Esporte Clube Novo Hamburgo

O Esporte Clube Novo Hamburgo é um clube brasileiro de futebol, sediado na cidade de Novo Hamburgo, no estado do Rio Grande do Sul. Fundado em 1.º de maio de 1911. Seu mascote é o Sapato (Pé Quente), suas cores são o branco e o azul-anil e tem como alcunhas Anilado e Nóia devido pronúncia alemã de Neue Hamburg. O clube anilado é o terceiro com mais participações no Campeonato Gaúcho de Futebol, sendo um dos mais tradicionais clubes do Rio Grande do Sul.[10] Atualmente disputa o Campeonato Gaúcho, o Campeonato Brasileiro - Série D e a Copa FGF.

Novo Hamburgo
Nome Esporte Clube Novo Hamburgo
Alcunhas Anilado[1]
Nóia[2]
Campeoníssimo
Floriano[3]
Torcedor(a)/Adepto(a) Anilado
Florianista
Mascote Sapato
(Pé Quente)
Principal rival Aimoré
Fundação 1 de maio de 1911 (112 anos)[4]
Estádio Estádio do Vale[5]
Capacidade 5.196 pessoas[6]
Localização Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil
Presidente Jerônimo Freitas[7]
Treinador(a) Lucas Isotton[8]
Patrocinador(a) Banrisul
Material (d)esportivo Dresch Sports
Competição Campeonato Gaúcho - Série A
Campeonato Brasileiro - Série D
Copa FGF
Ranking nacional Aumento 165º lugar, 285 pontos[9]
Website ecnovohamburgo.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O título mais importante da história do Novo Hamburgo foi a conquista do Campeonato Gaúcho de 2017,[11] tendo sido ainda vice-campeão da principal competição estadual em 1942, 1947, 1949, 1950 e 1952, campeão gaúcho do interior em 7 ocasiões (1942, 1947, 1949, 1950, 1952, 1972 e 1980), conquistando ainda três copas organizadas pela Federação Gaúcha de Futebol (duas em 2005 e uma em 2013), considerando apenas os seus títulos mais relevantes.

Manda seus jogos no Estádio do Vale, inaugurado em 17 de agosto de 2008, com capacidade para 5.196 pessoas. Antes, o clube teve o Estádio dos Taquarais (de 1916 a 1953) e Estádio Santa Rosa (de 1954 a 2008).

História editar

Fundação editar

Quando de sua fundação, o Esporte Clube Novo Hamburgo passou a representar uma das cidades de colonização alemã do Vale dos Sinos, tendo sido criado em território da atual cidade de São Leopoldo, vinte e seis anos anos antes da emancipação da atual cidade de Novo Hamburgo.[12]

Em 1º de maio de 1911, Dia do Trabalhador, um grupo de funcionários da então fábrica de calçados Adams fundou o clube. Naquela época, o esporte ainda começava a se preparar para virar preferência nacional. Ali decidiu-se que as cores seriam o azul, anil e branco.[10] Na noite daquele dia festivo, pela iniciativa de pessoas de etnias germânica e portuguesa, Manoel Lopes Mattos, José Scherer, Aloys Auschild, Manoel Outeiro, João Tamujo e Adão Steigleder, decidiu-se pela criação do clube que seria conhecido como Anilado.[10][12]

O clube quase levou o nome da fábrica, chamando-se Adams Futebol Clube, mas a homenagem à cidade foi escolhida. Foi chamado, então, Sport Club Novo Hamburgo, o Noia, apelido vindo da pronúncia alemã de Neue Hamburg. O primeiro jogo da história do Novo Hamburgo foi contra a equipe do Nacional, de São Leopoldo. Na ocasião, o Anilado acabou derrotado por 3 a 0.[10]

No dia 23 de Novembro de 1913, o SCNH inaugura seu primeiro campo, em uma partida contra o Taquarense. Em 1916, o clube compra uma nova área para ser sua sede, conhecido como Estádio dos Taquarais. Lá, em amistosos ou em jogos oficiais, eram as rivalidades que falavam mais alto, suplantando a técnica ou qualquer esquema de jogo, sobretudo quando o confronto era com o Football-Club Esperança, quando a rivalidade era, não raro, extracampo.[12]

Um de seus primeiros grandes destaques foi no ano de 1937, quando venceu o Campeonato Metropolitano, derrotando, entre outros adversários, o Nacional, Renner, São José, Cruzeiro, Força e Luz - a dupla Gre-Nal não disputou esta competição.[12] O ano de 1925 marca a primeira disputa do Campeonato Gaúcho, no qual o clube é o maior participante entre todos os clubes do interior (fora dupla da capital).[10]

A guerra força a mudança - Façanhas das décadas de 1940 e 1950 editar

Em 1942, por imposição das medidas nacionalistas tomadas pelo Brasil durante a 2ª Guerra Mundial, o clube mudou seu nome para Esporte Clube Floriano, numa homenagem ao marechal Floriano Peixoto. No mesmo ano, o clube chega ao vice-campeonato Gaúcho. Feito repetido em 1947, enfrentando o famoso “rolo-compressor” do Internacional de Porto Alegre.[10]

