Usuário(a):Mylena Zintl/Testes

Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich
Mylena Zintl/Testes
Entrada do acervo em seu jardim
Website http://www.hospitalsantacatarina.org.br/Paginas/Default.aspx
Geografia
País  Brasil
Cidade São Paulo
Localidade Avenida Paulista, 200

O Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich está localizado nos complexos do Hospital Santa Catarina, que fica na Avenida Paulista. A coleção do Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich é constituído por várias peças que formam toda a história das irmãs e a história do Hospital Santa Catarina, composto por elementos do meio médico que eram utilizados durante o século XX.[1]

História editar

As irmãs Heinrich vieram ao Brasil em 1897[2] com a intenção de lecionar as filhas de alemães que moravam na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início, fundaram um colégio e depois o Hospital Santa Tereza. Em 1901, as irmãs foram para São Paulo, e em 1903, elas e o médico austríaco Walter Seng pensaram num hospital para atender a comunidade de São Paulo, instaurando, em 1906, na Avenida Paulista, o Sanatório Santa Catarina, atualmente atendido pelo nome de Hospital Santa Catarina. Durante as Revoluções de 1924 e 1930, o Sanatório se tornou um asilo para refugiados, dando apoio como banco de sangue. Em 1949, construíram outro prédio que passou a funcionar, além de hospital, como a Escola de Auxiliares de Enfermagem Santa Catarina. Essa escola obtinha cursos universitários, porém, hoje em dia possui apenas o nível técnico. Atualmente, uma casa antiga, dentro dos ambientes do Hospital Santa Catarina, abriga o Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich, que constitui toda história das irmãs e do Hospital também. Também possuem uma Capela, onde acontecem missas diariamente. Tanto a antiga casa das irmãs, quanto a Capela foram concluídas no ano de 1920.[1]

 
Visão ampla e externa do Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich

Sua Coleção editar

O Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich possui uma coleção de peças de prata e de porcelana inglesa que eram utilizadas para servir os pacientes do Hospital até a década de 30 do século anterior. Além disso o museu apresenta uma série de peças de instrumentação do âmbito da medicina de diversas épocas[1]. Dentre essas peças estão as seguintes:

 
Jardim que envolta o Acervo Irmã Beata Heinrich
  • Agulhas de Tricô e Crochê que eram utilizadas em cirurgias vasculares;
  • Agulhas Hipodérmicas;
  • Ampolas de Soro;
  • Binóculo;
  • Cortador de Ervas;
  • Dosador de Fármácia;
  • Espátula;
  •  
    Capela do Acervo Histórico Irmã Beata de Heinrich
    Fabricador de Comprimidos;
  • Machadinha;
  • Seringas de Vidro;[1]

Mural de Fotos editar

Uma das partes mais importantes e mais impactantes do acervo, são as 26 fotos das irmãs, freiras, equipe médica e seus diretores clínicos. Esse mural obtém as fotos de todas as pessoas importantes que passaram pelo Hospital desde a sua inauguração até hoje, construindo sua história.[1]

Curiosidade editar

Missão Quatrocentona editar

Essa missão teve início no ano de 1571, quando uma jovem freira, chamada Madre Regina Prothmann e mais duas companheiras começaram a morar em uma casa muito debilitada, na cidade de Braunsberg, localizado ao norte da Alemanha, atualmente chamado de Braniewo, na Polônia. Essas três mulheres se dedicaram à educação de garotas e ao apoio domiciliar de pessoas doentes. No ano de 1583, ganharam reconhecimento como instituição religiosa. A jovem Madre Regina Prothmann inaugurou outros conventos nas localidades que ficam nas redondezas da cidade e depois do seu falecimento. em 1631, a comunidade continuou em constante evolução, mesmo enfrentando diversas situações complicadas. No convento de Krales, inaugurado em 1645, aproximadamente todas as religiosas faleceram ao ter contato e proximidade com pessoas doentes que portavam uma peste letal que transcorreu a sua região. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 100 religiosas faleceram, apenas no norte da Alemanha e vários conventos foram desabrigados. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a instituição se reestruturou na Alemanha Ocidental e um grupo também conseguiu permanecer na clandestinidade ao lado Oriental da Alemanha.[1]

Galeria do Acervo Histórico Irmã Beata Heinrich editar

Referências

  1. a b c d e f «CREMESP». Cremesp. Consultado em 13 de junho de 2017 
  2. Richlin, Helena (2005). Listas de Imigrantes. [S.l.: s.n.]