalã, juntamente com escândalos de corrupção e protestos em massa, culminando na queda de Rajoy em junho de 2018.[8][9][10] Pedro Sánchez (PSOE) alcançou os votos necessários e tornou-se o sucessor de Rajoy, mas, por conta de sua minoria parlamentar, seu governo foi visto como fragilizado.[11][12] Sánchez convocou as eleições de 2019 após sua proposta orçamentária ser derrotada pelos parlamentares.[13]

O PSOE acabou vencendo as eleições, elegendo 123 deputados e alcançando maioria absoluta no Senado.[14][15] O PP, embora se manteve como o maior partido de direita, perdeu mais da metade de seus assentos e obteve seu pior resultado de sempre, enquanto que o resultado do Vox significou o regresso de um partido de Extrema-direita ao parlamento espanhol desde 1979.[16][17][18][19]

Contexto editar

Depois que as eleições gerais de 2016 resultaram no Partido Popular (PP) ganhando mais votos e assentos em comparação com as eleições de 2015, uma nova rodada de conversas durante o verão fez com que Mariano Rajoy obtivesse o apoio do Cidadãos (C's) e da Coligação Canária (CC) para sua posse, mas isso ainda não foi suficiente para assegurar-lhe a reeleição.[20][21][22] As críticas ao líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, pelo desempenho eleitoral do partido e sua posição linha dura sobre a posse de Rajoy, considerada como um fator que contribuiu para o impasse político do país, atingiu um pico após os fracos desempenhos do PSOE nas eleições do País Basco e de Galiza.[23] Uma crise partidária foi iniciada, levando Sánchez a ser destituído e um comitê interino sendo nomeado por rebeldes liderados por Susana Díaz. O PSOE, então, absteve-se nas votações para a formação do novo governo, permitindo a reeleição de Rajoy. Em maio de 2017, Sánchez voltou à liderança do partido ao derrotar Díaz na eleição interna; as críticas à abstenção do PSOE foram um tema central da campanha de Sánchez.[24][25][26]

 
Mariano Rajoy cumprimentando Pedro Sánchez após perder a moção de censura proposta contra seu governo, em junho de 2018.

Simultaneamente com a crise no PSOE, o governo do PP liderado por Rajoy viu-se envolvido em uma série de escândalos políticos que abrangiam desde a renúncia de Esperanza Aguirre, líder partidária, a acusações de interferência judicial e política.[27][28] Embora a moção de desconfiança apresentada pelo Unidos Podemos tenha sido rejeitada devido à falta de apoio de outros partidos da oposição, ela revelou a fraqueza parlamentar do governo de Rajoy.[29][30] A pressão sobre o governo aumentou após a histórica crise constitucional envolvendo o referendo sobre a independência da Catalunha. A repressão do governo Rajoy contra os líderes catalães provocou protestos públicos que o acusavam de ser "antidemocrático e totalitário."[31][32][33] Com a declaração unilateral de independência pelo parlamento catalão, Rajoy, em uma medida inédita na democracia espanhola, interveio na região, destituindo o governo local e estabelecendo outro sob seu comando.[34][35][36]

A crise catalã e a do PP resultaram no C's disparando para o primeiro lugar nas pesquisas de opinião nacionais, colocando em risco a posição do PP como o partido hegemônico dentro do espectro da centro-direita espanhol.[37][38] No final de maio de 2018, a Audiência Nacional concluiu que o PP lucrou com um esquema ilegal de propinas em contratos no julgamento do caso Gürtel, confirmando a existência de uma estrutura de contabilidade e financiamento ilegal que funcionava paralelamente à oficial do partido desde 1989.[39][40][41] Em seguida, o PSOE apresentou uma moção de desconfiança contra Rajoy, e o C's retirou seu apoio ao governo e exigiu a imediata convocação de eleições antecipadas.[42][43] Uma maioria absoluta de 180 deputados votou a favor do afastamento de Rajoy do poder em 1 de junho de 2018, substituindo-o no cargo de primeiro-ministro por Pedro Sánchez, do PSOE.[44][45] Rajoy retirou-se da vida política, e Pablo Casado elegeu-se como líder do PP.[46][47] Sánchez compôs um gabinete pró-europeu e com maioria feminina, pela primeira vez na história do país.[48] Tornou-se, ainda, o primeiro chefe de governo espanhol a governar apesar de seu partido perder as últimas eleições.[49]

Sistema eleitoral editar

 
Mapa da Espanha indicando a quantidade de deputados eleitos por cada província.
 
Mapa da Espanha indicando a quantidade de senadores eleitos por cada província.

As Cortes Gerais espanholas são vistas como um sistema bicameral imperfeito. O Congresso dos Deputados possui um poder legislativo maior do que o Senado, tendo a capacidade de nomear ou destituir o gabinete liderado pelo presidente do governo, bem como derrubar os vetos do Senado. No entanto, o Senado possui algumas funções exclusivas, mas limitadas—como o seu papel nas emendas constitucionais—que não estão sujeitas à anulação do Congresso.[50][51] A votação para as Cortes Gerais é baseada no sufrágio universal, que compreende todos os cidadãos com mais de dezoito anos e em pleno gozo de seus direitos políticos.[52] Além disso, os espanhóis residentes no exterior são obrigados a solicitar permissão antes de serem autorizados a votar.[53]

Para o Congresso dos Deputados, os 348 dos 350 assentos são eleitos usando o Método D'Hondt e uma representação proporcional de lista fechada, com uma cláusula de barreira de três por cento dos votos válidos—que incluiu os votos em branco. Os partidos que não atingem a votação mínima não são levadas em consideração na distribuição dos assentos.[54] Os assentos são atribuídos aos círculos eleitorais, que correspondem às províncias. Cada província tem direito a um mínimo inicial de dois assentos, com os 248 restantes alocados entre as províncias de acordo com o tamanho de suas populações; a província mais populosa, Madri, elege 36 deputados. Os outros dois deputados representam Ceuta e Melilha, sendo eleitos pelo sistema de pluralidade dos votos.[55][56][57][58]

Para o Senado, 208 assentos são eleitos com votação em lista parcialmente aberta, com os eleitores votando em candidatos em vez de nos partidos. Nos círculos eleitorais que elegem quatro assentos, os eleitores podem votar em até três candidatos; naqueles com dois ou três assentos, em até dois candidatos; e em apenas um candidato em províncias que elegem um senador. Assim como para o Congresso dos Deputados, as províncias elegem seus senadores de acordo com seu número de habitantes, tendo as 47 províncias peninsulares um mínimo de quatro senadores.[55][56][57]

