Paysandu Sport Club

clube esportivo

Paysandu Sport Club (acrônimo PSC) ou simplesmente Paysandu é uma agremiação poliesportiva com sede em Belém, capital do Estado do Pará. O Papão da Curuzu (forma que é conhecido popularmente), foi fundado em 2 de fevereiro de 1914 por membros do Nort Club, o clube é reconhecido principalmente por suas atividades no futebol.[2]

Paysandu
Nome Paysandu Sport Club
Alcunhas
Torcedor(a)/Adepto(a) Papão
Bicolor
Mascote Lobo
Bicho Papão
Principal rival Remo
Tuna Luso
Fundação 2 de fevereiro de 1914 (110 anos)
Estádio Curuzu (próprio)
Mangueirão (mando)
Capacidade 16 200
53 635
Localização Belém, Pará, Brasil
Presidente Maurício Ettinger
Treinador(a) Hélio dos Anjos
Patrocinador(a) Banpará
Betnacional
Material (d)esportivo Lobo (marca própria)
Competição Campeonato Paraense - Série A
Campeonato Brasileiro - Série B
Copa do Brasil
Copa Verde
Ranking nacional Baixa43º lugar, 3.054 pontos[1]
Website paysandu.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O apelido "Papão da Curuzu", é em referência à rua onde se localiza o Estádio da Curuzu e o seu mascote principal é um “lobo.[3]

Com um acervo de 56 títulos conquistados, o Paysandu é o clube com mais conquistas da Região Norte do Brasil. Contam-se 1 título da Copa dos Campeões, 2 conquistas do Campeonato Brasileiro da Série B, 1 triunfo na Copa Norte, 3 vitórias na Copa Verde e 49 títulos do Campeonato Paraense.[4] Além disso, foi o único clube da representante da região a ter participado da prestigiada Copa Libertadores da América, o que ocorreu em 2003. É considerado, historicamente, em matéria de títulos e expressividade regional, o maior campeão da Amazônia e um dos maiores e mais renomados times do Brasil.[5]

Seu principal adversário é o Remo, com o qual mantém uma longa rivalidade esportiva, caracterizada pelo "Re-Pa", um dos clássicos de futebol mais disputados do Brasil, com mais de 700 partidas registradas. Além disso, o time também participa do "Clássico Pa-Tu", que envolve confrontos com o Tuna Luso. Também possui uma das maiores bases de torcedores do Brasil, classificando-se entre as 20 mais numerosas de acordo com pesquisas de opinião pública destacando-se como uma das torcidas mais influentes da região norte do país.[6][7]

História editar

Fundação editar

O Paysandu Sport Club foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1914, após um desentendimento com a diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball (atual Federação Paraense de Futebol), deviado a não-anulação da partida Norte Club versus Guarany, realizada em 15 de novembro de 1913, devido a diversas irregularidades, cujo resultado deu ao Grupo do Remo (atual Clube do Remo) o título de campeão paraense de futebol.[8] Naquele ano, o Norte Club - mais conhecido pelo nome "Time Negra" devido o uniforme negro - realizava uma boa campanha e precisava vencer o Guarany para forçar uma partida extra com o Grupo do Remo. Após o empate em 1 a 1, os integrantes do Norte Club, inconformados, solicitaram à Liga Paraense de Foot-Ball a anulação da partida. Porém, a diretoria da Liga julgou improcedente o recurso.

A decisão não agradou os integrantes do Norte Club, que iniciaram então um movimento, sob a liderança de Hugo Manoel de Abreu Leão, para a fundação de uma nova agremiação/clube, para poder enfrentar em igualdade de condições os seus adversários. Este movimento não agrou aos integrantes do Grupo do Remo, os quais tentaram persuadir Hugo Manoel a abandonar a ideia.

Em 1 de fevereiro de 1914, o jornal O Estado do Pará fez a convocação para a reunião da fundação do novo clube esportivo:

Amanhã, às 8 horas da noite, em casa n.º 22, à rua Pariquis, realizar-se-á importante reunião que terá por fim assentar as bases de uma nova sociedade esportiva, em Belém...
 
O Estado do Pará, 1914.

A convocação surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, na residência de Abelardo Leão Conduru, muitos dos quais haviam integrado o Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, a Recreativa.

 
Tropas da Armada e do Exército brasileiro durante o Cerco de Paysandú, Uruguai, 1865.

Por unanimidade, a assembleia escolheu Hugo Leão. Leão, propôs a denominação de "Paysandu Foot-Ball Club" para a nova agremiação. Entre os dias de 3 de Dezembro de 1864 e 2 de Janeiro de 1865, a cidade uruguaia de Paysandú foi palco do episódio histórico denominado Cerco de Paysandú (ou Tomada de Paysandú), do qual participaram o Exército Imperial Brasileiro e Armada Imperial Brasileira, respectivamente, pelo General Mena Barreto e pelo Marquês de Tamandaré. Apesar de ter ocorrido no mesmo período e ter relações com a Guerra do Paraguai, esse episódio faz parte da Guerra do Uruguai, um conflito entre os blancos (Partido Nacional) e colorados (Partido Colorado), facções políticas uruguaias que tinham apoio do Paraguai e do Brasil e Argentina, respectivamente. Tanto a Guerra do Uruguai quanto a Guerra do Paraguai fazem parte de uma série de conflitos denominados Questão do Prata.

 
O Paysandu carrega no peito o Estado do Pará, como o clube que mais beneficiou o setor econômico no estado. Além de ser o mais lembrado da Região Norte é também visto fora do país, sendo o 40° melhor ranqueado da CBF.

Escolhido o nome, a assembleia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante o ano de 1914, sendo também escolhida a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, sendo os escolhidos: Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e, Arnaldo Morais. Para a segunda reunião ocorreu em 10 de fevereiro de 1914, no mesmo local da primeira e com a presença de elevado número de participantes. Foi empossada a diretoria eleita, aumentando o número de sócios para 100 e foram considerados sócios fundadores, mais de 15 novos sócios que se filiaram ao Paysandu.

Na terceira reunião em 19 de fevereiro de 1914, o status Paysandu mudou de "FOOT-BALL CLUB" para “SPORT CLUB” após votação em assembleia, com o objetivo de solicitar a filiação do Paysandu à liga Paraense de Futebol.

No início da década de 1920, o Paysandu passou a ter hino oficial. A letra é do poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva.[8]

O primeiro time do Paysandu foi composto por: Romariz; Bayma; Sylvio; Jaime; Moura Palha; Mittchel; Hugo Leão; Garcia; Guimarães; Mattheus (inglês autor do primeiro gol do Paysandu Sport Club); Arthur Morais.

O clube do suíço editar

O Paysandu já foi muito conhecido como "O clube do suíço". O "suíço" em questão foi Antônio Manoel de Barros Filho. Ele foi um dos grandes jogadores de futebol que o Pará já teve. Estudou na Suíça, junto com seu irmão Abel Barros, resultando no apelido de Irmãos Suíços. Jogava com eficiência em qualquer posição, mas destacava-se como lateral esquerdo ou centro-médio. Foi sempre o “capitão do time” no Paysandu, função que, na época, incluía a de treinador. Faleceu aos 23 anos, em 2 de julho de 1922.

 
Belém no século XIX

O Guarany Football Club, hoje extinto, que se localizava na Av. José Bonifácio, onde Suíço jogava em 1914 (no campeonato desse ano perdeu para o Paysandu por 4 a 1). Só em fins de 1914 que Suíço passou para o Paysandu, estreando em 31 de Janeiro de 1915, na meia-direita, contra o Clube do Remo, vitória do Paysandu, 2 a 0. Efetivo da seleção paraense, neste jogou de ponta-direita. Suíço amava o Paysandu que, para ele, era uma espécie de devoção. Havia na sede antiga do Paysandu, a que foi demolida para dar lugar a atual, carinhosamente guardado em armário envidraçado, o último uniforme do Paysandu que "Suíço" usou (camisa, calção, meias e chuteiras), e, na parede, pendurado por cima desse armário, o retrato emoldurado de Suíço.[9]

 
Antônio Barros Filho, era O Suíço.

Diz-se que num Paysandu x Remo, em 15 de julho de 1923, pelo Campeonato Paraense, no final do jogo, placar 0 a 0, pênalti contra o Paysandu. João Moraes, goleiro do Paysandu, disse depois, ter ouvido a voz de Suíço dizer: “te atira pro lado direito”. Não teve dúvida, fechou os olhos, ouviu o apito, e jogou-se para o lado direito e Defendeu o pênalti! Rápido, chutou a bola para frente, Vadico pegou e fez 1 a 0 para o Paysandu. Minutos depois, o jogo acabou.[9]

Notabilizou-se por ser o primeiro jogador convocado pela Seleção Brasileira de Futebol, e único pela seleção principal, vindo diretamente de um clube paraense, no caso o Paysandu. A convocação foi para a Copa América de 1921, para a qual não pôde, porém, embarcar.

Seus movimentos eram descritos como ligeiros e imprevisíveis. Com ele, o Paysandu venceu pela primeira vez o clássico Re-Pa, na terceira edição do duelo. Suíço também participou dos três primeiros títulos estaduais do clube, em um tricampeonato invicto entre 1920-22, com 100% de aproveitamento no primeiro, invencibilidade no segundo e a maior goleada da história da competição no terceiro, no que foi justamente a última partida do jogador.

1914-1946 editar

 Ver artigo principal: Campeonato Paraense de Futebol

Até 1946 o Paysandu já havia conquistado quinze títulos de campeão paraense, vindo a ter uma conquista bastante destacada no ano seguinte.

1947: campeão paraense invicto editar

 
Estatua de Quarentinha no Estádio da Curuzu. Considerado o maior atleta do século no Pará, imortalizando a camisa 10 do Papão.

Treinado inicialmente por Alfredo Gama e nos jogos finais por Nagib Coelho Matni, o Paysandu conquistou o título de pentacampeão paraense de futebol, na temporada de 1947. O "Esquadrão de Aço" realizou esplêndida campanha, sagrando-se campeão invicto, e por antecipação, ao derrotar o Remo por 2 a 0 em seu penúltimo compromisso na competição, na data de 21 de dezembro de 1947.

O "Papão" jogou 8 partidas, com sete vitórias e um empate. Seu ataque marcou 27 gols e sua defesa deixou passar somente 7 gols, com saldo positivo de vinte gols. O centroavante Hélio foi o artilheiro do Paysandu e do campeonato com onze gols. Sóia fez 4, Rivas, 4, Dengoso, 2, Hosana, 2, Brias, Guimarães, Adimar e Conde (zagueiro da Tuna Luso), contra, 1 gol cada.

O time base da campanha e que jogou a penúltima partida: Aluísio, Bendelaque e Rafael Bría; Pedro, Manoel Pedro e Taco; Hosana, Dengoso, Hélio, Guimarães e Soiá. Tomaram parte na conquista do pentacampeonato outros atletas: Simeão (goleiro); Anthenagoras e Jesus (zagueiros); Adinamar (centro-médio); Farias, Aracati e Rivas (atacantes).

Na partida final, contra o Transviário, vitória do Paysandu por 9 a 1. A diretoria pagou, a cada atleta, o "bicho" de Cr$1.000,00, e, em campanha entre os torcedores, arrecadou-se uma boa soma, que rendeu a cada atleta mais Cr$500,00 de premiação.

Pela conquista do título, o Paysandu recebeu o Bronze "Belas Vitórias", oferta de uma firma de Belém do Pará

1991: campeão brasileiro da Série B editar

O Campeonato Brasileiro Série B de 1991 contou com a participação de 64 clubes. Foram agrupados em 8 chaves de 8 equipes cada. Jogaram dentro dos grupos em turno e returno. Classificaram-se os 2 primeiros colocados de cada chave.

Fase Final (com Quartas de Final, Semifinais e Final): sistema eliminatório, com jogos de ida e volta. A decisão do campeonato ocorreu em dois jogos para se definir o campeão da série B de 1991, porém os dois finalistas do campeonato foram automaticamente promovidos para a Série A de 1992.

O Paysandu sagrou-se campeão da 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro em 1991. O time tinha em seu elenco, dentre outros, os seguintes jogadores: Luís Carlos, César, Ari, Nadi, Paulo Cruz, Maurício, Gerson, Oberdan, Rogerinho, Cacaio, Fernando, Mazinho, Pedrinho, Léo, Jorginho Macapá e Dadinho. O técnico era Joel Martins. Disputaram aquele campeonato 64 equipes, que totalizaram 997 gols em 478 jogos, com uma média de 2,09 gols por partida. O artilheiro da competição foi Cacaio, do Paysandu, com 14 gols.

2000-2003: anos de ouro editar

A década de 2000 começou muito bem para o Paysandu. Sob o comando de Givanildo Oliveira, o clube foi tricampeão do Campeonato Paraense no triênio 2000, 2001, 2002.[10]

2001: campeão brasileiro da Série B editar

O Campeonato Brasileiro Série B de 2001 teve a participação de 28 equipes.

