Luiz Fernando Carvalho

cineasta, roteirista e diretor de televisão brasileiro

Luiz Fernando Carvalho (Rio de Janeiro, 28 de julho de 1960) é um cineasta e diretor de televisão brasileiro, conhecido por trabalhos com forte relação com a literatura e que representam uma renovação para a estética do audiovisual brasileiro.[1] O diretor já levou para as telas obras de Ariano Suassuna, Raduan Nassar, Machado de Assis, Eça de Queirós, Roland Barthes, Clarice Lispector, Milton Hatoum, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, entre outros.

Luiz Fernando Carvalho
Nascimento 28 de julho de 1960 (63 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Brasil
Ocupação Cineasta
Diretor de TV
Roteirista
Período de atividade 1985–presente
Principais trabalhos Tieta
Lavoura Arcaica
Os Maias
Capitu
Hoje é Dia de Maria
A Paixão Segundo G.H.
A Pedra do Reino
Dois Irmãos
Suburbia
Afinal, o Que Querem as Mulheres?
Correio Feminino
Pedra sobre Pedra
Renascer
O Rei do Gado
Velho Chico
Meu Pedacinho de Chão
Uma mulher vestida de sol
Alexandre e Outros Heróis
Prêmios Melhor Contribuição Artística - Festival de Cinema Mundial de Montreal (2001) - Lavoura Arcaica
Melhor Diretor, Melhor Filme, Prêmio da Crítica de Melhor Filme - Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (2001)
Prêmio Especial do Júri - Festival de Biarritz (2001)
Prêmio Ministério da Cultura - Festival do Rio (2001)
Prêmio de Melhor Filme Júri Popular - Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2001)
Melhor Filme - Festival de Cinema de Brasília (2001)
Prêmio Especial do Júri - Festival de Cinema de Havana (2001)
Melhor Filme da Crítica (2002) - Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (2002)
Melhor Filme e Melhor Filme da Crítica - Prêmio Sesc de São Paulo (2002)
Melhor Filme Júri Popular - Festival de Cinema de Tiradentes (2002)
Melhor diretor - Prêmio APCA (2017)
Artista do Ano - Prêmio Bravo (2017)
Página oficial
http://luizfernandocarvalho.com/

Alguns críticos aproximam as realizações de Luiz Fernando Carvalho ao movimento do Cinema Novo brasileiro[2] e a diretores ícones da história do cinema: Luchino Visconti e Andrei Tarkovski.[3] A experimentação visual e de linguagem[4] é uma das características de sua obra, bem como a investigação da multiplicidade da identidade cultural do Brasil.[5] Constituem elementos da poética do diretor: o estilo barroco[6][7][8] de sobreposições e cruzamentos entre gêneros narrativos, a relação com a instância do Tempo,[9] os símbolos arquetípicos da Terra e a reflexão sobre a linguagem do melodrama social e familiar.[10]

Os trabalhos com assinatura do cineasta foram sucesso tanto de crítica quanto de público. Dirigiu o filme Lavoura Arcaica (2001), baseado no romance homônimo de Raduan Nassar, apontado pelo crítico Jean-Philippe Tessé, na revista francesa Cahiers du Cinéma, como "uma promessa fundadora de renovação, de uma palpitação inédita no cinema brasileiro desde Glauber Rocha"[11] e ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais.[12] As novelas Renascer (1993) e O Rei do Gado (1996), de autoria de Benedito Ruy Barbosa e com direção de Luiz Fernando Carvalho, são reconhecidas como marcos para a teledramaturgia brasileira e figuram entre as maiores audiências da década de 1990.[13][14]

Na televisão, as obras do diretor se contrastam: do pop do design dos anos 1960 na série Correio Feminino (2013) ao rigor clássico da minissérie Os Maias (2001), das referências urbanas da periferia na minissérie Suburbia (2012) ao lúdico da novela Meu Pedacinho de Chão (2014), da pesquisa estética do Sertão na novela Velho Chico (2016) ao conto de fadas brasileiro da minissérie Hoje é Dia de Maria (2005) e ao universo realista da tragédia familiar Dois Irmãos (2017).

