Lista de Estados soberanos na década de 2000

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Esta é uma lista de estados soberanos na década de 2000, dando uma perspetiva dos estados do mundo durante o período compreendido entre 1 de janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2009. Contém 208 entradas, ordenadas alfabeticamente, com informações adicionais relativas ao estatuto e reconhecimento diplomático da respetiva soberania. Inclui 194 países sobejamente reconhecidos e 14 entidades de facto soberanas mas com reconhecimento limitado.

Estados soberanos editar

Nome e cidade capital Informação sobre estatuto e reconhecimento da soberania

A editar


  Abecásia[nota 1] – República da Abecásia
Capital: Sucumi
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[1] Reivindicada pela Geórgia como a República Autónoma da Abecásia.

    Afeganistão
Capital: Taloqan (até 6 set 2000), Feyzabad (de 6 set 2000 a 13 nov 2001), Cabul (a partir de 13 nov 2001)
  • Estado Islâmico do Afeganistão (até 13 jun 2002)[2]
  • Estado Islâmico Transitório do Afeganistão (de 13 jun 2002 a 26 jan 2004)[2][3]
  • República Islâmica do Afeganistão (a partir de 26 jan 2004)[3]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 2] Reivindicava ser o único governo legítimo do Afeganistão apenas controlando uma pequena porção do país até 13 nov 2001.

  Afeganistão, Emirado Islâmico do (até 7 dez 2001)[4]
Capital: Cabul (até 13 nov 2001), Candaar (a partir de 13 nov 2001)
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 3] Reivindicava ser o único governo legítimo do Afeganistão controlando apenas uma pequena porção do país a partir de 13 nov 2001.

  África do Sul – República da África do Sul
Capital: Pretória (administrativa), Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judicial)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Albânia – República da Albânia
Capital: Tirana
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Alemanha – República Federal da Alemanha
Capital: Berlim
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Alemanha era uma federação de dezasseis estados.[nota 4]

  Alto Carabaque[nota 5] – República do Alto Carabaque
Capital: Estepanaquerte
Estado de facto independente. Não reconhecido por qualquer outro estado. Reivindicado pelo Azerbaijão.

  Andorra – Principado de Andorra
Capital: Andorra-a-Velha
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Presidente de França e o Bispo de Urgel eram co-príncipes de Andorra ex officio. A defesa de Andorra era da responsabilidade de França e Espanha.

  Angola – República de Angola
Capital: Luanda
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Anjouan – Estado de Anjouan (até 10 mar 2002)[5]
Capital: Mutsamudu
Estado de facto independente. Não reconhecido por nenhum outro país. Reivindicado pelas Comores.

  Antiga e Barbuda[nota 6]
Capital: São João
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). Antiga e Barbuda tinha duas dependências, Barbuda e Redonda.

  Arábia Saudita – Reino da Arábia Saudita
Capital: Riade
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Argélia – República Democrática e Popular da Argélia
Capital: Argel
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Argentina – República Argentina[nota 7]
Capital: Buenos Aires
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Argentina era uma federação de 23 províncias e uma cidade autónoma.[nota 8] Reivindicava a a Antártida Argentina, reivindicação suspensa pelo Tratado da Antártida. Também reivindicada as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul, ambos territórios ultramarinos britânicos.

  Arménia[nota 9] – República da Arménia
Capital: Erevã
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 10]

  Austrália – Comunidade da Austrália
Capital: Camberra
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). A Austrália era uma federação de seis estados e três territórios.[nota 11] Tinha soberania sobre os seguintes território externos:

  Áustria – República da Áustria
Capital: Viena
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Áustria era uma federação de nove estados.[nota 12]

  Azerbaijão[nota 13] – República do Azerbaijão
Capital: Bacu
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Azerbaijão tinha uma república autónoma, Naquichevão. Incluía a região disputada do Alto Carabaque, onde uma república secessionista parcialmente reconhecida declarara independência.

B editar


  Baamas[nota 14] – Comunidade das Baamas
Capital: Nassau
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

  Bangladexe[nota 15] – República Popular do Bangladexe
Capital: Daca
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Barbados
Capital: Bridgetown
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

    Barém[nota 16]
Capital: Manama
  • Estado do Barém (até 14 fev 2002)[6]
  • Reino do Barém (a partir de 14 fev 2002)[6]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Bélgica – Reino da Bélgica
Capital: Bruxelas
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Bélgica era uma federação de três comunidades e três regiões.[nota 17]

  Belize
Capital: Belmopan
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

  Benim – República do Benim
Capital: Porto-Novo (oficial), Cotonu (sede do governo)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Bielorrússia[nota 18] – República da Bielorrússia
Capital: Minsque
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

Birmânia   Mianmar

  Bolívia
Capital: Sucre (oficial), La Paz (administrativa)
  • República da Bolívia (até 7 fev 2009)[7]
  • Estado Plurinacional da Bolívia (a partir de 7 fev 2009)[7]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Bósnia e Herzegovina[nota 19]
Capital: Saraievo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Bósnia e Herzegovina era uma federação constituída por duas entidades: a Federação da Bósnia e Herzegovina e a República Sérvia (Republika Srpska).

  Botsuana[nota 20] – República do Botsuana
Capital: Gaborone
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Brasil – República Federativa do Brasil
Capital: Brasília
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Brasil era uma federação de 26 estados e um distrito federal.[nota 21]

  Brunei – Estado do Brunei, Moradia da Paz
Capital: Bandar Seri Begauã
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Brunei reivindicava parte das Ilhas Spratly (disputadas pela República Popular da China, pela República da China, pelo Vietname, pelas Filipinas e pela Malásia).

