Gerson King Combo
Gérson Rodrigues Côrtes (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1943 — Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2020),[3] conhecido como Gerson King Combo ou Gerson Combo, foi um cantor e compositor brasileiro de soul e funk. Iniciou a carreira em 1963, fazendo dublagem no programa Hoje é Dia de Rock, apresentado por Jair de Taumaturgo e, após passar por experiências como dançarino e coreógrafo, lançou-se como cantor, inspirado na música negra americana. Passou, então, a cantar na banda Fórmula 7, fazendo o circuito de bailes carioca. No final dos anos 60 e início dos anos 70, forma uma nova banda que passa a acompanhá-lo nos bailes, não só na zona sul, como também na zona norte e na periferia. Assim, toca e dança nos bailes da pesada, de Big Boy e Ademir Lemos, sendo aclamado como rei dos bailes e James Brown brasileiro. Nesta época, lança seu primeiro LP e passa a lançar compactos constantemente, entretanto, sem conseguir sucesso radiofônico, nem penetração de suas canções nos bailes.
Gerson King Combo | |
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Gerson King Combo em 2006 | |
Nome completo | Gérson Rodrigues Côrtes |
Conhecido(a) por | "James Brown brasileiro", "Gerson Combo", "Gerson Côrtes" |
Nascimento | 30 de novembro de 1943 Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 22 de setembro de 2020 (76 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | |
Outras ocupações | |
Carreira musical | |
Período musical | 1963 - 2020 |
Gênero(s) | |
Instrumento(s) | Voz |
Gravadora(s) | Epic, Odeon, Tapecar, Polydor, Sinter, Warner Music Brasil, independente |
Afiliações | Lista
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Influências | Little Richard,[1] James Brown, King Curtis, Chubby Checker[2] |
Em meados dos anos 70, com o crescimento da cena dos bailes na periferia, o movimento Black Rio ganhou notoriedade nacional e, com o interesse das gravadoras no novo som, Gérson consegue gravar seus dois discos de maior sucesso - Gerson King Combo, de 1977, e Gerson King Combo - Volume II, de 1978 - conseguindo sucesso radiofônico e nos bailes, com Mandamentos Black, God Save the King, Funk Brother Soul e Good Bye. Com o esmorecimento do movimento, Gérson abandona a carreira artística e passa a trabalhar como produtor de eventos. É redescoberto no final da década de 1990 e passa a fazer shows e gravar novamente, lançando mais dois álbuns. É considerado um dos principais nomes da música negra brasileira, juntamente com Tim Maia, Hyldon e Cassiano.
Biografia
editarNascido em Madureira, é filho de um policial militar e irmão do também cantor e compositor Getúlio Côrtes. Apesar de crescer em Madureira, um bairro fortemente identificado com o samba, Gérson e seu irmão nunca tocaram no ritmo, fruto da influência do pai que não gostava da marginalizado que cercava o estilo.[4] Na adolescência, foi coroinha da Igreja São Luiz Gonzaga, no bairro onde nasceu. Aos 17 anos, passou a trabalhar como mímico na Rádio Mayrink Veiga.[5] Atuou, também, como paraquedista militar no Realengo, durante o início da ditadura militar. Ao ver o tratamento dispensado aos presos políticos, desiludiu-se com a carreira militar.[6][7] Casou-se com Angélica Maria Galhardo, com quem fazia par quando começou a trabalhar como dançarino. O casal teve um filho.[5] Faleceu em 22 de setembro de 2020, por conta de infecção generalizada, decorrente de diabetes.[3][8][9][10]
Carreira
editarInício
