Ceará Sporting Club

clube poliesportivo brasileiro
(Redirecionado de Ceará SC)

Ceará Sporting Club é um clube poliesportivo brasileiro. Sua sede situa-se em Fortaleza. O clube foi fundado na noite do dia 2 de junho de 1914, pelas ruas do histórico bairro do Centro de Fortaleza.

Ceará
Nome Ceará Sporting Club
Alcunhas Vozão
Vovô
Time do Povo
Alvinegro de Porangabuçu
O Mais Querido do Nordeste
Torcedor(a)/Adepto(a) Alvinegro
Mascote Vovô
Principal rival Fortaleza
Fundação 2 de junho de 1914 (110 anos)
Estádio Carlos de Alencar Pinto
Capacidade 5 000 espectadores
Localização Fortaleza, Ceará, Brasil
Mando de jogo em Arena Castelão
Presidente Vargas
Capacidade (mando) 63 903 espectadores[1]
20 268 espectadores
Presidente João Paulo Silva
Treinador(a) Léo Condé
Patrocinador(a) Esportes da Sorte
Material (d)esportivo Vozão (marca própria)[2]
Competição Campeonato Brasileiro - Série B
Copa do Brasil
Copa do Nordeste
Campeonato Cearense
Futsal Campeonato Brasileiro
Campeonato Cearense
Copa Estado do Ceará
Copa do Nordeste
Ranking nacional Baixa 14.º lugar, 9 958 pontos[3]
Website cearasc.com
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Seu mascote é o vovô, não por ser o time mais velho da capital cearense, mas por Meton de Alencar Pinto, então presidente do clube, por ao receber os atletas juvenis do América Futebol Club, os tratou como seus "netinhos".

Seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como Vovozão. O alvinegro, porém, manda os seus jogos na Arena Castelão, do Governo do Estado do Ceará, e no Estádio Presidente Vargas, da Prefeitura de Fortaleza.

Também é de posse do clube um dos mais modernos centros de treinamento do Nordeste, a Cidade Vozão, que ocupa uma área de oito hectares, abrigando nele um estádio com capacidade para 4.000 pessoas; quatro campos oficiais de treinamento, sendo um deles com gramado sintético [4], bem como uma quadra society. O CT possui um prédio com 1.600 m² de construção.

Tem como principais títulos o Torneio Norte–Nordeste de 1969,[5] o tricampeonato da Copa do Nordeste, conquistados em 2015, 2020 e 2023 – com os dois primeiros conquistados de forma invicta –, além de 46 títulos estaduais.

É dono das melhores campanhas de um clube cearense na Copa do Brasil, Vice-Campeão em 1994, edição em que ficou marcada pela polêmica de um pênalti não marcado a favor do Alvinegro na final; além das semifinais de 2005 e 2011.

O clube também possui, até o momento, a melhor campanha da história na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana.[6] Com uma campanha irretocável na fase de grupos da competição em 2022, o Vovô disputou 6 jogos, conquistou 6 vitórias, marcou 17 gols e sofreu apenas 1 gol. Além disso, foi o 1º clube do Nordeste a vencer uma partida oficial na Argentina, após derrotar o Independiente, por 2 a 0, em Avellaneda.[7]

Algumas pesquisas antigas indicavam o Ceará como sendo o dono da maior torcida do estado, sendo a terceira maior do Nordeste,[8][9] segundo a Pluri,[10] o IBOPE,[11] o Datafolha,[12] a Ipsos Marplan,[13] o Lance! e Ibope.[14] Porém, pesquisas mais recentes do IBOPE e do jornal O Globo indicam uma mudança nesse dado, tento sido ultrapassado pelo Fortaleza, seu rival. Agora o clube é o dono da segunda maior torcida do estado e da quarta maior do Nordeste, atrás de Bahia, Fortaleza e Sport respectivamente.[15][16]

É o clube alencarino com mais públicos acima de 50.000 pagantes na história do Estado (13 vezes). O Alvinegro também possui médias de público espetaculares em edições da Série A: 28.613 pagantes em 2018; 26.011 pagantes em 2019; e 23.467 pagantes em 2010. Além disso, é o clube cearense com a melhor média de público da Copa do Brasil (35.407 pagantes em 2005), além de possuir a 4ª melhor média de público da história da competição (20.355 pagantes entre 1989 e 2017).[17] Também possui números expressivos em outras competições, como as Copas do Nordeste de 2013 (23.541 pagantes), 2014 (20.283 pagantes) e 2015 (24.282 pagantes); as Série B de 2009 (22.660 pagantes) e 2017 (20.555 pagantes); e o Cearense de 2006 (20.229 pagantes). O clube alvinegro também é o dono do maior público entre clubes cearenses em edições da Série A do Campeonato Brasileiro, com um público de 57.223 pagantes em partida contra o Vasco da Gama em 2018.

É o único time do estado e um dos poucos do Brasil a nunca ter participado da Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, o Ceará é o único clube do Nordeste a nunca ter ficado sem divisão nacional desde 1971 (o Sport, outro nordestino a nunca ter jogado a Série C, ficou sem participação em competição nacional em 1972).

É, também, o clube cearense que mais participou do Campeonato Brasileiro da Série A, Copa do Brasil e do Brasileirão Série B, com 32 participações, perdendo apenas para o CRB além de ser o segundo maior campeão do estado em títulos de Campeonato Cearense, com 46 conquistas, sendo 1 vez pentacampeão (1915-1919), 3 vezes tetracampeão (1975-1978, 1996-1999 e 2011-2014) e 1 tricampeonato (1961-1963). O Ceará é um dos times nordestinos que mais disputaram competições internacionais oficiais, sendo quatro participações: a Copa Conmebol de 1995 e a Copa Sul-Americana de 2011, 2021 e 2022. É o 2° melhor clube nordestino no Ranking da Conmebol, ficando atrás apenas do Fortaleza.[4]

O Ceará também possui conquistas importantes no Futebol Feminino e na suas Categorias de Base do Futebol Masculino. Em 2020, o Vovô sagrou-se Campeão Brasileiro de Aspirantes, ao vencer o Vila Nova, por 3 a 1, na grande final.

Dois anos depois, mais uma conquista nacional para o clube: O Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino de 2022 - Série A2 , derrotando o Athletico, nos pênaltis.

O Ceará tem tradição no futsal, onde seus principais títulos são a Copa do Brasil em 2021, a Liga Nordeste em 2019 e o heptacampeonato do Campeonato Cearense, nas edições de 2003, 2004, 2005, 2019, 2020, 2021 e 2022.[18] O Alvinegro é o 3º clube que mais vezes venceu o campeonato estadual da modalidade, ficando atrás de Sumov e América.

História

No estado do Ceará, o futebol teve seus primeiros passos dados por marinheiros e funcionários de empresas inglesas instaladas no estado em 1903. Em 1904, José Silveiria, jovem estudante na Suíça, trouxe a primeira bola oficial para o estado. Logo o futebol tornou-se paixão popular; não demorou muito e surgiram inúmeras equipes.

No dia 2 de junho de 1914, caminhando pelo centro de Fortaleza, Luís Esteves Júnior e Pedro Freire conversavam sobre diversos assuntos, principalmente sobre política internacional. Após chutar uma pedra no meio do caminho, começaram a falar sobre futebol, surgindo a ideia de fundar um clube. Ao encontrar colegas no Café Art Nouveau, na Praça do Ferreira, a ideia da dupla foi se concretizando. Ainda no mesmo dia, a turma se reuniu na residência de Luís Esteves. As 22 pessoas (há quem fale em 18 e em 25) escolheram o nome do clube como Rio Branco Football Club, com camisas de cor roxa e calções brancos, semelhantes ao uniforme da atual Fiorentina, da Itália (que seria fundada em 1926 e cujas vestimentas, portanto, não influenciaram as cores do time cearense). Gilberto Gurgel, comerciante da Praça do Ferreira, foi eleito o primeiro presidente e promoveu-se uma coleta entre os associados, visando a arrecadar fundos para comprar uma bola oficial número 5. Foram arrecadados cerca de 22 mil réis, uma quantia razoável e que mostra a boa condição social dos fundadores do clube.

