Seleção Brasileira de Voleibol Masculino

seleção masculina que representa o Brasil nas competições internacionais

A seleção brasileira de voleibol masculino é a seleção nacional de voleibol adulta profissional brasileira, organizada e gerenciada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Sua estreia em competições internacionais foi no Campeonato Sul-Americano de 1951,[1] antes mesmo da fundação da CBV. Seus resultados esportivos começaram a aparecer de forma consistente na década de 1980, que configurou o voleibol brasileiro como força mundial. Conquistou a medalha de ouro olímpica três vezes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, nas Olimpíadas de Atenas em 2004[2][3] e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.[4][5] No início do século XXI, a seleção tornou-se hegemônica, ganhando 16 de 20 torneios disputados e indo ao pódio mais 4 vezes.[6]

Brasil
Voleibol
Bandeira
Informações gerais
Federação CBV
Sigla FIVB BRA
Confederação CSV
Ranking FIVB 7º (em 31 de agosto de 2024)
Diretor Walter Pitombo Laranjeiras
Técnico Brasil Bernardinho
Capitão Bruno Rezende
Jogos Olímpicos
Participações 16 (Primeira em 1964)
Melhor (1992, 2004 e 2016)
Última 8° (2024)
Campeonato Mundial
Participações 18 (Primeira em 1956)
Melhor (2002, 2006 e 2010)
Última (2022)
Campeonato Sul-Americano
Participações 34 (Primeira em 1951)
Melhor (exceto 2023)
Última (2023)
Cores do Time
1º uniforme
Cores do Time
2º uniforme
Cores do Time
3º uniforme

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil é penta-campeão, tendo conquistado cinco medalhas de ouro (1963, 1983, 2007[7], 2011[8][9] e 2023[10]),

De 2002 a 2006, a seleção completou quatro anos de domínio absoluto no voleibol, com dois títulos Mundiais e um Olímpico. Façanha só conseguida pela antiga URSS e pelos EUA.[11]

Em julho de 2010 a seleção brasileira conquistou o eneacampeonato da Liga Mundial da FIVB (1993,[12][13] 2001,[13] 2003,[13] 2004,[13] 2005,[13] 2006,[13] 2007,[14][15][16] 2009[17][18] e 2010[19]), tornando-se a seleção nacional mais bem-sucedida da história do campeonato. Ainda em 2010, a seleção conquistou o tricampeonato mundial de forma consecutiva.[20][21][22][23] Atualmente ocupa o sétimo lugar geral do ranking da FIVB.[24]

História

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 Ver artigo principal: Voleibol do Brasil

Início

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Campeonato Mundial de 2006, no Japão. Os brasileiros comemoram após vitória contra a Sérvia e Montenegro.

O primeiro resultado relevante da Seleção foi a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1951, antes mesmo da fundação da Confederação Brasileira de Voleibol. A equipe era formada pelos seguintes jogadores[25]: Henrique Otávio, Betinho, Álvaro Benício, Hélio Silva, Octávio, Lúcio Figueiredo, Hélcio Macedo, Jorge de Almeida, Maurício Macedo, Geowaldo Bentes (Tite), Paulo Augusto, John O'Shea, técnico: Paulo Azeredo.

Até a década de 1980, porém, o voleibol ainda era um esporte de pouca valorização no Brasil, além de carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria a prática “dos meninos”, já que os gestos praticados na modalidade, diziam, eram muito "afeminados". Assim, até o final da década de 1970, a seleção obteve resultados a âmbitos mundiais que variavam entre os décimo quinto e quinto lugares.

A década de 1980 e a Geração de prata

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A partir da década de oitenta, com a chamada Geração de prata, o voleibol brasileiro começou a obter resultados importantes, como o título nos Jogos Pan-Americanos de 1983 e a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984.[2] Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional. Entre os eventos promocionais, uma partida entre o Brasil e a URSS, então a melhor seleção do mundo, no Maracanã, pode ser considerada um evento histórico do voleibol nacional.[26] Estes resultados só foram possíveis graças a uma revolução tática, através da introdução de bolas atacadas atrás da linha dos três, que eram realizadas de modo sistemático e executadas com maior velocidade do que as realizadas esporadicamente por algumas equipes do mundo mais consistentes.

