Ivan Valente

político brasileiro

Ivan Valente (São Paulo, 5 de julho de 1946) é um engenheiro, professor[2][3] e político brasileiro filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[4] Exerceu o cargo de presidente nacional do PSOL,[5][6][7] partido pelo qual é deputado federal no Estado de São Paulo.[8][9][10][11]

Ivan Valente
Ivan Valente
Ivan Valente
Deputado Federal por São Paulo
Período 1º de fevereiro de 1995
até a atualidade[nota 1]
Legislaturas
Deputado Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 1987
até 31 de dezembro de 1994
Legislaturas 11ª (1987–1991)
12ª (1991–1994)
Presidente Nacional do PSOL
Período 4 de dezembro de 2011
até 1º de dezembro de 2013
Antecessor(a) Afrânio Boppré
Sucessor(a) Luiz Araújo
Dados pessoais
Nascimento 5 de julho de 1946 (77 anos)
São Paulo, SP
Partido PT (1980-2005)
PSOL (2005-presente)
Religião Católico romano
Profissão Engenheiro
Website www.ivanvalente.com.br/

Na década de 1960 se tornou líder comunitário, estudantil e militante do movimento sindical. Foi criado num bairro pobre de São Caetano do Sul, no ABC paulista, onde reside até hoje. Começou atuando nas pastorais da Igreja Católica, um celeiro de quadros políticos do PT. Em 1997 encabeçou a apresentação ao Congresso Nacional do Plano Nacional de Educação elaborado pelos educadores brasileiros, e é autor de várias outras importantes iniciativas e projetos em defesa de uma escola pública de qualidade.[12]

Na Câmara dos Deputados, tem atuação nas áreas de educação, saúde, reforma agrária, combate à corrupção, gestão ambiental, divida pública, habitação popular, entre outros. Em 2009, conseguiu a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública da União, estados e municípios,[13] para investigar os impactos sociais e econômicos da dívida dos Municípios, Estados e União.[14][15][16] É também titular das Comissões de Relações Exteriores e de Educação, além de integrar a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação. No Parlamento, Ivan Valente preside a Frente Parlamentar pelo Voto Aberto no Congresso e integra a Frente pela Liberdade de expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular e a Frente Ambientalista.[10] Durante todo o ano de 2012, foi voz ativa na defesa do Código Florestal e contra as mudanças propostas pela bancada ruralista.[17] Tem sido um dos parlamentares mais ativos na luta pela destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação.[18] Em 17 de abril de 2016, Ivan Valente votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[19]

É um dos deputados de maior expressão, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Está na lista dos "100 parlamentares mais influentes do Congresso", divulgada anualmente pelo Diap.[20][21] Também foi eleito um dos quatro melhores deputados do Brasil no último Prêmio Congresso em Foco e, em dezembro de 2011, assumiu a presidência nacional do PSOL, estando a frente do partido até dezembro de 2013.[22] EM 2016 nas eleições municipais foi candidato a vice-prefeito de São Paulo.[23][24][25][26]

Carreira política editar

Perseguido pela ditadura editar

Iniciou sua militância ainda na juventude, no movimento estudantil. Durante os anos de chumbo, combateu o regime militar, sendo diretor do centro acadêmico da Escola de Engenharia Mauá. Ajudou a fundar o Comitê Brasileiro pela Anistia/SP e dirigiu o jornal socialista Companheiro.[27] O regime militar instituído em abril de 1964 impôs um longo período de clandestinidade. A repressão que se seguiu ao golpe, afetando o conjunto das forças democráticas, atingiu fortemente as bases estudantis da época. A recusa ao foquismo e às várias formas de intervenção armada propostas por diversos grupos de esquerda desde 1961[28] custou a perda de importantes dirigentes. Dirigente do Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP), Ivan foi obrigado a deixar o cargo, por conta da ditadura militar, passando a viver na clandestinidade em um dos períodos mais sombrios da história do Brasil. Ivan foi perseguido, preso, torturado e condenado[29] pelo regime militar.

Tardiamente, no dia 30 de março de 2023, foi oficialmente anistiado e recebeu pedido formal de desculpas do Estado brasileiro pela perseguição sofrida durante a ditadura militar.[30]

Fundação do PT editar

Os anos que se seguiram à promulgação do Ato Institucional Número Cinco, de 13 de dezembro de 1968, foram de intensificação da repressão. Entre 1973 e 1975 centenas de militantes foram submetidos à tortura, alguns até a morte, dentre os quais o jornalista Vladimir Herzog. Durante o processo de abertura do regime militar, iniciado em 1979, o MEP passou da clandestinidade para a legalidade, e com o fim do bipartidarismo, participou, com muito outros coletivos e militantes, da fundação do Partido dos Trabalhadores. É nesse período que o sindicalismo se organiza e obtém importantes conquistas na luta contra a ditadura a partir da ação estruturada dos metalúrgicos do ABC e, posteriormente dos bancários de São Paulo, dentre outras categorias. Com a anistia em setembro de 1979, esse movimento constituiu-se no embrião do futuro Partido dos Trabalhadores, que agregaria vários movimentos populares. Em 1985, com o fim da ditadura militar e o início da Nova República, o PT passa a funcionar como partido político legal.[31]

Votou a favor das Diretas Já em 25 de abril de 1984, que clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país e, com a derrota dessa proposição, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985 para a eleição presidencial brasileira de 1985.

