Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a edição da Oktoberfest realizada em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. É um festival de celebração das tradições germânicas, que acontece desde 1984, não havendo edição apenas em 1993, por dificuldades financeiras, e em 2020, em virtude da pandemia de COVID-19. O festival sucedeu a antiga Festa Nacional do Fumo (FENAF), que foi realizada de 1966 a 1978, quando aconteceu sua terceira e última edição. A 38ª edição ocorreu de 5 a 8, 11 a 15 e 20 a 23 de outubro de 2023, e contou com público de 400 000 visitantes, com 184 000 litros de chope consumidos.[2]

Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

Parque da Oktoberfest, tradicional desfile de rua, mascotes "Fritz e Frida", e "soberanas" da festa
Local Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul
País Brasil
Primeira edição 1984; há 40 anos
Realização Prefeitura de Santa Cruz do Sul
Classificação 18 anos[a][1]
Ingresso Pago[b][1]
Página oficial oktoberfestsantacruz.com.br

As festividades sempre ocorrem no mês de outubro e, desde 2022, tem duração de três semanas de forma intervalada, as festividades ocorrendo de quinta-feira a domingo, inclusive. No Brasil, são realizadas ainda edições da festa em Igrejinha e Blumenau.

No local da festa, o "Parque da Oktoberfest", acontece paralelamente uma feira de exposições na qual comerciantes, agricultores e indústrias da região e do estado expõem e divulgam seus produtos e serviços. A feira já teve vários nomes, dentre eles FEICAP, Feirasul e Oktoberfeira. No local são realizados ainda shows de música, e a escolha das "soberanas" em um concurso de beleza. Desde 2005, a festa vem tendo uma temática anual, iniciativa tomada em parte para desvincular o consumo de bebidas alcoólicas do foco do evento. A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a maior festa germânica do estado e segunda maior do país, atrás da edição de Blumenau. Desde 2006 é oficialmente Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul.

História

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Apresentação de dança germânica, na edição de 2022.
 
Desfile em trajes típicos no "Bierwagen" (carro da cerveja), na edição de 2007.

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul remonta ao ano de 1966, quando de 15 de outubro a 6 de novembro foi realizada a primeira edição da FENAF,[3]:9 com o objetivo de celebrar a indústria fumageira, que representa uma parte importante da economia de toda a região, que concentra os maiores produtores de tabaco do Brasil.[4] O sucesso da 1.ª FENAF incentivou a organização de mais duas edições: em 1972, de 26 de outubro a 12 de novembro e em 1978, de 28 de setembro a 15 de outubro.[5][6]

Na década de 1980, com o histórico de realização da FENAF, o município, com a idealização do então secretário de Turismo, Ademir Müller, decidiu virar o foco da celebração para as tradições germânicas[7] e se inspirou na Oktoberfest original, em Munique, Alemanha, para criar uma edição santa-cruzense do evento. Desse modo, em 1984, aconteceu a 1.ª Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, destacando as danças, o chope, a gastronomia, a música e os demais elementos trazidos pelos imigrantes.[6] Em alemão, "oktober" significa outubro, e "fest", festa ou festival.[8]

No caso de 1993, primeiro ano em que a festa deixou de ser realizada desde o seu começo, o então prefeito Edmar Hermany foi responsável pela decisão de não haver Oktoberfest. A Prefeitura Municipal estava com pouco dinheiro em caixa e a inflação também estava em alta, sendo que o controle da festa já havia sido terceirizado no ano anterior.[9] Superadas as dificuldades de 93, no ano seguinte a festa voltou a acontecer, tendo crescido e servido para juntar etnias, divulgar e manter viva o passado de colonização alemã da cidade e da região. Ela acontece, todo ano, com o apoio da entidades públicas e privadas do município, como a Associação de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares (ABHRS), a Associação de Entidades Empresariais (ASSEMP) e a Associação Cultural e Empresarial (ACESC). Além do patrocínio de cervejarias, desde 2016 a festa oferece cerveja artesanal de uma associação empresarial local e realiza a venda de cucas de comerciantes da região.[10][11]

