Eleições estaduais em Minas Gerais em 1994

As eleições estaduais em Minas Gerais ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal e em 26 estados. Foram eleitos o governador Eduardo Azeredo, o vice-governador Walfrido Mares Guia, os senadores Francelino Pereira e Arlindo Porto, 53 deputados federais e 77 estaduais. Como nenhum candidato a governador atingiu a metade mais um dos votos válidos na eleição, houve um segundo turno em 15 de novembro e pelo texto da Constituição e da Lei nº. 8.713, a posse aconteceria em 1º de janeiro de 1995 para quatro anos de mandato e originalmente sem direito a reeleição.[1][2][3] [nota 1]

1990 Brasil 1998
Eleições estaduais em  Minas Gerais em 1994
3 de outubro de 1994
(Primeiro turno)
15 de novembro de 1994
(Segundo turno)
Eduardo azeredo.jpg Ministro Hélio Costa.jpg
Candidato Eduardo Azeredo Hélio Costa
Partido PSDB PP
Natural de Belo Horizonte, MG Barbacena, MG
Vice Walfrido Mares Guia Vitor Penido
Votos 4.370.836 3.081.094
Porcentagem 58,65% 41,35%
Mapa do 2º turno da eleição para governador em Minas Gerais em 1994.svg
Candidato mais votado por município no 2º turno (756):
  Eduardo Azeredo (552)
  Hélio Costa (204)

Quatro anos após retornar ao Palácio da Liberdade pelo inexpressivo Partido das Reformas Sociais, Hélio Garcia mudou para o PTB e levou seu novo partido a integrar a coligação que elegeu Eduardo Azeredo como seu sucessor numa campanha onde o jornalista Hélio Costa largou como favorito para vencer já em primeiro turno.[4][5] Beneficiado pelo efeito recall graças à sua candidatura ao governo em 1990, Hélio Costa passou a sofrer críticas de seus adversários cuja tática rememorou suas ligações pretéritas com Fernando Collor quando este era presidente da República e ambos pertenciam ao PRN.[6] Curiosamente, o início de campanha do PSDB foi ruim a ponto de Fernando Henrique Cardoso, candidato a presidente pelo partido, ter que tratar Hélio Costa e Eduardo Azeredo como seus aliados no primeiro turno.[7]

Primeiro governador mineiro natural de Sete Lagoas a ser eleito por voto direto desde o fim do Estado Novo,[nota 2] Eduardo Azeredo é formado em Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1971 e tem o curso de extensão em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral e no ano seguinte cursou Análise de Sistemas na IBM Brasil.[8][9] Presidiu a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais nos governos Tancredo Neves e Hélio Garcia e também a Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados antes de assumir a superintendência da DATAMEC em Minas Gerais.[nota 3] Filho de Renato Azeredo, disputou sua primeira eleição na legenda do PSDB em 1988 quando foi eleito vice-prefeito da capital mineira na chapa de Pimenta da Veiga e este o nomeou presidente da Empresa de Processamento de Dados de Belo Horizonte. Em 1990 assumiu a prefeitura quando o titular renunciou para concorrer ao governo do estado. Findo o seu mandato como alcaide ocupou a presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados durante um ano até janeiro de 1994, meses antes de eleger-se para o governo mineiro.[10]

O vice-governador eleito é Walfrido Mares Guia. Mineiro de Santa Bárbara, diplomou-se em Engenharia Química na Universidade Federal de Minas Gerais e Administração de Empresas pela Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura e cursou a Fundação João Pinheiro.[11] Fundador da Faculdade Pitágoras e do Kroton Educacional, dirigiu o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais. Vinculado a Hélio Garcia, foi secretário municipal de Planejamento em Belo Horizonte e quando Garcia assumiu o governo após a renúncia de Tancredo Neves, foi secretário de Desburocratização, presidiu o Centro Tecnológico de Minas Gerais e assumiu a pasta da Ciência e Tecnologia. Após migrar do PMDB para o PRS foi secretário de Educação com o retorno de Hélio Garcia ao governo mineiro e foi eleito agora via PTB.

