Brasil na Copa do Mundo FIFA de 2014

desempenho em competição esportiva
Brasil
4º lugar
Associação CBF
Confederação CONMEBOL
Participação 20.ª (todas as copas)
Melhor resultado Campeão: 1958, 1962, 1970, 1994, 2002
Treinador Brasil Luiz Felipe Scolari

O Brasil participou pela vigésima vez numa Copa do Mundo FIFA, mantendo a situação de única seleção a participar de todas as edições do torneio da FIFA.

O treinador foi Luiz Felipe Scolari e o capitão Thiago Silva. A participação ficou marcada pela derrota de 7 a 1 contra a Alemanha. O Brasil terminou na quarta colocação.

Ciclo da Copa editar

A CBF fez um convite para que Muricy Ramalho fosse o treinador a começar o ciclo da copa 2014. Muricy rejeitou o cargo e atribuiu isso ao contrato que tinha assinado com o Fluminense, que era líder do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014. Em entrevista para o SporTV em 2016, Muricy recordou: "Eu tinha fechado um acordo com o Fluminense, fiz um contrato de dois anos. Na quinta-feira, uma pessoa da CBF, que eu não conhecia, foi falar comigo no estacionamento e disse que o Ricardo Teixeira queria falar comigo no dia seguinte. Aí, no dia seguinte, cheguei lá, aí vai indo para um lugar estranho, não conhecia muito bem, um clube de golfe, cheio de gente. Sentamos numa mesa de bar. Eu não conseguia conversar. De repente, entrava um cara, depois o garçom, entrava filha de não sei quem. Não teve seriedade. Foram 3h30 (de conversa) e não saia muito do lugar. Aí ele (Ricardo Teixeira) fez a pergunta, foi assim mesmo. "E aí Muricy, você é o treinador da seleção"? Aí eu disse que tinha um problema. Ele disse: "Que problema?" Meio arrogante, e eu não gosto de gente assim. Disse que era o Fluminense. Eu esperava que ele pegasse o telefone e ligasse para o Roberto Horcades (então presidente do Fluminense) e falasse: "Vou tirar o seu treinador daí". Aí ele (Ricardo) disse para eu resolver tudo com o Fluminense. Foi a gota d´agua.". [1] Ao fim da reunião, Ricardo Teixeira recusou cumprimentar Muricy Ramalho.[2]

O Brasil começou a ser treinado por Mano Menezes, anunciado em 24 de julho de 2014. O treinador não conseguiu conquistar os títulos da Copa América de 2011 e dos Jogos Olímpicos de 2012. João Havelange criticou Mano Menezes: "Acho que o técnico fez uma análise, alguma coisa nesse sentido, mas é um imbecil, me perdoe a expressão. E tudo isso, se não modificar, nós não vamos chegar a nada. Eu, se fosse presidente, o meu técnico seria o Scolari, com o Parreira em cima. Experiência total, dois homens de personalidade, retos e corretos. Eu não tenho nada a dizer desse porque não o conheço, mas não está conseguindo nada".[3]

Com Mano, a seleção atingiu a 13ª colocação no Ranking Mundial da FIFA. Criada em 1993, essa foi a pior classificação do Brasil na sua história.[4]

O presidente da CBF, José Maria Marin, exigiu a convocação de Fred e Diego Cavalieri para o Superclássico das Américas de 2012. Mano acatou e conquistou o título, mas foi demitido após a competição. [5] Durante o torneio, a torcida no estádio Serra Dourada chamou o técnico de burro e pediu o retorno de Felipão.[6]

Em 2022, Mano declarou: ""Eu penso que cheguei muito rápido na seleção brasileira. Mas também penso que você não diz 'não' para convites como esse. É como chegar em um clube grande. Você não pode dizer: 'acho que não estou preparado'. você pode até rezar para não receber o convite na hora que você não achar adequado, mas quando você receber, tem que ir. A seleção brasileira da mesma maneira".[7]

A sugestão de Havelange foi acatada e Luis Felipe Scolari anunciado como novo técnico em 28 de novembro de 2012. Com Carlos Alberto Parreira como auxiliar. O técnico chegou com aprovação popular de 66%.[8] Em amistoso contra o Chile em Belo Horizonte, Ronaldinho Gaúcho teria se atrasado e se apresentado bêbado. Assim, segundo o jornalista Jorge Kajuru, Felipão o teria descartado para a Copa do Mundo.[9]

