Marinha Portuguesa
Marinha Portuguesa Armada Portuguesa | |
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País | ![]() |
Corporação | Forças Armadas de Portugal |
Subordinação | Ministério da Defesa Nacional |
Missão | Defesa Nacional |
Criação | Século XII |
Aniversários | 20 de Maio |
Patrono | Nossa Senhora dos Navegantes Infante D. Henrique |
Marcha | Marcha de Guerra |
Lema | A Pátria honrae que a Pátria vos Contempla e Talant de Bien Faire (vontade de bem fazer)[1] |
Grito de Guerra | São Jorge |
História | |
Guerras/batalhas | 1180 - Cabo Espichel 1501 a 1502 - Cananor 1509 - Diu 1513 - Estreito de Malaca 1554 - Golfo de Omã 1594 - Ilha do Faial 1601 - Bantam 1625 - Ormuz 1638 - Barra de Goa 1640 - Paraíba 1647 a 1649 - Atlântico Sul 1717 - Batalha de Matapão 1736 - Campanha do Rio da Prata 1752 - Calicute 1798 a 1800 - Cerco de Malta 1809 a 1810 - Boca do Tigre 1918 - Atlântico Norte 1961 - Índia 1961-1975 - África |
Insígnias | |
Jaque | ![]() |
Distintivo do Chefe do Estado Maior da Armada | ![]() |
Flâmula | ![]() |
Comando | |
Almirante | António Maria Mendes Calado[2] |
Sede | |
Quartel General | Base Naval do Alfeite, Lisboa |
Gabinete do Estado Maior | Serviço de informação e Relações Públicas |
Morada | Terreiro do Paço, Lisboa |
Internet | Sítio oficial Flickr Youtube |
A Marinha Portuguesa, também conhecida de modo extra-oficial como Armada Portuguesa, é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. A Marinha desempenha também missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.
A Marinha Portuguesa inclui também, componentes não militares, responsáveis pelas áreas da autoridade e segurança marítima, a investigação e os assuntos culturais relacionados com o Mar.
Designação da Marinha PortuguesaEditar
A Marinha Portuguesa é, também, referida como "Marinha de Guerra Portuguesa" ou como "Armada Portuguesa". Até à extinção do Ministério da Marinha, em 1974 os termos tinham diferentes significados. "Marinha" designava o conjunto constituído pela Marinha Mercante e pela Marinha de Guerra, ambas tuteladas pelo Ministério da Marinha. "Marinha de Guerra" designava a componente da Marinha dedicada à atividade militar. "Armada" designava o escalão mais elevado das Forças Navais, sendo, a Armada Nacional, a totalidade das forças navais que constituíam a Marinha de Guerra da Nação. Portanto a Armada era, ao mesmo tempo, o ramo naval das Forças Armadas e a componente militar da Marinha. A partir de 1982, o ramo naval das Forças Armadas passou a ser, oficialmente, designado "Marinha", mantendo-se, contudo, o uso do termo "Armada" para designar alguns dos seus Órgãos.
HistóriaEditar
A Marinha Portuguesa tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal, aliás, a Marinha de Guerra Portuguesa é o ramo das Forças Armadas mais antigo do mundo, de acordo com uma bula papal. A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa de que se tem conhecimento, deu-se em 1180, durante o reinado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, ao largo do Cabo Espichel, quando uma esquadra portuguesa, comandada por D. Fuas Roupinho, derrotou uma esquadra muçulmana.
É o Rei D. Dinis quem decide, pela primeira vez, dar uma organização permanente à Marinha Real em 1312, sendo nessa altura nomeado o primeiro Almirante do Reino, Manuel Pessanha.
No final do século XIV, dá-se início à expansão ultramarina portuguesa que se irá manter até século XVI. A Marinha toma aí o papel principal, primeiro explorando os oceanos e depois combatendo as potências que se opunham ao domínio português. A partir daí, a Marinha Portuguesa passa a actuar em todos os oceanos do mundo, desde o Atlântico ao Pacífico.
Com a União Ibérica em 1580, a esquadra portuguesa é utilizada por Filipe I (Filipe II de Espanha) para combater os inimigos da Espanha. Na sequência dessa atitude os mais poderosos navios portugueses são incorporados na Armada Invencível, sendo muitos destruídos com ela. A partir daí a Marinha Portuguesa entra num período de decadência de que já só vai recuperar muito depois da restauração da independência em 1640.
No século XVIII, a Marinha Portuguesa floresce outra vez, até atingir o seu auge por volta de 1800. É nesse período que, sob o comando do Conde do Rio Grande, e obstinação do conde de São Vicente a esquadra portuguesa enfrenta a esquadra turca no Mediterrâneo que ameaçava o sul da Europa, na Batalha do Cabo Matapão em 1717.