A legislação eleitoral prevê que partidos, federações, coligações e grupos de eleitores podem apresentar listas de candidatos. No entanto, para os partidos, federações ou coalizões que não elegeram pelo menos um membro em uma das casas do Parlamento na eleição anterior, é necessário garantir a assinatura de pelo menos 0,1 por cento dos eleitores registrados no distrito em que pretendem apresentar candidatos, enquanto agrupamentos de eleitores são obrigados a garantir a assinatura de um por cento dos eleitores. Os eleitores estão impedidos de assinar mais de uma lista de candidatos. Ao mesmo tempo, partidos e federações que pretendem entrar em coalizão para participar conjuntamente de uma eleição devem informar a Comissão Eleitoral dentro de dez dias após a convocação da eleição. Após o impasse político de 2015-2016 que conduziu às eleições de junho de 2016 e a possibilidade de uma terceira eleição ser necessária, a legislação eleitoral foi alterada para simplificar o processo eleitoral, incluindo o fim da necessidade de coleta de assinaturas se o percentual fora cumprido na eleição imediatamente anterior e a possibilidade de se manter as coligações.[55][57]

Convocação da eleição editar

 
Sánchez anunciando a convocação de eleição antecipada, em 15 de fevereiro de 2019

O mandato de cada casa das Cortes Gerais—o Congresso e o Senado—expira quatro anos a partir da data da eleição anterior, a menos que sejam dissolvidas antes. O Decreto eleitoral deverá ser emitido, o mais tardar, no vigésimo quinto dia antes da data de expiração das Cortes, no caso de o primeiro-ministro não fizer uso da sua prerrogativa de dissolução antecipada. O Decreto será publicado no dia seguinte no Boletim Oficial do Estado, com o dia da eleição sendo definido como o quinquagésimo quarto dia de sua publicação. A eleição anterior foi realizada em 26 de junho de 2016, o que significa que o mandato da legislatura expirará em 26 de junho de 2020.[50][56]

O primeiro-ministro tem a prerrogativa de dissolver ambas as Casas a qualquer momento—em conjunto ou separadamente—e convocar eleições antecipadas, desde que nenhuma moção de desconfiança esteja em andamento, nenhum estado de emergência esteja em vigor e que a dissolução não ocorra antes de ter completado um ano da dissolução anterior. Ambas as Casas serão dissolvidas e uma nova eleição convocada se um processo de formação do governo não eleger um primeiro-ministro dentro de um período de dois meses a partir da primeira votação. Embora não haja exigência constitucional para eleições simultâneas para o Congresso e o Senado, não há precedentes de eleições separadas e, há muito tempo, governos preferem que as eleições para as duas Casas ocorram simultaneamente.[50][56]

Depois que o Congresso dos Deputados rejeitou o Orçamento Geral do Estado para 2019 em 13 de fevereiro de 2019, confirmou-se que Sánchez convocaria uma eleição antecipada, com a data específica a ser anunciada na sequência de uma reunião do Conselho de Ministros em 15 de fevereiro.[59][60][61] Sánchez confirmou 28 de abril como a data da eleição em uma declaração perante o Conselho de Ministros, e o decreto real de dissolução das Cortes Gerais foi redigido em 4 de março.[62][63][64][65]

Composição das bancadas editar

As Cortes Gerais foram oficialmente dissolvidas em 5 de março de 2019, após a publicação do Decreto de dissolução no Boletim Oficial do Estado.[66] As tabelas abaixo mostram o tamanho das bancadas dos diferentes grupos parlamentares em ambas as câmaras no momento da dissolução do parlamento.[67][68]

Congresso de Deputados
Bancada Deputados
PP 137
PSOE 84[a]
Grupo UP–ECP–Marea Confederal 67[b]
Cidadãos 32
Esquerda Republicana 9
Partido Nacionalista Basco 5
Grupo misto 16[c]
Total 350
 
Senado
Bancada Senadores
PP 147[d]
PSOE 60[e]
Podemos 20[f]
Esquerda Republicana 12
Partido Nacionalista Basco 6
Grupo Nacionalista 6[g]
Grupo misto 15[h]
Total 266

Campanha editar

Partidos e coligações editar

A tabela abaixo apresenta os candidatos e partidos mais bem colocados nas pesquisas de opinião, em ordem crescente.

Líder, cargo e partido Slogan de campanha Ideologia Detalhes
Pedro Sánchez

Presidente do Governo
(desde 2018)

PSOE
  A Espanha que você quer /   Faça acontecer[69]

Estamos muito perto[70]
Socialismo democrático[71] Sánchez governou por menos de um ano até convocar as eleições de 2019.[72][73] Neste período, elevou em 22% o salário mínimo e buscou negociar uma maior autonomia para a Catalunha, embora prometendo agir com "força e proporção" contra qualquer ação separatista da região.[74][75][76] Durante a campanha, apresentou um discurso centrista e moderado, acusando os partidos opositores PP e Cs de serem uma ameaça por não combaterem o Vox, um partido de extrema-direita.[77][78] Sánchez propôs um pacto nacional pela igualdade de gênero,[79] licenças maternidade e paternidade com períodos iguais,[80] a regulamentação da eutanásia[81] e o aumento dos investimentos em educação para 5% do PIB.[82]
Pablo Casado

Líder da Oposição
(desde 2018)

PP
  Valor seguro[83] Conservadorismo[84]
Democracia cristã[85]
Casado substituiu Rajoy como líder do maior partido da direita espanhola.[86][87][88] Conhecido por defender os "valores da família",[89] a monarquia[90] e a Igreja Católica,[91] Casado afirmou querer ser o "candidato da classe média"[92] e defendeu a redução de impostos[93] e a "reconquista" da Catalunha,[94] além de apresentar discurso contrário ao aborto e à eutanásia.[95] Com a ascensão do Vox nas pesquisas de opinião, o PP endureceu seu discurso e apresentou uma plataforma mais à direita na tentativa de reconquistar seus antigos eleitores. Entretanto, as pesquisas realizadas no mês da votação indicaram que o partido deveria obter seu pior resultado de sempre.[96]
Albert Rivera

Líder do Cidadãos
(desde 2006)