As equipes foram divididas regionalmente em dois grupos, nos quais jogavam em turno e returno dentro deles. As quatro melhores equipes de cada grupo se classificavam para as quartas-de-final, onde se enfrentavam no "sistema olímpico".

Os quatro classificados disputam a Fase Final em um quadrangular com jogos de ida e volta. Os dois primeiros colocados garantiam acesso para a Série A em 2002.

O Paysandu sagrou-se bicampeão da Série B do Campeonato Brasileiro em 2001. Na última partida do quadrangular final, quando o Paysandu garantiu o acesso de volta à Série A, a equipe entrou em campo diante do Avaí com a seguinte formação: Marcão; Valentim, Gino, Sérgio e Lino; Sandro Goiano, Rogerinho, Luiz Carlos Trindade e Jóbson; Zé Augusto e Vandick. O técnico era Givanildo Oliveira. Disputaram aquele campeonato 28 equipes, que totalizaram 1.112 gols em 388 jogos, com uma média de 2,86 gols por partida. O artilheiro da competição foi Sérgio Alves, do Ceará, com 21 gols.

2002: campeão da Copa Norte editar

 Ver artigo principal: Copa Norte de Futebol de 2002

Os 16 clubes da Copa Norte de 2002 se dividiriam em quatro grupos de quatro clubes cada e os dois mais bem classificados de cada grupo avançariam para a fase seguinte, onde se dividiriam em duas chaves de quatro grupos. O melhor de cada grupo disputaria a final.

Todas as fases teriam jogos de ida e volta.

O Paysandu sagrou-se campeão da Copa Norte ao vencer o São Raimundo do Amazonas por 3 a 0, no lotado estádio da Curuzu, em Belém, e impediu que o rival ficasse com o título pelo quarto ano consecutivo.

O papão que já tinham ganhado o primeiro jogo por 1 a 0, no Vivaldão, abriu o placar logo aos 17min, com Lecheva. Sandro, aos 12min do segundo tempo, ampliou, e Lecheva, a dez minutos do final, fechou o placar.

Essa foi a primeira vez que o Paysandu conquista a Copa Norte. A primeira edição, em 1997, foi vencida pelo Rio Branco. O Sampaio Corrêa triunfou no ano seguinte e o São Raimundo faturou de 1999 a 2001.

Em 14 jogos no regional de 2002, o campeão alcançou 9 vitórias, 3 empates e sofreu apenas 2 derrotas. Marcou 26 gols (média de 1,8) e sofreu 9 (0,6). Com o título o Paysandu ganhou a vaga na copa dos campeões desse ano de 2002.

2002: campeão da Copa dos Campeões editar

 Ver artigo principal: Copa dos Campeões de 2002

Campeão brasileiro da Série B em 2001, o Paysandu ganhou no ano seguinte a Copa dos Campeões, competição que reunia os mais bem colocados nos torneios regionais. Na final, o Paysandu passou pelo Cruzeiro.

A conquista classificou o Paysandu para a Taça Libertadores da América de 2003.

A formação naquele ano foi: Marcão; Marcos, Gino, Sérgio e Luís Fernando; Sandro Goiano, Rogerinho, Jóbson e Vélber; Jajá e Vandick.

Técnico: Givanildo Oliveira.

O Paysandu foi também nesse ano o Clube Brasileiro que mais ganhou Títulos em 2002, sendo o Campeonato Paraense desse ano, a Copa do Norte e Copa dos Campeões, ultrapassando nesse ano o Corinthians, Cruzeiro e Goiás, esses com dois Títulos de cada.

2003: oitavas de final na Copa Libertadores editar

Graças ao título da Copa dos Campeões em 2002, o bicolor paraense disputou o mais importante torneio de futebol das Américas, a Copa Libertadores da América de 2003, envolvendo os melhores clubes da temporada anterior, de países como Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai, sendo assim, o único clube do norte do Brasil a participar da competição.

O Brasil, nesta edição, estava representado, além do Paysandu, por Santos (campeão brasileiro de 2002), Corinthians (campeão da Copa do Brasil de 2002) e Grêmio (terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 2002, recebendo a vaga que seria do vice-campeão, o Corinthians, por este já ter se classificado com o título da Copa do Brasil).

O bicolor do Pará era treinado por Darío Pereyra, e tinha, em seu elenco, jogadores como o atacante Róbson "Robgol", Iarley, Sandro Goiano, e Vélber, dentre outros.

O Paysandu participou na primeira fase figurando no grupo 2, ao lado de Cerro Porteño, Sporting Cristal e Universidad Católica. Após 4 vitórias e 2 empates, o "Papão" terminou na liderança do grupo, com 14 pontos. Teve a terceira melhor campanha nesta fase, atrás apenas de Corinthians (15 pontos) e Santos (também com 14 pontos, mas com saldo de gols superior).

2005-2006: queda de produção editar

Após terminar na 21ª colocação na série A do Brasileirão (dentre 22 equipes) em 2005, o "Papão" acabou rebaixado, em 2006, para a Série B do Campeonato Brasileiro,Dentre 22 participantes, terminou na 21ª posição (à frente apenas do Brasiliense, com 41 pontos conquistados (12 vitórias, 5 empates e 25 derrotas) (40 pontos a menos do que o vencedor do torneio, o Corinthians, e 10 pontos a menos do que o último clube que se manteve na Série A, a Ponte Preta). Mesmo após ótimo desempenho do atacante Robgol, que perdeu a artilharia da Série A, para Romário (Vasco da Gama), por apenas 1 gol, sendo vice artilheiro com 21 gols o Robgol, entrando na seleção dos melhores do Campeonato Brasileiro de 2005.

Em 2006, era um dos times esperados a brilhar na Série B e favorito a ficar com uma das 4 vagas de retorno à primeira divisão, terminando em quarto lugar no campeonato, antes da parada para a copa do mundo de 2006, realizando no último jogo antes da parada da copa o seu melhor jogo nesse campeonato, aplicando uma goleado de 6 a 2 na Portuguesa-SP, em pleno Canindé. Porém, formou uma equipe muito instável e com problemas de salários atrasados, no retorno do campeonato começou a entrar em declínio na tabela, tomando umas das maiores goleadas recentemente da Serie B, perdendo de 9 a 0 para o Paulista de Jundiaí, em SP, após esse jogo alguns jogadores deixaram o elenco. No último jogo do campeonato desse ano, no Mangueirão contra o Marília-SP venceu por 4 a 1, mesmo assim não evitando o segundo rebaixamento consecutivo, pois precisava torcer para uma derrota da Portuguesa-SP contra o Sport-PE na Ilha do Retiro, fato que não ocorreu.

Sua campanha: 38 jogos, 12 vitórias, 8 empates e 18 derrotas; 51 gols marcados e 70 sofridos; 44 pontos, 27 pontos a menos do que o vencedor deste torneio, o Atlético Mineiro (que também havia sido rebaixado à Série B em 2005).

2007-2012: na Série C editar

2007

Em 2007, com uma campanha instável, o Paysandu começou mal a temporada, com o 4º lugar do estadual e sua participação na série C foi curta e desastrosa: em 6 jogos, somou apenas 1 ponto, fruto de um empate com o Ananindeua (clube também do Pará) em 3 a 3, em seu próprio estádio. Nos outros 5 jogos, o "Papão" saiu de campo derrotado pelas seguintes equipes: Imperatriz (Maranhão) (classificada em primeiro lugar no grupo), Ananindeua (2ª colocada) e Araguaína (Tocantins) (após perder 12 pontos, devido a escalação de um jogador de forma irregular, despencou da então liderança do grupo à lanterna, com 1 ponto negativo), o que ocasionou a vergonhosa desclassificação ainda na Primeira Fase.

2008

Em 2008, o Paysandu, teve uma participação mediana na série C, mas muito fraca pela tradição do clube. O Paysandu, passou da 1ª fase em segundo lugar com 9 pontos (2 vitórias, 3 empates e 1 derrota) atrás somente do Águia de Marabá. A 2ª fase foi mais tranquila, o Papão somou 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas), e em 2º lugar passou de fase. Porém, na 3ª fase, não conseguiu repetir o bom futebol e os 8 pontos não foram suficientes para passar de fase já que o Rio Branco-ES e Águia de Marabá fizeram, 13 e 9, respectivamente. Porém, o Paysandu conquistou vaga para a Série C de 2009, que contou com 20 times (4 rebaixados da série B e do 5º ao 20º colocado da série C de 2008). Na classificação geral, o time ficou na 12ª colocação, com 27 pontos.

2009

O Paysandu começou o ano de 2009 com o pé direito, sendo Campeão da Taça Cidade de Belém (1º turno), vencendo na final o São Raimundo-PA, por 5x3 (3x0 e 2x3). Na final do Campeonato Paraense, encontrou novamente o São Raimundo, e venceu de novo por 9x3 (6x1 e 3x2), conquistando assim o 43º título estadual do time, o que fez do Paysandu o 2º maior Campeão Estadual do Brasil, perdendo somente para o ABC, de Natal (Rio Grande do Norte), que possuía 50 títulos na época). Assim o Paysandu ia para a Série C como um dos favoritos ao título da competição. Na 1ª fase, no grupo mais equilibrado, conseguiu com muita dificuldade, passar de fase, em 2º com 12 pontos, atrás somente do Rio Branco. Nas quartas de final, a equipe encarou o Icasa, mas foi derrotado por 7x3 (1x1 e 6x2). Terminando a competição na 8ª colocação, e mais uma vez, sem conseguir o acesso à série B.

2010

Em 2010 o Paysandu conseguiu conquistar pela segunda vez seguida a Taça Cidade de Belém, o 1º turno do Campeonato Paraense, vencendo o Remo na final por 7 a 5 no placar agregado (4 a 2 e 3 a 3), e garantiu sua vaga na final do Estadual. No segundo turno do Parazão, o Bicolor foi eliminado para seu rival, o Clube do Remo, por 2 a 2 na semifinal (o Remo passou, pois tinha vantagem do empate, pela campanha na fase classificatória). Na final do Estadual, o Papão mostrou sua força e venceu o Águia de Marabá por 3 a 2 (0 a 1 e 3 a 1), e conquistou pela 44º vez o título do Campeonato Paraense. Na Série C o Paysandu, conseguiu passar da 1º fase como 1º colocado no grupo com 14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas), dois a frente do segundo colocado, Águia de Marabá. O Papão então foi para o mata-mata, onde enfrentou Salgueiro, e mais uma vez, apesar do favoritismo, não conseguiu o acesso para a Série B, ao ser derrotado por 4 a 3 (1 a 1 e 3 a 2).

2011

Em 2011 o Paysandu não conseguiu o tricampeonato paraense ao empatar com o Independente por 3 a 3, e perder para o mesmo na disputa de pênaltis por 3 a 0, terminando na primeira colocação geral, mas como vice-campeão. O Paysandu começou bem a Série C, venceu o Araguaína por 0 a 1 fora de casa e deu fim a um tabu de 5 anos sem vencer fora de seus domínios em campeonatos brasileiros. Ao fim da 1ª Fase, o Papão acabou na segunda colocação do grupo, com 14 pontos, atrás Rio Branco, após uma vitória de 5 a 0 sobre o Araguaína em casa. Na segunda fase, o Paysandu não conseguiu continuar seu caminho de volta para a Série B, e ficou em 3º lugar no grupo, com 7 pontos, atrás do CRB, com 12, e do América de Natal, com 9.

2012

O Paysandu formou um time aliando muitos jogadores da base a alguns reforços de nome para as competições nacionais. No Parazão o time não foi bem, sendo eliminado na primeira fase do primeiro turno, e no segundo, apesar de somente duas derrotas, foi eliminado nas semifinais, dependendo do ranking da CBF para se classificar a Copa do Brasil de 2013. Já na Copa do Brasil o Paysandu foi bem, no primeiro duelo frente ao Espigão, o Paysandu venceu por 1 a 3 na casa do adversário eliminando o jogo de volta e se classificando para enfrentar o Sport na 2° fase da competição. Mesmo desacreditado por boa parte do público, o Paysandu foi para cima do Sport e venceu os dois jogos, o primeiro por 2 a 1 Mangueirão, e no segundo a vitória histórica em plena Ilha do Retiro por 4 a 1, quebrando o tabu de nunca ter se classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil, e de 51 anos sem vencer o Sport e construindo um tabu de 2 jogos sem perder para o time pernambucano. Apesar da boa campanha contra o Sport, o Paysandu perdeu para o Coritiba, pelos placares de 4 a 1 no jogo de ida e de 1 a 0 no jogo de volta.