A partir de meados do século XIX, a Marinha Portuguesa torna-se essencialmente uma Marinha Colonial, sendo a sua principal função o apoio às guerras de pacificação e ocupação dos territórios coloniais africanos.
Na 1ª Guerra Mundial, a Marinha Portuguesa actua sobretudo na escolta dos comboios de tropas que se dirigem para África e para a França e apoia as operações contra os alemães no norte de Moçambique.
Durante a 2ª Guerra Mundial a Marinha Portuguesa tem como função principal a garantia da neutralidade portuguesa. Nessa função destaca-se a protecção do estratégico arquipélago dos Açores. No final dessa guerra a Marinha participa na libertação de Timor da ocupação japonesa.
Com o início da Guerra Fria e a entrada de Portugal na NATO, a Marinha Portuguesa passa a dar prioridade à ameaça submarina do Pacto de Varsóvia.
A partir de 1961 a Marinha volta a dar novamente grande atenção a África, sendo parte activa na Guerra do Ultramar. Nesse período dá-se uma enorme expansão do número de corvetas, navios de patrulha e lanchas de desembarque destinados a apoiar as operações anfíbias. Nesta guerra destaca-se também a actuação dos destacamentos de fuzileiros especiais em operações de contra-guerrilha e operações de assalto anfíbio, bem como de companhias de fuzileiros navais para protecção de comboios fluviais e na defesa de instalações marítimas.
Com o fim da Guerra do Ultramar em 1975, a Marinha Portuguesa torna-se, pela primeira vez em quase 500 anos, uma marinha estritamente europeia, voltando a ter como atenção principal a ameaça naval soviética.
Desde o final do século XX, com o fim da Guerra Fria, a Marinha Portuguesa passou a ter como atenção principal o apoio às operações multinacionais e o combate ao terrorismo.
EstruturaEditar
A Marinha compreende:
- Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA),
- Estado-Maior da Armada (EMA),
- Órgãos centrais de administração e direcção (OCAD),
- Órgãos de conselho,
- Órgãos de implantação territorial,
- Elementos da componente operacional do sistema de forças,
- Órgãos do Sistema de Autoridade Marítima (SAM).
Chefe do Estado-Maior da ArmadaEditar
O CEMA é o comandante da Marinha, sendo o principal colaborador do Ministro da Defesa Nacional e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas em todos os assuntos respeitantes à Marinha. O Almirante CEMA é nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do governo.
Estado-Maior da ArmadaEditar
O Estado-Maior da Armada é um órgão de apoio do CEMA para o estudo, concepção, planeamento e inspecção das actividades da Marinha. O EMA é chefiado por um Vice-Almirante denominado Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, coadjuvado por um Contra-Almirante denominado Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada.
Órgãos centrais de administração e direcçãoEditar
Os órgãos centrais de administração e direcção (OCAD's) da Marinha são os seguintes:
- Superintendência do Pessoal (SP) da qual dependem:
- - Direcção de Pessoal (DP)
- - Direcção de Formação (DF)
- - Direcção de Saúde (DS)
- - Direcção de Apoio Social (DAS)
- - Chefia do Serviço de Justiça (CSJ)
- - Chefia do Serviço de Assistência Religiosa (CSAR)
- Superintendência do Material (SM) da qual dependem:
- - Direcção de Navios (DN)
- - Direcção de Abastecimento (DA)
- - Direcção de Infraestruturas (DI)
- - Direcção de Transportes (DT)
- - Arsenal do Alfeite (AA)
- - Direcção de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC)
- Superintendência das Finanças (SF) da qual dependem:
- - Direcção de Administração Financeira (DAF)
- - Direcção de Auditoria e Controlo Financeiro (DACF)
- - Direção de Contabilidade e Operações Financeiras (DCOF)
- Instituto Hidrográfico (IH),
- Direcção de Análise e Gestão da Informação (DAGI).
Órgãos de conselhoEditar
Os órgãos de conselho destinam-se a apoiar as decisões do CEMA em assuntos especializados e são os seguintes:
- Conselho do Almirantado (CA),
- Conselho Superior de Disciplina da Armada (CSD),
- Junta de Revisão da Armada (JRA),
- Comissão Cultural da Marinha (CCM).
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O Comando Naval constitui o comando de componente naval das Forças Armadas Portuguesas e é chefiado por um vice-almirante designado "comandante naval". O comandante naval é responsável pelo planeamento, coordenação, condução e controlo da atividade operacional da Marinha, encontrando-se diretamente subdordinado ao almirante Chefe do Estado-Maior da Armada.
