Pecado Capital (1998)

telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo
 Nota: Este artigo é sobre o remake da telenovela. Se procura a telenovela de 1975, veja Pecado Capital (1975).

Pecado Capital é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 5 de outubro de 1998 a 7 de maio de 1999 em 185 capítulos.[2] Substituiu Era uma Vez... e foi substituída por Força de um Desejo,[3] sendo a 54ª "novela das seis" exibida pela emissora.

Pecado Capital
Pecado Capital (1998)
Logotipo da telenovela
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero
Duração 45 minutos
Criador(es) Glória Perez
Baseado em Pecado Capital, de Janete Clair
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 185
Produção
Diretor(es) Wolf Maya
Tema de abertura "Pecado Capital", Só Pra Contrariar
Tema de encerramento "Pecado Capital", Só Pra Contrariar
Exibição
Emissora original TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 5 de outubro de 1998 – 7 de maio de 1999
Cronologia
Programas relacionados Pecado Capital (1975)

É um remake da telenovela homônima de Janete Clair, exibida originalmente em 1975. Adaptada por Glória Perez, a direção foi de Maurício Farias, Fabrício Mamberti e Vicente Barcellos, sob a direção geral e núcleo de Wolf Maya.[2]

Contou com as atuações de Eduardo Moscovis, Carolina Ferraz, Francisco Cuoco, Cássia Kis, Vera Fischer, Alexandre Borges, Paloma Duarte e Thaís de Campos.[1]

Enredo editar

Pecado Capital conta a história de José Carlos Moreno, mais conhecido como Carlão, um taxista morador do subúrbio carioca de Marechal Hermes. Logo no primeiro capítulo, acontece um grande e audacioso assalto a banco, e os ladrões, em fuga, embarcam no táxi de Carlão. Só que a mala cheia de dinheiro é esquecida no carro. O taxista então, vê ali a possibilidade de ascender socialmente, podendo enfim casar-se com a noiva Maria Lucia, operária numa fábrica de roupas. Graças à beleza de Maria Lucia, são frequentes as brigas entre os dois, por causa do ciúme do taxista. Lucinha conhece na fábrica o publicitário Nélio Porto Rico, que a convida a ser modelo. Pensando na possibilidade de crescer na vida, ela aceita. Enquanto isso, Carlão faz segredo quanto a estar com o fruto do assalto ao banco. A opção de Lucinha pela carreira de modelo a leva a romper com a mãe, pela intolerância desta.

Enquanto isso, Eunice, uma dona de casa de classe média, infeliz no casamento, sofre com a repulsa do marido Ricardo e com a consciência pesada. Ela esteve no assalto, do qual participou convencida pelo amante Miguel, e foi quem esqueceu o dinheiro com Carlão. Miguel é assassinado após uma discussão com Eunice por causa do dinheiro e ela é tida como a principal suspeita, embora seja inocente. Ela então vai pedir ajuda ao marido para sair da enrascada, e ele a obriga a ir passar uns tempos nos Estados Unidos, longe do filho Paulo Roberto. E a suburbana Lucinha é escolhida como principal modelo das Confecções Centauro, onde antes trabalhava. Desperta o interesse do adormecido coração de Salviano Lisboa, um milionário viúvo que, apesar de ter seis filhos - Vitória, Vilma, Vicente, Virgílio, Vinícius e Valter - e viver cercado de bajuladores, sente muita solidão. O início do namoro entre Salviano e Lucinha desperta em Carlão um grande ódio, e ele lança mão do dinheiro, que planejava devolver, para ascender socialmente - para ele, Lucinha deseja isto fortuna e ascensão social.

Eunice volta ao Brasil e cumprindo suas ameaças cheias de rancor, Ricardo a denuncia e ela é presa. Ao ficar sabendo da situação da mulher, Carlão sente a consciência pesar e começa a ajudá-la. Penalizado, sabendo que se tivesse entregue o dinheiro, a situação de Eunice seria outra, Carlão se casa com ela, mesmo apaixonado por Lucinha, que passa a enfrentar, a cada dia que passa, maior oposição dos filhos de Salviano. Carlão e Eunice vivem um casamento infeliz. Ela, verdadeiramente apaixonada, sofre com o amor do marido por outra, que não o quer; ele, por estar casado por piedade e medo de que ela, já o tendo reconhecido como o taxista do caso, o denuncie.

