Roberto Carlos da Silva Rocha
Roberto Carlos da Silva Rocha, mais conhecido apenas como Roberto Carlos (Garça, 10 de abril de 1973), é um técnico e ex-futebolista brasileiro que atuava como lateral-esquerdo. É considerado popularmente como um dos melhores laterais da história do futebol.[2][3]
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Informações pessoais | |||||||||||
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Nome completo | Roberto Carlos da Silva Rocha | ||||||||||
Data de nasc. | 10 de abril de 1973 (46 anos) | ||||||||||
Local de nasc. | Garça, (SP), Brasil | ||||||||||
Nacionalidade | brasileiro[1] espanhol[1] | ||||||||||
Altura | 1,68 m | ||||||||||
Pé | canhoto | ||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||
Período em atividade | Como jogador: 1990–2012 (22 anos) Como técnico: 2015–presente (4 anos) | ||||||||||
Equipa atual | Aposentado | ||||||||||
Posição | Ex-lateral-esquerdo | ||||||||||
Função | Técnico | ||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||
1990–1992 1992 1993–1995 1995–1996 1996–2007 2007–2009 2010–2011 2011–2012 |
União São João → Atlético Mineiro (emp.) Palmeiras Internazionale Real Madrid Fenerbahçe Corinthians Anzhi Makhachkala |
6 (0) 185 (20) 34 (7) 527 (68) 103 (10) 64 (5) 32 (5) | 33 (13)|||||||||
Seleção nacional | |||||||||||
1992–2006 | Brasil | 125 (12) | |||||||||
Times/Equipas que treinou | |||||||||||
2012–2013 2013–2014 2015 2015 |
Anzhi Makhachkala (Auxiliar técnico) Sivasspor Akhisar Belediyespor Delhi Dynamos (JT) |
60 18 16 | |||||||||
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No dia 1 de agosto de 2012, anunciou sua aposentadoria, passando a exercer a função de Diretor de Futebol do Anzhi Makhachkala, da Rússia, o último clube de sua carreira.[4] Antes, já havia iniciado sua carreira também como auxiliar técnico do clube.
Conquistou ao longo de sua carreira uma história pela Seleção Brasileira, sendo titular absoluto na lateral esquerda durante as Copas de 1998, 2002, quando fez parte do elenco pentacampeão mundial, e de 2006.
Teve passagens importantes e vitoriosas também pelo Palmeiras, onde disputou 185 partidas e foi bicampeão do Campeonato Brasileiro, e pelo Real Madrid, da Espanha, onde atuou em mais de 580 jogos e foi campeão nacional, da Liga dos Campeões da UEFA e da Copa Intercontinental, entre outras competições de destaque.
Com 1,68 m de altura, destacava-se por puxar contra-ataques muito velozes e pelo seu potente e veloz chute com a perna esquerda, cobrando faltas que levavam sempre muito perigo à meta adversária, tanto que contabiliza 38 gols de falta em toda sua carreira. Além disso, desempenhava muito bem seu papel defensivo, voltando para ajudar a zaga nos ataques oponentes.
Junto com Christian Karembeu, Roberto Carlos é um dos únicos jogadores a conquistarem a Liga dos Campeões e a Copa do Mundo da FIFA no mesmo ano, em 2002.
Infância e vida pré-futebolEditar
Nascido em uma fazenda de café, em Garça, interior de São Paulo, Roberto Carlos é filho de lavradores e seu nome, uma homenagem ao cantor Roberto Carlos, do qual seu pai e o próprio lateral são fãs. Em 1981, foi morar em Cordeirópolis, também interior paulista, e, jogando por um time de uma fábrica de aguardentes, foi convidado para atuar, pela cidade, nos Jogos Abertos do Interior. Sete anos depois, 1988, Roberto iniciaria sua carreira no União São João, de Araras, São Paulo.[5]
Carreira como jogadorEditar
Roberto Carlos começou sua carreira de futebol no União São João, da cidade de Araras. Com apenas 16 anos de idade, passou a atuar como lateral-esquerdo titular da equipe e, em virtude do bom futebol, foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20.