Numa outra reunião, exatamente um ano depois, foi escolhido mudar o nome do time para Ceará Sporting Club e, devido a dificuldade de se obter camisas na cor roxa, mudou-se as cores do uniforme para preto e branco.[19][20]

Não se sabe bem o porquê da escolha do nome Rio Branco. Provavelmente uma homenagem ao famoso diplomata brasileiro Barão do Rio Branco, falecido em 1912. O nome reflete, contudo, a dureza, as dificuldades da época e as esperanças de um futuro melhor; queria-se um Rio Branco de águas limpas, transparentes para se banhar e aproveitar o vento e o sol. O nome Ceará relaciona-se a um aumento do regionalismo, uma consequente desilusão da Belle Époque, advinda com a Primeira Guerra Mundial. As cores alvinegras evidenciavam igualmente o momento: o branco da paz, a que homens almejavam naquele instante de guerra, mais ainda. Quanto ao preto, há uma significância toda especial: sabe-se que tal cor, por séculos associada ao luto e a morte, foi transformada pela nobreza absolutista da idade moderna e sobretudo pelas elites num tom solene de elegância, gala, luxo, força, poderio e aristocracia. Assim, foram misturados no Ceará, o poder, a nobreza e a ternura.

Apesar de muitos pensarem que o codinome Vovô se deva ao fato de o Ceará ser o mais velho clube do estado, depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, em 1920, diz o real motivo do apelido. Ele contava que os jogadores do América costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, passou a tratá-los como "meus netinhos" e se auto-intitulava "Vovô".[21] Em 2009, o personagem ganhou vida. Uma pessoa fantasiada de Vovô passou a estar presente nos jogos em que o mando de campo é do alvinegro.

Década de 1910: O pentacampeonato cearense

 
Foto do primeiro time campeão estadual do Ceará, conquistado em 1915, e que daria início ao pentacampeonato cearense.

Depois de fundado em 1914, o Ceará conquista seu primeiro título já no ano seguinte com o cearense de 1915, onde o alvinegro venceu na final a equipe do Stella por 2 a 1. Nos anos seguintes, o time venceu os campeonatos de 1916, desta vez batendo o Maranguape por 2x0 na decisão. O cearense de 1917 outra vez contra o Stella pelo placar de 1x0, e os campeonatos de 1918 e 1919, ambos contra o Fortaleza, vencendo as finais por 2x0 e 2x1, respectivamente, conquistando o pentacampeonato cearense; títulos esses reconhecidos oficialmente em 2008 pelo TJDF/CE.[22]

Década de 1920: Mais títulos estaduais e o início da rivalidade do Clássico-Rei

Depois de conquistar o pentacampeonato estadual, o Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1922, agora com a organização da Associação Desportiva Cearense, que teve como artilheiro Walter Barroso, meio campista do alvinegro que marcou 14 gols. Na partida decisiva contra o Fortaleza, o Vozão venceu o jogo por 4 a 1. Após sagrar-se campeão, o Ceará foi comemorar no Rotissserie Sportman, mesmo local que havia sido reservado pela diretoria do Fortaleza, caso conquistasse o título. A partir daí surgia a maior rivalidade do futebol cearense.

Em 1925, o Ceará volta a conquistar o campeonato cearense, novamente em cima do Fortaleza, que ficou com o vice-campeonato da competição. O Vozão teve ainda o artilheiro do campeonato mais uma vez. Desta vez o jogador Pau Amarelo, marcou 16 tentos, sendo goleador máximo do certame.

Décadas de 1930 e 1940: Bicampeonatos e o maior jejum sem títulos

Logo no início da década de 30, o Ceará conquista um bicampeonato cearense em 1931 e 1932. Em 1939, o clube enfrenta o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato desse ano só se encerraria no dia 11 de fevereiro de 1940, com a goleada do Alvinegro de Porangabuçu sobre o Tramways, por 6x2, com Aníbal, Farnum e Biinha marcando dois gols cada. César e Zé Walter descontaram para o adversário.

Na década de 40, novamente o time inicia bem com os títulos de 1941 e 1942. O Vovô voltaria a vencer novamente o campeonato cearense em 1948.

Década de 1950: O primeiro time cearense a disputar uma competição nacional

O Ceará vence o campeonato de 1951 sobre o time do Ferroviário tendo o jogador Antonino, do alvinegro, terminando como artilheiro da competição com 13 gols. O Vozão conquista o campeonato cearense de 1957 contra o Usina Ceará, numa final em três partidas. Em 1958, veio o bicampeonato consecutivo contra o Fortaleza, título esse que valeu a classificação para o Campeonato Brasileiro de 1959.

No Campeonato Brasileiro de 1959, o Ceará estreou no grupo nordeste contra o time do ABC de Natal. Nas duas primeiras partidas, acabaram empatadas. No jogo de ida em Natal o placar foi 1x1. Jorginho marcou para os donos da casa e Claudinho empatou para o Vozão. Na segunda partida, empate sem gols no Estádio Presidente Vargas. A decisão da vaga foi para uma terceira partida, também no PV. Para esse jogo, o time do Ceará foi a campo com: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro; Neném, Zeca (Carlito), Doca, Valter Vieira e Gilberto. Desta vez, vitória do Ceará por 2 a 1, gols de Claudinho e Doca. Para a final do zonal Nordeste, o Ceará enfrentou o Bahia e empatou por 0 x 0 no Estádio Presidente Vargas. Na volta, novo empate no Estádio da Fonte Nova, 2 x 2 e a decisão foi para uma terceira partida, novamente em Salvador. No tempo normal, empate por 1 x 1. A partida foi para a prorrogação, onde o Bahia venceu por 2 a 1 e rumou para a disputa do título.

Década de 1960: A conquista do Tricampeonato cearense, terceiro lugar na Taça Brasil e o título do Torneio Norte-Nordeste

Nos início dos anos 60, veio a conquista do tricampeonato cearense. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube às vitórias: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros, conduziram o Vozão ao tricampeonato cearense em 1961, 1962 e 1963. Nos títulos de 1961 e 1962, o Ceará foi liderado pelo técnico húngaro Janos Tratay, que fez história no alvinegro com os dois títulos estaduais e 158 partidas no total.[23]

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Foto do Jornal Correio do Ceará destacando a vitória do alvinegro em cima do Náutico e a conquista de 1964.

Em 1964, o Ceará sagrou-se campeão do Zonal da Taça Norte-Nordeste de 1964 ao vencer o Náutico na final, por 4 a 0. A conquista deu o direito do Ceará se classificar para as fases finais da Taça Brasil de 1964, principal competição nacional da época, na qual o Ceará terminou em 3º lugar, sendo eliminado pelo Flamengo nas semifinais. [24] [25]

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Matéria do Jornal O Povo em 1969.

No final da década, o Alvinegro conquista seu primeiro título de expressão, o Torneio Norte-Nordeste de 1969. Pelo quadrangular final do grupo do Nordeste, o Vovô terminou a frente de Galícia, CSA e Sport, que deu o direito de disputar o título na decisão contra o bom time do Remo, que venceu o grupo do Norte. Na primeira partida da final, vitória do Remo por 2 a 1. No jogo da volta, o Ceará venceu por 3 a 2, forçando uma terceira partida. Na finalíssima, vitória do Ceará por 3 a 0, confirmando o título inédito de Campeão do Norte-Nordeste do Brasil de 1969. Foram 18 jogos; 11 vitórias, 6 empates e apenas 1 derrota. 33 gols marcados e 13 gols sofridos.