A eleição para senador cessou o retiro político de Francelino Pereira. Natural de Angical do Piauí, morou em Amarante, Teresina e Fortaleza. Ao chegar em Belo Horizonte, presidiu o Centro Acadêmico Afonso Pena da Universidade Federal de Minas Gerais e graduou-se advogado.[12] Filiado à UDN e à ARENA após o Regime Militar de 1964, elegeu-se vereador em Belo Horizonte em 1958, antes prestando consultoria jurídica à prefeitura da capital mineira. Assessor de Rondon Pacheco, secretário de Justiça no governo Magalhães Pinto, e também do próprio governador, elegeu-se deputado federal em 1962, 1966, 1970 e 1974. Em 21 de setembro de 1975 foi eleito presidente nacional da ARENA em lugar de Petrônio Portela.[13] Escolhido governador de Minas Gerais em 1978 pelo presidente Ernesto Geisel, esteve no PDS e anos depois assumiu a presidência estadual do PFL. Presidente da empresa Aços Especiais Itabira (ACESITA) até 1984 e do Banco do Brasil no governo de José Sarney, foi diretor da Associação Comercial de Minas Gerais e presidente da Aliança Francesa. Após dezesseis anos sem disputar eleições, conquistou um mandato de senador em 1994.[14]

Outro senador eleito foi o empresário Arlindo Porto. Nascido em Patos de Minas, diplomou-se em Contabilidade e Administração de Empresas na Universidade Federal de Uberlândia. Em 1982 foi eleito prefeito de sua cidade natal pelo PMDB e anteriormente fundou e dirigiu o Lions Club local. Filiado ao PTB, elegeu-se vice-governador de Hélio Garcia em 1990. Secretário do Trabalho e Ação Social no referido governo, conquistou agora seu primeiro mandato parlamentar.[15][16]

Resultado da eleição para governadorEditar

Primeiro turnoEditar

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, houve 8.837.261 votos nominais (83,69%), 2.042.158 votos em branco (23,11%) e 804.105 votos nulos (9,10%). O total de votos válidos foi 5.990.998 (67,79%) e a abstenção e votos não totalizados foi 1.722.478 (16,31% do total de 10.559.739 eleitores).[1]

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Hélio Costa
PP
Vitor Penido
PFL
391
Movimento Popular Progressista
(PP, PFL, PPR)
2.893.594
48,30%
Eduardo Azeredo
PSDB
Walfrido Mares Guia
PTB
451
Todos por Minas
(PSDB, PTB, PL)
1.629.711
27,20%
José Alencar
PMDB
Alfredo Campos
PMDB
151
641.877
10,71%
Antônio Carlos Pereira
PT
Raul Messias
PSB
131
Frente Minas Popular
(PT, PSB, PPS, PCdoB, PCB, PV, PSTU)
585.173
9,77%
Ércio Quaresma
PSD
Reinaldo Miranda
PSD
411
101.310
1,69%
Cleuber Cunha
PRONA
Ernesto Martins Jr
PRONA
561
70.329
1,17%
Hebert Ribeiro
PSC
Ricardo Rommel
PSC
201
39.929
0,67%
Monico Gomes
PRN
Elizabeth Almeida
PRN
361
29.065
0,49%
  Segundo turno

Segundo turnoEditar

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, houve 8.381.240 votos apurados (79,37%), 115.782 votos em branco (1,38%) e 813.528 votos nulos (9,71%). O total de votos válidos foi 7.451.930 (88,91%) e a abstenção chegou a 2.178.499 (20,63% do total de 10.559.739 eleitores).[1]

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Eduardo Azeredo
PSDB
Walfrido Mares Guia
PTB
451
Todos por Minas
(PSDB, PTB, PL)
4.370.836
58,65%
Hélio Costa
PP
Vitor Penido
PFL
391
Movimento Popular Progressista
(PP, PFL, PPR)
3.081.094
41,35%
  Eleito

Resultado da eleição para senadorEditar

Foram apurados 8.913.333 votos válidos.[1][nota 4]

Candidatos a senador da República
Primeiro suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Francelino Pereira
PFL