Na edição de 2019, que ocorreu de 9 a 20 de outubro, o evento não utilizou recursos públicos, sendo financiado pela ASSEMP e patrocinado por empresas da região.[12]

Paralelamente à festa acontece uma feira de exposições na qual comerciantes, agricultores e indústrias da região e do estado expõem e divulgam seus produtos e serviços. A feira já teve vários nomes, como Feira Industrial, Comercial e Agropecuária, em 1994, Feirasul, a partir de 2001,[13] e novamente a partir de 2009, e Oktoberfeira, de 2005 a 2008.[14]

A Primeira mulher a presidente da "festa da alegria" foi Andréia Mundstock que comandou a 34ª Oktoberfest em 2014, junto com a Vice Presidente Celi Durante.

Em 2020 novamente não foi realizada edição, devido à pandemia de COVID-19, o último ano sem edição tendo sido 1993.[15] Em 2021 houve edição, mas sem shows e outras atrações, e com exigência de vacinação do público visitante.[16] O público foi consideravelmente menor que em edições anteriores,[17] mas organizadores e expositores consideraram a festa um sucesso,[18] e o evento gerou lucro de R$268 mil, com receitas superando R$3,6 milhões e despesas de R$3,4 milhões.[19]

Em 2022 foram retomadas as atrações tradicionais, com shows e parque de diversões, e duração de três semanas com intervalos durante alguns dias, ao invés dos tradicionais 10 dias corridos, além de ingresso com preço de acordo com o horário de entrada no parque, contando com horários gratuitos, formato esse que deve ser mantido na próxima edição. Outra novidade foram os copos reutilizáveis, adquiridos na entrada e reembolsados mediante retorno na saída, ao invés dos copos de plástico descartáveis, e não foi mais exigido comprovante vacinal. O público total atingiu a mesma marca da edição de 2019, com 400 mil visitantes. O evento foi considerado um sucesso financeiro e de público, segundo a organização, que também considerou atingido os objetivos de sustentabilidade e integração da comunidade. Foram consumidos mais de 150 mil litros de chope, além de 57 mil litros de água e refrigerante e 120 toneladas de comida. A Feira da Agricultura Familiar também atingiu seu objetivo de movimentar mais de meio milhão de reais em produtos, enquanto que 90% dos expositores da Feirasul avaliaram positivamente o evento, e 80% consideram retornar na próxima edição.[20] A receita diretamente ligada ao evento foi de R$ 10 553 012,63, e o lucro de R$ 1,8 milhão.[21] O formato de três semanas com festividades de quinta a domingo iniciado em 2022[20] foi mantido nas edições de 2023[22] e 2024.[23]

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a maior festa desse tipo do estado e segunda maior do país, atrás apenas da edição de Blumenau.[24] Em 4 de dezembro de 2006 foi oficializada como Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul através da Lei 12.652.[25]

Local da festa

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Entrada do parque, em 2007
 
Mapa de Santa Cruz do Sul de 7 de setembro de 1922. Em destaque a área conhecida à época como Logradouro Público, onde hoje se localiza o Parque da Oktoberfest.

A festa acontece, desde a 1.ª FENAF, no Parque da Oktoberfest, que já foi chamado de Parque da FENAF e Parque do Centenário. Originalmente, o parque, localizado na Rua Galvão Costa, 755, era terra provincial que passou a pertencer à província do Rio Grande do Sul com a Lei de Terras em 1850. Em 5 de julho de 1904, as terras foram doadas ao município de Santa Cruz do Sul[26] para a construção da Estação de Ferro, fato que nunca aconteceu.[3]:13 Essas terras ficaram conhecidas como "Logradouro Público". Nesse local, a sociedade de cavalaria dos antigos imigrantes, os Ulanos, faziam sua festividade, além dos ciganos que visitavam a cidade e se instalavam no logradouro. Circos e outras atrações também se instalavam no local, além do 24.º Batalhão de Infantaria, que construiu em dezembro de 1917 um quartel em galpão de madeira, que logo foi transferido para outra localidade. A área também era alugada para moradores que possuíam chácaras em regiões próximas. Lá, seus animais eram colocados para pastarem durante o dia.[3]:19 Em 1935, o Coronel Oscar Jost, prefeito de Santa Cruz do Sul, inaugurou uma usina elétrica no local e foram construídas três piscinas para que os geradores fossem resfriados. Inicialmente, a primeira piscina era usada também para banho e aulas de natação, mas a partir da construção da segunda e terceira, a sua utilização para banho não foi mais autorizada.[3]:20