O Brasil conquistou a Copa das Confederações FIFA de 2013 ao aplicar uma goleada na então campeã mundial e bicampeã europeia Espanha. A presidente Dilma Roussef afirmou que seu governo era "padrão felipão".[10] Tostão analisou: "Parece até que a conquista da Copa das Confederações, um torneio de preparação para o Mundial e sem grande nível técnico, seja motivo para tanta euforia, para Felipão ser tão bajulado, para todos os jogadores passarem a ser craques e terem o direito à titularidade na Copa."[11] Os Protestos no Brasil contra a Copa do Mundo FIFA de 2014 não chegam a afetar a seleção.

O atacante Diego Costa, que vivia boa fase no Chelsea, se naturalizou espanhol e preferiu atuar pela Espanha. "Ele está dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil", disse Felipão, à época, após desconvocá-lo. [12]

Amistosos prévios editar

14 de agosto de 2013 Suíça   1 – 0   Brasil St. Jakob-Park, Basel
15:45
Daniel Alves   47' Relatório Público: 31 100
Árbitro:  GER Deniz Aytekin
7 de setembro de 2013 Brasil   6 – 0   Austrália Estádio Nacional Mané Garrincha, Brasília
16:15
  8',   34'
Neymar   36'
Ramires   58'
Alexandre Pato   73'
Luiz Gustavo   84'
Relatório Público: 40 996
Renda: R$ 3.751.640,00
Árbitro:  PAR Enrique Cáceres
10 de setembro de 2013 Brasil   3 – 1   Portugal Gillette Stadium, Foxborough
22:00
Thiago Silva   23'
Neymar   34'
  49'
Relatório Raul Meireles   17' Público: 62 310
Árbitro:  USA Juan Guzman
12 de outubro de 2013 Coreia do Sul   0 – 2   Brasil Seoul World Cup Stadium, Seul
8:00
Relatório Neymar   44'
Oscar   49'
Público: 65 038
Árbitro:  UZB Ravshan Irmatov
15 de outubro de 2013 Brasil   2 – 0   Zâmbia Estádio Nacional de Pequim, Pequim
8:45
Oscar   59'
Dedé   66'
Relatório Árbitro:  CHI Fan Qi
17 de novembro de 2013 Honduras   0 – 5   Brasil Sun Life Stadium, Miami
22:30
Relatório Bernard   22'
Dante   55'
Maicon   66'
Willian   70'
Hulk   74'
Público: 71 124
Árbitro:  CAN Dave Gantar
19 de novembro de 2013 Brasil   2 – 1   Chile Rogers Centre, Toronto
23:00
Hulk   14'
Robinho   79'
Relatório Vargas   71' Público: 53 331
Árbitro:  CAN Silviu Petrescu
5 de março de 2014 África do Sul   0 – 5   Brasil Soccer City, Johannesburg
14:00
Relatório Oscar   10'
Neymar   40',   46',   90+1'
Fernandinho   79'
Público: 67 616
Árbitro:  ANG António Caxala
3 de junho de 2014 Brasil   4 – 0   Panamá Serra Dourada, Goiânia
16:00
Neymar   26'
Daniel Alves   40'
Hulk   46'
Willian   73'
Relatório Público: 30 663
Renda: R$ 2.548.030,00
Árbitro:  BOL Raúl Orosco
6 de junho de 2014 Brasil   1 – 0   Sérvia Morumbi, São Paulo
16:00
Fred   58' Relatório Público: 67 042
Renda: R$ 8.693.940,00
Árbitro:  PAR Enrique Cáceres