A Década de 1990 e o primeiro ouro olímpico

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Esta revolução tática trazida pela Seleção resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.[2] José Roberto Guimarães adotou um estilo de jogo com apenas um central de ofício em quadra, Paulão. Marcelo Negrão, o oposto, em duas passagens bloqueava no meio da rede. O time era tão versátil no ataque que Negrão atacava com a mesma facilidade bolas de primeiro tempo e as bolas de fundo, altas.[27] Adotando este estilo de jogo, o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo.

Embora o Brasil tenha conquistado as Olimpíadas de 1992, em uma final contra os Países Baixos,[2] que foram campeões em 1996 contra a Itália, a década de 1990, seria dominada pela seleção italiana, que ganharia, entre outros, a Liga Mundial (7 vezes): 1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 (embora as Olimpíadas de 1992 tenham sido vencidas pelo Brasil, em uma final contra os Países Baixos,[2] que foram campeões em 1996 contra a Itália).

A Década de 2000 e a dominância

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Mas os melhores resultados ainda estavam por vir. No início do século XXI, sob o comando do treinador Bernardinho, que introduziu o que alguns consideram a "última revolução tática do vôlei", a seleção tornou-se praticamente invencível. Esta tática consistia na bola de tempo atacada do fundo, pela posição seis.[28] De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos, obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar.[6] Os primeiros lugares incluíram dois Campeonatos Mundiais,[6][29] cinco Ligas Mundiais,[13] uma Copa do Mundo,[17] uma Copa dos Campeões e uma Olimpíada.[2][3]

 
Uniforme principal da seleção brasileira nas cores verde e amarelo, até 2007

Entre 2007 e 2016, a seleção ainda conquistou mais uma Olimpíada,[4][5] um Campeonato Mundial,[20][21][22][23] três títulos da Liga Mundial,[14][15][16][17][18][19] uma Copa do Mundo[30] e duas Copa dos Campeões.[31][32] Nessas campanhas vitoriosas da seleção, um jogador sempre destacou-se dos demais apesar do ótimo grupo do Brasil, Giba. Quase sempre titular em todas as conquistas do Brasil na era Bernardinho, Giba alcançou três vezes o pódio olímpico e conquistou três Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo, três Copas dos Campeões, oito Ligas Mundiais, um Pan-Americano e oito Sul-Americanos.[23][33] Ao conquistar o título mundial em 2010, Leandro Vissotto igualou-se a Nalbert e tornou-se o segundo jogador a obter títulos mundiais em todas as categorias: Sub-19, Sub-21 e adulta.[23]

A sequência de resultados positivos é certamente fruto de uma administração de qualidade, que conseguiu transformar o voleibol no segundo esporte no coração dos brasileiros, e que conseguiu ótimos resultados também no vôlei de praia, no qual, segundo a CBV, em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (entre 1987 e 2003).[34] Os resultados de 2001 a 2006 são, por muitos, atribuídos à grande qualidade da equipe, mas principalmente à capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados.[35] Após o Campeonato Mundial de 2006 a seleção brasileira ocupava o primeiro lugar no ranking da FIVB, com 195 pontos (63 pontos a mais que o segundo colocado, a Itália).[36] Dos onze jogadores no topo do ranking brasileiro (valendo 7 pontos para as equipes), dez atuavam no exterior e um estava sem equipe. Em 5 de janeiro de 2008, a seleção já aparecia com 260 pontos (60.5 pontos a mais que o segundo colocado, a Rússia), a maior pontuação da história do Brasil no ranking da FIVB até aquele momento.[36] Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina em 2001 e, em 18 de agosto de 2010, somava 331 partidas, com 299 vitórias e 32 derrotas.[37]

Títulos

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Seleção campeã da Liga Mundial de 2009.

A seleção brasileira já conquistou todos os principais campeonatos de voleibol. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil possui seis medalhas: três de ouro conquistadas respectivamente em Barcelona (1992), Atenas (2004)[2][3] e Rio de Janeiro (2016)[4][5] e três de prata conquistadas em Los Angeles (1984), Pequim (2008)[38] e Londres (2012).[39] No Campeonato Mundial, o Brasil possui seis medalhas: três de ouro conquistadas na Argentina (2002),[29] no Japão (2006)[6] e na Itália (2010)[20][21][22][23] e três de prata conquistadas na Argentina (1982), Polônia (2014) e Itália e Bulgária (2018).[40] Na Copa do Mundo o Brasil possui seis medalhas, três de ouro (2003, 2007 e 2019)[30] e três de bronze (1981, 1995 e 2011).[41][42]