O melhor time deste período - para muitos o melhor time da história - foi montado em 1952 e realizou inesquecíveis apresentações. Após a decisão do título, em um quadrangular histórico, formado por Grêmio, Internacional, Pelotas e o Anilado, o Noia acabou na primeira colocação, um feito fantástico relembrado até hoje pelos saudosistas.[12]

Em 1953, o clube começa a sonhar com a mudança de endereço, vendendo a área do Estádio dos Taquarais e comprando outra na Vila Rosa. O Estádio Santa Rosa é inaugurado em 1º de maio do ano seguinte, num jogo contra o Grêmio que terminou empatado em 2x2. O nome do clube muda novamente em 1968, voltando a se chamar Esporte Clube Novo Hamburgo, agora com o aportuguesamento da expressão “Sport Club”.[10]

Os Títulos do Interior nas décadas de 1970 e 1980 editar

Em 1972, o clube volta a realizar façanhas, conquistando o Título do Interior, sob o comando de Benno Becker. A equipe, formada por Carlos; Di, Coti, Ademir e Jorge Tabajara; Lindomar e Xameguinha; Dirceu, Helenilton, Bira e Jaime Feltes, superou Juventude, Caxias, Pelotas, Aimoré, entre outros clubes.[10][12]

O dia 30 de Setembro de 1979 marca a primeira partida anilada no Campeonato Brasileiro, pela então Taça de Prata (equivalente à Série B do Brasileiro), diante do Joinville, em Santa Catarina.[10]

Em 1980, desta vez treinado por Júlio Arão, o Noia volta a brilhar, repetindo o título de Campeão do Interior. Daniel; Manoel, Ronaldo, Paulo Vieira e Joaquim; Lourival, Ederson e Dagoberto; Itamar, Paraná e Passos formavam o time-base daquela campanha vitoriosa.[10][12]

O ano de 1981 também foi especial e marcou outro grande feito do Anilado no cenário gaúcho, com outro Título do Interior. Cabe destacar que, naquela temporada, o Noia liderou o campeonato durante boa parte do campeonato, superando a dupla Gre-Nal e os rivais do interior por várias rodadas. No final, quando o título parecia um sonho palpável, o Novo Hamburgo foi superado pela capital e o título ficou com o Internacional. Vacaria comandava o Anilado, que tinha Marquinhos; Celso Augusto, Bob, Solis e Luiz; Palmito, Robson e Zé Luiz; Zé Melo, Romário e Anchieta.[10][12]

Em 1982, o Noia confirmava a boa fase e se consagrava Campeão da Copa Aceg, campeonato que marcou época por ser o principal do futebol do interior. Mostrando solidez e consolidado como uma força do interior estado do Rio Grande do Sul, o Novo Hamburgo sagrou-se Bicampeão da Copa em 1984.[10]

As dificuldades na década de 1990 e o retorno à elite do Gauchão editar

Após um campeonato de contenções, o clube é rebaixado pela primeira vez em 1987, no campeonato gaúcho. Em 1989, após sagrar-se vice-campeão gaúcho da segunda divisão, o Noia volta à elite estadual.[10]

Em 1993, o Noia é rebaixado no Gauchão pela segunda vez. Em 1996, o Noia sagra-se campeão da segunda divisão do campeonato gaúcho. Após 5 anos na divisão de acesso, em 2000, o Novo Hamburgo sagrou-se campeão da competição e, assim, retorna à elite do futebol gaúcho.[10]

Em 2001, o clube volta a ser rebaixado no Gauchão. Após uma reformulação administrativa sob liderança do presidente Rosalvo Johann, chega o título de vice-campeão da divisão de acesso em 2003, e o clube volta em definitivo à elite estadual. Fato que se consolidou com uma bela participação no Campeonato Gaúcho de 2004, onde sempre figurou na ponta de cima da tabela. Desde então, o Esporte Clube Novo Hamburgo é novamente uma das mais importantes forças do interior do Rio Grande do Sul.[10]

Retorno à disputa de campeonatos nacionais editar

O ano de 2004 marca a volta do clube aos campeonatos nacionais com a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez.[10] Seguindo na sua ascensão, o Noia tem um ano memorável em 2005 com conquista dois títulos: campeão da Copa Emídio Perondi e campeão da Copa FGF, e disputa da Série C do Brasileirão tendo uma das melhores campanhas de um time gaúcho, chegando ao quadrangular final, disputando o título com o Remo, América de Natal e Ipatinga.[10] Já no campeonato de 2006, o Novo Hamburgo acabou eliminado na primeira fase e desde então não voltou a disputar a competição.[12]

