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Turismo no estado de São Paulo
Do topo para baixo e da esquerda para direita: na cidade de São Paulo: Parque Ibirapuera com o Obelisco de São Paulo à esquerda, Avenida Paulista, MASP, o Edifício Altino Arantes, Ponte Octávio Frias de Oliveira na Marginal Pinheiros com o CENU ao fundo, vista da cidade sob o Pico do Jaraguá; restante: Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú, Araucária com o núcleo da Via Láctea sobre a árvore, Praia do Bonete, Moinho Povos Unidos‎, Cachoeira Santo Isidro, balões em Boituva, Centro em Holambra, portal de entrada de Campos do Jordão e Serra do Mar em Ubatuba.

O turismo no estado de São Paulo é um grande setor que atende a milhões de turistas nacionais e internacionais, representando 10% de seu PIB,[1] e destaca-se pelo estado ser o principal e mais desenvolvido polo turístico do país,[2][3][4][5][6] sendo sua capital, São Paulo, frequentemente a cidade brasileira mais procurada por turistas nacionais e estrangeiros,[7][8] um dos dez destinos mais visitados na América Latina e Caribe e uma das 50 cidades mais visitadas do planeta, de acordo com estudo da Mastercard.[9][10][11] O estado — maior mercado emissor e receptor (47 milhões)[12] de turistas do país — possui múltiplos locais inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO e apresenta cidades ou locais de elevado interesse cultural, oferece diversos sítios e atrações históricas, monumentos, museus e teatros, arquitetura, lazer, eventos, entretenimento, negócios, belezas naturais, clima diversificado, uma rica cultura e gastronomia, litoral com diversas praias e cultura caiçara, interior com inúmeros parques, cânios, abundância em água, rios, cachoeiras, piscinas e reservas naturais, águas termais, ecoturismo e estâncias turísticas, bem como regiões rurais e montanhosas (em que o astroturismo é famoso, sendo possível ver a Via Láctea) que muitos apreciam pela sua beleza e tranquilidade, com culinária e cultura típica caipira, o que atrai visitantes de diferentes partes do mundo.

Registros históricos sobre o turismo de São Paulo remontam desde o século XVII, nos conhecidos relatos de viagens sobre o território do Brasil, que eram feitos por exploradores e viajantes que examinavam novas terras. No entanto, a primeira obra de que se tem conhecimento escrita especificamente sobre a Província de São Paulo é "A viagem de São Paulo do verão de 1813", de Gustavo Beyer. No decorrer do século XIX, a locomoção de pessoas em território nacional cresceu com o advento de novos meios de transporte, principalmente o ferroviário, e foi no século XX que São Paulo despontou-se como a principal entrada de pessoas no Brasil oriundas de diversas partes do mundo devido à sua grande oferta de trabalho, hoteleira, de transporte, lazer, entretenimento e cultura, além de cidades com alta qualidade de vida, o que se refletiu (e ainda reflete no século XXI) nos grandes números de turistas. A capital foi palco de muitos dos principais eventos históricos do país. No estado de São Paulo, há inúmeras cidades, monumentos e prédios tombados pelo Condephaat, Conpresp e Iphan devido à sua importância como patrimônio histórico estadual e nacional, bem como sítios considerados Patrimônio Mundial e áreas naturais declaradas Reservas da Biosfera do Planeta pela UNESCO.

O turismo em São Paulo está dividido em três regiões: a capital, interior e litoral. A capital paulista, maior cidade do Brasil e uma das mais multiculturais do mundo, é o principal destino no estado, estando entre as cidade mais desejadas por turistas do mundo inteiro para se viajar (a 2.ª em 2020).[13][14] Mundialmente conhecida como o centro econômico, financeiro e cultural da América Latina e "cidade que nunca dorme", São Paulo oferece diversas opções de turismo, desde turismo de negócios e de compras ao turismo de lazer no Parque Ibirapuera, por exemplo, e ecoturismo em cachoeiras e unidades de conservação consideradas Patrimônio Mundial no Brasil. O sul da capital proporciona agroecologia e turismo sustentável no Polo de Ecoturismo do Município de São Paulo. Nela, também encontram-se inúmeros museus que estão entre os melhores do mundo, em destaque ao MASP, e diversos restaurantes também entre os melhores, sendo um dos dez principais destinos gastronômicos do planeta (2022) e reconhecida como "capital mundial da gastronomia". Além disso, o turismo cultural e de eventos são muito procurados em teatros e espaços culturais famosos, tais quais o Theatro Municipal, Pinacoteca, Memorial da América Latina, Bienal de São Paulo e São Paulo Fashion Week. Com relação ao turismo histórico e arquitetônico, destacam-se o Centro Histórico, o Pátio do Colégio, Mercado Municipal, Estação da Luz e edifícios e monumentos icônicos para a história do país, como o Altino Arantes, Copan Itália, Martinelli, Mirante do Vale, Hotel Unique, Conjunto Nacional, Ponte Octávio Frias de Oliveira, Catedral da Sé, Obelisco de São Paulo, Marco Zero e Monumento do Ipiranga. Já no esportivo, há eventos no Autódromo de Interlagos e nos estádios Morumbi, Neo Química Arena e Pacaembu. O turismo LGBT também é conhecido na capital, sendo a Parada do orgulho LGBT de São Paulo a maior do mundo.

No interior do estado, também há programas dos mais variados. É conhecido pelas suas Estâncias Turísticas, municípios que recebem subsídios financeiros por parte do governo estadual com intuito de promover e incentivar atividades de turismo. Essas Estâncias são dividas em quatro grupos: turísticas (32), balneárias (15), climáticas (12) e hidrominerais (11). O interior é procurado pelo seu clima, em cidades como Campos do Jordão, Atibaia, Bragança Paulista, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí e também por oferecer diversas opções de ecoturismo, trilhas, turismo de aventura e espeleologia, principalmente pelo fato de o estado abrigar 30% da Mata Atlântica de todo o país,[15] com destaque ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR),[16] Parque Estadual Serra do Mar e Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (Patrimônio Mundial da Humanidade). Também atrai turistas devido aos seus parques com águas termais naturais e com propriedade terapêuticas e parques de diversão, entre eles, o Hopi Hari, Thermas dos Laranjais, Wet’n Wild e Thermas Water Park. O turismo religioso é outro setor que angaria pessoas de diferentes partes do mundo, com a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida (Aparecida) e o Templo de Salomão (São Paulo) sendo amplamente visitados,[17] bem como o enoturismo em São Roque e o hidroturismo nos Circuito das Águas; além disso, a cultura caipira, o folclore e festas típicas também fazem parte dos atrativos do interior. O litoral de São Paulo é o 5.° mais extenso do país e conta, ao longo de seus 622 km, com praias e opções de lazer nos mais diversos estilos, sendo percursor nacional do turismo de praia e sol em massa, com cidade cidades como Guarujá, Ilhabela, Praia Grande, Santos, Ubatuba sendo umas das mais desejadas do país. Entre as praias paradisíacas e mais visitadas do estado e que frequentemente são listadas entre as mais bonitas e/ou melhores do Brasil e do mundo (com certificação Bandeira Azul), há: Praia do Tombo, Praia Almada, Brava, Praia do Bonete, Calhetas, Camburi, Castelhanos, Cedro, Guaratuba, Enseada, Fazenda, Mococa, Pernambuco, Picinguaba, Barra do Sahy, Barra do Una, Juqueí, Ilha das Couves[18] e Riviera de São Lourenço. O turismo histórico também é muito procurado tanto litoral quanto no restante do estado devido à sua importância histórica para o país, especialmente em Cananeia (considerada um dos maiores berçários de vida marinha do planeta), Itanhaém, Iguape, Paranapiacaba, Santana de Parnaíba, São Luiz do Paraitinga, São Vicente (a primeira vila do Brasil) e Santos.