Do Comando Naval dependem:
- Comando do Corpo de Fuzileiros, do qual dependem:
- - Base de Fuzileiros,
- - Escola de Fuzileiros,
- Comandos de zona marítima, subordinados ao Comando Naval:
- - Comando de Zona Marítima do Norte,
- - Comando de Zona Marítima do Centro,
- - Comando de Zona Marítima do Sul,
- - Comando de Zona Marítima dos Açores,
- - Comando de Zona Marítima da Madeira;
- Forças e Unidades Navais:
- - Forças navais,
- - Forças de fuzileiros;
- Unidades Operacionais:
- - Unidades navais operacionais,
- - Unidades operacionais de fuzileiros;
- Base Naval de Lisboa
- Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval (CITAN)
Foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 20 de Junho de 2005.[3]
Órgãos de Implantação TerritorialEditar
Os órgãos de implantação territorial visam o apoio geral da Marinha e são os seguintes:
- Escola Naval
- Órgãos de natureza cultural:
- - Museu de Marinha,
- - Planetário Calouste Gulbenkian,
- - Aquário Vasco da Gama;
- - Academia de Marinha
- - Biblioteca Central da Marinha
- Escola de Tecnologias Navais (ETNA) (ex-Grupos Nº1 e Nº2 de Escolas da Armada),
- Centro de Comunicações e Cifra da Armada.
- Unidades de Apoio:
- - Unidade de Apoio às Instalações Centrais de Marinha
- - Unidade de Apoio ao Pessoal Militar do Arsenal do Alfeite
- Órgãos de execução de serviços, incluindo:
- - Instalações Centrais de Marinha,
- - Instalações Navais de Alcântara,
Elementos da Componente Operacional do Sistema de ForçasEditar
Os elementos da componente operacional do sistema de forças são:
- Comando Naval;
- Comandos de zona marítima:
- - Comando de Zona Marítima do Norte,
- - Comando de Zona Marítima do Centro,
- - Comando de Zona Marítima do Sul,
- - Comando de Zona Marítima dos Açores,
- - Comando de Zona Marítima da Madeira;
- Forças:
- - Forças navais,
- - Forças de fuzileiros;
- Unidades Operacionais:
- - Unidades navais,
- - Unidades de fuzileiros,
- - Unidades de mergulhadores.
Órgãos do Sistema de Autoridade MarítimaEditar
São órgãos do SAM:
- Direcção-Geral de Autoridade Marítima;
- Polícia Marítima.
A Armada Presente e FuturaEditar
As unidades navais armadas da Marinha Portuguesa recebem o prefixo "N.R.P." antes do respectivo nome, significando "Navio da República Portuguesa". As unidades não armadas recebem o prefixo "U.A.M." significando "Unidade Auxiliar da Marinha".
A Marinha Portuguesa está em fase de reequipamento depois de ter comprado cinco Navios Patrulha Costeiros ao Reino da Dinamarca em 2014, de tipo Stanflex, os dois últimos dos quais, se encontra ainda em de modernização no Arsenal de Alfeite, e cujo valor total é de €28 Milhões. Encontra-se em modernização a primeira das Fragatas da Classe Bartolomeu Dias na Holanda, presume-se a conclusão de toda a Classe em 2022, no valor total de €105 Milhões. Três dos cinco helicópteros da Marinha Super Lynk Mk.95 já se encontram no Reino Unido em modernização com conclusão prevista para 2021, no valor total de €69 Milhões. O MLU das Fragatas Classe Vasco da Gama no valor total de €124 Milhões, acontecerá no quadriénio (2023-2026).
A partir de 2020 , a Marinha terá seis tipos diferentes de aeronaves não tripuladas de asa fixa ou rotativa destinado às Fragatas, Navios Patrulha e Lanchas ou submersíveis não tripulados ( no caso dos mergulhadores)..
Está prevista a construção de mais seis navios da Classe Viana do Castelo, no valor total €352 Milhões. A curto prazo, haverá novos equipamentos para os Fuzileiros (proteção individual, modernização das espingardas G3 ,comunicações,encriptação,aeronaves de controle remoto e viaturas blindadas de rodas) e mergulhadores.
A substituição do navio reabastecedor Bérrio, no valor de €150 Milhões a partir de 2022, está previsto um Navio Polivalente Logístico (NPL) de transporte e desembarque de tropas e viaturas, no valor €150 Milhões entre 2022-2025.
