Tempos Modernos (telenovela)
Tempos Modernos[2] é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 11 de janeiro a 16 de julho de 2010, totalizando 161 capítulos. Substituiu Caras & Bocas e foi substituída por Ti Ti Ti,[3] sendo a 76ª "novela das sete" exibida pela emissora.
Tempos Modernos | |||||||
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Logotipo da telenovela | |||||||
Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | drama ficção científica | ||||||
Duração | 50 minutos | ||||||
Criador(es) | Bosco Brasil | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | José Luiz Villamarim | ||||||
Produtor(es) | Aguinaldo Silva (supervisor de textos) | ||||||
Câmera | multicâmera | ||||||
Distribuição | TV Globo | ||||||
Roteirista(s) | Izabel de Oliveira Maria Elisa Berredo Mário Teixeira Patrícia Moretzsohn | ||||||
Elenco | |||||||
Tema de abertura | "Cérebro Eletrônico", Myllena | ||||||
Tema de encerramento | "Cérebro Eletrônico", Myllena | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Transmissão original | 11 de janeiro – 16 de julho de 2010 | ||||||
Episódios | 161 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Idealizada por Bosco Brasil, foi escrita pelo próprio com a colaboração de Maria Elisa Berredo, Mário Teixeira, Izabel de Oliveira e Patrícia Moretzsohn, com supervisão de texto de Aguinaldo Silva.[1] A direção foi de Paulo Silvestrini, Carlo Milani e Luciana Oliveira, sob direção geral e núcleo de José Luiz Villamarim.[4]
Conta com Fernanda Vasconcellos, Thiago Rodrigues, Antônio Fagundes, Eliane Giardini, Marcos Caruso, Danton Mello, Vivianne Pasmanter e Priscila Fantin nos papéis principais.[5][6]
Enredo editar
Leal Cordeiro é um homem de origem humilde, hoje milionário que certo dia decide construir o Titã II, um gigante edifício em São Paulo.[7] Contudo, Hélia Pimenta, uma antiga paixão do passado, é contra o projeto e planeja impedir que o mesmo avance na construção. Em determinado momento, ela se vê novamente na vida de Cordeiro, quando os dois se apaixonam novamente, mesmo tendo opiniões e maneiras opostas de levar a vida.[8] Entre o amor mal-resolvido, os dois tem que cuidar de seus filhos; ele é pai de três filhas: as peruas Regeane e Goretti e a caçula Nelinha, uma astrônoma apaixonada por aventuras.[9] Hélia é mãe de Zeca, um garoto de princípios. O destino faz, ironicamente, com que Nelinha e Zeca se apaixonem, causando assim a ira de Nara, noiva dele, que planeja impedir a felicidade desse casal.[10]
Enquanto isso, Regeane, a filha mais velha de Leal,[11] está comprometida com o asqueroso Albano, que finge amá-la mas mantém um caso extraconjugal com sua colega de serviço, a vilã Deodora, uma coodernadora de segurança bela e perigosa.[12] Albano e Deodora planejam roubar todo o dinheiro de Leal, elaborando diversos planos malignos.[13] E Regeane se vê cada vez mais envolvida por Portinho, seu ex-marido. Apesar de Portinho estar separado de Regeane e de ser o homem ideal para ela,[14] eles não conseguem ficar longe um do outro. A vida de todos muda com o retorno de Otto Niemann, antigo amigo de Leal, mas que na realidade tem planos para destruí-lo.[15]
Elenco editar
Intérprete | Personagem |
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Fernanda Vasconcellos | Cornélia Cordeiro Santos Reis (Nelinha) |
Thiago Rodrigues | José Carlos Pimenta Cordeiro (Zeca) |
Priscila Fantin | Nara Nolasco |
Antônio Fagundes | Leal Cordeiro |
Eliane Giardini | Hélia Pimenta |
Marcos Caruso | Otto Niemann |
Danton Mello | Renato Vieira de Mattos[16] |
Vivianne Pasmanter | Regiane Cordeiro Mourão |
Regiane Alves | Goretti Cordeiro Bodanski (Gô) |
