Relações entre China e Estados Unidos.
Na época da Guerra Civil Chinesa, os Estados Unidos da América apoiaram o Kuomintang (KMT), liderado por Chiang Kai-shek, que foi derrotado pelos comunistas (Exército de Libertação Nacional), liderados por Mao Tsé-Tung[1]. Em 1º de outubro de 1949, com a vitória da Revolução Comunista Chinesa, foi proclamada a República Popular da China, por outro lado, Chiang Kai-shek, juntamente com 600.000 soldados e cerca de dois milhões de partidário, que tinha se deslocado para a Ilha de Taiwan e proclamaram a República da China.

https://en.wikipedia.org/wiki/Ili_Rebellion https://en.wikipedia.org/wiki/Second_East_Turkestan_Republic https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Baitag_Bogd https://en.wikipedia.org/wiki/Choekyi_Gyaltsen,_10th_Panchen_Lama https://en.wikipedia.org/wiki/Incorporation_of_Xinjiang_into_the_People%27s_Republic_of_China http://www.oxuscom.com/sovinxj.htm http://www.orthodox.cn/localchurch/pozdnyaev/app3_en.htm

Em 138 AC, o Imperador da China Imperador Wu de Han (140-86 AC - Dinastia Han - 206 AC-220 DC), enviou quando uma missão diplomática para o Vale de Fergana, que atualmente abrange terras pertencentes ao Quirguistão, ao Tajiquistão, ao Usbequistão e ao Cazaquistão[2], liderada por Zhang Qian. Em 121 AC, o Imperador Wu de Han derrotou Xiongnu, uma poderosa confederação de tribos hunas que dominava aquela região desde, 200 AC, aproximadamente.

Em 106 AC, foram estabelecidas relações diplomáticas entre chineses e persas. Em 102 AC, os chineses tomaram a cidade de Kokand no Vale de Fergana, criando melhores condições de segurança para a Rota da Seda.

Entretanto, a hegemonia chinesa no leste da Ásia Central era instável, e governantes nativos se estabeleciam periodicamente sem reconhecer a soberania chinesa. Em 97 DC, os chineses conseguiram estender sua soberania até o Mar Cáspio, por meio de uma campanha liderada pelo General Pan Ch'ao. Na época do declínio da Dinastia Han, os turcos nômades passaram a exercer o poder sobre regiões da Ásia Central, na Mongólia e no sul da Sibéria. Em 552, foi fundado o Canato Túrquico, que logo se estendeu desde as fronteiras da China até às do Império Bizantino.

Entre 630 e 640, na época do Imperador Li Shi-min, da Dinastia Tang (618-906), teve início uma nova expansão chinesa na região, que inicialmente tomou as cidades de Kucha, Khotan, Kashgar, Yarkand e Turfan, todas essas localizadas em territórios atualmente pertencentes à Xinjiang, e que em 659 tinha tomado cidades mais distantes como Bucara e Samarcanda, essas últimas localizadas em territórios atualmente pertencentes ao Uzbequistão. Por outro lado, áreas situadas ao norte desse território retomado, abrangendo terras atualmente pertencentes à Mongólia, ficaram sob o controle de governantes, sucessivamente: turcos, uigures e o quirguizes.

O poder sobre a região voltou a trocar de mãos no Século VIII, quando exércitos árabes invadiram a Ásia Central na época da expansão islâmica. Em 711, o General Qutaiba ibn Muslim cruzou o Rio Amu Dária e tomou Bucara, em 712 foi tomada Samarcanda. Em 713 exércitos árabes invadiram Xinjiang e saquearam Kashgar. Em 751, ocorreu a Batalha de Talas, ao nordeste de Tashkent, que levou o domínio chinês a retroceder para as regiões protegidas pela Grande Muralha. Pouco depois os quirguizes expulsaram os uigures da Mongólia, que estabeleceram um reino na Bacia do Tarim a partir de 850, que duraria até a invasão mongol no Século XIII.

Na época anterior à invasão mongol, cresceu a influência do islamismo em Xinjiang, com a conversão de maioria dos uigures, principalmente durante o reinado de Abdulkerim Satuk Bughra Khan, que se converteu em 934 e governou a região tendo Kashgar como capital.

No Século XIII, toda a região foi dominada pelos mongóis, que, em 1258 tomaram Bagdá, e, em 1260 estabeleceram a Dinastia Yuan, que governaria a China até 1368. Naquela época, Chagatay, um dos filhos de Chingiz Khan, foi nomeado governante de Xinjiang.

Em 1368, a Dinastia Yuan foi suplantada pela Dinastia Ming, que governaria a China até 1644. Os novos governantes da China receberiam tributos de vários reinos da Ásia Central, estabelecidos em Khotan, Samarcanda e Bucara, mas o efetivo controle militar chinês na região de Xinjiang somente seria restabelecida no final do Século XVII, quando a China era governada pela Dinastia Qing. A reconquista começou por meio do Imperador Kangxi, na década de 1690. Em 1759, na época do Imperador Qianlong, toda a Bacia do Tarim já estava sob efetivo controle chinês. Em 1768, a área anteriormente denominada como "Turquestão Chinês" foi renomeada como Xinjiang, o que evidenciava a vontade de Pequim de incorporar a região, em caráter permanente.

