Eleições estaduais em Goiás em 2014
As eleições estaduais de Goiás em 2014 foram realizadas em 5 de outubro, como parte das eleições gerais no Brasil.[1] Na ocasião, os 4,2 milhões de cidadãos goianos aptos a votar[2] elegeram seus representantes na Câmara dos Deputados, no Senado e na Assembleia Legislativa.[1] Também escolherão o Presidente da República e o Governador para o mandato que se inicia em 1° de janeiro de 2015 e termina em 31 de dezembro de 2018.[1] Caso nenhum dos candidatos aos cargos do Poder Executivo (presidente e governador) atinja mais de 50% dos votos válidos, um segundo turno será realizado em 26 de outubro.[1] Os mandatários, a presidente Dilma Rousseff e o governador Marconi Perillo, ambos eleitos em 2010, foram reeleitos.[2]
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Eleições estaduais de Goiás em 2014 | ||||||
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5 de outubro de 2014 (primeiro turno) 26 de outubro de 2014 (segundo turno) | ||||||
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Candidato | Marconi Perillo | Iris Rezende | ||||
Partido | PSDB | PMDB | ||||
Natural de | Palmeiras de Goiás | Cristianópolis | ||||
Vice | José Eliton Junior | Armando Vergílio | ||||
Votos | 1.750.977 | 1.297.592 | ||||
Porcentagem | 57,44% | 42,56% | ||||
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Candidato mais votado por município no 2.º turno (246):
| ||||||
Titular Eleito | ||||||
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Eleição para o Senado por Goiás em 2014 | ||||
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5 de outubro de 2014 | ||||
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Líder | Ronaldo Caiado | Vilmar Rocha | ||
Partido | DEM | PSD | ||
Votos | 1.283.665 | 1.012.496 | ||
Porcentagem | 47,57% | 37,52% | ||
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Candidato mais votado por município (246):
Ronaldo Caiado (162) Vilmar Rocha (84) | ||||
Titular(es) Eleito(s) | ||||
Resultado da eleição para governador
editarPrimeiro turno
editarCandidatos a governador do estado | Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Marconi Perillo PSDB |
José Eliton Júnior PP |
(PSDB, PP, PSD, PR, PDT, PTB, PRB, PPS, PROS, PV, PEN, PHS, PMN, PSL, PTC, PTdoB) |
|||
Iris Rezende PMDB |
Armando Vergílio SD |
(PMDB, SD, DEM, PCdoB, PPL, PRTB, PTN) |
|||
Vanderlan Cardoso PSB |
Alcides Ribeiro Filho PSC |
(PSB, PSC, PRP) |
|||
Antônio Gomide PT |
José do Carmo Siqueira PT |
||||
Weslei Garcia de Paulo PSOL |
Cíntia Aparecida Dias PSOL |
||||
Marta Jane da Silva PCB |
Felipe Rodrigo Nicknig PSTU |
(PCB, PSTU) |
|||
Alexandre Magalhães PSDC |
Rodrigo Adorno Noleto PSDC |
Segundo turno
editarCandidatos a governador do estado | Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Marconi Perillo PSDB |
José Eliton Júnior PP |
(PSDB, PP, PSD, PR, PDT, PTB, PRB, PPS, PROS, PV, PEN, PHS, PMN, PSL, PTC, PTdoB) |
|||
Iris Rezende PMDB |
Armando Vergílio SD |
(PMDB, SD, DEM, PCdoB, PPL, PRTB, PTN) |
Resultado da eleição para senador
editarCandidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Ronaldo Caiado DEM |
Luiz Carlos do Carmo PMDB Eládio Barbosa Carneiro PMDB |
(PMDB, SD, DEM, PCdoB, PPL, PRTB, PTN) |
|||
Vilmar Rocha PSD |
Cyro Miranda PSDB Cybelle Silva Tristão PSDB |