Década de 1970: Maior vencedor da década, com o tetracampeonato estadual e o jogo mil de Pelé pelo Santos

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Da Costa, um dos grandes atacantes do Ceará na década de 70.

Logo no início dos anos 70, o Ceará obtém um bicampeonato cearense em 1971 e 1972, fazendo também o artilheiro em ambas edições com Victor (26 gols) e Da Costa (18 gols), respectivamente.

Em 1972, o Santos esteve em Fortaleza para jogar contra o Ceará levando sua maior estrela e melhor jogador de todos os tempos, Pelé, para jogar sua milésima partida pelo clube. No confronto de alvinegros, quem se deu bem foi o Vovô, que bateu o Santos por 2 a 1 de virada. O Ceará saiu perdendo no primeiro tempo com um gol de Pelé, o 1.015 de sua carreira, mas os cearenses voltaram a campo dispostos a virar o placar e, aos 17 minutos da etapa complementar, Samuel empatou. Treze minutos depois, Da Costa fez de cabeça o gol da virada do Vovô.

"Já estava no finalzinho do jogo, o placar era 1 a 1 porque o Samuel tinha empatado para nós no começo do segundo tempo", contou Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra. "A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola para o Jorge Costa na ponta direita. O Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi à linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir para a marca do pênalti e voltei… O Carlos Alberto subiu, mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau da trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje." Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. "Eu vou revelar coisa que pouca gente sabe. O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: 'Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival), e, se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta.' Pois ele me deu tudo… eram 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época."[26]

A partida, realizada em 3 de novembro, foi presenciada por um grande número de torcedores, que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35.752 pagantes. Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa. Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira.[26]

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Time do Ceará, tetracampeão cearense em 1978.

O Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1975, o primeiro dos quatro títulos consecutivos sobre o maior rival. Na sequência veio a conquista dos campeonatos de 1976, 1977 e 1978, onde neste último, o título histórico aconteceu no dia 28 de dezembro, com uma vitória por 1 a 0, gol de Tiquinho, diante de 47.340 torcedores, confirmando tetracampeonato cearense.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Vovô esteve em todas as edições do Brasileirão na década, tendo como melhor colocação o 13° lugar em 1972.

Década de 1980: Conquista de cinco estaduais e boa campanha no Brasileiro de 1985

A década começa com um bicampeonato cearense em 1980 e 1981 sobre o Ferroviário. Depois de ficar fora das finais de 1983, o Ceará volta a ganhar o estadual em 1984. Nos anos 80 ainda venceria os campeonatos cearenses de 1986 e 1989.[27]

Já no Campeonato Brasileiro, a equipe do Ceará disputou a Série B pela primeira vez em 1981. Jogou a segundona ainda em 1983, 1984, 1988 e 1989.

Após retornar à Serie A em 1983, foi em 1985, que o Alvinegro de Porangabuçu fez a sua melhor campanha na década com um ótimo 7° lugar.

Década de 1990: O vice-campeonato da Copa do Brasil, a participação na Copa Conmebol de 1995 e o segundo tetracampeonato estadual

A década de 90 marcou a história do Ceará. Foram sete títulos estaduais, sendo um tetracampeonato, além de um sucesso na arquibancada. O alvinegro liderou todo tipo de estatística de público no estado, de 1991 a 1999, a torcida alvinegra ficou em primeiro lugar, em média de público, de 1991 a 1996, seis anos seguidos, onde nenhum outro clube conseguiu tal marca no estado.

Na disputa da Copa do Brasil de 1994, o Ceará começou eliminando o Campinense, e em seguida desclassificou o então bicampeão brasileiro Palmeiras (time de Edmundo, Evair, César Sampaio, Mazinho, entre outros). Na sequência, o alvinegro despachou o Internacional, depois o já extinto Linhares EC, do Espírito Santo, nas semifinais, e chegou, pela primeira vez, à final de uma Copa do Brasil, disputando o título contra o Grêmio.[28]

O primeiro jogo no estádio Castelão foi 0 a 0, com recorde de público. No jogo da volta, a equipe acabou perdendo por 1 a 0 para o Grêmio de Carlos Miguel e Nildo, e com Luiz Felipe Scolari como treinador, no Estádio Olímpico. O alvinegro foi prejudicado por um erro do árbitro Oscar Roberto Godói, um pênalti não validado e uma expulsão controversa por reclamação pela marcação da referida penalidade pelo jogador Sérgio Alves.[29][30] Em caso de conversão desse pênalti (aos 30 minutos da etapa final), o time cearense jogaria pelo empate durante os quinze últimos minutos. Mesmo com o gosto amargo da derrota e do sentimento de injustiça, o vice-campeonato de 1994 deu ao Ceará o direito de disputar sua primeira competição internacional: a Copa Conmebol de 1995.[31]

O Ceará foi primeiro time do estado a participar de uma competição internacional, a Copa Conmebol, representada pelas equipes que não conseguiram vaga para a Copa Libertadores da América. Apesar de ser eliminado na primeira fase, o alvinegro saiu invicto da competição.[32][33] O adversário nas oitavas de final foi o Corinthians. No jogo de ida, empate em 1 a 1. No jogo da volta, mais um empate, dessa vez em 2 a 2. A decisão foi decidida nos pênaltis e a equipe paulista levou a melhor vencendo por 7 a 6.

No período de 1996 a 1999 o Ceará conquistou outro tetracampeonato estadual. Em 1996, o alvinegro cearense conquistou o título após ganhar a final contra o Ferroviário por 2 a 1. O gol do título só foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, quando o chute de Jaime foi desviado por Betinho para dentro do gol. Em 1997 o Ceará conquistou novamente o campeonato ao bater o Fortaleza na final. O jogo só foi decidido na prorrogação, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, após a cobrança de um escanteio, Mário César, de cabeça, fez o gol do título para o Ceará.[34]

Em 1998, o Ceará decidiu o título contra o Ferroviário, perdendo o segundo jogo por 2 a 1 e vencendo na prorrogação por 1 a 0. O ano de 1999 foi marcado pela segunda conquista de um tetracampeonato na história do clube. Na final, em 21 de julho, o adversário foi o novato Juazeiro-CE. O placar de 0 a 0 garantiu a conquista.

Década de 2000: Tempos difíceis e o tão sonhado retorno a Série A do Campeonato Brasileiro

Em 2000, perde o título que seria seu pentacampeonato para o seu maior rival, se reestrutura e volta a conquistar estadual no ano de 2002. Passa três anos sem títulos no cearense, voltando a conquistar em 2006, com duas finais "eletrizantes" contra o Fortaleza.