História editar

O turismo no Brasil remonta desde o século XVI, momento em que viajantes como Hans Staden e Jean de Léry relataram suas experiências em suas publicações intituladas "Viagem ao Brasil" (1557), em que o atual Bertioga é citado,[19] e "Viagem à terra do Brasil" (1574), respectivamente. Um dos primeiros relatos de viagem sobre o território que é o atual estado de São Paulo está escrito ligeiramente na Crônica da Companhia de Jesus (1663), no qual Simão de Vasconcelos anotou suas impressões sobre a travessia da serra do Mar em direção à vila de São Paulo. Ele destacou a dificuldade que era trilhar pelos caminhos tortuosos: "O mais do espaço não é caminhar, é trepar de pés e mãos aferrados às raízes das árvores e, por entre quebradas tais, e tais despenhadeiros, eu confesso de mim que a primeira vez que passei por aqui me tremeram as carnes, olhando para baixo. A profundeza dos vales é espantosa; a diversidade dos montes uns sobre os outros tira a esperança de chegar ao fim; quando cuidais que chegais ao cume de um achai-vos ao pé de outro não menor".[20] Por sua vez, dois séculos mais tarde, em 1865, Alfredo d'Escragnolle Taunay também escreveu relatos sobre a ambientação da serra, mas, aqui, ele elogiava suas belezas naturais e comparava-as com a Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro.[21]

No entanto, foi no ano de 1813 em que foi publicada uma das primeiras obras integralmente sobre a Província de São Paulo, "A viagem de São Paulo do verão de 1813", de Gustavo Beyer. Nela, o autor observou que "a capitania de São Paulo era tida como um paraíso do Brasil por causa de sua altitude, seu ar saudável e fresco e seus habitantes hospitaleiros". Após essa publicação, surgiram muitas outras do gênero, tais quais a aquarela "O umbigo de São Paulo" (1827), de Jean-Baptiste Debret, e obras e/ou relatos de Saint Hilaire (1819), Hércules Florence (1826) e Daniel Kidder (1837).[22]

Século XIX editar

 
Imigrantes europeus no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes na década de 1880

No século XIX, devido ao crescente número de viajantes que se deslocavam para diferentes lugares do Brasil, empresários começaram a investir no ramo da hotelaria. Os locais escolhidos eram próximo a portos e estações. Foi no ano de 1854 que São Paulo deu início a construção dos conhecidos "bons hotéis": o Hotel 4 Estações, Hotel da Itália, Hotel de France e, na mesma década, Hotel Paulistano, Hotel do Universo e Hotel da Providência. Em 1887, foi inaugurada a Hospedaria dos Imigrantes, cujo principal motivo era atrair imigrantes para a província de São Paulo e enviá-los às lavouras.[22] Sua construção de três andares foi um marco, já que mostrou a preocupação da cidade em abrigar mais pessoas (há registros que lá já se alojaram cerca de seis mil pessoas simultaneamente) e era considerado "o melhor hotel do Brasil".[23] Entre 1887 a 1978, recebeu mais de 2,5 milhões de pessoas advindas de mais de 70 nacionalidades; inclusive, hospedou inúmeras figuras famosas como o principie Henrique da Prússia (1885) e a atriz francesa Sarah Bernhardt (1886).[23][24] Foi na década de 1860 que surgiram cafés, confeitarias e sorveterias, os quais atraiam diversas pessoas como estudantes e negociantes, principalmente o primeiro local de venda de café: a Casa de Maria Punga, localizada na Rua Imperatriz (atual 15 de Novembro). Contudo, esse público passou a procurar outros recintos de convivência e de consumo de alimentos e bebidas, o que deu origem, principalmente a partir da década seguinte, a diversos estabelecimentos semelhantes aos restaurantes de Paris.[25]

Com o desenvolvimento do estado, houve investimentos e modernização no setor de transporte; em consequência, aumentou-se o número de pessoas em locomoção a outras cidades mais distantes, principalmente advindas do interior à capital em busca de lazer e turismo. Na primeira imagem, estação da São Paulo Railway no ano de 1900, que ligava cidades do planalto paulista (Estação Jundiaí) ao litoral (Estação Valongo/Santos). Na imagem do meio, vista parcial da Rodovia Anchieta na região da Serra do Mar nos anos 40. Na ultima foto, vista parcial do Porto de Santos

Os transportes ferroviários no estado surgiram em meados do século XIX, momento em que se utilizavam bondes puxados por animais (burros) e os trens. Em razão da necessidade de haver mais integração entre a capital, interior e o litoral, houve investimentos na criação de empresas ferroviárias como a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, Companhia Paulista de Estradas de Ferro e a São Paulo Railway.[26] Foi na década de 1860 que os trilhos da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí subiram a serra do Mar e ligava diversas cidades paulistas; em seguida, foram inauguradas as Estrada de Ferro Sorocabana e Estrada de Ferro Central do Brasil.[27] Isso possibilitou maior locomoção de cidadãos entre longas distâncias em menor tempo. Os transportes rodoviários, dos quais os primeiros registros na capital se deram por volta de 1865, passaram a ser substituídos por bondes puxados por animais e, em seguida, elétricos.[28]

Século XX editar

Capital editar

Durante o final do século XIX e início do século XX, houve um grande fluxo de imigrantes no Brasil. O estado de São Paulo, grande produtor de café na época, atraiu pessoas de diversas partes do planeta, principalmente italianos, que representavam, em 1920, 9% da sua população total (1 078 437).[29] Com a consequente riqueza acumulada pelas exportações do produto, deu-se início ao processo de industrialização em São Paulo, com isso, houve investimentos e modernização meios de transportes já existentes como rodovias, ferrovias e portos.[26] O registo do primeiro ônibus motorizado do Brasil é de 1911, fabricado em São Paulo.[28] Em 1913, foi inaugurada a Rodovia Caminho do Mar, que se tornou a primeira da América Latina a receber pavimentação em concreto, dando início à era do automóvel no Estado.[30] No dia 7 de janeiro de 1910, ocorrera um evento que chamara a atenção da mídia: o primeiro voo da América Latina, realizado por Dimitri Sensaud de Lavaud na cidade de Osasco. Compareceram diversas pessoas para presenciá-lo, e o jornal O Estado de São Paulo documentou o feito em sua primeira página.[31][32]

 
Monoplano São Paulo após o primeiro voo da America Latina, ocorrido em Osasco em 1910. Tal evento atraiu atenção de diversas pessoas e da mídia

Devido à modernização da cidade de São Paulo e incorporação de tecnologias advindas da Segunda Revolução Industrial, o governo incentivou a construção dos hotéis Central, Esplanada e Terminus — cujo público eram barões de café e emergentes comercias. O Hotel Central possuía uma arquitetura semelhante às dos prédios de Paris, o que o tornou em um ponto turístico e representou a imagem de uma São Paulo moderna e cosmopolita. A capital se torna o centro econômico do Brasil e, em decorrência, sua infraestrutura urbana melhora, seus serviços públicos se modernizam, um novo sistema de edificação é adotado: o concreto armado.[33] A urbanização passou a valorizar os espaços públicos com rigoroso disciplinamento dos edifícios: a arquitetura do centro velho (histórico) tem como característica predominante o aspecto europeu; os bairros nobres da "Cidade Nova" seguem o modelo americano "com uma crescente verticalização e ausência de normas rígidas para controle das alturas",[34] o que fez com que surgisse construções como o Theatro Municipal, Edifício Sampaio Moreira (50 metros), Edifício Martinelli (105 metros) e o Edifício Altino Arantes (161 metros), a maior construção de concreto armado do mundo na época. Todas essas mudanças socioeconômicas representaram uma grande transformação cultural em relação ao espaço urbano, atividade natural de lazer e o turismo como uma indústria; portanto, sendo polo nacional de serviço e comércio, a cidade de São Paulo tornou-se um cenário favorável à visitação de famílias oriundas do interior em busca desse novo mercado de consumo e lazer.[33] O esporte também foi um setor incentivado e se tornou uma prática muito procurada por turistas. Nos anos 20, São Paulo superou Rio de Janeiro e o restante da federação e despontou-se como a maior potência desportiva da América Latina. O futebol era a categoria mais popular.[35]