(PSDB, PP, PSD, PR, PDT, PTB, PRB, PPS, PROS, PV, PEN, PHS, PMN, PSL, PTC, PTdoB) |
|||
Marina Sant'anna PT |
Edson Bueno Coutinho PT Antônio Bites Leão PT |
||||
Aguimar Jesuíno PSB |
Gercyley Batista de Souza PRP Sebastião Braz dos Reis PSB |
(PSB, PSC, PRP) |
|||
Elber Sampaio PSOL |
Augustinho Scheffer da Rosa PSOL Aécio Aires Fernandes PSOL |
||||
Aldo Muro Jr. PSDC |
Marizete Pires Costa PSDC Fernando Silva Magalhães PSDC |
||||
Antônio Vieira Neto PCB |
Urias Bispo Bezerra PCB José Lincoln de Amorim PCB |
(PCB, PSTU) |
Contexto
editarEm 31 de outubro de 2010, o então senador Marconi Perillo, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi eleito governador de Goiás com 53% dos votos válidos.[3] Perillo já havia governado o estado por dois mandatos, de 1999 a 2002 e de 2003 a 2006. No pleito de 2010 – assim como em 1998 – o atual governador derrotou seu adversário histórico, o ex-governador Iris Rezende, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que conseguiu forjar uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT), que se posicionava como uma terceira via no estado desde o final da década de 1990.[4] A aliança se formalizou durante as articulações para a eleição municipal de 2008 em Goiânia, quando o então prefeito Rezende definiu o petista Paulo Garcia como seu candidato a vice. Garcia assumiu o cargo após a renúncia de Rezende para concorrer ao governo do Estado e foi re-eleito em 2012 no primeiro turno com quase 60% dos votos, sobretudo devido ao apoio de Rezende.
Em 29 de fevereiro de 2012, o contraventor Carlinhos Cachoeira, que faturava entre 1 e 3 milhões de reais por mês[5] com a exploração do jogo do bicho no estado de Goiás, foi preso em Goiânia como resultado da Operação Monte Carlo da Polícia Federal (PF).[6] Escutas telefônicas realizadas pela PF revelaram os laços entre o contraventor e membros do poder executivo de Goiás. Cachoeira teria pago as despesas da campanha de Marconi e comprou uma casa que pertencia a este último (mesmo local onde foi preso pela PF), chegando a ordenar que o dinheiro da venda fosse levado para o Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás.[7][8] A ex-chefe de gabinete do governador, Eliane Pinheiro, tenha repassado informações sigilosas ao grupo de Cachoeira e Edivaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), teria sido indicado ao cargo pelo próprio contraventor.[8] Após a divulgação do elo entre membros do Governo Marconi e Carlinhos Cachoeira, o governador enfrentou vários protestos nas ruas de Goiânia[9] e passou a armagar altos índices de impopularidade, sobretudo na Região Metropolitana de Goiânia.[10]
O escândalo atingiu seu auge com a cassação do então senador Demóstenes Torres, ex-secretário de Segurança Pública de Perillo entre 1999 e 2002. Torres, então no Democratas (DEM)[11] e re-eleito em 2010 pela coligação Goiás Quer Mais, cujo candidato a governador era Perillo, estaria atuando em defesa dos interesses de Cachoeira no Congresso Nacional, segundo escutas obtidas pela PF.[12] O senador trocou 298 ligações telefônicas com o acusado;[13] nelas, Torres pediu dinheiro ao contraventor e vazou informações sobre o conteúdo de reuniões oficiais do Senado para Cachoeira.[14] Como resultado de um processo administrativo aberto contra ele por seus pares, Demóstenes Torres se tornou o segundo membro do Senado Federal a ser cassado em mais de 185 anos de existência desta Casa legislativa, perdendo seus direitos políticos e ficando inelegível para cargos públicos até 2027.[15] Ele retomou seu cargo de procurador no Ministério Público de Goiás, onde recebe salário de 24 mil reais.[16]