Atlético-MGEditar
Em 1992, mais precisamente no mês de agosto, a então revelação do União São João de Araras, ainda com 19 anos, foi levada para participar de uma excursão na Europa com o time do Atlético.[6][7][8] O Galo viajou com uma equipe mista para a disputa dos amistosos, pois estava priorizando a disputa da primeira Copa Conmebol. A excursão serviu de teste para diversos jogadores, e aqueles que se destacassem poderiam ser integrados em definitivo ao grupo principal. Roberto Carlos não participou dos dois primeiros jogos, realizados na Itália, contra Lazio e Torino, em ambos o Atlético perdeu por 2 a 0. O primeiro jogo pelo Galo foi em Lérida (Espanha), no dia 27 de agosto, em partida válida pelo Troféu Cidade de Lérida. O time mineiro perdeu por 2 a 1 para o Lleida, com Roberto Carlos atuando os 90 minutos. Nos dois jogos seguintes, realizados em Logroño, o lateral também atuou os 90 minutos: em 29 de agosto o Atlético perdeu por 2 a 1 para o Logroñés, e no dia seguinte foi novamente derrotado, desta vez por 3 a 1 para o Athletic Club; as partidas foram válidas pelo Troféu Cidade de Logroño.
Antes de se retirar do futebol, Roberto Carlos agradeceu ao Atlético pela oportunidade:
“ | Devo a todos os clubes pelos quais atuei, até mesmo ao meu pequeno União São João, de Araras, pois a gente nunca deve esquecer nossas origens. Mas devo minha vinda para a Espanha ao Galo, que me deu a oportunidade de atuar no time em 1992, numa excursão ao país. Por isso, fiz questão de deixar bem claro e agradeço a esse importante clube por ter me aberto as portas aqui na Europa. | ” |
PalmeirasEditar
Despertou a atenção dos grandes clubes brasileiros e foi contratado em 1993 pelo Palmeiras, que amparado pelo contrato de co-gestão com a multinacional Parmalat, montou uma equipe repleta de craques para por fim a um tabu de 16 anos sem títulos. No mesmo ano, ajudou a equipe a quebrar o jejum de conquistas. Foram três títulos no mesmo ano: o Campeonato Paulista, o Torneio Rio São Paulo e o Campeonato Brasileiro. Em 1994, conquistou o bicampeonato paulista e brasileiro pela equipe alviverde. Disputou 185 jogos, marcando 17 gols em sua passagem pelo Palmeiras.
Seu último jogo pelo Palmeiras foi na decisão do Campeonato Paulista de 1995.
InternazionaleEditar
Sua excepcional passagem pelo Palmeiras acabou despertando a cobiça do futebol europeu. Em meados de 1995, Roberto Carlos seguiu para a Itália, onde havia acertado com a Inter de Milão por US$7 milhões, uma quantia considerável à época.
O brasileiro chegou com moral à Inter de Milão. Na Itália, todos já haviam ouvido falar de suas perigosas subidas ao ataque, além do potente chute de perna esquerda e da velocidade. O problema é que o inglês Roy Hodgson, técnico do clube nerazzurri naquela época, achou que essas eram as características ideais para um atacante, e passou a usar o brasileiro como ponta esquerda, o que acabou fazendo com que Roberto Carlos não rendesse o esperado.[10]
Mesmo assim, logo em sua primeira partida no novo clube, Roberto Carlos marcou o gol da vitória sobre o Vicenza por 1 a 0. Ao todo, foram 34 jogos e sete gols marcados.
Massimo Moratti, presidente do clube à época, arquitetou uma transferência até hoje lembrada na Itália: trocou Roberto Carlos, então com 23 anos, com o Real Madrid pelo atacante Iván Zamorano, à época com 30 anos, e mais uma compensação financeira.
Real MadridEditar
Atuou pelo Real Madrid durante onze anos, e atingiu o auge de sua carreira neste clube, jogando um total de 584 partidas e marcando 71 gols. Neste período, Roberto conquistou importantes títulos e notoriedade na Seleção Brasileira, onde também foi titular absoluto. Fez parte da era dos Galácticos, ao lado de estrelas como Zidane, Beckham, Raúl, Casillas, Figo e Ronaldo. Foi no Real que fez um de seus gols mais memoráveis, o chamado "Gol Impossível" foi feito na partida Tenerife x Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol de 1997–98, em que acertou um potente e veloz chute da linha de fundo, a um ângulo de 179º da trave.
Com o Real, conquistou três vezes a Liga dos Campeões da UEFA: 1997–98, 1999–00 e 2001–02. Sempre fundamental ao time, foi votado pela UEFA como o melhor lateral-esquerdo em 2002 e 2003.