Cidadãos
  Vamos Cidadãos![97] Liberalismo[98] O C's atraiu eleitores descontentes com o PP de Rajoy, chegando a ser o preferido nas pesquisas de opinião.[99][100] Com o julgamento do caso Gürtel, deixou de sustentar Rajoy, mas não apoiou a moção de censura apresentada pelo PSOE por não querer que um novo governo socialista fosse empossado; com a ascensão de Sánchez, Rivera prometeu-lhe uma "oposição forte".[100][101][102] O partido perdeu força e chegou no início de 2019 a figurar na terceira colocação nas pesquisas.[103][104][105] Rivera prometeu formar um governo sem o Vox ou Podemos, nem apoiar os socialistas, e o partido manteve como principais promessas o apoio a uma cláusula de barreira, abolir o Senado e acabar com impostos sobre heranças para as classes trabalhadora e média.[106][107][95]
Pablo Iglesias

Secretário-geral do Podemos
(desde 2014)

Podemos
  A história é escrita por você[108] Populismo de esquerda[109]
Socialismo democrático[110]
Iglesias fundou o Podemos em 2014 como forma de protestar contra a austeridade do governo Rajoy.[111] Um partido radical de esquerda, o Podemos pediu para integrar o gabinete de Sánchez após ajudar a derrubar o governo Rajoy, mas os socialistas formaram uma equipe sem incluir quadros do Podemos.[112] O partido então recusou ocupar cargos de segundo e terceiro escalão, em parte para não sofrer desgastes.[113] Para as eleições de 2019, o Podemos apresentou uma plataforma que incluiu garantir o acesso universal à saúde, descriminalizar a maconha, combater a violência de gênero, expandir os direitos LGBT, e processar os torturadores da era Franco e indenizar as vítimas da ditadura.[95]
Santiago Abascal

Presidente do Vox
(desde 2014)

Vox
  Pela Espanha[114] Populismo de direita[115]
Ultranacionalismo[116]
Neoliberalismo[117]
Fundado em 2014, o Vox foi liderado desde sua criação pelo sociólogo Santiago Abascal, antigo integrante do PP.[95][118][119][120] O Vox alcançou fracos resultados nas primeiras eleições que disputou, mas ganhou força com os movimentos nacional-autoritários e anti-imigração que avançaram em toda a Europa.[121][122] No segundo semestre de 2018, o partido apresentou seu programa de governo, intitulado de "100 medidas vivas para a Espanha viva", propondo reprimir os independentistas catalãs, revogar a Lei da Memória Histórica, lutar contra a imigração, reduzir impostos, aumentar benefícios para famílias com mais integrantes, proibir o aborto e revogar a Lei de Violência de Gênero.[120][123]
Outros partidos
Líder, cargo e partido Slogan de campanha Ideologia Líder, cargo e partido Slogan de campanha Ideologia
Oriol Junqueras

Vice-presidente da Catalunha
(2016-2017)

ERC
  É sobre a liberdade[124] Independentismo catalão[125] Jordi Sànchez

Presidente da Assemblea Nacional Catalana
(2015-2017)

Juntos pela Catalunha
  Você é a nossa força. Você é a nossa voz[126] Independentismo catalão[127]
Liberalismo[128]
Aitor Esteban

Deputado por Vizcaya
(desde 2004)

PNB
  O País Basco nos move. O que é seu é nosso[129] Nacionalismo basco[130]
Democracia cristã[131]
Joan Baldoví

Deputado por Valencia
(desde 2011)

Coligação Compromisso
  Imparável[132] Nacionalismo valenciano[133]
Ecossocialismo[134]
Ana Oramas

Deputada por Santa Cruz de Tenerife
(desde 2007)

Coligação Canária
  Regionalismo[110]
Nacionalismo canário[110]
Pedro Quevedo

Deputado por Las Palmas
(desde 2011)

Nova Canárias
  Nacionalismo canário[135]

Pesquisas de opinião editar

A imagem abaixo revela os resultados das pesquisas eleitorais de intenções de votos realizadas de junho de 2016 até abril de 2019.

 
                     PP                      PSOE                      Unidos Podemos                      Cs                      ERC                      PDeCAT                      PNV                      PACMA                      EH Bildu                      CC                      Vox                      Compromís                      JxCat

Resultados editar

 
Cédulas de votação em colégio eleitoral de Madrid.

Congresso dos Deputados editar

Sumário dos resultados da eleição para o Congresso dos Deputados
 
Partidos e coligações Votos Deputados
Votos % ±% Total +/−
Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) 7.480.755 28,68 +6,05 123 +38
Partido Popular (PP) 4.356.023 16,70 –15,87 66 –69
Cidadãos - Partido da Cidadania (Cs) 4.136.600 15,86 +2,88 57 +25
Unidos Podemos 3.732.929 14,31 –5,40 42 –24
Unidos PodemosIUeQuo) 3.118.191 11,95 –4,21 35 –19
En Comú Podem (ECP) 614.738 2,36 –1,19 7 –5
Vox (Vox) 2.677.173 10,26 +10,06 24 +24
Esquerda Republicana da Catalunha 1.019.558 3,91 +1,28 15 +6
Esquerda Republicana da Catalunha 1.015.355 3,89 +1.26 15 +6
Esquerda Republicana do País Valenciano (ERPV) 4.203 0,02 Novo 0 ±0
Juntos pela Catalunha (JxCat–Junts) 497.638 1,91 –0,10 7 –1
Partido Nacionalista Basco (EAJ/PNV) 394.627 1,51 +0,32 6 +1
Partido Animalista contra o Mau Trato Animal (PACMA) 326.045 1,25 +0,06 0 ±0
Euskal Herria Bildu (EH Bildu) 258.840 0,99 +0,22 4 +2
Compromís 172.751 0,66 Novo 1 +1
Coligação Canária 137.196 0,53 +0,20 2 +1
Povo LivreSom AlternativaPiratas: Frente Republicana 113.008 0,43 Novo 0 ±0
Soma Navarra (PP-UPN-C's) 107.124 0,41 –0,12 2 ±0
Bloco Nacionalista Galego (BNG) 93.810 0,36 +0,17 0 ±0
Partido Regionalista de Cantábria (PRC) 52.197 0,20 Novo 1 +1
Outros 536.674 2,82 0
Votos em branco 199.511 0,76 +0,02
Total 26.085.641 350 ±0
Votos válidos 26.085.641 98,96 –0,11
Votos inválidos 275.410 1,04 +0,11
Votos totais / participação 26.361.051 75,75 +9,27
Abstenções
Eleitores registrados 36.893.976
Fonte: Governo da Espanha[136]

Resultados por comunidades autônomas editar

A seguinte tabela contêm os resultados obtidos por partidos em cada comunidade autônoma:[137]