O primeiro projeto de urbanização do local surgiu no início da década de 1940, quando o agrimensor Alfons Niedermayer elaborou o projeto do Parque do Centenário, que seria um complexo de lazer que abrigaria um estádio de esportes múltiplos, como preparação à festa do centenário da colonização do município (em 1849 chegaram os primeiros imigrantes alemães).[27] Além do selo do centenário, foi projetado um monumento que seria construído posteriormente, mas que nunca saiu do papel. No entanto, a celebração do centenário ocorreu nos dias 17, 18 e 19 de dezembro de 1949.[3]:21 As verbas que estavam previstas ao Parque do Centenário seriam resultado da venda de terrenos que sobraram após a urbanização do Logradouro Público, mas a Câmara de Vereadores não aprovou a venda,[28] e as obras do Parque do Centenário ficaram estagnadas.

Somente anos depois, em 1954, com o início do planejamento para a realização da Festa Nacional do Fumo, que seria formada uma comissão responsável pela organização do Parque da FENAF. Mesmo assim, a organização se estendeu por anos, e a realização da festa estava dependendo da conclusão das obras do Pavilhão Central, projetado para abrigar a área principal da festa; do calçamento da cidade e da construção do Cine-Hotel. Em 1965, a Prefeitura não liberou uma verba prevista de 30 milhões de cruzeiros à comissão da festa, e as obras tiveram de ser interrompidas, somente sendo retomadas após empréstimo da Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA).[3]:26 Durante anos, os organizadores da festa viajaram ao encontro do governo federal para pleitear verbas para a realização da FENAF.

Finalmente, em janeiro de 1964 foram concluídas as obras do Pavilhão Central e do Pórtico de Entrada. Ambas as estruturas são utilizadas até hoje pela Oktoberfest, com algumas adaptações. O pórtico de entrada, por exemplo, recebeu um telhado ao estilo germânico e adornos em enxaimel.[3]:31 Para a realização da 2.ª FENAF, foi também construído um restaurante típico alemão, chamado de "Bierhaus", inaugurado em 14 de outubro de 1972,[3]:81 que persiste até hoje. O Pavilhão Central serviu até mesmo como gabinete do prefeito durante a gestão de Sérgio Moraes, prefeito de Santa Cruz do Sul de 1 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2004. Além dessas duas estruturas, a FENAF também recebeu o um galpão que ficou conhecido como "Galpão Preto", para abrigar a exposição de animais e também uma churrascaria cabana.[3]:33 Posteriormente, essas duas estruturas foram derrubadas, mas outros pavilhões foram construídos no local, e são utilizados até hoje para a exposição durante a Oktoberfest. Estruturas conhecidas como "pirâmides cobertas" também vêm sendo instaladas, e são desmontadas após o término da festa.

A festa é tradicionalmente aberta com um desfile pelo centro da cidade, iniciando na rua Marechal Floriano Peixoto, a principal da cidade.[29] Os participantes desfilam em trajes germânicos e são acompanhados por bandas de música folclórica europeia. Atrações do desfile incluem danças - como a polca - carros alegóricos, encenações e brincadeiras.[30][31] Copos de chope são comumente oferecidos aos espectadores.[32][33]