Também em 2006, o Novo Hamburgo disputou pela primeira vez a Copa do Brasil, por ter sido campeão da Copa Emídio Perondi. No dia 15 de fevereiro de 2006, no jogo de ida, pela 1ª Fase da Copa do Brasil, Novo Hamburgo e Criciúma empataram por 2 a 2, no Santa Rosa. Fizeram os gols da partida Washington e Dudu, pelo Novo Hamburgo, e Dejair e Fernandinho, pelo Criciúma. Uma semana depois, a equipe do Criciúma venceu o Novo Hamburgo pelo placar de 2 a 1, no Heriberto Hülse. Os gols da partida foram marcados por Dejair, duas vezes, para o Criciúma, e de Dudu, para o Novo Hamburgo. Com o resultado, o Criciúma se classificou para enfrentar o São Caetano e o Novo Hamburgo foi eliminado da competição.[12]

Boas campanhas no Gauchão editar

Em 2010, o Noia alcançou o vice-campeonato no primeiro turno do regional, sendo superado apenas pela dupla Gre-Nal. Na disputa da Taça Fernando Carvalho, a equipe chegou à final, eliminando o Internacional no Beira Rio, com um 2 a 1 na semi-final. Porém, na partida que valia o troféu, o Anilado sofreu um revés para o Grêmio pelo placar mínimo. No segundo turno, a equipe caiu na fase de quartas-de-final para o Internacional, nos pênaltis, depois de empatar em 3 a 3 no Estádio do Vale.[10]

Em 2012, O Noia novamente fez bela campanha no Gauchão, chegando à final da Taça Piratini contra o Caxias. No Estádio do Vale, após empate no tempo normal em 1 a 1 com o Caxias, a equipe comandada por Itamar Schülle foi superada nas penalidades por 3 a 2, ficando com o vice-campeonato.[10]

Em 2013, o clube voltou a encher seu torcedor anilado de orgulho com dois troféus. No primeiro turno da Copa Metropolitana, o título foi conquistado diante do seu maior rival, o Aimoré, e o título do campeonato foi conquistado diante do Internacional. Já na Copa Willy Sanvitto (Copa FGF de 2013), o título veio diante de outro rival histórico: o São José de Porto Alegre, passando pelo São Paulo de Rio Grande nas oitavas de final, pelo Grêmio nas quartas de final e pelo Pelotas, nos pênaltis, nas semifinais.[10]

Melhor campanha na Copa do Brasil editar

Em 2014, o Novo Hamburgo voltou para a Copa do Brasil e fez sua melhor campanha. A estreia foi no dia 9 de Abril de 2014 contra a equipe do Joinville. Douglas Oliveira sofreu pênalti que ele mesmo bateu e converteu para garantir o 1x0 que deu a vantagem para o Novo Hamburgo no jogo de volta.[13] Em Joinville, o time gaúcho conseguiu igualar em 2 a 2 na noite de terça-feira, na Arena Joinville, com gols de Júlio Santos e Eliomar - Jael marcou duas vezes para o time da casa. Logo com um minuto de jogo, em cobrança de escanteio, a defesa não subiu, nem Julio Santos, que marcou com o pé para a equipe alvianil. Aos 40 minutos da etapa complementar, Eliomar recebeu a bola dentro da grande área, driblou o goleiro Ivan e fez o gol. Com a classificação, a equipe de Itamar Schülle aguardou o vencedor do confronto entre Vitória, da Bahia, e J.Malucelli, do Paraná.[14]

Na segunda fase, no dia em que completou 103 anos de história, o Novo Hamburgo venceu o J.Malucelli no primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil. Jogando em casa, no Estádio do Vale, o time gaúcho conseguiu abrir o placar aos 16 minutos do segundo tempo, com Juba. Com a vitória por 1 a 0, mais uma vez o Novo Hamburgo jogava com a vantagem do empate para se classificar. No jogo de volta, logo aos 13 minutos, o lateral-direito Afonso cruzou para Douglas cabecar, exigir boa defesa de Fabrício, e no rebote o meia Eliomar mandar para o fundo das redes. Já no segundo tempo, aos 28 minutos, Eliomar recebeu de Douglas na entrada da grande área para marcar um golaço no Ecoestádio e decretar a classificação do time do Vale dos Sinos à próxima fase da Copa do Brasil.[15]

Já na terceira fase, o Novo Hamburgo estreou fora de casa. Nesse jogo, aconteceu a derrota do Novo Hamburgo na competição. Com um pênalti aos 49 minutos do segundo tempo, o ABC saiu vencedor do jogo. Rodrigo Silva cobrou com frieza e garantiu a vantagem alvinegra diante do Novo Hamburgo. No jogo de volta, o Novo Hamburgo precisava vencer para se classificar. Aos 27 minutos do primeiro tempo, após boa trama pela direita, Preto serviu Afonso nas costas de Luciano Amaral e desenhou o primeiro gol do jogo. O lateral-direito do Noia teve tempo preparar e chutar, sem chances para Gilvan. Aos 46 minutos do segundo tempo, Felipe Athirson mandou para a área e Juba, de costas, fez o gol que garantiu a vitória por 2 a 0 sobre o ABC. Com o resultado, o Novo Hamburgo estava classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil.[16]