Sumário dos resultados por comunidade autônoma para o Congresso dos Deputados
Comunidade
autônoma
PSOE PP Cs UP Vox ERC Junts PNV EH Bildu Comp CC NA+ PRC
% S % S % S % S % S % S % S % S % S % S % S % S % S
Andaluzia 34,2 24 17,2 11 17,7 11 14,3 9 13,4 6
Aragão 31,7 5 18,9 3 20,5 3 13,6 1 12,2 1
Astúrias 33,1 3 17,9 1 16,7 1 17,2 1 11,5 1
Baleares 26,3 3 16,8 1 17,4 1 17,8 2 11,3 1
Basco 19,9 4 7,4 3,1 17,6 4 2,2 31,1 6 16,7 4
Canárias 27,9 5 15,5 3 14,7 2 15,7 3 6,6 13,0 2
Cantábria 25,2 2 21,7 1 15,1 1 10,2 11,2 14,6 1
Castela e Leão 29,8 12 26,1 10 18,9 8 10,4 12,3 1
Castela-Mancha 32,4 9 22,7 6 17,5 4 10,2 15,3 2
Catalunha 23,2 12 4,9 1 11,6 5 14,9 7 3,6 1 24,6 15 12,1 7
Ceuta 36,3 1 21,4 12,0 4,8 24,0
Estremadura 38,1 5 21,4 2 18,0 2 9,5 10,8 1
Galiza 32,1 10 27,4 9 11,2 2 14,5 2 5,3
La Rioja 31,7 2 26,5 1 17,8 1 11,8 9,0
Madrid 27,3 11 18,6 7 20,9 8 16,2 6 13,9 5
Melilha 20,7 23,9 1 12,9 3,8 16,9
Múrcia 24,8 3 23,4 2 19,5 2 10,4 1 18,6 2
Navarra 25,8 2 18,7 1 4,8 12,8 29,3 2
Valenciana 27,8 10 18,6 7 18,0 6 14,2 5 12,0 3 0,2 6,5 1
Total 28,7 123 16,7 66 15,9 57 14,3 42 10,3 24 3,9 15 1,9 7 1,5 6 1,0 4 0,7 1 0,5 2 0,4 2 0,2 1

Senado editar

Sumário dos resultados da eleição para o Senado
 
Partidos e coligações Eleitos
pelo voto
Nomeados
por região
Total
Senadores +/−
Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) 121 +79 18 139
Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) 118 +76 17 135
Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) 3 +3 1 4
Partido Popular (PP) 56 –71 19 75
Partido Popular (PP) 56 –70 19 75
Fórum das Astúrias (FAC) 0 –1 0 0
Unidos Podemos 0 –11 6 6
Unidos Podemos (Podemos–IUeQuo) 0 –8 5 5
En Comú Podem (ECP) 0 –3 1 1
Esquerda Republicana da Catalunha (ERC–Soberanos) 11 +1 1 12
Cidadãos - Partido da Cidadania (Cs) 4 +4 6 10
Juntos pela Catalunha (JxCat–Junts) 2 ±0 2 4
Compromís 0 ±0 1 1
Partido Nacionalista Basco (EAJ/PNV) 9 +4 1 10
Soma Navarra (NA+) 3 +2 0 3
Euskal Herria Bildu (EH Bildu) 1 +1 1 2
Sortu 1 +1 1 2
Solidariedade Basca (EA) 0 ±0 0 0
Grupo Socialista de Gomera (ASG) 1 ±0 0 1
Vox (Vox) 0 ±0 1 1
Coligação Canária 0 –1 1 1
Nova Canárias (NCa) 0 –1 0 0
Partido Aragonês (PAR) 0 –2 0 0
Total 208 ±0 57 265
Fonte: Governo da Espanha[138]

Rescaldo editar

Análise dos resultados editar

O PSOE de Sánchez foi o grande vencedor das eleições.[139][140][141][142] Beneficiado pela fragmentação da direita e pelo discurso moderado de esquerda, o PSOE voltou a ser a maior força política espanhola, algo que não ocorria desde as eleições de 2008.[143][144][145] Em comparação com as eleições de junho de 2016, o partido obteve 2 milhões de votos a mais, resultando em um ganho de 38 assentos no Congresso dos Deputados.[146] O Podemos confirmou os prognósticos e perdeu 29 deputados, mas se manteve com um papel importante para a formação de um governo liderado pelo PSOE.[147][140]

Por outro lado, a extrema-direita através do Vox elegeu deputados pela primeira vez desde as eleições de 1979.[148] Com seus 2,6 milhões de votos, o Vox multiplicou em 57 vezes os 46 mil votos recebidos na última eleição.[149][150] Ainda no campo da direita, apesar de se manter como o maior partido político deste espectro político, o PP alcançou seu pior resultado de sempre, com 3,5 milhões de votos a menos em relação às últimas eleições, acarretando em uma perda de 71 deputados.[151][152][153] Embora aquém do objetivo de ser o maior partido de direita, o Cidadãos quase dobrou sua quantidade de deputados (de 32 para 57).[140][154]

Ainda, a participação dos eleitores, que não eram obrigados a votar, foi histórica, crescendo 5,93% em comparação a eleição de 2016 e atingindo 75,76% dos eleitores registrados.[155][156] Na Catalunha, a polarização sobre a independência da região gerou um aumento de 14,2%, de 63,4% em 2016 para 77,6%.[157][158] Nesta comunidade autônoma, a Esquerda Republicana da Catalunha e o Juntos pela Catalunha, ambas pró-independência, elegeram 15 e 7 deputados, respectivamente.[140][159][160]

Formação do governo editar

O PSOE, ainda que tenha esperado melhores resultados, emergiu das urnas como o único partido capaz de formar um governo.[161] Na Espanha, quando o monarca designa a um líder político a função de formar um novo gabinete, este inicialmente necessita do apoio de uma maioria absoluta (176 deputados) para ser empossado como primeiro-ministro. Se não chegar a este número, no segundo turno a quantidade de apoio se reduz a uma maioria simples, como ocorreu com Rajoy em outubro de 2016, quando foi reeleito com o aval de 170 deputados.[162][163][164] Em consequência disso o rei do país foi exilado.[165]

Assim, em 29 de abril de 2019, o jornal El País traçou as coligações que agregariam o maior número de deputados, ainda que garantisse a posse de um novo chefe de governo apenas no segundo turno, como seria o caso de uma aliança do PSOE com o Podemos:[166]