No ano de 1922, aconteceram dois eventos na cidade de São Paulo que marcaram a história nacional e atraíram pessoas/turistas de diversas localidade. Ambos foram apoiados pelo então governador de São Paulo, Washington Luís. O primeiro ocorreu em fevereiro no Theatro Municipal. Chamada de Semana de Arte Moderna, foi uma manifestação artístico-cultural que reuniu artistas das mais diversas áreas e marcou uma grande transformação cultural no país nas áreas da literatura, das artes plásticas, da música e da arquitetura.[36]

 
Público presente na inauguração do Monumento do Ipiranga durante o centenário da Independência do Brasil

O segundo evento foram as comemorações do Centenário da Independência do Brasil em 7 de setembro, que geraram atenção nacional e juntou turistas de diferentes partes do país, além de ter consolidado a importância de São Paulo para a história do Brasil.[37] O governador Washington Luís aprovou a construção do Monumento à Independência do Brasil, às margens do Riacho do Ipiranga, e o Museu do Ipiranga, sob direção e administração de Afonso d'Escragnolle Taunay, passou por uma grande reforma, como a criação de novos acervos e aumento das coleções já existentes, em especial para a História de São Paulo, amalgamou importantes documentos da vila de São Paulo de Piratininga desde o século XVI até o século XVIII, de bandeirantes e recebeu diversas doações, dentre as quais, da cidade de São Vicente por intermédio do pintor Benedito Calixto. Findo o conjunto relacionado à história do Brasil, a Seção de História foi oficialmente criada.[38] De acordo com Taunay, "houve quem calculasse em 50 000 pessoas. Os menos exagerados admitiram 35 000" que compareceram ao centenário da Independência do Brasil.[39]

Além da própria cidade de São Paulo e de Rio de Janeiro, em que também aconteceu a Exposição Internacional do Centenário da Independência no mesmo dia e durou até 23 de março de 1923, foram inaugurados monumentos comemorativos em outras cidades paulistas em alusão ao centenário, sob encomenda de Washington Luís. Uma excursão foi feita via trem da capital paulista à cidade de Santos, onde houve a inauguração do Monumento aos Andradas, da Bolsa Oficial de Café e do Monumento à Bartolomeu de Gusmão. Em seguida, no decorrer do trajeto de volta à cidade de São Paulo, pela Rodovia Caminho do Mar, no Caminho do Mar, o governador entregou novos monumentos ao público, sob encomenda do arquiteto francês Victor Dubugras.[40] Essas obras representam a evolução histórica do Brasil do ponto de vista de São Paulo, as quais são: Abrigo dos Marcos de Lorena, Belvedere ou Pouso Circular, Cruzeiro Quinhentista de Cubatão, Monumento do Pico, Padrão do Lorena, Pontilhão da Raiz da Serra, Pouso de Paranapiacaba e Rancho na Estrada da Maioridade.[30] De acordo com o historiador Maurício Tenório Trillo, em seu artigo "Um Cuahtémoc Carioca: comemorando o Centenário da independência do Brasil e a raça cósmica", de 1994, a diferença entre a Exposição Internacional do Centenário da Independência (Rio de Janeiro) e as comemorações do Centenário da Independência do Brasil (São Paulo) foi que a primeira prestigiava a arquitetura neocolonial e "um ambiente geral favorável ao ibericismo", enquanto a última dava ênfase e exaltava o nacional, "simbolizada na tentativa de criar uma língua exclusivamente brasileira".[41]

No ano de 1924, foi escrito um guia turístico da cidade de São Paulo, o Guia Illustrado do Viajante, de autoria de Jacyntho Silva e edição de Monteiro Lobato.

Ao leitor. O Guia Illustrado do Viajante não é mais que um manual destinado a servir de cicerone aos forasteiros. Na sua confecção dispendi algum tempo, na collecta rigorosa de informações tão deficientes e incompletas nos trabalhos deste gênero até hoje apparecidos, representando por isso um serviço já inteiramente indispensável, à nossa vasta e opulenta capital. Fil-o com o maximo cuidado, afim de que preenchesse, em absoluto, aos seus fins: informar com segurança e minuciosamente aos viajantes e a todos aquelles que desejam conhecer a cidade de São Paulo. Tantas foram as dificuldades encontradas para a obtenção de dados e tantos os esforços dispendidos para afinal vencel-as por completo, que se me afigura possível affirmar que o “Guia do Viajante” é o trabalho mais completo no gênero, publicado em São Paulo.[nota 1]

Vídeo realizado pela Jean Manzon Produções a respeito de São Paulo da segunda metade do século XX, em que se destaca, dentre outros, o aumento do número de pessoas à capital

Dois exemplares deste guia fazem parte do acervo do Museu do Ipiranga. Ainda nesse contexto, as iniciativas do Departamento de Turismo do Centro do Professorado Paulista a respeito de excursões efetuadas pela organização a várias cidades do país, especialmente ao Rio de Janeiro, Curitiba e Foz do Iguaçu, e internacionais, a Buenos Aires, ganham proeminência nas folhas de jornais como Folha da Manhã, na qual apresentava diversas opções de pagamento e outras facilidades ao alcance da categoria social que tem no turismo um de seus novos interesses.[42] Entre os anos de 1930 e 1945, os dois jornais da Empresa Folha da Manhã, Folha da Manhã e Folha da Noite, desempenharam um papel de destaque em uma intensa campanha em favor do desenvolvimento do turismo nacional, incentivando as iniciativas de desenvolvimento do turismo no estado de São Paulo, usando como paradigma os modelos dos países autoritários europeus e instigando a sociedade paulista ao evocar o "espírito bandeirante" em seu empenho de transformar o estado no principal destino turístico da América do Sul.[43]

 
Vale do Anhangabaú no século XX, com vista aos edifícios turísticosMartinelli, Sampaio Moreira e Altino Arantes

Em 1953, surgiu o Guia turístico da Cidade de São Paulo e de seus Arredores, como parte da comemoração ao Quarto Centenário de São Paulo, que aconteceria no ano posterior, e a Câmara Municipal criou a Comissão Municipal dos Festejos Comemorativos, em que, entre as 15 subcomissões, havia a encarregada pelo turismo.[44] Em 1954, foi inaugurado, como simbolo da memória paulistana, o Parque Ibirapuera, palco maior das comemorações, que ocorreram nos dias 9, 10 e 11 de julho.[45] Alem dele, o Monumento às Bandeiras, localizado em si próprio,[46] e a Catedral da Sé foram outras das construções erguidas/concluídas e/ou reformadas em homenagem ao aniversario da cidade. O evento atraiu milhares de pessoas de diversos lugares do país.[47] De acordo com dado obtidos pela Associação das Emissoras de São Paulo (AESP), 200 mil pessoas compareceram à missa campal da Praça da Sé, a qual ocorreu no dia 10.[48] Patricia Mariuzzo, repórter do IPHAN, descreveu-o como "um espetáculo sem precedentes no país e que, pelo visto [...], não vai se repetir".[49]

Devido à grande concentração de pessoas e riquezas geradas pela Região Metropolitana de São Paulo, principalmente na capital paulista, outros polo turísticos se desenvolvem, em especial no litoral do estado, na Baixada Santista, os quais passam a exercer função balneária em relação àqueles municípios.