PP
253
Movimento Popular Progressista
(PP, PFL, PPR)
1.764.546
19,80%
Arlindo Porto[nota 5]
PTB
Regina Assumpção
PL
143
Todos por Minas
(PSDB, PTB, PL)
1.419.993
15,93%
Virgílio Guimarães
PT
-
PT
133
Frente Minas Popular
(PT, PSB, PPS, PCdoB, PCB, PV, PSTU)
1.369.632
15,37%
Sérgio Ferrara
PDT
-
PDT
122
Força do Povo Minas
(PDT, PMN)
1.031.701
11,58%
Aluísio Pimenta
PL
-
PL
222
Todos por Minas
(PSDB, PTB, PL)
883.603
9,91%
Tarcísio Delgado
PMDB
-
PMDB
153
750.886
8,42%
Jô Moraes
PCdoB
-
PCdoB
652
Frente Minas Popular
(PT, PSB, PCdoB, PPS, PV, PCB, PSTU)
610.911
6,85%
Sérgio dos Anjos
PSD
-
PSD
413
382.871
4,30%
Carlos Medina
PMN
-
PMN
332
Força do Povo Minas
(PDT, PMN)
292.691
3,28%
Helvécio Tavares
PSC
-
PSC
202
144.311
1,62%
Dreyfus Rabello
PRP
-
PRP
442
136.384
1,53%
Walter Almeida
PRONA
-
PRONA
562
125.804
1,41%
  Eleito(a)

Deputados federais eleitosEditar

São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[17] Ressalte-se que os votos em branco eram considerados válidos para fins de cálculo do quociente eleitoral nas disputas proporcionais até 1997, quando essa anomalia foi banida de nossa legislação.[18]

Representação eleita

  PMDB: 11
  PFL: 10
  PSDB: 8
  PTB: 7
  PP: 6
  PT: 6
  PL: 1
  PPR: 1
  PDT: 1
  PCdoB: 1
  PMN: 1
Fonteː[1]
Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Newton Cardoso[nota 6] PMDB 179.169 3,68% Brumado   Bahia
Danilo de Castro PSDB 113.179 2,33% Viçosa   Minas Gerais
Eliseu Resende PFL 108.343 2,23% Oliveira   Minas Gerais
Aécio Neves PSDB 105.385 2,17% Belo Horizonte   Minas Gerais
Ademir Lucas[nota 7] PSDB 99.980 2,06% Esmeraldas   Minas Gerais
Humberto Souto[nota 8][nota 9] PFL 92.111 1,89% Montes Claros   Minas Gerais
Saraiva Felipe PMDB 87.257 1,79% Belo Horizonte   Minas Gerais
Odelmo Leão PP 83.135 1,71% Uberaba   Minas Gerais
Chico Ferramenta[nota 10] PT 80.431 1,65% Bom Despacho   Minas Gerais
José Rezende PTB 79.968 1,64% Araponga   Minas Gerais
Vittorio Medioli PSDB 71.998 1,48% Parma   Itália
Maria Elvira Ferreira PMDB 71.251 1,47% Belo Horizonte   Minas Gerais
Roberto Brant PTB 69.214 1,42% Belo Horizonte   Minas Gerais
Osmânio Pereira PSDB 63.284 1,30% Pedra Azul   Minas Gerais
Paulo Delgado PT 60.848 1,25% Lima Duarte   Minas Gerais
Carlos Melles PFL 56.684 1,17% São Sebastião do Paraíso   Minas Gerais