editarGérson iniciou a carreira artística aos 20 anos fazendo dublagem no programa Hoje é Dia de Rock, apresentado por Jair de Taumaturgo. Logo depois, passou atuar como dançarino, fazendo par com sua futura mulher, Angélica Maria Galhardo. Pelo tempo trabalhando como dançarino, seu irmão - Getúlio Côrtes, autor de Negro Gato (sucesso na voz de Roberto Carlos)[11] - levou-o para trabalhar como coreógrafo do programa Jovem Guarda, na Rede Record, em 1965. Essa experiência possibilitou um convite de Chacrinha para que Gérson passasse a coreografar a dança das chacretes no programa televisivo desse apresentador.[5] Pela convivência com os grupos da Jovem Guarda, Gérson decide tornar-se cantor, atuando como crooner para diversos grupos, como Renato e Seus Blue Caps e The Fevers.[12]
Entra, posteriormente, para o Fórmula 7 - famoso grupo de bailes do fim dos anos 60 - passando a trabalhar com excelentes músicos que se tornariam famosos no Brasil e internacionalmente, como o tecladista Hugo Bellard, o trompetista Márcio Montarroyos, o guitarrista Hélio Delmiro e o baixista Luizão Maia. Com esta banda, participa de 4 álbuns entre 1968 e 1970.[13] Em 1969, estreia como coreógrafo do show de maior sucesso de Wilson Simonal - De Cabral a Simonal - fazendo, inclusive, uma ponta no show, cantando e dançando. Essa participação lhe daria a oportunidade de gravar o seu primeiro compacto, com Apaga A Luz e Não Volto Mais Aqui, lançado em 1969 pelo selo Epic da gravadora CBS. Nos anos seguintes, continuaria excursionando internacionalmente junto com Simonal e sua banda - o Som Três, com César Camargo Mariano (piano), Toninho (bateria) e Sabá (baixo).[14] Nessas turnês pelos Estados Unidos, conhece Stevie Wonder e James Brown[12] e, influenciado pelo nome do conjunto de um artista de jazz americano, King Curtis, adota o nome artístico de Gerson King Combo.[5] Pela proximidade com Simonal e com os artistas ligados à Pilantragem, conhece também Os Diagonais, banda de Cassiano, e canta no conjunto de Érlon Chaves, a Banda Veneno.[12]
Quando a banda Fórmula 7 acabou, no fim dos anos 60, Gérson e alguns músicos remanescentes fundaram a Turma do Soul para acompanhá-lo, gravando um álbum ainda em 1969, sendo creditados como Gerson Combo e a Turma do Soul. Neste álbum, Gérson recria clássicos da música brasileira - como O Xote das Meninas de Luiz Gonzaga[15] e Pastorinhas de Noel Rosa em ritmo de soul[16] - sendo acompanhado não só pela sua banda, como também pelos Diagonais de Cassiano. O disco foi lançado com o mesmo propósito dos discos com a Fórmula 7: fixar o repertório para participar do circuito de bailes da cidade. Entretanto, no final dos anos 60 e início dos anos 70, apareceu um novo tipo de baile. Por influência de dois DJ's cariocas - Big Boy e Ademir Lemos - este novo tipo de baile - chamados de bailes da pesada - tocava sucessos de funk e soul americano, ocorrendo, inicialmente, no Canecão e, depois, por toda a zona norte do Rio de Janeiro.[17] A partir destes primeiros, diversos bailes começam a pipocar na periferia da cidade, tocando o mesmo estilo musical. Assim, começaram a surgir diversas equipes de som - como Furacão 2000 e Soul Grand Prix de Dom Filó - e várias bandas para tocar aquela música.[18] Gerson tocou e dançou nesses bailes com sua banda, sendo aclamado como rei dos bailes e James Brown brasileiro,[19] pelo seu estilo de dançar imitando James Brown.[20] Gérson grava diversos compactos no início dos anos 70, pelas gravadoras Tapecar e Odeon e participa de um LP pela Polydor,[21] todos sem conseguir sucesso radiofônico, nem penetração nos bailes. Juntamente com Oberdan Magalhães, Carlos Dafé e membros de sua banda de apoio - como o tecladista Cristovão Bastos - participa do embrião da Banda Black Rio, famoso conunto de música negra nos anos 70.[11][22]