O processo de realização do diretor é notório por identificar novos talentos em todo o país e formar atores,[15] revelando nomes que se tornaram astros da dramaturgia, como Leticia Sabatella, Eliane Giardini, Bruna Linzmeyer, Johnny Massaro, Irandhir Santos, Simone Spoladore, Caco Ciocler, Marcello Antony, Marco Ricca, Isabel Fillardis, Giselle Itié, Emilio Orciollo Netto, Sheron Menezes, Jackson Antunes, Maria Luisa Mendonça, Eduardo Moscovis, Jackson Costa, Leonardo Vieira, Cacá Carvalho, Luciana Braga, Julia Dalavia, Renato Góes, Cyria Coentro, Marina Nery, Júlio Machado, Bárbara Reis, Lee Taylor, Zezita de Matos, Mariene de Castro e Lucy Alves, entre outros. O trabalho de preparação de atores do diretor resultou num método que foi registrado no livro “O processo de criação dos atores de Dois Irmãos”, do fotógrafo Leandro Pagliaro.[16][17]

Início da Carreira: década de 1980 editar

Luiz Fernando Carvalho estudou arquitetura e letras. Aos 18 anos estreou no cinema em diversas funções: operador de som, assistente de direção, roteirista, montador e diretor de curta-metragem. No início da década de 1980 fez seus primeiros trabalhos para TV, como assistente de direção de minisséries marcantes, como O Tempo e o Vento, da obra de Érico Veríssimo, dirigido por Paulo José, e Grande Sertão: Veredas, da obra de João Guimarães Rosa, onde, ainda como assistente de direção de Walter Avancini, começou a dirigir suas primeiras cenas.

A Espera editar

 Ver artigo principal: A Espera

Escreveu e dirigiu o curta-metragem A Espera, baseado no livro Fragmentos de um Discurso Amoroso de Roland Barthes.[18] Lançado em 1986, o filme recebeu os seguintes prêmios: Melhor Curta-Metragem, Melhor Atriz (Marieta Severo) e Melhor Fotografia (Walter Carvalho) no 13º Festival de Gramado;[19][20] Melhor Curta-Metragem (Concha de Oro) no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha); e o Prêmio Especial do Júri do Festival de Ste Therèse (Canadá).

"Há uma promessa concreta de renovação, de uma palpitação inédita no cinema brasileiro desde Glauber Rocha. (...) No calor do momento, nada resta além de fragmentos arrancados de um magma visual. Mas logo o caos se organiza, o filme se dá em toda a sua riqueza como um poema bárbaro à beira da alucinação, de uma potência extraordinária. (...) Nunca, entretanto, seu retorno aos mitos fundadores encobre ou acelera a predominância de sensações. Se o filme possui uma tal força encantadora, é porque Luiz Fernando Carvalho sabe que tudo começa lá, nesta primeira maneira de nascer no mundo, de se deixar arrebatar por ele, de degustar cada momento inesperado".

Jean-Philippe Tessé em sua crítica sobre Lavoura Arcaica no Cahiers du Cinéma[11]

Anos 1980 editar

Tieta editar

 Ver artigo principal: Tieta (telenovela)

No fim da década de 1980, dirigiu a novela Tieta, de Aguinaldo Silva, baseada na obra de Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Protagonizada por Betty Faria no papel-título, além de um elenco recheado de estrelas como Joana Fomm, Cássio Gabus Mendes, Arlete Salles, José Mayer, Lídia Brondi, Yoná Magalhães, Reginaldo Faria entre outros. A abertura da novela misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. As fotos foram projetadas no fundo da cena e Isadora aparecia em primeiro plano, nua e coberta pela sombra. Através de recursos de computação gráfica, vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam forma ao corpo da modelo. No início da abertura, aparecia o logotipo escrito na areia, que era o nome da protagonista, Tieta. O processo foi gravado em estúdio, num tanque iluminado artificialmente, para simular a claridade da luz do sol. Isadora contou que ficou andando nua no estúdio por cerca de trinta minutos antes de começar a gravar, para perder a inibição. A novela detém a 2a maior audiência da história da Globo com 64 pontos, apenas atrás de Roque Santeiro, e detém a maior média da história das telenovelas.