Zaire Rezende PMDB 54.726 1,13% Uberlândia   Minas Gerais
José Elias Murad PSDB 51.612 1,06% Ribeirão Vermelho   Minas Gerais
Carlos Mosconi[nota 11] PSDB 51.609 1,06% Andradas   Minas Gerais
Sérgio Naya[nota 12] PP 51.385 1,06% Laranjal   Minas Gerais
Silas Brasileiro PMDB 51.244 1,05% Patrocínio   Minas Gerais
Paulo Heslander PTB 50.442 1,04% Barão de Cocais   Minas Gerais
Jair Siqueira[nota 13] PFL 49.544 1,02% Paulistas   Minas Gerais
Maurício Campos[nota 14] PL 49.519 1,02% Rio Pomba   Minas Gerais
Mário de Oliveira PP 49.042 1,01% Júlio Mesquita   São Paulo
José Santana de Vasconcelos PFL 46.992 0,97% Alvinópolis   Minas Gerais
Raul Belém PP 46.785 0,96% Araguari   Minas Gerais
Romel Anízio PP 46.382 0,95% Ituiutaba   Minas Gerais
Lael Varela PFL 46.218 0,95% Muriaé   Minas Gerais
Mauro Lopes PFL 44.671 0,92% Entre Folhas   Minas Gerais
Fernando Diniz PMDB 43.663 0,90% Belo Horizonte   Minas Gerais
Marcos Lima PMDB 41.800 0,86% Itaúna   Minas Gerais
Bonifácio de Andrada PTB 41.449 0,85% Barbacena   Minas Gerais
Filemon Rodrigues PTB 40.378 0,83% Mamanguape   Paraíba
Ronaldo Perim PMDB 40.294 0,83% Castelo   Espírito Santo
Genésio Bernardino PMDB 39.862 0,82% Mutum   Minas Gerais
Hugo Rodrigues da Cunha PFL 39.825 0,82% Uberaba   Minas Gerais
Eduardo Barbosa[nota 15] PSDB 38.605 0,79% Pará de Minas   Minas Gerais
Aracely de Paula PFL 38.454 0,79% Ibiá   Minas Gerais
Antônio do Vale PMDB 37.709 0,78% Patos de Minas   Minas Gerais
Marcio Reinaldo Moreira PP 36.997 0,76% Sete Lagoas   Minas Gerais
Ibrahim Abi-Ackel PPR 35.547 0,73% Manhumirim   Minas Gerais
Leopoldo Bessone PTB 35.256 0,72% Belo Horizonte   Minas Gerais
Jaime Martins Filho PFL 33.963 0,70% Nova Serrana   Minas Gerais
Israel Pinheiro Filho[nota 16] PTB 33.543 0,69% Belo Horizonte   Minas Gerais
Armando Costa PMDB 28.337 0,58% Felixlândia   Minas Gerais
Tilden Santiago PT 26.307 0,54% Nova Era   Minas Gerais
Nilmário Miranda PT 25.917 0,53% Belo Horizonte   Minas Gerais
Sílvio Abreu Júnior PDT 24.512 0,50% Juiz de Fora   Minas Gerais
Sérgio Miranda PCdoB 23.013 0,47% Belém   Pará
Sandra Starling PT 21.377 0,44% Belo Horizonte   Minas Gerais
João Fassarella PT 20.721 0,43% Vargem Alta   Espírito Santo
Herculano Anghinetti PMN 17.781 0,37% Belo Horizonte   Minas Gerais