Na Série C, a equipe teve momento de altos e baixos. O pior momento foi, sem dúvida a sequência de oito jogos sem vitória. Em meio ao jejum, a torcida revoltou-se e atirou vários objetos no campo (no empate em 1 a 1 com o Icasa no Mangueirão, acarretando em punição imposta pelo STJD, com a perda de dois mandos de campo[11]). Porém, depois da fase ruim, a equipe engatou três partidas sem derrota, que praticamente selaram a classificação para a fase final da competição (destaque para goleadas sobre o Treze por 5 a 1 e contra o Salgueiro por 4 a 0, ambas em Belém). Na última rodada classificatória, perdeu para o Icasa no Ceará por 1 a 0, mas ainda assim se classificou,[12] pois o Santa Cruz foi derrotado pelo Águia de Marabá no interior do Pará por 1 a 0.[13] Na fase final, o adversário do Papão foi o Macaé, do Rio de Janeiro. No jogo de ida, disputado em Paragominas (pela perda de mando imposta), o Paysandu venceu por 2 a 0[14] e na volta perdeu por 3 a 2, e mesmo assim, garantiu o acesso para a Série B de 2013, encerrando seis anos de ausência da segunda divisão.[15]

2013-2019: novos rumos e títulos editar

Em 2013 o Paysandu finalmente volta à Série B após seis anos. O ídolo do clube Vandick Lima torna-se presidente e realiza um sonho antigo do clube, um terreno para a construção de um centro de treinamento. A principal intenção do novo mandatário bicolor era profissionalizar o clube para uma boa Série B e manter o time forte para o centenário, que ocorre em 2014.

Logo no primeiro campeonato disputado, o Paysandu foi campeão. O título veio no Campeonato Paraense de 2013, vencendo o primeiro turno e a final, com o melhor ataque (55 gols) e aproveitamento (71,2%) da competição. Na Copa do Brasil, o Paysandu foi eliminado na terceira fase, para o Atlético Paranaense, após passar por São Raimundo-RR e Naviraiense, após ser eliminado dentro de campo, mas foi classificado com a eliminação do time sul-mato-grossense da competição pelo STJD, por ter jogado com dois jogadores irregulares.

Campeão Paraense em 2013, conquistando seu 45º título estadual, vencendo o Paragominas Futebol Clube na primeira partida em Paragominas e conquistando nova vitória, dessa feita por 3 a 1, em Belém.

O Paysandu disputou Campeonato Brasileiro da Série B, pela 13ª vez. Apesar do planejamento, terminou a edição na 18ª posição, com 40 pontos, sendo rebaixado para a Série C de 2014.

2014: final da Copa Verde e acesso para a Série B editar

 Ver artigo principal: Copa Verde de Futebol de 2014

Começou o ano sendo vice-campeão paraense, após o título de 2013. Foi campeão do segundo turno, mas perdeu a final para o seu rival Clube do Remo, ficando 4 a 3 no placar agregado.

No primeiro ano da volta aos campeonatos regionais, após 12 anos de ser o último campeão da Copa norte em 2002, chegou a final da Copa verde, nesse ano de 2014, eliminando o Clube do Remo na semifinal do campeonato, após dois jogos disputados, ganho por 1 a 0 no placar agregado. Na final enfrentou o Brasília perdendo nos pênaltis por 7 a 6, após ter ganho o primeiro jogo no Mangueirão por 2 a 1, sendo devolvido o placar de 2 a 1 pelo Brasília, no Estádio Nacional Mané Garrincha. Algumas semanas após a disputa da final, houve denúncias que jogadores do Brasília jogaram sem estar com o nome regularizado no BID, havendo denuncia da CBF, o caso passou ao STJD, mas No dia 28 de julho de 2014, o STJD retirou o título do Brasília devido à escalação irregular de quatro jogadores na final do torneio, concedendo o título ao Paysandu. No dia 1 de agosto, porém, o Brasília conseguiu um efeito suspensivo da decisão, retomando o título temporariamente. A resolução final do caso seria julgada pelo Tribunal Pleno do STJD no dia 14 de agosto, mas foi adiada por conta do mau tempo. Na sequência, o julgamento foi remarcado para o dia 2 de outubro, porém adiado outra vez devido a um pedido do Paysandu, uma vez que o relator do processo não poderia estar presente. No dia 7 de novembro, ficou definido que o julgamento final aconteceria no dia 13 de novembro, após mais de um mês de indefinição. Porém, mais uma vez o julgamento foi adiado, pois o Paysandu alegou que um de seus advogados não poderia comparecer. Assim, o pleito foi adiado para o dia 27 de novembro, quando finalmente o Pleno decidiu a favor do Brasília, que foi declarado campeão.

Acesso à Série B em 2014 editar

Após classificar-se em quarto colocado no grupo A da Série C, o Paysandu, no mata-mata, enfrentara o Tupi, time de melhor campanha no grupo B, que estava a 13 jogos invicto. A primeira partida foi realizada em Belém, no Estádio do Mangueirão, com a presença de mais de 30 mil torcedores. Vitória bicolor por 2 a 1, com gols de Augusto Recife e Bruno Veiga para o Paysandu e Bruno Barros descontando para a equipe mineira. Precisando apenas de um empate para conseguir o acesso, o Papão foi até Juiz de Fora, MG. Sem o menor conhecimento dos mineiros, o Papão conseguiu outra vitória: 1 a 0 com direito a um golaço antológico de Ruan, por cobertura, aos 41 minutos da segunda etapa, calando os quase 16 mil torcedores presentes no Estádio Juiz de Fora.

Semifinais

No primeiro jogo da semifinal não tomou conhecimento do Mogi Mirim no Mangueirão e goleou o time paulista pelo placar de 4 a 1. No jogo de volta, em Mogi Mirim, o Papão perdeu pelo placar de 2 a 1, mas o Paysandu acabou se classificando para a final.

Finais

No primeiro jogo da final contra o Macaé, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé no Rio de Janeiro, o jogo terminou em 1 a 1, gols de para o Macaé, mas Yago Pikachu empatou em uma cobrança de falta. No jogo de volta, no Mangueirão, diante de aproximadamente 38 mil torcedores, o jogo terminou empatado em 3 a 3, o que deu o título ao Macaé pelo critério do gol fora.

Estádio Leônidas Sodré de Castro, popularmente conhecido como Estádio da Curuzu, com capacidade para 16.200 pessoas.

2015 apenas regular editar

Em 2015, com novos contratados e com a expectativa de fazer um bom Campeonato Paraense, Copa verde, uma boa Série B e uma boa Copa do Brasil. Mas começou o ruim no estadual, não se classificando para a fase decisiva do 1º turno do Campeonato Paraense, que o Independente Atlético Clube acabou sagrando-se campeão. Já no 2º turno, o Paysandu conseguiu se classificar.

Semifinal

O Paysandu iniciou a semifinal contra o Parauapebas, de Parauapebas, no Mangueirão, em Belém. O jogo teve ótimas atuações de ambos, mas o placar ficou em 0 a 0, o que acabou levando o jogo para os pênaltis, onde o Paysandu venceu de 4 a 3, com gols de Carlinhos para o Paysandu e gols de Juninho, e perdas para o Parauapebas, cujo resultado levou o Papão para a final.

Final

O Paysandu foi para a final contra o Clube do Remo, mas acabou perdendo por 2 a 1, gol de Aylon para o Paysandu e dois gols de Rafael Paty para o Remo, com o Remo se sagrando campeão e indo para a finalíssima contra o Independente.

Já na Copa Verde foi parecido.

Oitavas-de-final

O Paysandu começou a Copa Verde empatando em 1 a 1 com o Santos Futebol Clube (Macapá), em Macapá no Estádio Municipal Glicério Marques, gol de Marlon, de cabeça, para o Papão, depois de uma cobrança de falta,e Raí, depois do passe de Acosta, faz o gol do Peixe. Já no jogo da volta, na Curuzu, o Paysandu se classificou pelo placar de 2 a 0, com gols de Yago Pikachu e de Carlinhos.

Quartas-de-final

O Paysandu jogou na Curuzu goleando por 4 a 1, a equipe do Nacional, com gols de Aylon, dois de Bruno Veiga e um de Carlinhos para o Papão, e o Raylson descontando para o Naça. Já no jogo da volta no Colina, o Paysandu empatou por 1 a 1, o Leão de Manaus abriu o placar com gol de Leo, depois da cobrança de falta, mas a equipe bicolor empatou com gol de Jhonnatan, mas se classificou para a Semifinal.

Semifinais

 
Torcedor lotando o Estádio Olímpico do Pará. Foto tirada em 2015, em jogo valido no Brasileiro Serie B.

O Paysandu enfrentou o Remo, e venceu o 1º jogo por 2 a 0, com gols de Yago Pikachu e Bruno Veiga para a equipe bicolor. Já no 2º jogo, o Paysandu perdeu por 2 a 0, com gols de Dadá e de Sílvio para a equipe remista. Com o placar agregado em 2 a 2, o jogo foi para os pênaltis,vencido pelo Remo por 5 a 4, com gols de Augusto Recife, Radamés, Bruno Veiga e Leandro Canhoto e perda de Carlinhos para o Paysandu e de gols de Val Barreto, Dadá, Bismark, Max e Levy para o Remo, cujo resultado eliminou o Paysandu, e levou o Remo para a final contra o Cuiabá.

Série B editar

Na Série B de 2015 o Paysandu começou bem, brigando pelas primeiras posições da tabela, entretanto na reta final do campeonato, o clube acumulou tropeços e terminou sem conseguir o esperado acesso à primeira divisão.

O Paysandu terminou a competição em 7° colocado na tabela com 60 pontos conquistados, com uma campanha de 38 jogos, 17 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.

Copa do Brasil editar

 Ver artigo principal: Copa do Brasil de Futebol de 2015

Primeira Fase

Na primeira fase, o Paysandu enfrentou o Águia Negra do Mato Grosso do Sul empatando no estádio Iliê Vidal, em Rio Brilhante pelo placar de 2 a 2, com gols de Bruno Veiga e Aylon para o Paysandu e Cristiano e Yago Pikachu(contra) para o Águia Negra. Após estar vencendo por 2 a 0 e se classificando, o time da casa buscou o empate e conseguiu forçar o jogo da volta na Curuzú. Porém, a luta do time mato-grossense acabou não valendo muito a pena após o Paysandu vencer pelo placar de 2 a 0, com gols de Bruno Veiga e Dannyu Francisco para o Paysandu.

Segunda Fase

Na segunda fase, o Paysandu enfrentou o ABC na Curuzú por 1 a 0, com o gol de Leandro Cearense para o Paysandu. já no jogo da volta, o ABC vencia o jogo por 1 a 0, gol marcado por Bruno Luiz, placar que levava aos pênaltis, até os 21 minutos do segundo tempo, quando o Paysandu resolveu reagir com gols de Yago Pikachu e Carlos Alberto, virando a partida, vencendo por 2 a 1 e se classificando para a terceira fase da competição.

Terceira Fase

Na terceira fase, o Paysandu enfrentou o Bahia. No primeiro jogo, realizado no Mangueirão, o Paysandu venceu o Bahia por 3 a 0, mesmo com o Bahia dominando a partida, com gols de Misael, Fahel e Yago Pikachu para o Paysandu. Já no Pituaçu em Salvador, o Paysandu segurava o 0 a 0, o Bahia venceu a partida por 2 a 0, com gols de Eliercer e Welker. Porém, o time baiano não conseguiu a classificação mesmo vencendo por 2 a 0, pois o Paysandu venceu por 3 a 0 no jogo da ida. Já o Papão se classificou para as oitavas-de-final da competição.

Oitavas-de-Final

Já nas oitavas-de-final, o Paysandu enfrentou o Fluminense no Maracanã. Jogo este que o time bicolor acabou perdendo pelo placar de 2 a 1, com gols de Magno Alves e José Renato para o Fluminense e Yago Pikachu, de falta, para o Paysandu. Já no jogo da volta, realizado no Mangueirão, o Paysandu acbou sendo mais uma vez derrotado pelo mesmo placar do jogo da ida, 2 a 1, com gols de Cícero e Marcoss Júnior para o Fluminense e Yago Pikachu, de pênalti, para o Paysandu. Resultado este que eliminou o time paraense e classificou o time carioca.

2016: volta da hegemonia e resgate editar

Inovação do material esportivo: a marca "LOBO"

 
Marca LOBO, produto confeccionado pelo próprio clube.

Em Janeiro de 2016, em seu mandato como presidente o então Alberto Maia, definiu que sua gestão seria para aprimorar e gerar lucros ao Paysandu Sport Club. Uma de suas ideias, era a confecção do próprio material esportivo. Após muitas medidas e contratos com fornecedores de fora, Maia investiu em uma empresa de confecção de roupas e tecidos em Belém/PA e inovou no próprio material esportivo dos jogadores. Assim nascia a LOBO. Além de ser o primeiro clube a adotar o seu próprio material esportivo, é também o clube a confeccionar vários outros modelos e peças de roupas não só esportivo, mas também com modelos sociais e acessórios. Todas do próprio Paysandu.