Anos 1990 editar

Riacho Doce editar

 Ver artigo principal: Riacho Doce (minissérie)

No começo da década de 1990, Luiz Fernando Carvalho dirigiu a minissérie de 40 capítulos escrita por Aguinaldo Silva a partir da obra de José Lins do Rego. Estrelada por Vera Fischer, Osmar Prado, Sebastião Vasconcelos, Carlos Alberto Riccelli e Fernanda Montenegro, com figurino de Beth Filipecki. A então inóspita ilha de Fernando de Noronha (PE) serviu de cenário para a história que se passa em uma pequena vila de pescadores no Nordeste.

Os Homens Querem Paz editar

O texto do pioneiro da TV brasileira Péricles Leal ganhou em 1991 uma adaptação dirigida por Luiz Fernando Carvalho, com figurino de Beth Filipecki. O telefilme, protagonizado por Paulo Betti, foi filmado na cidade de Canindé, Ceará, e foi finalista do 34º New York Television Festival (Tv & Film Awards). Marcou a estreia da atriz Leticia Sabatella na televisão. O crítico Rodrigo Fonseca declarou que a primeira lembrança que tem de Letícia Sabatella na TV foi também quando soube da existência do "gênio da direção que é o Luiz Fernando".[21]

Pedra Sobre Pedra editar

 Ver artigo principal: Pedra sobre Pedra

Em 1992, dirigiu a telenovela escrita por Aguinaldo Silva e considerada a 6ª de maior audiência da história da televisão brasileira.[22] Destacaram-se no elenco: Lima Duarte, Renata Sorrah, Armando Bógus, Eva Wilma, Paulo Betti, Andrea Beltrão, Pedro Paulo Rangel e Eduardo Moscovis. Alguns personagens são marcos da teledramaturgia: Sergio Cabeleira (Osmar Prado) e o retratista Jorge Tadeu (Fábio Júnior).

O Auto de Nossa Senhora da Luz editar

No decorrer de Pedra sobre Pedra, Luiz Fernando Carvalho concebeu uma sequência importante com inspiração no Movimento Armorial de Ariano Suassuna. O enorme sucesso da sequência, confirmado pelo número recorde de pedidos de reprise feitos por telespectadores à emissora, foi determinante para transformar o material em um telefilme, com cenas adicionais escritas por Braulio Tavares e interpretadas pelo músico e ator Antônio Nóbrega. Concorreu ao Prêmio Emmy Internacional de Televisão em 1993.[23]

Renascer editar

 Ver artigo principal: Renascer

A novela de 1993, escrita por Benedito Ruy Barbosa com direção de Luiz Fernando Carvalho, foi sucesso de crítica e público. Estrelada por Antonio Fagundes, Renascer foi a novela mais assistida da década de 1990 e é a 4ª em audiência da história da televisão, tendo sido apresentada em diversos países.[22] Segundo o livro “Telenovela e representação social”, a direção de Luiz Fernando Carvalho é considerada um dos marcos renovadores da estética do gênero nos anos 1990.[24] O personagem Tião Galinha, interpretado por Osmar Prado, é um marco na carreira do ator. A personagem Buba, interpretada por Maria Luisa Mendonça, causou polêmica nacional, sendo a primeira vez que a discussão de gênero foi abordada numa telenovela.[25] Recebeu o Prêmio APCA de Melhor Novela, Melhor Ator (Antonio Fagundes), melhor Ator Coadjuvante (Osmar Prado), Melhor Atriz Coadjuvante (Regina Dourado), Revelação Masculina (Jackson Antunes).[26] Leonardo Vieira, Jackson Antunes, Cacá Carvalho, Marco Ricca, Isabel Fillardis e Maria Luisa Mendonça foram alguns dos talentos revelados nesta obra. O empresário da televisão José Bonifácio de Oliveira, o Boni, considerou a trama "bem estruturada pelo Benedito, com uma primeira fase primorosa e dirigida com maestria pelo Luiz Fernando Carvalho".[14] Segundo Marilia Martins, raras novelas apresentaram no seu primeiro capítulo um trabalho de direção tão apurado e tão requintado quanto Renascer.[13][27]

