Erasmo Carlos

cantor, compositor, ator, músico, multi-instrumentista e escritor brasileiro

Erasmo Esteves OMC (Rio de Janeiro, 5 de junho de 1941 – Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2022),[3] conhecido artisticamente como Erasmo Carlos, foi um cantor, compositor, ator, músico, multi-instrumentista e escritor brasileiro. Um dos pioneiros do rock no Brasil, nos anos 60 fez parceria com o cantor e compositor Roberto Carlos, compondo várias músicas juntos, que gravavam em seus discos em carreira solo.[3]

Erasmo Carlos
Erasmo Carlos
Erasmo Carlos em 2015
Informação geral
Nome completo Erasmo Esteves
Também conhecido(a) como Tremendão, Gigante Gentil, Rei do rock brasileiro[1]
Nascimento 5 de junho de 1941
Local de nascimento Rio de Janeiro, DF
Brasil
Morte 22 de novembro de 2022 (81 anos)
Local de morte Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s)
Ocupação(ões)
Cônjuge
  • Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves (c. 1978; div. 1991)
  • Fernanda Passos (c. 2019; v. 2022)
Instrumento(s)
Período em atividade 1958-2022
Gravadora(s)
Página oficial erasmocarlos.com.br

Biografia editar

Anos 50 e 60 editar

Nasceu no bairro da Tijuca na Zona Norte do Rio de Janeiro, de mãe solteira, vindo a conhecer seu pai, somente aos 23 anos de idade.[4]

Erasmo conhecia Sebastião Rodrigues Maia – que mais tarde ficaria conhecido como Tim Maia – desde a infância. Entretanto, a amizade só viria na adolescência por conta do gosto pelo rock and roll.

 
Erasmo Carlos. Arquivo Nacional.

Em 1957, Tim Maia montou a banda The Sputniks, junto com Erasmo, Arlênio Lívio, Wellington Oliveira e Roberto Carlos. Após uma briga entre Tim e Roberto, o grupo foi desfeito. Wellington desistiu da carreira musical e o único remanescente era Arlênio, que no ano seguinte resolveu chamar Erasmo e outros amigos da Tijuca, Edson Trindade (que tocou violão no grupo Tijucanos do Ritmo, em que Tim Maia tocava bateria) e José Roberto, conhecido como "China", para formarem o grupo vocal "The Boys of Rock".

Por sugestão de Carlos Imperial, o grupo passou a se chamar The Snakes e acompanhava tanto Roberto quanto Tim Maia em seus respectivos shows. Roberto precisava da letra para a canção Hound Dog, sucesso na voz de Elvis Presley, e Arlênio Lívio apresentou Erasmo a Roberto, afirmando que este teria a letra, pois era um grande fã de Elvis. Roberto descobriu outras afinidades com Erasmo. Além de Elvis, ambos gostavam de Bob Nelson, James Dean, Marlon Brando, Marilyn Monroe e torciam para o Vasco da Gama.

Quando fazia parte do The Snakes, Tim Maia ensinou Erasmo a tocar violão. O The Snakes chegou a acompanhar o cantor Cauby Peixoto em sua inusitada passagem pelo rock, na gravação de "Rock and Roll em Copacabana", de 1957, e no filme "Minha Sogra é da Polícia" (1958), em que o cantor interpreta a canção "That's Rock" composta por Imperial.[5]

Nos tempos da juventude também conheceu, Jorge Ben Jor,[6] na época conhecido como "Babulina", e Wilson Simonal, que também foi agenciado por Carlos Imperial. Erasmo resolveu adotar o nome Carlos no nome artístico em homenagem ao Roberto Carlos e a Carlos Imperial, e com esse nome lançou o compacto que seria de grande sucesso, com a música "O Terror dos Namorados", com a novidade do Órgão Hammond, de Lafayette, que era seu amigo e da Turma do Bar Divino, na Tijuca. Com a chegada da bossa nova, Erasmo também se deixou influenciar pelo gênero. Roberto chegou a se tornar crooner cantando bossa nova, influenciado por João Gilberto. Nesse período, Erasmo compôs "Maria e o Samba", cantado por Roberto.[7] Antes de seguir carreira solo, Erasmo fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps. Participou efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda, onde tinha o apelido de "Tremendão", tentando se diferenciar de Elvis, por mais que este fosse seu ídolo. Seus maiores sucessos como cantor nessa fase foram "Gatinha Manhosa" e "Festa de Arromba".

