Estação Ferroviária de Coimbra
A Estação Ferroviária de Coimbra, igualmente conhecida como Coimbra-A ou Coimbra-Cidade, e popularmente chamada Estação Nova, é uma interface do Ramal da Lousã, que serve a cidade de Coimbra, em Portugal.
Coimbra | |
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Identificação:[1] | 41020 COI (Coimbra) |
Denominação: | Estação de Coimbra |
Classificação: | E (estação)[2] |
Coordenadas: | |
40° 12′ 31,56″ N, 8° 25′ 55,38″ O | |
Concelho: | ![]() |
Linha(s): | Ramal da Lousã (PK 1,669) |
Serviços: | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Conexões: | ![]() ![]() ![]() |
Equipamentos: | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Inauguração: | 18 de outubro de 1885 (há 135 anos) |
Encerramento: | 2021 (há 0 anos) (prev.) |
Diagrama: | |
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Website: |

Foi inaugurada pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 18 de Outubro de 1885.[3][4] Desde 1864 que Coimbra é servida por uma estação na Linha do Norte. No entanto, a abertura do ramal entre esta estação e a estação de Coimbra-A permitiu levar o caminho-de-ferro para um local mais próximo do centro da cidade. Na altura da abertura da Estação de Coimbra-A já existiam planos para a construção de uma linha férrea entre Coimbra e o interior do seu distrito (até à Lousã e Arganil). A Estação de Coimbra-A deixou de ser tecnicamente um términus em 1906, com a inauguração da linha Coimbra–Lousã; no entanto, durante décadas, muitos serviços ferroviários começavam e iniciavam a sua marcha aqui. Em 1931 foi inaugurado o atual edifício de passageiros, desenhado pelo arquiteto Cotinelli Telmo.
Na década de 1990 foi apresentado o projeto do Metro Mondego, que defendia a transformação do Ramal da Lousã, no qual esta estação se insere, numa linha de metropolitano ligeiro de superfície. A quase totalidade do Ramal da Lousã foi encerrada em 2009–2010. Na altura, o troço inicial entre Coimbra-B e esta estação não foi encerrado, pelo que Coimbra-A voltou a ser o terminal provisório do Ramal da Lousã. No entanto, devido aos efeitos da crise financeira portuguesa de 2010–14, as obras do Metro Mondego foram suspensas. Em 2017, o governo português reformulou por completo o projeto do Metro Mondego (que foi renomeado para Sistema de Mobilidade do Mondego): foi abandonada a ideia do metro ligeiro e optou-se por instalar um sistema de autocarros no canal do que seriam as linhas de metro.[5] O tráfego ferroviário entre Coimbra-B e Coimbra-A, e por consequência, esta estação, deverão ser encerrados em finais de 2020.[6] O sistema de autocarros elétricos que circulará no canal do Ramal da Lousã deverá entrar em funcionamento em 2021.[6]
CaracterizaçãoEditar
Localização e acessosEditar
Esta interface encontra-se junto ao Largo das Ameias, na freguesia da São Bartolomeu, na cidade de Coimbra.[7][8]
HistóriaEditar
AntecedentesEditar
Durante o planeamento da Linha do Norte pelo engenheiro Wattier, na Década de 1850, considerou-se que a cidade de Coimbra era local obrigatório de passagem para a futura linha[9], devido à sua importância como centro regional.[10] Com efeito, a cidade deveria não ser só servida da melhor forma possível pela Linha do Norte, que deveria ser desviada se necessário, mas também tornar-se num importante núcleo ferroviário ao ser o ponto inicial da futura Linha da Beira Alta, melhorando desta forma as comunicações entre Coimbra e a região interior.[10] A primeira estação de Coimbra entrou ao serviço em 10 de Abril de 1864, como parte do lanço entre Estarreja e Taveiro da Linha do Norte.[4]
Entretanto, iniciaram-se os estudos para a futura Linha da Beira Alta, desde Coimbra até Espanha, tendo o engenheiro Francisco Maria de Sousa Brandão sido responsável pelo reconhecimento do terreno entre a cidade e a fronteira, em 1859.[11] No entanto, por motivos de ordem técnica, o local de entroncamento foi mudado para a Pampilhosa por uma lei de 23 de Março de 1878.[4]
PlaneamentoEditar
De forma a compensar a cidade de Coimbra por esta perda, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta, que foi responsável pela construção daquela linha, comprometeu-se a construir uma nova gare ferroviária situada junto ao centro da cidade, com o correspondente ramal de ligação à Linha do Norte.[4] Porém, a Companhia da Beira Alta entrou em conflito com o estado, motivo que levou a que a concessão para o Ramal de Coimbra fosse entregue à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[4][3] em 1883.[10]
Inauguração e ampliaçãoEditar