Uma Mulher Vestida de Sol editar

 Ver artigo principal: Uma mulher vestida de sol

Em 1994, o telefilme dirigido por Luiz Fernando Carvalho marcou a estreia da obra de Ariano Suassuna na televisão.[28] Baseado em romance homônimo inédito do escritor, o roteiro teve assinatura do próprio Ariano em parceria com o diretor. Direção de fotografia de Dib Lufti, figurino de Luciana Buarque e produção de arte de Lia Renha. Cenografia do artista plástico Fernando Velloso, da companhia de dança Grupo Corpo, música de Antônio Madureira, integrante do Quinteto Armorial. A partir de Uma Mulher Vestida de Sol, o diretor deu início à sua investigação sobre os limites da linguagem televisiva, mesclando elementos do teatro popular nordestino. Teve participação do Grupo Piolim, de Luiz Carlos Vasconcelos. No elenco, Tereza Seiblitz, Lineu Dias, Sebastião Vasconcelos, Ana Lúcia Torre, Raul Cortez e o então estreante Floriano Peixoto. Segundo o pesquisador em Literatura Hélio Guimarães, a obra provocou um impasse na emissora: se Luiz Fernando Carvalho não seria grande demais para a tela da Globo.[29]

A Farsa da Boa Preguiça editar

 Ver artigo principal: A Farsa da Boa Preguiça (TV)

Um ano depois da realização de Uma Mulher Vestida de Sol, Luiz Fernando Carvalho deu continuidade, em 1995, à sua relação com o escritor Ariano Suassuna, desta vez transformando em telefilme a peça A Farsa da Boa Preguiça. O diretor continuou sua busca por uma linguagem híbrida para televisão, como forma de crítica ao naturalismo das novelas. Produção de arte e figurino de Yurika Yamasaki e artista plástico Dantas Suassuna. Teve participação de Antônio Nóbrega, Patrícia França, Ary Fontoura e Marieta Severo. Segundo o crítico Rogério Durst, o telefilme foi um grande feito da teledramaturgia.[30]

O Rei do Gado editar

 Ver artigo principal: O Rei do Gado

O Rei do Gado, de 1996, trabalho seguinte do diretor com o autor Benedito Ruy Barbosa,[31] tornou-se a 9ª novela de maior audiência da história da televisão brasileira.[22] Foi reprisada[32][33] três vezes, superando índices de produções exibidas no período, e vendida para mais de 30 países. Marcou a estreia de Marcello Antony, Caco Ciocler, Mariana Lima, Emilio Orciollo Netto e Lavínia Vlasak.[34] A novela se destacou também pela crítica social e sensibilidade ao abordar o movimento dos sem-terra.[35] Neste núcleo, se destacaram os atores Jackson Antunes e Ana Beatriz Nogueira. No elenco, Antonio Fagundes, Patricia Pillar, Leticia Spiller e Raul Cortez. Na primeira fase, a trama contou com as participações especiais de Tarcisio Meira, Eva Wilma e Vera Fischer. A novela recebeu o Certificado de Honra ao Mérito no San Francisco International Film Festival e o Prêmio APCA de Melhor Ator (Raul Cortez), Melhor Ator Coadjuvante (Leonardo Brício), Melhor Atriz Coadjuvante (Walderez de Barros) e Melhor Revelação Masculina (Caco Ciocler).[36] Para Fernando de Barros e Silva, na Folha de S.Paulo, "O Rei do Gado engole o cinema nacional".[37] Segundo o crítico Rogerio Durst, a novela é "um épico dramático com participações especiais de primeira e belíssima fotografia".