Otávio Muller | Altemir Assunção da Paz Bodanski (Bodanski) |
Felipe Camargo | Vinícius Porto de Mello (Portinho) |
Guilherme Weber | Albano Mourão |
Grazi Massafera | Deodora Madureira Niemann / N. Anne |
Alessandra Maestrini | Benedita Kusnezov Piñon (Dita) |
Leonardo Medeiros | Ramon Piñon |
Malu Galli | Iolanda Paranhos |
João Baldasserini | Túlio Osório |
Débora Duarte | Tertuliana (Tertu) |
Otávio Augusto | Faustaço Lumbriga |
Guilherme Leicam | Led Piñon |
Aline Peixoto | Jannis Piñon |
Darlan Cunha | João Carlos Paranhos (Joca) |
Caroline Abras | Katrina |
Selma Egrei | Tamara Palumbo |
Genézio de Barros | Pasquale |
Paula Possani | Maureen Lobianco |
Ricardo Blat | Fidélio |
Pascoal da Conceição | Zuppo |
Tuna Dwek | Justine |
Jairo Mattos | Gaulês (Jean Paul) |
Luciana Borghi | Bárbara Lee |
Edmilson Barros | Lindomar Mariano Assunção |
Cláudia Missura | Lavínia Palumbo |
Victor Pecoraro | Maurição |
Cris Vianna | Tita Bicalho |
Naruna Costa | Dolores Damasceno |
Antônio Fragoso | Zapata |
Fabrício Boliveira | Nabuco Mota |
Eliana Pittman | Miranda Paranhos |
Márcio Seixas | Frankenstein (Frank) |
Joana Lerner | Heloísa (Helô) |
Janaína Ávila | Milena Morgado |
Anderson Lau | Okuda |
Licurgo Spínola | Avidal Lossaco |
Alexandra Martins | Dulcinólia Lumbriga (Duba) |
Paulo Leal de Melo | Raulzão (Ducha Fria) |
Cássio Inácio | Tartana |
Gilberto Miranda | Madrugadinha |
Rafa Martins | Max do Cavaco |
Isabel Lobo | Thaís Trancoso |
Alexandre Cioletti | Valvênio |
Xandy Britto | Nelsinho Pallotti |
Polliana Aleixo | Maria Eunice Cordeiro Bodanski |
Ana Karolina Lannes | Maria Eugênia Cordeiro Bodanski |
Rebeca Orestein | Maria Helena Cordeiro Bodanski |
Jenifer de Oliveira Andrade | Maria Clara Cordeiro Bodanski |
Participações especiais editar
Intérprete | Personagem |
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Rafael Gevú | Leal Cordeiro (jovem) |
Elias Gleizer | Abraãozinho Mota |
Arthur Aguiar | Aluno do Conservatório |
Adriano Petermann | João Altemir |
Alby Ramos | Sabiá |
Beto Quirino | Romeu |
Brunno Abrahão | Rival de Led na disputa da vaga da Orquestra Jovem |
Caco Baresi | Piloto do avião de Niemann |
Carlos Sato | Ditchã |
Cláudia Borioni | Juíza de menores |
Cristina Pompeu | Recepcionista da universidade de Jannis |
Daniela Duarte | Tertuliana (jovem) |
Ellen Rocche | Cibele Porto |
Georgia Golfarb | Val Lopes |
Gilberto Marmorosch | Joalheiro |
Gustavo Gasparani | Maestro a quem Dita pede para Led fazer um teste na Orquestra Jovem |
Hamilton Ricardo | Alípio |
Henrique Taxman | Médico |
Herbert Richers Jr. | Marcos |
Jefferson Goulart | João Jonas |
João Paulo Silvino | Arranja confusão com Zeca na boate |
Jonathan Nogueira | Oficial de Justiça |
Juliana Boller | Larissa |
Letícia Isnard | Balconista do aeroporto que impede Led de entrar na área VIP |
Lolô Souza Pinto | Diretora financeira do hospital em que Ramon é internado |
Luciana Barbosa | Izadora Mellão |
Luciano Chirolli | Maringoni |
Luiz Henrique Nogueira | Dr. Mendoncinha |
Malu Rocha | Madre superiora do convento onde Regeane se abrigou |
Marcelo Assumpção | Roberto R. |
Márcia del Anillo | Filomena Ayres Penna |
Marco Antônio Pâmio | Políbio Bretas |
Maria Lídia Costa | Josefa Santos Reis |
Marília Martins | Calógeras |
Olivier Anquier | Ele mesmo |
Pablo Aguilar | João Maria |
Paulo Betti | J. P. |
Paulo Giardini | Médico de Ramon |
Paulo Vespúcio | Capanga de Niemann que mata Getúlio |
Prazeres Barbosa | Rondônia Alves |
Raí | Ele mesmo |
Rafael Salimena | João |
Rita Porto | Fátima |
Rodrigo Rangel | Fiscal da praia que surpreende Helô e Max do Cavaco |
Ronaldo Reis | Fiscal da prefeitura que embarga a obra de Leal |
Sandro Ximenes | Divino |