O Paysandu faturou R$ 1,5 milhão nos 7 primeiros meses do ano.[16] A receita passou a ser do clube na sua totalidade. Mas aos poucos o que antes era prejuízo para o clube, sendo refém de fornecedores de materiais com péssima qualidade, passou a ser um alivio. O presidente que estava insatisfeito com acordos pouco vantajosos de grandes marcas,[17] desde janeiro de 2016 aposta na própria grife. A atitude virou exemplo para os demais, pois a marca Lobo conquistou a torcida em Belém com a venda de 45 mil camisas oficiais até 31 de julho e a ampliação da linha até para camisas gola polo, chinelos, mochilas, mais modas praia e casual. A marca "LOBO" também expandiu e está atendendo em alguns dos principais Shoppings do Pará. A meta é que seja expandido ainda mais em todo território do Pará, uma meta até então possível de se chegar com a LOBO.

O título estadual invicto editar

 
Dado Cavalcanti, campeão Paraense de 2016.

Com um gol relâmpago, susto e redenção no segundo tempo, o Paysandu venceu o São Francisco por 2 a 1, no estádio Mangueirão, em Belém, e se sagrou campeão paraense de 2016 de maneira invicta. O título acabou com a série de duas conquistas seguidas do Remo. A partida reuniu os dois principais times do Campeonato Paraense. O campeão Paysandu, que bateu o arquirrival Remo na final do primeiro turno, ostentou a melhor campanha geral do torneio. Já o São Francisco - que superou o Cametá na decisão do segundo turno - foi derrotado pela primeira vez fora de casa e acabou com o vice.

A vitória do Paysandu começou com um gol logo no primeiro minuto de jogo no Mangueirão. Após cruzamento pelo lado esquerdo, Lombardi subiu mais alto que a zaga do São Francisco e testou forte para balançar as redes.

Ainda na primeira etapa, o São Francisco Futebol Clube buscou o empate. Aos 29 minutos, Andrelino foi lançado na grande área e com um toque de primeira, por cobertura, deixou tudo igual na decisão. Para evitar a decisão nos pênaltis, o Paysandu contou com a força de sua torcida e partiu para cima na segunda etapa. Aos nove minutos saiu o gol do título. Em cobrança de escanteio, Fabinho Alves aproveitou a sobra e garantindo vitória. Campeão paraense 2016 de forma invicta.

Título inédito: Copa Verde

O Paysandu é o campeão da Copa Verde 2016.

O Papão conquistou a competição pela primeira vez em sua história, em campanha que teve seis vitórias, um empate e uma derrota.

Apesar de estar jogando no Estádio do Bezerrão, em Gama (DF), o Paysandu entrou em campo com calma por conta da vitória por 2 a 0 no jogo de ida, no Mangueirão, na terça-feira passada. A situação da equipe ficou ainda mais tranquila quando Raí, logo aos dois minutos, recebeu na frente e bateu no canto direito, abrindo o placar. O Gama sentiu o gol e só conseguiu responder com uma boa chance aos 39 minutos, com chute de Grampola que passou muito perto. Quatro minutos depois, Leandro Cearense recebeu passe de Augusto Recife e quase ampliou para o Papão.

Na etapa final, o Paysandu voltou querendo deixar as coisas ainda mais tranquilas. Aos dois minutos, Lucas pegou rebote e quase marcou. No lance seguinte, Raphael Luz conseguiu boa cabeçada e obrigou o goleiro Pereira a fazer grande defesa. Já aos 27 minutos, Leandro Cearense puxou contra-ataque, ganhou da defesa e bateu para fora.

Após três chances desperdiçadas, o ditado "quem não faz, leva" foi justificado. Aos 28 minutos, Grampola ganhou de Lombardi no alto e deixou tudo igual, a bola ainda bateu na trave antes de entrar. Três minutos depois, o mesmo Grampola apareceu novamente, caiu na área e o árbitro marcou pênalti. Ele bateu e virou o placar para o Gama.

A equipe brasiliense tinha de fazer mais dois gols para ficar com o título, mas o Papão se defendeu bem e garantiu que a taça fosse para Belém.

Com a conquista do Campeonato Paraense no último sábado (7), a Copa Verde foi o segundo título do Paysandu neste curto período de tempo. O Papão vence a competição pela primeira vez em sua história após ficar "no quase" em duas edições anteriores, quando foi vice para o Brasília, em 2014, e terceiro colocado no ano passado. Os resultados do início da temporada deixaram torcedor e diretoria confiantes com o desempenho do clube para o Campeonato Brasileiro da Série B.

Tendo em vista a sua heroica conquista como o primeiro clube do Norte a ganhar o Título da Copa Verde, a CBF e por meio de mudanças sobre as regras IMPOSTAS pela CONMEBOL onde o Paysandu não estará presente na edição de 2017 da Sul-Americana. Em contrapartida, já pensando de forma rápida e "justa" sua conquista em disputar de forma garantida entre os 16 times que farão parte das oitavas de final da Copa do Brasil de 2017. Além de Santa Cruz e Paysandu, o Atlético-GO, atual campeão da Série B que também é outro time que já entrará nas oitavas de final da Copa do Brasil de Futebol de 2017.

Copa do Brasil

Primeira Fase

O Paysandu estreou pela Copa do Brasil 2016 contra o Independente e venceu o duelo por 2 a 1 fora de casa. No jogo de volta, o Papão fez valer o mando de campo e venceu por 2 a 0 conseguindo se classificar para a segunda fase com folga.

Segunda Fase

Na segunda fase o Paysandu perdeu para o Operário de Ponta Grossa por 1 a 0, mas conseguiu devolver a derrota, vencendo por 2 a 0 e conseguindo se classificar para a próxima fase.

Terceira Fase

Na terceira fase o Papão da Curuzu foi bem no primeiro jogo e conseguiu empatar por 0 a 0 fora de casa contra a Juventude-RS, mas no jogo de volta o Paysandu acabou sendo surpreendido e foi derrotado em casa por 2 a 1, sendo eliminado de forma precoce e inesperada na terceira fase. Em 2017, por ordem da CBF em contrapartida das novas regras que a CONMEBOL estabeleceu em 2017, o papão terá vaga garantida das oitavas de final da Copa do Brasil de Futebol de 2017 garantida ao título da copa verde de 2016.

Série B

Apesar de uma campanha vitoriosa do Paysandu no Estadual e pela Copa Verde de 2016, a qualidade técnica do elenco não havia se qualificado, o que obteve um início turbulento no início do Campeonato Brasileiro. Na série B 2016, o Paysandu começou empatando em 2 a 2 com o Ceará e depois empatou em casa com o Oeste por 1x1. O Papão da Curuzu começou muito mal a Série B, tendo ocupado a zona de rebaixamento. Último resultado ruim que teve sob comando de Dado Cavalcanti foi contra o Clube Náutico Capibaribe em plena Curuzu, pelo placar de 1 a 3. Com isso, a passagem vitoriosa de Dado Cavalcanti havia acabado, dando lugar ao novo Técnico do Paysandu: Gilmar Dal Pozzo.

 
Estádio da Curuzu, em jogo válido pela Série B.

A Partir da nona rodada, havia começado o seu trabalho inicial pelo Paysandu: vitória sobre o Avaí por 1 a 0, na rodada seguinte venceu o líder Vasco da Gama por 2 a 0 em São Januário com dois gols de Jhonatan e acaba com a invencibilidade de quase nove meses do time cruzmaltino dentro de casa. No jogo seguinte com mais um de Jhonatan o Papão venceu o Joinville na Curuzu por 1 a 0 e pula para 11° colocado. Após essa vitória o time do Paysandu iniciou uma surpreendente sequência de empates, o que atrapalhou a campanha do clube na série Bom e mantes o time brigando pelo meio de tabela. Ao todo, foram sete empates consecutivos, sendo cinco seguidos por 0 a 0, além de dois empates por 2 a 2 contra CRB e Vila Nova.

Dessa forma o Papão terminou o primeiro turno como 11º colocado. Como entre a rodada houve muitos empates, dentro e fora de casa, O Técnico Gilmar Dal Pozzo não resistiu e foi demitido do clube. Paysandu teria que emplacar, caso ele desejaria sonhar por um acesso para a Elite do Futebol Brasileiro.

No segundo turno, o paysandu teve o retorno de Dado Cavalcanti e com a sina de um tom ainda mais experiente em querer mostrar mais uma chance para o clube do papão. Havia emplacado uma série de vitórias e empates durante o segundo turno. Apesar de boas vitórias, o Clube só conseguiu a Permanência para Serie B do próximo ano. Na tabela, o Papão terminou a Série B na 14ª colocação, com 49 pontos. Nos critérios gerais, o Paysandu teve 11 vitórias, 16 empates e 11 derrotas, marcando 40 gols e sofrendo 44, tendo um saldo negativo de -4 e um aproveitamento de 43%. O Técnico Dado Cavalcanti em seu último discurso na final do jogo dentro da curuzu, Perdendo para o Criciúma pelo placar de 1x2, decidiu encerrar seu vínculo do clube. Sua temporada de 2016 havia terminado, deixando sua cadeira para o próximo Técnico que tomaria novos Rumos para 2017. Dado Cavalcanti deixa um brilhante trabalho e quem sabe um futuro próximo e com mais experiência poder abraçar o Clube Novamente.

2017 com projetos com novas promessas editar

O ano mal começou, tendo em vista a saída do Técnico Dado Cavalcanti e a vinda de Marcelo Chamusca para o Papão, muitos torcedores haviam uma grande preocupação entre o novo Técnico. Mudando apenas o comando da Diretoria do paysandu, O Presidente Sergio Serra abraçou e apoio a vinda do novo Comandante técnico do Paysandu. Além deles, várias peças do Ataque e na Defesa. Um deles é Bérgson, ex atacante do Náutico e recém chegado para compor a ofensiva do papão. Com o novo projeto do Presidente Sergio Serra em manter as obras do Centro de Treinamento Raul Aguilera, vários pratas da casa foram também aproveitados no elenco profissional do Paysandu.

47° título estadual contra o rival editar

 
Para começar, um grande mosaico 3D formado nas arquibancadas do Lado B do mangueirão, com o capitão Gino erguendo a taça, em 2002, da maior conquista da história do Papão: a Copa Campeão dos Campeões.

Ganhou quem era "favorito", quem investiu mais e quem teve experiência para saber lidar com as adversidades dentro dos 90 minutos e no extracampo. O Paysandu já segue um projeto administrativo há cinco anos e vem se estruturando financeiramente, aumentando seu patrimônio e dando melhores condições de trabalho para os seus jogadores e comissão técnica, o que trazia uma maior obrigação na conquista do bicampeonato Paraense, já que a diretoria pôde trazer jogadores mais caros e melhores tecnicamente, diferente do rival, que formou uma equipe regional.

Há frente do Papão há cinco meses, o Técnico Marcelo Chamusca estava pressionado, assim como o elenco, por conta das atuações em jogos anteriores na temporada. A dificuldade em vencer equipes tecnicamente muito inferiores, como o Galvez-AC, já havia ligado o sinal de alerta no clube. Tudo se agravou após a derrota por 3 a 1 para o Luverdense, em Cuiabá, na última quinta-feira. O treinador foi o maior alvo de críticas e indignação dos torcedores, já que utilizou oito jogadores reservas na partida visando poupar os titulares que vêm participando da sequência de decisões. O Paysandu chegou ao clássico sem ter vencido o rival em nenhum dos três jogos anteriores que houve entre as equipes no ano, o que aumentava ainda mais a pressão na equipe. Apesar disso, a torcida bicolor soube agir e trazer confiança e vontade aos jogadores.

Melhor e mais organizado, o Paysandu iniciou a partida com maior volume de jogo, atacando e levando perigo ao gol de André Luís, mas sem oportunidades reais de abrir o marcador. A postura do Remo era de cautela, com a equipe esperando o adversário e saindo para o jogo, com certa dificuldade, após encontrar os erros dos bicolores. A diferença técnica acabou dando o título ao time com mais qualidade individual. Com dois gols de Bérgson, o Paysandu venceu o Remo por 2 a 1 e conquistou o Campeonato Paraense 2017, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Amenizou o duro trabalho do Chamusca e o alivio de quem tinha a certeza do investimento e da base do Paysandu o tempo todo.