Giovanna e Henrico editar

Devido à qualidade dos primeiros sete capítulos de O Rei do Gado, que mostram a decadência do ciclo do café e a participação do Brasil na II Guerra Mundial, a primeira fase foi transformada pela Divisão Internacional da Rede Globo na minissérie “Giovanna e Henrico”. O casal protagonista foi interpretado por Letícia Spiller e Leonardo Brício. A produção foi selecionada como hors-concours no Festival Banff, do Canadá.[38]

Que Teus Olhos Sejam Atendidos editar

 Ver artigo principal: Que Teus Olhos Sejam Atendidos

Ainda na década de 1990, Luiz Fernando Carvalho deu início à pesquisa para a realização do longa-metragem Lavoura Arcaica. Em companhia do autor do romance, Raduan Nassar, viajou para o Líbano a fim de tomar conhecimento da cultura mediterrânea. O material colhido durante viagem foi transformado no documentário Que Teus Olhos Sejam Atendidos, exibido no GNT em 1997.[39] Para o crítico Rodrigo Fonseca, o documentário "afiou até o limite da fatalidade trágica sua indagação sobre o tempo".

Anos 2000 editar

Lavoura Arcaica editar

 Ver artigo principal: Lavoura Arcaica

O cineasta realizou em 2001 seu primeiro longa-metragem, Lavoura Arcaica, em que assinou a direção, o roteiro e a montagem.[2][3][40] A direção de fotografia é de Walter Carvalho, a direção de arte de Yurika Yamazaki e o figurino de Beth Filipecki.[9][10] No elenco, Selton Mello, Raul Cortez, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros, Caio Blat e Juliana Carneiro da Cunha, entre outros. Disposto a manter um diálogo com a prosa poética do livro de Raduan Nassar, o diretor decidiu fazer o filme sem roteiro prévio, apoiado inteiramente em improvisações dos atores sobre o romance. Para isso, realizou um intenso trabalho de preparação de elenco, retirados por quatro meses em uma fazenda.[7][41] O processo de criação e realização do filme foi abordado no livro "Sobre Lavoura Arcaica", em que o diretor é entrevistado por José Carlos Avellar, Geraldo Sarno, Miguel Pereira, Ivana Bentes, Arnaldo Carrilho e Liliane Heynemann, e lançado em português, inglês e francês pela editora Ateliê Editorial.[42] Fez sucesso entre a crítica[43][44][45][46] e o público: atingiu a marca de 300 mil espectadores com apenas duas cópias, uma no Rio de Janeiro e a outra em São Paulo. É considerado um dos 100 melhores filmes de todos os tempos, segundo a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).[47] Teve uma carreira bem-sucedida em diversos festivais nacionais e internacionais, recebendo mais de 50 prêmios no Festival de Cinema Mundial de Montreal,[12][48] no Festival do Rio, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro, no Festival de Cinema de Brasília,[49] no Festival de Cinema de Havana,[50] no Festival de Cinema de Cartagena,[51] no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires,[52] entre outros. Para o escritor e psicanalista Renato Tardivo, autor de Porvir que vem antes de tudo – literatura e cinema em Lavoura Arcaica, o filme é uma das mais importantes obras do cinema brasileiro “de todos os tempos”.[53] O crítico Carlos Alberto de Mattos descreveu o filme como a primeira obra prima do cinema brasileiro no século XXI.[54] A obra foi celebrada pela crítica em diversos países e, segundo a revista francesa Cahiers du Cinéma, Lavoura Arcaica é "um poema bárbaro às margens da alucinação, de um poder extraordinário".[11][55][56][57][58]

Os Maias editar

 Ver artigo principal: Os Maias (minissérie)