Saulo Meneghetti | Fabiano[17] |
Sérgio Marone | Filho de J. P. |
Sérgio Monte | Marido de Fátima |
Sofia Portto | Malu Leitão |
Tarciana Saad | Repórter que entrevista Goretti |
William Vita | Homem que aborda Katrina num bar |
Zé Luis Perez | Tito Maranhão |
Antecedentes editar
O setor de teledramaturgia da TV Globo estreou no mesmo ano de sua inauguração, em 1965, com O Ébrio, no horário das 20 horas.[nota 1][19][20] No mesmo ano também seria criado o horário das 19 horas, com Rosinha do Sobrado.[21] Desde então, até Caras & Bocas (2009), haviam sido produzidas 75 novelas na faixa.[22] Antes do término desta, ficou decidido que Bosco Brasil seria o responsável pela sucessora, que iria escrever sob a supervisão de texto de Aguinaldo Silva. A telenovela marcaria seu retorno à Globo; após colaborar com Coração de Estudante (2002), o autor foi contratado pela Rede Record e ajudou no texto de Essas Mulheres (2005) e foi co-autor de Bicho do Mato (2006).[23]
Produção editar
“ | O Leal é um cara meio inexplicável, porque ele faz aquela bobagem (decide dividir seu reino entre as três filhas, mediante o amor que cada uma sente por ele), e entra naquela bagunça. Fica meio cômico se você pensar naquele monte de besteiras que ele sai fazendo. Vou pegar essa comicidade, mas sem dúvida é uma comédia leve, que não foge da abordagem da finitude do ser humano e da potência do amor. Gosto de misturar drama e comédia, meu estilo em teatro também é esse. O desafio vai ser contar a história nesse fio de navalha. | ” |
O texto da telenovela inspirou-se pela peça O Rei Lear, de William Shakespeare,[25] que também inspirou Suave Veneno, de Aguinaldo Silva,[26] que por sua vez, supervisionou o texto de Tempos Modernos. O esquema era o seguinte: Bosco enviava os capítulos assim que prontos, e como à época Silva estava em Portugal, ambos se comunicavam por Skype.[27][28] O primeiro título escolhido para a telenovela foi Bom dia, Frankenstein!, que em seguida foi trocado para Tempos Modernos. Depois, a emissora escolheu Fim dos Tempos, mas retornou ao nome anterior.[2] Paulo Ricardo Moreira, do Jornal do Brasil, opinou que "o [título] provisório [...] era bem mais interessante."[29] As gravações iniciaram-se então em outubro de 2009 no centro de São Paulo,[30] em pontos como a praça Ramos, o Vale do Anhangabaú, o Viaduto do Chá, e a rua Líbero Badaró.[31] Após um mês na capital paulista, o elenco deslocou-se para o Projac, onde as filmagens foram finalizadas.[32] Para desempenharem seus papéis, Fernanda Vasconcellos e Grazi Massafera tiveram preparações físicas no Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Dentre outros, as duas tiveram aulas de rapel e de artes marciais.[32] Vasconcellos perdeu 8 kg,[33] e Massafera contou da sua dificuldade de fazer cenas de luta com salto alto.[34]
Escolha do elenco editar
Originalmente Priscila Fantin foi convidada para interpretar a protagonista Nelinha, porém a atriz atravessava uma grave fase de depressão e recusou.[35] Carolina Dieckmann foi convidada na sequência, mas preferiu aceitar um papel na "novela das oito" Passione.[36] O autor conversou pessoalmente com Priscila, alegando que era sua primeira telenovela como autor principal e há anos sonhava com ela em sua história, convencendo-a a fazer parte do elenco e deixando claro que ela teria liberdade para se ausentar se precisasse.[37] Priscila, porém, pediu para ser destinada a outro personagem, uma vez que não queria repetir o papel de sofredora, sendo escalada como a antagonista Nara.[37] Com a mudança, Fernanda Vasconcellos, que interpretaria Nara Nolasco, foi alçada ao posto de protagonista.[38] O casal Goretti e Bodanski foi o primeiro a ter atores definidos, ficando a cargo de Regiane Alves e Otávio Muller, enquanto seus para filhos foram escalados os iniciantes Ana Karolina Lannes, Jennifer de Oliveira Andrade, Rebecca Orensetein e Polliana Aleixo.[39]