Interior editar

Tal-qualmente à capital, outras cidades do estado também receberam incentivos e melhorias em seu sistema rodoviário e transporte e no setor cultural. Como consequência, surgiram novos centros de atração de pessoas. No interior, Campos do Jordão se destaca como um polo turístico de saúde, sendo reconhecida como "estância de saúde e climática" graças às virtudes terapêuticas de seu clima e às suas riquezas hidrominerais, de acordo com o médico Clemente da Cunha Ferreira. Devido à sua consolidação como um dos mais importantes destinos de cura ligados à água no Brasil a partir da década de 1920, ganhou o status de "Estância Hidromineral" e exerceu grande influência no comportamento social com relação à visão de métodos terapêuticos. A similaridade de suas águas radioativas e, especialmente, ar puro das montanhas cujo clima é similar ao de Davos, na Suíça, levou-lhe a ser conhecida como a "Suíça brasileira".[50] Ela tornou-se a primeira Estância turística de São Paulo em 1926 pela Lei 2.140, de 1/10.[51] No fim da década seguinte e no decorrer da década de 1940, no entanto, a cidade a começa a passar por uma grande transformação com chegada de novas pessoas com intuito de usufruir de seu clima e paisagem. Ela recebe diversos incentivos por parte de José Carlos de Macedo Soares, através de sua Companhia de Melhoramentos de Campos do Jordão, em parceria com o governo do estado, Adhemar de Barros. O primeiro realizou diversas obras de melhoramento e embelezamento da cidade, enquanto o último ficou responsável pela construção de vias de acesso e estruturas que auxiliariam na evolução urbanística.[52]

"Optimo negocio seria, tanto para Campos como para o Estado, que assim estabeleceriam, em definitivo, uma grande e rendosa corrente de turismo. Sem boas estradas limpas e sem agradável hospedagem, não pode haver turismo, que valha este nome." — Mário Sampaio Ferraz em seu livro intitulado Cunha (1940).[53]

Dessa forma, em virtude da crescente procura pelo município enquanto espaço de repouso e lazer, além dos entretenimentos oferecidos pelos hotéis, como cassinos,[54] a cidade mudou seu caráter de apenas um destino de saúde a um polo de saúde e turístico, o que levou a um aumento em investimentos nesta última área, a qual se tornou sua principal atividade econômica.[55]

O município de Águas de Lindoia também se desponta como um polo do termalismo em virtude de seu clima agradável, paisagem e, principalmente, as propriedades especiais de suas fontes, cuja água mineral "é comprovadamente a de maior radioatividade em todo o planeta".[56] Embora essas fontes termais já fossem frequentadas por tropeiros e bandeirantes no início do século XVIII durante suas longas viagens, os quais chamavam o local de "Terra das Águas Quentes",[57] essas águas ganharam notoriedade internacional no ano de 1926, quando o doutor italiano Francisco Antonio Tozzi, que, desde 1901, já morava na região, até então conhecida como "Thermas de Lindoya" (atual Águas de Lindoia), convidou a cientista polonesa, naturalizada francesa, Madame Curie, vencedora do Prêmio Nobel de Química e conhecida pelos seus trabalhos no campo da física radioativa, a analisar as águas; Curie identificou o valor terapêutico e a capacidade de cura dessas águas radioativas e realizou diversas publicações sobre elas na Europa.[58]

Posteriormente, em 1945, momento em que Fernando de Sousa Costa a declara uma "Estância Hidromineral", Águas de Santa Barbara também ganha reconhecimento internacional por causa das propriedade de cura de suas águas, embora a água mineral do balneário Mizael Marques Sobrinho já havia sido considerada como "uma das melhores águas minerais do mundo", durante o II Congresso Internacional de Hidroclimatismo, ocorrido em setembro de 1940, em Rio de Janeiro.[59] Igualmente a Águas de Lindoia, ela já era um território famoso no século XIX, quando atraia inúmeras pessoas a uma fonte conhecida como Poço Quente e Água Virtuosa, devido à caloria da água e seu efeito terapêutico.[59][60]

Desfile da 1.ª Festa da Uva de Jundiaí em 1934 que recebeu mais de 100 mil visitantes em sua primeira edição
15.ª edição da Festa do Vinho em São Roque na década de 1970. Na foto, diversos turistas compareceram ao evento

As cidades de Jundiaí e São Roque ganham destaque devido à sua larga produção de vinhos. A primeira, cujo cultivo de vinhas se iniciou, de forma ampla, no final do século XIX graças à inserção da Uva Isabel em seu território, trazida pelos imigrantes italianos, gozou prosperidade no ano de 1933, quando, em consequência de uma mutação genética somática espontânea na região do Traviú, em meio ao cultivo da Niágara Branca, deu-se origem à variedade rosada.[61] Por conseguinte, tal novidade se popularizou a nível nacional, levando a cidade a ser conhecida como "Terra da Uva".[62] O impacto dessa nova variedade de uva originou a Festa da uva de Jundiaí, a qual, em sua primeira edição em 1934, atraiu mais de 100 mil visitantes.[62] Com o sucesso contínuo da festa, houve a criação de um parque projetado especialmente para ela em 1953.[63]

Por sua vez, São Roque, cujo cultivo de vinhas começou no início do século XIX, quando os imigrantes italianos e portugueses lá instalaram suas adegas, presenciou ascensão em sua vitivinicultura no ano de 1936, momento em que houve uma parceria entre a prefeitura municipal, a Associação de Estabelecimentos na Estrada do Vinho e o Sindicato de Produtores de Vinho (SindusVinho) para a criação do Roteiro do Vinho, que estimulou o turismo e aumentou o interesse pela região. Em 1942, o município introduziu a Festa do Vinho, na qual compareceram, de acordo com o SindusVinho, cerca de 100 mil pessoas. Porém, devido à falta de estrutura necessária para abrigar um número de pessoas três vezes superior à população do município à época, o evento teve de ser interrompido de modo a evitar impactos inesperados.[64] Com a crescente popularidade subsequente, também ganhou o epíteto de "Terra do Vinho" nos anos de 1950. Após diversas adaptações pelas quais o evento passou, surgiu o modelo vigente, que é a "Expo São Roque", que reúne produtores de vinhos, uvas e alcachofras, com intuito de vender os seus produtos diretamente para o consumidor.[65]

Na década de 1970, Itu ficou conhecida como a "Cidade dos Exageros" pelo fato de o humorista Francisco Flaviano de Almeida, mais conhecido como "Simplício", que na época participava do programa humorístico Praça da Alegria, contar, de forma exagerada, sobre sua terra natal. Deste modo, tais jocosidades despertaram a atenção de pessoas de outros lugares e aumentou o fluxo de turistas no município, que acabou por se tornar, em 1979, na terceira estância turística do estado.[66]

Ainda naquela década, o município de Poá ganhou o status de Estância Hidromineral devido à sua Água Mineral da Fonte Áurea, que possui alto teor de radioatividade e qualidades fisioterápicas.[67] Além da riqueza aquífera, a cidade também se destacou por sua plantação de orquídea, o que atraiu vários orquidófilos. Desse modo, o então prefeito Miguel Rodrigues Comitre assinou, no dia 22 de julho de 1970, a liberação de uma exposição chamada "1.ª Exposição de Cactos e Orquídeas", realizada nos dias 22 e 23 de agosto. Nesse primeiro evento, foi registrada a presença de cerca de 25 mil visitantes; posteriormente, a exposição ganhou proporções maiores e ganhou o nome de EXPOÁ (Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais de Poá).[67]

Primeiro salto de paraquedas realizado em Boituva em 1971. Na imagem, observa-se várias pessoas presentes
8.ª edição do Campeonato Brasileiro de Paraquedismo em 1972, em que diversos turistas compareceram