Já nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil possui cinco medalhas de ouro (1963, 1983, 2007[7], 2011[8][9] e 2023[10]), sete de prata (1959, 1967, 1975, 1979, 1991, 1999 e 2015[43]) e cinco de bronze (1955, 1971, 1987, 2003 e 2019). Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, disputados no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou sua terceira medalha de ouro derrotando os Estados Unidos na final.[7] Em 2011, nos Jogos de Guadalajara, a seleção conquistou o seu quarto título vencendo na final a equipe cubana principal com um time considerado pela imprensa brasileira como B.[8][9]

Em 22 de agosto de 2010, em seu primeiro torneio após a conquista do eneacampeonato da Liga Mundial, a seleção brasileira conquistou o segundo título no ano. o Brasil encerrou sua participação no quadrangular Hubert Jerzeg Wagner, na cidade polonesa de Bydgoszcz, invicta. Em seu terceiro e último jogo na competição, a equipe derrotou a Polônia, por 3 sets a 1, dando o troco da derrota sofrida em um amistoso no dia 18 de agosto por 3 a 2.[37][44][45][46] Em 2011, a seleção brasileira conquistou o primeiro título nos Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, derrotando a equipe chinesa na final.[47] Em 2015, o Brasil tornou-se bicampeão dos Jogos Mundiais Militares ao vencer o Egito na final por 3 a 1, após perder na primeira fase por 3 a 0 para o conjunto egípcio, que contava com o time principal que disputou a Liga Mundial.[48] Nas categorias de base, o Brasil também ostenta bastante tradição,[49][50][51] sendo o maior vencedor do campeonato mundial Sub-19 e o segundo maior vencedor do campeonato mundial Sub-21. Em 2013, a seleção brasileira venceu a primeira edição do Campeonato Mundial Sub-23, disputado em Uberlândia, derrotando a Rússia na semifinal e a Sérvia na final.[52][53][54] Em 2021, conquista a Liga das Nações após duas edições seguidas em quarto lugar, quebrando um jejum de dez anos sem conquistar uma liga, se tornando assim, a seleção que venceu todos os maiores torneios organizados pela FIVB.[55]

Em âmbito continental, a seleção brasileira é a maior vencedora do Campeonato Sul-Americano, disputado desde 1951.[56] O Brasil ganhou 33 das 35 edições realizadas, não conquistando o torneio na única edição que não participou, em 1964, além da edição realizada em 2023, na qual terminou o torneio com o vice-campeonato e o bicampeonato da seleção argentina.[56][57]