A base aliada de Perillo vem trabalhando, desde então, para afastar o desgaste da imagem pública do governador após o escândalo.[2] Foi criada, com essa finalidade, uma agenda positiva de obras de infraestrutura por todo o Estado.[2] Em abril de 2013, entretanto, uma reportagem da revista CartaCapital denunciou a existência de uma rede de espionagem na internet comandada pelo Palácio das Esmeraldas e liderada por um hacker de codinome "Mr. Magoo".[17] O hacker contratado pelo governo estadual estaria grampeando telefones e invadindo perfis de aliados e adversários de Perillo, além de criar dezenas perfis falsos nas redes sociais para defender o governador e atacar seus desafetos.[17] Além disso, o governo enfrenta uma crise junto a categorias importantes do funcionalismo público, como professores – que fizeram greve de 51 dias em 2012[18] – e a Polícia Civil[2] – que realizou greve de 88 dias em 2013.[19] Apesar do favoritismo de Marconi Perillo e Iris Rezende nas intenções de voto,[20] pesquisas indicam um certo descontentamento do eleitorado com ambos, que polarizam a disputa política no Estado desde 1998.[2]
Apesar de Marconi não possuir bons índices de aprovação, a oposição também enfrenta problemas. O principal deles diz respeito à alta rejeição ao prefeito Paulo Garcia em Goiânia, o que pode prejudicar o desempenho tanto do peemedebista Iris Rezende quanto do petista Antonio Gomide, ex-prefeito de Anápolis. Garcia foi o escolhido por Rezende para substitui-lo na prefeitura da capital e, além disso, é do mesmo partido de Gomide. Atualmente a prefeitura de Goiânia opera com dívida mensal de R$ 40 milhões[21] e apenas em maio de 2014 enfrentou as paralisações dos servidores da Secretaria Municipal de Educação, da Agência Municipal de Trânsito, da Guarda Civl Metropolitana[22] e do transporte coletivo.[23] Gomide está focando sua campanha no interior e, quando a campanha começar oficialmente, deve buscar se desassociar de Garcia, com quem divergiu no começo do ano quanto ao lançamento de uma candidatura própria pelo PT; Garcia defendia que o PT deveria apoiar o nome escolhido pelo PMDB.[24] Para ele, o PT abdicar de lançar candidato próprio era uma questão de gratidão com Rezende, seu padrinho político. No entanto, Garcia acabou isolado pelas principais lideranças petistas.[24] Gomide deverá tentar convencer o eleitor goianiense sobre os êxitos de sua gestão em Anápolis, mostrando que é diferente de Garcia.[25]
Definição das candidaturas
editar- Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB): O governador Marconi Perillo vinha evitando falar sobre as eleições, postergando o debate e alegando foco na administração.[2] No entanto, sempre esteve claro de que ele concorreria pela quarta vez ao cargo de governador, uma vez que era a única opção da base marconista.[2] Com alto índice de rejeição na Região Metropolitana de Goiânia, o governador deve concentrar sua campanha no interior.[26] Entretanto, não deve contar desta vez com o apoio dos anapolinos, visto que o ex-prefeito daquela cidade, Antonio Gomide, deverá lançar sua candidatura.[27] É provável que, pela primeira vez, Perillo não ganhe a disputa em nenhuma das três maiores cidades do estado: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.[26] Com a maior coligação do Estado, que uniu 17 partidos, Marconi lançou sua candidatura à reeleição em 28 de junho de 2014 no Goiânia Arena.[28]
- Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB): Iris Rezende sempre foi considerado como candidato por boa parte dos peemedebistas.[2] Contudo, o empresário Júnior da Friboi, que comanda o grupo JBS Friboi – e foi o maior doador para a campanha de Marconi em 2006, quando chegou a ser cogitado pelo governador como seu sucessor[29] –, articulou sua candidatura pelo partido, defendendo a realização de prévias.[2] Em 4 de abril de 2014, mesmo dia em que o PT rompeu com o PMDB, Rezende lançou sua pré-candidatura ao governo do Estado.[30] Com o partido dividido entre dois pré-candidatos, esperava-se que Rezende enfrentasse Friboi em prévias eleitorais.[30][31] No entanto, em 22 de maio de 2014 o empresário publicou um texto no Facebook anunciando sua desistência.[32] Na publicação, Friboi afirmou que estava desistindo da candidatura para não "dividir o PMDB" e que só cogitou a possibilidade de ser candidato após Rezende lhe dizer que não tinha a pretensão de disputar o governo em 2014.[32] Rezende logo começou a articular sua candidatura, recebendo a visita do presidenciável Eduardo Campos (PSB) em seu apartamento (o que gerou especulações que mais tarde se provaram falsas de que poderia receber o apoio de Vanderlan Cardoso),[33] e forjando uma aliança com os ex-rivais Armando Vergílio (SD, candidato a vice) e Ronaldo Caiado (DEM, candidato a senador).[34] A candidatura de Iris Rezende foi homologada pelo PMDB em 30 de junho de 2014.[34]
- Partido dos Trabalhadores (PT): O nome do PT para a corrida sucessória é o ex-prefeito de Anápolis Antonio Gomide.[4] Em 2012, Gomide e Paulo Garcia estenderam a força do PT em dois municípios estratégicos para a sucessão: Goiânia e Anápolis, cidade na qual o PMDB encontra dificuldades.[35] Gomide foi reeleito com a maior votação proporcional de todo o País, 89% dos votos válidos, tendo mantido altos índices de aprovação até o início de 2014.[4] Garcia pressionou pela aliança com o PMDB de seu padrinho político Iris Rezende.[4] No início de abril de 2014, no entanto, Gomide foi oficializado pelo PT como candidato[36] e renunciou à prefeitura de Anápolis para poder concorrer ao governo estadual, pondo oficialmente um fim à aliança PT-PMDB estabelecida durante as eleições municipais de 2008 em Goiânia.[37] Apesar disso, o PMDB continuou pressionando o PT para que esse último não lançasse candidato; os peemedebistas teriam ameaçado votar em bloco contra a manutenção da coligação nacional entre PT e PMDB durante a convenção nacional do PMDB caso o PT não retirasse a candidatura de Gomide.[38] A candidatura de Gomide foi homologada em 27 de junho, quando foi anunciado que Tayrone Di Martino, também do PT, seria seu candidato a vice-governador.[39] O partido não conseguiu forjar uma coligação e irá lançar uma "chapa pura".[39]