Em janeiro de 2006, estabeleceu o novo recorde de estrangeiro com mais partidas pela La Liga, quebrando o recorde anterior de 329 partidas do argentino Alfredo Di Stéfano.
Sendo um dos jogadores mais consistentes do elenco e um dos que há mais tempo estavam no clube, Roberto Carlos foi duramente criticado por errar num jogo contra o Bayern de Munique, válido pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões de 2006–07, que resultou no gol mais rápido da história do torneio, marcado por Roy Makaay com menos de um minuto de jogo. O fato culminou na desclassificação do Real Madrid.
Insatisfeito e desgastado com a torcida, no dia 9 de março de 2007 ele anunciou que não renovaria seu contrato.[11] Em sua última temporada pelo clube, conquistou o título da La Liga 2006–07, o quarto título espanhol durante sua passagem pelo Real.
FenerbahçeEditar
Aos 34 anos e com pouco mercado nos grandes centros europeus de futebol, no dia 19 de junho de 2007 Roberto Carlos assinou um contrato de dois anos com o Fenerbahçe, da Turquia.[12][13] Foi apresentado oficialmente no estádio do clube, frente a milhares de fãs.
Em sua primeira partida oficial com o Fener, venceu um dos grandes rivais do clube, o Beşiktaş. Marcou seu primeiro gol pela equipe durante uma partida contra o Sivasspor, em 25 de agosto de 2007. O gol foi feito após uma cabeçada, e este se tornou apenas o terceiro gol de cabeça em toda a sua carreira.
No dia 7 de outubro de 2009, Roberto anunciou que iria deixar o Fenerbahçe, após o final de seu contrato em dezembro do mesmo ano. Ele se ofereceu para retornar ao Real Madrid e jogar gratuitamente, embora também houvesse interesse de vários clubes do futebol brasileiro. Jogou sua última partida pelo clube no dia 17 de dezembro de 2009, sendo ovacionado e aplaudido de pé pelos torcedores após o fim da partida.[14]
CorinthiansEditar
No dia 18 de novembro de 2009, após várias especulações sobre seu destino, Roberto Carlos foi anunciado como o primeiro grande reforço do Corinthians para a Copa Libertadores da América de 2010.[15] Foi atraído ao Corinthians devido ao seu projeto para montar um time forte em 2010. Assinou o contrato e foi apresentado no dia 4 de janeiro de 2010.[16]
“ | Foi a maior contratação para 2010 no futebol brasileiro. | ” |
Estreou no dia 20 de janeiro de 2010, na vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, em partida válida pelo Campeonato Paulista.[18] Apesar da idade avançada, Roberto Carlos vinha mostrando um excelente preparo físico e tendo atuações muito elogiadas no clube paulista, fato que culminou em várias especulações sobre seu retorno a Seleção Brasileira. Entretanto, não foi convocado.
Começou bem o ano de 2011, seu segundo pelo Timão: no dia 16 de janeiro, marcou um gol olímpico na estreia do Corinthians pelo Campeonato Paulista, contra a Portuguesa.[19] Entretanto, após a precoce eliminação na primeira fase da Copa Libertadores, em 11 de fevereiro, Roberto Carlos anunciou sua saída do Corinthians. Segundo a versão do jogador, por ter recebido ameaças vindas de alguns torcedores, ele optou por fazer uma rescisão amigável com o clube, alegando que esta seria a melhor decisão para ele e sua família.[20]
Anzhi MakhachkalaEditar
No dia seguinte, em 12 de fevereiro, Roberto Carlos acertou por dois anos com o Anzhi Makhachkala, da Rússia, num contrato de 15 milhões de reais/ano.[21] Apesar de recém-chegado ao time, recebeu a faixa de capitão.
