Lista de igrejas de Roma

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Há mais de 900 igrejas em Roma,[1] incluindo algumas das mais notáveis do mundo. A maioria, mas não todas, é católica romana.

As primeiras igrejas de Roma se originaram a partir dos locais onde os primeiros cristãos se encontravam, que podem ser divididos em três categorias: (i) as residências de cidadãos romanos que recebiam os cristãos, conhecidas também como "oratoria" ou "oracula"; (ii) os diaconatos, locais onde ocorriam as distribuições de esmolas ou de comida aos pobres e controladas por um diácono. Os grandes diaconatos tinham mais de um diácono e um deles era eleito como arquidiácono; (iii) e outras casas que eram também títulos (em latim: titulus), conhecidas como igrejas domésticas (em latim: domus ecclesia).

Igrejas titulares (tituli) editar

Nos primeiros anos do cristianismo, apenas as igrejas titulares (em latim: titulus) podiam distribuir os sacramentos e o padre mais importante de um título era chamado de "cardeal". O papa Marcelo I, no início do século IV, confirmou que os títulos eram os únicos centros administrativos da Igreja. Em 499 d.C., um sínodo realizado pelo papa Símaco listou todos os presbíteros presentes e também os títulos que existiam na época[2]:

  1. Titulus Aemilianae (Santi Quattro Coronati)
  2. Titulus Anastasiae (Sant'Anastasia al Palatino)
  3. Titulus SS Apostolorum (Santi Apostoli)
  4. Titulus Byzantis ou Vizantis (desconhecida, provavelmente a mesma do Titulus Pammachii)
  5. Titulus S Caeciliae (Santa Cecilia in Trastevere)
  6. Titulus Clementis (San Clemente)
  7. Titulus Crescentianae (San Sisto Vecchio)
  8. Titulus Crysogoni (San Crisogono)
  9. Titulus Cyriaci (desconhecida; teorias incluem Santa Maria Antiqua e Santa Maria in Domnica; Titulus Romani seria a outra)
  10. Titulus Damasi (San Lorenzo in Damaso)
  11. Titulus Equitii (San Martino ai Monti)
  12. Titulus Eusebi (Sant'Eusebio)
  13. Titulus Fasciolae (Santi Nereo e Achilleo)
  14. Titulus Gaii (Santa Susanna)
  15. Titulus Iulii (Santa Maria in Trastevere, idêntico ao Titulus Callixti)
  16. Titulus Lucinae (San Lorenzo in Lucina)
  17. Titulus Marcelli (San Marcello al Corso)
  18. Titulus Marci (San Marco)
  19. Titulus Matthaei (na Via Merulana, destruída em 1810)
  20. Titulus Nicomedis (na Via Nomentana, destruída)
  21. Titulus Pammachii (Santi Giovanni e Paolo)
  22. Titulus Praxedis (Santa Prassede)
  23. Titulus Priscae (Santa Prisca)
  24. Titulus Pudentis (Santa Pudenziana)
  25. Titulus Romani (desconhecida; teorias incluem Santa Maria Antiqua ou Santa Maria in Domnica; Titulus Cyriaci seria a outra)
  26. Titulus S Sabinae (Santa Sabina)
  27. Titulus Tigridae (desconhecida, talvez Santa Balbina)
  28. Titulus Vestinae (San Vitale)

Entre estas estão as mais antigas igrejas de Roma.

Sete igrejas de peregrinação de Roma editar

Sabe-se que, em 336, o papa Júlio I determinou em 28 o número de cardeais-presbíteros para que, para cada dia da semana, um diferente cardeal pudesse rezar a missa em uma das quatro basílicas maiores de Roma (São Pedro — e a Antiga Basílica de São Pedro, que ela substituiu —, São Paulo Extramuros, Santa Maria Maior e São João de Latrão). As quatro não teriam um cardeal protetor, pois estavam sob o comando direto do papa, sendo que São João de Latrão seria (e ainda é) a catedral de Roma e sé episcopal do bispo de Roma (o papa). Tradicionalmente, espera-se que um peregrino viajando a Roma visite as quatro basílicas maiores e mais três outras basílicas importantes, São Lourenço Extramuros, Santa Croce in Gerusalemme e São Sebastião Extramuros, as chamadas "Sete igrejas peregrinas de Roma".[3] No Grande Jubileu de 2000, a sétima igreja foi o Santuario della Madonna del Divino Amore, substituindo a Basílica de São Sebastião Extramuros, por determinação do papa João Paulo II.

Igrejas editar

 Mais informações : Igrejas nacionais em Roma

Esta é uma lista de igrejas de Roma citadas na Wikipédia ou com arquivos relacionados no Wikimedia Commons. Elas estão agrupadas de acordo com a data de sua construção original: as datas são as do primeiro registro de cada igreja. Não se deve esperar, contudo, que a imagem atual da igreja reflita a época original, pois ao longo dos séculos a maioria foi muito reformada. Apenas umas poucas mantém seu aspecto original. Em itálico estão as quatro basílicas maiores.

século IV editar

 
San Giovanni in Laterano.

Século V editar

 
Santa Maria Maggiore.

Século VI editar

Século VII editar

 
O Panteão, que sobreviveu quase intacto por ter sido convertido na igreja Santa Maria ad Martyres

Século VIII editar

Século IX editar

Século X editar

Século XI editar

Século XII editar

Século XIII editar

 
Santa Maria sopra Minerva.

Século XIV editar

Século XV editar

Século XVI editar

Século XVII editar

 
Basílica de São Pedro.

Século XVIII editar

Século XIX editar

Século XX editar

Século XXI editar

Referências

  1. Clarke, Stuardt. «The Churches of Rome: Major and Minor». Stuardt Clarkes Rome. Consultado em 26 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2012 
  2. Guruge, Anura (2010). The Next Pope. [S.l.]: WOWNH, LLC. p. 83. ISBN 9780615353722 
  3. Franzini, Girolamo (1595). Le cose Maravigliose dell'alma citta de Roma. [S.l.]: Guglielmo Facciotto, Rome 

Ligações externas editar

 
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