Ao longo da trama, Carlão vai se afundando mais e mais, graças à ambição e ao desejo de reconquistar Maria Lucia. No final, quando resolve deixar o dinheiro (dois milhões de reais) numa estação do metrô e fazer uma denúncia anônima às autoridades, Carlão termina assassinado no local pelo bicheiro Tonho Alicate, um mau-caráter com quem havia se envolvido em negócios escusos.

Produção editar

Retorno ao Horário das 18h editar

Glória Perez retornava ao horário das 18h, 7 anos depois do término de "Barriga de Aluguel", exibida entre 1990 e 1991. Após o sucesso dessa novela, a novelista foi elevada ao horário das 20 horas e ao time de autores de "peso" da TV Globo. No horário nobre ela escreveu "De Corpo e Alma", exibida entre 1992 e 1993, tragicamente marcada pelo assassinato de sua filha Daniella Perez.[4] Afastada das novelas por mais de 2 anos, Glória retornou em 1995 com "Explode Coração". Gerou-se uma grande expectativa diante desse "remake", já que se tratava da terceira obra de Janete Clair a ganhar uma nove versão, as anteriores haviam sido "Selva de Pedra" em 1986 e "Irmãos Coragem" em 1995. Essa responsabilidade foi ainda maior, já que Glória Perez havia iniciado seus trabalhos como autora junto com Janete em 1983, como colaboradora em "Eu Prometo", último trabalho da autora titular, que faleceu antes do término da novela, deixando o restante da obra para Glória Perez concluir. Para o "remake" de Pecado Capital, foi escalado o diretor Wolf Maya, responsável pelo sucesso dos remakes de "Mulheres de Areia" em 1993 e "A Viagem" em 1994.[5]

Roteiro editar

Escrita por Glória Perez, conhecida como pupila de Janete Clair,[1] autora original da telenovela homônima de 1975, este remake acrescentou novos personagens em tramas inéditas e fazia algumas homenagens à trama original de Janete Clair. Começando pela participação de Francisco Cuoco, que havia sido o Carlão da versão de 1975 e nesta versão fazia o papel vivido antes por Lima Duarte. Francisco emagreceu dezoito quilos para viver o empresário Salviano Lisboa.[2] Em 1975, Janete Clair batizou a irmã de Lucinha de Emilene, papel de Elizângela, numa homenagem dos pais da personagem às cantoras Emilinha Borba e Marlene, estrelas do rádio. Na nova versão, Glória Perez batizou a irmã de Lucinha de Clarelis, papel de Leandra Leal neste remake, nome em homenagem as cantoras Clara Nunes e Elis Regina.[2] Outras homenagens foram ao papel da desajustada Vilminha, que havia sido da atriz Débora Duarte, foi entregue à sua filha, Paloma Duarte, no remake. A personagem Bá de Zilka Sallaberry, a governanta da mansão de Salviano Lisboa, guardava uma foto da mãe emoldurada na cabeceira da cama. A foto era de Elza Gomes, que havia interpretado a personagem na versão original.[2] Mário Lago, que atuou nas duas novelas, fez o mesmo papel, Dr. Amato, o advogado que defendia Eunice, Rosamaria Murtinho no original e Cássia Kiss no remake, no inquérito sobre o assalto ao banco. Betty Faria, que vivera a Lucinha na primeira versão, fez uma participação como uma trocadora de ônibus que tem um breve diálogo com Carolina Ferraz, a Lucinha do remake. E também numa participação, Lima Duarte, o Salviano da primeira versão, apareceu no capítulo final como o bandido que mata Carlão, de Eduardo Moscovis. Na primeira versão, Carlão encontrou oitocentos mil cruzeiros na maleta esquecida em seu táxi. Nessa versão o valor foi atualizado para dois milhões de reais.[1] Carolina Ferraz e Francisco Cuoco, que viviam o par romântico Lucinha e Salviano, se desentenderam durante a trama. Glória Perez, então, criou um novo interesse amoroso para Salviano, Laura, papel de Vera Fischer, uma personagem que não existia na novela original.[1] Por causa destas desavenças, Glória Perez teve que modificar o final. Na versão original, enquanto Lucinha casava-se com Salviano, Carlão era baleado nas obras do metrô, no Largo da Carioca, no centro do Rio. Glória mudou para que Salviano ficasse com Laura, enquanto Carlão morreu assassinado no metrô da Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e Lucinha chorou a sua morte.[1] A novela também abordou questões sociais, próximo à praia onde Tenorinho, de Eri Johnson, jogava futevôlei havia um posto fictício onde pessoas reais davam depoimentos. A mãe do estudante Frederico Guimarães, morto em novembro de 1998 por uma gangue em Ipanema, e Raimundo Pereira, do grupo Atobá, que luta pelos Direitos LGBT no Brasil. As vítimas da tragédia do edifício Palace II, que desabou em 22 de fevereiro de 1998, também deram depoimentos.[2] No Recreio dos Bandeirantes, participaram a dupla Zezé di Camargo e Luciano para divulgar a campanha "Violência Não! Eu Defendo Esta Bandeira".[6] Por meio do drama vivido pela personagem Rafa, amiga de Vilminha e vivida por Clara Garcia, que descobre que tem câncer. A atriz teve que raspar a cabeça em função do papel, visitou alguns hospitais especializados em câncer e acabou conquistando a simpatia das crianças internadas, na novela, a personagem também visitava hospitais, sem cabelos, mas com tatuagens na cabeça, era uma forma que Glória Perez de fazer com que as crianças lidassem melhor com a perda dos cabelos provocada pelo tratamento da doença.[2] O ex-futebolista Renato Gaúcho participou na produção como ele mesmo.

