Sebastião Miranda da Silva Filho

futebolista brasileiro
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Sebastião Miranda da Silva, mais conhecido como Mirandinha (Bebedouro, 26 de fevereiro de 1952), é um ex-futebolista brasileiro.

Mirandinha
Informações pessoais
Nome completo Sebastião Miranda da Silva
Data de nasc. 26 de fevereiro de 1952 (72 anos)
Local de nasc. Bebedouro, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,80 m
Apelido Mirandinha
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição centroavante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1968–1970
1970–1973
1974–1979
1978
1978–1979
1979–1980
1981
1982
1983
1983
1983
1984
1984
1984
1985
América-SP
Corinthians
São Paulo
Tampa Bay Rowdies
Memphis Rogues
Tigres
Atlético Goianiense
Taubaté
ABC
Guará
Douradense
União Mogi
Saad
Independente-SP
Pinhalense
000 (00)
162 (50)
093 (43)
020 (03)
012 (05)
Seleção nacional
1974 Brasil 7 (0)
Times/clubes que treinou
2001
2002-2004
2011
2012-2013
2013
Tupã
CENE
CENE
Comercial-MS
Sete de Dourados

Carreira

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Mirandinha era um centroavante conhecido por sua raça[1] e velocidade — fazia cinquenta metros em 5,2 segundos no início de sua carreira.[2] Começou a carreira em 1968, no América de São José do Rio Preto, onde ficou até ser comprado pelo Corinthians, em 6 de julho de 1970. O presidente do América, Benedito Teixeira, o Birigui, teria ido a São Paulo com a intenção de vender o passe do jogador ao Alvinegro por oitenta mil cruzeiros, mas o presidente corintiano, Wadih Helu, se antecipou à pedida de Birigui e ofereceu cem mil cruzeiros, mais um amistoso em São José do Rio Preto.[3] Como ele já tinha se destacado em seleções estaduais juvenis, sua contratação foi aplaudida.[4] "[O Corinthians] comprou o passe de um garoto de apenas dezoito anos cujo futebol, desde a seleção juvenil, vem pintando como dos melhores", escreveu o Diário Popular. "Esse foi o tipo do negócio que se pode qualificar como um grande investimento."[4]

Como ele já tinha jogado pelo América na fase preliminar do Campeonato Paulista, especulou-se que não poderia jogar no novo time até o início do Robertão, porém a Federação Paulista informou que considerava a fase preliminar um outro campeonato, liberando-o.[5] Sua estreia não foi boa, como destacou o Diário Popular: "Excessivamente inibido, não fez uma jogada sequer capaz de justificar sua inclusão no time de cima. Estranhamos esse seu comportamento, pois o garoto sabe jogar e muito bem."[6]

No Parque São Jorge, dizia-se que ele "impressionava tanto pelos gols que fazia quanto pelos muitos que perdia",[7] mas foi um dos principais jogadores do time até ser vendido ao São Paulo, em 1973, por 1,2 milhão de cruzeiros,[3] depois de marcar cinquenta gols em 162 jogos no Parque São Jorge.[8] Com o dinheiro que ganhou na transferência, comprou uma casa atrás do Aeroporto de Congonhas.[2]

Foi no São Paulo que viveu sua melhor fase.[9] Depois de chegar ao Morumbi, marcou doze gols em vinte jogos pelo Campeonato Brasileiro de 1973,[1] que lhe valeram a Bola de Prata da revista Placar em sua posição[10] e o levaram à seleção brasileira que disputou amistosos preparatórios para a Copa do Mundo de 1974. Começou como titular contra o México (1 a 1) e contra a Tchecoslováquia (1 a 0), sendo substituído por Leivinha nessa última partida. Contra a Bulgária (1 a 0), entrou no lugar do mesmo Leivinha. Apesar de não ter participado dos nove amistosos seguintes, foi convocado para o mundial da Alemanha, às pressas, no lugar de Clodoaldo.[11] Disputou quatro partidas, atuando até na ponta direita[12], com que não estava acostumado. Foi titular contra a Escócia e entrou no segundo tempo contra Zaire, Holanda e Polônia, na qual substituiu o ídolo palmeirense Ademir da Guia em sua única participação em Copas do Mundo.[13] "Eu joguei em quatro partidas [na Copa] e, apesar da derrota, tirei muito proveito dessa experiência. Afinal, jogar pela Seleção é o sonho de qualquer jogador. E eu cheguei lá", contaria Mirandinha, 32 anos depois.[14] Sem marcar gols em nenhuma das sete partidas em que atuou, essa foi sua última participação com a camisa do Brasil.[15]