Assim, foi pela Companhia Real que a estação central foi inaugurada, em 18 de Outubro de 1885, para servir como terminal do Ramal de Coimbra.[4][3] No entanto, a avenida de acesso à nova estação só entrou ao serviço em 1889, tendo sido uma das primeiras obras num programa de expansão das vias rodoviárias na cidade de Coimbra.[12] A zona onde se insere a estação tornou-se num dos pontos mais importantes da cidade, devido ao movimento de passageiros, tendo sido construídos ali importantes estabelecimentos hoteleiros.[12]
Em 16 de Março de 1898, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que o jornal Conimbricense tinha proposto a expansão da estação de Coimbra, tanto o edifício de passageiros como nos cais para carga, ideia que teve o apoio das entidades locais.[13] Com efeito, nessa altura a autarquia e várias empresas de Coimbra já tinham começado a discutir como deveria ser feita a angariação dos fundos e as expropriações necessárias para este processo.[13] Em 7 de Fevereiro de 1903, foi elaborado um projecto para a ampliação da estação de Coimbra, que foi aprovado por uma portaria de 27 de Junho.[14] Este documento foi substituído por um novo projecto, datado de 13 de Julho, que foi aprovado pelo governo em 31 de Agosto.[14] Segundo este novo plano, seria necessário ocupar uma extensão de 254 m² para a ampliação, enquanto que o projecto original só necessitava de 162 m.[14] No entanto, esta solução provocou protestos em Coimbra, que consideravam que a ampliação seria prejudicial aos projectos que já existiam para vários melhoramentos na cidade.[15]
Em 8 de Novembro de 1908, o rei D. Manuel II viajou de Lisboa para o Porto, tendo passado pela estação de Coimbra, onde foi efusivamente recebido, tendo os estudantes acompanhado o comboio a pé durante cerca de um quilómetro após a partida.[16]
Ligação à LousãEditar
Em 1883, foi assinada a concessão para a linha de Coimbra a Arganil, primeiro como via estreita e depois em bitola larga.[10] A escritura para a construção da linha foi assinada entre a Companhia do Caminho de Ferro do Mondego e Eugène Beraud, em 22 de Fevereiro de 1889.[17]
O primeiro troço do Caminho de Ferro de Coimbra a Arganil, entre esta estação e a Lousã, entrou ao serviço em 16 de Dezembro de 1906.[18]
Década de 1910Editar
Em 1913, a estação de Coimbra era servida por carreiras de diligências até Lorvão, Chelo, Penacova, Rebordosa, Vila Nova de Poiares, Olho Marinho, Arganil, Góis, Penela, e Várzea de Góis.[19]
Em 16 de Março de 1918, a Gazeta dos Caminhos de Ferro relatou que em breve iria ser ampliada a estação de Coimbra, e deslocalizado o cais para mercadorias.[20]
Décadas de 1920 e 1930Editar
Em 1923, os arquitectos Cottinelli Telmo e Luís da Cunha foram nomeados pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para refazer um estudo que já existia para o novo edifício de passageiros na estação de Coimbra Cidade.[21] As principais alterações em relação ao plano anterior foram no desenho dos alçados, utilizando uma linguagem classicizante, mais depurada e sóbria.[21] A nova estação foi desenhada de forma a dar um ambiente de ordenação e dignidade urbana, correspondente à sua importância como um grande equipamento público.[21] O edifício apresenta uma mistura de elementos regionalistas e modernistas[22], acompanhando as tendências em voga nessa altura para a construção dos edifícios públicos.[21] Este modelo foi posteriormente reutilizado por Cottinelli Telmo noutros conjuntos, como a estação de Tomar e o Bairro Camões no Entroncamento.[21] As obras iniciaram-se em 1925 e terminaram em 1931.[23][24], ano em que a estação foi inaugurada.[21]
Entretanto, em 1927 iniciaram-se os estudos para a revisão do plano para a rede ferroviária nacional, tendo sido nessa altura proposta a alteração do traçado do Ramal da Lousã além de Coimbra, que passaria a ser de via estreita, e sair da estação de Coimbra B.[10] A autarquia de Coimbra sugeriu o encerramento de todo o percurso do ramal na cidade, que seria substituído por linhas de carros eléctricos.[10] Estes planos foram cancelados devido à crise dos caminhos de ferro a partir de 1930.[10]
Em 19 de Maio de 1933, o transporte de passageiros entre Coimbra e Serpins passou a ser feito por uma carreira rodoviária.[25]
Em 1939, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses fez grandes obras de reparação no caminho de acesso ao cais de mercadorias de Coimbra.[26]
Década de 1940Editar
Em 1 de Junho de 1949, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses introduziu ao serviço uma automotora entre Coimbra e Mangualde, medida que foi bem recebida pela população.[27]
Década de 2000Editar