Soberanas

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Soberanas de 2007: Naiara Pommerehn, a rainha (topo) e as princesas Nicole Weber (abaixo, à esquerda) e Tamara Thom (abaixo, à direita).
Festa Nacional do Fumo
  • 1966: Esther Matte (rainha), Marion Binz, Traudi Brenner, Carmencita Marinho e Marilu Geske[3]:49
  • 1972: Iria Valéria Dreyer (rainha), Adelina Teresinha Goettems, Vera Closs, Dulce Jungblut e Clea Regina da Silva[3]:75
  • 1978: Heloísa Kist (rainha e "Rainha do Centenário"), Sônia Assmann ("Miss Turismo"), Rosa Coutinho (princesa) e Suzana Wink ("Garota Simpatia")[3]:95
Oktoberfest
  • 1984: Cristiane Bublitz (rainha), Simone Scholz e Janine Luciana Antonio[34][6]
  • 1985: Márcia Wink (rainha), Maristela de Oliveira e Luciane Rabuske[35]
  • 1986: Jeane Mirna Bender (rainha), Patricia Knak, Riane Kraether, Sandra Scholz e Liane Müller[36]
  • 1987: Marcia Nyland (rainha), Fabiane Krainovic, Adriana Agnes, Marquerli Paulus e Jaqueline Iser[35]
  • 1988: Elaine Müller (rainha), Simone Sulzbacher, Cláudia Weigel, Solange Oliveira e Arlete Thomas[35]
  • 1989: Andréa Staub Wilges (rainha), Rosvita Bublitz, Débora Mello, Mariane Eich e Sabrina Maria Kolling[36]
  • 1990: Sinara Cristina Ensslin (rainha), Luciane Fava Dal’Osto e Márcia Helena Sehn[37]
  • 1991: Fabiana Rathke (rainha), Ana Claudia Brandt e Andrea Schaeffer[37]
  • 1992: Felícia Froelich (rainha), Andréa Mundstock e Raquel Kauffmann[36]
  • 1993: não houve Oktoberfest[9]
  • 1994: Carolina Müller (rainha), Andréa Haeser e Luciane Hentschke[38]
  • 1995: Letícia Sulzbacher Fanfa Nunes (rainha), Viviane Gewehr e Aline Rocha[39]
  • 1996: Adriana Zanetti Rohr (rainha), Luana de Barros Silveira e Louizi Silva Leão[39]
  • 1997: Lize Isabel Düpont (rainha), Catiúscia Kaufmann e Talita Sulzbacher[40]
  • 1998: Cristina Schuh Kothe (rainha), Ana Paula Medina Konzen, Daiana Regina Konzen e Janine Baumgarten[40]
  • 1999: Fabiane Schünke (rainha), Cátia Luíza dos Santos e Tayná Boettcher[40]
  • 2000: Larissa Moritzen (rainha), Rose Beatriz Kuntz e Carolina Martin[40]
  • 2001: Raquel Caspary (rainha), Cristiane Waechter e Jaqueline Raffler[41]
  • 2002: Michele Mattheis (rainha), Elisa Trinks e Samanta Alves[42]
  • 2003: Maíra Assmann (rainha), Ana Paula Iser e Silvana Daniela Sehnem[42]
  • 2004: Rosana Hoffmann (rainha), Janine Pfaffenzeller e Diane Karina Assmann[43]
  • 2005: Vanessa Müller (rainha), Sílvia Rejane da Costa e Gabriela Sauer[44]
  • 2006: Flávia Fröhlich (rainha), Vanessa Zanette e Jane Sabin[45]
  • 2007: Naiara Pommerehn (rainha), Nicole Weber e Tamara Thom[46]
  • 2008: Janine Alves de Paiva (rainha), Deise Beatriz Neumann e Laura Helfer Hoeltgebaum[47]
  • 2009: Micheli Wrasse (rainha), Letícia Herberts e Mariana Moser Landesvatter[48]
  • 2010: Maíra Farinon (rainha), Cândida Elisa Severo e Sâmia Caroline Souza Kist [49]
  • 2011: Emily Dockhorn (rainha), Paula Fengler e Bruna Jeanine Molz[50]
  • 2012: Thainã d’Ávila dos Santos (rainha), Joana Aline Frantz e Rosimere Beatriz Voos[51]
  • 2013: Gabriela Rossa (rainha), Carolina Appel e Maria Helena Lersch[52]
  • 2014: Therry Hansen Jardim (rainha), Andressa Lupatini e Caroline Becker[53]
  • 2015: Djulia Marcy Simon (rainha), Jéssica Luiza Kessler e Fernanda Pedroso Hagemann[54]
  • 2016: Cíntia Aline Regert (rainha), Aíscha Garcia Schlittler e Ana Carolina Lau[55]
  • 2017: Milena Rachor (rainha), Thartieri Assmann e Mylena Gehrke[56]
  • 2018: Ana Julia Metz (rainha), Alline Bellina e Bruna Cruz.[57]
  • 2019: Ana Paula Bohnen (rainha), Jayne Inês Heck e Graziela Schoeninger.[58]
  • 2021: Luana Terezinha Rech (rainha), Amanda Angélica Beckenkamp e Renata Maria Müller.[59]
  • 2022: Daniele Andressa Müller (rainha), Thaissy Balczarek e Estéfani Aline Wegmann.[60]
  • 2023: Camila Eduarda Schaefer (rainha), Marilia Fischer e Daniela Schoeninger.[61]:12
  • 2024: Tatiane Caroline Voese D’Avila (rainha), Karoline Ribeiro Klaus e Nathalia Konzen da Silva.[62]