Em uma de suas primeiras partidas pelo Anzhi, contra o Zenit, foi alvo de racismo. Ainda antes do início da partida, durante o aquecimento dos jogadores, um fotógrafo flagrou um torcedor adversário mostrando uma banana para o jogador.[22] Em junho, o episódio se repetiu: próximo ao final de uma partida contra o Krylya Sovetov, quando a vitória do Anzhi por 3 a 0 já estava praticamente definida, um torcedor lançou uma banana perto de Roberto Carlos, que a pegou do chão, mostrou ao árbitro, tirou a braçadeira de capitão e se retirou de campo.[23]
Em entrevista no dia seguinte ao jogo, Roberto Carlos se mostrou indignado e chegou até a alegar que não tem mais vontade de voltar a jogar pelo clube:
“ | Estou profundamente chateado. Não tenho nenhuma vontade de voltar a jogar. Estou indignado pelo asqueroso comportamento do torcedor que, com sua ação, não só me insultou, mas também a todos em campo e a todo o futebol russo. Atos deste tipo não deviam ser tolerados em países civilizados. Saí porque me senti desapontado, não tinha mais o desejo de permanecer no jogo. Eu faria o mesmo se estivesse outro placar. Já é o segundo caso similar em um curto período de tempo que jogo na Rússia. Isso também me machuca porque a maioria das pessoas no país é acolhedora e benevolente com os jogadores, incluindo os estrangeiros. Infelizmente, existem também esses idiotas. Espero que a Federação Russa, a UEFA e a FIFA tenham a reação adequada para este incidente desagradável. Coisas assim não devem ser toleradas em países civilizados. | ” |
No dia 28 de setembro de 2011, o treinador Gadzhi Gadzhiev foi demitido, em seu lugar Roberto Carlos assumiu interinamente a função de treinador, [25] além de continuar como jogador na equipe russa. No dia 1 de agosto do ano seguinte, o lateral anunciou oficialmente sua aposentadoria aos 39 anos de idade, assumindo agora a função de Diretor de Futebol do Anzhi.[4]
Seleção BrasileiraEditar
É o segundo jogador que mais vezes vestiu a camisa canarinho; tem um total de 125 jogos pela Seleção Brasileira, perdendo apenas para Cafu com 149, e ajudou seu país a ganhar a Copa do Mundo de 2002, após ser vice em 1998.
No dia 3 de junho de 1997 fez o gol mais bonito de sua carreira, ao cobrar uma falta a 35m de distância do gol, na partida em que a Seleção Brasileira empatou com a Seleção Francesa por 1 a 1 na partida de abertura do Torneio da França. A curva feita pela bola foi tanta que já foi objeto de inúmeros estudos científicos. Este lance ficou conhecido como Banana Shot.[26]
Em 2006, após o fracasso brasileiro na competição, foi muito criticado, na época, por não ter marcado Thierry Henry enquanto "arrumava seu meião" no lance do gol que culminou na eliminação do Seleção Brasileira do torneio, desde então Roberto Carlos disse que nunca mais jogaria pela seleção. Mesmo após o caso, ele se ofereceu em uma entrevista caso a seleção precisasse de um lateral esquerdo experiente.
Data | Local | Resultado | Adversário | Gols | Competição | |
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1. | 6 de junho de 1995 | Liverpool, Inglaterra | 3-0 | Japão | 1 | Copa Umbro |
2. | 3 de junho de 1997 | Lyon, França | 1-1 | França | 1 | Torneio da França |
3. | 8 de maio de 1997 | Lyon, França | 3-3 | Itália | 1 | Torneio da França |
4. | 26 de junho de 1999 | Curitiba, Brasil | 3-0 | Letónia | 1 | Amistoso |
5. | 9 de outubro de 1999 | Amsterdã, Países Baixos | 2-2 | Holanda | 1 | Amistoso |
6. | 9 de agosto de 2001 | Curitiba, Brasil | 5-0 | Panamá | 1 | Amistoso |
7. | 8 de junho de 2002 | Seogwipo, Coreia do Sul | 4-0 | China | 1 | Copa do Mundo FIFA de 2002 |
8. | 12 de outubro de 2003 | Leicester, Inglaterra | 1-0 | Jamaica | 1 | Amistoso |
9. | 9 de novembro de 2005 | Hong Kong, Hong Kong | 7-1 | Hong Kong | 1 | Carlsberg Cup |
10. | 8 de junho de 2005 | Buenos Aires, Argentina | 3-1 | Argentina | 1 | Eliminatórias para Copa do Mundo FIFA 2006 |
11. | 12 de outubro de 2005 | Belém, Brasil | 3-0 | Venezuela | 1 | Eliminatórias para Copa do Mundo FIFA 2006 |
Carreira como técnicoEditar
Em maio de 2013, deixou o Anzhi Makhachkala e acertou com o Sivasspor, da Turquia, para iniciar sua carreira de técnico no clube.