Convocados editar

Nº Camisa Jogador Posição Data de nascimento Clube
1 Jefferson Goleiro 2 de janeiro de 1983   Botafogo
2 Daniel Alves Lateral Direito 6 de maio de 1983   Barcelona
3 Thiago Silva Zagueiro 22 de setembro de 1984   Paris Saint-Germain
4 David Luiz Zagueiro 22 de abril de 1987   Chelsea
5 Fernandinho Meia 4 de maio de 1985   Manchester City
6 Marcelo Lateral Esquerdo 12 de maio de 1988   Real Madrid
7 Hulk Atacante 25 de julho de 1986   Zenit
8 Paulinho Meia 25 de julho de 1988   Tottenham
9 Fred Atacante 3 de outubro de 1983   Fluminense
10 Neymar Atacante 5 de fevereiro de 1992   Barcelona
11 Oscar Meia 9 de setembro de 1991   Chelsea
12 Júlio César Goleiro 3 de setembro de 1979   Toronto FC
13 Dante Zagueiro 18 de outubro de 1983   Bayern de Munique
14 Maxwell Lateral Esquerdo 27 de agosto de 1981   Paris Saint-Germain
15 Henrique Zagueiro 14 de outubro de 1986   Napoli
16 Ramires Meia 24 de março de 1987   Chelsea
17 Luiz Gustavo Meia 23 de julho de 1987   Wolfsburg
18 Hernanes Meia 29 de maio de 1985   Internazionale
19 Willian Meia 9 de agosto de 1988   Chelsea
20 Bernard Atacante 8 de setembro de 1992   Shakhtar Donetsk
21 Atacante 20 de março de 1987   Atlético-MG
22 Victor Goleiro 21 de janeiro de 1983   Atlético-MG
23 Maicon Lateral Direito 26 de julho de 1981   Roma

Copa do Mundo editar

Preparação editar

A convocação da seleção brasileira foi recebida sem surpresas e teve como base a equipe campeã da Copa das Confederações FIFA de 2013. 16 atletas estiveram na conquista da copa das confederações. Felipão optou por deixar fora os veteranos 'medalhões', como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Robinho, mas não houve um clamor popular como na Copa de 2002. A ausência de Filipe Luís e Miranda, que fizeram grande campanha pelo Atlético de Madri, foram as maiores citações. O lateral reclamou que o "critério de Felipão é não ter critério" e que os jogadores não são convocados por "merecimento e sim porque a lista é baseada na preferência do treinador".[13] Para o The Guardian as surpresas foram as ausências de Kaká e Philippe Coutinho.[14]

Segundo Felipão: "Naquela noite (em 2002 eu tive que improvisar, porque como eu sabia que não ia ser bem recebido no Rio, eu dormi em um outro hotel que ninguém sabia onde era, eu tive uma estratégia um pouco diferente. Ontem eu não precisei fazer isso, caminhei na Barra da Tijuca perto do hotel que estou, é uma situação mais tranquila do que naquela oportunidade. Sei que uma ou outra convocação não vai ser do agrado de A, B ou C, mas não com o mesmo clamor daquela vez, foi muito tranquilo agora. Estamos trabalhando na montagem dessa equipe há algum tempo, e dessa vez foi relativamente mais fácil"..[15]

A preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo teve início no dia 26 de maio. No dia 27 de maio, o cunhado de Luiz Felipe Scolari morreu de câncer. No dia 10 de maio, um sobrinho faleceu num acidente de carro.[16] Durante a preparação, Luciano Huck interrompeu um treinamento para gravar uma reportagem.[17] Antes de começar o evento, o UOL publicou que a Seleção brasileira treinou quase 25% a menos que o previsto. O motivo alegado foi a temporada europeia desgastante. [18]

Campanha editar

O Brasil estreou vencendo a Croácia por 3 a 1. O lateral Marcelo, contra, abriu o escore. O Brasil jamais havia feito um gol contra em 19 edições de Copa do Mundo. Neymar, primeiro de fora da área e depois de pênalti, e Oscar, já no final do jogo, marcaram os gols brasileiros. O penalti da virada foi bastante questionado pelos croatas. "Não foi pênalti. O juiz errou, mas o Brasil tinha que ganhar, não?", reclamou o meia Mateo Kovačić. O técnico da Croácia, Niko Kovak, foi enfático: "Nenhum dos presentes no estádio ou os 2,5 bilhões que assistiram à partida mundo afora viram pênalti, se for assim, haverá mil pênaltis na Copa. Foi ridículo o que fizeram." [19]

No segundo jogo, empate em zero a zero contra o México. Hulk foi poupado sob alegação de estar machucado, mas o jogador negou estar lesionado.[20] O time brasileiro criou quatro boas chances de gol, mas parou no goleiro Ochoa, que fez excelentes defesas. Após a partida, três jornais do Brasil (Folha de S.Paulo, O Globo e o site Uol) publicaram uma entrevista falsa que apontaram como exclusiva com o técnico da seleção brasileira, Felipão.[21]