A Folha, entrevistou Guilherme Weber, que se disse satisfeito pela participação na obra de Brasil, afirmando que aprecia o "filtro peculiar de humor da história", em uma novela "se parece com as que eu assistia nos anos 80, como tom do Cassiano Gabus Mendes."[25] O Jornal do Brasil foi o responsável por confirmar a participação de Malu Galli como Iolanda.[40] A novela também marcou a terceira vez que Fernanda Vasconcellos e Thiago Rodrigues formaram um par romântico; em Malhação (2005) e em Páginas da Vida (2006), eles também contracenaram.[41][42] João Baldasserini inicialmente fez o teste para Zeca. Não conseguiu, e então tentou o de Túlio, que conquistou.[43]
Cenário e caracterização editar
"É vital ir ao centro. Eu observo as mudanças e lembro de momentos importantes que passei por lá. O centro para mim é uma referência".
O cenário de maior parte da trama é o prédio Titã I, que na realidade, se trata do Edifício Grande São Paulo.[44] A emissora montou, na praça Ramos, em São Paulo, uma cidade cenográfica. Para tal feito, equipes limparam o local com desinfetantes e com a ajuda de dez caminhões-pipa. Ainda, pediram gentilmente à moradores de rua para se retirarem. Clarice Cardoso, da Folha de S. Paulo, mostrou-se surpresa com o resultado: "Foi assim que, no sábado, o sol mal saíra e boa parte dos problemas do centro estavam resolvidos (pelo menos ali): fonte cheia e funcionando, passeio inodoro e, com pedidos gentis, sem moradores de rua [...] quase irreconhecível, a praça foi tomada por faixas, grandes bolas coloridas e paulistanos comemorando o aniversário da cidade."[45] Com o deslocamento para o Projac, foi criada uma cidade cenográfica de 7 mil metros quadrados.[46]
O figurino do personagem Leal é livremente inspirado pelo estilo de Roberto Carlos,[47] enquanto o personagem Nieman foi criado em homenagem à Oscar Niemeyer.[48] Sobre o estilo de Nara, um colunista da Zero Hora notou: "a década de 1980 está presente [em um estilo] cheio de cores e tons fortes, assim como o figurino da trama."[49] Grazi Massafera inspirou-se em três personagens do cinema para interpretar sua personagem,[50] e Thiago Rodrigues diz inspirar-se em Peter Parker, identidade real de Spider-Man, personagem da revista homônima.[51] Um bordão recorrente nos textos foi "Palavra de rei não volta atrás", repetido diversas vezes por Leal.[52] Um repórter de O Estado de S. Paulo notou que "apesar do nome e dos recursos visuais, Tempos Modernos, nova novela das 7 da Globo, vai mexer com a memória do público". Ele citou que Hélia escuta sempre seus vinis no toca-discos, enquanto Leal tem um carro Aero-willys, Portinho possui um Sidecar e Nelinha um "jipe vermelho dos anos 70". Disse ainda que há também "os nomes de personagens que o autor [...] achou no fundo do baú, como Tertuliana, Valvênio, Gaulês, Cornélia e Dulcinólia."[53]
“ | Costumo dizer que o Albano é um arquétipo, pois ele tem noção de sua própria vilania. Uma cena que ilustra bem isso é quando algo estoura no rosto dele, e ele sai correndo para se ver no espelho. Sua preocupação é que afete sua sobrancelha, que, arqueada, é uma marca de sua personalidade maléfica. | ” |