Anzhi MakhachkalaEditar
Roberto Carlos teve uma breve passagem como treinador interino do Anzhi Makhachkala no início de 2012. Mais tarde, ele criticou o clube, renunciando seu cargo ao lado gerente Guus Hiddink.[27]
SivassporEditar
Em junho de 2013, Roberto Carlos foi anunciado como técnico do Sivasspor, da Turquia, para a disputa da Süper Lig. Após uma boa primeira temporada, quando o clube terminou a temporada em quinto lugar do campeonato nacional. No dia 21 de dezembro de 2014, Roberto acertou sua rescisão de contrato, após um péssimo começo na temporada 2014–2015, deixando o clube na penúltima colocação do campeonato turco.[28] Em virtude de seu bom desempenho pelo Sivasspor na temporada 2013–2014, Roberto foi eleito o melhor técnico da Turquia em 2014.[29]
Akhisar BelediyesporEditar
No dia 2 de janeiro de 2015, Roberto Carlos foi anunciado como técnico do Akhisar Belediyespor.[30]
Al ArabiEditar
No dia 2 de junho de 2015 foi anunciado como novo técnico do Al Arabi, do Catar, pretendendo contribuir para o crescimento do futebol no país que será sede da Copa do Mundo 2022. Porém, não chegou a atuar como treinador da equipe.
Delhi DynamosEditar
No dia 5 de julho de 2015, o brasileiro mandou uma mensagem em inglês para a torcida do Delhi Dynamos, dizendo estar animado com o projeto no futebol indiano. Depois, falou através de seu Instagram. - Quero informar que sou o novo treinador do Delhi Dynamos, na Índia. Um projeto interessante de um clube em crescimento. Muito feliz por fazer parte desse clube. O acerto com o clube indiano ocorreu cerca de um mês depois que o treinador foi anunciado como novo comandante do Al Arabi, do Catar. A princípio, ele havia assinado por três temporadas, mas acabou não exercendo o cargo no clube.[31] sendo que no clube indiano, exerce a função de treinador e futebolista.[32]
Estatísticas como técnicoEditar
Atualizado dia 4 de dezembro de 2015.
Clube | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas |
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Sivasspor | 60 | 23 | 9 | 28 |
Akhisar Belediyespor | 18 | 5 | 6 | 7 |
Delhi Dynamos | 16 | 7 | 4 | 5 |
Conquistas e recordesEditar
Em 1997, Roberto Carlos foi o segundo colocado no prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA, atrás apenas do seu compatriota Ronaldo.
Em março de 2004, foi apontado por Pelé como um dos 125 maiores jogadores de futebol vivos, na lista denominada FIFA 100. Ainda neste ano, recebeu a cidadania espanhola mas manteve também a sua brasileira.
Em testes realizados pelo Real Madrid em 2006, quando tinha 33 anos, o lateral realizou 100m em 10s9 e ganhou o status de jogador mais rápido daquele elenco e um dos mais rápidos do futebol mundial.
TítulosEditar
- Palmeiras
- Real Madrid
- Copa Intercontinental: 1998 e 2002
- Liga dos Campeões da UEFA: 1997–98, 1999–00, 2001–02
- UEFA Super Cup: 2002
- La Liga: 1996-97, 2000-01, 2002-03, 2006-07
- Supercopa de España: 1997, 2001, 2003
- Fenerbahçe
- Supercopa da Turquia: 2007
- Seleção Brasileira
- Copa do Mundo: 2002
- Copa das Confederações: 1997
- Copa América: 1997, 1999
- Jogos Olímpicos: Medalha de bronze em 1996
- Copa Umbro: 1995
Prêmios individuaisEditar
- Melhor jogador do mundo pela FIFA: 1997 - segundo colocado
- Troféu EFE do Campeonato Espanhol: 1998
- Seleção da Copa do Mundo FIFA: 1998 e 2002
- Bola de Ouro da France Football: 2002 - Bola de Prata
- Seleção da Europa da UEFA: 2002 e 2003
- Melhor defensor da UEFA: 2002 e 2003
- Homem do jogo da Supercopa da UEFA: 2002
- Seleção da Europa da European Sports Media: 1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004
- FIFA 100: 2004
- Golden Foot: 2008
- Seleção do Campeonato Paulista: 2010
- Bola de Prata da Revista Placar: 1993, 1994 e 2010
- Lateral-esquerdo - Prêmio Craque do Brasileirão: 2010
- Lateral Esquerdo - Troféu Mesa Redonda: 2010
- Seleção de todos os tempos do Real Madrid
- Melhor lateral-esquerdo da história do Real Madrid
- Melhor Jogador da história do Real Madrid - quarto colocado
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ a b «Perfil do Roberto Carlos». Transfermarkt