Após conquistar uma vaga inédita nas oitavas de final da Copa do Brasil, a equipe anilada foi eliminada do torneio, por escalação irregular. Preto recebeu uma punição de dois jogos, após expulsão sofrida contra o J.Malucelli, no dia 1º de Maio. Assim, não atuou no compromisso de volta, tão pouco contra o ABC, em Natal. Assim, não teria pendências judiciais para figurar no duelo em solo gaúcho. Mas, antes do apito final, a arbitragem constatou, no sistema de súmulas online da CBF, que havia irregularidade na situação do meia. Entretanto, o Novo Hamburgo bancou a escalação do atleta. Todavia, o problema diz respeito à ausência de contrato do clube com o jogador, no primeiro encontro diante dos potiguares, fato que invalidaria o gancho cumprido.[17]

Nesse mesmo ano, o clube conquista novamente o Campeonato da Região Metropolitana, batendo novamente o Internacional, passando pelo Estância Velha nas semifinais.

Projeto ousado no Gauchão e primeira disputa da Série D do Campeonato Brasileiro editar

Em 2015, com um projeto ousado, o Noia formou uma equipe recheada de jogadores experientes para o Gauchão. Leandrão, Rafael Dal Ri, Luís Mário, Magrão e Bolívar são alguns nomes que, treinados por Roger Machado, esbarraram apenas no Grêmio, dentro da Arena, em jogo válido pelas quartas-de-final, com empate em 1 a 1 e revés no pênaltis.[10]

No ano de 2016, o Novo Hamburgo disputou pela primeira vez a Série D e foi eliminado na primeira fase.[12]

Gauchão 2017 - O grande feito editar

No Gauchão de 2017, o Noia teve um começo de temporada espetacular. Nas seis primeiras rodadas, foram seis triunfos em seis jogos. Um dos principais destaques desta campanha era o poderio ofensivo do Noia. Além dos contra-ataques, outros fatores foram determinantes para o saldo de onze gols a favor, como o empenho na marcação e o rendimento nas bolas paradas. O técnico Beto Campos conseguiu apresentar um esquema tático que se encaixou com o estilo dos atletas.[18]

No dia 7 de Maio de 2017, o Anilado conquistou o Gauchão pela primeira vez em sua história. Após empate em 2x2 no primeiro jogo com o Internacional no Beira-Rio, o jogo que decidiu o campeão foi realizado no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, com o placar no tempo regulamentar em 1 a 1 e sem a vantagem do gol fora de casa, a disputa foi para as penalidades máximas e o Novo Hamburgo ganhou por 3x1.

A campanha

A caminhada anilada no Gauchão 2017 iniciou no dia 30 de Janeiro. A estreia foi contra o Caxias, no Estádio do Vale. O time venceu por 1 a 0, com gol de pênalti marcado por João Paulo, após penalidade sofrida por Jardel.

Depois do Caxias, veio o Internacional e no Estádio Beira-Rio. O Anilado não se encolheu. Em dois contra-ataques perfeitos, abriu 2 a 0 no final do primeiro tempo, com Preto e Jardel. Na segunda etapa, Nico López ainda descontou para o Colorado.

Pela terceira rodada, o São José veio ao Estádio do Vale. O Zequinha fez um jogo muito disputado com o Noia, em noite marcada pela falta de energia elétrica na casa anilada. Jardel, em cobrança de falta, aos 29 minutos do segundo tempo, definiu o placar: 1 a 0 para o Noia.

A primeira goleada do time do técnico Beto Campos veio na quarta rodada, sobre o Juventude, no Vale. João Paulo (duas vezes), Assis e Branquinho marcaram os quatro gols do Noia. Caprini descontou. Era a quarta vitória seguida.

Contra o São Paulo, em Rio Grande, o Anilado largou na frente com gol de Conrado. Leandro Rodrigues empatou ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Jardel e Cleylton, contra, após chute de João Paulo, definiram o 3 a 1.

Chegar a seis vitórias seria entrar para a história – nenhum clube havia conquistado esse feito desde que o Gauchão deixou de ser regionalizado, em 1961. E o Noia fez história diante do seu torcedor ao golear o Passo Fundo por 4 a 1 com gols de Júlio Santos (2) e João Paulo (2). Brandão descontou.

A sequência terminou no jogo seguinte, contra o Cruzeiro-RS, numa derrota pelo placar de 1 a 0.

Após três rodadas sem vitória, em partidas contra Ypiranga, Grêmio e Brasil de Pelotas, o Anilado fecha a fase classificatória da competição com uma vitória contra o Veranópolis, por 1 a 0, no Vale, obtendo a melhor campanha e vantagem de decidir o segundo jogo dos mata-mata em casa.