Os efeitos especiais foram recorrentes na produção. O personagem Leal, por exemplo, tem seu próprio museu virtual secreto, chamado "Museu do Leal", onde guarda suas memórias. Lá, ele e outros personagens ligados a ele viraram holografias. Consoante José Luiz Villamarim, diretor-geral da trama, "[nós] pegamos imagens reais do Fagundes, antigas e novas. Quando Leal pedir ao Frank para "reavivar" sua lembrança, elas aparecerão holograficamente." Na cidade cenográfica, existem réplicas de algumas construções, mas a maioria do cenário, principalmente a noção de profundidade das ruas, foi toda feita por computação gráfica. Embora não sejam efeitos especiais, Albano possui "aparatos tecnológicos" para controlar o Titã,[55] e sua sala de controle é inspirada no filme Minority Report.[56] O personagem Frank foi inspirado em Hal 9000, de 2001: A Space Odyssey (1968).[57] O autor definiu a trama como "acelerada".[58]
Núcleos editar
Antônio Fagundes interpreta Leal Cordeiro, um homem milionário que certo dia decidiu construir o Titã II, um gigantesco edifício em São Paulo.[47] Porém, Hélia Pimenta (Eliane Giardini),[59] uma antiga paixão sua, é contra o projeto e planeja impedir que o mesmo avance na construção. No passado, os dois viveram um triângulo amoroso com o arquiteto Otto Nieman (Marcos Caruso).[48] Leal é pai de três filhas: Regeane (Vivianne Pasmanter), Goretti (Regiane Alves) e Nelinha (Fernanda Vasconcellos). Hélia é mãe de Zeca (Thiago Rodrigues). Zeca e Nelinha acabam por se apaixonar,[60] mas sofrem com a noiva e o primo dele, Nara Nolasco (Priscila Fantin) e Renato Mattos (Danton Mello).[61] Regeane é casada com Albano (Guilherme Weber),[25] que mantém uma relação extraconjugal com Deodora (Grazi Massafera) para roubar a fortuna de Leal. Por fim, Regeane se vê cada vez mais apaixonada por Portinho (Felipe Camargo), seu ex-marido.[5][6]
Goretti é casada com Dr. Bodanski (Otávio Muller)[62] e mãe de Maria Eunice (Polliana Aleixo), Maria Helena (Rebecca Orenstein), Maria Clara (Jennifer de Oliveira Andrade) e Maria Eugênia (Ana Karolina Lannes).[63] Na trama, existe uma galeria de rock, onde convive Ramón (Leonardo Medeiros), que foi abandonado pela mulher, Ditta (Alessandra Maestrini) e tem dois filhos, Janis (Aline Peixoto)[64] e Led (Guilherme Leicam). Na galeria também há Zapata (Antônio Fragoso), que é agente secreto de Albano, e Gaulês (Jairo Mattos), amigo de Ramón. Seguidos por Malu (Sofia Porto), Bárbara (Luciana Borghi) e Milena (Janaína Ávila).[5][6]
Iolanda (Malu Galli)[40] é uma ex-enfermeira formada em psicologia que ajuda Goretti a educar suas quatro filhas. Ela é mãe de Joca (Darlan Cunha)[65] e nora de Miranda (Eliana Pitman). Há na trama ainda um spa, o Pilhanatural, onde trabalham Dodô (Naruna Costa), Ricardo (Victor Pecoraro)[66] e Helô (Joana Lerner). Outro cenário é a pizzaria de Pasquale (Genésio de Barros), onde o motoboy Túlio (João Baldasserini)[67] trabalha. A pernambucana Tertuliana (Débora Duarte) foi quem criou Nelinha, enquanto Fidélio (Ricardo Blat) é o melhor amigo de Hélia.[5][6] O robô Frank, responsável pelo edifício,[68] foi dublado por Márcio Seixas.[69]
Exibição editar
O primeiro capítulo de Tempos Modernos foi exibido em 11 de janeiro de 2010 pela TV Globo, na faixa das 19h,[70][71] substituindo Caras & Bocas.[72] A trama foi exibida de segunda a sábado, com a classificação indicativa de livre para todos os públicos,[73] de acordo com o Ministério da Justiça. Seu desfecho foi mostrado em 16 de julho e re-exibido um dia depois, sendo trocada por Ti Ti Ti.[74][75] Sua abertura era transmitida ao som de "Cérebro eletrônico", executada pela cantora Myllena,[76] e começava com uma panorâmica aérea sobre os prédios de São Paulo até focalizar o edifício onde se passava a trama.[77]