  Bulgária – República da Bulgária
Capital: Sófia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 jan 2007).

  Burquina Fasso[nota 22]
Capital: Uagadugu
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Burúndi[nota 23] – República do Burúndi
Capital: Bujumbura
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Butão – Reino do Butão
Capital: Timbu
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Butão era oficialmente guiado pela Índia nas suas relações externas, mas efetivamente possuía uma política de relações exteriores independente. O Tratado de Amizade Indo-Butanês foi revisto a 8 fev 2007, confirmando a total independência no Butão nesta área.

C editar


  Cabo Verde – República de Cabo Verde
Capital: Cabo Verde
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Camarões – República dos Camarões
Capital: Iaundé
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Camboja – Reino do Camboja
Capital: Pnom Pen
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Canadá
Capital: Otava
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). O Canadá era uma federação de dez províncias e três territórios.[nota 24]

Carabaque Montanhoso   Alto Carabaque

  Catar[nota 25] – Estado do Catar
Capital: Doa
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Cazaquistão[nota 26] – República do Cazaquistão
Capital: Astana
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Centro-Africana, República
Capital: Bangui
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Chade[nota 27] – República do Chade
Capital: Jamena
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Checa, República[nota 28]
Capital: Praga
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[8] Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Chechénia[nota 29] – República Chechena da Ichkeria (até 6 fev 2000)[9]
Capital: Dƶovxar-Ġala
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 30] Reivindicada pela Rússia como a República da Chechénia.

  Chile – República do Chile
Capital: Santiago
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Chile tinha dois território especiais a partir de 30 jul 2007, a Ilha de Páscoa e as Ilhas Juan Fernández.

  China, República da
Capital: Taipé (sede do governo), Nanquim (reivindicada)
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[10] A República da China reivindicava ser o único governo legítimo da China, administrando apenas Taiuã, Kinmen, as Ilhas Matsu, as Ilhas Pratas e Taiping. A República da China tinha reivindicações sobre a Mongólia; a república russa de Tuva; as denominadas "sessenta e quatro aldeias a leste do rio" (administradas pela Rússia); a maioria de Gorno-Badakhshan (administrado pelo Tajiquistão); a ponta oriental do Corredor de Wakhan (administrado pelo Afeganistão); uma pequena porção do Baltistão (administrado pelo Paquistão e parte da região disputada da Caxemira); Aksai Chin (administrado pela República Popular da China e parte da região disputada da Caxemira); parte oriental do Butão; parte do estado indiano do Arunachal Pradesh; e o estado de Kachin (administrado pelo Mianmar).

  China, República Popular da
Capital: Pequim
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[10] A República Popular da China tinha cinco regiões autónomas: Guangxi, Mongólia Interior, Ningxia, Xinjiang e Tibete. Adicionalmente, tinha soberania sobre duas regiões administrativas especiais:

A República Popular da China reivindicava Taiuã, Kinmen, as Ilhas Matsu, as Ilhas Pratas e Taiping, governados pela República da China. Também reivindicava as Ilhas Paracel (disputadas pela República da China e pelo Vietname), as Ilhas Spratly (disputadas pela República da China, pelo Vietname, pelas Filipinas, pela Malásia e pelo Brunei), e parte do estado indiano do Arunachal Pradesh. A República Popular da China administrava o Aksai Chin e o Vale de Shaksgam, localizados na região disputada da Caxemira.


  Chipre – República de Chipre
Capital: Nicósia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 31] Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004). A parte nordeste da ilha constituía-se como o estado de facto independente do Chipre do Norte, reconhecido apenas pela Turquia.

  Chipre do Norte – República Turca de Chipre do Norte
Capital: Nicósia
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 32] Reivindicado pela República de Chipre.

Cingapura   Singapura

  Colômbia – República da Colômbia
Capital: Bogotá
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Colômbia administrava o Banco de Serranilla e reivindicava o Banco de Bajo Nuevo (disputados pela Nicarágua e pelos Estados Unidos)

    Comores
Capital: Moroni
  • República Islâmica Federal das Comores (até 23 dez 2001)[11]
  • União das Comores (a partir de 23 dez 2001)[11]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. As Comores eram uma federação de três ilhas (ilhas autónomas desde 23 dez 2001: Grande Comore, Mohéli e Anjouan). Anjouan e Mohéli foram estados de facto independentes até 10 mar 2002. As Comores também reivindicavam a soberania sobre os territórios ultramarinos franceses de Maiote e das Ilhas Gloriosas. As Comores reivindicavam também o Banco do Geyser (disputado por Madagáscar e pela França).

    Congo, República Democrática do
Capital: Quinxasa
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Congo, República do
Capital: Brazzaville
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Coreia do Norte – República Popular Democrática da Coreia
Capital: Pionguiangue
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 33] Reivindicava ser o único governo legítimo da Coreia.

  Coreia do Sul – República da Coreia
Capital: Seul
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 34] Reivindicava ser o único governo legítimo da Coreia.

  Cossovo[nota 35] – República do Cossovo (a partir de 17 fev 2008)[12]
Capital: Pristina
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 36] Território reivindicado pela Sérvia como a Província Autônoma de Cossovo e Metóquia sob administração das Nações Unidas.

  Costa do Marfim – República da Costa do Marfim[nota 37]
Capital: Iamussucro (oficial), Abijão (sede do governo)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Costa Rica – Repúblic da Costa Rica
Capital: São José
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Croácia – República da Croácia
Capital: Zagrebe
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Cuaite[nota 38] – Estado do Cuaite
Capital: Cuaite
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Cuba – República de Cuba
Capital: Havana
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A área da Baía de Guantánamo estava sob o controlo permanente dos Estados Unidos.