Deputados estaduais eleitosEditar

Foram escolhidos 77 deputados estaduais para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.[1][18]

Representação eleita

  PMDB: 13
  PP: 11
  PTB: 10
  PFL: 9
  PSDB: 8
  PT: 8
  PDT: 7
  PL: 4
  PSD: 2
  PV: 1
  PPR: 1
  PSB: 1
  PPS: 1
  PMN: 1
Fonteː[1]
Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Romeu Queiroz PTB 63.827 1,18% Patrocínio   Minas Gerais
José Henrique PMDB 47.032 0,87% Abre Campo   Minas Gerais
Carlos Murta PP 43.787 0,81%
Ermano Batista PL 43.715 0,81% Aimorés   Minas Gerais
Rêmolo Aloise PMDB 42.258 0,78% São Sebastião do Paraíso   Minas Gerais
Marcelo Cecé PTB 41.058 0,76%
Sebastião Helvécio PP 40.096 0,74% Juiz de Fora   Minas Gerais
João Leite PSDB 39.664 0,73% Belo Horizonte   Minas Gerais
José Militão PSDB 38.792 0,72% Ibiraci   Minas Gerais
Jairo Ataíde PFL 37.590 0,70%
Bonifácio Mourão PMDB 36.881 0,68% Sabinópolis   Minas Gerais
Antônio Genaro PP 36.574 0,68% Guaimbê   São Paulo
Simão Pedro Toledo PTB 36.031 0,67% Pouso Alegre   Minas Gerais
Mauri Torres PMDB 34.542 0,64% Guararema   São Paulo
Ivair Nogueira PDT 34.192 0,63% Betim   Minas Gerais
Elmo Braz PP 34.123 0,63%
Glycon Terra Pinto PP 33.789 0,62% Belo Horizonte   Minas Gerais
Geraldo Santana PMDB 33.377 0,62% Salinas   Minas Gerais
Leonídio Bouças PFL 31.812 0,59% Pompéu   Minas Gerais
Navarro Vieira Filho PFL 31.677 0,59% Botelhos   Minas Gerais
Maria Olívia PTB 30.940 0,57% Lagoa da Prata   Minas Gerais
Olavo Bilac Pinto Neto PFL 30.889 0,57% Rio de Janeiro   Rio de Janeiro
Bené Guedes PDT 30.819 0,57% Itajubá   Minas Gerais
José Miguel Martini PSDB 30.044 0,56%
Ibrahim Jacob PDT 29.817 0,55% Ubá   Minas Gerais
Alberto Pinto Coelho PP 29.593 0,55% Rio Verde   Goiás
Wilson Trópia PV 29.393 0,54%
José Ferraz PTB 29.265 0,54% Santa Maria do Salto   Minas Gerais
Cleuber Carneiro PFL 29.213 0,54% Paratinga   Minas Gerais
Hely Tarquínio PP 29.011 0,54% Uberaba   Minas Gerais
Djalma Diniz PFL 28.832 0,53% Linhares   Espírito Santo
Paulo Pettersen PP 28.623 0,53% Carangola   Minas Gerais
Carlos Pimenta PL 28.604 0,53% Belo Horizonte   Minas Gerais
Ronaldo Vasconcelos PL 28.420 0,53% Ponte Nova   Minas Gerais
Wanderley Ávila PSDB 28.292 0,52% Joaquim Felício   Minas Gerais
Geraldo Rezende PMDB 28.240 0,52% Tupaciguara   Minas Gerais
Luiz Antônio Zanto PP 28.006 0,52%
Anderson Adauto PMDB 27.804 0,51% Sacramento   Minas Gerais
Olinto Godinho PL 27.492 0,51%
Sebastião Costa PFL 27.334 0,51% Divino   Minas Gerais
Toninho Zeitune PMDB 27.230 0,50%
Dimas Rodrigues PP 27.162 0,50%
Péricles Ferreira PSDB 27.158 0,50% Salinas   Minas Gerais
Marcelo Gonçalves PDT 26.909 0,50%
Gil Pereira PP 27.162 0,50% Montes Claros   Minas Gerais
Arnaldo Canarinho PSDB 26.336 0,49%
José Bonifácio Filho PTB 25.952 0,48% Belo Horizonte   Minas Gerais
Paulo Piau PFL 25.785 0,48% Patos de Minas   Minas Gerais
Ajalmar Silva PTB 25.708 0,48%
Ailton Vilela PPR 25.426 0,47% São Bento Abade   Minas Gerais
Kemil Kumaira PMDB 25.275 0,47% Teófilo Otoni   Minas Gerais
Paulo Schettino PTB 24.929 0,46%
Jorge Hannas PFL 24.176 0,45% Resende Costa   Minas Gerais
Agostinho Patrus PTB 24.064 0,44% Belo Horizonte   Minas Gerais
José Maria Barros PSDB 23.992 0,44%
Francisco Ramalho PSDB 23.870 0,44%
Dilzon Melo PTB 23.805 0,44% Capitólio   Minas Gerais
José Braga PDT 23.301 0,43% Ubaí   Minas Gerais
Antônio Júlio PMDB 23.289 0,43% Pará de Minas   Minas Gerais
Antônio Roberto PMDB 22.822 0,42%
Jorge Eduardo de Oliveira PMDB 22.818 0,42% Machado   Minas Gerais
Irani Barbosa PSD 22.551 0,42% Belo Horizonte   Minas Gerais
Tarcísio Henriques PMDB 21.322 0,39%
Álvaro Antônio PDT 19.056 0,35% Belo Horizonte   Minas Gerais
João Batista de Oliveira PSB 18.852 0,35%
Dinis Pinheiro PSD 18.844 0,35% Ibirité   Minas Gerais
Geraldo Nascimento PT 16.470 0,30% Timóteo   Minas Gerais
Alencar da Silveira Júnior PDT 15.235 0,28% Sete Lagoas   Minas Gerais
Maria José Haueisen PT 14.647 0,27% Teófilo Otoni   Minas Gerais
Ivo José PT 14.084 0,26%
Gilmar Machado PT 13.922 0,26% Cascalho Rico   Minas Gerais
Durval Andrade PT 13.885 0,26% Baixo Guandu   Espírito Santo
Marco Regis PPS 13.074 0,24%
Almir Cardoso PT 12.977 0,24% Paracatu   Minas Gerais
Marcos Helênio PT 12.940 0,24% Belo Horizonte   Minas Gerais
Raul Lima Neto PMN 11.872 0,22%
Anivaldo Coelho PT 11.622 0,21%