Figurino e caracterização editar

Criado no Rio de Janeiro, Eduardo Moscovis acrescentou ao repertório do seu Carlão expressões que ouvia nas ruas, como "riléx", pronúncia para a palavra em inglês "relax", gíria que o taxista dizia o tempo todo e que se tornou uma das favoritas dos câmera men do estúdio.[2] O visual do Carlão de Francisco Cuoco, com camisas estampadas, abertas no peito, um bigodinho e uma corrente no pescoço inspiraram o novo Carlão feito por Eduardo Moscovis que era devoto de São Jorge, vestia camisas lisas, usava uma barba cerrada e um cordão com um crucifixo, uma medalhinha de Agnus Dei e uma figa.[2] Os figurinos foram assinados por Helena Brício e Marina Alcântara, seguiram as diretrizes traçadas pelo diretor de núcleo Wolf Maya na concepção estética, usando como referência uma retratação poética do subúrbio, inspirada na Madri dos filmes do cineasta espanhol Pedro Almodóvar e no Rio de Janeiro descrito pelas histórias do escritor Nelson Rodrigues. As figurinistas distinguiram, para a criação dos figurinos, o subúrbio do bairro Marechal Hermes, zona norte do Rio onde moravam os personagens Carlão e Lucinha, de Copacabana, bairro da zona sul da cidade, também retratado na novela.[2] Também na versão original, o núcleo pobre da novela morava no bairro carioca do Méier, na zona norte, com as cenas sendo realizadas nas ruas do bairro. Na segunda versão, este núcleo foi transferido para Marechal Hermes. As gravações da novela mudaram a rotina dos moradores do bairro, que alugaram as fachadas de suas casas para a produção, outros atuando como figurantes. A equipe de cenografia de Claudia Alencar, Alexandre Gomes e Fábio Verlen criaram dezesseis complexos cenográficos para a novela, incluindo um trecho comercial de Marechal Hermes e a mansão de Salviano Lisboa, construídos em uma cidade cenográfica no Projac.[2]