- Partido Socialista Brasileiro (PSB): O PSB lançou o empresário e ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso para a disputa ao Palácio das Esmeraldas.[4] Cardoso, que disputou o governo em 2010 pelo Partido da República (PR) e obteve impressionantes 500 mil votos,[33] teve uma breve passagem pelo PMDB e, após desentendimentos com Iris Rezende, se filiou ao PSB,[40] assumindo, sob as bênçãos do candidato a presidente e dirigente nacional do partido, Eduardo Campos, a presidência do Diretório Regional do PSB em Goiás, com o objetivo de disputar novamente o governo do Estado.[2] Em 14 de junho de 2014, a candidatura de Vanderlan foi homologada pelo PSB, pondo fim às especulações de que ele poderia se aliar à chapa encabeçada por Iris Rezende.[41] A aliança PSB-PMDB foi considerada inviável devido ao fato de que Ronaldo Caiado (DEM) é o candidato a Senador pela chapa do PMDB. Marina Silva, candidata a vice-presidente pelo PSB, teria vetado a articulação de acordos com ruralistas.[33]
- Partido Comunista Brasileiro (PCB): A professora Marta Jane, que concorreu ao Palácio das Esmeraldas em 2010 pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), lançou novamente sua candidatura em 2014.[42] Ela buscou o apoio dos outros dois partidos com os quais o PCB compõe a Frente de Esquerda: PSOL e PSTU.[42] No entanto, o PSOL apresentou seus próprios nomes para a disputa sucessória e preferiu não compor com PCB e PSTU.[43] A candidatura de Marta Jane foi homologada em 26 de junho de 2014 pelo PCB.[44] O vice escolhido para a chapa foi Felipe Rodrigo do PSTU.[44]
- Partido Socialismo e Liberdade (PSOL): O PSOL oficializou a candidatura do professor Weslei Garcia como candidato ao governo do Goiás em 28 de junho de 2014.[45] Também compõem a chapa a socióloga Cíntia Dias, como candidata a vice-governadora, e o advogado Élder Sampaio de Araújo, postulante ao Senado. O PSOL disputará as eleições em Goiás sem nenhuma aliança com qualquer outro partido.[45]
- Partido Social Democrata Cristão (PSDC): O advogado Alexandre Magalhães foi oficializado como candidato a governador pelo PSDC em 27 de junho de 2014.[46] Ele havia desistido de disputar o governo para apoiar Marconi Perillo, mas voltou atrás.[47]
Coligações e candidaturas
editarCandidato a governador[48] | Candidato a vice-governador | Número eleitoral | Coligação | Candidato a senador | Número eleitoral |
---|---|---|---|---|---|
Alexandre Magalhães PSDC |
Rodrigo Adorno PSDC |
27 |
Nenhuma |
Aldo Muro PSDC |
271
|
Antonio Gomide PT |
José do Carmo PT |
13 |
Nenhuma |
Marina Sant'anna PT |
131
|
Iris Rezende PMDB |
Armando Vergílio SD |
15 |
PMDB / DEM / SD / PC do B / PRTB / PTN / PPL |
Ronaldo Caiado DEM |
251
|
Marconi Perillo PSDB |
José Eliton Junior PP |
45 |
PRB / PP / PDT / PTB / PSL / PR / PPS / PHS / PMN / PTC / PV / PSDB / PEN / PSD / PT do B / PROS |
Vilmar Rocha PSD |
551
|
Marta Jane PCB |
Felipe Rodrigo PSTU |
21 |
Construindo o Poder Popular: Goiás para os Trabalhadores |
Antônio Neto PCB |
210
|
Vanderlan Cardoso PSB |
Alcides Ribeiro PSC |
40 |
Participação Popular |
Aguimar Jesuíno | 401
|
Weslei Garcia PSOL |
Cintia Dias PSOL |
50 |
Nenhuma |
Elber Sampaio PSOL |
500
|
Horário Eleitoral
editarEm 29 de julho de 2014, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás definiu o tempo das coligações no Horário Eleitoral Gratuito, assim como a ordem de apresentação dos candidatos.[49] No rádio, a propaganda será exibida das 7:00 às 7:50 e das 12:00 às 12:50; na televisão, irá ao ar das 13:00 às 13:50 e das 20:30 às 21:20.[49] O Horário Eleitoral Gratuito será o seguinte:
