Usuário(a):Luana Siegl/Testes
Sítio Morrinhos | |
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Informações gerais | |
Estilo dominante | Arquitetura colonial do Brasil |
Construção | Início do século XVIII |
Estado de conservação | SP |
Patrim{ónio nacional | |
Classificação | CONPRESP, IPHAN e CONDEPHAAT |
Data | 1948 |
Geografia | |
Cidade | São Paulo |
O Sítio Morrinhos ou Chácara de São Bento é um conjunto arquitetônico, que é constituído pela casa principal construída durante o século XVIII, e algumas construções anexas construídas entre os séculos XIX e XX[1], e integra o acervo de Casas Históricas, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico, de São Paulo. Se localiza na Rua Santo Anselmo, no Jardim São Bento.
O Sítio também abriga o Museu e Centro de Arqueologia de São Paulo. Coordenado por Paula Nishida, o local é dedicado as escavações e pesquisas científicas do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da capital. [2] O acervo do museu apresenta cerca de 1 milhão de peças. [3]
Todo o local está instituido no centro de uma grande área verde, que é formada por diversas árvores.
Histórico
editar- Séculos XVIII-XIX: Residência;
- 1902: Levada a leilão, comprada pela Associação Pedagógica Paulista, representante do Mosteiro de São Bento, sendo utilizada como local de descanso do clero;
- 1948: Tombamento como patrimônio histórico;
- 1952: Loteamento da região (Jardim São Bento), doação à prefeitura paulistana;
- 1984: Reformas na estrutura (consolidação e reforço)
- 2000-2002: Restauração e conservação de seu conjunto (acervo e rejuvenecimento)
Atualmente é uma das doze casas que integram o Museu da Cidade de São Paulo. [4][5][6]
Estrutura
editarNo local, há um auditório, com equipamentos de áudio e imagem preparados para realização de palestras.
Também possuí área de atividades e uma biblioteca especializada em arqueologia, onde é possível fazer consultas e fotografar registros do seu interesse pessoal pela história arqueológica.
A estrutura do local eleva ao período em que os bandeirantes exploravam partes da cidade em busca de riquezas e se instalavam nas localidades próximas. Composto pela casa sede, construída no início do século XVIII, e por diversas construções anexas datadas da segunda metade do século XIX e outras do início do século XX, todo o conjunto está inserto no centro de uma extensa área verde.[7]
Curiosidades sobre a construção
editarAs construções paulistas deste período são caracterizadas pela Taipa de Pilão e no Sítio Morrinhos a taipa foi usada para a construção da casa principal. A casa principal possui traços da arquitetura bandeirista, e a estrutura da casa apresenta no andar térreo cinco cômodos e um alpendre, e no segundo andar existe apenas um pequeno quarto para dormir (camarinha). E as construções anexas que serviam como senzalas antigamente, são construídas de alvenaria de tijolos. [8]
O limite da área norte da cidade com relação ao Sítio Morrinhos era a denominada Ponte Grande, ultrapassando seu limite encontrava-se outras chácaras, campos de pastagens e sítios. Durante o século XX ocorreu a urbanização do bairro, contando com transportes coletivos e iluminação.
O Sítio Morrinhos passou por diversos proprietários, teve diversas reformas levando a inúmeras modificações. [9]
Dentro do sítio é encontrado atividades que foram desenvolvidas na casa como criação de animais (como galos) e fabricação de cerâmica. [10]
Ver também
editar- Departamento do Patrimônio Histórico (DPH)
- Centro de Arqueologia de São Paulo
- Museu da Cidade de São Paulo
- Solar da Marquesa de Santos
- Beco do Pinto
- Casa nº1 - Casa da Imagem
- Chácara Lane
- Casa Modernista (Rua Santa Cruz)
- Monumento à Independência
- Casa do Grito
- Casa do Tatuapé
- Casa do Bandeirante
- Casa do Sertanista
- Capela do Morumbi
Referências
- ↑ Ramalho, Nelson A. «Museu da Cidade de São Paulo». www.museudacidade.sp.gov.br. Consultado em 27 de abril de 2017
- ↑ «Sítio Morrinhos». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 25 de abril de 2017
- ↑ «Sítio Morrinhos | Da Redação | VEJA SÃO PAULO». 11 de abril de 2014
- ↑ «Passeio por patrimônios históricos de SP faz culto à memória». Portal Ipom.com. 20 Abr 2009. Consultado em 23 de julho de 2009
- ↑ «Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional». IPHAN. Consultado em 23 de julho de 2009
- ↑ «Sítio Morrinhos, lembranças dos Bandeirantes». Prefeitura de São Paulo. 20 Abr 2009. Consultado em 1 de agosto de 2009
- ↑ «Sítio Morrinhos». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 29 de abril de 2017
- ↑ Ramalho, Nelson A. «Museu da Cidade de São Paulo». www.museudacidade.sp.gov.br. Consultado em 27 de abril de 2017
- ↑ User, Super. «Ficha de Identificação». www.arquicultura.fau.usp.br. Consultado em 31 de maio de 2017
- ↑ «Acervo». Sítio Morrinhos. 3 de agosto de 2009