Elenco editar

Intérprete Personagem[1][2] Interpretado na versão de 1975 por
Eduardo Moscovis José Carlos Moreno (Carlão) Francisco Cuoco
Carolina Ferraz Maria Lúcia Batista (Lucinha / Lucy Jordan) Betty Faria
Francisco Cuoco Salviano Lisboa Lima Duarte
Cássia Kis Eunice Saraiva Rosamaria Murtinho
Alexandre Borges Nélio Porto Rico Dennis Carvalho
Paloma Duarte Vilma Lisboa (Vilminha) / Telma Débora Duarte
Thaís de Campos Vitória Lisboa Theresa Amayo
Thiago Lacerda Vicente Lisboa Luiz Armando Queiroz
Marcos Winter Virgílio Lisboa Lauro Góes
Jiddu Pinheiro Valter Lisboa João Carlos Barroso
Marcelo Serrado Vinícius Lisboa Marco Nanini
Tato Gabus Mendes Valdir de Oliveira Pontes Emiliano Queiroz
Roberto Bonfim Raimundo Moreno Gilberto Martinho
Jackson Antunes Marciano Moreno Lutero Luiz
Denise Milfont Elizeth Moreno Leina Krespi
Leandra Leal Clarelis Batista Elizângela como Emilene
Zilka Salaberry Elza Gomes
Floriano Peixoto Hernani Dary Reis
Antônio Pompeo Dr. Percival Garcia Milton Gonçalves
Cláudia Liz Gigi Sandra Barsotti
Betty Lago Mila
André Valli Orestes Batista Germano Filho
Mara Manzan Alzira Batista Ilva Niño
Suely Franco Djanira Maria Pompeu
Eri Johnson Tenorinho (Marcelo)
Pedro Paulo Rangel Clóvis
Íris Bruzzi Otília
Camila Pitanga Ritinha
Luís Melo Ricardo Moacyr Deriquém
Patrick de Oliveira Paulo Roberto Fábio Mássimo
Ilka Soares Hortência Heloísa Helena
Paula Manga Rose Lady Francisco
Guilherme Karan Jurandir Gilson Moura
Othon Bastos Sandoval Alfredo Murphy
Oswaldo Loureiro Boca
Darlene Glória Aurora Glória Ladany
Juliana Silveira Dagmar
Lúcio Mauro Nonato
Aracy Cardoso Cibele Malu Rocha
Malu Valle Verinha Nadir Fernandes como Nadir
Henri Castelli Lobato André Valli como Claudius
Walther Verve Rogê
Renato Rabello Escorel
Duda Ribeiro Tatu
Ana Paula Guimarães Elba
Java Mayan Pepê
Juliana Aguiar Lu
Pia Manfroni Creusa
Ana Furtado Deinha
Clara Garcia Rafa
Matheus Petinatti Jominho
Vanessa Dantas Micaela
Luã Ubacker Rubinho
Luíz Cláudio Jr. Nandinho
Diego Codazzi Pastel

Participações especiais editar

Intérprete Personagem[1][2]
Vera Fischer Laura
Jonas Bloch Altino
Mário Lago Dr. Amatto
Lima Duarte Tonho Alicate
Chico Diaz Delegado Arruda
Marco Ricca Miguel
Claudio Heinrich Romeu
Suzana Gonçalves Juíza Elizabeth
Carlos Casagrande Fernando Assis
Leandro Hassum Marcos
Caco Ciocler Rodrigo
Marcelo Brou Jorge
Adriana Figueiredo Lurdes
Ricardo Martins Bruno
Mary Leão Sheila
Tathiane Manzan Zuleica
Íris Nascimento Fafá
Betty Faria ela mesma
Renato Gaúcho ele mesmo
Romário ele mesmo
Tande ele mesmo