PSOE + Cidadãos
123 57 170
PSOE Cidadãos Outros
PSOE e UP sem os independentistas
123 42 6 2 1 1 175
PSOE UP PNV CCA-PNC Comp. PRC Outros
PSOE e UP com os independentistas catalães
123 42 15 7 6 4 2 1 150
PSOE UP ERC JxCat PNV EH Bildu CCA-PNC Comp. Outros
PSOE + UP
123 42 185
PSOE UP Outros

Notas

  1. 77 PSOE, 7 PSC
  2. 46 Podemos, 7 IU, 4 BComú, 3 ICV, 3 eQuo, 2 EUiA, 2 Anova
  3. 8 PDeCAT, 4 Compromís, 2 EH Bildu, 1 CCa, 1 NCa
  4. 145 PP, 2 PAR
  5. 59 PSOE, 1 PSC
  6. 15 Podemos, 3 ICV, 2 IU.
  7. 4 PDeCAT, 2 CCa–AHI
  8. 6 Cs, 2 Compromís, 1 UPN, 1 FAC, 1 NCa, 1 EH Bildu, 1 ASG, 1 Vox, 1 independente (ex-Podemos)

Referências

  1. «Premiê espanhol convoca eleições legislativas antecipadas para 28 de abril». G1. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  2. a b Georgina Laud (15 de fevereiro de 2019). «When is the Spain election 2019? Key dates, Spain election process explained». Express. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  3. María Martín (13 de fevereiro de 2019). «Derrota de premiê socialista abre caminho para convocatória de eleições antecipadas na Espanha». El País. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  4. «Instabilidade política na Espanha, um problema que se torna crônico antecipadas na Espanha». AFP. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  5. «Spanish election: PP wins most seats but deadlock remains». BBC. 27 de junho de 2016. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  6. Raphael Minder (27 de junho de 2016). «Spain's Vote Deals Setback to Podemos, a Rising Protest Party». The New York Times. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  7. David Santiago (29 de outubro de 2016). «À quarta foi de vez, Rajoy eleito presidente do governo de Espanha». Negócios. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  8. «Catalan crisis: Spain PM Rajoy demands direct rule». BBC. 27 de outubro de 2017. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  9. Diogo Bercito (1 de junho de 2018). «Rajoy é destituído do cargo de primeiro-ministro na Espanha». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  10. «Conheça as crises do governo de Rajoy». AFP. O Globo. 1 de junho de 2018. Consultado em 21 de abril de 2019 
  11. «Rajoy é destituído; Pedro Sánchez será o novo chefe do governo da Espanha». Folha de S. Paulo. 1 de junho de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  12. «Rajoy faces defeat: What next for Spain's government?». Financial Times. 31 de maio de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  13. «Sánchez convoca eleições antecipadas na Espanha». DW. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  14. «PSOE vence eleições na Espanha, mas sem maioria para governar». Agência Brasil. EBC. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  15. «PSOE vence eleição na Espanha mas terá que fazer aliança para governar». EFE. Exame. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  16. Andrés Gil. «Vox sigue lejos del peso político que la extrema derecha exhibe en países europeos como Italia, Francia o Hungría». eldiario.es (em espanhol). Consultado em 5 de maio de 2019 
  17. Marco, Daniel García (27 de abril de 2019). «"La extrema derecha es la reacción a una España que avanzó muy rápido al aprobar el matrimonio homosexual y abanderar los derechos de la mujer"» (em inglês) 
  18. «O pior resultado de sempre. Derrocada do PP nas eleições em Espanha». Sapo. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  19. Alessandro Soler (29 de abril de 2019). «Análise: Na Espanha, o medo da extrema direita venceu». O Globo. Consultado em 29 de abril de 2019 
  20. «Partido conservador de Rajoy ganha eleições na Espanha». G1. 26 de junho de 2015. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  21. João de Almeida Dias (30 de agosto de 2016). «Ao 255º dia, Mariano Rajoy voltou a dizer que "não há alternativa razoável" a um Governo do PP». Observador. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  22. Fernando Garea (29 de outubro de 2016). «Mariano Rajoy é eleito premiê da Espanha». El País. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  23. Juan Carlos Merino (26 de setembro de 2016). «La debacle electoral deja a Sánchez contra las cuerdas ante sus críticos». La Vanguardia. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  24. Enrique Clemente (29 de setembro de 2016). «El PSOE se sume en su mayor crisis al negarse Sánchez a irse tras dimitir media ejecutiva». La Voz de Galicia. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  25. «Pedro Sanchez: Spanish Socialist leader resigns». BBC. 1 de outubro de 2016. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  26. Rita Porto (21 de maio de 2017). «PSOE. Pedro Sánchez vence as primárias com 50% dos votos». Observador. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  27. «Former Madrid PP leader resigns over latest corruption scandal». El País. 24 de abril de 2017. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  28. Pedro Águeda (25 de abril de 2017). «Las grabaciones a Ignacio González evidencian las maniobras del PP para quitar y poner jueces y fiscales». El Diario. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  29. Fernando Garea (14 de junho de 2017). «El 76% del Congreso rechaza que Iglesias sea presidente del Gobierno». El País. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  30. Aitor Riveiro (14 de junho de 2017). «Pablo Iglesias emplaza al PSOE a "trabajar una moción de censura en verano" para echar al PP». El Diario. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  31. «Catalonia referendum: Spain steps up raids to halt vote». BBC. 20 de setembro de 2017. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  32. Jon Stone (20 de setembro de 2017). «Catalonia referendum: Catalonian government 'de facto' suspended by Spain, President of region says». The Independent. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  33. Sam James e Stephen Burgen (21 de setembro de 2017). «Spain crisis: 'stop this radicalism and disobedience,' PM tells Catalan leaders». The Guardian. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  34. «Catalunha declara independência da Espanha». RFI. 27 de outubro de 2017. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  35. Sam James e Stephen Burgen (21 de outubro de 2017). «Governo espanhol anuncia intervenção na Catalunha». DW. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  36. «Catalonia independence: Rajoy dissolves Catalan parliament». BBC. 28 de outubro de 2017. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  37. Ana Buil Demur (22 de dezembro de 2017). «El 21-D marca "el comienzo del fin de la hegemonía del PP en España"». Euronews. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  38. Graciano Palomo (26 de dezembro de 2017). «El PP exige a Rajoy cambios gruesos en el Gobierno y en el partido del PP por el 21-D». El Confidencial. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  39. «El Partido Popular español es condenado por corrupción». The Associated Press. The New York Times. 24 de maio de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  40. «"El PP de Rajoy, beneficiario de una red de sobornos": la Gürtel en prensa internacional». El Boletin. 25 de maio de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  41. «Justiça da Espanha condena partido de Rajoy por corrupção». ANSA. IstoÉ. 24 de maio de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  42. Gonzalo Cortizo (25 de maio de 2018). «El PSOE registra en el Congreso la moción de censura contra Rajoy». El Diario. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  43. Anabel Diéz e Juan José Mateo (27 de maio de 2018). «Rajoy, sin margen para seguir». El País. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  44. «Rajoy é destituído e líder socialista Pedro Sánchez assume governo da Espanha». O Estado de S. Paulo. 1 de junho de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  45. «Rajoy é destituído e Pedro Sánchez é o novo primeiro-ministro da Espanha». AFP. GaúchaZH. 1 de junho de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  46. «Após ser deposto, Rajoy deixa política 'para sempre'». Sputnik. 6 de junho de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  47. Ana Cristina Marques (22 de julho de 2018). «Espanha. Pablo Casado eleito novo líder do PP». Observador. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  48. «Pedro Sánchez nomeia governo pró-europeu e com maioria feminina na Espanha». RFI. 6 de junho de 2018. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  49. «Pedro Sánchez na montanha-russa da política espanhola». AFP. Gaúcha ZH. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  50. a b c «Spanish Constitution of 1978». Boletim Oficial do Estado. 1978. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  51. Manuel Alba Navarro (Dezembro de 2003). «Sinopsis artículo 66». Congreso di los Diputados. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  52. «To what extent do all citizens have the opportunity to exercise their right of participation in national elections?». Sustainable Governance Indicators. 2017. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  53. «Spanish elections: Begging for the right to». Cafebabel. 16 de dezembro de 2015. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  54. Michael Gallagher (30 de julho de 2012). «Effective threshold in electoral systems». Trinity College. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  55. a b c «Ley Orgánica 5/1985, de 19 de junio, del Régimen Electoral General». Agencia Estatal Boletín Oficial del Estado. 21 de junho de 1985. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  56. a b c d «CONSTITUTION» (PDF). Congresso da Espanha. 1978. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  57. a b c «Representation of the people Institutional Act». Junta Electoral Central. 1 de abril de 2015. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  58. «Consulta de resultados electorales: Congreso / junio 2016». Gobierño de España. 2016. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  59. José Precedo (13 de fevereiro de 2019). «Pedro Sánchez anunciará este viernes que las elecciones generales serán el 28 de abril». El Diario. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  60. «Pedro Sánchez convoca eleições antecipadas na Espanha». EFE. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  61. Diego Torres (15 de fevereiro de 2019). «Spain's Sánchez calls snap election on April 28». Politico. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  62. Carlos E. Cué (15 de fevereiro de 2019). «Pedro Sánchez convoca elecciones generales el 28 de abril». El País. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  63. María Menéndez (15 de fevereiro de 2019). «Pedro Sánchez adelanta las elecciones generales al 28 de abril: "España debe avanzar"». RTVE. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  64. «El Senado y el Congreso de los Diputados se constituirán el 21 de mayo, a las 10 horas, tras las elecciones generales del 28 de abril». Senado de España. 5 de março de 2019. Consultado em 14 de abril de 2019 
  65. «Real Decreto 129/2019, de 4 de marzo, de disolución del Congreso de los Diputados y del Senado y de convocatoria de elecciones». Agencia Estatal Boletín Oficial del Estado. 5 de março de 2019. Consultado em 14 de abril de 2019 
  66. «Real Decreto 129/2019, de 4 de marzo, de disolución del Congreso de los Diputados y del Senado y de convocatoria de elecciones» (PDF). Boletín Oficial del Estado. 5 de março de 2019. Consultado em 14 de abril de 2019 
  67. «Parliamentary Groups in the Congress of Deputies and Senate». Historia Electoral. Consultado em 14 de abril de 2019 
  68. «Senate Composition 1977-2019». Historia Electoral. Consultado em 14 de abril de 2019 
  69. «"Haz que pase" será la continuidad de "La España que quieres" del PSOE en campaña». OK Diario. 2 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  70. «Sánchez se da por ganador del debate y estrena lema: "Estamos muy cerca"». EFE. El Diario. 24 de abril de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  71. Giles Tremlett (1 de junho de 2018). «Rajoy is gone. Can Pedro Sánchez tackle the corruption plaguing Spain?». The Guardian. Consultado em 17 de abril de 2019 
  72. Bárbara Cruz e Susana Salvador (15 de fevereiro de 2019). «Pedro Sanchéz convoca eleições gerais em Espanha para 28 de abril». Diário de Notícias. Consultado em 16 de abril de 2019 
  73. Patrícia Viegas (13 de julho de 2014). «Pedro Sánchez eleito secretário-geral do PSOE». Diário de Notícias. Consultado em 16 de abril de 2019 
  74. «Espanha aumentará salário mínimo em 22% em 2019». France Presse. G1. 12 de dezembro de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  75. «Espanha. Governo promete referendo para maior autonomia na Catalunha». RTP. 3 de setembro de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  76. «Primeiro-ministro da Espanha endurece posição sobre a Catalunha às vésperas de eleição». Reuters. Terra. 14 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  77. Roberto Barricelli (14 de abril de 2019). «Pedro Sánchez pede eleitor castigar PP e Ciudadanos por se coligarem ao Vox». S1n7eSE. Consultado em 16 de abril de 2019 
  78. Claudi Pérez (16 de abril de 2019). «El viaje al centro de Pedro Sánchez». El País. Consultado em 16 de abril de 2019 