Quatro dias após seu término, Tempos Modernos foi reclassificada como imprópria para menores de 12 anos,[78] por "conter assassinato", conforme despacho publicado no Diário Oficial da União. Desta forma, a novela não podia ser exibida antes das 20h. A Globo teria recebido uma advertência em 6 de julho de 2010, mas só respondido em 19 de julho, quando o primeiro capítulo de Ti Ti Ti foi ao ar. A emissora disse que a obra de Brasil foi "uma trama light", que acompanhou a "revolução tecnológica sem deixar de lado as relações humanas, explorando as mais diversas formas de amar". De acordo com a diretora-adjunta do departamento de classificação indicativa, Anna Paula Uchôa de Abreu Branco, "mudanças na trama" levaram-na a apresentar "inadequações, como premeditação, tentativas e execuções de assassinatos e agressão física", além de pontuais "conteúdos sexuais". Se a lei de veículação horária não tivesse sido derrubada em setembro de 2016, a trama seria impedida de ser reexibida no Vale a Pena Ver de Novo.[79][80]
Música editar
O tema de abertura da telenovela, "Cérebro eletrônico", é interpretado pela cantora Myllena.[76][77] A trilha sonora nacional conta ainda como Ana Carolina, por "10 Minutos", Caetano Veloso, por "Vete de mi" e Cláudia Leitte, por "Paixão". Tais canções foram incluídas em um álbum lançado paralelamente ao folhetim em formato de Compact Disc, cuja produção recaiu à Som Livre. A mesma gravadora também lançou uma trilha sonora internacional, que contou com Queen, por "Crazy Little Thing Called Love", 30 Seconds to Mars, por "Kings and Queens" e Coldplay por "Strawberry Swing". Na capa do disco nacional, eram estampados Fernanda Vasconcellos e Thiago Rodrigues, enquanto que no internacional, Grazi Massafera estava presente.[81]
Repercussão editar
Audiência editar
"Sou eternamente agradecido ao Walcyr [Carrasco]. Torci bastante por ele. É muito melhor pegar a audiência lá em cima. Para mim, é um incentivo. Mas é impossível prever como o público vai receber minha novela".
A telenovela alcançou, em seu primeiro capítulo, uma média de 29 pontos na Grande São Paulo, garantindo a liderança, segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística.[nota 2] Desta forma, 52% dos televisores ligados estavam sintonizados na emissora.
Sua audiência inicial foi impactada por eventos externos, no período de sua estreia houve diversos desastres como os terremotos do Haiti, em janeiro, a festa de Carnaval e as enchentes na região Serrana. A audiência da novela sofreu forte impacto inicialmente, e manteve abaixo do esperado para o horário. [85]
Entretanto, no decorrer da exibição sua audiência aumentou consideravelmente e seu desfecho, conquistou 35 pontos de média, chegando a picos de 38.[86][87] Seu recorde anterior foi registrado um dia antes, quando conseguiu 32.[88] A audiência final da trama ficou em 24,1 pontos.[89] Por dois anos, ela permaneceu entre as piores audiências do horário, empatada com Três Irmãs (2008), quando foi superada por Guerra dos Sexos (2012).[90] Em resposta à audiência, o autor disse que "nunca prometeu fazer uma revolução".[91]
Recepção da crítica editar
Pouco após a estreia, Aina Pinto, da IstoÉ Gente, disse que "[a trama] discute relação entre o novo e o velho, mas ainda não mostrou uma história sólida". Também criticou o cenário, e opinou que "como mostra a própria história, o novo e o velho se completam. Mas Tempos Modernos é praticamente metalinguística, já que é exibida em um momento em que se discute se novas mídias vão acabar com o interesse pelo folhetim."[93]
Consoante Elizabete Antunes, de O Globo, "Não que a novela não tenha qualidades [...] os capítulos são um empilhado de cenas que se sucedem avulsas [...]" e concluiu que "a história deixa a impressão de ser uma novela com vergonha de ser novela."[94]