Resultados obtidos nos principais campeonatos

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Ano Sede Classificação
1964   Tóquio
1968   Cidade do México
1972   Munique
1976   Montreal
1980   Moscou
1984   Los Angeles
1988   Seul
1992   Barcelona
1996   Atlanta
2000   Sydney
2004   Atenas
2008   Pequim
2012   Londres
2016   Rio de Janeiro
2020   Tóquio
2024   Paris
Ano Sede Classificação
1956   França 11º
1960   Brasil
1962   União Soviética 10º
1966   Tchecoslováquia 13º
1970   Bulgária 12º
1974   México
1978   Itália
1982   Argentina
1986   França
1990   Brasil
1994   Grécia
1998   Japão
2002   Argentina
2006   Japão
2010   Itália
2014   Polónia
2018   Bulgária /   Itália
2022   Eslovênia /   Polónia
Ano Sede Classificação
1969   Alemanha Oriental
1977   Japão
1981   Japão
1985   Japão
1989   Japão
1991   Japão
1995   Japão
1999   Japão
2003   Japão
2007   Japão
2011   Japão
2019   Japão
Ano Sede Classificação
1993   Japão
1997   Japão
2001   Japão
2005   Japão
2009   Japão
2013   Japão
2017   Japão
Ano Sede Classificação
2018   Lille
2019   Chicago
2021   Rimini
2022   Bolonha
2023   Gdansk
2024   Łódź
Ano Sede Classificação
1990   Osaka
1991   Milão
1992   Gênova
1993   São Paulo
1994   Milão
1995   Rio de Janeiro
1996   Roterdã
1997   Moscou
1998   Milão
1999   Mar del Plata
2000   Roterdã
2001   Katowice
2002   Belo HorizonteRecife
2003   Madri
2004   Roma
2005   Belgrado
2006   Moscou
2007   Katowice
2008   Rio de Janeiro
2009   Belgrado
2010   Córdoba
2011   GdańskSopot
2012   Sófia
2013   Mar del Plata
2014   Florença
2015   Rio de Janeiro
2016   Cracóvia
2017   Curitiba
Ano Sede Classificação
1951   Rio de Janeiro
1956   Montevidéu
1958   Porto Alegre
1961   Lima
1962   Santiago
1967   Santos
1969   Caracas
1971   Montevidéu
1973   Bucaramanga
1975   Assunção
1977   Lima
1979   Rosário
1981   Santiago
1983   São Paulo
1985   Caracas
1987   Montevidéu
1989   Curitiba
1991   São Paulo
1993   Córdova
1995   Porto Alegre
1997   Caracas
1999   Córdova
2001   Cáli
2003   Rio de Janeiro
2005   Lages
2007   Santiago
2009   Bogotá
2011   Cuiabá
2013   Cabo Frio
2015   Maceió
2017   SantiagoTemuco
2019   SantiagoTemuco
2021   Brasília
2023   Recife
Ano Sede Classificação
2010   San Juan
2011   Gatineau
2012   Santo Domingo
2013   Cidade do México
2015   Reno
2018   Córdoba
2022   Gatineau
2023   Guadalajara
Ano Sede Classificação
1998   Mar del Plata
1999   Tampa
2000   São Bernardo do Campo
2001   Buenos Aires
2005   São Leopoldo
2007   Manaus
2008   Cuiabá
Ano Sede Classificação
1955   Cidade do México
1959   Chicago
1963   São Paulo
1967   Winnipeg
1971   Cáli
1975   Cidade do México
1979   San Juan
1983   Caracas
1987   Indianápolis
1991   Havana
1995   Mar del Plata
1999   Winnipeg
2003   Santo Domingo
2007   Rio de Janeiro
2011   Guadalajara
2015   Toronto
2019   Lima
2023   Santiago

Medalhas

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Evento Ouro Prata Bronze Total
Jogos Olímpicos 3 3 0 6
Campeonato Mundial 3 3 1 7
Copa do Mundo 3 0 3 6
Copa dos Campeões 5 2 0 7
Liga Mundial 9 7 4 20
Liga das Nações 1 0 0 1
Jogos Pan-Americanos 5 7 5 17
Copa Pan-Americana 3 2 0 5
Campeonato Sul-Americano 33 1 0 34
Copa América 3 4 0 7
Total 67 29 13 109

Hall da Fama do Voleibol

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Membros da seleção que entraram para o Hall da Fama do Voleibol

Lista de Treinadores

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Período Treinador
1951–1954   Paulo Azeredo
1955–1959   Carlos Alberto Magalhães Turner
1961   Geraldo Faggiano
1961–1962   Sami Mehlinsky
1963   Geraldo Faggiano
1963   Sami Mehlinsky
1964–1965   Geraldo Faggiano
1966   Célio Cordeiro Filho
1967   Geraldo Faggiano
1968–1971   Paulo Emanuel da Hora Matta
1972   Valderbi Romani
1973–1974   Célio Cordeiro Filho
1975   Paulo Russo
1975   Carlos Eduardo Albano Feitosa
1976   Carlos Reinaldo Pereira Souto
1977–1980   Paulo Russo
1981–1984   Bebeto de Freitas
1985–1986   José Carlos Brunoro
1987   Young Wan Sohn
1988–1990   Bebeto de Freitas
1991   Josenildo José da Rocha Carvalho
1992–1996   José Roberto Guimarães
1997–2000   Radamés Lattari
2001–2016   Bernardinho
2017–2023   Renan Dal Zotto[66]
2023–   Bernardinho[67]

Recordes

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A seleção masculina de voleibol do Brasil possui os dois recordes mundiais de público na história do voleibol. Em 26 de julho de 1983, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, 95.887 pagantes viram O Grande Desafio de Vôlei – Brasil X URSS, uma partida amistosa na qual o Brasil derrotou a então campeã olímpica e mundial, União Soviética, por 3-1, num recorde absoluto da história do esporte.[26][68][69][70] No dia 6 de julho de 1995, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, foi batido o recorde de público numa partida indoor. 25.326 torcedores superlotaram o ginásio para ver a Itália bater o Brasil por 3-2, na fase decisiva de classificação para as finais da Liga Mundial daquele ano.[71][72] E em Valinhos em 2001.

