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C.E.O.V.
Ficheiro:CEOV mt.png
Nome Janiowiki/Testes
Alcunhas Chicote da Fronteira
Mascote Chicote
Fundação 1 de maio de 1949 (74 anos)
Mando de jogo em Dutrinha
Capacidade (mando) 3 500 Pessoas [1]
Presidente Brasil Sebastião Viana
Treinador(a) Brasil Narciso
Material (d)esportivo Brasil Tubarão Sport
Competição Campeonato Mato-Grossense primeira divisão 2014
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
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Cores do Time
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Uniforme
alternativo
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Uniforme
alternativo

Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. é uma agremiação esportiva da cidade de Várzea Grande, no estado de Mato Grosso, fundada a 1 de maio de 1949. Juntamente com o Mixto Esporte Clube faz o maior clássico de Mato Grosso, o Clássico dos Milhões.

Histórias e Conquistas editar

Em 1949, após o Bispo Bom Antônio Aragão presentear com um jogo de camisas, uma equipe formada com os melhores jogadores de Várzea Grande no Mato Grosso, nascia o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense ou C.E.O.V. O jogo de estreia deste clube foi contra a equipe do Palmeiras do mesmo município, na ocasião foi usado um uniforme nas cores vermelha,branca e verde. A partida foi disputada no antigo Círculo Operário, na Rua da Independência, centro de Várzea Grande, no local funciona hoje, a Conferência da Igreja Nossa Senhora do Carmo. Os jogadores que atuaram do jogo foram:

Benedito “Sapateiro”, Assis, Ciro, Rubens dos Santos, Caetano, Boava (autor do gol), Simão (Cháfia), Alberto (Gonçalo), Lindolfo e Nono “Sapateiro”.

O primeiro presidente do Operário foi o Senhor Luís Vitor da Silva que ainda hoje vive na Avenida Couto Magalhães, centro da cidade. Luís tinha na retaguarda Joaquim Santana Rodrigues, Lamartine Pompeo de Campos, Oldemar Pereira, Mestre Dario, Manuel Mendes de Oliveira e Manuel Santana.

Na época, as partidas eram disputadas nos estádios Gonçalo Botelho de Campos e Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha. O futebol não profissionalizado, sendo disputado apenas na categoria amador. Foi uma fase de ouro, com o “Chicote da Fronteira” conquistando o tricampeonato de forma invicta nos anos 1953, 1954 e 1955.

Uma curiosidade foi o campeonato de 1955, o tricolor chegou ao título reforçando seu elenco com três jogadores contratados junto ao seu maior rival da época, o Industrial Esporte Clube Porto; Tatu, Tidinho e Bastilo. O Operário foi apelidado de “Pequeno Davi” pelo radialista Jota Alves, após empate heroico contra o poderoso Clube Atlético Mato-grossense, gol marcado por Isaac Nassarden, em cobrança de pênalti.

Rubens dos Santos na presidência editar

Em 1955, depois de participar da função do Operário e ainda jogar no meio-de-campo do time, Rubens dos Santos assumiu a presidência do “Chicote da Fronteira”. Era uma época difícil, nos dois anos seguintes, o campeonato amador ficou paralisado e o “Velho Guerreiro” teve que levar o time a disputar vários amistosos com times locais e de outras cidades.

Em 1958, aconteceu um fato que mudaria para sempre a história do Operário. O clube se filiou a FMD(Federação Mato-Grossense de Desportos), passando a disputar com as equipes consideradas ponta em Mato Grosso, fato que creditou Rubens dos Santos a ser considerado um ícone na história do clube, colocando o Operário no seleto das equipes profissionais do Estado. Craques revelados em Mato Grosso e contratados junto à equipe de Várzea Grande passaram a “ditar as regras” do futebol mato-grossense por muitos anos.

Quatro títulos antes da divisão do Estado editar

Em 1967, o Operário conquistou o seu primeiro título de campeão mato-grossense de futebol profissional, repetindo a proeza no ano seguinte, conquistando o primeiro bicampeonato.

Em 1972/73 sob o comando de Rubens dos Santos e Ingo José Klein, respectivamente, novamente o time de Várzea Grande levou o bicampeonato. Foram os únicos títulos conquistados pelo Operário antes da divisão de Mato Grosso.

Diversos foram os personagens, que dentro de campo participaram dessas conquistas: Bife, Antônio Malaquias, Carlos Pedra, Nelson Pão, Gaguinho, Cecílio, Alindo, Odenir, Zé Pulula e outros.

Revelações editar

Muitos atletas foram revelados pelo Operário de Várzea Grande. Era o ano de 1974 e Rubens dos Santos havia assumido novamente a presidência do clube e consequentemente, contratado os mais diversos atletas para disputar o campeonato do ano seguinte. Paulo Vítor, goleiro que aprendeu com o mestre Carlos Pedra, antigo goleiro e atual treinador da posição do tricolor, e que obteve a consagração no Fluminense do Rio de Janeiro, sendo tricampeão carioca (1983-84-85) e brasileiro em 1984, além de disputar a Copa do Mundo de Futebol em 1986 no México, como reserva de Carlos Gallo (Corinthians) e João Carlos uma espécie de coringa do time. Apesar de formar grandes equipes e de ter boas participações, o primeiro título do Operário depois da divisão de Mato Grosso só veio acontecer em 1983, juntamente em cima do Mixto Esporte Clube, quem em 1981 e 1982, havia derrotado o tricolor na final. A presidência do tricolor era ocupada por Branco de Barros. Entre os craques, estavam: Mão de Onça, Caruzo, Laércio, Juarez, Panzarillo, Manfrini, Bife, Adalberto, Mosca, Ivanildo, Malaquias.

Dois anos depois, veio a inédita conquista do tricampeonato em 1985/86 e 87 com o radialista e jornalista Edvaldo Ribeiro. Todas as finais foram disputadas contra o arqui-rival Mixto, que até hoje lamenta a perda de três títulos consecutivos para o Operário. O “Chicote da Fronteira” ainda conquistaria os títulos estaduais de 1994, 1995, 1997, 2002 e 2006.

As dificuldades do Operário editar

Mesmo sendo campeão mato-grossense por oito vezes até então, a década de 80 marcou o início do declínio do Operário, que hoje vive uma situação ainda muito pior. A história mostra que após Rubens dos Santos ter deixado a presidência, o clube não obteve nenhum progresso. Para se ter uma ideia, na época foi adquirida uma grade área nas proximidades onde hoje se encontra a ponte Sergio Motta, e que seria usada para construção da tão sonhada Vila e a Sede Social no centro de Várzea Grande, onde encontra-se praticamente em ruínas. Um clube que tinha total estrutura, hoje nem mesmo um campo próprio para treinar.

Um jogo do Operário tomava as dependências do Dutrinha e no Estádio Governador José Fragelli, o Verdão, era raro quando não se levava 30 mil apaixonados torcedores de Várzea Grande, Cuiabá e até outras cidades, que iam para a capital em caravanas de ônibus e carros próprios. Hoje, para alcançar a marca de 15 mil torcedores, só mesmo o tricolor chegando a uma final de estadual ou disputando alguma partida com uma equipe do eixo Rio-São Paulo pela Copa do Brasil.

Campeão Matogrossense 1994 editar

Em 1994 o Operário Várzea-grandense conquistou o seu 10º título de campeão mato-grossense de futebol, derrotando o Clube Dom Bosco na final com 2 jogos de muitos gols. No primeiro jogo ficou 3 a 1 para o Operário,com gols 2 de Didi e 1 gol de Wender para o Operário e 1 gol de Luis Carlos Apucarana,para o Dom Bosco. Com esta vitória o Operário jogava o segundo jogo por um simples empate. Com o estádio Verdão lotado Wender abre o placar com um gol de pénalti que ele mesmo sofreu 1x0,mas ainda na primeira parte Luis Carlos Apucarana empatou o jogo para o Dom Bosco. Começa o segundo tempo e o Dom Bosco vira o Jogo com Quarentinha 2x1,mas aí surge a estrela do garotinho Wender, artilheiro do campeonato com 17 gols, que empata o jogo e depois ainda faz mais 1 gol. Resultado final Operário 3 Dom Bosco 1. Wender até hoje ainda é o artilheiro mais jovem do campeonato matogrossense,foi a revelação do campeonato, enquanto Andrade, ex Flamengo, foi o craque do campeonato. Escalaçao do time campeão: Agnaldo,Josenilson,Jailson,Edson Luis,Ricardo Arandu,Ado,Andrade,Yuca,Rogério Uberaba,Didi,Wender. Entraram no jogo: Marcelo papagaio,Vitor e Adrison

O Operário em seus 58 anos trilhou uma história cheia de títulos, craques e muito sucesso. Nestes anos nomes importantes da cidade de Várzea Grande e de Mato Grosso estiveram à frente do tricolor.

Vice-Campeonato da Copa Mato Grosso

O Operário foi vice-campeão da Copa Governador do Estado de Mato Grosso de 2011, após perder , no segundo jogo da final, para o Luverdense pelo placar de 1 a 0. A partida decisiva foi realizada no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde/MT. O resultado foi favorável ao Luverdense, devido ao empate em 2 a 2 no primeiro jogo, em Cuiabá.

A partida foi bem equilibrada com as duas equipes criando boas chances de gols, o Luverdense estava apoiado por sua torcida e com um time reserva, conseguiu fazer o único gol do jogo, aos 24 minutos do segundo tempo com Raul Prata, em chute de longa distância. O Operário até balançou as redes, mas a arbitragem anulou o gol, anotando impedimento, aos 39 minutos da etapa final.

2014 editar

No Campeonato Mato-grossense 2014 o CEOV fez uma boa campanha terminando na 3º colocação e conquistando a vaga no Campeonato Brasileiro Série D 2014. Foi eliminado nas semi-finais pelo Luverdense com dois empates em 0 X 0 e o LEC ganhou nos pênaltis por 7 X 6.

Títulos editar

Estaduais editar

Ranking da CBF editar

  • Posição: 119º
  • Pontuação: 56 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Referências

  1. «CNEF da CBF» (PDF). Site Oficial da CBF. Consultado em 9 de março de 2012 

Ver também editar

Links externos editar

[1]

Predefinição:Futebol do Centro-Oeste do Brasil


[[Categoria:Clubes de futebol de Mato Grosso]] [[Categoria:Clubes de futebol fundados em 1949]] [[Categoria:Esporte de Várzea Grande (Mato Grosso)]]