Horário de Segunda, Quarta e Sexta | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Candidato | Tempo | |||||||||
Governador | ||||||||||
Vanderlan Cardoso | 1 minuto e 57 segundos | |||||||||
Weslei Garcia | 1 minuto e 1 segundo | |||||||||
Alexandre Magalhães | 58 segundos | |||||||||
Marconi Perillo | 7 minutos e 19 segundos | |||||||||
Antônio Gomide | 3 minutos e 14 segundos | |||||||||
Marta Jane | 57 segundos | |||||||||
Iris Rezende | 4 minutos e 30 segundos | |||||||||
Candidatos a deputado estadual | ||||||||||
Partido Republicano Brasileiro | 44 segundos | |||||||||
Garantia de um Futuro Melhor para Goiás | 7 minutos e 26 segundos | |||||||||
Partido Social Democrata Cristão | 30 segundos | |||||||||
Partido Comunista Brasileiro | 28 segundos | |||||||||
Amor por Goiás | 4 minutos e 30 segundos | |||||||||
Participação Popular | 1 minuto e 29 segundos | |||||||||
Partido Humanista da Solidariedade | 28 segundos | |||||||||
Partido Trabalhista do Brasil | 28 segundos | |||||||||
Pra Goiás Avançar | 28 segundos | |||||||||
Partido Socialismo e Liberdade | 33 segundos | |||||||||
Partido dos Trabalhadores | 2 minutos e 45 segundos | |||||||||
Candidatos a senador | ||||||||||
Ronaldo Caiado | 2 minutos e 15 segundos | |||||||||
Antônio Neto | 28 segundos | |||||||||
Aldo Muro | 29 segundos | |||||||||
Elber Sampaio | 30 segundos | |||||||||
Vilmar Rocha | 3 minutos e 39 segundos | |||||||||
Aguimar Jesuíno | 58 segundos | |||||||||
Marina Sant'anna | 1 minuto e 37 segundos |
Horário de Terça, Quinta e Sábado | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Candidato | Tempo | |||||
Candidatos a presidência | 25 minutos | |||||
Candidatos a deputado federal | ||||||
Garantia de um Futuro Melhor para Goiás | 8 minutos e 54 segundos | |||||
Participação Popular | 2 minutos e 29 segundos | |||||
Partido Comunista Brasileiro | 1 minuto e 11 segundos | |||||
Partido Socialismo e Liberdade | 1 minuto e 17 segundos | |||||
Partido dos Trabalhadores | 4 minutos e 7 segundos | |||||
Partido Social Democrata Cristão | 1 minuto e 13 segundos | |||||
Amor por Goiás (PMDB, DEM, SD, PC do B, PRTB, PTN, PPL) | 5 minutos e 45 segundos |
Pesquisas de opinião
editarGovernador 1º Turno
editarPeríodo da pesquisa | Instituto | Candidato | Nenhum / Branco / Nulo / NS / NR | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Marconi Perillo (PSDB) | Vanderlan Cardoso (PSB) | Iris Rezende (PMDB) | Antonio Gomide (PT) | Marta Jane (PCB) | Weslei Garcia (PSOL) | ||||
29/06 a 4/07/2014 | Serpes[47] | 37,1% | 9% | 26,3% | 7,6% | 1,6% | 1,2% | 17% | |
1 a 8/06/2014 | Verus[50] | 33,9% | 11% | 34,5% | 7,2% | 1,9% | – | 11,5% | |
2 a 6/05/2014 | Fortiori[51] | 41% | 16% | – | 10% | 15% | – | – | 18% |
2 a 6/05/2014 | Fortiori[51] | 43% | 18% | – | – | 17% | – | – | 22% |
17 a 21/05/2014 | Serpes[51] | 36,2% | 16,7% | 29,6% | – | – | – | 17,5% | |
17 a 21/05/2014 | Serpes[51] | 41,8% | 16,4% | – | – | 14,6% | – | – | 27,2% |
17 a 21/05/2014 | Serpes[51] | 34,5% | 12,9% | 26,6% | 8,4% | – | – | 17,7% | |
17 a 21/05/2014 | Serpes[51] | 37,5% | 12,9% | – | 9,1% | 12,2% | – | – | 28,3% |
18 a 24/01/2014 | Fortiori[51] | 36% | 16% | 32% | – | – | – | 16% | |
18 a 24/01/2014 | Fortiori[51] | 39% | 20% | – | 9% | 13% | – | – | 19% |