No PT, Ivan foi eleito deputado estadual em São Paulo em 1987 e 1991 e, substituindo Florestan Fernandes,[32] foi para a Câmara Federal em 1994. Durante sua permanência no PT, chegou a compor o seu Diretório Nacional por 17 anos.[33]

Em 1989, apoiou Lula na primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de 1964. Ivan Valente, hoje grande critico do PT,[34] na época declarou apoio oficial a Lula já no primeiro turno daquelas eleições e subiu em palanques ao lado de Lula em defesa da candidatura petista.

Foi deputado estadual pelo PT por dois mandatos (1987/90 e 1991/94), quando foi considerado pelo movimento “Voto Consciente” um dos deputados mais ativos da Assembleia Legislativa de SP. Se notabilizou por seus projetos e ações em defesa da despoluição da represa Billings e em favor da Universidade Pública do ABC. Como deputado Federal (1994/98 e 2001), se destacou pela posição firme no combate à política neoliberal do governo FHC e foi coautor do pedido de criação da CPI dos Bancos. Nessa época, dirigente nacional da legenda, apoiou projeto da gestão de Erundina, sua compartidária de partido em São Paulo e prefeita da cidade, colocou a problemática habitacional como prioridade ao apoiar a implantação da habitação de interesse social por mutirão autogerido, o que ajudou a diminuir o deficit habitacional no município.[35] A prática do mutirão foi descontinuada por seus sucessores, como Paulo Maluf, os quais priorizaram a construção de edifícios de apartamentos por métodos convencionais, visto que os mutirões proporcionavam um certo nível de organização política aos envolvidos, assim como possibilitavam sua mobilização com relação ao atendimento de suas demandas, o que não ocorria nos projetos habitacionais de Maluf e dos demais prefeitos.[36][37]

Em 1992, participou dos movimentos Fora Collor e dos Caras-pintadas.[38] que culminaram no Impeachment de Fernando Collor. Ivan foi candidato a prefeito de São Caetano do Sul pelo PT, em 1992,[39] mas foi boicotado pela Direção Nacional do Partido.[carece de fontes?]

Crítico ao Governo FHC editar

Combateu o neoliberalismo do Governo FHC,[14][15][16] (1994/2002) e tornou-se um dos principais opositores da política econômica do governo tucano, sobretudo da política de privatização de empresas estatais realizadas nesse período. Foi favorável à limitação do direito de propriedade privada, parcialmente ao aborto em alguns casos, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, ao voto aos 16 anos, à estatização do sistema financeiro, à criação de um fundo de apoio à reforma agrária e ao rompimento de relações diplomáticas com países que adotassem políticas de discriminação racial. A desvalorização do real em janeiro de 1999, logo após a eleição de 1998, as crises internacionais, deficiências administrativas como as que permitiram o apagão de 2001, e principalmente o pequeno crescimento econômico no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso fortaleceram a posição petista nos quatro anos seguintes. Após as eleições gerais de 1998, 400 dos 513 deputados federais e 70 dos 81 senadores eram filiados a partidos governistas.[40] Durante o segundo mandato, a oposição teve mais inserção e o governo FHC teve maior dificuldade de governar devido à reorganização das oposições.[41] No Congresso Nacional, Heloísa e o Partido dos Trabalhadores (PT) liderou a oposição, articulando os movimentos sociais e sindicais de esquerda e formando uma ampla frente de oposição parlamentar (PT, PCdoB, PSB, PDT, PCB, PPS).[41] Entre as ações da oposição, destaca-se a Marcha dos 100 mil de Brasília em agosto de 1999, considerado o maior protesto contra seu governo.[42]

Apesar das críticas dos partidos de oposição às alianças políticas firmadas pelo governo, sua base parlamentar de apoio contribuiu para a estabilidade política, considerada um dos traços importantes do governo FHC.[41][43] Atuou fortemente no pedido de impeachment contra FHC em seu segundo mandato, sobretudo alegando denuncias no PROER.[44] Fernando Henrique sofreu dezessete denúncias que, se comprovadas, poderiam levá-lo ao impeachment. As denúncias foram apresentadas com maior frequência durante o segundo mandato,[45] sendo arquivados pelos então presidentes da Câmara dos Deputados, responsáveis pela validação de um processo de impeachment contra o presidente da República.[46][47][48] Um desses pedidos baseava-se em uma escuta telefônica em que o presidente autorizava André Lara a pressionar o fundo de pensões do Banco do Brasil a participar em um dos consórcios do leilão de privatização da Telebrás.[49][50] Desde a redemocratização do país, o Partido dos Trabalhadores solicitou formalmente o impeachment de todos os presidentes da República.[51][52][53] Apesar disso, Fernando Henrique conseguiu aprovar com facilidade seus projetos, reformas constitucionais e conteve a oposição graças a uma ampla maioria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.[41][54] Ivan é reeleito para a Câmara dos deputados federais em 2002 e vê seu candidato a presidente, Lula, vencer o tucanato nas urnas e assumir o governo do país. A eleição de Lula, que havia sido derrotado nos anos de 1989, 1994 e 1998, é marcada por ter sido a primeira na história brasileira de um ex-operário ao posto mais importante do país. Com a continuidade das políticas econômicas do Governo do Fernando Henrique Cardoso e com as denúncias de corrupção, adveio uma crise política que ocasionou a cisão do Partido dos Trabalhadores em Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 2004.[55]

"Pro PT voltar a ser PT" editar

Ivan se destacou durante o Governo Lula no enfrentamento à política econômica herdada de FHC e aprofundada pelo PT.[56] O parlamentar já mantinha importantes desacordos com a maioria dos membros do partido, em especial a partir da publicação da Carta ao povo Brasileiro, apresentada em 2003. Isto seguido da indicação de Henrique Meirelles à presidência do Banco Central e da indicação de Sarney à presidência do Senado fez com que a ala dita “radical” do partido entrassem em choque com o governo petista.[57][58]

Em 2003, esteve à frente do Manifesto “Mudanças Já!”, com outros 29 parlamentares petistas, e, contra a posição do partido, se colocou na oposição à Reforma da Previdência de 2003, que visava estabelecer critérios de contribuição para o servidor público inativo e fixar a base de cálculo para a aposentadoria. Por isso, foi punido pela Direção Nacional do PT.