D editar


  Dinamarca – Reino da Dinamarca
Capital: Copenhaga
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Dinamarca tinha soberania sobre duas nações constituintes autónomas:

Djibuti   Jibuti

  Dominica[nota 39] – Comunidade da Dominica
Capital: Roseau
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Dominicana, República
Capital: São Domingos
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

E editar


  Egito[nota 40] – República Árabe do Egito
Capital: Cairo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

El Salvador   Salvador

  Emirados Árabes Unidos
Capital: Abu Dabi
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Os Emirados Árabes Unidos eram uma federação de sete emirados.[nota 41]

  Equador – República do Equador
Capital: Quito
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Eritreia – Estado da Eritreia
Capital: Asmara
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Eslováquia – República Eslovaca
Capital: Bratislava
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[8] Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Eslovénia[nota 42] – República da Eslovénia
Capital: Liubliana
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Espanha – Reino de Espanha
Capital: Madrid
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. Espanha estava dividida em dezassete comunidades autónomas e duas cidades autónomas.[nota 43] A sua soberanis sobre Ceuta, Ilha de Alborão, Ilha de Perejil, Ilhas Chafarinas, Melilha, Penedo de Alhucemas e Penedo de Vélez de la Gomera era disputada por Marrocos. A sua soberania sobre Olivença e Táliga era disputada por Portugal. Reivindicava o território ultramarino britânico de Gibraltar.

  Estados Unidos – Estados Unidos da América
Capital: Washington, D.C.
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Os Estados Unidos eram uma federação de 50 estados, um distrito federal e território incorporado.[nota 44] Os Estados Unidos afirmavam soberania sobre as seguintes áreas insulares habitadas:

Afirmavam também soberania sobre oito territórios não incorporados[nota 45]:

Os Estados Unidos reivindicavam o Banco de Bajo Nuevo e o Banco de Serranilla. A sua reivindicação sobre o Banco de Serranilla era disputada pela Colômbia e pela Nicarágua e a sua reivindicação sobre o Banco de Bajo Nuevo era disputada pela Colômbia, Jamaica e Nicarágua. Algumas fontes governamentais tomam estes territórios como territórios não incorporados dos Estados Unidos.


  Estónia[nota 46] – República da Estónia
Capital: Talim
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Etiópia – República Democrática Federal da Etiópia
Capital: Adis-Abeba
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Etiópia era uma federação de nove regiões e três cidades privilegiadas.[nota 47]

F editar


  Fiji – República das Ilhas Fiji
Capital: Suva
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. As Fiji tinham uma dependência autónoma, Rotuma.

  Filipinas – República das Filipinas
Capital: Manila
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. As Filipinas tinha uma região autónoma: Mindanau Muçulmano. As Filipinas administravam a Barra de Scarborough e o Banco de Macclesfield, ambos disputados pela República Popular da China e pela República da China. Também reivindicavam soberania sobre as Ilhas Spratly (disputadas pela República Popular da China, pela República da China, pelo Vietname, pelo Brunei e pela Malásia) e sobre o território malaio de Sabá.

  Finlândia – República da Finlândia
Capital: Helsínquia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Finlândia tinha uma região neutral e desmilitarizada:

Formosa   China, República da

  França – República Francesa
Capital: Paris
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A França incluía quatro departamentos ultramarinos: Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica e Reunião. Também tinha soberania sobre os seguintes territórios ultramarinos:

A França também reivindicava o Banco do Geyser (disputado por Madagáscar e pelas Comores).


G editar


  Gabão – República Gabonesa
Capital: Libreville
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Gâmbia – República da Gâmbia
Capital: Banjul
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Gana – República do Gana
Capital: Acra
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

    Geórgia
Capital: Tiblíssi
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Geórgia tinha duas repúblicas autónomas: Ajária e Abecásia. A última era um estado de facto independente. A Geórgia incluía também a região disputada da Ossétia do Sul, onde uma república separatista parcialmente reconhecida declarara independência.

Grã-Bretanha   Reino Unido

  Granada
Capital: São Jorge
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). Granada tinha uma dependência autónoma, Carriacou e Pequena Martinica.

  Grécia – República Helénia
Capital: Atenas
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. A Grécia tinha soberania sobre o Monte Athos, um estado monástico autónomo conjuntamente governado com uma "Comunidade Sagrada" multi-nacional no monte e um Governador Civil designado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Grécia, e sob a jurisdição espiritual direta do Patriarcado Ecuménico.

  Guatemala – República da Guatemala
Capital: Cidade da Guatemala
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Guiana – República Cooperativa da Guiana
Capital: Georgetown
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Guiné – República da Guiné
Capital: Conacri
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Guiné-Bissau – República da Guiné-Bissau
Capital: Bissau
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Guiné Equatorial – República da Guiné Equatorial
Capital: Malabo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

H editar


  Haiti – República do Haiti
Capital: Porto Príncipe
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Haiti reivindicava a possessão dos Estados Unidos desabitada da Ilha Navassa.

Holanda   Países Baixos

  Honduras – República das Honduras
Capital: Tegucigalpa
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Hungria – República da Hungria
Capital: Budapeste
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

I editar


  Iémen[nota 48] – República do Iémen
Capital: Saná
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Índia – República da Índia
Capital: Nova Deli
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Índia era uma federação de vinte-e-oito estados e sete territórios da união. A soberania sobre Arunachal Pradexe era disputada pela República Popular da China. A Índia administrava parte da região disputada da Caxemira como o estado de Jammu e Caxemira.[nota 49]

  Indonésia – República da Indonésia
Capital: Jacarta
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Indonésia tinha cinco províncias especiais: Achém, Jacarta, Papua (a partir de 21 nov 2001), Papua Ocidental (a partir de 14 nov 2003) e Joguejacarta.