No terceiro jogo, vitória de 4 a 1 sobre Camarões. O Uol criticou: "O futebol precisa melhorar, porém. Depender só de Neymar pode, em um dia ruim do jogador, significar o fim de torneio para a seleção. [22] Tostão analisou: "Se o Brasil for campeão, vai contrariar a máxima de que o jogo se ganha no meio-campo. A passagem da bola é feita pelo alto e em lançamentos longos.".[23] Segundo Fred: "Nós estávamos querendo destaque individual. Tinha o Paulinho que era um cara que entrava na área, mas aí era muita jogada individual, o Paulinho queria entrar para chegar. Mas se ele tava passando para entrar na área às vezes não tinha um cruzamento, e se perder [a bola] era ele que tinha que voltar. (...) Então já no terceiro jogo, ele ficou, "pô, nem vou". Eu, que não tava chegando tanta bola, eu falo: "pô não vou sair da área", você fica mais preso na área, porque vai chegar uma só. Nós tínhamos que ter mais um olhar coletivo". [24]

Nas oitavas de final, o Brasil venceu o Chile nos pênaltis, após empate em um a um no tempo regulamentar. Após cobrança de escanteio, Jara empurrou contra as próprias redes em disputa com David Luiz (gol foi dado para o brasileiro). O Brasil era melhor no jogo, o segundo era questão de tempo. Marcelo e Hulk se atrapalharam em cobrança de lateral e a bola sobrou dentro da área brasileira para Alexis Sanchez, que empatou. A Espn Brasil definiu como "jogo de libertadores": "um jogo cheio de faltas, com arbitragem polêmica, bate boca entre jogadores, simulações, muito drama e que foi decidido apenas nas cobranças de pênaltis".[25] Aos 15min do segundo tempo da prorrogação, o atacante chileno Pinilla entrou livre e chutou forte para acertar o travessão. Após o mundial, Pinilla tatuou o lance em suas costas. Sob o desenho, o atacante escreveu "One centimeter from glory", que em inglês significa "Um centímetro da glória".[26] Thiago Silva, capitão da seleção brasileira, chorou e pediu para não bater o penalti: "Errei dois dos três últimos pênaltis que bati, e o Felipão me perguntou: 'Você pode ser o sexto?' Eu disse que não. Pedi para ficar como último da lista atrás até do Julio Cesar. Não estava confiante".[27] Tostão analisou: "Como era esperado, a onda é dizer que o problema maior da seleção é emocional, que os jogadores não suportam a pressão e que choram demais, como se o choro fosse incompatível com a razão e a lucidez. Penso o contrário. O que salva a seleção é o envolvimento emocional dos jogadores, empurrados pela torcida e pela pressão de jogar em casa.".[28]

Nas quartas de final, o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1. O jornal O Globo classificou como "o dia da defesa brasileira no Castelão. A seleção segurou a pressão colombiana no final, os zagueiros resolveram a situação no ataque".[29] Neymar, sofreu uma entrada de Juan Zúñiga aos 42 minutos do segundo tempo e saiu do jogo de maca e chorando muito. Após exames veio a constatação de que Neymar teve uma fratura na vértebra na região lombar e estava fora do Mundial. Após o jogo Neymar declarou: “Não tenho rancor, não sinto ódio. O Zúñiga me ligou no dia seguinte (ao jogo), pediu desculpa, me disse um tanto de coisa legal. Eu desejo só o melhor para ele, que tenha sucesso na carreira”. [30]

De acordo com o jornalista Léo Miranda, a tática do Brasil era "Pressão sufocante na saída adversária com os homens de frente, ataque direto procurando o jogo físico com Hulk e a chegada de Paulinho como quarto meia; Fred no pivô e bola aérea para o gol no início.".[31] Com a má fase técnica de alguns jogadores como Paulinho e Fred e sem a mesma imposição física, o Brasil não conseguiu repetir essa estratégia. Com a marcação desencaixada, os dois jogos com mais infrações na Copa do Mundo foram os da Seleção Brasileira contra Chile e Colômbia. O duelo das oitavas teve 51 infrações, 28 dos brasileiros e 23 dos chilenos. Já no das quartas foram 54, com o time de Felipão fazendo 31, contra 23 dos rivais.[32]