  79. Irene Castro e Marcos Pinheiro (27 de março de 2019). «El PSOE propone ocho pactos de Estado entre sus principales medidas electorales». El Diario. Consultado em 16 de abril de 2019 
  80. Alicia Rodríguez de Paz (8 de outubro de 2018). «Sánchez promete un permiso de paternidad igual al de las madres». La Vanguardia. Consultado em 16 de abril de 2019 
  81. «El PSOE va más allá y propone una eutanasia aunque la persona no esté terminal». El Toro TV. 28 de março de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  82. Irene Castro e Laura Galaup (6 de março de 2019). «El PSOE abandona el pacto educativo ante la negativa del PP a aumentar la inversión al 5% del PIB». El Diario. Consultado em 16 de abril de 2019 
  83. «'Valor seguro' será el lema de campaña del PP para las generales». Europa Press. 27 de março de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  84. Diego Torres (31 de julho de 2018). «Spanish conservatism's new face». Politico. Consultado em 17 de abril de 2019 
  85. «All you need to know about Spain's big political parties and their leaders». Devdiscourse News Desk. 11 de abril de 2019. Consultado em 17 de abril de 2019 
  86. «Pablo Casado é eleito presidente do Partido Popular da Espanha». EFE. G1. 21 de julho de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  87. «Após ser destituído, Rajoy entrega liderança do PP na Espanha». Valor. 5 de junho de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  88. «Espanha. Líder do PP com a extrema-direita». Sapo. 14 de janeiro de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  89. «Pablo Casado é eleito novo líder do Partido Popular da Espanha». Agência Estado. Correio Braziliense. 21 de julho de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  90. Rubén Amón (30 de junho de 2018). «Pablo Casado, el cachorro ya tiene colmillos». El País. Consultado em 16 de abril de 2019 
  91. José Luis Villacañas (23 de julho de 2018). «Un líder en el vacío». Levante. Consultado em 16 de abril de 2019 
  92. «Pablo Casado afirma que quiere ser "el candidato de las clases medias"». LaVanguarda. 16 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  93. «Pablo Casado anuncia una reducción de impuestos». Galicia24Horas. 16 de fevereiro de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  94. Suren Gasparyan (21 de julho de 2018). «Críticas al 'lapsus' de Casado sobre Cataluña». El Plural. Consultado em 16 de abril de 2019 
  95. a b c d «Veja quem são os principais partidos que vão disputar as eleições na Espanha e o que cada um promete». G1. 11 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  96. «PP deverá ter o seu pior resultado mas acredita poder voltar ao poder». Lusa. Diário de Notícias. 14 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  97. «'¡Vamos! Ciudadanos', el lema de Rivera para las generales». MSN. 7 de abril de 2019. Consultado em 21 de abril de 2019 
  98. Holly Ellyatt (15 de abril de 2019). «Spain's Socialists are riding high in election polls — but there are plenty of wildcards». CNBC. Consultado em 21 de abril de 2019 
  99. Sofia Lorena (12 de janeiro de 2018). «Se Espanha fosse hoje a votos seria Rivera o vencedor». Público. Consultado em 21 de abril de 2019 
  100. a b João de Almeida Dias (30 de maio de 2018). «Em Espanha espera-se pelo homem que ninguém esperava: Albert Rivera». Observador. Consultado em 21 de abril de 2019 
  101. Isabel Patrício (1 de junho de 2018). «Parlamento espanhol aprova moção de censura a Rajoy. Sánchez será o novo presidente do Governo». Sapo. Consultado em 21 de abril de 2019 
  102. «Parlamento espanhol derruba Rajoy; Pedro Sánchez é o novo primeiro-ministro». Agência France-Presse. Correio Braziliense. 1 de junho de 2018. Consultado em 21 de abril de 2019 
  103. Ainhoa Martínez (28 de janeiro de 2019). «Mayoría absoluta para el centro derecha ante una izquierda en declive». La Razón. Consultado em 21 de abril de 2019 
  104. Carlos Enrique Bayo (2 de janeiro de 2019). «El auge de Vox no dará mayoría absoluta a la derecha, pero impedirá que gobierne el PSOE». Público. Consultado em 21 de abril de 2019 
  105. «Encuesta electoral de Celeste-Tel para enero de 2019». El Diário. 9 de janeiro de 2019. Consultado em 21 de abril de 2019 
  106. Belén Rodrigo (4 de março de 2019). «Espanha em clima de campanha. O que estão a propor os partidos?». Diário de Notícias. Consultado em 21 de abril de 2019 
  107. «La apuesta electoral de Albert Rivera: "Gobiernos sin Podemos ni Vox"». El Independiente. MSN. 29 de dezembro de 2018. Consultado em 21 de abril de 2019 
  108. «Podemos se lanza a por las generales advirtiendo a los poderosos "que se acabaron sus privilegios"». Europa Press. 23 de março de 2019. Consultado em 17 de abril de 2019 
  109. Lazaros Karavasilis (22 de julho de 2018). «Is Left-Wing Populism Still Relevant?». The New Pretender. Consultado em 17 de abril de 2019 
  110. a b c Wolfram Nordsieck (2019). «Spain». Parties and Elections in Europe. Consultado em 17 de abril de 2019 
  111. «O partido espanhol de esquerda "Podemos" tornou-se um novo fenômeno na Europa». Diário do Centro do Mundo. 14 de novembro de 2014. Consultado em 20 de abril de 2019 
  112. «Socialistas não incluirão o Podemos no governo espanhol». France Presse. G1. 4 de junho de 2018. Consultado em 20 de abril de 2019 
  113. Manoel Lucas Filho e Remi Castioni (11 de junho de 2018). «Pedro Sánchez, oportunidades para a Espanha e para o Brasil». Vermelho. Consultado em 20 de abril de 2019 
  114. Maite Loureiro (4 de abril de 2018). «Vox elige como lema de campaña "Por España"». Libertad Digital. Consultado em 21 de abril de 2019 
  115. Omar G. Encarnación (11 de fevereiro de 2019). «Is Far-Right Populism Gaining Ground in Spain?». Foreign Affairs. Consultado em 21 de abril de 2019 
  116. Santiago Saez (31 de maio de 2017). «Spain proves sterile ground for far-right parties». DW. Consultado em 21 de abril de 2019 
  117. Ricardo Dudda (11 de outubro de 2018). «Vox es más ultraderecha clásica que populismo contemporáneo». Letras Libres. Consultado em 21 de abril de 2019 
  118. Antonio Ruiz Valdivia (4 de dezembro de 2018). «25 cosas que no sabías de Santiago Abascal». HuffPost. Consultado em 21 de abril de 2019 
  119. Antonio Ruiz Valdivia (7 de outubro de 2018). «La extrema derecha ya está aquí: ¿Hasta dónde puede llegar VOX?». HuffPost. Consultado em 21 de abril de 2019 
  120. a b Susana Salvador (21 de outubro de 2018). «Vox: que extrema-direita é esta que cresce em Espanha?». Diário de Notícias. Consultado em 21 de abril de 2019 
  121. Miguel Urbán (17 de janeiro de 2019). «Histórico da extrema-direita espanhola até o auge do VOX». Esquerda Online. Consultado em 21 de abril de 2019 
  122. David Santiago (9 de outubro de 2018). «Vox: o partido de extrema-direita que ganha força em Espanha». Jornal de Negócios. Consultado em 21 de abril de 2019 