Apesar da situação financeira difícil dos anos 2000, o Ceará teve um dos melhores trios de ataque da sua história. Mota, Iarley e Sérgio Alves protagonizaram muitos gols e assistências para o time alvinegro, que ainda tinha bons jogadores como França, Vágner Mancini, Jairo Lenzi, etc. No ano de 2001, no Campeonato Brasileiro Série B, Sérgio Alves foi o artilheiro do Vovô com 21 gols marcados e o maior artilheiro do futebol brasileiro com 54 gols na temporada.[35]

Em 2008, com o clube numa situação delicada financeira e estrutural, Evandro Leitão assume o Ceará [36] e começaria uma reconstrução do clube com o apoio massivo do seu torcedor. Em 2009, após um começo de ano difícil no estadual e na Série B, o Vovô deu a volta por cima e com uma campanha de “arrancada”, terminou a competição em 3º lugar e conseguiu o tão sonhado acesso a Série A do Campeonato Brasileiro. Com uma campanha memorável, foram 19 vitórias, 11 empates e apenas 8 derrotas,[37] voltando à elite depois de dezesseis longos anos sem poder disputá-la, levando 429.722 pagantes para o estádio nos 19 jogos realizados em casa, obtendo assim a segunda melhor média de público (22.617 pagantes por jogo) daquele ano e, ainda, a segunda melhor arrecadação do ano, 5.7 milhões de reais.[38]

O "jogo do acesso" foi contra a Ponte Preta, pela 37ª rodada da Série B, no estádio Moisés Lucarelli. O Ceará venceu por 2 a 1, com gols de Renan (contra) e Fabrício. Após a partida, muita festa em Campinas/SP e na volta para Fortaleza, a torcida alvinegra preparou uma festa que parou a cidade.[39]

Década de 2010: Participacão na Sul-Americana, tetracampeonato em 2014 e a primeira conquista da Copa do Nordeste

 
Ceará 0x0 Corinthians - Série A 2010 - Festa de sinalizadores da torcida do Ceará

Em 2010, o Ceará perde o campeonato estadual nos pênaltis para o seu maior rival, Fortaleza. No entanto, em seu retorno a Série A, o Vovô surpreendeu a todos no início do Brasileirão 2010. Durante o campeonato, o Ceará ficou 11 rodadas no G4, sendo 4 delas na vice-liderança.[40] O alvinegro cearense terminou a competição na 12º colocação conseguindo vaga para a sua segunda participação em competições internacionais, a Copa Sul-Americana 2011.[41]

Recorde nacional com o goleiro Diego

Em 2010, o goleiro alvinegro, Diego, entrou para a história do futebol brasileiro ao ficar mais minutos sem sofrer gols na Série A. Foram 608 minutos, superando o ex-goleiro Washington, do Palmeiras, que ficou 533 em 1986. Diego não foi vazado contra Vitória, Goiás, Cruzeiro, Avaí, Atlético Mineiro e Corinthians, só voltando a sofrer um gol diante do Internacional, aos 16 minutos do 1º tempo.[42]

A saga do terceiro tetra da história e o ano centenário de 2014

Em 2011, o Vovô alcançou seu 40º título do Campeonato Cearense, tendo um público 59% maior que o do rival, mesmo jogando alguns jogos em Horizonte, na melhor campanha já registrada por um clube cearense. O alvinegro cearense fez 65 pontos e perdeu apenas 3 partidas, nos 26 jogos que realizou. Venceu os dois turnos sem deixar dúvidas de que era o grande favorito ao título.[43]

O Vozão também fez uma campanha de destaque na Copa do Brasil de 2011, chegando às semifinais da competição.

O Ceará foi rebaixado no Brasileirão após uma derrota para o Bahia na 38ª rodada.[44] Na Copa Sul-Americana de 2011, apesar da vitória inicial contra o São Paulo, o Ceará foi eliminado no jogo de volta, ao perder por 3 a 0 no Morumbi.

Em 2012, o Vozão liderou o Campeonato Cearense com melhor ataque, defesa e média de público, consagrando-se bicampeão ao empatar nas finais com o Fortaleza. Na Série B, ficou em 11º lugar.

Em 2013, conquistou o tricampeonato estadual ao empatar em 1 a 1 com o Guarany de Sobral.

No centenário em 2014, o Ceará se reforçou bem para a temporada com a contratação dos jogadores: Assisinho, Luís Carlos, Bill, Souza e trouxe de volta o zagueiro Anderson.

O 1º jogo do Ceará, foi contra o Barbalha, valendo o primeiro título da Copa dos Campeões Cearenses, onde o Ceará venceu por 2x0 com gols de Magno Alves e Anderson.[45] O Ceará ainda foi vice na Copa do Nordeste e tetra no Campeonato Cearense.[46], mas não conseguiu o tão sonhado retorno a elite do futebol brasileiro.

Em 2015, venceu sua primeira Copa do Nordeste de forma invicta.[47] Em 2016, iniciou a temporada sendo campeão da Taça Asa Branca, no entanto, não obteve sucesso no estadual e também não conseguiu o retorno à Série A.

Em 2017, o ano foi inesquecível para os alvinegros, o time foi campeão estadual e garantiu o acesso à Série A.

Em 2018, bicampeão cearense. No Brasileirão, após um início ruim e amargando a lanterna, o Vovô decide apostar no retorno do técnico Lisca para tentar uma reabilitação no campeonato. Com uma belíssima campanha após chegada do treinador, o Ceará cresceu de rendimento e o que parecia impossível, se tornou possível quando a equipe alvinegra confirmou sua permanência na elite com uma rodada de antecedência, na 37ª rodada, eliminando qualquer possibilidade de rebaixamento e finalizando o campeonato em 15º lugar. [48] [49]

Década de 2020: O Ceará de Elite, o surgimento de novas conquistas e a triste volta para a Série B

Ficheiro:Cearacampeaonordeste2020.jpg
Foto do time do Ceará, campeão invicto da Copa do Nordeste de 2020.

Em 2020, apesar da pandemia, o Ceará teve uma sólida campanha na Série A do Brasileirão, terminando em 11º lugar com 52 pontos e garantindo vaga na Copa CONMEBOL Sudamericana. Destaque para Vina, maior artilheiro do clube no Brasileirão até 2021.[50] No mesmo ano, conquistaram o bicampeonato invicto da Copa do Nordeste, liderados por Vina, Rafael Sobis e Fernando Prass.[51]

Na temporada seguinte, em 2021, o Ceará mais uma vez chegou à final da Copa do Nordeste, a 4ª final da história do alvinegro. Dessa vez, o Vovô acabou ficando com o vice-campeonato diante do Bahia.

Mesmo com dificuldades para vencer fora de seus domínios, o Ceará fez uma campanha regular no Brasileirão de 2021, conquistando mais uma vez uma vaga na Copa Sul-Americana no ano seguinte.[52]

O ano de 2022 do Ceará ficou marcado pelo seu rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com uma campanha irregular durante a competição, o Vovô sofreu mais um rebaixamento para Série B, interrompendo uma sequência de 5 anos consecutivos na Elite do futebol brasileiro.[53]

Em 2023, o Vozão foi tricampeão do Nordeste, vencendo o Sport nos pênaltis, após eliminar o seu maior rival, Fortaleza, nas semifinais. O Ceará é também o time com mais finais na Copa do Nordeste desde que a competição retornou em 2013, com 5 finais e 3 títulos.[54]

A invasão alvinegra na Argentina e a virada histórica em La Paz

Em 2021 e 2022, o Vovô disputou a Copa CONMEBOL Sudamericana, e na sua última participação, chegou às quartas de final, melhor campanha do clube em uma competição internacional até o momento.[55]

Em 2022, o Ceará fez a melhor campanha de um clube brasileiro na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana, com 100% de aproveitamento. Foram 6 jogos, 6 vitórias, 17 gols marcados e apenas 1 gol sofrido.[56]

No formato de 2022, apenas o 1º colocado do grupo classificava-se para as oitavas de final da competição. O grupo do Vovô tinha Deportivo La Guaira da Venezuela, General Caballero JLM do Paraguai e o Independiente da Argentina. Por ser o maior campeão da Copa Libertadores da América, com 7 títulos conquistados e 2 títulos de Copa CONMEBOL Sudamericana, o Independiente era o favorito do grupo, no entanto, durante a competição, o Ceará mostrou sua força e se classificou dentro do Estádio Libertadores de América com uma vitória por 2 a 0. A torcida alvinegra invadiu Avellaneda, colocando mais de 2 mil pessoas no estádio do Independiente .[57]

Ainda em 2022, o Ceará tinha pela frente o The Strongest da Bolívia, pelas oitavas de final da Copa CONMEBOL Sudamericana. O jogo de ida foi no Estádio Hernando Silles, em La Paz, com mais de 3.640 metros de altitude.