Antes da semifinal, Felipão chamou jornalistas do centro do país para uma reunião às portas fechadas, onde cobrou a imprensa. Segundo o Terra: "O treinador teria reclamado que a imprensa brasileira deu um destaque gigantesco para o pênalti marcado em cima de Fred e não critica com veemência o gol anulado e o pênalti sofrido por Hulk ou as simulações do holandês Robben na partida de oitavas de final contra o México".[33] Na semifinal, o Brasil foi derrotado por 7 a 1 para a Alemanha. A surpresa foi a escalação de Bernard no lugar de Neymar machucado. A decisão foi tomada em acordo com os auxiliares Roque Júnior e Alexandre Gallo, conforme notícia da véspera da partida.[34] Após o jogo, os treinadores assistentes alegaram que pregaram a escalação de Willian ou de Ramires, jogadores com características mais defensivas que Bernard. Os setoristas criticaram que Bernard treinou poucos minutos no time principal.[20] A derrota do Brasil quebrou sua série de 62 jogos invictos em casa em partidas competitivas, que perdurava desde a Copa América de 1975, e igualou a maior goleada que havia sofrido em uma partida, ao lado de uma derrota por 6–0 para o Uruguai em 1920, sendo superada ainda a marca de maior diferença de gols sofridos em uma partida internacional.

Na disputa pelo terceiro lugar, outra derrota, 3 a 0 para a Holanda. Contra a Holanda, Thiago Silva foi punido com apenas 98 segundos após cometer pênalti. Essa foi a advertência mais rápida das Copas. Brasil recebeu 13 cartões amarelos na Copa de 2014 e se tornou o recordista de advertências na história.[35]

Primeira fase editar

Como cabeça de chave do Grupo A, por ser país-sede, o Brasil enfrentou as seleções da Croácia[36] e do México. Na última partida da primeira fase, enfrentou a seleção dos Camarões.

12 de junho Brasil   3 – 1   Croácia Arena de São Paulo, São Paulo
17:00 (UTC−3)
Neymar   28',   71' (pen.)
Oscar   90'
Relatório Marcelo   11' Público: 62 103
Árbitro:  JPN Yuichi Nishimura
Brasil
Croácia
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva  
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 17 Luiz Gustavo   87'
VO 8 Paulinho   63'
MC 11 Oscar
AT 19 Hulk   68'
AT 10 Neymar   27'   88'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 18 Hernanes   63'
AT 20 Bernard   68'
MC 16 Ramires   88'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
CROÁCIA:
GR 1 Stipe Pletikosa
LD 11 Darijo Srna  
ZA 5 Vedran Ćorluka   65'
ZA 6 Dejan Lovren   69'
LE 2 Šime Vrsaljko
MC 10 Luka Modrić
MC 7 Ivan Rakitić
MC 4 Ivan Perišić
MC 20 Mateo Kovačić   61'
MC 18 Ivica Olić
AT 9 Nikica Jelavić   78'
Substituições:
MC 14 Marcelo Brozović   61'
AT 16 Ante Rebić   78'
Treinador:
  Niko Kovač

Homem do Jogo:
Neymar (Brasil)[36]

Bandeirinhas:
  Toru Sagara
  Toshiyuki Nagi
Quarto árbitro:
  Alireza Faghani
Quinto árbitro:
  Hassan Kamranifar


17 de junho Brasil   0 – 0   México Arena Castelão, Fortaleza
16:00 (UTC−3)
Relatório Público: 60 342
Árbitro:  TUR Cüneyt Çakır
Brasil
México
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva     79'
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 8 Paulinho
VO 17 Luiz Gustavo
MC 16 Ramires   45'   46'
MC 11 Oscar   84'
AT 10 Neymar
AT 9 Fred   68'
Substituições:
AT 20 Bernard   46'
AT 21   68'
MC 19 Willian   84'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
MÉXICO:
GR 13 Guillermo Ochoa
ZA 2 Francisco Rodríguez
ZA 4 Rafael Márquez  
ZA 15 Héctor Moreno
AD 22 Paul Aguilar   59'
AE 7 Miguel Layún
VO 23 José Juan Vázquez   62'
MC 6 Héctor Herrera   76'
MC 18 Andrés Guardado
AT 10 Giovani dos Santos   84'
AT 19 Oribe Peralta   74'
Substituições:
AT 14 Javier Hernández   74'
MC 8 Marco Fabián   76'
AT 9 Raúl Jiménez   84'
Treinador:
  Miguel Herrera

Homem do Jogo:
Guillermo Ochoa (México)