O Jogador Mais Valioso (em inglês: Most Valuable Player), também conhecido pela sigla MVP, é um prêmio geralmente conferido ao atleta ou atletas de melhor desempenho num torneio. No voleibol o prêmio também é válido para designar um(a) jogador(a) como melhor do mundo no momento. Ao longo dos anos atletas da seleção brasileira de voleibol masculino receberam tal honraria. Abaixo alguns nomes:

Alan Souza
André Nascimento

André Nascimento foi o melhor jogador da Liga Mundial de 2001, ano que o Bernardo assumiu a seleção, e também foi o melhor atacante do campeonato mundial de 2002, primeiro mundial que o Brasil venceu.

Caio Alexandre
Douglas Souza
Giba
Giovane
Leal
Lucarelli
Lucas Madalóz
Maurício Borges
Murilo
Paulo Silva
Ricardinho
Rogério Carvalho
Serginho
Sidão
Victor Cardoso
Wallace de Souza
 
Amistoso da seleção brasileira de voleibol contra os Estados Unidos, no dia 25 de setembro de 2009, em Uberlândia.

Elenco atual

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Última convocação realizada para a disputa do Campeonato Sul-Americano de 2023.[108]
Técnico:   Renan Dal Zotto

Camisa Nome Posição Altura (m) Peso (kg) Clube atual Naturalidade
1 Bruno Rezende Levantador 1,90 76   Vôlei Renata/Campinas   Rio de Janeiro
4 Otávio Pinto Central 2,02 95   Sada Cruzeiro   Minas Gerais
6 Adriano Cavalcante Ponteiro 2,01 83   Vôlei Renata/Campinas   Minas Gerais
8 Henrique Honorato Ponteiro 1,90 85   Itambé/Minas   Paraíba
9 Yoandy Leal Ponteiro 2,01 107   Gas Sales Bluenergy Piacenza   Havana
14 Fernando Kreling Levantador 1,85 85   Vero Volley Monza   Rio Grande do Sul
16 Lucas Saatkamp Central 2,09 101   Sada Cruzeiro Vôlei   Rio Grande do Sul
17 Thales Hoss Líbero 1,90 80   Chaumont Volley-Ball 52   Rio Grande do Sul
18 Ricardo Lucarelli Ponteiro 1,96 90   Gas Sales Bluenergy Piacenza   Minas Gerais
19 Felipe Roque Oposto 2,12 118   Vôlei Renata/Campinas   Minas Gerais
21 Alan Souza Oposto 2,02 98   Sada Cruzeiro   Rio de Janeiro
22 Maique Nascimento Líbero 1,87 78   Itambé/Minas   Minas Gerais
23 Flávio Gualberto Central 2,00 92   Sir Safety Susa Perugia   Minas Gerais
28 Darlan Souza Oposto 1,93 97   Sesi-SP   Rio de Janeiro
30 Judson Amabel Central 2,05 100   Suzano Vôlei   Mato Grosso do Sul

Ver também

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Referências

  1. «Vôlei». Esportes OnLine. Consultado em 20 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 12 de abril de 2009 
  2. a b c d e f g Garavello, Murilo. «Seleção masculina de vôlei». UOL Esporte. Consultado em 14 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2015 
  3. a b c Garavello, Murilo (29 de agosto de 2004). «Brasil bate a Itália, ganha ouro e faz a melhor campanha nos Jogos». UOL Esporte. Consultado em 14 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2015 
  4. a b c «Firme, forte e dourado: Brasil bate Itália e volta ao topo olímpico após 12 anos». globoesporte.com. Grupo Globo. 21 de agosto de 2016. Consultado em 9 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2016 
  5. a b c «Brazil make triumphant return to the top of the podium». FIVB (em inglês). Rio2016.fivb.com. 21 de agosto de 2016. Consultado em 9 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2016 
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  11. folha.uol.com.br/ Revolução e lenda em quadra
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  15. a b «Brasil vence a Rússia e conquista quinto título seguido na Liga». UOL Esporte. 15 de julho de 2007. Consultado em 20 de agosto de 2013 
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