Notas

  1. A reeleição foi inserida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional nº. 16 de 04/06/1997.
  2. A informação quanto aos locais de nascimento dos governadores mineiros até então foram obtidas ao examinarmos suas biografias, inclusive nesta enciclopédia.
  3. Esta última empresa era responsável pelo processamento de dados da Caixa Econômica Federal.
  4. Embora a Constituição afirme que cada senador deva ser eleito com dois suplentes (Art. 46 § 3º), mencionamos apenas o primeiro sem prejuízo de citar o outro quando necessário.
  5. Durante sua passagem como ministro da Agricultura no governo Fernando Henrique Cardoso, seu mandato foi exercido pela suplente.
  6. Renunciou ao mandato em 1996 a fim de assumir a prefeitura de Contagem e por isso foi efetivado Neif Jabur.
  7. Afastou-se do mandato para ocupar a Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo.
  8. Renunciou em 24/08/1995 para assumir uma cadeira de ministro no Tribunal de Contas da União.
  9. Deixou o parlamento em favor de Edson Soares que foi eleito prefeito de Teófilo Otoni em 1996 e permitiu que João Magalhães fosse efetivado.
  10. Renunciou ao mandato em 1996 a fim de assumir a prefeitura de Ipatinga e por isso foi efetivada Joana d'Arc Guimarães.
  11. Afastou-se do mandato para ocupar a Secretaria de Assuntos Municipais.
  12. Teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar em 15 de abril de 1998 e por isso foi efetivado Mário Assad Júnior.
  13. Renunciou ao mandato em 1996 a fim de assumir a prefeitura de Pouso Alegre e por isso foi efetivado Wagner do Nascimento.
  14. Afastou-se do mandato para ocupar a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo.
  15. Afastou-se do mandato para ocupar a Secretaria do Trabalho, da Assistência Social, da Criança e do Adolescente.
  16. Afastou-se do mandato para ocupar a Secretaria de Transportes e Obras Públicas.

Referências

  1. a b c d e f g «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 5 de junho de 2016 
  2. «BRASIL. Presidência da República. Constituição de 1988». Consultado em 5 de junho de 2016 
  3. «BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 8.713 de 30/09/1993». Consultado em 5 de junho de 2016 
  4. Garcia faz opção pela campanha (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 22/09/1994. Política e Governo, p. 03. Página visitada em 6 de junho de 2016.
  5. Hélio Costa quer liderar conservadores (online). O Estado de S. Paulo, São Paulo (SP), 28/08/1994. Geral, p. 27. Página visitada em 6 de junho de 2016.
  6. Azeredo vai explorar amizade de Costa com Fernando Collor (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 14/10/1994. Política e Governo, p. 04. Página visitada em 6 de junho de 2016.
  7. Costa pede a Cardoso "neutralidade" em Minas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 10/10/1994. Política e Governo, p. 03. Página visitada em 6 de junho de 2016.
  8. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Eduardo Azeredo». Consultado em 6 de junho de 2016 
  9. «Biografia de Eduardo Azeredo na página oficial do governo mineiro». Consultado em 6 de dezembro de 2017 
  10. «Senado Federal do Brasil: senador Eduardo Azeredo». Consultado em 6 de dezembro de 2017 
  11. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Walfrido Mares Guia». Consultado em 6 de junho de 2016 
  12. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Francelino Pereira». Consultado em 7 de junho de 2016 
  13. Francelino: o culto mineiro da paciência (online). Folha de S. Paulo, 22/09/1975. Página visitada em 7 de junho de 2016.
  14. «Senado Federal do Brasil: senador Francelino Pereira». Consultado em 4 de dezembro de 2017 
  15. PTB faz senador em Minas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 11/10/1994. Política e Governo, p. 03. Página visitada em 6 de dezembro de 2017.
  16. «Senado Federal do Brasil: senador Arlindo Porto». Consultado em 6 de dezembro de 2017 
  17. «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 5 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013 
  18. a b «BRASIL. Presidência da República: Lei nº 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 5 de dezembro de 2017