Bandeirinhas:
  Bahattin Duran
  Tarik Ongun
Quarto árbitro:
  Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
  Kim Haglund


23 de junho Camarões   1 – 4   Brasil Estádio Nacional de Brasília, Brasília
17:00 (UTC−3)
Matip   26' Relatório Neymar   17',   35'
Fred   49'
Fernandinho   84'
Público: 69 112
Árbitro:  SWE Jonas Eriksson
Camarões
Brasil
 
CAMARÕES:
GR 16 Charles Itandje
LD 22 Allan Nyom
ZA 3 Nicolas N'Koulou  
ZA 21 Joël Matip
LE 12 Henri Bedimo
VO 7 Landry N'Guémo
MC 17 Stéphane Mbia   80'
MC 18 Eyong Enoh   11'
AD 13 Eric Maxim Choupo-Moting   81'
AE 8 Benjamin Moukandjo   58'
AT 10 Vincent Aboubakar   72'
Substituições:
MC 20 Edgar Salli   76'   58'
AT 15 Pierre Webó   72'
MC 11 Jean Makoun   81'
Treinador:
  Volker Finke
 
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva  
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 17 Luiz Gustavo
VO 8 Paulinho   46'
MC 11 Oscar
AT 7 Hulk   63'
AT 10 Neymar   71'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 5 Fernandinho   46'
MC 16 Ramires   63'
MC 19 Willian   71'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari

Homem do Jogo:
Neymar (Brasil)[37]

Bandeirinhas:
  Mathias Klasenius
  Daniel Wärnmark
Quarto árbitro:
  Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
  Kim Haglund

Classificação editar

Pos Equipe Pts J V E D GP GC SG Classificado
1   Brasil (H) 7 3 2 1 0 7 2 +5 Fase eliminatória
2   México 7 3 2 1 0 4 1 +3
3   Croácia 3 3 1 0 2 6 6 0 Eliminado
4   Camarões 0 3 0 0 3 1 9 −8
Fonte: FIFA
Regras para classificação: Tie-breaking criteria
(H) Anfitrião.

Segunda fase editar

Oitavas de final editar

28 de junho Brasil   1 – 1 (pro)   Chile Estádio Mineirão, Belo Horizonte
13:00
David Luiz   18' Relatório Alexis   32' Público: 57 714
Árbitro:  ENG Howard Webb
    Penalidades  
David Luiz  
Willian  
Marcelo  
Hulk  
Neymar  
3 – 2   Pinilla
  Alexis
  Aránguiz
  Díaz
  Jara
 
Brasil
Chile
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves   105+1'
ZA 3 Thiago Silva  
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho   72'
VO 17 Luiz Gustavo   60'
AD 7 Hulk   55'
MC 11 Oscar   106'
AE 10 Neymar
AT 9 Fred   64'
Substituições:
AT 21   93'   64'
MC 16 Ramires   72'
MC 19 Willian   106'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
CHILE:
GR 1 Claudio Bravo  
ZA 5 Francisco Silva   40'
ZA 17 Gary Medel   108'
ZA 18 Gonzalo Jara
LD 4 Mauricio Isla
LE 2 Eugenio Mena   17'
MC 20 Charles Aránguiz
MC 21 Marcelo Díaz
MC 8 Arturo Vidal   87'
AT 7 Alexis Sánchez
AT 11 Eduardo Vargas   57'
Substituições:
MC 16 Felipe Gutiérrez   57'
AT 9 Mauricio Pinilla   102'   87'
ZA 13 José Rojas   108'
Treinador:
  Jorge Sampaoli

Homem do Jogo:
Júlio César (Brasil)

Bandeirinhas:
  Michael Mullarkey
  Darren Cann
Quarto árbitro:
  Felix Brych
Quinto árbitro:
  Mark Borsch