Audiência editar

Pecado Capital estreou com a missão de manter a audiência de Anjo Mau e Era uma Vez..., que reergueram os números no horário, em crise por três novelas após o sucesso de História de Amor.[7] A novela estreou com 38 pontos de média e 44 pontos de pico, representando um aumento de 5 pontos em relação ao primeiro capítulo da antecessora, que atingiu 33 pontos.[7] O segundo capítulo rendeu 32 pontos e, ao longo da primeira semana, a trama foi diminuindo a audiência até atingir 28 na sexta-feira, perdendo 10 pontos desde a estreia.[8][9] Para evitar a baixa audiência, a Globo multiplicou as chamadas da novela, mas não obteve resultado, sendo que a novela estacionou numa média de 25 pontos.[10] A partir de fevereiro de 1999 a audiência passou a reagir e marcar entre 25 e 30 pontos, porém em sua reta final a trama chegou a atingir 23 pontos.[11]

A novela chegou a ter menos audiência que a reprise de O Rei do Gado no Vale a Pena Ver de Novo na mesma época.[12] Pecado Capital registrou uma média geral de 28 pontos, derrubando em 2 pontos a da anterior e também ficando 2 pontos abaixo da meta para o horário, que era de 30 pontos.[13]

Classificação indicativa editar

Inicialmente, Pecado Capital havia sido classificada como programa não recomendado para menores de 12 anos, inadequado para antes das 20h, publicado pelo Diário Oficial da União em 10 de agosto de 1998, meses antes da estreia. A TV Globo se comprometeu a adequar a novela para o horário livre. Segundo a coordenadora do Departamento de Classificação Indicativa, Mirna Fraga, em Pecado Capital, foram considerados inapropriados os "conflitos psicológicos" da história. Entre eles os de Vilma, com seus problemas emocionais e dificuldades de relacionamento com a família e por isso é submetida a tratamento psiquiátrico e a da protagonista, Lucinha, que tem brigas frequentes com o namorado, Carlão, e vai se apaixonar por um homem muito mais velho que ela, Salviano Lisboa, "Acredito que houve um equívoco. O Ministério da Justiça teve acesso, como é de praxe, apenas à sinopse, pela qual não dá para saber de que forma foram abordados os assuntos. Não precisei fazer alterações nos capítulos. Quando fiz a adaptação, já havia adequado a história, que já era leve, para o horário das 18h. A novela será acima de tudo lúdica", disse Glória Perez.[14] Mirna Fraga comentou "Não dá para saber o que se passa na cabeça da Glória Perez. Realmente só lemos a sinopse, até porque não estamos mais no regime militar, quando os capítulos eram avaliados pela censura, antes da exibição".[14] Segundo Mirna Fraga, a função do Ministério "terminou com a publicação do compromisso que a Globo assumiu com a União", mas que, caso o Departamento de Classificação Indicativa considere que esteja ocorrendo "excessos" na novela, poderá intervir junto ao Ministério Público. Ela acrescentou que "as pessoas que se sentirem ofendidas e prejudicadas com o conteúdo da trama poderão recorrer à Promotoria da Infância e da Juventude e pedir providências".[14] O departamento de divulgação da Globo informou que foi produzida uma segunda sinopse, "praticamente" igual à primeira versão enviada ao Ministério da Justiça.[14]

Exibições editar

Em 2013, Pecado Capital chegou a ser anunciada para reprise no Canal Viva. Mas, devido a reclamações de assinantes do canal, a reprise foi substituída pelo remake de Anjo Mau.[1] No ano seguinte, a telenovela foi anunciada novamente como reprise no canal, mas novamente reclamações do público fizeram o canal cancelar a reprise e o Viva justificou que adiou a telenovela por "questões estratégicas".[15]

Outras mídias editar

Será disponibilizada no Globoplay, como parte do Projeto Resgate da plataforma, em 06 de maio de 2024.[16]

Exibição internacional editar

O remake de Pecado Capital foi exibido na Argentina, Chile, Rússia, Nicarágua, Portugal, entre outros.[2]

Trilha sonora editar

Nacional editar

Pecado Capital - Nacional
 
Pecado Capital (1998)
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1998
Gênero(s) Vários
Idioma(s) Português
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Eduardo Moscovis