  123. Vox (2018). «Vox: o partido de extrema-direita que ganha força em Espanha» (PDF). 100 medidas para la España Viva. Consultado em 21 de abril de 2019 
  124. Aleix Moldes (4 de abril de 2019). «Sant Vicenç dels Horts - Soto del Real - Badalona: ERC centra la campanya del 28-A en la "llibertat"». Diari Ara. Consultado em 27 de abril de 2019 
  125. Daniel Wittenberg (24 de abril de 2019). «ERC: Pro-independence party eager for dialogue, aiming for unprecedented win». Catalan News. Consultado em 27 de abril de 2019 
  126. «'Tu ets la nostra força. Tu ets la nostra veu', el lema de campanya de JxCat pel 28-A». VilaWeb. 5 de abril de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  127. «Ex-Catalan leader Puigdemont picked by separatist party for EU polls». AFP. The Local. 10 de março de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  128. «JxCat: Puigdemont's party with three candidates running from prison». Catalan News. 26 de abril de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  129. «Los primeros mensajes de la campaña». Cadena SER. 12 de abril de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  130. Pedro Gorospe (7 de fevereiro de 2018). «Basque ruling party wants to include "right to decide" in new regional charter». El País. Consultado em 27 de abril de 2019 
  131. «Basque Nationalist Party». Encyclopædia Britannica. 8 de outubro de 2015. Consultado em 27 de abril de 2019 
  132. «Compromís se presenta a las elecciones bajo el lema "imparables"». El Periòdic. 27 de março de 2019. Consultado em 27 de abril de 2019 
  133. Inma Lidón (15 de abril de 2019). «Compromís: El viaje del nacionalismo residual a la izquierda pragmática». El Mundo. Consultado em 27 de abril de 2019 
  134. Víctor Romero (13 de janeiro de 2019). «Compromís 'pasa' de Podemos y Esquerra y liderará una lista a Europa con Més y la CHA». El Confidencial. Consultado em 27 de abril de 2019 
  135. «Nacionalismo canario: entre el pájaro en mano y el anticolonialismo africano». Nabarralde. 5 de junho de 2017. Consultado em 27 de abril de 2019 
  136. «Resultados provisionals al Congreso». Governo da Espanha. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  137. «RResultados de las elecciones generales, comunidad a comunidad». El País. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  138. «Resultados provisionals al Senado». Governo da Espanha. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  139. Sandra Cohen (29 de abril de 2019). «A reviravolta de Sánchez na Espanha». G1. Consultado em 29 de abril de 2019 
  140. a b c d Susana Salvador (29 de abril de 2019). «Vencedores com pouco para festejar e um claro vencido em Espanha». Diario de Noticias. Consultado em 29 de abril de 2019 
  141. «La meteórica trayectoria política de Pedro Sánchez, vencedor de la elección». Perfil. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  142. «Partido Socialista da Espanha tem vitória avassaladora». Forum. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  143. Ian Mount e Lucas Laursen (28 de abril de 2019). «Socialists win Spain elections as far-right makes breakthrough». Financial Times. Consultado em 29 de abril de 2019 
  144. Sam Jones (29 de abril de 2019). «Spain's socialist PSOE party mulls next move after victory without majority». The Guardian. Consultado em 29 de abril de 2019 
  145. Helio Gurovitz (29 de abril de 2019). «A vitória da esquerda moderada». G1. Consultado em 29 de abril de 2019 
  146. Luiz Raatz (29 de abril de 2019). «Economist: Eleição na Espanha traz um raro bom resultado para a social-democracia europeia». The Economist. O Estado de S. Paulo. Consultado em 29 de abril de 2019 
  147. Antonio Baylos (29 de abril de 2019). «Eleição na Espanha aponta giro à esquerda e derrota histórica da direita». Sul21. Consultado em 29 de abril de 2019 
  148. «Partido de ultradireita Vox elege 24 deputados para o Parlamento espanhol». EFE. Uol. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  149. «Resultados electorales en total España - elecciones generales 2019». El País. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  150. «Resultados electorales en total España - elecciones generales 2016». El País. 2016. Consultado em 29 de abril de 2019 
  151. «PSOE victory, PP decimated, Vox win 24 seats». Spain in English. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  152. «Eleições em Espanha: PSOE ganha e PP obtém o pior resultado de sempre». Visão. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  153. Mu Xuequan (30 de abril de 2019). «News Analysis: PP's loss, spilt in the right wing help Socialists win most seats in Spanish election». Xinhuanet. Consultado em 29 de abril de 2019 
  154. «Partido Popular espanhol teve o pior resultado de sempre». SIC. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  155. María Martín (29 de abril de 2019). «Socialistas vencem na Espanha, e extrema direita entra no Parlamento». El País. Consultado em 29 de abril de 2019 
  156. «Elecciones en España registran participación histórica». Telesur. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  157. Tomás Marcó del Pont (28 de abril de 2019). «La polarización en torno al independentismo en Cataluña generó una participación histórica». Infobae. Consultado em 29 de abril de 2019 
  158. «La participación aumenta 14 puntos en Cataluña y supera el 77 por ciento». EFE. Cope. 28 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  159. António Rodrigues (29 de abril de 2019). «"A cidadania da Catalunha disse não à repressão política"». Público. Consultado em 29 de abril de 2019 
  160. «Veja quais são as possibilidades de coalizão para o PSOE, vencedor das eleições na Espanha». AFP. O Globo. 29 de abril de 2019. Consultado em 29 de abril de 2019 
  161. Carlos E. Cué (29 de abril de 2019). «Como a vitória dos socialistas nas urnas muda o cenário político espanhol». El País. Consultado em 29 de abril de 2019 
  162. «Rei da Espanha encarrega Rajoy de formar novo governo». O Globo. 25 de outubro de 2016. Consultado em 29 de abril de 2019 
  163. «Parlamento rejeita primeira tentativa de Mariano Rajoy de formar governo». Jornal do Comércio. 1º de setembro de 2016. Consultado em 29 de abril de 2019 
  164. «Rajoy eleito presidente do Governo espanhol». Expresso. 1º de setembro de 2016. Consultado em 29 de abril de 2019 
  165. «Os escândalos que fizeram ex-rei da Espanha deixar país que reinou por quase 40 anos». BBC News Brasil. 4 de agosto de 2020 
  166. «Los posibles pactos y mayorías tras las elecciones generales». El País. 29 de abril de 2019. Consultado em 30 de abril de 2019 

Ligações externas editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre as Eleições gerais na Espanha em abril de 2019