O ápice deste confronto foi quando o governo federal mandou a proposta de Reforma da Previdência e orientou sua bancada na Câmara dos Deputados a votar pela aprovação do projeto. Por entenderem que o projeto tiraria direitos dos servidores públicos por instituir a cobrança de contribuição dos já aposentados, Luciana Genro, Heloísa Helena, Babá e João Fontes votaram contra o projeto e por isso foram expulsos do PT numa reunião do diretório nacional.[59]

Em 2004, foi um dos organizadores do Seminário “Queremos um Outro Brasil”, que reuniu 15 deputados federais petistas em São Paulo e elaborou uma proposta alternativa à política econômica do governo, que não foi implementada pelo governo. Foi novamente punido pela Direção Nacional do PT quando se recusou a votar na proposta do governo Lula para o salário mínimo e votou por um aumento maior, que recuperasse as perdas dos anos FHC.

Durante os seus anos de militância fez parte de algumas organizações políticas, sendo que uma deu origem à outra, devido aos processos de fragmentação e fusão, ocorridos dentro do PT. As organizações das quais fez parte são: Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP), Movimento Comunista Revolucionário (MCR), Força Socialista (FS), além da Ação Popular Socialista (APS), na qual é hoje um dos principais dirigentes.[60][61][62][63]

Cogitou-se inclusive, que o PT tomava o lugar do PSDB como representante do Brasil da social-democracia. A partir de uma série de denúncias de corrupção com relação às práticas do governo, o PT viu-se desestruturado e continuamente acusado de traidor de seus ideais históricos. Apesar da descrença de setores da esquerda brasileira no PT, verificou-se ainda no início de 2006 um forte apoio popular a Lula.[57][64][65][66]

Por não concordar com o rumo político do PT,[67] petistas históricos desligaram-se individual ou coletivamente do partido, ou mesmo foram expulsos[59] , como Heloisa Helena, Babá, João Fontes e Luciana Genro. Naquele primeiro momento, Ivan Valente optou por disputar o comando do partido a romper com ele e juntamente com o veterano Plinio de Arruda Sampaio disputou o 1º turno do Processo de Eleições Diretas (PED) que elegeu um novo Diretório Nacional. Na ocasião Plínio foi candidato a presidente nacional do PT encabeçando a chapa "Esperança Militante", quando conquistou 13,4% dos votos dos filiados e alcançou a 4ª colocação. Porém, Plínio perdeu a eleição para Ricardo Berzoini. Logo em seguida, Ivan Valente e outros ativistas políticos, sindicais, estudantis, populares e católicos militantes da Teologia da Libertação romperam com o PT e migraram para o PSOL[68].[69]

Saída do PT e entrada no PSOL editar

No ano de 2005, Ivan Valente, APS, juntamente com alguns outros coletivos e militantes, opta por romper com o PT e filiar-se ao PSOL.[70] Sua saída do partido se deu também em virtude da crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (o chamado escândalo do mensalão).[71] Foi causado também pelas mudanças ideológicas do PT que abandonou o socialismo como meta estratégica. A saída de Ivan se deu em conjunto com outros dirigentes como o veterano Plínio de Arruda Sampaio,[72] os deputados federais Chico Alencar.[73] e Maninha, e a dirigente sindical Lujan Miranda.[74] Em maio daquele ano, Ivan Valente assina o pedido de instalação da CPMI dos Correios, para investigar as denúncias de corrupção no órgão. No ano seguinte foi reeleito deputado federal, desta vez por seu novo partido, o recém-criado PSOL. Nesta eleição ele apoia e conta com o apoio de Heloisa Helena, à presidência da República.[75]

Desde 1994 é deputado federal por São Paulo, tendo sido reeleito no ano de 2010. Ivan recebeu cerca de 189 mil votos,[76] os quais somados aos demais votos em candidatos e na legenda, atingiram 319 mil votos, ultrapassando o quociente eleitoral de 315 mil votos.[77]

Candidatura à prefeitura de São Paulo em 2008 editar

Na Eleição municipal de São Paulo (2008), o PSOL teve Ivan Valente como candidato a prefeito. O deputado obteve 84 mil votos (0,67% dos votos válidos), ficando em sexto lugar.[78] Em Sorocaba, interior de São Paulo, o PSOL também obteve um resultado expressivo. O candidato do partido, o deputado estadual Raul Marcelo, obteve mais de 24 mil votos (quase 8% do total). Na Capital, o deputado federal Ivan Valente, um dos mais atuantes do Congresso, teve considerável número de votos. Foram 84 mil (0,67% do total). Mas o PSOL não conseguiu eleger um vereador. Isto se deve, principalmente, ao pouco tempo de propaganda no rádio e TV.[79]

O último debate dos prefeitáveis em São Paulo no primeiro turno da corrida eleitoral, pela TV Globo, foi cancelado por conflito. Oficialmente a emissora disse ter tentado fechar um acordo com os candidatos Ivan Valente (PSOL), Ciro Moura (PTC) e Renato Reichmann (PMN), para que não participassem do debate televisionado. Seria oferecido uma cobertura muito maior do que "aquela a que fariam jus inicialmente se apenas critérios jornalísticos fossem levados em conta". Ivan Valente, candidato pelo PSOL, um dos candidatos que não concordaram com o acordo disse que "é no debate eleitoral - muito mais do que no próprio horário gratuito - que o real confronto de ideias, essencial para a escolha do eleitoral, se faz presente".[80] Assim as duas capitais mais populosas do país, não tiveram o debate televisionado hospedado na TV Globo.