Nas quartas de final, o Noia enfrentou o São José e confirmou o favoritismo, vencendo ida e volta pelo placar de 1 a 0, e se classificou para a semifinal.

Na semifinal, o Anilado enfrentou o Grêmio. No jogo de ida, o Tricolor saiu na frente com o gol Ramiro, e cedeu o empate com Juninho.

No jogo de volta, após poupar os titulares contra o Guaraní, pela Libertadores, o Tricolor saiu na frente novamente, dessa vez com Lucas Barrios, não abatendo o Novo Hamburgo, que em lance de escanteio, cobrado por Preto, achou Júlio Santos sozinho e, de cabeça, deixou tudo igual no Vale.

A alegria do time terminou em preocupação quando um torcedor, ao comemorar o gol, caiu da arquibancada do Vale. Sangrando muito, ele foi levado de ambulância para um hospital.

A classificação foi decidida nas penalidades. Maicon, Barrios e Luan converteram para o Grêmio, Lincoln e Pedro Rocha desperdiçaram. Pelo Noia, João Paulo, Léo e Pablo converteram, enquanto Preto e Assis desperdiçaram, empatando a série em 3 a 3, nas cinco primeiras cobranças.

Nas cobranças alternadas, Marcelo Oliveira, Ramiro, e Arthur converteram para o Grêmio. Enquanto Júlio Santos, Juninho e Renan converteram para o Anilado. Na vez de Kannemann, o zagueiro chutou no canto direito e o goleiro Matheus Cavichioli defendeu. Amaral, então, fez história. Soltou uma bomba no canto direito e colocou o Novo Hamburgo na final do Gauchão.

Na final, o Anilado enfrentou o Internacional. No jogo de ida, o Inter não conseguiu fazer valer o mando de campo, o Anilado sempre esteve à frente do placar empatando o jogo em 2 a 2. O Colorado pressionou o Novo Hamburgo, mas sofreu nos escanteios. Os gols foram de João Paulo e Assis para o Noia, e Matheus (contra) e Nico López para o Inter.

No jogo da volta, realizado no Estádio Centenário, no dia 7 de Maio de 2017, o Noia conquistou pela primeira vez na sua história o Campeonato Gaúcho de Futebol em uma decisão de pênaltis contra o Internacional, por 3 a 1.[19]

O Nóia saiu na frente, com falha de Ernando, que marcou contra no primeiro tempo. Na etapa final, o Inter empatou logo aos 3 minutos com Rodrigo Dourado. Nos pênaltis, o Inter desperdiçou os três primeiros, com D'Alessandro, Nico López e Cuesta, ao passo que William descontou. Pelo Anilado, João Paulo, Júlio Santos e Pablo garantiram a taça – Léo ainda desperdiçou.

O Noia teve aproveitamento de 65% no torneio, perdeu apenas duas partidas, teve melhor ataque, terceira melhor defesa e justificou batendo os gigantes do Estado na semifinal e final, um timaço que não perdeu nenhum jogo em 2017 para a dupla Grenal, com uma folha salarial que não chegava a 30% do salário de alguns craques de Grêmio e Inter. Desde o ano 2000 que um time do interior não conquistava o Gauchão.

Fatos Tristes

Sete dias após conquistar o sonhado Título de Campeão Gaúcho, o Noia perdeu uma de suas referências, o patrono Reinaldo Von Reisswitz, faleceu no dia 14 de maio de 2017, ele esperou até seus 94 anos, para ver seu Noia conquistar esse feito. Reinaldo foi um grande colaborador do anilado, presidente do clube em 1971, colaborador de todas as horas, integrante de diversas diretorias, um apaixonado pelo Noia, torcedor de um só clube, incentivador, agregador, um legítimo anilado. O memorial do clube leva seu nome.[10]

Outro fato triste marcou o ano de 2018. No dia 23 de julho, aos 54 anos, faleceu o Técnico Campeão Gaúcho Beto Campos. O comandante que esteve à frente da equipe no título Gaúcho de 2017 e também no Gauchão de 2018. Além de treinador, Beto Campos também marcou sua história no Noia, como atacante da equipe, fazendo o torcedor anilado comemorar com os gols marcados.[10]

Disputas da Série D do Campeonato Brasileiro editar

No ano de 2017, o Novo Hamburgo disputou pela segunda vez a Série D e foi eliminado, novamente, ainda na primeira fase, num grupo com São Bernardo, Internacional de Lages e Foz do Iguaçu.

O ano de 2018 marca a melhor participação do clube na competição. O Noia ficou em segundo lugar do seu grupo, com Tubarão, Cianorte e Ferroviária de Araraquara, se classificando para a segunda fase para enfrentar o São José de Porto Alegre. O Anilado venceu o jogo de ida no Estádio do Vale por 2 a 1, porém no jogo de volta, perdeu por 1 a 0, levando a decisão para os pênaltis. Então, o Novo Hamburgo errou três cobranças, acertando apenas duas. Placar das penalidades: 3 a 2 para o São José, que viria a conquistar a vaga para a Série C de 2019, nas próximas fases.[20]

O clube somente voltou a disputar a Série D em 2023, após más campanhas no Gauchão dos anos anteriores, porém voltou a ser eliminado ainda na primeira fase, num grupo com Hercílio Luz, Caxias, Camboriú, Brasil de Pelotas, São Joseense, Concórdia e Aimoré.