Inglaterra   Reino Unido

  Irão[nota 50] – República Islâmica do Irão
Capital: Teerão
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

      Iraque – República do Iraque
Capital: Bagdade
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Iraque esteve ocupado pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e por outros membros da força multi-nacional no Iraque de 21 abr 2003 a 28 jun 2004. A partir de 15 out 2005, o Iraque foi constitucionalmente designado como uma federação de regiões autónomas, mas apenas uma (Curdistão iraquiano) havia sido estabelecida.

  Irlanda[nota 51]
Capital: Dublim
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia.

  Islândia – República da Islândia
Capital: Reiquiavique
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Israel – Estado de Israel
Capital: Jerusalém
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[nota 52] Israel ocupava Jerusalém Oriental, a Faixa de Gaza, os Montes Golã, a Zona de Segurança Israelita no Sul do Líbano (até 22 mai 2000) e a Cisjordânia. Estas áreas não eram amplamente reconhecidas como sendo parte de Israel.

  Itália – República Italiana
Capital: Roma
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia.

Iugoslávia   Jugoslávia

J editar


  Jamaica
Capital: Kingston
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

  Japão
Capital: Tóquio
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Jibuti[nota 53] – República do Jibuti
Capital: Jibuti
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Jordânia – Reino Hachemita da Jordânia
Capital: Amã
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Jugoslávia[nota 54] / Sérvia e Montenegro
Capital: Belgrado
  • República Federal da Jugoslávia (até 4 fev 2003)[13]
  • União Estatal da Sérvia e Montenegro (de 4 fev 2003 a 5 jun 2006)[13][14]
Estado independente amplamente reconhecido. Estado-membro da ONU (a partir de 1 nov 2000). A Jugoslávia era uma federação de duas repúblicas (Montenegro e Sérvia) e duas províncias autónomas dentro da Sérvia (Voivodina e Cossovo e Metóquia). A última estava sob a administração da Missão de Administração Interina das Nações Unidas no Cossovo.

K editar


Karabakh Montanhoso   Alto Carabaque

Katar   Catar

Kiribáti   Quiribáti

Kossovo   Cossovo

Kuaite   Cuaite

L editar


  Laos[nota 55] – República Democrática Popular Lau
Capital: Vienciana
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

    Lesoto – Reino do Lesoto
Capital: Maseru
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Letónia[nota 56] – República da Letónia
Capital: Riga
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Líbano – República Libanesa
Capital: Beirute
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Líbano esteve ocupado pela Síria (até 25 abr 2005). Partes do Líbano do Sul esteve ocupado por Israel (até 22 mai 2000).

  Libéria – República da Libéria
Capital: Monróvia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Líbia – Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular Socialista
Capital: Trípoli
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Listenstaine[nota 57] – Principado do Listenstaine
Capital: Vaduz
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.[8] A defesa do Listenstaine era da responsabilidade da Suíça.

    Lituânia – República da Lituânia
Capital: Vilna
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Luxemburgo – Grão-Ducado do Luxemburgo
Capital: Luxemburgo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia.

M editar


  Macedónia[nota 58] – República da Macedónia[nota 59]
Capital: Escópia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Madagáscar[nota 60] – República de Madagáscar
Capital: Antananarivo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Madagáscar reivindicava as possessões francesas das Bassas da Índia, Ilha Europa, Ilhas Gloriosas e Ilha de João da Nova. Também reivindicava o Banco do Geyser (disputado pelas Comores e pela França).

  Malásia
Capital: Cualalampur (oficial), Putrajaia (administrativa)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Malásia era uma federação de treze estados e três territórios federais.[nota 61] A Malásia reivindicava parte das Ilhas Spratly (disputadas pela República Popular da China, pela República da China, pelo Vietname, pelas Filipinas e pelo Brunei).

  Maláui[nota 62] – República do Maláui
Capital: Lilongué
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Maldivas – República das Maldivas
Capital: Malé
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Mali – República do Mali
Capital: Bamaco
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Malta – República de Malta
Capital: Valeta
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Marshall, Ilhas[nota 63] – República das Ilhas Marshall
Capital: Majuro
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido sob um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos. As Ilhas Marshall reivindicavam o território estadunidense da Ilha Wake.

  Marrocos – Reino de Marrocos
Capital: Rabate
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Marrocos reivindicava soberania sobre e controlada a maior parte da região disputada do Saara Ocidental, o qual continha o país de facto independente da República Democrática Árabe Saariana. Marrocos disputava a soberania espanhola sobre Ceuta, Ilha de Alborão, Ilha de Perejil, Ilhas Chafarinas, Melilha, Penedo de Alhucemas e Penedo de Vélez de la Gomera.

  Maurícia[nota 64] – República da Maurícia
Capital: Porto Luís
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Maurícia tinha três dependências autónomas: Ilhas Agalega, Cargados Carajos e Rodrigues (a partir de 12 out 2002). Reivindicava o Território Britânico do Oceano Índico e o território francês da Ilha Tromelin.