Na próxima Lei de Programação Militar ( 2030-2042) serão realizados os seguintes projetos: novos Navios Hidrográficos e Oceanográficos, substituição dos Helicópteros Lynk Mk.95, Fragatas multipropósitos de nova geração e novos Navios Patrulha Oceânicos e Costeiros .
Tipo | Imagem | Nome | Comissão (Ano const.) | Deslocamento (ton.) | Comprimento (m) | Velocidade (kn) | Autonomia (nmi) | Guarnição |
Navios de combate | ||||||||
Fragatas (FFG) Classe Bartolomeu Dias |
F-333 Bartolomeu Dias | 1994 | 3320 | 122,5 | 29 | 5000 | 176 | |
F-334 D. Francisco de Almeida | 1994 | 3320 | 122,5 | 29 | 5000 | 176 | ||
Fragatas (FFG) Classe Vasco da Gama |
F-330 Vasco da Gama | 1991 | 3200 | 115,90 | 32 | 4000 | 180 | |
F-331 Álvares Cabral | 1991 | 3200 | 115,90 | 32 | 4000 | 180 | ||
F-332 Corte-Real | 1991 | 3200 | 115,90 | 32 | 4000 | 180 | ||
Corvetas
Classe Batista de Andrade |
F-487 João Roby | 1975 | 1401 | 81 | 24 | 5000 | 113 | |
Corvetas
Classe João Coutinho |
F-471 António Enes | 1971 | 1401 | 81 | 24 | 5000 | 93 | |
Submarinos (SSK) Classe Tridente |
S-160 Tridente | 2009 | 2020 | 68 | 20 | 12 000 | 33 | |
S-161 Arpão | 2010 | 2020 | 68 | 20 | 12 000 | 33 | ||
Navios logísticos | ||||||||
Aprovisionamento em combate (AOR) Classe Rover |
A-5210 Bérrio | 1970 | 11 522 | 140,6 | 19 | 15 000 | 71[4] | |
Navios contra-minas | ||||||||
Caça-minas (MCM) | Os NPO classe Viana do Castelo, podem se necessária fazer o lançamento de minas.. | |||||||
Patrulheiros e Avisos | ||||||||
Navios Patrulha Costeiros Classe Tejo | P-590 Tejo | 1996 | 320 | 54 | 30 | 3860 | 25 | |
P-591 Douro | 1994 | 320 | 54 | 30 | 3860 | 25 | ||
P-592 Mondego | 1992 | 320 | 54 | 30 | 3860 | 25 | ||
P- 593 Guadiana ( em modernização no Arsenal Alfeite) | 1995 | 320 | 54 | 30 | 3860 | 25 | ||
Navios Patrulha Costeiros
Classe Cacine |
P-1146 Zaire (em São Tomé e Príncipe desde Janeiro 2018, presume-se que depois da capacitação de longa duração, seja transferido para esta Marinha) | 1971 | 292 | 44 | 20 | 4500 | 33 | |
Navios Patrulha Oceânicos (OPV) Classe Viana do Castelo |
P-360 Viana do Castelo | 2010 | 1850 | 83,1 | 21 | 4859 | 44 | |
P-361 Figueira da Foz | 2013 | 1850 | 83,1 | 21 | 4859 | 44 | ||
P-362 Sines | 2018 | 1850 | 83,1 | 21 | 4859 | 44 | ||
P-363 Setúbal | 2018 | 1850 | 83,1 | 21 | 4859 | 44 | ||
Lanchas rápidas fiscalização (LRF)
Classe Centauros |
P-1155 Centauro | 2000 | 94 | 27 | 26 | 1350 | 8 | |
P-1156 Orion | 2001 | 94 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
P-1157 Pégaso | 2001 | 94 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
P-1158 Sagitário | 2001 | 94 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
Lanchas rápidas fiscalização (LRF)
Classe Argos |
P-1150 Argos | 1991 | 97 | 27 | 26 | 1350 | 8 | |
P-1151 Dragão | 1991 | 97 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
P-1152 Escorpião | 1991 | 97 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
P-1153 Cassiopeia | 1991 | 97 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
P-1154 Hidra | 1991 | 97 | 27 | 26 | 1350 | 8 | ||
Navio Patrulha fluvial (NPF) Classe Rio Minho |
P-370 Rio Minho | 1991 | 70 | 22,5 | 9,5 | 800 | 8 | |
Hidrográficos Classe Andrómeda |
A-5203 Andrómeda | 1987 | 245 | 31,4 | 13 | 1980 | 19 | |
A-5205 Auriga | 1987 | 245 | 31,4 | 12 | 1980 | 19 | ||
Investigações Oceanográficas Classe D. Carlos I |
A-522 D. Carlos I | 1989 | 2300 | 68,7 | 10,5 | 6400 | 49 | |
A-523 Almirante Gago Coutinho | 1985 | 2300 | 68,7 | 10,5 | 6400 | 49 | ||
Navio escola | A-520 Sagres | 1937 | 1940 | 70,4 | 10,5 | 5450 | 139 | |
Veleiros Escola Classe Polar |
A-5204 Polar | 1977 | 70 | 22,9 | - | - | 5 | |
Lanchas de Instrução Classe Albatroz |
UAM-630 Condor | 1975 | 45 | 18,4 | 20 | 4500 | 8 | |
Treino | UAM-201 Creoula | 1937 | 1300 | 67,4 | - | - | 38 |
Além das unidades acima referidas a Marinha Portuguesa possui um elevado número de pequenas embarcações de patrulha, de operações anfíbias e auxiliares.