Em 1966, Erasmo compõe com Roberto o sambalanço "Toque o Balanço", gravado por Elza Soares.[8]

Também em 1966, Erasmo, Eduardo Araújo e Carlos Imperial foram acusados de corrupção de menores, sendo contudo inocentados. Com o término do programa, entrou em crise, mas conseguiu se recuperar com a ajuda de seu parceiro Roberto Carlos e de sua esposa, Narinha. Nessa fase de transição fez sucesso cantando "Sentado à Beira do Caminho" e "Coqueiro Verde", primeiro samba-rock gravado por Erasmo. Roberto e Erasmo eram criticados por cantar e compor rock e de serem americanizados. Erasmo chegou a dividir uma apartamento no bairro do Brooklin em São Paulo com Jorge Ben Jor, apontado como um dos criadores do estilo.[9]

O disco Erasmo Carlos e os Tremendões já é um trabalho transitório na carreira do artista. O LP, de 1969, traz interpretações muito peculiares de canções de compositores da MPB, como "Saudosismo", de Caetano Veloso e "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, lançada no filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, em que Erasmo atua com Roberto e Wanderléa) e "Teletema" (canção originalmente interpretada por Regininha, sucesso por ter sido tema da novela Véu de Noiva, da Rede Globo), de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, além da primeira gravação de "Sentado à Beira do Caminho".

Anos 70 editar

 
Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléa no filme “Roberto Carlos e o diamante cor de rosa”, 1970.[10] Arquivo Nacional.

Na década de 1970, Erasmo assina com a Polydor. A primeira metade da década mostra o Tremendão num estilo bem diferente da Jovem Guarda. Influenciado pela cultura hippie e pelo soul, lança Carlos, Erasmo em 1971. O disco, que abre com "De Noite na Cama", escrita por Caetano Veloso especialmente para ele, traz um polêmica ode à maconha.

O existencialismo prossegue em seus outros LPs dos anos 70: Sonhos e Memórias, Projeto Salva Terra e Banda dos Contentes. "Sou uma Criança, Não Entendo Nada", "Cachaça Mecânica" e "Filho Único" são algumas canções de destaque no período. Pelas Esquinas de Ipanema, seu LP de 1978 inclui uma impactante canção que denuncia o descaso do homem com a ecologia: "Panorama Ecológico".

Participou dos filmes Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora (1971), de Roberto Farias; e Os Machões (1972), dirigido por Reginaldo Faria, que também atuou no filme. Em 1975 apareceu em show ao vivo no documentário Ritmo Alucinante, registro do festival de rock Hollywood Rock, realizado no mesmo ano, no Rio de Janeiro.

Anos 80 editar

 
Erasmo Carlos. Arquivo Nacional.

Erasmo Carlos começa os anos 80 com um projeto ambicioso. Erasmo Convida é um pioneiro projeto no Brasil. Foram doze canções interpretadas em dueto com artistas como Nara Leão, Maria Bethânia, Gal Costa, Wanderléa, A Cor do Som, As Frenéticas, Gilberto Gil, Rita Lee, Tim Maia, Jorge Ben e Caetano Veloso. A faixa de abertura do álbum foi a que teve maior destaque nas rádios: a regravação de "Sentado à Beira do Caminho", com a participação do parceiro Roberto Carlos nos vocais.

No ano seguinte, o LP Mulher tem uma grande repercussão com as canções "Mulher (Sexo Frágil)" (escrita com sua mulher, Narinha), "Pega na Mentira" e "Feminino Coração de Deus" (de Sérgio Sampaio). O sucesso na mídia, que continuou com Amar Pra Viver ou Morrer de Amor (1982), trouxe uma cobrança para Erasmo: assim como o parceiro Roberto Carlos (no auge do sucesso), ele deveria lançar um trabalho inédito todos os anos. "Lentinha, para tocar no rádio", como disse o cantor ao relembrar seus discos na época. Embora seja a década com mais lançamentos de trabalhos novos, Erasmo tem algumas ressalvas sobre os seus discos a partir da segunda metade da década - Buraco Negro (1984), Erasmo Carlos (1985), Abra Seus Olhos (1986) e Apesar do Tempo Claro... (1988). O disco de 1988 seria seu último na Polydor (selo da Polygram, mais tarde Universal Music).