  1. "Pecado Capital" - Só Pra Contrariar
  2. "Juventude Transviada" - Luiz Melodia
  3. "Shake Boom" - Vinny
  4. "Pra Poder Te Amar (Não Deu Pra Segurar)" - Martinho da Vila
  5. "Mercedes Benz" - Edson Cordeiro
  6. "Sábado à Noite" - Cidade Negra e Lulu Santos
  7. "O Gosto do Azedo (Ao Vivo)" - Rita Lee
  8. "Timoneiro" - Paulinho da Viola
  9. "Pierrot" - Marina Lima
  10. "É Preciso Saber Viver" - Titãs
  11. "Sem Essa de Malandro Agulha" - Zeca Pagodinho
  12. "El Dia En Que Me Quieras" - Luis Miguel
  13. "Quando Parei No Sinal" - João Nogueira
  14. "Não Se Esqueça de Mim" - Nana Caymmi

Internacional editar

Pecado Capital - Internacional
 
Pecado Capital (1998)
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1999
Gênero(s) Vários
Idioma(s) Vários
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Carolina Ferraz

  1. "Feelin' (Love to Infinity Remix)" - Gloria Estefan
  2. "I Want to Know What Love Is" - Tina Arena
  3. "In Assenza Di Te" - Laura Pausini
  4. "Whenever You're Near Me (Whenever You're with Me)" - Ace of Base
  5. "The Boy Is Mine" - Brandy & Monica
  6. "The Rockafeller Skank" - Fatboy Slim
  7. "What Can I Do?" - The Corrs
  8. "You Belong to Me" - Kivi Treet
  9. "Careless Whisper" - Tamia
  10. "We Live" - Bosson
  11. "If You Could Read My Mind (Stars on 54) - Ultra Naté, Amber e Jocelyn Enriquez
  12. "Days Over Days" - Union of Souls
  13. "I Love You" - Debelah Morgan
  14. "Stand by Me" - 4 the Cause
  15. "To Make You Feel My Love" - Roy Driftwood
  16. "Dolannes Melodie (Flûte de Pan) - Due Angeli

Referências

  1. a b c d e f g h i «Pecado Capital (1998)». Teledramaturgia. Consultado em 28 de setembro de 2018 
  2. a b c d e f g h i j k l m n «Pecado Capital 2ª Versão». memoriaglobo.globo.com 
  3. «Nova "Pecado Capital' quer fugir da obrigação de seguir o original». Folha de S.Paulo. 4 de outubro de 1998. Consultado em 29 de junho de 2016 
  4. Xavier, Nilson. «De Corpo e Alma». Teledramaturgia. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  5. Xavier, Nilson. «Pecado Capital (1998)». Teledramaturgia. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  6. Patricia Decia (20 de abril de 1999). «Pagodeiros "apanham" de novo de Raul Gil». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  7. a b Francisco Martins da Costa (7 de outubro de 1998). «Nova "Pecado Capital' é superprodução pobre». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  8. Cristina Padiglione (8 de outubro de 1998). «Diretor veta imagens do 'Pecado Capital' de 76». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 28 de setembro de 2018 
  9. Cristina Padiglione (14 de outubro de 1998). «"Pecado' despenca 10 pontos no Ibope». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  10. Cristina Padiglione (21 de outubro de 1998). «Marcelo Tas substitui Poli no "Vitrine"». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  11. Patricia Decia (8 de fevereiro de 1999). «Fischer tenta levantar audiência de 'Pecado'». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  12. «Globo evita riscos para recuperar a audiência com "Terra Nostra"». Folha de S.Paulo. UOL. 15 de setembro de 1999. Consultado em 5 de julho de 2014 
  13. Francisco Martins da Costa (12 de maio de 1999). «"Força de um Desejo" agrada, mas não levanta a audiência». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 5 de julho de 2014 
  14. a b c d Anna Lee (22 de agosto de 1998). «"Pecado Capital" é liberada para as 18h». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 28 de setembro de 2018 
  15. Daniel Castro (5 de setembro de 2014). «Após críticas, canal adia reprise de Pecado Capital e faz votação». Notícias da TV. UOL. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  16. «Lançamentos de maio no Globoplay». Globo Imprensa. 30 de abril de 2024. Consultado em 30 de abril de 2024