Na Copa Verde editar

Diante da Copa Verde, o Paysandu tinha com tudo para selar seu ano mais uma vez com 2 Títulos seguidos ao que fez no ano de 2016 : 1 Título Estadual e 1 Título Regional. Apesar de ter saido vitorioso enfrentado adversários como o Galvez Esporte Clube, Águia de Marabá Futebol Clube, Santos Futebol Clube (Macapá), sendo até invicto na Copa Verde, do outro lado o Luverdense Esporte Clube tinha as características iguais ao Papão da Curuzu. Sendo a última partida do Paysandu dentro de seus dominios, o Luverdense tinha em sua bagagem o jogo de Ida com uma vantagem de levar 1 gol que levantaria o caneco da Copa Verde de 2017(Jogo anterior o Luverdense havia ganhado do Paysandu por 3 a 1 na Arena Pantanal). Com um futebol fraco mostrado dentro do mangueirão, o Paysandu conseguiu apenas um empate diante da Luverdense em 1 a 1 e se sagrando campeão da Copa Verde. Com um verdadeiro show da Torcida nas arquibancadas, o time ficou no "quase" em conseguir o seu bicampeonato da Copa Verde e um verdadeiro "racha" da Torcida, diante dos pensamentos do Comandante Bicolor. Já começavam os questionamentos sobre o futuro do Técnico Marcelo Chamusca no Paysandu.

Na Copa do Brasil editar

Como o Paysandu foi o Atual campeão da Copa Verde de 2016, o Paysandu tinha o luxo de começar a Copa do Brasil pelas Oitavas de final, tendo o seu adversário o Santos Futebol Clube. Com jogos de ida e volta, o Paysandu começou jogando com o jogo de ida na famosa Vila Belmiro onde ele perderam de 2x0. Apesar com uma atuação de igual para igual contra o time do Peixe Praiano, o Paysandu não soube finalizar, tendo que reverter o jogo de volta no Mangueirão junto com a sua torcida. Não tendo boa atuação dentro de seus domínios, o Santos venceu por 3 a 1, terminando assim o sonho do Paysandu em avançar na Copa do Brasil.

2018
bicampeonato da Copa Verde e rebaixamento para a Série C

O Paysandu foi novamente campeão da Copa Verde. A campanha invicta contou com 6 vitórias e 2 empate. Com a vitória, o Paysandu se tornou o maior campeão da competição. O Paysandu também disputou a primeira fase da Copa do Brasil e acabou sendo eliminado pelo Novo Hamburgo-RS. Durante a Série B, o Paysandu teve muitos altos e baixos e acabou sendo rebaixado para a Série C pelo Atlético Goianiense em um jogo frustrante e muito disputado, e acabou derrotado por 5 a 2 e ficou em 17° lugar com 43 pontos.

Estrutura e patrimônio editar

Estádios editar

 
Estádio da Curuzu, o estádio onde o Paysandu manda os seus jogos
Nome Localização Anos de Uso
Campo da Tv. São Matheus Belém 1915–1918
Mangueirão Belém 1978–presente (Jogos de Re-Pa)
Curuzu Belém 1918–presente
Estádio Leônidas Sodré de Castro (Curuzu)
 Ver artigo principal: Estádio Leônidas Sodré de Castro
 
Um Espaço que possui Sala de Musculação, área de concentração, enfermaria e Departamento Médico.

Antes de adquirir o atual estádio, o time do Paysandu mandava seus jogos no campo da empresa Ferreira & Comandita, inaugurado no dia 14 de junho de 1914, e em seu primeiro campo de futebol localizado na Tv. São Matheus (atual Padre Eutiquio) nº 170, cuja inauguração de procedeu no dia 18 de outubro de 1915.

Em fins do mês de julho de 1918, o Paysandu adquiriu o campo da empresa Ferreira & Comandita por 12 contos de réis, que hoje é o estádio Leônidas Castro, a popular Curuzu. Localizado na Av. Almirante Barroso s/n, o estádio tem capacidade para 16.200 espectadores, com 40 camarotes refrigerados, 1.800 cadeiras cativas, tribunas de honra, e arquibancadas numeradas conforme preceitua o Estatuto do Torcedor.

Em 2010, fora modernizado o banco de reservas do Estádio Leônidas Sodré de Castro. Foram instaladas poltronas modernas para fornecer maior conforto aos atletas e árbitros que ali estiverem atuando. O toldo superior também foi trocado, antes era de metal e foi substituído por um de acrílico.

Em 2016, houve uma nova revitalização da frente da entrada do estádio da curuzu. Devido a um certo período de tempo se o cuidado da fachada do estádio, houve um certo vandalismo e depredação do maior patrimônio do Vovô da cidade. Devido a uma série de reclamações por parte dos torcedores, a diretoria do clube cumpriu várias reformas por fora do estádio. Além da pintura das cores do clube, "Azul e Branco", aplicou no letreiro o nome Estádio Leônidas Sodré de Castro. Além de um impecável trabalho de vários grafiteiros que se tornaram responsáveis em desenhar a trajetória e a história do Paysandu Sport Club na frente do Estádio da Curuzu, tendo como exemplos os times da "Copa dos Campeões", da "Copa Verde" de 2016 e dos "brasileiros" de 1991 e 2001, entre outros tantos.

Hotel Antônio Diogo Couceiro editar

 
Hotel do Paysandu por trás do Estádio da Curuzu, foto tirada em 2016

Em maio de 2016, foi marcada pela inauguração do hotel Antônio Diogo Couceiro, que será o local de hospedagem da delegação bicolor nos jogos em Belém. O hotel concentração do Paysandu é um dos grandes marcos do clube bicolor criada pela gestão do Presidente Alberto Maia, e contou com a colaboração dos engenheiros Tony Couceiro(filho do Homenageado) e Leonardo Maia, e do arquiteto Carlos Tadeu. A partir desta data, o futebol profissional do Paysandu terá a sua casa própria, literalmente, para realizar as concentrações antes dos jogos que serão disputados em Belém/Pará.

Em um tom de agradecimento ao clube, o ex-presidente da campanha vitoriosa do Papão que rendeu ao Título Brasileiro da Serie B de 1991 o benemérito Antônio Diogo Couceiro, disse:

Eu me sinto totalmente lisonjeado com toda essa homenagem que recebi. Na reunião onde foi definido qual seria o nome do hotel todos foram unânimes na escolha do meu nome. É uma alegria muito grande de ver todo esse trabalho sendo feito dentro do Paysandu, e me alegra bastante também toda essa juventude que carrega dentro de si o DNA bicolor.
 
Antônio Diogo Couceiro, ex-presidente do Paysandu, em 25 de maio de 2016.

O imóvel conta com 19 quartos duplos, podendo comportar 38 pessoas. Foram construídos também uma recepção, a sala de refeições, uma cozinha industrial e uma sala de palestras com capacidade para 60 pessoas. O clube é o único do Norte do Brasil a compor de uma estrutura hoteleira dentro das suas dependências que fica atrás das arquibancadas do Estádio da Curuzu.

Centro de Treinamento Raul Aguilera editar

Lançado em 27 de julho de 2016, localizado no bairro de Águas Lindas em Belém, o Centro de Treinamento Raul Aguilera será um dos maiores Centros de Treinamento do Brasil, sendo referência na Região Norte do Brasil.

Ainda sendo analisado o novo projeto do Centro de Treinamento, o espaço contará com cinco campos de futebol, um meio campo para treinamento dos goleiros, um bloco de apoio, contando com a cozinha, lavanderia e refeitório, hotel, estacionamento, vestiário e área de imprensa, que terá também um estacionamento, além de uma portaria de controle.

No dia 28 de fevereiro de 2020, a diretoria bicolor anunciou parceria e retomada das obras do CT Raul Aguilera, o planejamento é realizar a supressão vegetal e finalizar 2 campos de futebol como 1ª etapa do projeto original. [18][19][20][21] obra esta que deve custar de R$10 milhões a R$12 milhões [22] porém um Torcedor bicolor que é Engenheiro florestal e trabalhou na bilheteria da Curuzu, disponibiliza sua empresa para realizar consultoria ambiental nas obras do CT Raul Aguilera e também se propõe a realizar o serviço com doação em forma de desconto no valor de R$ 45 mil como forma de gratidão ao clube. [23]

No dia 19 de maio de 2020, o Paysandu anuncia conclusão da etapa de limpeza de uma área de 70 mil metros quadrados no CT Raul Aguilera e início da implementação do primeiro campo de futebol. [24]

Sede Náutica editar

A sede náutica do Paysandu está localizada no largo do Carmo nº 1, bairro da Cidade Velha, onde permanece até hoje. Sua inauguração se procedeu no dia 1 de agosto de 1920, data escolhida para o batismo da 1ª embarcação do clube, denominada "Paysandu", servindo de padrinho o menino Lauro, filho do então presidente bicolor, Benjamin de Almeida Sodré.

Atualmente a sede é composta de:

  • Área administrativa;
  • Tanque para treinamentos;
  • Oficina para manutenção de barcos;
  • Academia de ginástica;
  • Cozinha;

Em Belém, o Paysandu é o único clube que possui tanque para treinamento de esporte náutico.

Sede Social editar

 
Frente da sede Social do clube na Avenida Nazaré.

Em reunião de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 19 de abril de 1927, a diretoria do Paysandu foi autorizada a adquirir o prédio de nº 66(na época) da Av. Nazaré onde vinha funcionando a sede social da Agremiação. O prédio, que foi demolido e hoje sede lugar a atual sede, foi comprado pela quantia de 50 contos de réis. A sede fica localizada na Avenida Nazaré, nº 404, CEP. 66035-170, no bairro de Nazaré em Belém do Pará, onde funciona a Presidência, Diretoria do Clube, Secretaria e Departamento Administrativo/Financeiro. Em 29 de abril de 2016, com projeto de estruturação e vendas, foi construído a Loja Lobo situado dentro da Sede Social do próprio Clube. A Loja Lobo contará com um amplo espaço para os seus frequentadores e de toda a linha esportiva da marca própria do Paysandu, além da linha casual da marca tanto masculino, quanto feminino e artigos de decoração da Marca do clube. A Loja Lobo também está ampliando sua Loja, planejando em diversos setores de Shoppings em Belém/Pará.

 
Quadra de Futsal, situado na sede social.

Sua estrutura física é composta de:

  • Sede Administrativa/Financeira;
  • Salão de Recepção refrigerado para 600 pessoas;
  • Loja Lobo (artigos e produtos Oficiais da Marca Paysandu Sport Club);
  • Restaurante e lanchonete (confraria Alviceleste Bar e Restô);
  • Salão de Troféus do Clube (centro Cultural Abílio Couceiro);
  • 02 Quadras de esportes polivalentes (adulto e infantil);
  • Estrutura de vestiários;
  • Estacionamento para 40 carros;
  • Área de piscina;

Símbolos editar

Escudo editar

O escudo é azul e branco, com as iniciais PSC, em referência ao nome Paysandu Sport Club. Na parte inferior, existe um pé alado (com asas), criação de Mário Bayma que explicou o seu significado: “O objetivo da velocidade do ‘team’ jamais seria igualada ou superada por seus adversários, pois chegaria aos limites do voo”. Acima do escudo encontra-se três estrelas, duas prateadas simbolizando o bicampeonato brasileiro da Série B de 1991 (esquerda) e 2001 (direita), e uma dourada (central) referente à Copa dos Campeões de 2002.

Evolução do Escudo do Paysandu Sport Club
1 2 2007 - Atual
   

Mascote editar

 
Lobo, Mascote do Paysandu.

O Paysandu é conhecido pela expressão “Papão da Curuzu”, criada no ano de 1948 pelo jornalista Everardo Guilhon, escritor do jornal A Vanguarda. Em uma de suas crônicas, Guilhon explicou que quando era criança, sua mãe, ao botá-lo na cama, amedrontava-o, dizendo: “dorme logo, pois lá vem o bicho-papão!”. O jornalista associou esse fato à grande equipe que o Paysandu possuía na época que metia medo em seus adversários, escrevendo a seguinte manchete no jornal A Vanguarda: “Hoje treina o bicho-papão”. Não demorou muito para o apelido se familiarizar entre os torcedores.[25] O codinome de "bicho-papão". A inspiração do jornalista baseou-se no temor que o esquadrão de aço, como era conhecido o time do Paysandu naquela época, passava aos seus adversários no campo de jogo. No decorrer do tempo, ficou conhecido como o famoso "Papão da Curuzu", o maior papão de títulos de futebol do Norte do País.

A mascote do Paysandu é representada por um lobo, chamado "Bicho Papão", vestindo o uniforme oficial do clube, segurando uma bola de futebol na mão esquerda e fazendo um sinal de “beleza” na mão direita.[26]

Hinos editar

Assim como em muitos outros clubes, o Paysandu possui um hino popular e um oficial, porém, menos conhecido. O hino oficial do Paysandu foi composto em 1916 pelo poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva.[27] Há também a marchinha ou o hino "popular", composta por Francisco Pires Cavalcanti, entusiasmado com a vitória do Paysandu sobre o Peñarol, em 1965, que é mais conhecido pela torcida do que o hino oficial do time.