  Mauritânia – República Islâmica da Mauritânia
Capital: Nuaquechote
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  México – Estados Unidos Mexicanos
Capital: Cidade do México
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O México era uma federação de 31 estados e um distrito federal.[nota 65]

  Mianmar[nota 66][nota 67] – União de Mianmar
Capital: Rangum (até 6 nov 2005), Nepiedó (a partir de 6 nov 2005)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Micronésia, Estados Federados da
Capital: Palikir
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido sob um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos. A Micronésia era uma federação de quatro estados.[nota 68]

  Moçambique – República de Moçambique
Capital: Maputo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Mohéli – República Democrática de Mohéli (até 10 mar 2002)[5]
Capital: Fomboni
Estado de facto independente. Não reconhecido por qualquer outro estado. Reivindicado pelas Comores.

  Moldávia – República da Moldávia
Capital: Quixinau
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Moldávia tinha unidades territoriais autónomas: Gagaúzia e Transdniéstria. A última constituía um estado de facto independente.

  Mónaco[nota 69] – Principado de Mónaco
Capital: Mónaco
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A defesa do Mónaco era da responsabilidade de França.

  Mongólia
Capital: Ulã-Bator
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Montenegro
Capital: Podgóritza
  • República do Montenegro (de 3 jun 2006 a 22 out 2007)[15][16]
  • Montenegro (a partir de 22 out 2007)[16]
Estado independente amplamente reconhecido. Membro da ONU (a partir de 28 jun 2006).

N editar


Nagorno-Carabaque   Alto Carabaque

  Namíbia – República da Namíbia
Capital: Vinduque
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Nauru – República de Nauru
Capital: Yaren (oficiosa)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A defesa de Nauru era da responsabilidade da Austrália.

  Nepal
Capital: Catmandu
  • Reino do Nepal (até 15 jan 2007)[17]
  • Estado do Nepal (de 15 jan 2007 até 28 mai 2008)[17][18]
  • República Democrática Federal do Nepal (a partir de 28 mai 2008)[18]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Nepal era designado como uma federação a partir de 28 mai 2008, mas as suas unidades federais ainda não haviam sido criadas.

  Nicarágua – República da Nicarágua
Capital: Manágua
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Níger – República do Níger
Capital: Niamei
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Nigéria – República Federal da Nigéria
Capital: Abuja
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Nigéria era uma federação de 36 estados e um território federal.[nota 70]

  Noruega – Reino da Noruega
Capital: Oslo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Noruega tinha duas áreas ultramarinas totalmente integradas no seu território: Jan Mayen e Esvalbarda. A última tinha um estatuto especial devido ao Tratado da Esvalbarda. A Noruega tinha soberania sobre as seguintes dependências:

  Nova Zelândia
Capital: Wellington
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). A Nova Zelândia era responsável por dois estados livres associados:

Tinha também soberania sobre dois territórios dependentes:


O editar


  Omã[nota 71] – Sultanato do Omã
Capital: Mascate
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Ossétia do Sul – República da Ossétia do Sul
Capital: Tskhinvali
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[1] Reivindicado pela Geórgia como a Entidade Administrativa Provisória da Ossétia do Sul a partir de abr 2007).

P editar


  Países Baixos – Reino dos Países Baixos
Capital: Amesterdão (oficial), Haia (sede do governo)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Reino dos Países Baixos consistia em três nações autónomas:

O Reino dos Países Baixos como um todo era membro da União Europeia, mas Aruba e as Antilhas Neerlandesas não.


  Palau – República do Palau
Capital: Koror (até 7 out 2006), Ngerulmud (a partir de 7 out 2006)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido sob um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos.

  Palestina
Capital: Ramallah (administrativa), Gaza (administrativa), Jerusalém (reivindicada)
Região disputada consistindo em três territórios ocupados: a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. O Estado da Palestina, que reclamava independência para todos os territórios palestinos, era reconhecido por um grande número de países. Nas relações externas, a Palestina era representada pela Organização para a Libertação da Palestina, que por sua vez era um observador permanente da ONU. A Autoridade Nacional Palestina era um órgão administrativo provisório que exercia um controlo limitado sobre partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. De 12 set 2005 a 15 jun 2007, a ANP controlava toda a Faixa de Gaza. A partir de 15 jun 2007, Gaza passou a estar sob o controlo do Hamas.

  Panamá – República do Panamá
Capital: Cidade do Panamá
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Papua Nova Guiné[nota 72] – Estado Independente da Papua Nova Guiné
Capital: Porto Moresby
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). A partir de 15 jun 2005, a Papua Nova Guiné teve uma região autónoma: Bougainville.

  Paquistão – República Islâmica do Paquistão
Capital: Islamabade
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Paquistão era uma federação de quatro províncias e quatro territórios. Administrava parte da região disputada de Caxemira como os territórios da Caxemira Livre e Áreas do Norte. O último território era autónomo sob o nome de Gilgit-Baltistão a partir de 29 ago 2009.[nota 73]

  Paraguai – República do Paraguai
Capital: Assunção
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Peru – República do Peru
Capital: Lima
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Polónia[nota 74] – República da Polónia
Capital: Varsóvia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 mai 2004).

  Portugal – República Portuguesa
Capital: Lisboa
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. Portugal tinha duas regiões autónomas: os Açores e a Madeira. Portugal reivindicava os municípios espanhóis de Olivença e Táliga.

  Puntlândia – Estado da Puntlândia da Somália (até 1 jul 2001)[19]
Capital: Garowe
Estado de facto independente. Não reconhecido por qualquer outro estado. Reivindicado pela Somália.