Produção de 2001, a minissérie baseada no romance homônimo de Eça de Queirós e adaptada por Maria Adelaide Amaral também marcou a carreira do diretor.[59] Os Maias retrata a decadente aristocracia portuguesa na segunda metade do século XIX, através da trágica história de uma tradicional família lisboeta. Figurino de Beth Filipecki e direção de fotografia de José Tadeu Ribeiro. Para o escritor Luis Fernando Veríssimo, "a câmera extraordinariamente móvel do Luiz Fernando Carvalho “frequentou”, mais do que retratou, a frívola Lisboa da época e todas as atmosferas do romance. Mas no fundo havia aquela progressão majestosa, desde a primeira cena, para o desenlace, a câmera andante nos levando como um lento tema trágico que repassa uma sinfonia. Nunca uma câmera de TV foi tão cúmplice e envolvente, nunca a TV foi tão romântica".[60][61]

Hoje é Dia de Maria editar

 Ver artigo principal: Hoje É Dia de Maria

Em duas temporadas, Hoje é Dia de Maria (2005) consolidou a pesquisa de linguagem do diretor, que também assinou a criação e o roteiro da minissérie.[62] Foram co-roteiristas Luis Alberto de Abreu e Carlos Alberto Soffredini, a partir de uma seleção de contos retirados da oralidade popular brasileira,[63] recolhidos pelos escritores Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Silvio Romero. Direção de Arte de Lia Renha, artista plástico convidado Raimundo Rodriguez, direção de fotografia de José Tadeu Ribeiro e figurino de Luciana Buarque. As 60 marionetes que representavam os animais foram produzidas pelo Grupo Giramundo, de Minas Gerais. A obra marcou o início da parceria entre o diretor e o psicanalista Carlos Byington, como orientador na dramaturgia mitológica do texto. A minissérie foi concebida sob um domo de 360º, sucata do palco de show de rock. A trilha sonora, de Tim Rescala, partiu de cirandas de Heitor Villa-Lobos, César Guerra-Peixe e Francisco Mignone. O estilista Jum Nakao assinou parte dos figurinos. Cesar Coelho, fundador do festival Anima Mundi, foi o animador das cenas em stop-motion. Recebeu o Grande Prêmio da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) 2005, Melhor Fotografia Prêmio ABC, Prêmio Contigo de Melhor Diretor e Melhor Atriz Infantil e Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Diretor, Televisão – Melhor Projeto Especial, Melhor Autor e Atriz Revelação, e foi finalista do Emmy Internacional 2005, nas categorias Melhor Minissérie e Melhor Atriz.[64] Recebeu indicação de Hors Concours do Festival Banff, do Canadá (2006), e Input International Board Taipei (2005). Comparada a Lavoura Arcaica por ter uma linguagem inovadora na televisão, chamou a atenção da crítica e do público pela linguagem diferenciada, teatral e lúdica e por transpor o universo de cultura popular para uma sofisticada produção televisiva, sem tirar sua autenticidade.[65] Para o crítico Nilson Xavier, é uma das mais poéticas, originais e belas produções dos últimos anos.[66] Segundo Jean-Philippe Tessé, na revista francesa Cahiers du Cinéma, a minissérie foi muito ambiciosa e muito bem realizada formalmente, seguindo outros projetos de envergadura como Os Maias.

A Pedra do Reino editar

 Ver artigo principal: A Pedra do Reino

A terceira realização do diretor com base na obra de Ariano Suassuna levou para a TV, em 2007, o Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.[67] A minissérie é apontada como mais uma inovação estética do diretor como em Lavoura Arcaica e Hoje é Dia de Maria. Teve roteiro assinado por Luiz Fernando Carvalho em colaboração com Luis Alberto de Abreu e Braulio Tavares, direção de fotografia de Adrian Teijido, cenografia de João Irenio Maia, edição de Marcio Hashimoto e figurino de Luciana Buarque. Colorista Sergio Pasqualino. Da equipe de produção de arte participaram artistas regionais coordenados pelo artista plástico Raimundo Rodriguez. Música de Antônio Madureira (Quinteto Armorial) e Marco Antônio Guimarães (Uakti). O elenco foi resultado de uma grande pesquisa do diretor em busca de talentos por todo o sertão nordestino. Estreia na televisão dos atores Irandhir Santos e Mayana Neiva e da cantora Renata Rosa, entre muitos outros. Foi gravada na cidade de Taperoá, onde Ariano Suassuna passou sua infância. Durante o processo de preparação, equipe e elenco assistiram a palestras, em pleno sertão, da atriz Fernanda Montenegro, do psicanalista Carlos Byngton e do próprio escritor. Ariano Suassuna declarou que a recriação de Luiz Fernando Carvalho para seu Romance d’A Pedra do Reino resultou numa obra "extraordinariamente bela que o comoveu como autor e como pessoa, como espectador".[68][69][70][71] A relação construída entre Luiz Fernando Carvalho e Ariano Suassuna está registrada na autobiografia póstuma do autor paraibano.[72]