Em 1971, a cidade de Boituva deu início à atividade de paraquedismo, quando o advogado Newton Raul Faria de Almeida, que frequentava a Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus, criou uma apresentação de paraquedismo com o intuito de arrecadar fundos para a instituição, a qual passava por uma crise financeira. Desse modo, para que os paraquedistas realizassem o espetáculo para a grande multidão presente, eles decolaram de um avião na cidade de Americana e saltaram em um terreno improvisado em Boituva. Tal evento ganhou notoriedade nacional, e a cidade recebeu o Centro Nacional de Paraquedismo, o primeiro da América Latina, e sediou o 8.º Campeonato Brasileiro de Paraquedismo em 1972, o qual atraiu inúmeros turistas. Consequentemente, o esporte tornou-se um grande setor da economia local e despontou o município como um polo turístico nacional e internacional.[68]

Nos anos de 1980, Holambra se desponta como um grande centro nacional exportador de flores e plantas, e, posteriormente, atinge o mercado exterior, tornando-se o maior exportador de flores da América Latina, sendo responsável por 80% da exportação e por 40% da produção do setor florícola do Brasil.[69] À vista disso, juntamente com sua arquitetura, artesanato, cultura, espetáculos de dança e música e gastronomia típicos de origem neerlandesa, criou-se, em 1981, a Expoflora, maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina. Em sua primeira edição, atraiu mais de 12 mil visitantes num único final de semana.[70][71]

No início da década de 1990, o município de Brotas começou a apresentar declínio populacional. À vista disso, em 1993, o governo estadual convocou uma reunião com prefeitos municipais com intuito de criarem um programa de regionalização turística do Estado, e Brotas foi incluída no Núcleo de Turismo das Serras. Na época, surgiu uma ONG chamada Movimento Rio Vivo, que lutava contra a instalação de indústrias poluentes na cidade; dessa forma, com esse impasse para a industria de poluição, deu-se início a uma nova atividade econômica que fosse capaz de conciliar o crescimento econômico e populacional à qualidade de vida de Brotas: o ecoturismo e turismo de aventura. Esse novo setor econômico ganhou cada vez mais força no decorrer dos anos, e, em meados anos 2000, o município tornou-se pioneiro na criação de um projeto de lei do turismo sustentável (referência nacional e promulgada a lei municipal em 2003) e o primeiro a criar uma lei especifica de turismo de aventura e natureza, além de ter inspirado o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) a desenvolverem a normalização do turismo de aventura e ecoturismo no Brasil, por intermédio do Programa Aventura Segura.[72]

Litoral editar

 
Inúmeros turistas a frequentar praia em Santos, com o Jardins da Orla em destaque

No final da década de 1930, parte do litoral do estado passa por grandes transformações sócio-econômicas, sobretudo na Baixada Santista, enquanto o litoral norte teve um desenvolvimento mais tardio. De acordo com Cintia Maria Afonso, em seu livro Uso e ocupação do solo na zona costeira do Estado de São Paulo: uma análise ambiental (1999), "na primeira metade do século XX, Santos e Guarujá voltaram-se para o turismo de massa enquanto nas demais áreas litorâneas permaneceu o predomínio da população tradicional voltada às atividades de subsistência".[73][74]

Embora em baixa escala, o turismo na Baixada já se mostrava promissor naquele momento, quando pessoas pertencentes à elite paulistana procuravam-no nas temporadas de verão.[75] A partir dos anos de 1940 e 1950, graças à melhoria das vias de acesso e às novas rodovias (como a Rodovia Anchieta, além daquelas já existentes, como o Caminho do Mar) que ligavam o litoral ao restante do estado, à implantação da indústria automobilística no planalto, particularmente em São Bernardo do Campo, à introdução do sistema de balsas e a outros fatores socioeconômicos, houve um forte aumento do turismo e do veraneio e muita procura por banhos de mar. Por conseguinte, o litoral norte também se desenvolveu e passou a atrair grandes quantidade de turistas.[74] Os municípios de Caraguatatuba, Guarujá, Ilha Bela, Itanhaém, Santos, São Vicente, Ubatuba, dentre outros, logo se tornaram em Estâncias Balneárias.[76][77] Na década de 1966, é publicada a primeira edição do Guia Quatro Rodasi, um dos principais guias turísticos do Brasil, na qual 12 dos 15 municípios da Baixada Santista foram catalogados como turísticos, juntamente com 10 municípios da Região dos Lagos e o Litoral Sul Fluminense, constituindo-se nas primeiras regiões turísticas do litoral brasileiro.[78]

Santos se desponta como um importante polo turístico em suas praias, praças, jardins e parques.[33] Além disso, ganhou o título de "Cidade mais esportiva do Brasil", concedido pelo Jornal O Globo, em 1956, em virtude da grande vocação esportiva do município, que atraiam muitos turistas, com o surfe, a canoagem, o stand-up, as velas e, especialmente, o futebol — em distinção ao Santos Futebol Clube —, tendo muito destaque.[79][80] A cidade também foi berço de um esporte genuinamente nacional: o tamboréu.[79]

 
Marco Padrão em destaque, com turistas ao redor, na década de 1940

De modo a acompanhar o acelerado crescimento do número de visitantes no litoral, São Vicente também investiu em infraestrutura, a começar com a reforma de sua orla, nos anos 50, com intuito de atender às novas exigências de uma demanda que procurava hotéis, pensões e, principalmente, residências secundárias, as quais se tornavam mais abundantes a cada ano. No entanto, com o crescimento desordenado do número de novos residentes na cidade nas décadas posteriores, aumentou-se a porcentagem de problemas socioambientais, a titulo de exemplo: poluição das praias e degradação ambiental, decréscimo da segurança e aumento da pobreza.[77]

Com a finalidade de reverter essa situação, várias políticas foram adotadas na década de 1990 visando impulsionar o turismo como uma possibilidade de gerar emprego e renda. Para isso, seria imprescindível o governo criar um diferencial daquele que era comum a toda Baixada Santista, que era o predomínio do turismo de sol e praia, referências ao Brasil Colônia e reconhecimento à figura do caiçara, que marcou a ocupação de praias paulistanas a partir do século XIX. O governo, então, recorreu à herança histórico-cultural vicentina como um diferencial para incrementar os fatores de atratividade e aproveitou a singularidade de um evento histórico ocorrido em São Vicente: a chegada de Martim Afonso para fundar a primeira vila do Brasil em 1532.[81] Dessa forma, para que o objetivo fosse alcançado, várias ações públicas, que também contou com a coparticipação da iniciativa privada e da população, concentraram-se no aproveitamento de referências documentais e bibliográficas sobre acontecimentos que marcaram o início da ocupação; na valorização dos sítios históricos que foram centros de prospecções arqueológicas, de restauração, adaptação ou recriação de ambientes da época da fundação em 1532; no reavivamento de uma lenda conhecida e no aperfeiçoamento da infraestrutura urbana. Dentre os atrativos criados ou aprimorados, estão a Réplica da Primeira Vila, a lenda do Ipupiara e a Encenação da Chegada de Martim Afonso,[82] que, com seu reconhecimento nacional, passou a atrair inúmeras figuras e atores famosos e foi considerada, em 2002, pelo Guinness World Records o "maior espetáculo teatral realizado em areia de praia do mundo".[83]

Século XXI editar

Com a consolidação do estado de São Paulo e sua capital como o maior centro econômico, financeiro da América Latina e do Hemisfério Sul, o estado tem se mantido, desde antes e início do século XXI, como o maior emissor e receptor de turistas do Brasil.

la, juntamente com o estado, passou a sediar grande parte dos eventos nacionais e internacionais no país.

Desde o século passado, a Região Metropolitana de São Paulo, principalmente a cidade de São Paulo, gera a maior demanda solvável do país

Principal porta de entrada de turistas...

Turistas por origem (tabela)

De acordo com Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do estado, "o turismo paulista tem sido uma locomotiva econômica e de desenvolvimento social, com impacto em todo o país, gerando empregos e bem-estar"[84] e destaca o estado como "o maior emissor de turistas para todo o país e para o nosso próprio Estado".[85]

Estâncias turísticas editar

(desenvolver)

Conforme o art. 1º da lei federal 2.661/1955, caracteriza-se como estância hidromineral:

“Considera-se estância termomineral, hidromineral ou simplesmente mineral a localidade assim reconhecida por lei estadual e que disponha de fontes d'águas termais ou minerais, naturais, exploradas com observância dos dispositivos desta lei e do decreto-lei federal nº 7.841, de 8 de agosto de 1945” (BRASIL, 1955).