O problema não esteve exatamente relacionado às atuações de Mirandinha. O Brasil só voltaria a jogar em 30 de julho de 1975, pela Copa América, mas o centroavante, àquela altura, estava seriamente contundido. Em 24 de novembro de 1974, o São Paulo enfrentara o América, no Estádio Mário Alves Mendonça, em São José do Rio Preto. Mirandinha abriu o placar aos oito minutos do segundo tempo. Pouco depois, entrou em uma dividida com o zagueiro Baldini — Mirandinha também era famoso por não tirar o pé das divididas[11] —, mas levou a pior e teve fratura dupla na tíbia e na fíbula.[2] A foto do lance, de Domício Pinheiro, é famosa.[16] Sua família teve de esconder-lhe os jornais que mostravam o médico Dalzell Gaspar juntando as duas partes em que sua perna se dividira.[17]

Foi substituído imediatamente por Serginho, que marcou dois gols naquele jogo, fechando a vitória em 3 a 0.[18] Meio constrangido, Serginho aceitou a responsabilidade: "Agora chegou minha chance. É uma pena que tenha sido deste modo, mas eu preciso aproveitá-la. Meu contrato termina em dezembro, e eu ganho muito pouco."[12] Ele, de fato, aproveitou a chance e veio a se tornar o maior artilheiro da história do São Paulo, com 243 gols.[19]

Dez meses após a fratura, ele chegou a disputar alguns amistosos com um time reserva do São Paulo, depois de ser liberado pelos médicos que o tratavam para treinar com bola.[17] "Se estou liberado para os coletivos, estou para os jogos, também", avaliou. "Vou jogar amanhã, em Guaratinguetá, de qualquer maneira. A responsabilidade é toda minha."[17] Dois meses antes, Freire previa que Mirandinha voltaria a jogar no Campeonato Brasileiro: "Ele só precisa fortalecer a musculatura da perna e perder um pouco de peso. No Campeonato Brasileiro, estará à disposição do técnico Poy."[20]

A volta, entretanto, foi efêmera, e ele não só não conseguiu voltar ao time principal como teria de voltar a colocar o gesso, que só tiraria definitivamente em 25 de maio de 1977[21], dois anos e meio após a contusão, depois até de ser desenganado por médicos em relação à continuidade de sua carreira e cogitar voltar a São José do Rio Preto com a família para talvez montar algum negócio.[22] Antes disso,

Ao todo, foram sete cirurgias[23], duas delas com enxertos ósseos.[2] O tempo total que ele ficou parado foi de mais de três anos, mas o São Paulo pagou todos os seus salários enquanto o jogador ficou parado,[2] incluindo "bichos" por vitórias e empates.[3] Após tirar o gesso, Mirandinha seguiu fazendo um trabalho intensivo, ao lado do lateral esquerdo Osmar.[22]

A volta aos gramados só se daria 1 109 dias depois da contusão, em 7 de dezembro de 1977, na segunda fase do Campeonato Brasileiro, contra o Brasília no Pacaembu[24], embora ele já tivesse sido cogitado para entrar em campo contra o Santa Cruz, ainda pela primeira fase.[25] Mirandinha entrou no intervalo, substituindo a Serginho, que marcara dois gols no primeiro tempo.[26] "Nem tive tempo para ficar nervoso", disse o jogador depois da partida. "O [técnico do São Paulo, Rubens] Minelli me chamou num canto e disse: 'Entre no lugar do Serginho e seja feliz.'"[27] Mesmo com o gramado pesado, por causa das fortes chuvas do dia (que chegaram a ameaçar até a realização da partida[28]), Mirandinha participou de quinze jogadas "dignas de nota".[24] Faltou apenas o gol. Sua melhor chance foi aos 38 minutos, quando o goleiro Déo fez uma defesa desequilibrada em uma cabeçada do centroavante, para desespero dos jogadores no banco de reservas do São Paulo, que gritava e xingava.[12]