Em 2009, criticou veementemente a crise financeira mundial, que assolou o país e o mundo. Em 2011, participou de um abaixo-assinado de economistas a favor do Occupy Wall Street.[81]

Ivan Valente foi pré-candidato à sucessão municipal paulistana em 2012 pelo PSOL, legenda da qual foi presidente nacional.[82][83] Uma das principais vozes de Ivan Valente no Palácio Anchieta, Toninho Vespoli,[84] foi eleito vereador da cidade de São Paulo.[85]

Em 2013, participou do protesto contra o aumento da passagem de ônibus na Avenida Paulista, as chamadas Manifestações no Brasil em 2013.

 
Cerca de 70 mil manifestantes saíram às ruas em São Paulo em pontos como o Largo da Batata e Marginal Pinheiros.

Em 2014 foi reeleito deputado federal de São Paulo[86] e obteve 168.928 votos (0.79%).[87]

A seu lado na Câmara dos deputados por São Paulo está Luiza Erundina.[88][89][90][91][92] Na Assembleia Legislativa do Estado seus compartidários são Carlos Giannazi e Raul Marcelo.

Em junho de 2013, irromperam no país grandes manifestações populares, quando milhões de pessoas saíram às ruas em todos os estados para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, a truculência das policiais militares estaduais, além de outras reivindicações.[93]

Em 2016, Valente e seu partido votam contra o processo de Impeachment da presidenta Dilma.[46][94] Líder da bancada, Ivan Valente (PSOL-SP) disse que o pedido para afastar a petista é baseado em um “álibi fiscal”. “Se há motivos para cassar a presidente por operações de créditos, aqueles que acham isso deviam ser mais coerentes e pedir que todos os presidentes que não fizeram a auditoria da dívida pública deveriam ser cassados”, disse Valente.[95][96]

Contra a tortura de adolescentes editar

Em 4 de fevereiro de 2014, a jornalista do SBT Rachel Sheherazade comentou a ação de um grupo de pessoas que espancou um assaltante adolescente e o prendeu pelo pescoço a um poste com uma tranca de bicicleta, dizendo que o acontecimento era "até compreensível" e que aconteceu uma "legítima defesa coletiva" contra a violência urbana.[100][101][102][103] No comentário, a jornalista classificou o caso como resultado da "desmoralização da polícia" e da "omissão do Estado", além de dizer era "compreensível" que o "cidadão de bem" reagisse dessa maneira. Ela chamou o adolescente agredido de "marginal" e pediu, em tom irônico, aos grupos em defesa de direitos humanos que estavam com "pena" do jovem que "adotassem o bandido".[104] Meses depois alguns dos elementos, classificados pela apresentadora como "cidadãos de bem", se revelaram membros de uma gangue criminosa.[105][106]

Por conta do comentário que a jornalista fez, Ivan entrou com uma representação contra Rachel e o SBT, visto que, ambos "incorreram no crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento, tipificado no art. 287 do Código Penal"[107] A denúncia feita pelo deputado contra a jornalista foi levada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirmou ver a situação com "muita preocupação" e o caso está sendo analisado pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo.[104] No início de 2014, o PSOL também fez uma denúncia contra a jornalista e o SBT ao Ministério Público por apologia ao crime.[108]

Em 25 de setembro de 2014, o Ministério Público Federal iniciou uma ação civil contra o SBT pelo comentário feito por Sheherazade sobre os "justiceiros". Sheherazade terá que se retratar caso contrário o SBT terá que pagar multa de 500 mil reais por dia de atraso. Além da retratação, o Ministério Público Federal quer que o SBT pague uma indenização de 532 mil reais por dano moral coletivo. Sheherazade chamou a ação do Ministério Público Federal de "descabida".[109] Em abril de 2014, Rachel voltou ao telejornal depois de 15 dias de recesso, porém o SBT decidiu barrar os comentários de seus âncoras durante o SBT Brasil, o principal telejornal da rede de televisão. Segundo a emissora "essa medida tem como objetivo preservar os apresentadores".[110][111] Em maio de 2014, no entanto, o SBT afirmou que a jornalista poderá voltar a fazer comentários ao vivo na bancada do jornal a partir do segundo semestre, mas afirmou que o conteúdo destas opiniões deverá ser menos agressivo e discutido previamente com a direção do canal.[112]

Em 30 de outubro, algumas das pessoas defendidas por Sheherazade no episódio em que amarraram um infrator a um poste foram presos durante a Operação Chafariz, iniciada dez meses antes, quando uma gangue de jovens de classe média alta começou a sair às ruas e espancar supostos infratores da lei. Eles acusados de praticarem linchamentos, roubo e furto de automóveis, receptação, estupro, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e associação para o tráfico.[105][113][114][115]