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que numa participação especial diminuta, no coro da versão brasileira de "We Are the World", o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África, ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca d'Água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto, criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

Em 1989 gravou o álbum ao vivo Sou uma Criança, com participações de Leo Jaime e dos grupos Kid Abelha e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, lançado pela pequena gravadora SBK.

Anos 90 editar

Nos anos 90, o trabalho de Erasmo apareceu de forma bissexta na canção. Além de sempre assinar com Roberto Carlos as canções feitas para seus discos anuais, ele lançou dois discos. Homem de Rua, lançado pela Sony Music em 1992, chegou a ter repercussão com a faixa-título, que fez parte da trilha da telenovela De Corpo e Alma, mas a canção era tema do personagem Bira de Guilherme de Pádua, que, ao lado da esposa Paula Thomaz, assassinou a atriz Daniella Perez, filha da autora da novela Glória Perez. Por conta desse acontecimento, Erasmo em respeito a atriz, nunca mais cantou essa música. Outra gravação de destaque foi "A Carta", que teve a participação de Renato Russo.

Em 1995, ele voltou a ter destaque nas comemorações dos trinta anos da Jovem Guarda, que rendeu discos e shows. No ano seguinte, Erasmo gravou o álbum É Preciso Saber Viver, com regravações de canções de seu repertório. O destaque foi para "Do Fundo do Meu Coração", dueto com Adriana Calcanhotto.

Em 26 de dezembro de 1995, sua ex-esposa Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha, morreu de parada cardiorrespiratória, aos 49 anos, depois de ingerir cianeto. Narinha tinha uma ponte de safena e havia tentado o suicídio duas vezes. A primeira, com um tiro, e outra, ao ingerir uma alta dose de tranquilizantes. Narinha era paisagista e morava sozinha num apartamento em São Conrado, no Rio de Janeiro. O casal estava divorciado havia quatro anos, depois de um casamento de treze.[11]

Anos 2000 editar

 
Erasmo Carlos durante show em 2016.

Somente em 2001, Erasmo voltaria a lançar um disco novo. Pra Falar de Amor traz interpretações dele para canções apenas suas, além de canções de Kiko Zambianchi e Marcelo Camelo. O destaque é "Mais um na Multidão", dueto com Marisa Monte e de autoria de Erasmo Carlos, Marisa Monte e Carlinhos Brown. No ano seguinte, ele lançou seu primeiro DVD ao vivo, além de um CD duplo.

No início de 2004, ele lançou seu trabalho mais autoral: Santa Música, com doze canções de autoria apenas de Erasmo Carlos. Além da faixa-título, destaca-se a faixa "Tim", feita em homenagem a Tim Maia. Em 5 de fevereiro de 2004, sua mãe Maria Diva Esteves faleceu aos 83 anos devido a complicações de diabetes e isquemia.[12]

Em 2007, Erasmo novamente lançou um disco no qual recebe convidados. Erasmo Convida, Volume II apresenta novos encontros musicais em que Erasmo interpreta parcerias dele com Roberto. Adriana Calcanhotto, Lulu Santos, Simone, Marisa Monte, Milton Nascimento e as bandas Skank e Los Hermanos estão entre os convidados. A faixa de maior destaque nas rádios é "Olha", cantada com Chico Buarque, e tema da novela das 21 horas, Paraíso Tropical, da Rede Globo.

Também em 2007, Erasmo compôs a faixa de abertura de SóNós, o segundo disco-solo da vocalista do Kid Abelha, Paula Toller.