Projeto Quadrante editar

A partir de A Pedra do Reino (2007), o diretor criou o Projeto Quadrante com o intuito de realizar uma série de programas regionais de dramaturgia destinados ao redescobrimento do imaginário brasileiro através de adaptações de textos literários de autores naturais de cada estado do Brasil.[73] Da mesma forma, atores locais encenam os textos. A riqueza do projeto esteve na descoberta de talentos regionais: autores, atores, compositores, artistas em geral. O projeto prestigiou o potencial humano de cada cultura regional, superando a visão simplista do cartão postal. Além de A Pedra do Reino, compõem o Quadrante as minisséries Capitu (2008), baseada no livro Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Dois Irmãos (2017), de Milton Hatoum.[74]

Capitu editar

 Ver artigo principal: Capitu (minissérie)

"Luiz Fernando Carvalho, em seu mais recente trabalho na TV (Capitu), evitou a transposição e assumiu o que eu chamaria de "posição" diante do desafio de dar imagem, som, luz e processo narrativo a "Dom Casmurro", a mais famosa obra-prima da literatura nacional. Por acaso, sua carreira na televisão começou com um romance de Machado de Assis (Helena) e seguiu em ritmo ascendente com outros textos importantes da nossa produção literária: Lavoura Arcaica e A Pedra do Reino. No caso de Dom Casmurro, essa "posição", ao mesmo tempo em que traz o novo na abordagem de um grande clássico, traz o charme tecnicamente bem elaborado de um "mix" de várias artes autônomas, como a ópera, o teatro e o próprio romance"

—Carlos Heitor Cony, Folha de S.Paulo,[75] 22 de dezembro de 2008)

Em 2008, Luiz Fernando Carvalho dirigiu e fez o roteiro final desta adaptação do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis.[75][76] A minissérie foi escrita por Euclydes Marinho com a colaboração de Daniel Piza, Luis Alberto de Abreu e Edna Palatnik.[77][78] Direção de arte de Raimundo Rodriguez, fotografia de Adrian Teijido e figurino de Beth Filipecki. Colorista Sergio Pasqualino. Marca o lançamento na TV dos atores Letícia Persiles e Michel Melamed, entre outros.[79][80][81][82] A minissérie, que traz Maria Fernanda Cândido como a Capitu adulta, foi filmada nas ruínas do antigo Automóvel Clube, no Centro do Rio de Janeiro, e todo o universo cenográfico foi criado a partir de papéis de jornal e material reciclado.[83][84] A abertura foi concebida pelo diretor e realizada pelo designer Carlos Bêla.[85] A produção faz parte do Projeto Quadrante e foi uma homenagem do diretor ao centenário de morte de Machado de Assis. Recebeu o Grande Prêmio da Crítica da APCA (2009), Melhor Fotografia Prêmio ABC (Associação Brasileira de Cinematografia), prêmio Creative Review na categoria Best in book e Design and Art Director.[86][87][88][89] Na opinião do crítico Gustavo Bernardo, a minissérie merece "ser vista e revista vezes sem conta, no mínimo porque cada fragmento de cena é precioso de tão bonito".[90] Segundo o diretor de teatro Gabriel Villela, Luiz Fernando Carvalho faz obra de arte na tela, convoca o brio do espectador para que ele não aceite nada mastigado, mas que mastigue com Casmurro.[91] Para Randall Johnson, diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da UCLA, "Luiz Fernando Carvalho é hoje, sem dúvida, o diretor que tem o trabalho mais autoral de toda a produção de TV e cinema no Brasil".[92][93][94]

Anos 2010 editar

Afinal, O Que Querem as Mulheres? editar

 Ver artigo principal: Afinal, o Que Querem as Mulheres?