Muitos defenderam que a novela apenas tentou inovar, mas o susto da baixa audiência inicial fez com que alterassem o rumo da história e, portanto, não lograsse êxito, como Daniel César, na época no site TVFoco[95]
“ | Tempos Modernos não é e nunca foi uma novela ruim. Ela é muito mais interessante que boa parte do que se vê na TV neste horário nos últimos anos, porém, a pressão por bons números impediu que a Globo permitisse ao seu público um produto de qualidade impressionante e que poderia moldar os novos caminhos da teledramaturgia brasileira. Foi um risco que deveria ser calculado e, aparentemente, os resultados assustaram a todos que correram e transformaram um roteiro genial em arroz-com-feijão legal de se ver. Pena que o medo do fracasso impediu Tempos Modernos de se consagrar. | ” |
Prêmios e reconhecimento editar
Nos Meus Prêmios Nick de 2010, Fernanda Vasconcellos foi indicada à "atriz favorita".[96] Um ano depois, Tempos Modernos foi indicada a nove categorias do 13º Prêmio Contigo! de TV, inclusive a de melhor novela.[97][98] Antônio Fagundes, Marcos Caruso e Thiago Rodrigues foram indicados à melhor ator,[99] Eliane Giardini e Fernanda Vasconcellos competiram em melhor atriz,[100] o autor Bosco Brasil foi colocado em "melhor autor de novela",[101] José Luiz Villamarim em "melhor diretor",[102] Felipe Camargo e Leonardo Medeiros foram indicados à "melhor ator coadjuvante",[103] enquanto Alessandra Maestrini e Regiane Alves competiram na mesma categoria, no gênero feminino.[104] Em "melhor atriz infantil", foram nomeadas Ana Karolina Lannes, Jennifer de Oliveira Andrade, Polliana Aleixo e Rebecca Orenstein.[105] Por fim, Aline Peixoto e João Baldasserini[106] representaram a trama na categoria "melhor revelação de TV".[107][108][109]
Prêmio | Categoria | Indicado/Premia |
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Meus Prêmios Nick de 2010 | Melhor atriz - Fernanda Vasconcellos | Indicado |
13º Prêmio Contigo! de TV | Melhor Telenovela de 2010 | |
Melhor autor - Bosco Brasil | ||
Melhor direção - José Luiz Villamarim | ||
Melhor atriz - Fernanda Vasconcellos | ||
Melhor atriz - Eliane Giardini | ||
Melhor ator - Antônio Fagundes | ||
Melhor ator - Marcos Caruso | ||
Melhor ator - Thiago Rodrigues | ||
Melhor atriz coadjuvante - Regiane Alves | ||
Melhor atriz coadjuvante - Alessandra Maestrini | ||
Melhor ator coadjuvante - Felipe Camargo | ||
Melhor ator coadjuvante - Leonardo Medeiros | ||
Melhor atriz infantil - Ana Karolina Lannes | ||
Melhor atriz infantil - Jennifer de Oliveira Andrade | ||
Melhor atriz infantil - Polliana Aleixo | ||
Melhor atriz infantil - Rebecca Orenstein | ||
Revelação - Aline Peixoto | ||
Revelação - João Baldasserini |
Notas
- ↑ Ilusões Perdidas, de Enia Petri, foi a primeira telenovela exibida pela emissora. Contudo, sua produção recaiu à TV Paulista, que tinha sido recém-comprada por Roberto Marinho, o que culminaria na sua transformação em Globo São Paulo.[18]
- ↑ Em 2010, cada ponto equivalia a 60 mil domicílios[83] na Grande São Paulo.[84]
Referências
- ↑ a b Memória Globo. «Tempos Modernos». Consultado em 15 de fevereiro de 2014
- ↑ a b Redação EGO, SP (24 de outubro de 2009). «Próxima novela com Grazi Massafera vai se chamar 'Tempos Modernos'». Portal Ego. Consultado em 1 de julho de 2010
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- ↑ «Próximos capítulos». Folha de S. Paulo. Consultado em 24 de janeiro de 2014
- ↑ «Tempos modernos». O Globo. Consultado em 24 de janeiro de 2014
- ↑ «Paixão fraterna»
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Ligações externas editar
- Sítio oficial (em português)
- «Tempos Modernos». (em português) no Memória Globo
- Tempos Modernos. no IMDb.