Q editar


Qatar   Catar

Quaite   Cuaite

  Quénia[nota 75] – República do Quénia
Capital: Nairóbi
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Quirguistão[nota 76] – República Quirguiz
Capital: Bisqueque
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Quiribáti[nota 77] – República do Quiribáti
Capital: Tarawa do Sul
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

R editar


  Reino Unido – Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Capital: Londres
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia. O Reino Unido era composto por quatro nações: Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. Tinha soberania sobre os seguintes territórios dependentes ("territórios ultramarinos" a partir de 26 fev 2002):

Adicionalmente, o monarca britânico tinha soberania direta sobre três dependências da Coroa autónomas:


  Roménia[nota 78]
Capital: Bucareste
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia (a partir de 1 jan 2007).

  Rússia – Federação Russa
Capital: Moscovo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Rússia era uma federação de 21 repúblicas, 49 províncias, 9 territórios, 2 cidades federais, 1 província autónoma e 10 distritos autónomos.[nota 79]

    Ruanda
Capital: Quigali
  • República Ruandesa (até 26 mai 2003)[20]
  • República do Ruanda (from 26 May 2003)[20]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

S editar


  Saariana, República Democrática Árabe[nota 80]
Capital: Bir Lehlou (oficial), Rabouni (sede do governo no exílio), El Aiune (reivindicada)
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 81] A República Democrática Árabe Saariana reivindicava o território disputado do Saara Ocidental, cuja maioria estava sob o controlo de Marrocos. Os territórios sob o seu controlo, a chamada Zona Livre, eram reivindicados por Marrocos. O seu governo localizava-se no exílio em Tindouf, na Argélia.

  Salomão, Ilhas
Capital: Honiara
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

  Salvador[nota 82] – República do Salvador
Capital: São Salvador
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Samoa – Estado Independente da Samoa
Capital: Apia
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

    Santa Lúcia
Capital: Castries
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

Santa Sé   Vaticano, Cidade do

  São Cristóvão e Neves[nota 83] – Federação de São Cristóvão e Neves
Capital: Basseterre
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth). São Cristóvão e Neves era uma federação de duas ilhas.[nota 84]

  São Marinho[nota 85] – Sereníssima República de São Marinho
Capital: São Marinho
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  São Tomé e Príncipe – República Democrática de São Tomé e Príncipe
Capital: São Tomé
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. São Tomé e Príncipe tinha uma província autónoma: Príncipe.

  São Vicente e Granadinas
Capital: Kingstown
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

  Seicheles[nota 86] – República das Seicheles
Capital: Vitória
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. As Seicheles reivindicavam o Território Britânico do Oceano Índico e os territórios franceses da Ilha Tromelin e das Ilhas Gloriosas.

  Senegal – República do Senegal
Capital: Dacar
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Seri Lanca[nota 87] – República Socialista Democrática do Seri Lanca
Capital: Seri Jaiavardenapura-Cota
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Serra Leoa – República da Serra Leoa
Capital: Freetown
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Sérvia – República da Sérvia (a partir de 5 jun 2006)[14]
Capital: Belgrado
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Sérvia tinha duas províncias autónomas: Voivodina e Cossovo e Metohija. A última província era governada pela Missão de Administração Interna das Nações Unidas no Cossovo. A partir de 17 fev 2008, a província constituía-se como uma república parcialmente reconhecida de facto independente.

Sérvia e Montenegro   Jugoslávia

  Singapura[nota 88] – República de Singapura
Capital: Singapura
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Síria – República Árabe Síria
Capital: Damasco
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Síria incluía os Montes Golã, que estavam ocupados por Israel. Disputava a soberania turca sobre a província de Hatay.

  Somália
Capital: Mogadíscio
  • Somália (até 16 jul 2000)[21]
  • República Somaliana (a partir de 16 jul 2000)[21]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Somália não tinha um governo central reconhecido até abril de 2000, quando ao estabelecimento do Governo Transitório Nacional (a partir de novembro de 2004: Governo Transitório Federal). No decorrer da Guerra Civil Somaliana, vários governos regionais autónomos foram estabelecidos no território de jure da Somália. Mesmo não reclamando estes estados independência da Somália, eram de facto autónomos:

Existiam também áreas do país que em diferentes períodos de tempo não tiveram qualquer governo efectivo ou eram governados por clãs locais. Adicionalmente, existiam dois estados que haviam declarado e estabelecido de facto independência da Somália: Puntlândia (até 1 jul 2001) e Somalilândia.


  Somalilândia – República da Somalilândia
Capital: Hargeisa
Estado de facto independente. Não reconhecido por qualquer outro estado. Reivindicado pela Somália.

  Suazilândia – Reino da Suazilândia
Capital: Babane (administrativa), Lobamba (legislativa)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Sudão – República do Sudão
Capital: Cartum
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Sudão era uma federação de 26 estados, dez dos quais formavam a região autónoma do Sudão Meridional a partir de 9 jan 2005.[nota 89]

  Suécia – Reino da Suécia
Capital: Estocolmo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Membro da União Europeia.

  Suíça – Confederação Suíça
Capital: Berna
Estado independente amplamente reconhecido. Observador permanente da ONU (até 10 set 2002). Estado-membro da ONU (a partir de 10 set 2002). A Suíça era uma federação de 26 cantões.[nota 90]

  Suriname – República do Suriname
Capital: Paramaribo
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

T editar


  Tailândia – Reino da Tailândia
Capital: Banguecoque
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

Taiuã   China, República da

  Tajiquistão[nota 91] – República do Tajiquistão
Capital: Duxambé
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Tajiquistão tinha uma província autónoma: Gorno-Badaquistão.

  Tanzânia[nota 92] – República Unida da Tanzânia
Capital: Dodoma (oficial), Dar es Salaam (sede de governo)
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Tanzânia tinha uma região autónoma: Zanzibar.