- ↑ «Real exalta Roberto Carlos eternamente: "Melhor lateral de todos os tempos"». FOX Sports. 23 de outubro de 2018. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ Carlos Ramos. «Um foguete chamado Roberto Carlos». oGol. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ a b «Roberto Carlos anuncia aposentadoria e quer despedida contra o Real Madrid». globoesporte.globo.com. 1 de agosto de 2012. Consultado em 1 de agosto de 2012
- ↑ Nome de cantor, futebol de craque - Roberto Carlos da Silva
- ↑ «Roberto Carlos». Galo Digital. Consultado em 3 de outubro de 2013
- ↑ «Roberto Carlos se diz triste por não ter jogado pelo Atlético e agradece o clube». O Tempo. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Apesar de curta passagem, Roberto Carlos mostra gratidão ao Galo em retrospectiva». Superesportes. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Roberto Carlos agradece ao Galo». Superesportes. Consultado em 3 de setembro de 2015
- ↑ «Por que Roberto Carlos não deu certo na Inter de Milão? O motivo tem nome e sobrenome». ESPN.com.br. 10 de janeiro de 2018. Consultado em 14 de outubro de 2019
- ↑ «Roberto Carlos vai deixar o Real Madrid ao final da temporada». Jornal O Globo. 9 de março de 2007. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Roberto Carlos assina com Fenerbahce e veste camisa do time». UOL Esporte. 19 de junho de 2007. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Roberto Carlos é apresentado e assina por dois anos com o Fenerbahce». Jornal O Globo. 19 de junho de 2007. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Fenerbahce anuncia a partida de Roberto Carlos». iG. 17 de dezembro de 2009. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ Carlos Augusto Ferrari e Leandro Canônico (4 de janeiro de 2010). «Roberto Carlos chega ao Corinthians: 'Eu vim para cá para ganhar a Libertadores'». Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Ex-jogador Neto afirma que Roberto Carlos é do Corinthians». OFuxico. 18 de novembro de 2009. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Sanches sobre Roberto Carlos no spfc: 'É a maior contratação para 2010'». GloboEsporte.com. 10 de dezembro de 2009
- ↑ «Corinthians vence na estreia de Roberto Carlos». Estadão. 21 de janeiro de 2010. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ Rafael Alaby Martins Ferreira (3 de agosto de 2018). «Último gol olímpico do Corinthians ocorreu há sete anos; relembre». Torcedores.com. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ Carlos Augusto Ferrari (11 de fevereiro de 2011). «Roberto Carlos está fora do Timão». GloboEsporte.com. Consultado em 9 de outubro de 2019
- ↑ «Roberto Carlos acerta contrato de dois anos com time russo». Globoesporte.com. 12 de fevereiro de 2011
- ↑ «Roberto Carlos é vítima de insultos racistas antes de partida na Rússia». GloboEsporte.com. 22 de março de 2011
- ↑ «Torcedores russos voltam a atirar bananas em Roberto Carlos». GloboEsporte.com. 22 de junho de 2011
- ↑ «Russos se desculpam, mas Roberto Carlos diz não querer mais jogar». GloboEsporte.com. 23 de junho de 2011
- ↑ Anzhi demite treinador, e Roberto Carlos vira técnico-jogador do clube GloboEsporte.com
- ↑ Francisco De Laurentiis e João Gabriel (3 de junho de 2017). «'Até hoje não sei como fiz aquele gol': há 20 anos, Roberto Carlos acertava o chute que desafiou a física». ESPN. Consultado em 14 de outubro de 2019
- ↑ «'Anzhi will collapse in two years' - Roberto Carlos». Goal.com. Consultado em 10 de janeiro de 2014
- ↑ Após derrota em casa, Roberto Carlos deixa comando do Sivasspor
- ↑ Roberto Carlos é eleito o melhor técnico do ano na Turquia
- ↑ Roberto Carlos acerta contrato com o Akhisar e segue como técnico na Turquia
- ↑ Roberto Carlos é confirmado como técnico de time da Superliga da Índia
- ↑ Terra (9 de julho de 2015). «Roberto Carlos será jogador e treinador em time da Índia». Consultado em 13 de julho de 2015
Ligações externasEditar
- Roberto Carlos (em português) no oGol
- Roberto Carlos (em português) no Transfermarkt
- Roberto Carlos (em português) no Soccerway
- Estatísticas no FootballDatabase.eu (em inglês)
- Estatísticas no Sambafoot (em português)