Em 14 de Novembro de 2002, um comboio de passageiros descarrilou quando estava em manobras na estação de Coimbra, tendo derrubado um poste de alta tensão e batido contra o muro na margem do Rio Mondego.[28] Este acidente não provocou quaisquer vítimas, uma vez que não havia passageiros a bordo naquela altura, mas levou a uma interrupção temporária da circulação entre as duas estações de Coimbra.[28]
Ferrovias e similares em Coimbra | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Ver tambémEditar
- História do transporte ferroviário em Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Comboios de Portugal
Referências
- ↑ (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Instrução de exploração técnica nº 2 : Índice dos textos regulamentares em vigor. IMTT, 2012.11.06
- ↑ a b c REIS et al, 2006:12
- ↑ a b c d e f TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 13 de Maio de 2017
- ↑ Soldado, Camilo (1 de junho de 2017). «Vão-se os carris, ficam as rodas. Metro do Mondego, afinal, vai ser um autocarro». Público. Consultado em 5 de dezembro de 2018
- ↑ a b «Requalifição da estação de Coimbra-B avança na mesma empreitada de terminal de Metrobus». Notícias de Coimbra. 3 de dezembro de 2018. Consultado em 5 de dezembro de 2018
- ↑ «Coimbra - Ramal da Lousã». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 7 de Maio de 2017
- ↑ «Coimbra». Comboios de Portugal. Consultado em 15 de Novembro de 2014
- ↑ MARTINS et al, 1996:16
- ↑ a b c d e f g SOUSA, José Fernando de (16 de Junho de 1940). «Coimbra e os Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1260). p. 371-373. Consultado em 10 de Julho de 2018
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- ↑ a b «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1206). 16 de Março de 1938. p. 154. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018
- ↑ a b c «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (378). 16 de Setembro de 1903. p. 313-315. Consultado em 7 de Maio de 2017
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- ↑ PROENÇA, 2012:51
- ↑ MARTINS et al, 1996:249
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 7 de Maio de 2017
- ↑ «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018
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- ↑ AFONSO e ROSETA, 2005:98
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- ↑ MARTINS et al, 1996:259
- ↑ «O que se fez em Caminhos de Ferro em 1938-39» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). 16 de Setembro de 1940. p. 638-639. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018
- ↑ «Linhas portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1476). 16 de Junho de 1949. p. 435. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018
- ↑ a b «Comboio sem passageiros descarrilou». Público. Ano XIII (4622). Lisboa: Público, Comunicação Social, S. A. 15 de Novembro de 2002. p. 61
BibliografiaEditar
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- BORGES, Nelson Correia (1987). Coimbra e Região 1.ª ed. Lisboa: Editoral Presença, Lda. 259 páginas
- MARTINS, João; SOUSA, Miguel; BRION, Madalena; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- PROENÇA, Maria (2012). D. Manuel II. Col: Reis de Portugal 7.ª ed. Lisboa: Círculo de Leitores e Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa. 304 páginas. ISBN 978-972-42-3659-9
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- SERRÃO, Joaquim Veríssimo (Março de 1986). História de Portugal: O Terceiro Liberalismo (1851-1890). Volume 9 de 19. Lisboa: Verbo. 423 páginas
Leitura recomendadaEditar
- ANTUNES, J. A. Aranha; et al. (2010). 1910-2010: o caminho de ferro em Portugal. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e REFER - Rede Ferroviária Nacional. 233 páginas. ISBN 978-989-97035-0-6
- CERVEIRA, Augusto; CASTRO, Francisco Almeida e (2006). Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70. Col: Para a História do Caminho de Ferro em Portugal. 5. Lisboa: CP-Comboios de Portugal. 270 páginas. ISBN 989-95182-0-4
- VILLAS-BOAS, Alfredo Vieira Peixoto de (2010) [1905]. Caminhos de Ferro Portuguezes. Lisboa e Valladollid: Livraria Clássica Editora e Editorial Maxtor. 583 páginas. ISBN 8497618556
- SALGUEIRO, Ângela (2008). A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 145 páginas
Ligações externasEditar
- “Diagramas Ramal da Figueira da Foz” (sic!) O Guarda Freio: diagrama desta estação em 1978
- «Página com fotografias das estações de Coimbra e Coimbra-B, e de ambos os Apeadeiros de Coimbra-Parque, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página sobre a estação de Coimbra, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária de Coimbra na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural