Portal:Grande Porto
Este portal é dedicado ao Grande Porto, uma metrópole multimunicipal portuguesa, constituída em subregião própria (NUTS III), parte da Região Norte. O Grande Porto ocupa uma área total de 1.024 km², tem 1.392.189 habitantes (INE, 2007) e é constituído por onze concelhos: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. O Grande Porto não é inteiramente coincidente com a Área Metropolitana do Porto que é mais abrangente, incluindo também os municípios de Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra e Trofa.
Artigo em destaque
A Ribeira é um dos locais mais antigos e típicos da cidade Porto.
Localizada na freguesia de São Nicolau, junto ao Rio Douro, faz parte do Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO. É, actualmente, uma zona muito frequentada por turistas e local de concentração de bares e restaurantes. Na Ribeira merecem destaque a Praça da Ribeira, popularmente também conhecida por praça do cubo; a Rua da Fonte Taurina, uma das mais antigas da cidade; o Muro dos Bacalhoeiros e a Casa do Infante, onde se crê que tenha nascido o Infante D. Henrique, em 1394. Foi nesta zona do Porto que viveu uma das figuras mais carismáticas da cidade, o chamado Duque da Ribeira, conhecido por ter salvo várias pessoas de morrer afogadas. Não se sabe quando começou a ser habitada a actual zona da Ribeira. Sabe-se que o núcleo original do Porto se desenvolveu no cimo da Pena Ventosa, o actual Morro da Sé, mas que cedo se desenvolveu também um aglomerado ribeirinho, nas imediações da confluência do pequeno Rio da Vila com o Rio Douro. Vestígios arqueológicos documentam que, no período da romanização, se criaram instalações portuárias perto do local onde mais tarde se ergueu a Casa do Infante, cujos mosaicos romanos datam do século IV. Numa altura em que a zona alta já estava protegida pela Cerca Velha.
Citações
Biografia em destaque
Passos Manuel (Guifões, 5 de Janeiro de 1801 — Santarém, 16 de Janeiro de 1862), de seu verdadeiro nome Manuel da Silva Passos, foi advogado, parlamentar brilhante, ministro em vários ministérios e um dos vultos mais proeminentes das primeiras décadas do liberalismo em Portugal.
Depois de frequentarem os estudos menores no Porto, Manuel e o seu irmão José da Silva Passos matricularam-se em 1817 nas Faculdades de Cânones e de Leis da Universidade de Coimbra. Aí, Manuel da Silva Passos revelou-se um estudante brilhante, passando a receber um prémio pecuniário de 40 mil réis anuais, envolvendo-se profundamente na vida académica, então particularmente intensa dada a instabilidade política e social que Portugal atravessava. Na verdade, o fermento deixado pela Revolução Francesa e pela Guerra Peninsular, a que se associava inquietação causada pela continuada ausência da Corte, que entretanto se fixara no Rio de Janeiro, tinham causado o aparecimento de grandes tensões na sociedade portuguesa. Reflexo dessa realidade, a Universidade de Coimbra era um viveiro de ideais revolucionários e de novas tendências de organização social e política, ambiente a que os irmãos Passos não foram imunes. Assim que ocorreu a Revolução de 1820, Manuel Passos, e José Passos, seu companheiro inseparável, aderiram entusiasticamente aos seus objectivos, revelando-se ardentes liberais.
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