Sucesso e ostracismo
editarTudo mudou no dia 17 de julho de 1976, quando a jornalista Lena Frias publicou matéria de 4 páginas no caderno cultural do Jornal do Brasil sobre o movimento Black Rio, enfocando nos bailes e na atitude das pessoas. A partir daquele momento, o movimento de periferia passaria a ganhar a atenção não só da mídia e da indústria cultural brasileira,[23] bem como do aparato repressivo do regime.[24] Logo, diversos artistas que tinham penetração naqueles bailes - que chegavam a concentrar de 500 mil a 1 milhão e meio de pessoas por fim de semana[25] - passaram a assinar contratos com grandes gravadoras, na tentativa destas de vender a este imenso mercado consumidor. Deste modo, Gérson assina contrato com a Polydor.[26] Assim, em 1977, lança um álbum autointitulado que faz grande sucesso - garantindo um contrato para outro lançamento -, especialmente com as canções Mandamentos Black e God Save the King.[27][28] Nesse álbum, Gérson é acompanhado pela Banda União Black, da qual fez parte e a qual passa a ser a sua banda de apoio - e que também conseguiria um contrato de gravação com a mesma Polydor, tendo seu disco lançado no mesmo ano.[29]
No ano seguinte, Gérson lança seu segundo álbum pela Polydor. Apesar de emplacar dois hits menores, Funk Brother Soul e Good Bye, o disco não vende tão bem quanto o primeiro e, somado ao fracasso de outros lançamentos do movimento, leva as gravadoras a pararem de apostar tão fortemente na onda black. Gérson, assim como outros autores,[30][31][32] credita ao aparecimento da música disco - propagandeada através de um filme e de uma novela global - o esmorecimento do e a perda de interesse no movimento.[33] O artista ainda lançou dois compactos no final dos anos 70 e início dos anos 80 tentando adaptar-se a nova moda, como o rap Melô do Mão Branca, acompanhado pelo Roupa Nova (na época chamados de Os Famks) escrita por Paulo Coelho[34] após sugestão de Roberto Livi, que queria abordar em música algo que tinha lido no jornal Ultima Hora sobre um suposto justiceiro que teria matado diversos criminosos na Baixada Fluminense. O compacto foi lançado pela PolyGram, que acabou recolhendo-o das lojas posteriormente apesar do sucesso, por temer que a canção fosse considerada apologia ao crime.[35] Os compactos não obtiveram resultados.[26] Com a queda do movimento no cenário musical, Gérson ficou no ostracismo, sem conseguir gravar e fazer shows. Então, arrumou um emprego como produtor de eventos em uma fundação que cuidava de deficientes físicos e mentais e abandonou a música.[1]
Redescoberta
editarFoi apenas em 1998 que Gérson foi redescoberto com uma participação no programa Muvuca de Regina Casé, quando retomou a agenda de shows.[36] Com a redescoberta, Gérson descobriu que existia um mercado e um público cativo para o som que ele fazia,[4] inclusive com seus discos sendo disputados a peso de ouro na Inglaterra.[37] Em 2001, gravou um novo disco - Mensageiro da Paz - pela Warner Music Brasil, acompanhado pela banda Clave de Soul - com participações de Cidade Negra e Sandra de Sá[12] - e que teve boa repercussão da crítica especializada para sua música negra sem misturas de ritmos tradicionalmente brasileiros - como o samba e o baião,[38][39] presentes na obra de outros artistas brasileiros de soul e funk, como Tim Maia,[40] embora tenha regravado canções de compositores brasileiros tradicionais em seu álbum de estréia.[15][16] Continuou, também, com a agenda de shows e com as participações em discos e shows de artistas da música negra brasileira contemporânea, bem como de veteranos.[12] Desse modo, participa da gravação de discos de Clave de Soul,[12] Berimbrown[41] e Paula Lima;[42] e shows de Marcelo D2 - que utiliza versos de sua canção mais famosa, Mandamentos Black, em Qual É?, Carlos Dafé, Hyldon e Banda Black Rio.[12]
Em 2009, lançou, de forma independente, Soul da Paz, acompanhado pela banda Supergroove.[28] Em 2010, Gérson foi tema do documentário Viva Black Music.[19] No Carnaval do Rio de Janeiro de 2013, desfilou no sétimo carro da escola de samba Portela, ao lado de Hyldon, Carlos Dafé e DJ Corello, criador dos bailes charme.[43][11] No mesmo ano, lança uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse, afim de viabilizar um álbum em homenagem a seus 70 anos, com resultados positivos.[33]
Em 2016, foi convidado para cantar Mandamentos Black em uma campanha de marketing da plataforma de streaming Netflix para divulgar a série The Get Down sobre o surgimento do hip hop na década de 1970, no clipe participaram artistas como Tony Tornado e Nelson Triunfo.[44]
Em 28 de fevereiro de 2020, lançou o single Deixe sair o suor versão de The breakdown (Rufus Thomas, Eddie Floyd e Mack Rice), escrita por Berico, ex-integrante da banda de Berimbrown.[45] Com o irmão Getúlio Cortês, Gerson compôs uma única parceria, a canção Tira esse joelho daí, inspirado no Assassinato de George Floyd.[46]
Morreu em 22 de setembro de 2020 no Rio de Janeiro, aos 76 anos, de infecção generalizada e complicações da diabetes.[47]
Estilo
editarSeu estilo é grandemente influenciado pelos cantores Little Richard,[1] James Brown, Chubby Checker[2] e King Curtis, de quem tirou a inspiração para o nome artístico.[5]
Discografia
editarEstúdio
editar- 1969 - Brazilian Soul (Polydor) (creditado como Gerson Combo e a Turma do Soul)
- 1977 - Gerson King Combo (Polydor)
- 1978 - Gerson King Combo - Volume II (Polydor)
- 2001 - Mensageiro da Paz (Warner Music Brasil)
- 2009 - Soul da Paz (independente)
Coletâneas
editar- 1971 - Brasa, Bicho, Brasa!! (Polydor) (com Os Caretas, Cacique de Ramos, Salgueiro e Som Bateau) (creditado como Gerson Combo acompanhado pelos Os Diagonais)
Compactos Simples
editar- 1969 - Apaga a Luz / Não Volto mais Aqui (Epic) (creditado como Gerson Côrtes)
- 1970 - Me Dá mais um Cigarro / Quando a Cidade Acorda (Tapecar)
- 1971 - Viva / Minha Menina (Odeon) (creditado como Gerson Côrtes)
- 1977 - Jingle Black / Good Bye (Polydor)
- 1979 - Melô do Hulk / Mr John It's Pay Day (Polydor)
- 1980 - Melô do Mão Branca / Melô do Mão Branca (instrumental) (Sinter) (creditado como Mão Branca)
Compactos Duplos
editar- 1972 - A Poluição / Nunca Pensei / Alguém no meu Caminho / Pra lá de Normal (Odeon) (creditado como Gerson Côrtes)
- 1977 - Foi um Sonho Só / Uma Chance / God Save the King / Mandamentos Black (Polydor)
Partipações
editar- 1968 - Som Psicodélico (com a banda Fórmula 7)
- 1968 - Volume 2 (com a banda Fórmula 7)
- 1969 - Volume 3 (com a banda Fórmula 7)
- 1970 - Fórmula 7 (com a banda Fórmula 7)
- 2000 - Berimbrown - Berimbrown (na faixa 7)
- 2001 - É Isso Aí - Paula Lima (na faixa 2)
- 2001 - Dançar É Bom - Clave de Soul (nas faixas 3 e 7)
Referências
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Bibliografia
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Ligações externas
editar- Gerson King Combo no site CliqueMusic
- Gerson King Combo no Facebook