A lei nº 10.426, de 08 de dezembro de 1971 (SÃO PAULO, 1971) estabeleceu quais eram os requisitos mínimos para a criação das estâncias, destacando-se: 1) Presença de água mineral natural ou artificialmente  captada,  com vazão  mínima de 96.000  litros por vinte  e quatro horas; 2)  temperatura média  das mínimas  no verão, até 20°C,  máximas até  25°C e temperatura média das mínimas no inverno, até 18°C; 3) umidade relativa média até 60%; 4) número anual de horas de insolação superior a duas mil. Desse modo, a lei nº 5.091, de 8 de maio de 1986 (SÃO PAULO, 1986) transformou em estâncias hidrominerais as outrora estâncias turísticas: Lindoia, Águas de Lindoia, Serra Negra, Amparo, Atibaia, Monte Alegre do Sul, Socorro, Água da Prata, Campos do Jordão, Ibirá, Poá, Águas de São Pedro e Águas de Santa Bárbara. (observar: https://www.researchgate.net/publication/351779078_ALGUNS_APONTAMENTOS_SOBRE_O_PAPEL_DA_ESTANCIA_HIDROMINERAL_DE_AGUAS_DE_SANTA_BARBARA_SP_NO_CONTEXTO_DA_REDE_URBANA_DE_BOTUCATU_SP_SOME_APPOINTMENTS_ON_THE_ROLE_OF_HYDROMINERAL_RESORT_OF_AGUAS_DE_SANTA)


Falar da Taxa de Preservação Ambiental

Segmentos do turismo em São Paulo editar

Turismo arquitetônico editar

Santos[86]

Turismo de aventura editar

 
Rafting em Brotas

O turismo em Brotas começou como ecoturismo e turismo de aventura. Posteriormente, ele expandiu-se a outros setores, como: passeios de boia cross e passeios por trilhas acessando cachoeiras. Em 1996 Brotas começou a oferecer o passeio Rafting.[72]

Turismo Cultural editar

Virada Cultural

Turismo de diversão editar

parques de diversão: Hopi Hari, Thermas dos Laranjais, Thermas Hot World, Wet’n Wild, Thermas Acqualinda, Thermas Water Park, Cidade da Criança, Magic City, Parque da Mônica, Park do Gorilão, Splash Beach; na capital, o Parque Marisa.

Turismo gastronômico editar

 
Festival Gastronômico Sabor de São Paulo

São Paulo, capital gastronômica do Brasil.

Taste Festivals, considerado o maior evento gastronômico do mundo, em São Paulo.[87]

SP Gastronomia – O maior festival de gastronomia do Brasil.

Em 2023, São Paulo desbancou a Itália em prêmio de "melhor destino gastronômico".[88]

Turismo histórico editar

 
450 anos de São Vicente
 
São Luiz do Paraitinga

Santos[86]

Em São Vicente, na segunda metade da década de 1990, houve esforços para recuperar a história da cidade e, com isso, criar-se um novo segmento de turismo: o histórico. Dessa forma, uma vila, situada próximo à Matriz de São Vicente, foi construída com base no trabalho de Benedito Calixto e possui réplicas do pelourinho, de moradias e de outras construções que abrigam museu e teatro, restaurante típico português, lanchonete e loja de artesanato que comercializa reproduções de armaduras e de louças portuguesas, além de os turistas presenciarem cenas do cotidiano da vila, representadas por 12 atores teatrais, os quais, juntamente com os demais funcionários, trabalham no atendimento ao público vestidos com trajes de época.[82][89] Uma lenda famosa na região também foi revivida. Portanto, para ela, foi inaugurado o Parque Ipupiara, o qual foi criado com base na arquitetura do século XVI, momento em que surgiu a mitologia dos povos tupis que habitavam o litoral, e abriga a Casa da Encenação — equipada com fotos, objetos, vestimentas e vídeos.[82][90] E, por fim, investiu-se no espetáculo teatral Encenação da fundação da Vila de São Vicente, que fora criado em 1982, organizado à época por voluntários da comunidade local em comemoração ao aniversário da cidade, mas que ainda não havia ganhado reconhecimento fora do território vicentino. Contudo, devido aos esforços públicos para "transformá-la num espetáculo grandioso" a partir de 1996, ganhou destaque na mídia nacional dois anos depois, quando passou por uma reformulação, ganhou uma arena e encontrou parcerias com o setor privado, permanecendo o envolvimento da população local.[91] A partir dessa apresentação, inúmeros atores conhecidos, mais de 1300 pessoas locais e famosos globais passam a frequentar o evento, cujo número de espectadores passa de 60 mil pessoas,[92] tendo sido considerado, em 2002, pelo Guinness World Records o "maior espetáculo teatral realizado em areia de praia do mundo".[83]

Turismo de negócios editar

São Paulo é a cidade brasileira que mais recebe viajantes com esse intuito, sendo um dos locais mais populares de negócios no mundo[93]

Turismo religioso editar

Turismo de saúde editar

No século XX, Campos do Jordão, Águas de Lindoia, Águas de Santa Barbara e Poá tornaram-se referências no tratamento de doenças gracas às suas águas radioativas. Já no século XXI, a cidade de São Paulo se consolidou como a capital latino-americana da saúde e um dos mais importantes centros de saúde do mundo, sendo a que mais recebe forasteiros em busca de tratamentos e diagnósticos médicos. Dos mais de 55 mil turistas de saúde que o Brasil recebe por ano, quase 70% vão para São Paulo. "A primeira instituição de saúde fora dos EUA a receber a acreditação da JCI (Joint Commission International) foi o hospital Albert Einstein. "

"A medicina avançada praticada na capital colocou o país no 22.º lugar do ranking de turismo médico, elaborado pelo IHRC (Centro Internacional de Pesquisa em Cuidados de Saúde, na sigla em inglês) e a Associação de Turismo Médico, instituição estrangeira sem fins lucrativos."[94]

"Segundo o levantamento sobre o perfil dos hóspedes de hotéis, feito este ano pelo Observatório do Turismo, núcleo de pesquisas da SPTuris, atualmente cerca de 3,4% dos turistas (em 2009 eram 2,1%) vêm à cidade de São Paulo por motivos ligados à saúde, somando brasileiros e estrangeiros – estes vindos principalmente de Angola, Estados Unidos, Espanha, França, Indonésia, entre outros."[95]

Turismo temático editar

Turismo urbano e colônias europeias editar

 
Monumento Natural Estadual da Pedra Grande

Ecoturismo e natureza editar

 
Cachoeira do Corisco no Cânion do Jaguaricatu

Cachoeiras[96]

Canions[97]

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR),[98] Parque Estadual Intervales, Monumento Natural Estadual da Pedra Grande, Parque Estadual Serra do Mar, Ecoparque Cassorova, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo e Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (Patrimônio Mundial da Humanidade)

Reservas da biosfera da UNESCO. O Caminhos do Mar promove ecoturismo, trilhas, natureza...[99]

Espeleoturismo editar

Circuito das Cavernas em São Paulo

 
Vista da Caverna do Diabo

Patrimônios tombados editar

Capital editar

 Ver artigo principal: Turismo em São Paulo (cidade)
 
Centro de São Paulo, onde estão localizados os principais marcos da metrópole
 
Ginásio e lago do Ibirapuera
 
Marginal Pinheiros
 
Vista de são paulo cantareira
 
CACHOEIRA DA USINA
 
Polo de Ecoturismo de São Paulo - Mata Atlântica e Cachoeira da Usina em Marsilac
 