O clube está classificado para a disputa da Série D de 2024.

Estádios editar

Estádio dos Taquarais editar

Em 1916, o clube compra uma área para ser sua sede, o Estádio dos Taquarais, no centro da cidade, na Rua Major Bender, permanecendo lá até 1953, quando, com o nome de Esporte Clube Floriano (resultado da campanha de nacionalização promovida pelo governo Vargas a partir da década de 1930), vendeu e comprou outra área no bairro Vila Rosa. O Estádio dos Taquarais é considerado o primeiro estádio do clube.

Estádio Santa Rosa editar

Construído em 1953, quando o Novo Hamburgo, então denominado Floriano, vendeu o Estádio dos Taquarais, localizado na Rua Major Bender, esquina com Avenida Bento Gonçalves, e adquiriu o campo do Adams Futebol Clube, pertencente à empresa de calçados Adams, que ficava no bairro Vila Rosa.[10]

A nova sede foi batizada em homenagem ao bairro. No dia 01 de Maio de 1954 foi inaugurado o Estádio Santa Rosa, numa partida com o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, com empate em 2×2. O estádio do clube era localizado na cidade de Novo Hamburgo no estado do Rio Grande do Sul e possuía capacidade para 13.000 pessoas.[21]

Em 1976, foram inaugurados os refletores do estádio, fruto de uma campanha que mobilizou a sociedade à época. Em 2001, a direção do Novo Hamburgo decidiu vendê-lo à Universidade Feevale para a construção de seu novo estádio – o Estádio do Vale – erguido no bairro Liberdade. A última partida realizada no Santa Rosa ocorreu em 22 de Março de 2008, com vitória do Novo Hamburgo por 3 a 2 sobre o Santa Cruz, pelo Campeonato Gaúcho. O estádio foi demolido em 17 de Abril de 2010,[22] e o terreno foi adquirido em 2016 pela MRV Engenharia para construção do Condomínio Residencial Porto Marabella, do Condomínio Residencial Porto Trinidad, com mais de 600 novos apartamentos, e construção da Praça Jardim Vila Rosa como contrapartida a investimento de grande impacto no bairro.[23]

Estádio do Vale editar

 Ver artigo principal: Estádio do Vale

Construído no ano de 2008, o Estádio do Vale, casa atual do Esporte Clube Novo Hamburgo, foi uma grande conquista para o centenário do Clube. A sua construção foi fruto de esforço obstinado para preservar o patrimônio da torcida anilada e a necessidade de se renovar e estar preparado para novos desafios.

O estádio está localizado na Rua Santa Tereza, no bairro Liberdade, na cidade de Novo Hamburgo no estado do Rio Grande do Sul. Conta com camarotes, cabines de imprensa, estacionamento, e possui capacidade para 5.196 torcedores. Além do campo principal, o complexo conta ainda com campo de gramado sintético e dois campos complementares.

Títulos editar

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Gaúcho 1 2017
  Copa FGF 2 2005 e 2013
  Campeonato Gaúcho - Divisão de Acesso 2 1996 e 2000
  Campeonato do Interior Gaúcho 7 1942, 1947, 1949, 1950, 1952, 1972 e 1980
  Copa Emídio Perondi 1 2005

 

Campeonato da Região Metropolitana

2 2013 e 2014
  Copa ACEG 2 1982 e 1984[24]
CAMPANHAS DE DESTAQUE
Competição Colocação Temporadas
  Campeonato Brasileiro - Série C 4º lugar 2005
  Campeonato Gaúcho Vice-campeão 1942*, 1947*, 1949*, 1950* e 1952*
  Copa Governador do Estado Vice- campeão 1970 e 1987

Outras campanhas de destaque editar

* Como Esporte Clube Floriano.

Elenco atual

  Última atualização: 18 de abril de 2024.[25][26]

Goleiros
Jogador
  Lucas Maticoli
  Breno Boeno  
  Bilhalva  
Defensores
Jogador Pos.
  Islan Z
  Ricardo Thalheimer Z
  Júnior Sergipano Z
  Santiago   Z
  Claudinei Davi LD
  Barbieri   LD
  João   LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
  Robson V
  Kaio César V
  Uesley Gaúcho V
  Nicollas V
  Antony   V
  Oliveira   V
  Garré M
Atacantes
Jogador
  Anderson Tanque
  Leandro Córdova
  Dionathã
  Édipo
  João Victor
Comissão técnica
Nome Pos.
  Lucas Isotton T
  Gott AS
  Douglas Ramos PF
  Michel Corrêa TG

Estatísticas editar

Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P   R  
  Campeonato Gaúcho 74 Campeão (2017) 1930 2024 4
Série A2 8 Campeão (1996 e 2000) 1988 2025 4
Copa FGF 15 Campeão (2005 e 2013) 2006 2023
  Campeonato Brasileiro 1 74º colocado (1979) 1979
Série B 8 16º colocado (1985) 1980 1989
Série C 3 4º colocado (2005) 2004 2006
Série D 5 27º colocado (2018) 2016 2024
Copa do Brasil 4 3ª fase (2014) 2006 2020

Artilheiros editar

Artilheiros do Campeonato Gaúcho

* Como Esporte Clube Floriano.