Desempenho em eleições editar

 
A candidata do PSOL à Prefeitura, Luiza Erundina e o candidato a vice-prefeito, Ivan Valente, na sabatina do Diretório Central dos Estudantes (DCE), na Universidade de São Paulo, em São Paulo (SP), Brasil.
Ano Eleição Coligação Partido Candidato a Votos Resultado
1998 Estadual de São Paulo Pra Renovar São Paulo
(PT, PPS, PCB, PMN, PCdoB)
PT Deputado federal 40.913 Não eleito (6° suplente) [116]
2002 Estadual de São Paulo São Paulo Quer Mudança
(PT, PCB, PCdoB)
PT Deputado federal 110.034 Eleito[117]
2006 Estadual de São Paulo Frente de Esquerda por São Paulo
(PSOL, PCB, PSTU)
PSOL Deputado federal 83.719 Eleito[118]
2008 Municipal de São Paulo Alternativa de Esquerda para São Paulo
(PSOL, PSTU)
PSOL Prefeito 89.014 Não eleito (6° lugar)
2010 Estadual de São Paulo sem coligação PSOL Deputado federal 189.014 Eleito[119]
2014 Estadual de São Paulo Frente de Esquerda
(PSOL, PSTU)
PSOL Deputado federal 168.928 Eleito[120]
2016 Municipal de São Paulo Os Sonhos Podem Governar
(PSOL, PCB, PPL)
PSOL Vice-prefeito 183.999 Não eleito (5° lugar)
2018 Estadual de São Paulo Sem Medo de Mudar São Paulo
(PSOL, PCB)[121]
PSOL Deputado federal 155.334 Eleito[122]
2022 Estadual de São Paulo Federação PSOL Rede PSOL Deputado federal 44.424 Não eleito (2° suplente)

Publicações editar

Ivan Valente é autor e coautor de diversas publicações sobre educação e outros temas, entre elas: “Código Florestal: Os riscos para o meio ambiente e a biodiversidade brasileira”, “A Nova LDB em Questão”, “A Municipalização Imposta e a Exclusão Social”, “PNE: FHC Sabota o Plano”, “Progressão Continuada X Promoção Automática. E a qualidade do ensino?”, “Em Defesa da Assistência Farmacêutica”, “PT: Aonde Vamos?”, “Coerência e Resistência”, “FUNDEB – É hora de pagar a dívida social com a EDUCAÇÃO”, “10 anos sem Florestan: o Socialismo vive!”, “Carta aos petistas, aos meus eleitores e à cidadania”, “América Latina: No Rumo da Pátria Grande”, “Paulo Freire vive! Hoje, dez anos depois…”

Vida Pessoal editar

É filho de Leonardo Valente e Dirce Cifone Valente. É casado, tem dois filhos.[39]

Notas

  1. Assumiu o mandato de deputado federal na condição de suplente entre 10 de janeiro de 2001 a 10 de janeiro de 2002 e novamente entre 3 de janeiro a 1 de fevereiro de 2003. Na 57ª legislatura, assumiu pela terceira vez o cargo de deputado federal na condição de suplente, substituindo Sônia Guajajara.[1]