Uniforme editar

O uniforme do Paysandu foi proposto por Hugo Leão, primeiro presidente bicolor, na reunião realizada no dia 10 de fevereiro de 1914. A proposição só foi aprovada pela Assembleia Geral, por unanimidade dos votos dos associados, em 19 de fevereiro de 1914, dezessete dias depois da fundação do clube. O uniforme segue o mesmo modelo até os dias atuais.[28]

Uniforme dos jogadores editar

1º uniforme
2º uniforme

Patrocinadores editar

Histórico de fornecedores editar

Material esportivo
Período Fornecedor
2016-   Lobo
2013-2015   Puma
2009-2013   Lotto
2007-2008   Finta
2005-2007   Wilson
2001-2005   Finta
1997-2001   Penalty
1992-1997   Finta
1992   Umbro
1979-1991   Penalty

Títulos e Honrarias editar

 
Os trofeús que equivalem a tríplice coroa conquistada pelo Paysandu, da esquerda para a direita a Copa dos Campeões 2002, a Série B de 2001 e a Copa Norte 2002.
 Ver artigo principal: Títulos do Paysandu Sport Club
HONORÁRIOS
Competição Títulos Temporadas
  Tríplice coroa 1 2002
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Copa dos Campeões 1 2002
  Campeonato Brasileiro - Série B 2 1991 e 2001
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
  Copa Verde 3 2016 e 2018  e 2022 
  Copa Norte 1 2002
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Paraense 49 1920, 1921, 1922, 1923, 1927, 1928, 1929, 1931, 1932, 1934, 1939, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947 , 1956, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1965, 1966 , 1967, 1969, 1971, 1972, 1976 , 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1987 , 1992, 1998 , 2000, 2001, 2002 , 2005, 2006, 2009, 2010, 2013, 2016 , 2017, 2020 e 2021
  Torneio Início do Pará 17 1917, 1926, 1929, 1930, 1932, 1933, 1937, 1938, 1944, 1957, 1958, 1962, 1965, 1966, 1967, 1969 e 1970
TURNOS DO ESTADUAL
Competição Títulos Temporadas
  Taça Cidade de Belém 7 2005, 2006, 2009, 2010, 2011, 2013 e 2016 


  Taça Estado do Pará 2 2005  e 2014 


  Campeão Invicto

Estatísticas editar

Participações editar

Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P   R  
  Campeonato Paraense 108 Campeão (49 vezes) 1914 2024
  Copa Verde 10 Campeão (2016, 2018 e 2022) 2014 2023
  Copa Norte 4 Campeão (2002) 1998 2002
  Campeonato Brasileiro 27 10º colocado (1963 e 1967) 1960 2005 3
Série B 20 Campeão (1991 e 2001) 1971 2024 2 3
Série C 12 Vice-campeão (2014) 2007 2023 4
Copa do Brasil 27 Oitavas de Final (6 vezes) 1989 2024
Copa dos Campeões 1 Campeão (2002) 2002
  Copa Libertadores da América 1 Oitavas de Final (2003) 2003

Campanhas de destaque editar

Paysandu Sport Club
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
  Copa dos Campeões 1 (2002) 0 0 0
  Campeonato Brasileiro – Série B 2 (1991 e 2001) 1 (1987) 0 1 (2000)
  Campeonato Brasileiro – Série C 0 (não possui) 1 (2014) 0 (não possui) 2 (2012 e 2023)
  Copa Verde 3 (2016, 2018 e 2022) 4 vezes 1 (2015) 0 (não possui)
  Copa Norte 1 (2002) 1 (2001) 0 (não possui) 0 (não possui)
  Campeonato Paraense 49 vezes 39 vezes 14 vezes 6 vezes
  Taça Cidade de Belém 7 vezes 2 (2004 e 2014) 1 (2008) 1 (2007)
  Taça Estado do Pará 2 (2005 e 2014) 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (2013)
  Torneio Inicio do Pará 26 vezes 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)

Clássicos e rivalidades editar

Paysandu versus Remo (Re-Pa) editar

 Ver artigo principal: Re-Pa

Paysandu versus Clube do Remo, ou Re-Pa, é o principal clássico de Belém e de toda a Amazônia. Estes dois clubes se confrontam desde 14 de junho de 1914.[30] Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este. O primeiro jogo, dos mais de 700 disputados entre Remo e Paysandu ao longo dos tempos, foi realizado no dia 14 de junho de 1914, pelo Campeonato Paraense de Futebol. O Leão venceu por 2 a 1, gols de Rubilar (o primeiro da história do clássico) e Bayma (contra), com Mateus marcando para os bicolores. Os clubes tiveram as seguintes escalações:

   Remo: Corintho; Lulu, Mustard; Galdinho, Aimée, Carlito; Macedo, Dudu, Antonico, Infante e Rubilar.
   Paysandu: Romariz; Bayma, Silvio; Jaime, Moura Palha, Mitchel; Hugo Leão, Garcia, Guimarães, Mateus e Arthur Morais.

Além de terem as maiores torcidas da região, os jogos entre Remo e Paysandu são conhecidos e admirados pelos grandes públicos mesmo quando os times não atravessam boa fase. A imagem do Mangueirão lotado pelo Fenômeno Azul, como é conhecida a torcida do Remo, e Fiel Bicolor, denominação dada à torcida do Paysandu, demonstra o fanatismo do torcedor paraense pelo futebol

Estatísticas do clássico[31]
  • Jogos: 770
  • Vitórias do Paysandu: 242
  • Vitórias do Remo: 268
  • Empates: 260
  • Gols totais: 1953
  • Gols do Paysandu: 975
  • Gols do Remo: 978
  • Maior goleada: Paysandu 7 x 0 Remo em 26 de julho de 1945
  • Último jogo: Remo 0 x 1 Paysandu em 17 de julho de 2023, jogo válido pela rodada do campeonato brasileiro série c no Mangueirão, Belém, PA.

Artilheiros

   Hélio (Paysandu): 47 gols.
   Itaguary (Remo/Paysandu): 30 gols.
   Quarenta (Paysandu) e Cacetão (Paysandu): 28 gols
   Bené (Paysandu): 26 gols.
   Quiba (Remo): 24 gols.
   Carlos Alberto Urubu (Paysandu): 23 gols.
   Jaime (Remo|Paysandu): 22 gols.
   Farias (Paysandu) e Jeju (Remo/Paysandu): 21 gols.
   Santo Antônio (Remo): 19 gols

Maior artilheiro em um só jogo

   Jango, do Clube do Remo, que marcou cinco gols na goleada azulina de 7 a 2 sobre o Paysandu em 1939.

Jogador que mais atuou

   Quarentinha, que disputou 135 clássicos pelo Papão entre 1955 e 1973.

Paysandu versus Tuna (Pa-Tu) editar

 Ver artigo principal: Paysandu x Tuna

Além do Remo, o Paysandu tem como rival a Tuna. As duas equipes se confrontam desde 11 de dezembro de 1932, quando houve um empate em 3 a 3 em partida amistosa.

O clássico já passou a marca dos 89 anos e ainda é reconhecido como um tradicional clássico paraense. Em campeonatos paraenses, foram 219 jogos e o Paysandu leva nítida vantagem sobre a Tuna Luso, somando 113 vitórias. Ocorreram 48 empates e a Tuna saiu-se vitoriosa em 58 ocasiões. No quesito gols, o Papão da Curuzu também também conta com a superioridade dos números, pois marcou ao longo desses oitenta e nove anos de disputa oficial 343 gols, contra 257 da Lusa. A vantagem bicolor soma 86 gols.

Nos cenários regional e nacional, o Paysandu venceu uma Copa Norte em 2002, duas copa verde em 2016 e em 2018, dois Campeonatos Brasileiros - Série B (1991 e 2001) e uma Copa dos Campeões em 2002. A Tuna Luso Brasileira possui dois títulos nacionais: a Série B de 1985 e uma Série C em 1992.

A maior goleada aplicada pelo Paysandu, pelo Campeonato Paraense, aconteceu em 06 de outubro de 1946: Paysandu 8 a 1 Tuna Luso. A Tuna Luso deu o troco em 7 de novembro de 1963, quando superou o Paysandu com a histórica goleada por 7 a 1, no estádio Francisco Vasques, em jogo válido pelo Campeonato Paraense.[1]

Estatísticas de Paysandu versus Tuna Luso
  • Jogos: 477
  • Vitórias do Paysandu: 209
  • Vitórias da Tuna 146
  • Empates: 122
  • Gols do Paysandu: 708
  • Gols da Tuna: 632
  • Último jogo: Paysandu 2 x 1 Tuna, 18 de março de 2023, 7ª rodada do Parazão 2023.

Partidas destacadas editar

Partidas históricas editar

16 de abril de 1916 - Campo da Tv. São Matheus (primeiro campo de jogo), (Belém, PA)

Paysandu 4x1 Brazil Sport - Primeiro jogo em um campo de propriedade do Paysandu essa vitória foi no festival esportivo do Paysandu.

22 de julho de 1945 - Estádio Evandro Almeida (Baenão), (Belém, PA)

Paysandu 7x0 Clube do Remo - Vitória Histórica sobre o principal rival em uma partida sem igual do Paysandu pelo Campeonato Paraense.

18 de julho de 1965 - Estádio Leônidas Castro, (Belém, PA)

Paysandu 3x0 Peñarol - vitória histórica sobre o poderoso time do Peñarol, base da seleção uruguaia na época, e que tinha em seu elenco jogadores como Mazurkiewicz, Pedro Rocha, e Forlán. A equipe que na época era considerada uma das melhores do mundo, por ter conquistado dois títulos da Libertadores da América, um Mundial interclubes e dois títulos nacionais, além da equipe ser a base da Seleção Uruguaia. A equipe uruguaia fazia na época uma inter temporada no Brasil, e já somava 15 partidas invictas contra as equipes brasileiras, vencendo até o Santos de Pelé. E em um domingo de sol forte na capital paraense ocorreu o jogo que entraria para a história do futebol paraense e nacional, a vitória maiúscula do Paysandu pelo placar de 3 a 0. As escalações foram as seguintes:

PAYSANDU: Castilho, Oliveira, Abel, Jota Alves e Carlinhos, Beto e Quarentinha, Pau Preto (Milton Marabá), Edson Piola (Vila), Milton Dias (Laércio) e Ércio. Treinador Juan Álvarez.

PEÑAROL: Ladislao Mazurkiewicz, Pablo Forlán, Juan Vicente Lezcano, Luis Varela e Omar Caetano, Rubén Dávila e Pedro Rocha, Julio Abbadie (Eduardo Flores), Héctor Silva, Alberto Spencer (Miguel Reznik) e Juan Joya. Treinador: Roque Máspoli.

11 de fevereiro de 1968 - Estádio Leônidas Castro, Belém-PA

Paysandu 1x0 Romênia - vitória histórica sobre uma das mais fortes seleções europeias da época, e que viria a se classificar à Copa do Mundo FIFA de 1970 eliminando Portugal de Eusébio. Cinquenta anos depois, a vitória foi comemorada com o lançamento de camisa retrô em referência ao modelo usado pelos paraenses naquela partida, uma camisa branca com duas faixas horizontais azuis, tendo às costas o número e nome de Bené, autor do gol.[32] Os romenos vinham colhendo bons resultados em excursão pelo Brasil, empatando em 1x1 com o Grêmio em Porto Alegre, empatando com dez homens contra o então hexacampeão gaúcho; também em 1x1, com um elenco do Athletico Paranaense reforçado para a ocasião com Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Garrincha e Pepe; ganharam de 1x0 do América-SP, de 6x2 do XV de Piracicaba, de 3-2 do Bahia, de 2x1 do Treze, de 3x0 do Santa Cruz e de 4x1 do ABC, com poucas derrotas até então: 3x2 para o Sport Recife, 2-1 para o Grêmio Maringá e 6x2 para o Botafogo-SP,[33] que inaugurava seu estádio.[34] O jornal A Província noticiou que os romenos foram escalados ainda no avião, com a seguinte formação:[33]

ROMÊNIA: Stere Adamache, Mihai Ivăncescu, Ion Barbu, Mihai Mocanu, Vasile Gergely, Dan Coe, Ion Pârcălab, Gheorghe Grozea, Ion Ionescu, Octavian Dincuță e Ion Oblemenco.[33] Treinadores: Angelo Niculescu e Ștefan Onisie.[35]

PAYSANDU: Arlindo, Waltinho, Abel, João Tavares, Paulo Tavares, Tamilton e Quarentinha; Vila (Garcia), Bené, Hélio Cruz e Ércio (Baíbe). Treinador: Castilho.[36]

28 de agosto de 1973 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 2x1 Internacional - Primeiro jogo do Paysandu na Série A do Brasileirão, com uma vitória em cima do Inter de Falcão.