O último time brasileiro que tinha conseguido vencer na altitude de La Paz foi o Atlético Mineiro, em 2013, pela Copa Libertadores da América. O Ceará quebrou o tabu de quase uma década, com uma vitória histórica e de virada, por 2 a 1.[58]. No jogo da volta, o Vozão não tomou conhecimento do time boliviano e aplicou uma vitória por 3 a 0, com direito a mosaico e festa da sua torcida.

Estrutura

Estádios

 
Torcida no Castelão durante a final do Campeonato Cearense de 2013
Nome Localização Anos de Uso
Vovozão Fortaleza 1968–presente (Treinos e sede do clube)
Presidente Vargas Benfica, Fortaleza 1942–presente (Jogos de médio e grande porte)
Castelão Castelão, Fortaleza 1973–presente (Grandes jogos)

Estádio Carlos de Alencar Pinto

 Ver artigo principal: Estádio Carlos de Alencar Pinto

O Estádio Carlos de Alencar Pinto, mais conhecido com Vovozão, é o estádio oficial e a sede oficial do clube do Ceará. O estádio possui capacidade para 3 000 pessoas e só é utilizado em treinos e pelas seleções de base. Já foi apresentado um projeto de ampliação do estádio, que poderia abrigar 30 000 espectadores, podendo abrigar jogos oficiais. O custo da reforma foi previsto para 15 milhões de reais. No entanto, o Ceará não manda os seus jogos no Vovozão, e sim no Castelão, no qual tem contrato de exclusividade, ou no estádio Presidente Vargas, em casos em que o Castelão estiver em manutenção ou estiver apresentando outros serviços.

Cidade do Vozão/CT Luís Campos

 Ver artigo principal: Centro de Treinamento Luis Campos
Ficheiro:CT Luís Campos Cidade Vozão.jpg
Imagem aérea do CT Luís Campos, a Cidade Vozão.

O Ceará adquiriu o Centro de Treinamento do Nordeste (CETEN), em 2013, como forma de presentear a torcida pelos 99 anos do clube. O contrato foi fechado por R$ 6 milhões de reais. Com as correções de 2014 até 2019, o valor atualizado do total quitado foi de R$ 8.394.874,50.[59]

O CT, localizado na cidade de Itaitinga, foi eleito o melhor do Nordeste. Chamado pela torcida de Cidade Vozão, conta com uma área total de 80.000 m² e atualmente aloca os atletas das categorias de base do clube. [60]

Ginásio Vozão

Em 2015, o Ceará inaugurou o seu ginásio poliesportivo, denominado de "Ginásio Vozão", com o objetivo de resgatar a categoria profissional de futsal, além da possibilidade de realizar outros esportes de quadra e eventos internos do clube. [61]

O ginásio tem capacidade para 1.500 pessoas e atualmente comporta os treinos e jogos das categorias de base e futsal adulto do alvinegro. O ginásio ainda possui oito camarotes e já sediou competições como campeonato cearense de diversas categorias e a Taça Brasil de futsal Sub-20 em 2019. [62]

Símbolos

Escudos

 
Evolução dos escudos do Ceará Sporting Club

O Ceará possui cinco escudos que foram utilizados em momentos distintos:

  • O primeiro escudo oficial (1914 – 1915), ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do símbolo, roxo e branco.
  • O segundo escudo (1915 – 1954) continha sete listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC.
  • O terceiro (1955 – 1969) era inspirado no escudo do Santos, de São Paulo, e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "Ceará", além de nove listras alternadas em branco e preto.
  • O quarto (1973 – 2003) trazia em destaque o nome do clube, além de nove listras alternadas em preto e branco.
  • O quinto escudo (2003 – atual) é fruto de um trabalho de re-estilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota, da Mota Comunicação. Traz o ano de fundação do clube (1914), além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915 – 1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.[63]

Torcida

 
Torcida alvinegra lotando o Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)

Pesquisas antigas indicavam o Ceará como a maior torcida do estado e da capital do Ceará, com cerca de 2,2 milhões de torcedores em todo o Brasil,[64] tendo assim uma das mais consideráveis torcidas do Nordeste (ao lado de Fortaleza, Náutico, Bahia, Sport, Vitória e Santa Cruz) e do Brasil. Porém, pesquisas mais recentes indicam que foi ultrapassado por seu rival, Fortaleza.[65] Foram algumas as pesquisas comprovando este dado. O clube é tradicionalmente ligado às massas populares, razão pela qual é chamado de "O Mais Querido" e "Time do Povo".

Em 2012, uma pesquisa realizada pelo instituto IBOPE e divulgada no dia 1° de setembro de 2012 demonstrou que o Ceará possui a maior torcida na Capital do Estado, com 28% do total de torcedores, o Fortaleza vem em segundo com 23% e o Ferroviário aparece em seguida com 1% dos torcedores.[66]

Também em 2012, no dia 8 de setembro de 2012, em mais uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, foi revelado que o Ceará possui a maioria entre os fortalezenses. Com 28% dos entrevistados, o Ceará aparece como o time de maior público na capital. O Fortaleza vem em segundo lugar, com 21%. Equipes locais aparecem à frente de clubes do sudeste, Corinthians (8%) e Flamengo (7%).[67]

Em 2016, em nova pesquisa realizada na capital cearense pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) – Nº CE-02799/2016, constatou-se que a diferença da torcida do Ceará para a torcida do Fortaleza caiu em relação aos dados levantados em 2012. De acordo com números apresentados pela nova pesquisa, o Vovô tem 26% da preferência dos entrevistados, enquanto o rival tricolor tem 25%, havendo empate técnico, tendo em vista a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda segundo o Datafolha, entre os homens, 31% escolheu o Vovô e 26% o Leão do Pici. O Fortaleza é o preferido entre os jovens de 16 a 24 anos. O Leão tem 38% enquanto o Ceará tem 22%. A escolha se repete também entre os maiores de 60 anos, onde o Tricolor tem 31% e o Vovô com 25%. Entre os entrevistados com nível superior, com 29%, o Fortaleza supera o Ceará que tem 25%. O Leão é favorito entre as mulheres com 25% e o Ceará vem logo em segundo com 22%.[68]

As principais torcidas organizadas do Alvinegro são: Torcida Organizada Cearamor, Movimento Organizado Força Independente (MOFI), Torcida Ceará Chopp, Cangaceiros Alvinegros, Setor Alvinegro, Ceará Gospel, Ceará Cana e Torcida Fúria Jovem do Ceará.