No dia 5 de junho de 2009, no dia em que completou 68 anos, Erasmo lançou, pela sua gravadora Coqueiro Verde, o CD Rock 'n' Roll, uma homenagem ao gênero que mais o influenciou, com doze composições próprias, sendo sete em parceria: Nando Reis (em "Um beijo é um tiro" e "Mar vermelho"), Nelson Motta (em "Chuva ácida" e "Noturno Carioca"), Chico Amaral (em "Noite perfeita" e "A guitarra é uma mulher"), e Liminha e Patrícia Travassos (em "Celebridade"). Destaque também para "Olhar de Mangá", na qual Erasmo cita nomes de 52 personalidades femininas (reais ou fictícias). A canção é inspirada nas expressões faciais usadas nos quadrinhos japoneses (os chamados mangás).[13] No mesmo ano, publicou a autobiografia Minha Fama de Mau publicada pela Editora Objetiva.[14] O livro seria adaptado em um filme homônimo em 2019, com Erasmo interpretado por Chay Suede.

Anos 2010 editar

Em 2010, Erasmo compôs, em parceria com Eduardo Lages e Paulo Sérgio Valle, um samba enredo para a GRES Beija-Flor, que anunciou um enredo sobre Roberto Carlos para 2011,[15] porém o samba composto por Erasmo não passou nas eliminatórias.[16] A canção escolhida foi "A Simplicidade de um Rei", que tem como um dos co-autores, JR Beija-Flor, filho do intérprete da Escola, Neguinho da Beija-Flor.[17]

Erasmo lançou um novo disco intitulado Sexo em agosto de 2011. Em 2013 a faixa "Além do Horizonte" foi tema da novela homônima das 19 horas, também da Rede Globo. Em 2014, é lançado Gigante Gentil, seu terceiro disco consecutivo só com músicas inéditas.[18] O disco venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.[19] Em 14 de maio de 2014, seu filho Alexandre Pessoal, também cantor e compositor, morreu aos quarenta anos de idade, vítima de morte cerebral causada por um acidente de moto em 7 de maio. Ficou em coma induzido, porém não resistiu ao tratamento e faleceu.[20][21]

Em março de 2015, o deputado federal Tiririca foi condenado a pagar uma indenização a Erasmo e Roberto Carlos por parodiar a música O Portão, nas eleições de 2014.[22] Em junho do mesmo ano, Erasmo lançou o DVD Meus Lados B, só com músicas "lado B" de seu repertório.[23]

No dia 29 de agosto de 2018, Erasmo foi indicado ao Grammy Latino: Prêmio Excelência Musical da Academia Latina de Gravação. Já no dia 13 de novembro de 2018, em Four Seasons Hotel, em Las Vegas, foi homenageado e então recebeu o prêmio, insigne de "à excelência musical". Ganhou também o prêmio UBC em 9 de outubro em 2018, pela "União Brasileira dos Compositores", como o "compositor brasileiro do ano". Foi feita também uma homenagem em forma de documentário, em que vários artistas atuais e clássicos compareceram, como Gilberto Gil, Ludmilla, Ney Matogrosso, Johnny Hoocker, entre outros.[24]

Seu álbum "... Amor É Isso" foi eleito o 10º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil,[25] e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018, pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[26]

Em dezembro de 2019 lançou o EP Quem Foi Que Disse Que Eu Não Faço Samba..., dedicado a canções de samba, sambalanço e samba rock compostas ao longo de sua carreira.[8][27][28]

Anos 2020 editar

Em 2020 assinou contrato com a Netflix para ser o protagonista no longa-metragem Modo Avião, juntamente com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021 lançou o álbum "O futuro pertence à... Jovem Guarda", com oito canções dos anos 60.[29]

Em 17 de novembro de 2022, cinco dias antes de falecer, Erasmo ganhou mais um Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa" pelo álbum O Futuro Pertence à... Jovem Guarda.[30]

Morte editar

Erasmo Carlos morreu no dia 22 de novembro de 2022, no Rio de Janeiro, em um hospital na Barra da Tijuca, um dia após ser internado.[31] A causa da morte foi uma paniculite complicada por sepse de origem cutânea.[32]

De acordo com o jornal Metrópoles, estima-se que Erasmo Carlos tenha deixado uma herança de R$ 25 milhões.[33]

Prêmios e homenagens póstumas editar

Um dia após seu falecimento, o prefeito do Rio Eduardo Paes publicou decreto alterando o nome do Largo da Segunda-Feira, localizado na Tijuca, passando a se chamar Largo da Segunda-Feira Erasmo Carlos[34].