18 a 24/01/2014 | Fortiori[51] | 41% | 22% | – | – | 16% | – | – | 22% |
Governador 2º Turno
editarPeríodo da pesquisa | Instituto | Candidato | Nenhum / Branco / Nulo / NS / NR | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Marconi Perillo (PSDB) | Iris Rezende (PMDB) | ||||||||
12/10 a 14/10/2014 | Ibope[52] | 50% | 39% |
Resultados
editarGovernador
editar1º Turno
editarCandidato a governador | Candidato a vice-governador | Número | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|
Marconi Perillo
PSDB |
José Éliton
PP |
45 | 1.451.330 votos | 45,86% |
Iris Rezende
PMDB |
Armando Vergilio
SD |
15 | 898.645 votos | 28,40% |
Vanderlan Cardoso
PSB |
Professor Alcides
PSC |
40 | 474.090 votos | 14,98% |
Antônio Gomide
PT |
Tayrone de Martino
PT |
13 | 319.233 votos | 10,09% |
Professor Weslei
PSOL |
Cíntia Dias
PSOL |
50 | 10.522 votos | 0,33% |
Marta Jane
PCB |
Felipe Rodrigo
PSTU |
21 | 5.786 votos | 0,18% |
Alexandre Magalhães
PSDC |
Rodrigo Adorno
PSDC |
27 | 5.105 votos | 0,16% |
2º Turno
editarA realização do segundo turno marcou a vitória do tucano Marconi Perillo com 1.750.977 votos.[53] A abstenção no segundo turno foi de 932.427 eleitores, totalizando 21,53% do eleitorado goiano apto a votar.[54]
Candidato | Candidato a vice-governador | Número | Votação | Percentual | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|
Marconi Perillo
PSDB |
José Éliton
PP |
45 | 1.750.977 votos | 57,44% | Eleito | [54] |
Iris Rezende
PMDB |
Armando Vergilio
SD |
15 | 1.297.592 votos | 42,56% | ||
Votos apurados | 3.397.505 | 3.397.505 | ||||
Votos válidos | 3.048.569 | 89,73% | ||||
Votos brancos | 90.917 | 90.917 votos | 2,68% | |||
Votos nulos | 258.019 | 7,59% |
Deputados federais
editarOs principais partidos que representam Goiás na Câmara dos Deputados, o PSDB e o PMDB, elegeram, respectivamente, 6 e 2 deputados federais (o PSD também elegeu 2 parlamentares). O PT, o PR, o PDT e o PTB mantiveram 1 deputado cada um, enquanto o PP perdeu uma vaga. O Democratas, que havia elegido 3 candidatos em 2010, não conseguiu reeleger nenhum, juntamente com o PMN, que também não emplacou nenhum deputado. O PPS conseguiu eleger seu primeiro parlamentar, assim como o Solidariedade (estreante em eleições). 2 deputados não conseguiram a reeleição: Iris de Araujo (PMDB) e Sandes Júnior (PP).
Entre os que não conseguiram se eleger, destaque para o jornalista Jorge Kajuru, do PRP, que recebeu 106.291 votos, porém o quociente eleitoral da coligação "Participação Popular 1" o impediu de ser eleito[55].
Eleitos à Câmara dos Deputados | Votos[57] | %[57] |
---|---|---|
Delegado Waldir (PSDB) | 274.625 | 9,06% |
Daniel Vilela (PMDB) | 179.214 | 5,91% |
Flávia Morais (PDT) | 159.122 | 5,25% |
Giuseppe Vecci (PSDB)
Magda Mofatto (PR) |
120.283
118.458 |
3,91% |
Rubens Otoni (PT) | 115.874 | 3,82% |
Célio Silveira (PSDB) | 110.992 | 3,66% |
Alexandre Baldy (PSDB) | 107.544 | 3,55% |
João Campos (PSDB) | 107.344 | 3,54% |
Jovair Arantes (PTB) | 92.945 | 3,06% |
Marcos Abrão (PPS) | 92.347 | 3,04% |
Heuler Cruvinel (PSD) | 90.877 | 3% |
Roberto Balestra (PP) | 85.534 | 2,82% |
Fábio Sousa (PSDB) | 82.204 | 2,71 |
Thiago Peixoto (PSD) | 79.666 | 2,63% |
Lucas Vergílio (SD) | 78.387 | 2,58% |
Pedro Chaves (PMDB) | 77.925 | 2,57% |
Deputados estaduais