Quartas de final editar

4 de julho Brasil   2 – 1   Colômbia Estádio Castelão, Fortaleza
17:00
Thiago Silva   7'
David Luiz   69'
Relatório James Rodríguez   80' (pen.) Público: 60 342
Árbitro:  ESP Carlos Velasco Carballo
Brasil
Colômbia
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César   78'
LD 23 Maicon
ZA 3 Thiago Silva     64'
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho
VO 8 Paulinho   86'
AD 7 Hulk   82'
MA 11 Oscar
AE 10 Neymar   88'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 16 Ramires   82'
MC 18 Hernanes   86'
ZA 15 Henrique   88'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
COLÔMBIA:
GR 1 David Ospina
LD 18 Juan Zúñiga
ZA 2 Cristián Zapata
ZA 3 Mario Yepes     71'
LE 7 Pablo Armero
VO 13 Fredy Guarín
MC 6 Carlos Sánchez
AD 11 Juan Cuadrado   80'
AE 14 Víctor Ibarbo   46'
AT 9 Teófilo Gutiérrez   70'
AT 10 James Rodríguez   67'
Substituições:
AT 19 Adrián Ramos   46'
AT 17 Carlos Bacca   70'
MC 20 Juan Quintero   80'
Treinador:
  José Pékerman

Homem do Jogo:
David Luiz (Brasil)

Bandeirinhas:
  Roberto Alonso
  Juan Carlos Yuste
Quarto árbitro:
  Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
  Kim Haglund

Semifinal editar

 Ver artigo principal: Brasil 1–7 Alemanha (2014)
8 de julho Brasil   1 – 7   Alemanha Estádio Mineirão, Belo Horizonte
17:00
Oscar   90' Relatório Müller   11'
Klose   23'
Kroos   24',   26'
Khedira   29'
Schürrle   69',   79'
Público: 58 141
Árbitro:  MEX Marco Rodríguez
Brasil
Alemanha
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 23 Maicon
ZA 13 Dante   69'
ZA 4 David Luiz  
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho   46'
VO 17 Luiz Gustavo
AD 7 Hulk   46'
MC 11 Oscar
AE 20 Bernard
AT 9 Fred   70'
Substituições:
MC 8 Paulinho   46'
MC 16 Ramires   46'
AT 19 Willian   70'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
ALEMANHA:
GR 1 Manuel Neuer
LD 16 Philipp Lahm  
ZA 20 Jérôme Boateng
ZA 5 Mats Hummels   46'
LE 4 Benedikt Höwedes
MC 7 Bastian Schweinsteiger
MC 6 Sami Khedira   76'
AD 13 Thomas Müller
MA 18 Toni Kroos
AT 8 Mesut Özil
AT 11 Miroslav Klose   58'
Substituições:
ZA 17 Per Mertesacker   46'
AT 9 André Schürrle   58'
MC 14 Julian Draxler   76'
Treinador:
  Joachim Löw

Homem do Jogo:
Toni Kroos (Alemanha)

Bandeirinhas:
  Marvin Torrentera
  Marcos Quintero
Quarto árbitro:
  Mark Geiger
Quinto árbitro:
  Mark Hurd

Decisão do terceiro lugar editar

12 de julho Brasil   0 – 3   Países Baixos Estádio Nacional, Brasília
17:00
Relatório Van Persie   3' (pen.)
Blind   17'
Wijnaldum   90+1'
Público: 68 034
Árbitro:  ALG Djamel Haimoudi
Brasil
Holanda
 
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 23 Maicon
ZA 3 Thiago Silva     2'
ZA 4 David Luiz
LE 14 Maxwell
VO 8 Paulinho   57'
VO 17 Luiz Gustavo   46'
AD 16 Ramires   73'
MC 11 Oscar   68'
AE 19 Willian
AT 21
Substituições:
MC 5 Fernandinho   54'   46'
MC 18 Hernanes   57'
AT 7 Hulk   73'
Treinador:
  Luiz Felipe Scolari
 
 
HOLANDA:
GR 1 Jasper Cillessen   90+3'
ZA 3 Stefan de Vrij
ZA 2 Ron Vlaar
ZA 4 Bruno Martins Indi
AD 15 Dirk Kuyt
AE 5 Daley Blind   70'
MC 16 Jordy Clasie   90'
MC 20 Georginio Wijnaldum
VO 8 Jonathan de Guzmán   36'
AT 11 Arjen Robben
AT 9 Robin van Persie     9'
Substituições:
DF 7 Daryl Janmaat   70'
DF 13 Joël Veltman   90'
GR 23 Michel Vorm   90+3'
Treinador:
  Louis van Gaal

Homem do Jogo:
Arjen Robben (Holanda)

Bandeirinhas:
  Redouane Achik
  Abdelhalk Etchiali
Quarto árbitro:
  Yuichi Nishimura
Quinto árbitro:
  Toru Sagara

Artilharia[38] editar