No dia 27 de fevereiro de 2023, Erasmo recebeu postumamente o Prêmio United Earth Amazônia, também concedido a Roberto Carlos. Intitulado Prêmio Nobel Verde, reconheceu o conjunto de músicas que já demonstravam preocupação com a ecologia, quando o tema era ainda pouco comentado, tais quais Panorama Ecológico, O Progresso, As Baleias e Amazônia. Roberto Carlos interpretou a canção Amazônia na cerimônia. O filho de Erasmo, Leonardo Esteves, também compareceu para representar o pai falecido havia três meses e fez um discurso.[35][36]

Dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) foram inaugurados pela Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME) no dia 23 de março de 2023 no bairro Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, contando com a presença da viúva do cantor.[37] Um deles foi batizada com o nome de Erasmo Carlos e o outro recebeu o nome de Gal Costa. Os dois artistas morreram em novembro do ano anterior.[38][39]

Filmografia editar

Cinema editar

Ano Título Papel Nota
1970 Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa ele mesmo
1971 Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora Pedro Navalha
1972 Os Machões Teleco Erasmo foi vencedor do Troféu APCA como melhor coadjuvante masculino.
1984 O Cavalinho Azul Cowboy
2018 Paraíso Perdido[40] José
2020 Modo Avião Germano Filme Original Netflix