31 de março de 1976 - Estádio Evandro Almeida (Baenão), Belém, PA

Paysandu 3x1 Remo - Neste jogo, pela final do Torneio Cidade de Belém (Decisão do Primeiro Turno do Estadual) o jogo encerrou aos 28 minutos do segundo tempo quando o juiz Edson Chagas apitou pênalti a favor do Paysandu. O time do Remo não aceitou a marcação e a iminência da goleada e deixou o campo. O árbitro expulsou 7 jogadores do Remo por insultos. No mesmo ano, em 05 de agosto, em jogo pelo terceiro turno do Estadual, o Remo também não compareceu em campo (no Baenão) para jogar contra o Paysandu e perdeu por WO. Foram duas escapadas num só ano.

21 de abril de 1991 - Curuzu, (Belém, PA)

Paysandu 1x0 Ceará - Oitavas de Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogando na curuzu, vencendo em placar apertado a equipe cearense no primeiro jogo.

28 de abril de 1991 - Presidente vargas, (Fortaleza, CE)

Ceará 1x1 Paysandu - Oitavas de Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogando de volta no Ceará bastante disputado, terminando em 1 a 1, papão avançando as quartas.

1 de maio de 1991 - em Natal, (Natal, RN)

ABC 1x0 Paysandu - quartas de Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogando em Natal o Paysandu perdeu.

5 de maio de 1991 - Curuzu, (Belém, PA)

Paysandu 3x1 ABC- quartas de Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogo de volta, papão conseguiu vencer por 3 a 1, revertendo a vantagem do time potiguar, se classificando as semifinais.

8 de maio de 1991 - Americano, (Rio de Janeiro, RJ)

Americano 1x0 Paysandu- semifinal do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogo de ida, papão perdendo.

14 de maio de 1991 - Curuzu, (Belém , PA)

Paysandu 1x0 Americano- semifinal do Campeonato Brasileiro da série B de 1991,diante de uma curuzu lotada, o papão pressionou o tempo todo, mas só conseguiu empatar nos últimos minutos de jogo, levando a decisão para os pênalti. nas cobranças o papão ganhou por 5 x 4.

18 de maio de 1991 - Brinco de ouro, (Campinas, SP)

Guarani 1x0 Paysandu- final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, jogo de ida.

21 de maio de 1991 - curuzu, (Belém, PA)

Paysandu 2x0 Guarani (SP) - Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, no qual o Paysandu se sagrou campeão pela primeira Vez.

27 de julho de 1992 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 4x0 Peñarol - Goleada da equipe bicolor sobre o Peñarol do Uruguai. Em dois jogos, o Paysandu nunca perdeu para o clube uruguaio.

4 de dezembro de 2001 - Estádio da Ressacada, (Florianópolis, SC)

Avaí (SC) 3x3 Paysandu - Primeiro jogo do Quadrangular final do Campeonato Brasileiro da Serie B, daquele ano.

7 de dezembro de 2001 - Estádio da curuzu, (Belém, PA)

Paysandu 0X0 Caxias (RS)- Segundo jogo do Quadrangular final.

11 de dezembro de 2001 - Estádio Orlando Scarpelli, (Florianópolis, SC)

Figueirense 3X3 Paysandu - terceiro jogo do Quadrangular final.

14 de dezembro de 2001 - Estádio da curuzu, (Belém, PA)

Paysandu 3x0 Figueirense- Quarto jogo do Quadrangular final

19 de dezembro de 2001 - Estádio do Caxias, (Caxias, RS)

Caxias 4x3 Paysandu-quinto jogo do Quadrangular final, Paysandu chegou a está ganhando de 3 a 0, já garantido o acesso a Seria A, mas levou uma virada impressionante.

21 de dezembro de 2001 - Estádio Leônidas Castro, (Belém, PA)

Paysandu 4x0 Avaí (SC) - Jogo Válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2001, no qual o Paysandu se sagrou Bicampeão Brasileiro da Série B.

3 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Corinthians 1x1 Paysandu - Estreia do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002.

7 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 0x0 Fluminense - Segunda partida do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002. Empate sem gols contra a melhor defesa do torneio: apenas 1 gol sofrido.

14 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Náutico 2x3 Paysandu - Vitória bicolor no terceiro jogo do time na Copa dos Campeões de 2002. Este resultado garantiu a vaga para a segunda fase na liderança do grupo.

21 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 2x1 Bahia - Mais uma vitória do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002. Esta contra o Bahia, garantiu o clube nas semifinais do torneio.

28 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 3x1 Palmeiras - Vitória histórica do Paysandu. Classificação para a final da Copa dos Campeões de 2002.

27 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 1x2 Cruzeiro - O primeiro jogo da final da Copa dos Campeões de 2002. Jogando em casa, o "Papão da Curuzu" acabou perdendo para o Cruzeiro. Mas a esperança do time não acabou, ainda tinha o jogo de volta em Fortaleza.

4 de agosto de 2002 - Castelão, (Fortaleza, CE)

Paysandu 4x3 Cruzeiro - Vitória do Paysandu no jogo de volta da final da Copa dos Campeões de 2002. O resultado não era suficiente para o título, antes o Paysandu ainda teve que vencer nos pênaltis, e conseguiu, 3x0 Paysandu. A vitória nos pênaltis deu o título ao Papão e além de tudo, uma vaga na Copa Libertadores da América de 2003.

6 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 0x0 Cerro Porteño - Segunda partida do Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003. A equipe bicolor conseguiu segurar um empate contra a equipe paraguaia.

11 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 3x1 Universidad Católica - Jogo válido pela Copa Libertadores da América de 2003. Vitória bicolor sobre o Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Chileno. O Paysandu estava fazendo uma campanha muito boa na Libertadores daquele ano.

18 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 2x1 Sporting Cristal - Mais uma vitória do Paysandu na bela campanha da Copa Libertadores da América de 2003.

27 de março de 2003 - Estádio General Pablo Rojas, (Assunção, PAR)

Cerro Porteño 2x6 Paysandu - Goleada do Paysandu sobre a equipe paraguaia do Cerro Porteño na casa do adversário pela Copa Libertadores da América de 2003.

15 de março de 2003 - Estádio San Carlos de Apoquindo, (Santiago, CHI)

Universidad Católica 1x1 Paysandu - Jogo válido pela Copa Libertadores da América de 2003. O Paysandu conseguiu um empate na casa do adversário chileno.

22 de abril de 2003 - La Bombonera, (Buenos Aires, ARG)

Boca Juniors 0x1 Paysandu - Vitória do Paysandu com gol de Iarley em plena La Bombonera lotada, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América de 2003.

15 de maio de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)

Paysandu 2x4 Boca Juniors - Jogo de volta das oitavas de final da Libertadores de 2003. O "Papão da Curuzu" perdeu em casa para o Boca Juniors. Foi a eliminação do Paysandu da Libertadores. A única participação do time na competição. A torcida bicolor nunca esquecerá essa campanha heroica realizada pelo Paysandu na Libertadores de 2003.

2 de novembro de 2012 - Estádio Arena Verde, (Paragominas, PA)

Paysandu 2x0 Macaé - Jogo de ida das quartas de final da Série C. Com o vitória o Paysandu podia perder por 1 gol de diferença que garantia o acesso.

10 de novembro de 2012 - Estádio Cláudio Moacyr, (Macaé, RJ)

Macaé 3x2 Paysandu - Jogo de volta das quartas de final da Série C. Com o resultado, o Paysandu garantiu o acesso à Série B após 6 anos.

10 de maio de 2016 - Estádio Walmir Campelo Bezerra, (Brasília, DF)

Gama 2x1 Paysandu - Jogo de volta da Final da Copa Verde de 2016. Como jogo anterior foi 2x0 para Paysandu, garantiu o 1º Título da Competição.

Partidas internacionais editar

Data Local   Placar Adversário Ref.
1 20 de abril de 1952 Paramaribo,   Suriname Paysandu 0 – 0   Suriname
2 22 de abril de 1952 Paramaribo,   Suriname Paysandu 0 – 1   Clube Militar de Futebol
3 25 de abril de 1952 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 1   Suriname
4 27 de abril de 1952 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 1   Suriname
5 29 de abril de 1952 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 0   Robinhood
6 1 de maio de 1952 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 5 – 0   Guiana Francesa
7 3 de maio de 1952 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 5 – 2   Racing Club Cayenne
8 4 de maio de 1952 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 8 – 3   Guiana Francesa
9 30 de agosto de 1953 Paramaribo,   Suriname Paysandu 2 – 0   Aruba
10 1 de setembro de 1953 Paramaribo,   Suriname Paysandu 4 – 5   Suriname
11 5 de setembro de 1953 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 1   Aruba
12 6 de setembro de 1953 Paramaribo,   Suriname Paysandu 4 – 1   Suriname
13 Maio de 1954 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 3   Suriname
14 Maio de 1954 Paramaribo,   Suriname Paysandu 2 – 2   Suriname
15 Maio de 1954 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 3   Suriname
16 Maio de 1954 Paramaribo,   Suriname Paysandu 0 – 0   Robinhood
17 8 de outubro de 1954 Belém,   Brasil Paysandu 7 – 3   AJ Saint-Georges
18 6 de fevereiro de 1955 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 3   Beogradki
19 14 de abril de 1957 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 0   Cerro Porteño
20 13 de dezembro de 1957 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 1 – 3   Suriname
21 15 de dezembro de 1957 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 2 – 1   Robinhood
22 17 de dezembro de 1957 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 6 – 1   Transvaal
23 23 de agosto de 1960 Belém,   Brasil Paysandu 2 – 2   Suriname
24 31 de maio de 1963 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 3 – 3   Leo Victor
25 2 de junho de 1963 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 2 – 0   Robinhood
26 4 de junho de 1963 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 3 – 1   Robinhood
27 26 de fevereiro de 1964 Belém,   Brasil Paysandu 1 – 1   Robinhood
28 11 de abril de 1965 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 1   Transvaal
29 18 de julho de 1965 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 0   Peñarol
30 31 de março de 1966 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 0   Transvaal
31 22 de abril de 1967 Caiena,   Guiana Francesa Paysandu 3 – 0   ASL Le Sport Guyanais
32 23 de abril de 1967 Belém,   Brasil Paysandu 6 – 1   AJ Saint-Georges
33 25 de abril de 1967 Paramaribo,   Suriname Paysandu 3 – 3   Robinhood
34 27 de abril de 1967 Saint-Laurent-du-Maroni,   Guiana Francesa Paysandu 4 – 0   Guiana Francesa
35 1 de maio de 1967 Porto de Espanha,   Trinidad e Tobago Paysandu 2 – 1   Trindade e Tobago
36 3 de maio de 1967 San Benedict,   Trinidad e Tobago Paysandu 4 – 0   Trindade e Tobago
37 6 de maio de 1967 Porto de Espanha,   Trinidad e Tobago Paysandu 1 – 0   Trindade e Tobago
38 8 de maio de 1967 San Fernando,   Trinidad e Tobago Paysandu 4 – 0   Trindade e Tobago
39 11 de dezembro de 1968 Belém,   Brasil Paysandu 1 – 0   Romênia
40 27 de junho de 1969 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 2   Robinhood
41 30 de junho de 1969 Belém,   Brasil Paysandu 0 – 1   Transvaal
42 11 de agosto de 1970 Belém,   Brasil Paysandu 5 – 1   ASL Le Sport Guyanais
43 30 de janeiro de 1977 Paramaribo,   Suriname Paysandu 0 – 1   Trasvaal
44 1 de fevereiro de 1977 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 2   Robinhood
45 6 de maio de 1981 Belém,   Brasil Paysandu 0 – 0   ULA Mérida
46 30 de março de 1984 Belém,   Brasil Paysandu 1 – 0   Robinhood
47 4 de maio de 1984 Paramaribo,   Suriname Paysandu 4 – 3   Robinhood
48 27 de julho de 1985 Belém,   Brasil Paysandu 8 – 1   Union
49 5 de outubro de 1990 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 2   Kourou Football Club
50 7 de outubro de 1990 Belém,   Brasil Paysandu 2 – 0   Haiti
51 27 de julho de 1992 Belém,   Brasil Paysandu 4 – 0   Peñarol
52 10 de junho de 1994 Belém,   Brasil Paysandu 2 – 0   Boavista
53 13 de fevereiro de 2003 Lima,   Peru Paysandu 2 – 0   Sporting Cristal
54 6 de março de 2003 Belém,   Brasil Paysandu 0 – 0   Cerro Porteño
55 11 de março de 2003 Belém,   Brasil Paysandu 3 – 1   Universidad Católica
56 18 de março de 2003 Belém,   Brasil Paysandu 2 – 1   Sporting Cristal
57 27 de março de 2003 Ciudad del Este,   Paraguai Paysandu 6 – 2   Cerro Porteño
58 15 de abril de 2003 Santiago,   Chile Paysandu 1 – 1   Universidad Católica
59 24 de abril de 2003 Buenos Aires,   Argentina Paysandu 1 – 0   Boca Juniors
60 15 de maio de 2003 Belém,   Brasil Paysandu 2 – 4   Boca Juniors
61 5 de janeiro de 2011 Paramaribo,   Suriname Paysandu 1 – 1   Inter Moengotapoe
Legenda:      Vitórias —      Empates —      Derrotas