Estação da Luz
 
IBIRA
 
Aclimação

Mundialmente conhecida como o centro econômico, financeiro e cultural da América Latina e "cidade que nunca dorme", São Paulo oferece diversas opções de turismo, desde turismo de negócios — cidade brasileira que mais recebe viajantes com esse intuito, sendo um dos locais mais populares de negócios no mundo[93] — e de compras, com destaque a Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Faria Lima, Rua Oscar Freire, Rua 25 de Março, Brás, Galeria do Rock e centros comerciais como o Shopping Aricanduva e Iguatemi São Paulo, ao turismo de lazer — contando com grandes áreas verdes e unidades de conservação como o Parque Ibirapuera, Parque Anhanguera, Parque do Carmo, Parque da Independência, Jardim Botânico, Parque Zoológico de São Paulo, Parque Estadual Villa-Lobos, Ciclovia Rio Pinheiros — e ecoturismo, no Parque Estadual da Cantareira, Parque Estadual Jaraguá, considerados Patrimônio Mundial no Brasil. O sul da capital proporciona agroecologia e turismo sustentável no Polo de Ecoturismo do Município de São Paulo. Nela, também encontram-se inúmeros museus que estão entre os melhores do mundo — como o MASP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu da Língua Portuguesa, Museu do Ipiranga, Catavento Cultural e Educacional e Museu do Futebol[100] — e diversos restaurantes também entre os melhores,[101][102] sendo um dos dez principais destinos gastronômicos do mundo,[103] o que proporciona um rico turismo gastronômico, sendo reconhecida como "capital mundial da gastronomia".[104] Além disso, o turismo cultural e de eventos são muito procurados em teatros e espaços culturais famosos, tais quais o Theatro Municipal, Teatro Cetip, Biblioteca de São Paulo, Pinacoteca, Memorial da América Latina, Centro Cultural São Paulo, Bienal de São Paulo e São Paulo Fashion Week. Com relação ao turismo histórico e arquitetônico, destacam-se o Centro Histórico, o Pátio do Colégio, Solar da Marquesa de Santos, Mercado Municipal, Auditório Ibirapuera, Cinemateca Brasileira, Praça das Artes e edifícios e monumentos icônicos para a história do país, como o Copan, Banespão, Itália, Martinelli, Mirante do Vale, Hotel Unique, Conjunto Nacional, Ponte Octávio Frias de Oliveira, Catedral da Sé, Obelisco de São Paulo, Marco Zero e Monumento do Ipiranga. Já no esportivo, há eventos no Autódromo de Interlagose nos estádios Morumbi, Neo Química Arena e Pacaembu. O turismo LGBT também é conhecido na capital, sendo a Parada do orgulho LGBT de São Paulo a maior do mundo.

São Paulo como principal centro empresarial do país, e geradora de produtos e serviços turísticos voltados ao seu volumoso nicho de negócios (Martins, 2005:10).

Capital da cultura, lazer, gastronomia e, principalmente, de negócios, São Paulo é uma grande cidade turística e o maior centro de eventos da América Latina. Cerca de 53,8% dos turistas que visitam a cidade vêm a negócios e 35,2% a lazer.[105]

A capital paulista é o principal centro financeiro e a maior cidade do Brasil. Contando com a maior rede hoteleira do país, oferece vários pontos de entretenimento, centros culturais, museus e parques. Em razão da especulação imobiliária ocorrida em meados dos anos 1990, hoje existe excesso de oferta em número de vagas. Segundo a EMBRATUR, a cidade é o destino mais procurado pelos estrangeiros que viajam ao Brasil a negócios, eventos e convenções, e a terceira colocada nas viagens de lazer.

Após receber o título de capital mundial da gastronomia, a cidade conta com grande procura pelo turismo gastronômico. Muitos dos melhores restaurantes do Brasil encontram-se na capital paulista, com uma enorme variedade de culinárias para todos os bolsos. A capital foi eleita como a sétima melhor cidade gastronômica do mundo em 2022.(desenvolver sobre... dica: A publicação do prêmio ressalta que “a culinária e a arte da maior cidade da América do Sul é tão multinacional quanto sua diversificada população de mais de 11 milhões de habitantes. Com os restaurantes do bairro Jardins servindo todos os tipos imagináveis de pratos e lanchonetes do mundo inteiro, não seria estranho você ir a São Paulo só para comer. Mas você perderia museus de nível internacional, excursões pelos diferentes e animados bairros, além de ótimas compras”. Segundo os dados do Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura da cidade, São Paulo recebe mais de 15 milhões de turistas por ano. Desses, 20% são estrangeiros, e mais de 70% deles frequentam bares e restaurantes. E SP merece mesmo destaque: são 23 mil estabelecimentos comerciais, dos quais cerca de 9 mil são restaurantes, onde são contemplados mais de 50 tipos de culinária! [https://blog.123milhas.com/sp-e-eleita-a-7a-melhor-cidade-gastronomica-do-mundo/])

 
Prédio da Bienal de Artes de São Paulo.

Os principais eventos do calendário paulistano são: o réveillon da avenida Paulista, a Parada do Orgulho Gay, a Bienal de Arte de São Paulo, a Bienal do Livro de São Paulo, a São Paulo Fashion Week, o Carnaval de São Paulo, o Anima Mundi, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Salão do Automóvel, o Grande Prêmio do Brasil e a São Paulo Indy 300. Também sedia feiras, congressos e exposições específicos de determidas áreas de atuação do mercado ou da academia, como a Couromoda, Hospitalar e Hair Brasil.[106] Além de toda a decoração de Natal feita em seus principais pontos turísticos, marcos, avenidas e edifícios, que em 2008 foi considerado o natal mais iluminado do mundo.[107] Entre os principais pontos de interesse, encontram-se a avenida Paulista, o MASP, o Museu de Arte Moderna (MAM), a Pinacoteca do Estado, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o Memorial da América Latina, o Parque do Ibirapuera, o Parque da Independência e o Parque Zoológico.

A cidade também conta com o Aquário de São Paulo, o maior oceanário da América Latina, um complexo com mais de 4.500 m² com exposições temáticas, onde o visitante pode observar vários ecossistemas aquáticos, tanto de água doce quanto salgada.[108][109][110][111][112]

 
MASP, um dos principais cartões postais da cidade, localizado na Avenida Paulista.

Nos extremos norte e sul da cidade, mais precisamente a Serra da Cantareira a norte e o distrito de Engenheiro Marsilac na serra do mar a sul, também são boas opções de turismo em São Paulo. A serra da Cantareira conta com parques naturais, abrigando diversas trilhas, tendo destaque para as cachoeiras. Já no extremo sul do município, encontra-se uma reserva de mata atlântica, pouco povoada e em plena serra do mar. Apesar de ser uma reserva, conta com alguns parques naturais que possuem variadas trilhas, onde a principal atração é a vista para o mar, mais precisamente, a Baixada Santista.[113]

(citar essas cachoeiras: [114]- usa dados desta:[115])

Cratera de Colônia falar sobre.(por enquanto https://conexaoplaneta.com.br/blog/turismo-sustentavel-na-cidade-de-sao-paulo-sim-ele-existe/ )

Em 2008, o turismo em São Paulo alcançou um novo recorde, recebendo 11 milhões de turistas durante o ano, sendo 9 milhões domésticos (turistas brasileiros) e 2 milhões de estrangeiros, os quais deixaram R$ 8 bilhões na cidade. Dentre esses turistas, 25% são paulistas, do próprio estado de São Paulo, seguidos pelos mineiros. Entre os turistas estrangeiros, os norte-americanos e argentinos são os que mais visitam a cidade de São Paulo.[116]

Turismo gastronômico[117]. Eataly é o maior centro gastronômico da América Latina .