Já dez quilos mais magro em relação a maio, quando tirara o gesso[29], ele entrou no segundo tempo em quatro dos cinco jogos seguintes[26] e finalmente começou como titular em 15 de fevereiro de 1978, contra o Sport, pela terceira fase do Brasileiro de 1977, que ainda não tinha terminado. Sua vaga no time titular veio com a suspensão de Serginho, por causa de expulsão no jogo anterior, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, a mesma expulsão que duas semanas depois lhe valeria uma suspensão de catorze meses.[30] "O futebol é engraçado", dizia Mirandinha na véspera da partida. "Ele entrou no meu lugar quando eu estava na melhor fase da minha vida. E agora eu entro no lugar dele exatamente na mesma situação."[31] Nervoso antes de entrar em campo, Mirandinha teve medo de decepcionar a torcida, medo esse que se acentuou quando ele teve de dar a saída no meio-de-campo duas vezes depois dos gols adversários que abriram o placar.[29] O São Paulo empatou a partida ainda no primeiro tempo, e Mirandinha foi fundamental no gol da virada, marcado por Zé Sérgio, ao deixar o passe de Zequinha passar, enganando a dupla de zaga pernambucana. O centroavante comemorou o gol com entusiasmo, como se ele mesmo o tivesse marcado.[29] Foi quando a torcida passou a gritar o seu nome, e ele agradeceu logo depois, com seu primeiro gol em 1 179 dias: um chute forte de esquerda, depois de passe de Neca.[32] Mesmo cansando no final[33], Mirandinha ficou em campo até o fim da partida. E, depois do apito final, avisou que sua camisa já tinha dona: "Pelo amor de Deus, não tirem a camisa de mim. Ela é da minha mãe, que vem rezando por mim desde o dia da minha contusão. E não vejo a hora de entregá-la, hoje mesmo."[29]

A volta de Serginho da suspensão automática não tirou Mirandinha do time titular. Embora tenha despistado a imprensa ao longo do resto da semana[34], Minelli deixou-o no ataque, ao lado de Serginho e Zé Sérgio, para a partida contra o Grêmio, no Morumbi, que decidiria a única vaga do grupo às semifinais. E marcou mais um gol, o terceiro da vitória por 3 a 1, considerado pelo colunista Alberto Helena Júnior, do Jornal da Tarde, o mais bonito da partida.[35] Ele recebeu lançamento de Darío Pereyra na ponta direita, passou por Oberdan, invadiu a área e chutou forte, antes da chegada da zaga. Desta vez, Mirandinha foi mais poupado e pôde ficar livre na direita, sem precisar voltar para marcar.[36]

No primeiro jogo das semifinais, contra o Operário, de Campo Grande, tanto Mirandinha como Darío Pereyra começaram jogando, para não colocar muita responsabilidade nos ombros de Zequinha e Neca, respectivamente[37], e foram substituídos pelos respectivos reservas no segundo tempo. Enquanto esteve em campo, Mirandinha jogou mal[38], talvez pelo mesmo motivo que o fez passar mal no vestiário durante o intervalo.[37] Apesar disso, ele era otimista para o jogo de volta, que o São Paulo poderia perder por até três gols de diferença depois de ganhar em casa por 3 a 0: "Acho que já estou com a mesma velocidade que tinha há três anos e, aos poucos, não sentirei diferença alguma."[39] O São Paulo perdeu por 1 a 0 no Mato Grosso e classificou-se para decidir o título contra o Atlético-MG, mas Mirandinha novamente não se destacou.[40]

O São Paulo foi campeão brasileiro no domingo seguinte, ao derrotar o Atlético-MG nos pênaltis em pleno Mineirão, com uma atuação razoável de Mirandinha, que, mesmo bem marcado[41], perdeu uma boa chance no segundo tempo em cruzamento de Zé Sérgio[42] e não fugiu das divididas[43] que caracterizaram a atuação do tricolor naquela tarde.