Tcheca, República   Checa, República

Tchetchênia   Chechénia

  Timor-Leste – República Democrática de Timor-Leste (a partir de 20 mai 2002)[22]
Capital: Díli
Estado independente amplamente reconhecido. Estado-membro da ONU (a partir de 28 jun 2006).

  Togo – República Togolesa
Capital: Lomé
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Tonga – Reino do Tonga
Capital: Nukuʻalofa
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Transdniéstria[nota 93] – República Moldava Transdniestriana
Capital: Tiraspol
Estado de facto independente parcialmente reconhecido.[nota 94] Reivindicada pela Moldávia.

  Trindade e Tobago[nota 95] – República de Trindade e Tobago
Capital: Porto-de-Espanha
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. Trindade e Tobago tinha uma ilha autónoma: Tobago.

  Tunísia – República Tunisina
Capital: Tunes
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

    Turcomenistão[nota 96]
Capital: Asgabate
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Turquia – República da Turquia
Capital: Ancara
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Tuvalu
Capital: Funafuti
Estado independente amplamente reconhecido. Membro da ONU (a partir de 5 set 2000). Reino da Comunidade das Nações (Commonwealth).

U editar


  Ucrânia
Capital: Quieve
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Ucrânia tinha uma república autónoma: Crimeia.

  Uganda – República do Uganda
Capital: Campala
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Uruguai – República Oriental do Uruguai
Capital: Montevideu
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Usbequistão[nota 97] – República do Usbequistão
Capital: Tasquente
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Usbequistão tinha uma república autónoma: Caracalpaquistão.

V editar


  Vanuatu – República do Vanuatu
Capital: Porto Vila
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Vaticano, Cidade do – Estado da Cidade do Vaticano
Capital: Cidade do Vaticano
Estado independente amplamente reconhecido. A Cidade do Vaticano era administrada pela Santa Sé, uma entidade soberana reconhecida por um grande número de países bem como um observador permanente da ONU. A santa Sé também administrava algumas propriedades extraterritoriais em Itália. O Papa era o chefe de estado ex officio da Cidade do Vaticano.

    Venezuela
Capital: Caracas
  • República Bolivariana da Venezuela (até 12 abr 2002)[23]
  • República da Venezuela (de 12 abr 2002 a 13 abr 2002)[23][24]
  • República Bolivariana da Venezuela (a partir de 13 abr 2002)[24]
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. A Venezuela era uma federação de 23 estados, uma dependência federal e um distrito federal.[nota 98]

  Vietname[nota 99] – República Socialista do Vietname
Capital: Hanói
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido. O Vietname reivindicava soberania sobre as Ilhas Paracel (disputadas pela República Popular da China e pela República da China) e as Ilhas Spratly (disputadas pela República Popular da China, pela República da China, pelo Brunei, pelas Filipinas e pela Malásia).

Y editar


Yémen   Iémen

Z editar


  Zâmbia – República da Zâmbia
Capital: Lusaca
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

  Zimbábue[nota 100] – República do Zimbábue
Capital: Harare
Estado-membro da ONU amplamente reconhecido.

Outras entidades editar

Excluídas desta lista estão as seguintes entidades, que ou não eram totalmente soberanas ou não reclamavam ser independentes:

  • A Antártida como um todo não tinha governo ou população permanente. Sete estados reivindicavam porções da Antártida e cinco deles haviam reconhecido as respectivas reivindicações reciprocamente.[25] Estas reivindicações, as quais eram reguladas pelo Tratado da Antártida, não eram reconhecidas nem disputadas por qualquer outro signatário do Tratado.[26]
  •   A União Europeia era uma organização supranacional sui generis que continha 15 (mais tarde 27) estados-membros. Os estados-membros haviam transferido uma parte dos seus poderes executivo, legislativo e judicial para as instituições da UE e, como tal, a UE tinha alguns elementos de soberania, sem ser, no entanto, geralmente reconhecida como um estado soberano. A União Europeia não reivindicava ser um estado soberanos e tinha capacidades limitadas de relacionamento com outros estados.
  •   A Ordem Soberana Militar de Malta era um observador permanente da ONU. A ordem tinha relações diplomática bilaterais com um grande número de países, mas não tinha território sem serem áreas extraterritoriais em Roma.[27] A Constituição da ordem afirma: "A Ordem é um sujeito da lei internacional e exercita funções soberanas."[28] Apesar da ordem frequentemente afirmar a sua soberania, ela não reclama ser um estado soberano. Falta-lhe um território definido. Como todos os seus membros eram cidadãos de outros países (quase todos a viver nos seus países de origem), e aqueles que residiam nas propriedades extraterritoriais da Ordem em Roma fazem-no por razões meramente de trabalhos oficiais, a ordem não tem a característica essencial de ter uma população permanente.
  •   A Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste constituía-se como um território transitório não independente governado pelas Nações Unidas. Não era nem soberano nem estava sob a soberania de nenhum estado. Tornou-se no estado independente de Timor-Leste a 20 de maio de 2002.