Além disso, em 1757, o Canato Dzungar fui subjugado pelos chineses, que estenderam seus domínios para além do Tian Shan, chegando até o Lago Balcache na estepe cazaque. Em 1771, interrompeu-se a expansão da influência chinesa na região, quando a Dinastia Qing não conseguiu convencer o da Grande Horda Cazaque a aceitar a condição de vassalo do Império Chinês. A grande distância entre Xinjiang e Pequim fez com que os governantes locais tivessem grande autonomia e praticamente governassem de acordo com sua própria vontade, situação que teve continuidade após a queda da Dinastia Qing, em 1911, que deu início à era republicana.

O isolamento da área também a tornou mais suscetível a agitações internas e interferências externas, as quais ameaçaram o controle chinês. Desse modo, as rebeliões muçulmanas era frequentes e muitas vezes assumiam o caráter de uma "jihad" contra os infiéis. Um dessas insurreições foi a Rebelião Aqtaghlik, liderada por Jahangir, que era um pretendente exilado do trono de Altishahr (Bacia do Tarim), durou entre 1820 e 1828, e se encerrou pela captura e execução de seu líder pelos chineses. Apesar do fracasso dessas revoltas, elas traziam instabilidade e, portanto, tornavam a região mais vulnerável a forças externas.

Durante o Século XIX, tanto o Império Russo quanto o Império Britânico tinham interesses na região. Os russos, após se libertarem do jugo mongol, em 1480, deram início a uma rápida expansão para o leste na Ásia, em uma busca incansável por fronteiras sólidas para proteger a vasta estepe da Eurásia. Este movimento em direção ao leste levou os exércitos do czar a conquistar uma grande extensão do descomposto Império Mongol até alcançar as fronteiras com a Mongólia e a China. Houve confrontos entre tropas russas e chinesas na Manchúria no início da década de 1680, que resultaram no Tratado de Nerchinsk em 1689. No Século XVIII, os dois impérios também quase entraram em confrontos na Ásia Central, com cada um derrotando e tomando terras de líderes cazaques. Na última metade do Século XIX, o czar tinha instituiu o chamado Turquestão Russo, a oeste de Tian Shan. Esse fato foi percebido pelo Império Britânico como uma ameaça potencial para os seus interesses na Índia e teve início o Grande Jogo entre aquelas duas potências imperialistas, que disputaram influência especialmente sobre a Pérsia e sobre o Afeganistão, com cada lado instituindo "estados-tampão" como uma proteção contra o outro.

Xinjiang, por se tratar de um território situado entre o Império Russo e a Índia Britânica, também foi objeto do Grande Jogo, com a Rússia levando a melhor, obtendo sucessivas vantagens por meio do Tratado de Kulja (1851), do Tratado de Pequim (1860) e do Protocolo de Chuguchaca (1864), que, em seu conjunto, resultaram na cessão de 350 mil quilômetros quadrados de território para o Império Russo, além da concessão de privilégios comerciais e do direito ao estabelecimento de cônsules do Império Russo na região. Naquela época, a China também sofreu consideráveis perdas territoriais para os russos na Manchúria.

Na segunda metade do Século XIX o poder da Dinastia Qing estava em declínio, abalada por eventos como a Rebelião Taiping (1850-1864), a Segunda Guerra do Ópio (1857-1860), as rebeliões muçulmanas de Yunnan (1855-1873) e de Shaanxi (1862-1873), criaram condições para a Rebelião de Xinjiang entre 1864 e 1877, liderada por Yaqub Beg, que era oriundo de Kokand e criou um Estado independente que ficou conhecido como Kashgaria, que tentou obter apoio dos Impérios Britânico e Russo. Essa situação instável permitiu que os russos, entre 1870 e 1871, estendessem seus domínios para anexar Vale do Rio Ili.

Em 1877, Yaqub Beg foi derrotado pelo general chinês Zuo Zongtang. No entanto, a presença russa na parte superior do Rio Ili durou até 1881, quando foi assinado o Tratado de São Petersburgo, que resultou na devolução da maior parte do território anexado à China, em troca de indenizações e a permissão para a abertura de mais consulados russos na região[3].

https://en.wikipedia.org/wiki/Dzungar_Khanate

https://en.wikipedia.org/wiki/Turkic_Khaganate http://e-history.kz/en/contents/view/305 Goturcos

No Século V, grupos étnicos de língua turca se instalaram nas estepes que se estendem do norte da Mongólia até a Europa Oriental, no sul seus acampamentos atingiram as cabeceiras do Rio Amu Dária.

No Século VI foi formado um império em terras atualmente pertencentes ao Cazaquistão, o Caganato Turco, cujos primeiros governantes eram oriundos do clã Ashina (Dinastia Ashina). Em meados do Século VI esse Império abrangia áreas de Gansu, do Turquestão Oriental e do Altai.

Referências

  1. The Chinese Revolution of 1949, em inglês, acesso em 23 de janeiro de 2015.
  2. Vale de Fergana, acesso em 24 de janeiro de 2015.
  3. The Soviets in Xinjiang, acesso em 24 de janeiro de 2015.