Editar
Modelo | Fabricante | Vel. máxima | Teto | Alcance | Entrada em serviço |
Esquadrilha | Unidades |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Helicópteros | |||||||
Westland Super Lynx Mk95 | GKN Westland Aircraft | 296 km/h | 3230 m | 188 km | 1993 | - | 5 |
Um helicóptero Westland Super Lynx Mk95 pousando sobre a fragata Vasco da Gama (F-330).
Fileiras da Armada PortuguesaEditar
As fileiras na Armada Portuguesa são as das seguintes tabelas. As divisas/galões são colocados na braçadeira do uniforme de passeio nas categorias de oficial e sargento, enquanto que nos praças são colocados entre o cotovelo e o ombro, excetuando a fileira de cabo-mor que também fica na braçadeira.
Corpo Geral da ArmadaEditar
OficiaisEditar
Código OTAN | OF-10 | OF-9 | OF-8 | OF-7 | OF-6 | OF-5 | OF-4 | OF-3 | OF-2 | OF-1 | |
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Portugal |
|||||||||||
Almirante da Armada | Almirante | Vice-Almirante | Contra-Almirante | Comodoro | Capitão de Mar e Guerra | Capitão de Fragata | Capitão-Tenente | Primeiro-Tenente | Segundo-Tenente | Subtenente
e | |
Sargentos e PraçasEditar
Código OTAN | OR-9 | OR-8 | OR-7 | OR-6 | OR-5 | OR-4 | OR-3 | OR-2 | OR-1 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Portugal |
||||||||||
Sargento-Mor | Sargento-Chefe | Sargento-Ajudante | Primeiro-Sargento | Segundo-Sargento | Cabo-Mor
e |
Primeiro-Marinheiro | Segundo-Marinheiro | Primeiro-Grumete | Segundo-Grumete | |
Alunos e AspirantesEditar
Código OTAN | OF-D | Oficiais Alunos | Sargentos Alunos | Praças Alunos | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Portugal |
||||||||
Guarda-Marinha | Aspirante-a-Oficial (Escola Naval) |
Aspirante-a-Oficial (outros) |
Cadete | Segundo-Subsargento | Segundo-Grumete Instruendo | Segundo-Grumete | Segundo-Grumete Recruta | |
(Aluno de 3º) | (Aluno de 2º) Instrução complementar |
(Aluno de 2º) Instrução complementar |
(Aluno de 1º) Instrução básica |
(2º Curso) Instrução complementar |
(1º Curso) Instrução básica |
(2º Curso) Instrução complementar |
(1º Curso) Instrução básica |
ReferênciasEditar
- ↑ «Portal da Marinha - "Talant de Bien Faire"». Consultado em 24 de janeiro de 2015
- ↑ http://www.marinha.pt/pt-pt/marinha/organizacao/cema-amn/Paginas/cema-amn.aspx
- ↑ http://www.ordens.presidencia.pt/
- ↑ «O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR (II- Conclusão)». Operacional. 19 de Março de 2012. Consultado em 9 de Dezembro de 2013
Ver tambémEditar
BibliografiaEditar
- Cajarabille, Victor M. B. L., Marinha, Armada ou Marinha de Guerra Portuguesa?, Revista da Armada nº 430, Maio de 2009
- Decreto-Lei nº 49/93, de 26 de Fevereiro
- Monteiro, P., Os Lynx lusos: Uma análise da actual aviação naval portuguesa, Defesa Net, 2002
- Monteiro, P., Dia da Marinha Portuguesa 2005, Defesa Net, 2005
- Exercício Deep Divex 2010 , Operacional, 2010
Ligações externasEditar
- Marinha Portuguesa, website oficial.
- Corpo de Fuzileiros de Portugal, website oficial.
- Navios da Marinha Portuguesa, website não oficial.