Referências

  1. «Quem assume as vagas das ministras Marina Silva e Sonia Guajajara na Câmara». 29 de dezembro de 2022. Consultado em 10 de junho de 2023 
  2. «Programa do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)». Consultado em 4 de julho de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  3. "Partido dos Professores" (Gonçalves, 2013)
  4. Edson Sardinha (6 de novembro de 2012). «Os perfis dos melhores deputados». Congresso em Foco. Consultado em 3 de outubro de 2013 
  5. Folha.com (5 de dezembro de 2011). «Ivan Valente é eleito presidente do PSOL». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  6. Planalto (4 de junho de 2010). «Lei complementar 135/2010». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  7. Estadão.com (8 de setembro de 2009). «Movimento Ficha Limpa reúne 1,1 milhão de assinaturas». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  8. Marques, José. "O encontro das ondas". Istoé. 24 de setembro de 2010.
  9. "Presidência da Câmara deverá ficar com o PT na próxima legislatura". Câmara dos Deputados do Brasil. 7 de outubro de 2010.
  10. a b "Saiba a nova composição da Câmara". G1. 4 de outubro de 2010.
  11. Placar UOL Eleições 2010: Apuração de votos em São Paulo. Acessado em dezembro de 2010.
  12. Hanrrikson de Andrade (27 de setembro de 2013). «Taxa de analfabetismo para de cair no Brasil após 15 anos, diz Pnad». Uol. Consultado em 27 de fevereiro de 2015 
  13. Terra.com (19 de agosto de 2009). «Câmara instala CPI da Dívida Pública». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  14. a b «FEU, Aumara. Evolução da Dívida Pública Brasileira São Paulo: CMI, 27/10/2002». Consultado em 17 de abril de 2016. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  15. a b http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/especial/Priv_Gov.PDF
  16. a b «Qual o crescimento do PIB nos 8 anos do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso?». Conectei. 28 de outubro de 2014. Consultado em 9 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2015 
  17. «Para ambientalistas, novo Código é 'retrocesso'». Arquivado do original em 26 de abril de 2013 
  18. «Proporção do Investimento Público em Educação por Natureza de Despesa». INEP. Consultado em 20 de abril de 2012. Arquivado do original em 2 de abril de 2014 
  19. «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016 
  20. Os “cabeças” do Congresso Nacional - uma pesquisa sobre os 100 parlamentares mais influentes. Diap: Brasília, 2015]
  21. «Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009». revistaepoca.globo.com. Consultado em 20 de Dezembro de 2009 
  22. «Apresentação da Presidência da Câmara». Câmara dos Deputados. Consultado em 1 de janeiro de 2015 
  23. «Estadão» 
  24. «Erundina faz apelo a adversários para participar de debates eleitorais em São Paulo» 
  25. Renato Rovai. «Ibope: Erundina pode se tornar prefeita de São Paulo». Brasil 247. Consultado em 24 de junho de 2017 
  26. Bruno Fávero; Carolina Linhares (24 de julho de 2016). «Em lançamento de campanha, Erundina chama Marta de 'traidora' e Doria de 'coxinha'». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de julho de 2016. Durante o evento, foi anunciada a primeira aliança da chapa, com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). 
  27. Fundos MEP - Movimento pela Emancipação do Proletariado (jornal Companheiro). Centro Sérgio Buarque de Holanda - Fundação Perseu Abramo.
  28. Cuba apoiou guerrilha já no governo Jânio. Por Mário Magalhães. Folha de S.Paulo, 8 de abril de 2001.
  29. Auditoria da Aeronáutica lê sentença dos 17 do MEP. Jornal do Brasil, 9 de janeiro de 1979. 1º Caderno, p. 9
  30. «Ivan Valente recebe anistia e pedido de desculpas do Estado por perseguição na ditadura». Brasil de Fato. Consultado em 4 de abril de 2023 
  31. Marcos Faber. «História dos partidos políticos no Brasil» (PDF). História Livre. Consultado em 5 de janeiro de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 6 de janeiro de 2015 
  32. Profa. Sylvia Gemignani Garcia. «FLORESTAN FERNANDES (1920-1995)» 
  33. «8º Diretório Nacional» (PDF). Especial – PT 30 Anos. Fundação Perseu Abramo. 15 de junho de 2005. Consultado em 19 de junho de 2015 
  34. Confira polêmicas que marcaram política externa no governo Lula. [S.l.: s.n.] 
  35. «Túneis e vias subterrâneas da cidade de São Paulo». Arquivado do original em 25 de setembro de 2009 
  36. NABIL GEORGES BONDUKI (12 de fevereiro de 1996). «Os mutirões autogeridos». Folha.Uol. Consultado em 24 de junho de 2016 
  37. ARANTES, 2004
  38. Folha.com. «Relembre o impeachment e o Governo Collor». Consultado em 26 de janeiro de 2011 
  39. a b «VALENTE, IVAN». FGV. Consultado em 30 de setembro de 2017 
  40. Rachel Mello (3 de fevereiro de 1999). «De olho na crise». Isto É. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  41. a b c d «Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): Estabilidade econômica e democratização das políticas sociais». Uol. 23 de novembro de 2006. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  42. «Maior protesto contra FHC reuniu 75 mil». Folha de S.Paulo. 11 de junho de 2006. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  43. «FHC deixa legado de estabilidade política para o paí». Uol. 30 de dezembro de 2012. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  44. «FMI - MAIS UMA CONTA PARA OS BRASILEIROS PAGAREM. Revista Época, 13 de agosto de 2001». Consultado em 12 de maio de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2009 
  45. André Gonçalvez (23 de novembro de 2014). «Após Collor, país teve 61 tentativas de destituir presidentes». Gazeta do Povo. Consultado em 10 de fevereiro de 2015 
  46. a b Iolando Lourenço (1º de abril de 2014). «Pedido de impeachment de senador contra presidenta Dilma deve ser arquivado». Agência Brasil. Consultado em 10 de fevereiro de 2015 