Ao contrário de Serginho, que aproveitara a ausência do concorrente em 1974 e estabeleceu-se como centroavante titular do São Paulo, Mirandinha claramente não era mais o mesmo.[23] Marcou mais cinco gols no Campeonato Paulista e na Libertadores, mas perdeu a posição para o jovem atacante Milton Cruz. Depois de 93 jogos e 43 gols[1], foi emprestado ao Tampa Bay Rowdies, da hoje extinta North American Soccer League, nos Estados Unidos.

Ficou por lá apenas três meses e meio e transferiu-se, em seguida, ao Memphis Rogues.[44] No ano seguinte, chegou a voltar ao São Paulo, comemorando estar de volta ao peso normal: "Quando fui para os Estados Unidos, estava ainda meio receoso. Fiquei todo aquele tempo parado, fazendo operações, enxertos ósseos, toda aquela recuperação lenta, toda aquela dúvida se ia conseguir voltar a jogar ou não, aquela angústia toda. Mas agora tudo passou. Voltei à minha forma física ideal e só falta, mesmo, é voltar a marcar os meus golsno São Paulo."[44] Ele reestreou contra o Corinthians e, depois da expulsão de Serginho, foi para sua posição original, mas não conseguiu evitar a derrota.[44] Depois de um segundo jogo em branco (empate por 0 a 0 com o América), ele acabou se contundindo na coxa durante um treino.[45] Ele acabaria atuando apenas nesses dois jogos e, ainda em 1979, foi para o México defender o Tigres. Voltou ao Brasil em 1981 e rodou por vários times menores. Passou por Atlético Goianiense (1981), Taubaté (1982), ABC (1983), Guará (1983), Douradense (1983), União Mogi (1984), Saad (1984) e Independente de Limeira (1984), até encerrar a carreira em 1985, defendendo o Ginásio Pinhalense.

Depois de se aposentar, Mirandinha foi técnico de alguns clubes, como o CENE, do Mato Grosso do Sul,[46] trabalhou com as categorias de base do Corinthians e ainda esteve ligado[14] a escolas de futebol da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo.[47]

Um de seus três filhos, Miran, chegou a jogar no Taubaté na década de 1990.[48]