Segundo dados do Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura, São Paulo atrai em média por ano mais de 15 milhões de visitantes (sendo cerca de 20% deles estrangeiros) e mais de 70% deste público frequentam os diversos bares e restaurantes espalhados pelos bairros.[117]

Apesar de, no século XX, não existir, de forma difundida, a concepção de turismo sustentável, haviam preocupações a respeito do clima, da limpeza da cidade, bem como estímulos à criação de jardins, praças, parques e estações balneárias.[118]

Região Metropolitana editar

Santana de Parnaíba possui inúmeros sítios tombados, como Ruína de Pedra (Sítio do Morro) [Moinho de água][119]

Litoral editar

 
Santos, na Baixada Santista.
 
Ubatuba, uma das praias mais visitadas por turistas no litoral paulista.
 
Praia da Feiticeira no município de Ilhabela.

O litoral de São Paulo oferece belezas naturais e clima agradável na maior parte do ano. Possui inúmeras praias entre as mais bonitas do Brasil e que já foram eleitas umas das melhores do planeta.[120]

A Riviera de São Lourenço é o maior projeto de desenvolvimento urbano do litoral brasileiro[121]

Baixada Santista editar

A Região Metropolitana da Baixada Santista possui as maiores e mais visitadas cidades do litoral paulista, entre elas, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Cubatão, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá e Bertioga. São cidades muito procuradas pelas ave marias relacionados também ao entretenimento e a cultura.

Santos possui algumas das praias mais conhecidas de São Paulo, por ser a principal cidade da Baixada Santista, atraindo turistas aos finais de semana, feriados e, principalmente, nas férias de verão. A cidade possui o maior porto da América Latina, o Porto de Santos.

 
Ubatuba

Outro destaque do litoral é o Guarujá. Uma das cidades mais visitadas do litoral e do estado, principalmente no verão. Atrai turistas de todas as partes devido às suas belas praias. Guaiúba, Tombo, Astúrias, Pitangueiras, Enseada, entre outras, estão entre as mais procuradas. A cidade também é famosa também pelo segundo maior aquário da América do Sul, o Acqua Mundo.[122] Segundo maior, após perder recentemente esse título para o Aquário de São Paulo.

 
Praia da fome
 
Praia da Fazenda
 
Arquipélago de Alcatrazes

Litoral norte editar

Formada pelos municípios de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba, possui a menor área e população do litoral do estado, porém é uma das regiões que mais atraem turistas, em razão de suas paisagens repletas de praias, natureza abundante e diversas formas de entretenimento, com destaque para os esportes náuticos, trilhas, cachoeiras e o surf.

Em Ilhabela, uma das maiores ilhas marítimas da costa brasileira, os destaques são suas praias, cachoeiras, trilhas e esportes náuticos.

Ubatuba possui praias com ondas para campeonatos internacionais de surf, além da região ser rica em ilhas, mares, ventos, águas abrigadas e rápido acesso ao alto mar, o que propicia a prática de diversos esportes. A Cidade tem se destacado como ótima opção para a prática da observação de pássaros, também conhecida como Birdwatching.

 
Vista da Praia de Castelhanos a partir do mirante do coração.

Tapanhaú desmembrou-se de Bertioga, tornando-se município em 2011, herdou virtudes dificuldades de Bertioga.

 
Trekking Travessia Bonete Para Castelhanos

Litoral sul editar

 
Ilha do cardoso

Compreende os municípios de Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe (na Baixada Santista), Itariri, Pedro de Toledo, Barra do Turvo, Cajati, Cananeia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Registro e Sete Barras.

 
Ilha do Cardoso

O litoral sul é muito visitado devido à abundante natureza da região, com municípios, de certa forma, pouco povoados.

Interior editar

 
Serra Negra, um dos destinos mais procurados no interior paulista.
 
Parque aquático Wet 'n Wild São Paulo com o parque temático Hopi Hari ao fundo
 
Pedra da Macela vista de Cunha
 
Parque Amantikir
 
Pôr do sol mais bonito do Brasil em Presidente Epitácio[123]
 
Cachoeira Santo Isidro, em São José do Barreiro, considerada uma das mais bonitas do país

Cidades do interior paulista como Campinas, Campos do Jordão, Atibaia, Bragança Paulista, Sorocaba, São José dos Campos, São José do Rio Preto e outras nas proximidades da Grande São Paulo e da Região Metropolitana de Campinas costumam receber elevado número de visitantes. Pequenas cidades do interior também apresentam um fluxo considerável de turistas, sobretudo as estâncias turísticas, climáticas e hidrominerais como Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Amparo, Aparecida, Atibaia, Campos do Jordão, São Pedro, Serra Negra e Socorro, ou estâncias climáticas como Santa Rita do Passa Quatro, que contam com grande infra-estrutura hoteleira.[124]

Feiras literárias como manifestação da cultura do interior de São Paulo.

Cananeia, em SP, é um dos maiores berçários de vida marinha do planeta[125]

 
Thermas dos Laranjais, um dos melhores e mais visitados parques aquáticos no mundo
 
Cachoeira do Saltão

A oeste da capital pode-se encontrar uma das principais referências em espeleologia no Brasil, no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR). Quem procura diversões mais intensas pode procurar o Hopi Hari, um dos principais parques temáticos do país, na Região Metropolitana de Campinas. Em matéria de ecoturismo, Brotas e Juquitiba apresentam ótima infra-estrutura. (Brotas é estância turística conhecida como a capital da adrenalina no interior de São Paulo. Ilhabela é a capital nacional do ecoturismo.

No inverno, a cidade de Campos do Jordão surge como uma das principais referências turísticas do estado, com o Festival de Inverno e diversas outras atrações em um ambiente com temperaturas que podem chegar abaixo de zero, ao lado de São Bento do Sapucaí que, para os mais aventureiros, é um destino de ecoturismo interessante por conta das cachoeiras da região e da trilha da Pedra do Baú.

Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí= turismo rural, por isso, a região ficou conhecida como "Toscana brasileira".[126]

Turismo termal (Aguas de lindoia, santa barabara... [127])

Pontos de vinhos e Enoturismo: São Roque[128] e Jundiaí (Jundiai recebeu mais de 100 mil pessoas em 2023 - festa da uva). A projeção internacional também se deu por conta do fornecimento do vinho jundiaiense para as missas realizadas no Brasil durante as visitas dos Papas Bento XVI e ao Papa Francisco, respectivamente, em 2007 e 2013.[61]

São Roque também tem o Sítio Santo Antônio. ( Festival de Inverno de São Roque= paragrafo sobre clima-Campos do Jordão também possui o Festival de Inverno, o maior da america latna).

 
Cachoeira Queda de meu Deus

Em Barra Bonita, um dos principais destaques é o rio Tietê, com navegações turísticas e a pesca amadora, que se tornam um dos destaques do município.

As cachoeiras Trilha das Sete Cachoeiras, em São Luiz do Paraitinga, e Cachoeira do Cassorova e dos Quatis, em Brotas, foram eleitas uma das oito mais bonitas do Brasil pela revista Viagem e Turismo.[129]

 
Cascata Capão Rico em Aguas S Barbara
 
Itambé Cassia dos Coqueiros
 
Cume do Pico dos Marins
 
Via Lactea
 
araucária e a via láctea

Vista da Via Lactea.[130] Picos: Pico dos Marins, Pedra da Mina.

Parque da Rocha Moutonnée


Outro destino que recentemente tem sido muito procurado por turistas no interior do estado, são as águas termais naturais existentes em parques aquáticos instalados na cidade de Olímpia,[131] que conta com ampla infraestrutura hoteleira voltada a atender os turistas que se dirigem ao local em busca do lazer proporcionado pelas piscinas de águas naturalmente aquecidas.[132]

Eventos, festivais e folclore editar

Impactos econômicos editar

Pandemia de COVID-19 editar

Referências

  1. «Turismo de SP espera retomar nível pré-pandemia em 2022 após vacinação em massa». CNN Brasil. Consultado em 23 de novembro de 2022 
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Obras citadas editar

Ver também editar

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