Discografia editar

Álbuns de estúdio
Ao vivo

Referências

  1. Erasmo Carlos lança seu 28º disco, ‘Gigante gentil’, e diz que ‘biografia, só depois de morto!
  2. «The Snakes, os primeiros acordes de Erasmo Carlos». Consultado em 8 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 2 de maio de 2016 
  3. a b «Erasmo Carlos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 18 de abril de 2011. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2014 
  4. «Erasmo Carlos fala sobre 50 anos de carreira e família no Marília Gabriela Entrevista»  (28/07/2010)
  5. Rodrigo Faour (2001). Bastidores: Cauby Peixoto, 50 anos da voz e do mito. [S.l.]: Editora Record. 9788501061119 
  6. «O alquimista lança o som do verão». Revista Veja. 24 de novembro de 1993. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2009 
  7. Schott, Ricardo (14 de novembro de 2019). «Erasmo Carlos resgata seu primeiro samba para EP dedicado ao estilo». O Dia. Consultado em 22 de novembro de 2019 
  8. a b Sanches, Pedro Alexandre (13 de janeiro de 2020). «Erasmo Carlos: Quem Foi Que Disse Que Eu Não Faço Samba…». Carta Capital. Consultado em 17 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2020 
  9. Ronaldo Bressane e Nina Lemos (14 de maio de 2009). «Páginas Negras - Erasmo Carlos». Revista Trip #177 
  10. «Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa». Instituto Moreira Salles. Consultado em 23 de março de 2022 
  11. «Laudo conclui que Narinha ingeriu veneno». Folha Online. 5 de janeiro de 1996 
  12. «Morre a mãe do cantor Erasmo Carlos». 5 de fevereiro de 2004 
  13. Guilherme Samora (21 de junho de 2009). «"A droga era a Louis Vuitton da minha geração"». Revista Quem. Cópia arquivada em 31 de julho de 2009 
  14. Sérgio Martins (21 de outubro de 2009). «Uma tremenda farra». Revista Veja. Arquivado do original em 31 de outubro de 2013 
  15. «Erasmo Carlos escreve samba-enredo para homenagear o Rei, diz jornal». Globo.com. 4 de agosto de 2010 
  16. «Samba-enredo que Erasmo Carlos fez para o "Rei" é rejeitado». Portal Terra. 12 de setembro de 2010 
  17. Rafael Lemos (15 de outubro de 2010). «Filho de Neguinho da Beija-Flor assina samba-enredo que vai homenagear Roberto Carlos na avenida». Revista Veja 
  18. Paulo Cavalcanti (3 de abril de 2014). «Com novo disco de inéditas, Erasmo Carlos encerra ciclo iniciado há cinco anos». Rolling Stone. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015 
  19. Reduto do Rock (22 de novembro de 2014). «Erasmo Carlos ganha Grammy Latino pelo álbum "Gigante Gentil"». Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015 
  20. Julio Maria (14 de maio de 2014). «Morre Alexandre Pessoal, filho de Erasmo Carlos». Estadao.com.br. Consultado em 16 de maio de 2014 
  21. «Filho de Erasmo Carlos, Alexandre Pessoal tem morte cerebral». O Globo. Globo.com. 14 de maio de 2014. Consultado em 16 de maio de 2014 
  22. «Tiririca é condenado por parodiar 'O portão', de Roberto e Erasmo Carlos». Portal G1. 19 de março de 2015. Consultado em 21 de março de 2015 
  23. «Erasmo Carlos estreia turnê 'Meus lados B' com duas apresentações no Rio». Almanaque da Cultura. 18 de junho de 2015. Consultado em 20 de junho de 2015 
  24. Ferreira, Mauro (21 de agosto de 2018). «Erasmo Carlos ganha Prêmio do Compositor Brasileiro por conjunto de obra que já soma mais de 800 títulos». G1. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  25. Antunes, Pedro (21 de dezembro de 2018). «Rolling Stone Brasil: os 50 melhores discos nacionais de 2018». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  26. Antunes, Pedro (30 de novembro de 2018). «Baco Exu do Blues, Gilberto Gil, Duda Beat: os 25 melhores discos brasileiros do segundo semestre de 2018, segundo a APCA». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  27. Mauro, Mauro. «Erasmo Carlos mostra que o samba permanece jovem quando abre a guarda para o balanço do rock». G1. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  28. «Erasmo Carlos faz show em que lança EP de sambas». Terra. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  29. «Erasmo Carlos justifica a fama de bom moço em álbum com toda a ternura das canções da Jovem Guarda». G1. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  30. «Erasmo Carlos ganhou Grammy Latino 2022 há 5 dias com o álbum 'O futuro pertence à... Jovem Guarda'». G1. Consultado em 25 de março de 2023 
  31. Amado, Guilherme (22 de novembro de 2022). «Morre o cantor e compositor Erasmo Carlos | Metrópoles». Metrópoles. Consultado em 22 de novembro de 2022 
  32. «Paniculite: entenda o distúrbio que foi a causa da morte de Erasmo Carlos». www.uol.com.br. Consultado em 23 de novembro de 2022 
  33. Letícia Perdigão (26 de janeiro de 2024). «Filhos decidem que viúva de Erasmo Carlos irá administrar herança». Métropoles 
  34. «DECRETO RIO Nº 51683 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2022 - Diário Oficial do Rio de Janeiro». Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro. 24 de Novembro de 2022. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  35. «Roberto Carlos e Erasmo Carlos são homenageados com Prêmio Nobel Verde no Teatro Amazonas». G1. Consultado em 25 de março de 2023 
  36. «Prêmio Nobel da Amazônia homenageia Roberto Carlos e Erasmo». BNC Amazonas, o site de política!. Consultado em 25 de março de 2023 
  37. «Viúva de Erasmo vai à inauguração de espaço que leva o nome do cantor: 'Meu amor, você vive'». G1. Consultado em 25 de março de 2023 
  38. Lima, Patricia (24 de março de 2023). «Gal Costa e Erasmo Carlos dão nomes a 2 Espaços de Educação Infantil, em S. Cruz». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 25 de março de 2023 
  39. Dia, O. (23 de março de 2023). «Prefeitura homenageia Gal e Erasmo com duas novas unidades escolares | Rio de Janeiro». O Dia. Consultado em 25 de março de 2023 
  40. «'Paraíso perdido', filme sobre sexualidade e música brega, é 'grito de amor' em era moralista, diz diretora». G1. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
Bibliografia

Ligações externas editar

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre Erasmo Carlos:
  Citações no Wikiquote
  Categoria no Commons
  Base de dados no Wikidata