  • De acordo com a FCF, o Ceará foi o clube que mais levou torcedores ao estádio em 2009, 2010 e 2011 pelo Campeonato Cearense.[69]
  • De acordo com a CBF, foi o clube do estado que mais levou torcedores ao estádio no Campeonato Brasileiro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011. Em 2009, na Série B, o Vovô ficou com a 6ª maior média de público do Brasil, enquanto seu arquirrival ficou com a 22ª melhor média. Já em 2010, ficou com a 2ª maior média de público do Brasileirão (Série A).[70][70]
  • Em julho de 2002, o Datafolha fez nova pesquisa e estimou cerca de 1,5 milhão de simpatizantes do Ceará em todo o Brasil, o que colocava o clube como 15º do Brasil, segundo do Nordeste (perdendo somente para o Bahia) e primeiro em seu estado. Em 2022 e 2023, o GE, em uma nova pesquisa, colocou o Ceará como segundo no estado e quarto no Nordeste.[71]
  • A Pesquisa Datafolha/O POVO, feita apenas no estado do Ceará, em setembro de 2010, reforçou que o Ceará é o clube cearense com a maior torcida: 13% dos entrevistados se declararam alvinegros, contra 8% do rival; o Flamengo apareceu com 19% e o Corinthians teve 10%. Na região metropolitana de Fortaleza, o Ceará é o clube com a maior torcida: 26% dos entrevistados se declararam alvinegros, contra 17% do rival.[72]
  • Em 2009, durante a Série B, o Vozão levou 429 722 pagantes para o estádio nos 19 jogos, obtendo, assim, a segunda melhor média de público (22 617 pagantes por jogo) daquele ano e, ainda, a segunda melhor arrecadação do ano, com R$ 5,7 milhões.[38]
  • O Ceará conseguiu a 2ª melhor média de público da Série A 2010, com 23 467 pagantes por jogo. O time recebeu, em casa, 445 869 pagantes nos 19 jogos. O Vozão conseguiu o 4º, 5º e 6º maiores públicos do Brasileirão 2010. Além de conseguir, pela primeira vez na história do futebol cearense, rendas superiores a R$ 1 milhão em uma única partida. No total, o Ceará arrecadou R$ 7,43 milhões no Campeonato Brasileiro de 2010. Nenhum outro time cearense conseguiu arrecadar tanto em uma competição.
  • Em seu programa de torcedores oficiais, a marca VOZÃO, ocupa atualmente a décima quarta posição em número de sócios-torcedores entre clubes de futebol de todo o Brasil, com mais de 36 mil torcedores oficiais adimplentes cadastrados até o fim de maio de 2023.[73][74]
  • Levou cerca de 1 200 000 de pagantes aos estádios em 2009 e 2010, número que foi batido pelo seu rival, Fortaleza em 2022 e 2023, que até maio de 2023 colocou 1 600 000 pagantes nos estádios.

Estatísticas

Participações

 Ver artigo principal: Temporadas do Ceará
Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última A   R  
  Campeonato Cearense 107 Campeão (46 vezes) 1915 2024
  Copa do Nordeste 19 Campeão (2015, 2020 e 2023) 1997 2024
  Campeonato Brasileiro 26 3º colocado (1964) 1959 2022 3
Série B 31 3º colocado (2009 e 2017) 1981 2024 3
Copa do Brasil 27 Vice-campeão (1994) 1990 2024
  Copa Sul-Americana 3 Quartas de Final (2022) 2011 2022
Copa Conmebol 1 Primeira fase (1995) 1995

Os 10 maiores públicos[nota 1]

Público Pagante Mandante Placar Visitante Estádio Competição
1 63 399[75][nota 2] Ceará 2 x 1 Bahia Castelão Copa do Nordeste 2015
2 60 068[77][nota 3] 1 x 1 Sport Copa do Nordeste 2014
3 59 838[79][80] 2 x 1 Sport Copa do Nordeste 2023
4 57 223[81] 0 x 0 Vasco da Gama Série A 2018
5 56 005[82] 1 x 0 ABC Série B 2017
6 55 445[83] 0 x 0 Vasco da Gama Série B 2016
7 55 227[84][85] 2 x 5 Palmeiras Copa do Brasil 1997
8 55 000[84][86] 1 x 1 Flamengo Copa do Brasil 2005
55 000[84][87] 2 x 0 Atlético Mineiro Copa do Brasil 2005
10 53 915[88][nota 4] 0 x 0 Grêmio Copa do Brasil 1994
 
Torcida Cearamor no Estádio Castelão na capital cearense

Alguns jogos em que a torcida alvinegra lotou o Presidente Vargas

  • 11 de agosto de 1971: Ceará x Corinthians (Campeonato Brasileiro): 41 099 (público pagante)
  • Ceará x Ferroviário (Campeonato Cearense de 1989): 38 515 (público pagante)
  • 3 de dezembro de 1972: Ceará x Santos (Campeonato Brasileiro): 35 752[91] (público pagante)

Rivalidades

Clássico-Rei

 Ver artigo principal: Clássico-Rei
 
Ceará 2x1 Fortaleza, 30 de janeiro de 2011

O Clássico-Rei é o nome do clássico disputado entre Ceará e Fortaleza, considerado o mais tradicional do Ceará e uma das maiores rivalidades brasileiras.

O primeiro clássico ocorreu em 17 de dezembro de 1918, com vitória do Ceará por 2 a 0, em partida válida por um dos torneios da antiga Liga Metropolitana Cearense de Futebol.

Última atualização: Fortaleza 1-1 Ceará, pela Copa do Nordeste, em 05 de Fevereiro de 2022
Rival J V E D GP GC
Fortaleza 588 198 209 181 796 761

É como é conhecido o clássico entre Ceará e Ferroviário, devido à paz e à harmonia entre as duas torcidas. O Ceará leva uma vantagem de sessenta e cinco vitórias sobre o Tubarão da Barra. A maior goleada do Clássico da Paz ocorreu no Campeonato Cearense de 1941, quando o Ceará venceu por 10 a 1. Outra goleada a favor do Ceará ocorreu em meados de 1993: 9 a 1.

A estatística referente aos embates oficiais do Clássico da Paz é esta:

Última atualização: Ferroviário 0-3 Ceará, pelo Campeonato Cearense, em 19 de maio de 2021.
Rival J V E D GP GC
Ferroviário 300 140 90 70 469 307

Retrospecto Internacional - Partidas e Torneios Amistosos

  • 25 de agosto de 1949 – Ceará 16 x 0   Westfield F.C. – Partida amistosa
  • 13 de julho de 1957 – Ceará 1 x 0   Montevideo Wanderers – Partida amistosa
  • 10 de fevereiro de 1964 –   Suriname 0 x 1 Ceará – Partida amistosa
  • 12 de fevereiro de 1964 –   Suriname 1 x 1 Ceará – Partida amistosa
  • 15 de fevereiro de 1964 –   Suriname 2 x 2 Ceará – Partida amistosa
  • 17 de fevereiro de 1964 –   Suriname 0 x 2 Ceará – Partida amistosa
  • 29 de janeiro de 1971 – Ceará 0 x 0   Sparta Praga – Partida amistosa
  • 31 de janeiro de 1971 – Ceará 1 x 1   Sparta Praga – Partida amistosa
  • 18 de julho de 1996 – Ceará 1 x 2   Peñarol – Partida amistosa
  • 6 de maio de 2010 – Ceará 1 x 1   PSV Eindhoven – Partida amistosa

Retrospecto Internacional - Jogos Oficiais

  • O Ceará possui 20 jogos oficiais, com 12 vitórias, 5 empates e 3 derrotas. O Vovô tem o 3º melhor retrospecto do Nordeste em competições da CONMEBOL, atrás de Bahia e Fortaleza.

Treinadores e jogadores estrangeiros

[92] [93]

Elenco atual

  Última atualização: 21 de agosto de 2024

Elenco atual do Ceará Sporting Club[94][95][96]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G   Richard 22 G   Fernando Miguel 73 A   Saulo Mineiro
2 LD   Raí Ramos 24 V   Steve 79 LE   Matheus Bahia
4 Z   David Ricardo 26 V   Richardson 94 G   Bruno Ferreira
5 V   Jean Irmer 28 M   Jorge Recalde 96 Z   Yago
7 A   Facundo Castro 29 V   Jotavê 97 M   Lourenço
10 M   Lucas Mugni 82 M   Caio Rafael 98 V   Andrey
11 A   Aylon 31 A   Facundo Barceló 6 LD   Rafael Ramos
12 G   Maycon Cleiton 40 Z   Ramon Menezes 8 V   Patrick De Lucca
13 Z   Luiz Otávio 42 Z   Matheus Felipe 15 Z   Gabriel Lacerda
16 A   Erick Pulga 43 A   Daniel 80 M   Léo Rafael
21 LE   Paulo Victor 45 A   Kaique 77 A   Lucas Rian

Técnico:   Léo Condé

Ídolos

A história vitoriosa e recheada de conquistas do Ceará sempre foi alimentada por grandes jogadores e vários destes viraram ídolos, para todos os gostos e posições. De geração em geração o Alvinegro produziu ídolos inconteste para sua apaixonada torcida.