Rivalidade editar

O principal adversário do Esporte Clube Novo Hamburgo é o Aimoré, da cidade vizinha São Leopoldo, com quem faz o "clássico do Vale". O Noia tem a vantagem histórica no confronto, com o dobro de vitórias em relação ao histórico rival.[27] Até o final do ano de 2023, foram 110 jogos entre Novo Hamburgo e Aimoré, 46 vitórias do Anilado, 23 vitórias do Índio Capilé, e ainda 41 empates.[28]

As provocações acontecem de lado a lado. Os torcedores do Aimoré se referem ao adversário de forma pejorativa como o Floriano. Este foi o nome que o clube adotou em 1944, em homenagem a Floriano Peixoto, segundo presidente da história do Brasil, após pressão do governo de Getúlio Vargas, e que se manteve até 1968.[27]

Os anilados, em resposta, minimizam as ironias e retrucam com outra, dizendo que a rivalidade do Aimoré é com o Sapucaiense. Afinal, eles estão no panteão dos campeões gaúchos da Primeira Divisão, e o Índio Capilé, apenas da Divisão de Acesso.[27]

Símbolos editar

Bandeira editar

A primeira bandeira do Esporte Clube Novo Hamburgo foi criada em 1911 e trazia as cores branco e azul anilado, num tom mais escuro e diferente das cores adotadas atualmente. No decorrer dos anos, a cor azul anil foi ganhando tons mais claros, então cada vez mais presentes nos uniformes do clube e consequentemente na sua bandeira.[29]

Em 2015, uma votação popular elegeu com 41,5% dos votos a atual bandeira oficial do clube. Composta de três listras horizontais proporcionais, sendo duas azuis intercaladas por uma branca ao meio e o escudo oficial do clube ao centro.[29]

Hino editar

Escrito por Raoni Santos Bernardo, o Hino Moderno do Esporte Clube Novo Hamburgo foi gravado no ano de 2016 para dar ao clube um hino atual, mas com sonoridade clássica, tornando-se rapidamente popular entre a torcida.[29]

Letra e música: Raoni Santos
Arranjo: Marcelo Marinoni

Sempre contigo estaremos
Para nós és o primeiro
Pintando de Branco de Anil
Os campos de todo o Brasil (2x)

Da nossa cidade ostentas o nome
Novo Hamburgo vamos celebrar
O teu centenário repleto de glórias
Tradição nunca te faltará

Nos gramados do nosso Rio Grande
Anilado, sempre foste gigante
Noventa minutos, o coração para
E o que nos leva a emoção

És do Vale dos Sinos a estrela que brilha radiante sem par
Teu manto sagrado engastado em azul nós saberemos honrar
Porque és altaneiro, time de guerreiros
Levamos na alma e no coração as cores do teu pavilhão

Mascote editar

Clube de futebol fundado por funcionários de uma fábrica de calçados, homônimo a cidade que se denomina ‘Capital Nacional do Calçado’, nada mais justo que a mascote seja um sapato. Denominado de ‘pé quente’, ou ‘sapatão’, o histórico personagem tem o costume de acompanhar as partidas no Estádio do Vale e aparecer nas charges jornalísticas da imprensa local e especializada.[29]

Torcida editar

A primeira Torcida organizada que o clube teve foi no período do Estádio dos Taquarais. A Torcida Organizada Pela Grandeza do Sport, PGS, reunia funcionários e patrões da extinta fábrica de calçados Adams, de Novo Hamburgo.[30]

Depois da PGS vieram muitas outras, como a Carrossel Anilado, Dragão Azul (formada a partir da extinção da Carrossel), Bafo na Nuca, Camisa 12, InflaNóia, Fogo Anil, Nação Anilada, Paranoia e, recentemente, os Vikings Anilados.[30]

Fogo Anil

Autoproclamada uma torcida não organizada, é composta de torcedores que amam o clube sem exigir nada em troca. Nascida do fanatismo anilado, foi batizada de Fogo Anil pela proposta de seus fundadores, Parahim Neto e Luciano Arnecke, de levar às arquibancadas a até então inédita presença de fogos e fumaças coloridos. Sua data de fundação é 15 de março de 1998, data que marcou uma espetacular vitória de virada do Anilado sobre o São José de Porto Alegre por 3×2.