Shows principais

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Público na edição de 2023

Cada festa passou a receber um tema, começando na edição de 2005. Com o estabelecimento de um tema central, o material publicitário e muitas atrações são voltadas ao tema escolhido. Mesmo assim, as outras partes da festa continuam ativas e com suas atrações. Isso aconteceu em parte devido ao esforço de desconcentrar o evento em torno do consumo de bebidas alcoólicas, caracterizando-o como um evento cultural, centrado na valorização das tradições germânicas, e aberto para todas idades.[99]

  • 2005: Gastronomia[100]
  • 2006: Música[101]
  • 2007: Dança[77]
  • 2008: Tradições germânicas[102]
  • 2009: Nossa História − O Brilho Desta Festa até os Momentos Atuais: 25 Anos de Oktoberfest[103]
  • 2010: A força da mulher na imigração alemã[39]
  • 2011: Contando histórias: era uma vez...[50]
  • 2012: Trabalho, cooperação e fé[104]
  • 2013: Festejando nossas tradições[105]
  • 2014: Celebrando uma Herança Cultural[106]
  • 2015: Música, Dança e Integração[90]
  • 2016: Saberes e sabores da Tradição Alemã[107]
  • 2017: Arte, Tradição e Fé[108]
  • 2018: Santa Cruz: nossa terra, nossa gente![12]
  • 2019: História, Cultura e Tradição[109]
  • 2020: Família, Comunidade e Educação[110] (edição cancelada devido à pandemia de COVID-19)[15]
  • 2021: Integrando Culturas, Saberes e Sabores[16]
  • 2022: Vida, Alegria e Saúde[111]
  • 2023: Nossa História, Nosso Futuro[61]:3
  • 2024: Esperança, Fé, Plantar, e Colher[23]
Público dançando ao som de música típica, na edição de 2022
Dados da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
Edição Ano Público Cervejaria Litros de chope consumidos
1.ª 1984 140 000[112] Antartica 63 500
2.ª 1985 221 000[112] Brahma 109 000
3.ª 1986 320 000[112] Brahma 120 000
4.ª 1987 381 000[112] Brahma 147 000
5.ª 1988 366 146[112] Brahma 160 000
6.ª 1989 420 000[112] Brahma 346 406
7.ª 1990 162 000[112] Brahma 208 000
8.ª 1991 121 634[112] Brahma 115 400
9.ª 1992 127 000[112] Não disponível 28 851 [c]
Não houve edição em 1993 por dificuldades financeiras
10.ª 1994 194 000[112] Brahma, Antartica 115 000
11.ª 1995 230 000[112] Brahma, Antartica 150 000
12.ª 1996 282 600[112] Brahma, Antartica 155 000
13.ª 1997 321 700[112] Antartica, Schincariol 177 200
14.ª 1998 415 000[112] Antartica, Brahma 228 000
15.ª 1999 385 000[112] Antartica, Brahma 211 000
16.ª 2000 408 800[112] Antartica, Schincariol 220 000
17.ª 2001 456 500[112] Antartica, Schincariol 246 500
18.ª 2002 415 500[112] Ambev – Antarctica 265 900
19.ª 2003 464 900[112] Brahma 210 000
20.ª 2004 412 000[112] Kaiser, Heineken e Xingu 185 400
21.ª 2005 376 100[112] Brahma 206 000
22.ª 2006 422 100[112] Brahma 177 000
23.ª 2007 445 300[112] Brahma 230 000
24.ª 2008 455 000[112] Brahma 227 500
25.ª 2009 Desconhecido Desconhecido Desconhecido
26.ª 2010 140 400 pagantes[113] Brahma[114] Desconhecido
27.ª 2011 152 300 pagantes
400 000 público geral[113]
Brahma Desconhecido
28.ª 2012 134 100 pagantes[115] Desconhecido Desconhecido
29.ª 2013 134 200 pagantes[116] Desconhecido Desconhecido
30.ª 2014 138 300 pagantes[117] Desconhecido Desconhecido
31.ª 2015 130 000 pagantes[118][119] Desconhecido Desconhecido
32.ª 2016 160 000 pagantes[120] Ambev[d][121] Desconhecido
33.ª 2017 135 000 pagantes
380 000 público geral[120]
Brahma[10] Desconhecido
34.ª 2018 130 000 pagantes
400 000 público geral[122]
Brahma[123] 142 900[124]
35.ª 2019 128 140 pagantes
400 000 público geral[124][125]
Brahma[126] 135 000[124][125]
Não houve edição em 2020 devido à pandemia de COVID-19
36.ª 2021 36 589 pagantes
53 198 público geral[17]
Desconhecido
37.ª 2022 88 472 pagantes
400 000 público geral[20]
Spaten[20] 150 000[e][20]
38.ª 2023 121 765 pagantes
400 000 público geral[2]
Eisenbahn[2] 184 000[2]
 