Títulos

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São Paulo
CENE

Referências

  1. a b c Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 418
  2. a b c d e "Mirandinha voltará?", Edson Scatamacchia, Jornal da Tarde, 23/5/1977, Edição de Esportes, pág. 7
  3. a b c «Mirandinha, só mais uma incerteza do futebol». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. O Estado de S. Paulo (30 889). 44 páginas. 4 de dezembro de 1975. ISSN 1516-2931 
  4. a b «Cantinho do Dipo». São Paulo: Diário Popular. Diário Popular (27 610): 15, 2.º caderno. 8 de julho de 1970 
  5. «Mirandinha pertence ao Corintians [sic]». Folha de S. Paulo (14 996). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 7 de julho de 1970. 28 páginas. ISSN 1414-5723. Consultado em 31 de dezembro de 2015 
  6. Hélio Beolchi (15 de agosto de 1970). «Cantinho do Dipo». São Paulo: Diário Popular. Diário Popular (27 648): 17, 2.º caderno 
  7. Celso Dario Unzelte, Almanaque do Corinthians Placar, Editora Abril, 2005, pág. 694
  8. Celso Dario Unzelte, Almanaque do Timão Placar, Editora Abril, 2000, pág. 499
  9. "Quem é quem no futebol", Placar número 1063, setembro de 1991, Editora Abril, pág. 49
  10. "Bola de Prata — Todos os vencedores", Placar
  11. a b Enciclopédia do Futebol Brasileiro Lance!, Areté Editorial, 2001, pág. 304
  12. a b c "Dose dupla de gol", José Maria de Aquino, Placar número 400, 23/12/1977, Editora Abril, pág. 13
  13. "O Brasil em campo", Placar número 1094, maio de 1994, Editora Abril, págs. 38-39
  14. a b "Consulado dos EUA recebe um dos precursores do Mais Esporte"[ligação inativa], Leandro Alvares, Notícias da SME/SP, 23/5/2006
  15. "A história em seus pés", Placar número 1094, maio de 1994, Editora Abril, pág. 93
  16. "Reflexão pós-trauma", Carlos Eduardo Freitas e Ubiratan Leal, Trivela número 25, março de 2008, Trivela Comunicações, pág. 34
  17. a b c Sérgio Baklanos (24 de setembro de 1975). «Mirandinha: O artilheiro avisa que voltou aos campos». Jornal da Tarde (2 992). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 20 páginas. ISSN 1516-294X 
  18. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 176
  19. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 438
  20. «Mirandinha joga no Brasileiro; médico garante». Folha de S. Paulo (16 920). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 9 de julho de 1975. 28 páginas. ISSN 1414-5723 
  21. "Mirandinha era uma esperança que vira certeza", José Maria de Aquino, Placar número 371, 3/6/1977, Editora Abril, pág. 61
  22. a b "A alegria de vencer a tristeza", José Maria de Aquino, Placar número 376, 8/7/1977, Editora Abril, págs. 64-66
  23. a b Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 419
  24. a b "A volta de um Mirandinha sem medo", José Maria de Aquino, Placar número 399, 16/12/1977, Editora Abril, pág. 42
  25. "Minelli pode lançar agora o Mirandinha", Diário Popular, 9/11/1977, pág. 42
  26. a b Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 190
  27. "Mais importante que a goleada sobre o Brasília, foi a volta do valente Mirandinha", Jornal da Tarde, 8/12/1977
  28. "Ponte, XV e o São Paulo brilharam", Folha de S. Paulo, 8/12/1977, pág. 44
  29. a b c d "Mirandinha gritando gol outra vez", Dinoel Marcos de Abreu, Jornal da Tarde, 16/2/1978
  30. "Condenado", Flávio Adauto, José Eduardo Savóia e Odir Cunha, Jornal da Tarde, 1/3/1978, última página
  31. "E desta vez, o centroavante é Mirandinha", Jornal da Tarde, 15/2/1978, pág. 23
  32. "O São Paulo ia golear. Falhou na defesa", Flávio Adauto, Jornal da Tarde, 16/2/1978
  33. "Atuações", Jornal da Tarde, 16/2/1978
  34. "Minelli preparado para o ataque e defesa", Jornal da Tarde, 17/2/1978, pág. 23
  35. "Bola de Papel", Alberto Helena Júnior, Jornal da Tarde, 20/2/1978, Edição de Esportes, pág. 2
  36. "O São Paulo…", Marco Antonio Rodrigues, Jornal da Tarde, 20/2/1978, Edição de Esportes, pág. 3
  37. a b "Bola de Papel", Alberto Helena Júnior., Jornal da Tarde, 27/2/1978, Edição de Esportes, pág. 2
  38. "Atuações", Jornal da Tarde, 27/2/1978, Edição de Esportes, pág. 4
  39. "…um São Paulo desolado", Jornal da Tarde, 1/3/1978
  40. "Atuações", Jornal da Tarde, 2/3/1978
  41. "Os donos do jogo", Diário Popular, 6/3/1978, pág. 42
  42. "São Paulo campeão: Valdir Perez, herói", Notícias Populares, 6/3/1978, pág. 20
  43. "Chicão merecia vencer e venceu", Jornal do Brasil, 6/3/1978, Esportes, pág. 3
  44. a b c «A volta discreta de Mirandinha». Folha de S.Paulo (18 408). São Paulo: Empresa Folha da Manhã. 27 de agosto de 1979. p. 20. ISSN 1414-5723. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  45. «Juliato e seu temível desafio». Folha de S.Paulo (18 414). São Paulo: Empresa Folha da Manhã. 2 de setembro de 1979. p. 38. ISSN 1414-5723. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  46. "Que fim levou" Arquivado em 20 de maio de 2008, no Wayback Machine., Raphael Cavaco, MiltonNeves.com.br
  47. "Mirandinha, uma lição de vida aos meninos carentes" Arquivado em 16 de novembro de 2007, no Wayback Machine., José Isaías, GazetaEsportiva.Net
  48. "Mirandinha se emociona com o filho"[ligação inativa], Vale Paraibano, 20/5/1997

Ligações externas

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