  47. Fernando Rodrigues (29 de setembro de 2015). «Veja como FHC derrubou o pedido de impeachment em 1999». Uol. Consultado em 3 de maio de 2016 
  48. «Pedido de impeachment de FHC é arquivado». Folha de S.Paulo. 2 de setembro de 1999. Consultado em 3 de maio de 2016 
  49. «Câmara rejeita abertura de impeachment de FHC». Dário do Grande ABC. 18 de maio de 1999. Consultado em 3 de maio de 2016 
  50. Lucas Figueiredo e Daniela Falcão (26 de maio de 1999). «Oposição quer impeachment de FHC». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de maio de 2016 
  51. Maria Lima (4 de dezembro de 2015). «Jaques Wagner pediu impeachment contra Itamar Franco e FH». O Globo. Consultado em 6 de abril de 2016 
  52. Ricardo Noblat (10 de fevereiro de 2016). «Recordar é viver: Quando Lula articulava o impeachment de Collor». O Globo. Consultado em 6 de abril de 2016. Arquivado do original em 19 de abril de 2016 
  53. Ricardo Noblat (29 de setembro de 2015). «Quando o PT pediu o impeachment de Fernando Henrique Cardoso». O Globo. Consultado em 6 de abril de 2016. Arquivado do original em 1 de maio de 2016 
  54. «Líderes de FHC duvidam de base governista no Congresso». Folha de S.Paulo. 9 de março de 1995. Consultado em 30 de janeiro de 2015 
  55. Brasil: oportunidade perdida - Corrupção e política econômica neoliberal transformam governo Lula em sonho Arquivado em 25 de dezembro de 2015, no Wayback Machine. por por Ignacio Ramonet (Le Monde Diplomatique)
  56. O dilema da esquerda mais à esquerda do PT Arquivado em 28 de janeiro de 2016, no Wayback Machine. por Bruno Lima Rocha pela "Infoglobo Comunicação e Participações" (2005)
  57. a b PT ajoelha aos pés da burguesia Arquivado em 9 de abril de 2016, no Wayback Machine. publicado pelo Mov. Marxist 5 de maio
  58. O socialismo democrático do Partido dos Trabalhadores: a história de uma utopia (1979-1994) no Volume 251 of Selo universidade e no Volume 251 of Selo universidade: História por Marco Antonio Brandão publicado pela Annablume (2003) - ISBN 8574193615, 9788574193618
  59. a b «PT expulsa radicais do partido» 
  60. MENEGOZZO, Carlos Henrique Metidieri. Ação Popular Socialista: Quadro Histórico. São Paulo, 2007.
  61. MENEGOZZO, Carlos Henrique Metidieri. Movimento pela Emancipação do Proletariado. In: FERREIRA, M. M.; FORTES, A. (Org.). Muitos Caminhos, uma estrela: memórias de militantes do PT. 1 ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2008, p. 418.
  62. «A esquerda marxista e o PT (III) - Força Socialista (FS) e Brasil Socialista (BS) - Revista Espaço Acadêmico, n. 94, Março de 2009». Consultado em 30 de maio de 2015. Arquivado do original em 17 de março de 2015 
  63. Breve Histórico da APS (1960-2005). In: JUVENTUDE DA AÇÃO POPULA SOCIALISTA/SP. Manual de Recrutamento. São Paulo, 2008.
  64. «Leia íntegra da carta de Lula para acalmar o mercado financeiro» 
  65. «Lula indica Meirelles para BC, anuncia Dirceu para Casa Civil» 
  66. «PMDB indica Sarney para presidir Senado» 
  67. Folha.com (14 de dezembro de 2003). «Deputados expulsos do PT devem criar novo partido». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  68. O PT e a crise, por Valter Pomar por Luiz Antônio Magalhães, editor de Política do Observatório da Imprensa. publicado no "Correio da Cidadania"
  69. [ “Somos oposição ao governo Dilma e não nos aliamos com os demo-tucanos”, afirma novo presidente do PSOL] pela Equipe da Secretaria de Comunicação Nacional (2013)
  70. Terra.com (24 de junho de 2006). «Saiba mais sobre a história do PSOL». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  71. «Entenda o escândalo do mensalão». R7. 8 de outubro de 2009. Consultado em 21 de outubro de 2010. Arquivado do original em 29 de maio de 2010 
  72. Maringoni, Gilberto (21 de outubro de 2010). «Os 80 anos de Plínio». Carta Maior. Consultado em 22 de outubro de 2010 
  73. Mandato Deputado Federal Chico Alencar PSOL/RJ (3 de outubro de 2005). «Governo Lula é aposta perdida». Consultado em 25 de agosto de 2012. Cópia arquivada em 28 de março de 2013 
  74. Folha.com (26 de setembro de 2005). «Petistas históricos anunciam saída do partido e filiação ao PSOL». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  75. Resultado das eleições 2006 ([Ascensão de Heloísa Helena faz PT temer 2o turno.jhtm http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2006/07/19/ult1928u2242.jhtm ])
  76. Dados referentes aos votos em Ivan Valente do TSE http://chimera.tse.jus.br:7777/dwtse/f?p=201003:111:4146103804836126:FLOW_EXCEL_OUTPUT_R18560759100486912_pt-br
  77. Votos recebidos pelo PSOL e quociente eleitoral cf. dados do TSE http://chimera.tse.jus.br:7777/dwtse/f?p=201003:108:8474705182766158:FLOW_EXCEL_OUTPUT_R42313475248862875_pt-br[ligação inativa]
  78. R7.com (28 de maio de 2012). «Conheça o pré-candidato a prefeito de São Paulo Carlos Giannazi». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  79. «G1 - Educação e saúde dominam segundo debate na TV em SP». Consultado em 24 de setembro de 2008 
  80. Notícia da Folha Online sobre o cancelamento do debate
  81. Statement on OWS
  82. «Quem são os pré-candidatos à Prefeitura de SP em 2012». Estadão. 5 de setembro de 2011. Consultado em 2 de outubro de 2014 
  83. «PSOL inicia prévias para escolher candidato à prefeitura de São Paulo». R7. 13 de março de 2012. Consultado em 2 de outubro de 2014. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014 
  84. «TONINHO VESPOLI (PSOL): Candidato a VEREADOR, número 50650, eleições 2012». UOL. Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  85. «Resultado da eleição de 2012». TSE. Consultado em 31 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  86. «TSE - Estatísticas Eleitorais 2014». TSE. Consultado em 10 de outubro de 2014 