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Notas

  1. Menores são admitidos mediante autorização ou acompanhamento
  2. Não há ingresso em alguns dias nem para o desfile, e isenções e meia-entrada se aplicam condicionalmente
  3. Mais 61 989 de cerveja
  4. Marcas Brahma Extra e Colorado
  5. Mais 4,5 mil de chopp de outras marcas, além da patrocinadora

Referências

  1. a b «A Festa». Oktoberfest de Santa Cruz do Sul. Consultado em 30 de março de 2018 
  2. a b c d «400 mil pessoas e 184 mil litros de chope: veja os números da 38ª Oktoberfest». Gazeta do Sul. 1 de novembro de 2023 
  3. a b c d e f g h i j k l Teichmann, Suzana (2002). Desenvolvendo o turismo. resgate histórico da FENAF. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. ISBN 8575780077 
  4. «Em 2005, valor da produção agrícola foi R$13,6 bilhões menor». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 22 de novembro de 2006. Consultado em 11 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2022 
  5. Teichmann 2002, pp. Sumário
  6. a b c «De Fenaf a Oktoberfest: a cultura transforma a festa da produção». Gazeta do Sul. 6 de outubro de 2022 
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  8. Traduções do dicionário de Cambridge,
  9. a b Ribeiro, José Renato; Falkenback, Ronaldo (3 de março de 2011). «Polêmica e muitas dificuldades financeiras» (PDF). Gazeta do Sul. 67 (32). Santa Cruz do Sul. pp. 6–7. ISSN 1980-8313. Consultado em 3 de setembro de 2011 
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  11. Four Comunicação (10 de outubro de 2017). «Feira das Cucas oferece diversos sabores do produto típico da festa». Portal Gaz. Consultado em 13 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2022 
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  20. a b c d e «37ª Oktoberfest: 400 mil visitantes e 150 mil litros de chope consumidos». Gazeta do Sul. 28 de outubro de 2022 
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