No gol, vários nomes que até hoje são lembrados pelo torcedor: Pintado, Ivan Roriz, Aloísio Linhares, Hélio Show, Chico, Sérgio Gomes e mais recentemente Adílson, “o paredão”, gravaram seus nomes na galeria de ídolos do clube.

O sistema defensivo, composto por laterais e zagueiros e que é um ponto sempre tão delicado e difícil de fabricar jogadores símbolos para a torcida, também tem representantes na história do Mais Querido: Alexandre Nepomuceno, Mauro Calixto, Artur, Argeu dos Santos, Lula Pereira - que foi também um treinador vitorioso-, Airton Tanque, Bezerra, Jaime, Erivelton, Arlindo Maracanã, Carlindo (eleito pela Revista Placar o melhor lateral-esquerdo do futebol brasileiro em 1971, atuando pelo Ceará), Everaldo e o mais recente, Luiz Otávio, que está construindo uma magnífica história no Vozão.

O meio-campo, setor que mais produz jogadores marcantes em qualquer clube, também é um celeiro de atletas que representaram muito bem o Vozão. Na história centenária do Ceará, vários meio-campistas ficaram marcados como ídolos e ficaram para sempre na memória dos torcedores, seja pela raça demonstrada com a camisa alvinegra ou por assistências e gols. Edmar, João Marcos, Michel, Zé Eduardo, Magela e Ricardinho, com seus mais de 300 jogos pelo Alvinegro, são alguns destes nomes.

O ataque é, sem dúvida alguma, o setor com maior índice na produção de ídolos. O gol, a alegria maior do torcedor, revela sempre os nomes que caem nas graças da torcida. Mitotônio, Antonino, Carlito, Marco Aurélio, Ivanir, Da Costa, Katinha, Iarley, Mota -“o torcedor em campo”-, Sérgio Alves – o Carrasco, de tantos gols e momentos gloriosos -, Magno Alves – o Magnata, com uma técnica apurada e faro de gol - e Gildo, o maior artilheiro da história do Ceará, fazem uma linha de frente invejável e que deu alegrias inesquecíveis ao torcedor alvinegro.

Ao longo da história do Vozão, o torcedor alvinegro também se sente bem representado na borda do campo. Alguns técnicos se identificaram bastante com o clube e a torcida ao ponto de virarem ídolos. Ivonísio Mosca e Caiçara são alguns exemplos de treinadores que entraram para a história do clube. Entre tantos técnicos um se destaca dos demais. Dimas Filgueiras, “o soldado alvinegro”, elevou a relação torcida/técnico. Além de ter representado o Mais Querido em campo, Dimas é um dos maiores nomes que já comandou o Alvinegro. Foram mais de 500 jogos representando o Vozão, sendo atleta e treinador.

Essa seleção de nomes que marcaram a história do clube não é taxativa. Existem outros grandes atletas que se dedicaram ao clube durante suas carreiras, e que também entraram para a galeria de ídolos do Vozão.

[97]

Títulos

 Ver artigo principal: Títulos do Ceará Sporting Club
 
Taça do Torneio Norte-Nordeste de 1969.

Títulos oficiais

INTER-REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Torneio Norte-Nordeste 1 1969 
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Copa do Nordeste 3 2015  , 2020   e 2023 
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Cearense 46 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1922, 1939 , 1941 , 1942, 1948, 1951 , 1957, 1958, 1961, 1962, 1963 , 1971, 1972, 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992*, 1993, 1996, 1997, 1998, 1999, 2002, 2006, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018 e 2024 
  Torneio Início do Ceará 12 1922, 1923, 1926, 1932, 1936, 1937, 1943, 1947, 1952, 1953, 1967 e 1978
TOTAL
Conquistas Títulos Categorias
  Títulos oficiais 62 1 Inter-regional, 3 Regionais e 58 Estaduais
Notas e legenda

Por serem um torneio à parte, os chamados "zonais", fases regionais e inter-regionais da Taça Brasil, ainda não foram oficializados pela CBF.[98]

* O título do Campeonato Cearense de 1992 foi dividido com Fortaleza, Icasa EC e Tiradentes-CE.

  Torneio com chancela da CBD/CBF.

  Título conquistado de forma invicta.

Outros títulos

INTER-REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Taça Brasil — Zona Norte–Nordeste 1 1964
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Torneio do Nordeste da Taça Brasil 1 1964
  Torneio Nordeste do Torneio Norte–Nordeste 1 1969
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Taça Asa Branca 1 2016
    Taça Pontes do Recife 1 1997
   Torneio Pará-Ceará 1 1993
   Pentagonal Interestadual de Fortaleza 1 1966
   Torneio Quadrangular de Fortaleza de 1962 1 1962
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Copa dos Campeões Cearenses 1 2014
OUTROS TÍTULOS ESTADUAIS E TORNEIOS AMISTOSOS
Competição Títulos Temporadas
  Taça Pedro Basílio 1 2023
  Troféu Chico Anysio 1 2012
  Copa Ipueiras 1 2011
  Copa Estado do Ceará 1 1967
  Torneio Coronel Edivio Caldas Santos 1 1967
  Torneio Tenente-Coronel Ivã Teixeita Leite 1 1967
  Torneio Presidente Vargas 1 1942
  Troféu J. Markan 1 1923
  Troféu LV. Cácia 1 1922
  Torneio de Futebol de Fortaleza 1 1914

Categorias de base

Conquistas Nacionais

Conquistas Regionais

  •   Supercopa Natal Sub-17: 2019

Conquistas Estaduais

  Campeão invicto

Futebol feminino

Futebol americano

 Ver artigo principal: Ceará Caçadores

Futsal

Títulos

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Copa do Brasil 1 2021 
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Liga Nordeste 1 2019 
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Cearense 7 2003, 2004, 2005, 2019 , 2020 , 2021  e 2022 [102]
  Copa Estado do Ceará 1 2021 
CAMPANHAS DE DESTAQUE
Competição Títulos Temporadas
  Vice-campeão da Taça Brasil - 1ª. Divisão 1 2021
  Vice-campeão da Copa do Brasil 1 2020

Vôlei

Vôlei de quadra

O Ceará lançou em junho de 2023 a sua equipe masculina e feminina de vôlei de quadra. O Alvinegro conta agora com um time nas categorias Sub-17 (masculino e feminino) e Sub-19 (feminino) dentro da modalidade. Por ser vinculado ao Comitê Brasileiro de Clubes, o Ceará não terá custos com a categoria.

O Alvinegro vinculou-se ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) no início deste mês de junho, passando a integrar a Política de Formação de Atletas em parceria com os clubes formadores, Confederações e Ligas Nacionais.

Além do vôlei de quadra, o Alvinegro terá ainda as modalidades de Vôlei de Praia e Basquete. O clube irá trabalhar dentro dessas modalidades na formação de base olímpica para os ciclos olímpicos e disputar as competições do CBC chamada de CBI (Campeonato Brasileiro Interclubes) que são realizadas mensalmente em todo o país.

Vôlei de praia

Em setembro de 2023, o Ceará contratou Ana Luiza e Carol Horta para representar o Alvinegro na oitava etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, que acontecerá em Fortaleza.

A dupla foi campeã da etapa Miguel Pereira; campeã sul-americana em Santiago, no Chile, e também em Lima, no Peru; e campeã na etapa regional disputada em Natal-RN.

Na competição, a dupla será comandada pelo técnico Reis Castro, que, em nove vezes, conquistou o título brasileiro da modalidade e em oito oportunidades sagrou-se como campeão mundial.

Reis Castro é o treinador na base e no feminino adulto. André Índio comandará a base e a categoria masculina.