Ver também editar

Notas editar

Referências

  1. a b A Abecásia foi reconhecida pela Ossétia do Sul (a partir de 17 nov 2006), Transdniéstria (a partir de 17 nov 2006), Rússia (a partir de 26 ago 2008), Nicarágua (a partir de 5 set 2008), Venezuela (a partir de 10 set 2009) e Nauru (a partir 15 dez 2009).
  2. a b Um governo de transição foi designado para o Afeganistão a 13 jun 2002 pelos Loya Jirga. [1]
  3. a b «O Afeganistão ratificou uma nova constituição a 26 jan 2004». Consultado em 20 de outubro de 2010. Arquivado do original em 27 de novembro de 2010 
  4. Candaar, a última cidade principal sob controlo Talibã, foi tomada pelo Estado Islâmico do Afeganistão a 7 dez 2001. [2]
  5. a b Anjouan e Mohéli tornaram-se ilhas autónomas das Comores após um referendo realizado a 10 mar 2002. [3]
  6. a b O Barém aprovou uma nova constituição a 14 fev 2002. Hamad bin Isa Al Khalifa, Emir do Barém, foi declarado Rei.
  7. a b A Bolívia adoptou uma nova constituição a 7 fev 2009, alterando o nome oficial do estado. [4]
  8. a b c Devido a uma disputa sobre territórios trocados durante a Segunda Guerra Mundial, o Listenstaine não reconhecia nem a República Checa nem a Eslováquia, e nenhum destes países reconhecia o Listenstaine. O Listenstaine estabeleceu relações diplomáticas com a República Checa a 13 jul 2009 e com a Eslováquia a 9 dez 2009.
  9. Grozny foi tomada pela Rússia a 6 fev 2000, de facto terminando a independência da Chechénia. [5]
  10. a b A República Popular da China e a República da China não se reconhecem mutuamente, reivindicando ambos os estados a posição de único governo legítimo da China. Os seguintes estados reconheciam a República da China ao invés da República Popular da China: Belize, Burquina Fasso, Chade (até 6 ago 2006), Costa Rica (até 1 jun 2007), Dominica (até 31 mar 2004), República Dominicana, Salvador, Gâmbia, Guatemala, Granada (até 20 jan 2005), Haiti, Honduras, Quiribáti (a partir de 29 nov 2003), Maláui (até 28 dez 2007), Ilhas Marshall, Nauru (até 21 jul 2002 e depois a partir de 31 mai 2005), Nicarágua, Palau, Panamá, Paraguai, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia (5 mai 2007), São Vicente e Granadinas, São Tomé e Príncipe, Senegal (até 25 out 2005), Ilhas Salomão, Suazilândia, Tuvalu e Cidade do Vaticano. Até 11 out 2003, a Libéria reconhecia ambos os estados, o que levou a um agravamento das relações diplomáticas por parte da RPC. Após 11 out 2003, a Libéria passou a reconhecer apenas a RPC.
  11. a b «As Comores adoptaram uma nova constituição a 23 dez 2001». Consultado em 20 de outubro de 2010. Arquivado do original em 9 de outubro de 2006 
  12. O Cossovo declarou unilateralmente independência da Sérvia a 17 fev 2008. [6]
  13. a b A República Federal da Jugoslávia reconstituiu-se como Sérvia e Montenegro a 4 fev 2003. [7]
  14. a b O parlamento sérvia declarou independência da Sérvia e Montenegro a 5 jun 2006, terminando a união. [8]
  15. O Montenegro declarou independência da Sérvia e Montenegro a 3 jun 2006. [9]
  16. a b A República do Montenegro adotou uma nova constituição a 22 out 2007, abreviando o seu nome oficial para "Montenegro". [10]
  17. a b O Nepal adotou uma constituição interina a 15 jan 2007, mudando o seu nome oficial para "Estado do Nepal" [11] Arquivado em 19 de fevereiro de 2012, no Wayback Machine.
  18. a b A monarquia nepalesa foi formalmente abolida a 28 mai 2008
  19. A "independência temporária" da Puntlândia terminou a 1 jul 2001 quando foi adotada uma nova constituição declarando-se como uma parte integral da Somália. [12] Arquivado em 24 de abril de 2009, no Wayback Machine.
  20. a b A 26 may 2003, o Ruanda adotou uma nova constituição, mudando o seu nome oficial em francês de République rwandaise para République du Rwanda [13] Arquivado em 22 de junho de 2007, no Wayback Machine. [14].
  21. a b O Governo Transitório da Somália adotou uma Carta Federal a 16 jul 2000. [15]
  22. Timor-Leste declarou independência da administração das Nações Unidas a 20 mai 2002. [16]
  23. a b Após se tornar presidente interino da Venezuela a 14 abr 2002, Pedro Carmona promulgou um decreto no qual se anulavam os efeitos da constituição de 1999. [17]
  24. a b Hugo Chávez regressou ao poder a 13 abr 2002 e restaurou a Constituição da Venezuela. [18]
  25. Rogan-Finnemore, Michelle (2005), «What Bioprospecting Means for Antarctica and the Southern Ocean», in: Von Tigerstrom, Barbara, International Law Issues in the South Pacific, ISBN 0754644197, Ashgate Publishing, p. 204  "Australia, New Zealand, France, Norway and the United Kingdom reciprocally recognize the validity of each other's claims." (trad.: A Austrália, a Nova Zelândia, a França, a Noruega e o Reino Unido reconhecem reciprocamente a validade das suas respectivas reivindicações)
  26. CIA – the World Factbook – Antarctica – acesso feito a 19 de janeiro de 2008
  27. Relações bilaterais com países Arquivado em 26 de junho de 2008, no Wayback Machine., Acesso feito a 2009-12-22
  28. Chapter General of the Sovereign Military Hospitaller Order of St. John of Jerusalem of Rhodes and of Malta (12 de janeiro de 1998). Constitutional Charter and Code of the Sovereign Military Hospitaller Order of St. John of Jerusalem, of Rhodes, and of Malta, promulgated 27 June 1961, revised by the Extraordinary Chapter General 28–30 April 1997, Article 3 "Sovereignty," Paragraph 1. (PDF). Roma: Tipografia Arte della Stampa. 11 páginas 


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