Por ser a primeira torcida a levar um show pirotécnico à então casa anilada, o Estádio Santa Rosa, a Fogo Anil acabou influenciando outras organizadas, fazendo do estádio um reduto com crescentes espetáculos que acolhem e incentivam melhor o seu time local.[30]

Rankings editar

Ranking da CBF editar

  • Posição: 165° [31]
  • Pontuação: 285 pontos
  • Região Sul: 29°
  • Estadual: 10°

Bibliografia editar

Futebol de Novo Hamburgo e Outras Histórias 1900-1942; Autor: Gilson Romano Warken; lançado em Outubro de 2017. Disponível em livrarias do Vale e Estante Virtual.

Referências

  1. «Anilado tem novo preparador de goleiros». Jornal VS. 7 de março de 2022. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  2. «Na história: conheça os campeões pelo Noia e seus destinos após o Gauchão». GE Globo. 8 de maio de 2017. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  3. «De Sport Club Novo Hamburgo a Floriano: o futebol e a Segunda Guerra Mundial». EF Deportes. Outubro de 2008. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  4. «Esporte Clube Novo Hamburgo completa 108 anos com várias atividades no feriado». Portal MartinBehrend. 30 de abril de 2019. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  5. «Novo Hamburgo vence o São José com gol de Bustamante e dá salto na tabela do Gauchão». GE Globo. 16 de fevereiro de 2019. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  6. «O ESTÁDIO DO VALE». Esporte Clube Novo Hamburgo. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  7. «Jeronimo Freitas é o novo presidente anilado». EC Novo Hamburgo. 9 de novembro de 2022 
  8. «Lucas Isotton é o novo técnico Anilado». EC Novo Hamburgo. 11 de março de 2024 
  9. CBF (8 de dezembro de 2023). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2024» (PDF). Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  10. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x «A HISTÓRIA DO ESPORTE CLUBE NOVO HAMBURGO». Esporte Clube Novo Hamburgo. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  11. Contos de Peleia #1 - Um Sonho no Vale, 26 de junho de 2023, consultado em 27 de junho de 2023 
  12. a b c d e f g h i j k Repórter Riograndense (5 de junho de 2018). «Esporte Clube Novo Hamburgo.». Consultado em 25 de setembro de 2020 
  13. «Novo Hamburgo estreia com vitória em casa na Copa do Brasil». Consultado em 10 de abril de 2014 
  14. «Novo Hamburgo empata com Joinville por 2 a 2 e avança à segunda fase». Consultado em 22 de abril de 2014 
  15. «J. Malucelli perde do Novo Hamburgo e é eliminado do torneio». Gazeta do Povo. 7 de maio de 2014. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  16. «Novo Hamburgo 2 x 0 ABC - Classificação merecida nos minutos finais». Futebol Interior. 30 de julho de 2014. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  17. «Por jogador irregular, STJD elimina Novo Hamburgo da Copa do Brasil; ABC avança». ESPN. 8 de agosto de 2014. Consultado em 5 de setembro de 2023 
  18. http://www.jornalnh.com.br/_conteudo/2017/03/esportes/2081673-raio-x-da-campanha-do-lider-noia-nesse-gauchao.html
  19. «Novo Hamburgo bate Inter nos pênaltis e conquista título inédito no Gauchão - Futebol - UOL Esporte». UOL Esporte 
  20. Portal Martin Behrend (9 de junho de 2018). «Novo Hamburgo perde pênaltis e está eliminado na Série D do Brasileirão». Consultado em 10 de janeiro de 2024 
  21. «CBF» (PDF). Consultado em 11 de novembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 14 de outubro de 2009 
  22. Novohamburgo.org (1 de maio de 2010). «Complexo Esportivo Feevale no chão». Consultado em 19 de abril de 2017 
  23. Portal Martin Behrend (20 de novembro de 2016). «Parque público X apartamentos: centenas de moradores abraçam área do antigo Estádio Santa Rosa em protesto». Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  24. Títulos
  25. «Elenco - EC Novo Hamburgo». ECNH. Consultado em 18 de abril de 2024 
  26. «ELENCO Novo Hamburgo». ogol. Consultado em 18 de abril de 2024 
  27. a b c «No 90º Clássico do Vale, Aimoré e Novo Hamburgo retomam rivalidade e fazem duelo direto». GE. 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 11 de janeiro de 2024 
  28. «CLÁSSICO DO VALE: Aimoré deixa a zona de rebaixamento se vencer o Noia neste domingo no Cristo Rei». GE. 5 de março de 2023. Consultado em 11 de janeiro de 2024 
  29. a b c d «OS SÍMBOLOS DO ESPORTE CLUBE NOVO HAMBURGO». ECNH. Consultado em 11 de janeiro de 2024 
  30. a b c «AS TORCIDAS DO NOVO HAMBURGO». ECNH. Consultado em 11 de janeiro de 2024 
  31. https://conteudo.cbf.com.br/cdn/202312/20231208133251_209.pdf