Maiores públicos editar

 
O Estádio Olímpico do Pará, onde o Paysandu SC teve a maioria de seus records de público.
  1. Paysandu 0x1 Remo, 65.000, 11 de julho de 1999
  2. Paysandu 1x1 Remo, 64.010, 29 de abril de 1979
  3. Paysandu 2x0 Fluminense, 60.000, 20 de setembro de 1998
  4. Paysandu 2x4 Boca Juniors, 57.330 Pagantes, 15 de maio de 2003
  5. Paysandu 1x2 Cruzeiro, 53.615, 31 de julho de 2002
  6. Paysandu 0x1 Remo, 52.973, 8 de abril de 1979
  7. Paysandu 1x2 Remo, 51.304, 26 de agosto de 1979
  8. Paysandu 1x2 Amazonas, 49.807, 01 de outubro de 2023
  9. Paysandu 1x0 Botafogo-PB, 49.777, 17 de setembro de 2023
  10. Paysandu 0x1 Remo, 48.141, 13 de setembro de 1992
  11. Paysandu 2x0 Flamengo, 45.164, 6 de setembro de 1995
  12. Paysandu 2x3 Flamengo, 42.770, 6 de fevereiro de 1983
  13. Paysandu 3x0 Flamengo, 42.350, 25 de janeiro de 1981
  14. Paysandu 2x0 Remo, 41.932, 23 de março de 2003
  15. Paysandu 1x0 Remo, 41.891, 16 de outubro de 2005
  16. Paysandu 0x1 Remo, 41.869, 20 de setembro de 1981
  17. Paysandu 2x0 Remo, 41.700, 16 de novembro de 1980
  18. Paysandu 3x1 Palmeiras, 41.614, 28 de julho de 2002
  19. Paysandu 0x2 Remo, 41.409, 22 de janeiro de 2006
  20. Paysandu 2x1 Remo, 41.140, 30 de janeiro de 2005
  21. Paysandu 0x2 Internacional, 40.749, 17 de novembro de 2002
  22. Paysandu 0x0 Cerro Porteño, 40.102, 6 de março de 2003

Rankings editar

Ranking da CBF editar

  • Posição: 40º
  • Pontuação: 3498 pontos
  • Região Norte: 1º
  • Estadual: 1º

Ranking Placar editar

  • Posição: 17º
  • Pontuação: 112 pontos

O Ranking Placar é uma classificação feita pela Revista Placar sobre as competições conquistadas pelos clubes de futebol do Brasil.

Jogadores editar

Maiores artilheiros editar

Jogadores que mais marcaram com a camisa do Paysandu[37]

 
Goleadores
 
  1. Bené 249
  2. Hélio 237
  3. Quarenta 208
  4. Carlos Alberto Urubu 130
  5. Cabinho 127
  6. Cacetão 123
  7. Zé Augusto 118
  8. Ércio 104
  9. Vila 100
  10. Edil Highlander 95
  11. Róbson (Robgol) 91
  12. Quarentinha 86
  13. Patrulheiro 79
  14. Roberto Bacuri 78
  15. Robilotta 70

Ídolos editar

Goleiros
  Emerson
  Castilho
  Ferreira
  Jorge Matos
  Samuel Barros
  Matheus
  Marcão
  Ronaldo
  Luis Carlos
Zagueiros
  Abel
  Ademílton
  Gilvandro
  Gino
  João Tavares
  Jorge Corrêa
  Mauricio
  Sérgio
  Augusto
Laterais
  Aldo
  Caim
  Édson Boaro
  Luis Augusto
  Luis Fernando
  Oliveira
  Pau Preto
  Paulo Róbson
  Paulo Tavares
  Miroslau Narlok
  Sidoca
  Yago Pikachu
Meio-Campistas
  Beto
  Carlinhos Maracanã
  Leandro Rodrigues
  Guimarães
  Luís Augusto
  Jóbson
  Jorginho
  Iarley
  Lecheva
  Luis Carlos Trindade
  Mangaba
  Mazinho
  Natividade
  Nuno
  Oberdan
  Ricardo Capanema
  Ricardo Oliveira
  Roberto Bacuri
  Rogerinho Gameleira
  Sandro Goiano
  Suíço
  Vanderson
  Vélber
Atacantes
  Albertinho
  Bené
  Cabinho
  Cacaio
  Cacetão
  Carlos Alberto Urubu
  Chico Spina
  Da Costa
  Dadá Maravilha
  Dadinho
  Edil Highlander
  Ércio
  Heyder
  Hélio
  Ivair Ferreira
  Jorge Costa
  Manoel Maria
  Nilson Diabo
  Mirandinha
  Lupercínio
  Patrulheiro
  Quarenta
  Quarentinha
  Quarentinha (Lebrêgo)
  Robilotta
  Robgol
  Soiá
  Vandick
  Vila
  Zé Augusto
Técnicos
  Darío Pereyra
  Givanildo Oliveira
  Dado Cavalcanti
  João Avelino "71"
  Juan Álvarez
  Lecheva

Estrangeiros editar

Elenco atual editar

Ver também: Lista de futebolistas do Paysandu Sport Club por ano

Texto de cabeçalho editar

Ultima atualização: 5 de maio de 2023. [38][39]

Legenda
  •  : Capitão
  •  : Prata da casa (Jogador da base)
  •  : Jogador lesionado/contundido
Elenco atual do Paysandu Sport Club[40]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G   Thiago Coelho 12 V   Geovane 9 A   Mário Sérgio
40 G   Gabriel Bernard 13 G   Matheus Nogueira
23 G   Claudio Vitor   37 A   Roger  
18 G   Alan 16 V   João Vieira
31 Z   Naylhor 22 V   Jacy Maranhão
26 Z   Rodolfo Filemon 25 Z   Paulão
4 Z   Wanderson 29 M   Leandrinho 20 M   Robinho
2 LD   Edílson
6 LE   Eltinho 10 A   Vinícius Leite
34 LE   Juan Pitbull   11 A   Bruno Alves
32 LE   Igor Fernandes 8 A   Dalberto
21 V   Arthur Santos

Técnico:   Hélio dos Anjos

Outros jogadores editar

Jogadores não aproveitados
Pos. Jogador Ref.
Z   Lucas Marreiros  
Z   Iarley  
V   Yure    
V   Thiaginho  
M   Kawan  
M   Adilson  
M   Júlio Cézar  


Treinadores editar

 Ver artigo principal: Treinadores do Paysandu Sport Club
 
Dario Pereyra, Ex-Técnico e Ídolo do Paysandu em 2003, entre sua maneira espetacular de comandar o Papão na Libertadores.

Publicações sobre editar

Livros editar

  • COSTA, Ferreira da. A História do Paysandu Sport Club 1914-1995. Leitura, 1995.
  • COSTA, Ferreira da. Papão - 90 Anos de Paixão e Glórias. Leitura, 2004.
  • COSTA, Ferreira da. Almanaque do Paysandu. Leitura, 2010.

Filmes editar

  • Paysandú - 100 anos de Payxão (DVD): BANPARÁ e URCA Filmes, 2015, Direção Gustavo Godinho & Marco André.[41]

Referências

  1. «RNC - RANKING NACIONAL DOS CLUBES 2023» (PDF). Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  2. «Paysandu Sport Club | História». paysandu.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  3. «Paysandu Sport Club | Símbolos». paysandu.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  4. «Paysandu Sport Club | Títulos». paysandu.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  5. Zirpoli, Cassio (17 de maio de 2018). «Bi da Copa Verde, Paysandu reafirma o status de maior campeão da Amazônia». Cassio Zirpoli. Consultado em 22 de junho de 2021 
  6. «Em nova pesquisa de torcidas, Vasco ultrapassa Palmeiras». GloboEsporte.com. 26 de março de 2013. Consultado em 5 de maio de 2020 
  7. «Remo x Paysandu, quem venceu mais vezes o maior clássico do Brasil? | Goal.com Brasil». www.goal.com. 9 de abril de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  8. a b Sauma, Jorge (2 de fevereiro de 2014). «'Vou fundar um clube para vencer o Remo', disse idealizador do Papão». Globo Esporte. Consultado em 25 de maio de 2021 
  9. a b CARDOSO, Orlando (mar. 2016). Uma lenda do futebol paraense. Amazônia Viva n. 55, pp. 60-61
  10. «Série B: Paysandu pode ir atrás de Givanildo Oliveira para substituir Dado Cavalcanti». Futebol Interior. 13 de julho de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2018 
  11. «STJD mantém perda de dois mandos de campo ao Paysandu». GloboEsporte.com. 25 de outubro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  12. «Icasa vence Paysandu por 1 a 0, mas as duas equipes estão classificadas». GloboEsporte.com. 28 de outubro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  13. «Águia vence, escapa da queda e dá fim à temporada do Santa Cruz». GloboEsporte.com. 28 de outubro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  14. «Paysandu vence Macaé por 2 a 0 e fica mais perto da vaga para a Série B». GloboEsporte.com. 2 de novembro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  15. «Paysandu perde para o Macaé, mas se classifica para a Série B 2013». GloboEsporte.com. 10 de novembro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  16. «Clubes inovam e lucram ao criarem as próprias marcas de uniforme - Esportes - Estadão». Estadão 
  17. «Presidente do Paysandu faz balanço do ano que confirma clube "no azul"». globoesporte.com 
  18. «Paysandu retomará as obras no Centro de Treinamento». portalrepa.com.br. 27 de fevereiro de 2020. Consultado em 27 de fevereiro de 2020 
  19. «Paysandu vai anunciar retomada de obras no CT Raúl Aguilera». oliberal.com. 27 de fevereiro de 2020. Consultado em 27 de fevereiro de 2020 
  20. «Paysandu fecha parcerias para construção de centro de treinamento». diarioonline.com.br. 28 de fevereiro de 2020. Consultado em 28 de fevereiro de 2020 
  21. «Clube assinará na próxima quinta-feira (5) contrato com empresas para iniciar obras no CT». paysandu.com.br. 28 de fevereiro de 2020. Consultado em 28 de fevereiro de 2020 
  22. «CT do Paysandu custará R$10 milhões; clube lançará programa de adesão ao sócio-torcedor para custear obra». oliberal.com. 28 de fevereiro de 2020. Consultado em 28 de fevereiro de 2020 
  23. «Torcedor que trabalhou no clube em 1998 doa R$ 45 mil para realizar sonho do CT». paysandu.com.br. 29 de fevereiro de 2020. Consultado em 29 de fevereiro de 2020 
  24. «Primeira etapa de obras do CT é concluída; campo começa a ser implementado». paysandu.com.br. 19 de maio de 2020. Consultado em 19 de maio de 2020 
  25. COSTA, Ferreira da. Paysandu comemora os seus 98 anos. O Liberal, 2 fev. 2012. Esporte, página 4.
  26. «Mascote». Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 6 de agosto de 2012 
  27. COSTA, Ferreira da. Enciclopédia do Futebol Paraense - 4ª edição, 2007. Página 190.
  28. «Uniforme». Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 4 de julho de 2012 
  29. «Paysandu Cria Marca Lobo»  - Globoesporte.com, 28 de Janeiro de 2016
  30. COSTA, Ferreira da. Parazão Centenário - A História do Campeonato Paraense de Futebol, 2012, página 19.
  31. «Clássico é o mais disputado do mundo». Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 23 de março de 2014 
  32. «nquete para escolher os maiores jogos da Curuzu abre festejos dos 100 anos do Estádio». Paysandu. 30 de maio de 2018. Consultado em 9 de janeiro de 2019 
  33. a b c Romenos chegam com saldo (bom) de vitórias (10 fev 1968). A Província do Pará, p. 16
  34. Romenos inauguram campo (20 jan 1968). Jornal dos Sports, p. 6
  35. Chegou a seleção romena sem saber ainda seu adversário em Pernambuco (2 fev 1968). Diario de Pernambuco, p. 10
  36. DA COSTA, Ferreira (2002). 1968 - Seleção da Romênia provou do veneno: 1 x 0. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 80
  37. «Vem aí o "Almanaque do Papão"». wordpress.com. 4 de agosto de 2010 
  38. [1]
  39. http://www.paysandu.com.br, Paysandu -. «Comissão Técnica - Paysandu Sport Club». paysandu.com.br 
  40. http://www.paysandu.com.br, Paysandu -. «Comissão Técnica - Paysandu Sport Club». paysandu.com.br 
  41. «Filme 100 anos de Payxão» 
 
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Ligações externas editar


Precedido por
  Sport
 
Campeão da Série B

1991
Sucedido por
  Paraná
Precedido por
  Paraná
 
Bicampeão da Série B

2001
Sucedido por
  Criciúma