  87. «Melhor custo-benefício da eleição é do Psol - Eleições 2014 - O Dia». O Dia. Consultado em 6 de novembro de 2015 
  88. «Erundina deixa PSB para fundar um novo partido». UOL. 9 de março de 2016. Consultado em 4 de abril de 2016. Luiza Erundina (PSB-SP) informou nesta quarta-feira (9), à bancada do PSB na Câmara que deixará a legenda para se dedicar a criação de um novo partido, o Raiz. (...) Como o processo de formação da legenda ainda está no início, ela deve se filiar temporariamente ao PSOL. 
  89. Rovai, Renato (3 de abril de 2016). «Erundina será candidata a prefeita de São Paulo pelo PSOL». Revista Fórum. Consultado em 4 de abril de 2016. Cópia arquivada em 6 de abril de 2016. Recém filiada ao PSOL, a deputada federal Luíza Erundina foi publicamente convidada pelo presidente nacional da sigla a ser candidata a prefeita de São Paulo. (...) quando foi a vez de Erundina, ela disse que topava o desafio. 
  90. «Luiza Erundina disputará Prefeitura de SP pelo PSOL; Ivan Valente será o vice». Folha de S.Paulo. 4 de abril de 2016. Consultado em 4 de abril de 2016. Luiza Erundina será a candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, com o deputado Ivan Valente, do mesmo partido, de vice. 
  91. «Filósofa que fez Saia Justa é cotada para chapa do PSOL». Glamurama. 24 de fevereiro de 2016. Consultado em 12 de março de 2016. O deputado federal Ivan Valente espera obter o consenso do partido para disputar a prefeitura e cogita o nome de Tiburi para uma parceria, na vice. 
  92. «PSOL deve lançar Erundina na disputa pela prefeitura de São Paulo». Diário de Pernambuco. 3 de abril de 2016. Após deixar o PSB em março, a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina deve disputar a prefeitura da Capital pelo PSOL. 
  93. Miguel Martins (2 de novembro de 2013). «"As manifestações de junho nos deram coragem"». A Gazeta do Povo. Consultado em 15 de fevereiro de 2014 
  94. Felipe Amorim (4 de dezembro de 2015). «Após Rede, PSOL e PDT se posicionam contra o impeachment de Dilma». Uol. Consultado em 23 de março de 2016 
  95. «Os discursos mais corajosos na votação do impeachment». UOL. 18 de abril de 2016. Consultado em 18 de abril de 2016 [ligação inativa]
  96. «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». UOL. 18 de abril de 2016. Consultado em 18 de abril de 2016 [ligação inativa]
  97. Folha de S.Paulo (13 de abril de 2016). «Opinião: Luiza Erundina e Ivan Valente "Vamos frear o golpe em marcha"». Consultado em 22 de abril de 2016 
  98. «Veja frases dos deputados durante a votação do impeachment». Folha de S.Paulo. 5 de maio de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016 
  99. «Processo de impeachment é aberto, e Dilma é afastada por até 180 dias». G1. 12 de maio de 2016. Consultado em 12 de maio de 2016 
  100. Discurso de Rachel Sheherazade prospera: crescem os linchamentos - Pragmatismo Político
  101. A subsombra desumana de Raquel Sheherazade Arquivado em 24 de março de 2016, no Wayback Machine. - CartaCapital
  102. Psol representará contra o SBT por apoio a tortura e linchamento - Congresso em Foco
  103. SBT: Comentário polêmico de Rachel Sheherazade é de responsabilidade dela - O Globo
  104. a b Carta Capital, ed. (3 de abril de 2014). «Ministério Público analisa denúncias contra Sheherazade». Consultado em 18 de junho de 2014. Cópia arquivada em 4 de novembro de 2014 
  105. a b «"Justiceiros" defendidos por Sheherazade são presos por tráfico de drogas». Brasil de fato. 30 de outubro de 2014. Consultado em 31 de outubro de 2014 
  106. «Nota de repúdio do Sindicato e da Comissão de Ética contra declarações da jornalista Rachel Sheherazade». 5 de fevereiro de 2014. Consultado em 6 de fevereiro de 2014 
  107. «Após "adote um bandido" Sheherazade e SBT são denunciados por apologia ao crime». 12 de março de 2014. Consultado em 15 de março de 2014 
  108. UOL, ed. (11 de fevereiro de 2014). «PSOL denuncia SBT e Sheherazade ao Ministério Público por apologia ao crime». Consultado em 18 de junho de 2014 
  109. Rachel Sheherazade critica ação do Ministério Público contra o SBT: 'Descabida'
  110. «SBT corta opiniões pessoais de Rachel Sheherazade em jornal». 14 de abril de 2014. Consultado em 15 de abril de 2014 
  111. Carta Capital, ed. (15 de abril de 2014). «Sob pressão, SBT barra comentários de Rachel Sheherazade». Consultado em 18 de junho de 2014. Cópia arquivada em 3 de setembro de 2014 
  112. Yahoo! Notícias, ed. (21 de maio de 2014). «Rachel Sheherazade voltará a opinar no SBT». Consultado em 18 de junho de 2014 
  113. E agora, Sheherazade?. Revista Fórum. Acessado em 13 de novembro de 2014.
  114. Pragmatismo Político, ed. (31 de outubro de 2014). «"Justiceiros" que torturaram jovem são presos por tráfico de drogas». Consultado em 13 de novembro de 2014 
  115. UOL, ed. (18 de maio de 2014). «Rachel Sheherazade rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão». Consultado em 18 de junho de 2014 
  116. «Resultado da eleição de 1998». TSE. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  117. «Resultado da eleição 2002». TSE. Consultado em 2 de outubro de 2014 
  118. «UOL Eleições - Placar». UOL. Consultado em 2 de outubro de 2014 
  119. «Apuração de votos e candidatos eleitos (1º turno)». UOL. Consultado em 1 de outubro de 2014 
  120. «Resultado das Apurações dos votos das Eleições 2014 em SP». G1. Consultado em 6 de outubro de 2014 
  121. «Candidatos a Deputado Federal de São Paulo - Eleições 2014». G1. Consultado em 6 de outubro de 2014 
  122. «Resultado das Apurações dos votos das Eleições 2018 em SP». UOL. Consultado em 6 de novembro de 2018 

Ligações externas editar

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Citações no Wikiquote
  Categoria no Commons
  Notícias no Wikinotícias
  Categoria no Wikinotícias

Precedido por
Afrânio Boppré
Presidente nacional do PSOL
2011 – 2013
Sucedido por
Luiz Araújo