Presidentes

  •   Gilberto Gurgel (1914 – 1920)
  •   Felinto Moraes (1920 – 1920)
  •   Virgílio Brígido Filho (1921 – 1921)
  •   Aluísio Barroso (1921 – 1921)
  •   Sílvio Gentil de Lima (1922 – 1922)
  •   Joaquim Magalhães (1923 – 1923)
  •   Carlos de Alencar Pinto (1923 – 1923)
  •   Henrique Ellery (1924 – 1924)
  •   Felinto de Moraes (1925 – 1925)
  •   Bolívar Purcell (1926 – 1928)
  •   Meton Pinto (1929 – 1929)
  •   Carlos de Alencar Pinto (1930 – 1931)
  •   Clóvis de Alencar Matos (1932 – 1933)
  •   Felinto Moraes (1934 – 1934)
  •   Walter Barroso (1935 – 1935)
  •   João Batista Furtado (1936 – 1937)
  •   Oliveira Paula (1938 – 1938)
  •   Joaquim Lima (1938 – 1938)
  •   Oscar Jansen Barroso (1939 – 1940)
  •   Antônio da Frota Filho (1941 – 1941)
  •   Ananias Frota (1942 – 1942)
  •   João Batista Furtado (1943 – 1946)
  •   José Bastos Mitoso (1947 – 1947)
  •   Tarcísio Soriano Aderaldo (1948 – 1948)
  •   Humberto Ellery (1949 – 1949)
  •   Antônio Viana Rodrigues (1950 – 1951)
  •   José Maria Catunda (1952 – 1952)
  •   Edgardo Ellery (1953 – 1953)
  •   Humberto Ellery (1954 – 1955)
  •   José Elias Bachá (1956 – 1960)
  •   Afonso Ésulo de Oliveira (1960 – 1961)
  •   José Jaime Guimarães (1961 – 1963)
  •   José Elias Bachá (1964 – 1965)
  •   Edmar Uchoa (1966 – 1966)
  •   Paulo Benevides (1967 – 1968)
  •   José Lino Filho (1968 – 1972)
  •   Luiz Nogueira Marques (1973 – 1973)
  •   Luís França (1974 – 1974)
  •   Fernando Façanha (1974 – 1975)
  •   Euler Pontes (1975 – 1977)
  •   Eulino Oliveira (1978 – 1979)
  •   Franzé Moraes (1980 – 1980)
  •   João Hildo Furtado (1981 – 1981)
  •   Raimundo Chaves (1981 – 1981)
  •   Danilo Marques (1982 – 1983)
  •   Franzé Moraes (1984 – 1985)
  •   Raimundo Chaves (1987 – 1988)
  •   Marcone Borges (1988 – 1989)
  •   Franzé Moraes (1990 – 1992)
  •   Raimundo Chaves (1992 – 1992)
  •   Antônio Góis (1992 – 1993)
  •   Luiz Teixeira de Pádua (1994 – 1995)
  •   Emanuel Gurgel (1996)
  •   Carlos Osterne (1996)
  •   José Lino S. Filho (1996 – 1997)
  •   Elísyo Serra (1998 – 1998)
  •   Átila Bezerra (1998 – 1999)
  •   Eulino Oliveira (2000)
  •   Edmílson Moreira (2001 – 2001)
  •   Átila Bezerra (2001 – 2004)
  •   Alexandre Frota (2004 – 2005)
  •   Eugênio Rabelo (2005 – 2008)
  •   Evandro Leitão (2008 – 2015)
  •   Robinson de Castro (2015 – 2023)
  •   Carlos Moraes (2023 – 2023)
  •   João Paulo Silva (2023 – presente)

[103]

Ver também

Notas

  1. Exceto partidas do Clássico-Rei
  2. Público total: 63 903[76]
  3. Público total: 61 240[78]
  4. Neste jogo, após terem entrado cerca de 53 000 pagantes, os portões do estádio Castelão foram arrombados, e dezenas de milhares de torcedores entraram de graça. A estimativa feita na época dizia que havia cerca de 89 mil pessoas no estádio.[89] O público pagante oficial é de 53 915 pessoas.[90]

Referências

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  2. Ceará terá marca própria a partir de 2020
  3. CBF (19 de novembro de 2022). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2023» (PDF) 
  4. a b [[1]]
  5. [2]
  6. [3]
  7. [4]
  8. http://tribunadonorte.com.br/noticias/64256.html
  9. «Torcida do Ceará é a maior do estado»  esportes.jangadeiroonline.com. Consultado em 16 de abril de 2017.
  10. http://www.pluriconsultoria.com.br/uploads/relatorios/Pluri%20Pesquisas%20-%20POTENCIAL%20DE%20CONSUMO%20-%20TAMANHO%20DAS%20TORCIDAS.pdf
  11. «Na Capital, 27% são Vovô - Jogada - Diário do Nordeste». Diário do Nordeste 
  12. «Deu Ceará - Esportes - O POVO Online». www.opovo.com.br 
  13. Emerson Gonçalves (18 de outubro de 2010). «A pesquisa Ipsos Marplan sobre as torcidas brasileiras – Parte I».Consultado em 16 de abril de 2017.
  14. Comunicação, Departamento de. «Em pesquisa realizada pelo Lance! - Ibope, Vozão aparece com maior torcida do Estado». cearasc.com 
  15. «Maiores torcidas do Brasil, segundo o censo do IBGE». www.lance.com.br. Consultado em 4 de julho de 2023 
  16. «Palmeiras se aproxima de rival em ranking de maiores torcidas do Brasil». Terra. Consultado em 4 de julho de 2023 
  17. Ceará tem a quarta melhor média de público na história da Copa do Brasil
  18. [[5]]
  19. O Sobrinho de Luís Esteves, Geraldo Quevedo Esteves, em vários depoimentos, informou que confirmou toda a história de fundação do clube com o tio, menos o episódio do chute na pedra, talvez um fato folclórico.
  20. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Página 23.
  21. http://www.vozao.com.br/?page=mascote.php  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  22. [[6]]
  23. [[7]]
  24. [[8]]
  25. [[9]]
  26. a b HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 209(Entrevista com Da Costa)
  27. [[10]]
  28. [[11]]
  29. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Página 81
  30. HOLANDA, Lúcio Chaves, Ceará Sporting Clube - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 142
  31. Ver Colocação Final em: http://bolanaarea.com/copa_do_brasil_1994.htm
  32. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 144
  33. Ver Participantes e Primeira Fase em: http://bolanaarea.com/copa_conmebol_1995.htm
  34. [[12]]
  35. [[13]]
  36. [[14]]
  37. «Classificação do Campeonato Brasileiro Série B 2009» 
  38. a b http://www.cbf.com.br/php/estatisticas.php?ct=2&cc=31&aa=2009  Em falta ou vazio |título= (ajuda)[ligação inativa] Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "cbf.com.br" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  39. [[15]]
  40. [[16]]
  41. [[17]]
  42. [[18]]
  43. [[19]]
  44. [[20]]
  45. "Espero que seja o início de uma grande temporada", diz presidente do Ceará após título
  46. [[21]]
  47. [[22]]
  48. [[23]]
  49. [[24]]
  50. [[25]]
  51. [[26]]
  52. [[27]]
  53. [[28]]
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  99. Sub-13 do Vozão conquista o Brazil Cup 2012 de forma invicta
  100. Time Sub-17 do Ceará conquista o Brazil Cup 2012
  101. [[41]]
  102. [[42]]
  103. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Páginas 161 e 162

Bibliografia

  • MOURA, Haroldo. Ceará - Alegria do Povo, 1996.
  • HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004.
  • DE FARIAS, Airton. Ceará - Uma história de Paixão e Glória, 2005.
  • DE FARIAS, Airton e HOLANDA, Lúcio Chaves. Uma história em fatos & fotos, 2009.
  • CONRADO, Russen Moreira. Lição Eternizada em Preto e Branco, 2011.

Ligações externas

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