editarNa disputa pelos cargos da Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi o grande vencedor do pleito conseguindo sete deputados, seguido pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que fizeram cinco deputados cada.[58]
Representação eleita
PSDB: 7PMDB: 5PSD: 5PTB: 5PT: 4PR: 2PHS: 2PSL: 2DEM: 1SD: 1PRP: 1PDT: 1PSC: 1PMN: 1PRTB: 1PCdoB: 1PROS: 1
Fonteː[56]
Número | Deputado Estadual | Partido | Votação | Porcentagem | Cidade onde nasceu | Estado |
---|---|---|---|---|---|---|
45111 | Mané de Oliveira | PSDB | 62.655 | 2,00% | Goiânia | Goiás |
15601 | Paulo César Martins | PMDB | 54.629 | 1,75% | Quirinópolis | Goiás |
55555 | Lincoln Tejota | PSD | 45.091 | 1,44% | Goiânia | Goiás |
45678 | José Vitti | PSDB | 43.867 | 1,40% | Goiânia | Goiás |
13123 | Del. Adriana Accorsi | PT | 43.424 | 1,39% | Itapuranga | Goiás |
14141 | Henrique Arantes | PTB | 42.414 | 1,36% | Goiânia | Goiás |
15700 | Bruno Peixoto | PMDB | 37.826 | 1,21% | Goiânia | Goiás |
55123 | Virmondes Cruvinel Filho | PSD | 37.655 | 1,20% | Goiânia | Goiás |
45780 | Iso Moreira | PSDB | 37.430 | 1,20% | Mambaí | Goiás |
45000 | Marquinho do Privê | PSDB | 37.273 | 1,19% | Goiânia | Goiás |
14147 | Zé Antônio | PTB | 37.061 | 1,19% | Itumbiara | Goiás |
15111 | Adib Elias | PMDB | 36.732 | 1,17% | Catalão | Goiás |
14123 | Talles Barreto | PTB | 36.639 | 1,17% | Itapuranga | Goiás |
22690 | Cláudio Meirelles | PR | 36.176 | 1,16% | Goiânia | Goiás |
22122 | Álvaro Guimarães | PR | 35.660 | 1,14% | Itumbiara | Goiás |
31221 | Jean Santos | PHS | 34.872 | 1,12% | Itaberaí | Goiás |
14800 | Valcenor Braz | PTB | 34.771 | 1,11% | Luziânia | Goiás |
45222 | Gustavo Sebba | PSDB | 33.760 | 1,08% | Catalão | Goiás |
45045 | Lêda Borges | PSDB | 32.217 | 1,03% | Conquista | Minas Gerais |
55333 | Diego Sorgatto | PSD | 32.162 | 1,03% | Luziânia | Goiás |
25111 | Dr. Helio de Sousa | DEM | 31.137 | 1,00% | Buriti Alegre | Goiás |
14133 | Marlúcio Pereira | PTB | 30.957 | 0,99% | Cristalina | Goiás |
45321 | Nédio Leite | PSDB | 29.900 | 0,96% | Jaraguá | Goiás |
55255 | Francisco Jr | PSD | 29.718 | 0,95% | Goiânia | Goiás |
55000 | Lissauer Vieira | PSD | 29.676 | 0,95% | Coronel Bicaco | Rio Grande do Sul |
13800 | Humberto Aidar | PT | 28.375 | 0,91% | Inhumas | Goiás |
77123 | Carlos Antônio de Sousa | SD | 28.093 | 0,90% | Santa Inês | Maranhão |
15123 | José Nelto | PMDB | 28.042 | 0,90% | Tiros | Minas Gerais |
15800 | Ernesto Roller | PMDB | 24.975 | 0,80% | Formosa | Goiás |
31789 | Francisco Oliveira | PHS | 24.889 | 0,80% | Morrinhos | Goiás |
13215 | Renato de Castro | PT | 23.219 | 0,74% | Anápolis | Goiás |
44190 | Major Junio Araújo | PRP | 21.528 | 0,69% | Goiânia | Goiás |
12012 | Dr. Antonio Morais | PDT | 21.155 | 0,68% | Mossâmedes | Goiás |
20012 | Simeyzon Silveira | PSC | 20.472 | 0,65% | Goiânia | Goiás |
13188 | Luis Cesar Bueno | PT | 20.290 | 0,65% | Goiânia | Goiás |
33456 | Eliane Pinheiro | PMN | 19.778 | 0,63% | Goiânia | Goiás |
28600 | Charles Bento | PRTB | 19.429 | 0,62% | Goiânia | Goiás |
17000 | Lucas Calil | PSL | 18.128 | 0,58% | Goiânia | Goiás |
65123 | Isaura Lemos | PCdoB | 17.701 | 0,57% | Jundiaí | São Paulo |
17477 | Santana Gomes | PSL | 12.674 | 0,41% | Pium | Tocantins |
90111 | Sérgio Bravo | PROS | 8.607 | 0,28% | Goiânia | Goiás |
Referências
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