Luiz Fernando Carvalho criou, dirigiu e escreveu, em 2010, a minissérie inspirada na notória pergunta de Sigmund Freud: "Afinal, o que querem as mulheres?" O roteiro teve a colaboração de João Paulo Cuenca, Cecilia Giannetti e Michel Melamed. Além de protagonista da produção, Melamed foi o criador da trilha de abertura. Direção de Fotografia Adrian Teijido, figurino de Beth Filipecki e direção de arte de Raimundo Rodriguez. A atriz Bruna Linzmeyer foi relevada pelo diretor nesta produção. Osmar Prado dividiu a interpretação do personagem Freud com um boneco animado pela técnica de stop motion, por Cesar Coelho, fundador do festival Anima Mundi. O elenco traz ainda Paolla Oliveira, Eliane Giardini, Maria Fernanda Cândido, Vera Fischer e Letícia Spiller. A vinheta de abertura apresenta a obra do artista plástico alemão Olaf Hajek, que fez, inclusive, ilustrações especiais para a minissérie a convite do diretor.[95] Recebeu o Prêmio ABC (Associação Brasileira de Cinematografia) de Melhor Fotografia. Segundo a colunista Patrícia Kogut, "é uma viagem onírica, um poema visual que mistura realidades, cheio de referências a tempos passados, ao que foi vivido, ao que está na memória".[96][97]

Suburbia editar

 Ver artigo principal: Suburbia

Em 2012, Luiz Fernando Carvalho inaugurou na teledramaturgia uma produção onde todos os protagonistas são afrodescendentes.[98][99][100] A minissérie criada e escrita pelo diretor, em parceria com Paulo Lins, teve as colaborações de Adrian Teijido (Fotografia), Luciana Buarque (Figurino), Marcio Hashimoto (Edição) e Sergio Pasqualino (Colorista). Marcou também o início de um novo ciclo de pesquisas, no qual o diretor se debruçou sobre a estética realista, que influenciou a linguagem como um todo, mas, principalmente, na escalação de não atores para os papéis principais.[101] Entre os quase 40 atores lançados na minissérie, estão artistas dos grupos Nós do Morro e Afroreggae.[102] Érika Januza, até então secretária de uma escola no interior de Minas Gerais, foi a escolhida para viver a protagonista da história. Entre as participações especiais, Fabrício Boliveira, Rosa Marya Colin, Haroldo Costa, Maria Salvadora, Paulo Tiefenthaler e Dani Ornellas. Em 2012, a Rede Globo renovou a série para uma segunda temporada para 2013 devido aos satisfatórios índices de audiência. Mais tarde, porém, o diretor Luiz Fernando Carvalho optou por cancelar a nova temporada. Na opinião do antropólogo Luiz Eduardo Soares, o trabalho foi um "leitura reconstrutiva da sociedade carioca, promovendo um resultado soberbo".[103]

Correio Feminino editar

 Ver artigo principal: Correio Feminino

Minissérie em oito episódios, criada e dirigida por Luiz Fernando Carvalho a partir de almanaques femininos escritos por Clarice Lispector, sob o pseudônimo de Helen Palmer nas décadas de 1950 e 1960. A linguagem visual e narrativa foi baseada na arte pop e no design dos anos de 1960,[104] desde o figurino até a iluminação e cenário. Toda filmada em uma única caixa de luz, que mudava de cor de acordo com os temas abordados. Adaptada por Maria Camargo, a série foi exibida em 2013 como um quadro do programa Fantástico[105] e teve figurino de Thanara Schönardie e Luciana Buarque, fotografia de Mikeas e edição de Marcio Hashimoto. A atriz Maria Fernanda Cândido interpretou Helen Palmer narrando todos os episódios. No elenco, Luiza Brunet interpreta a mulher madura, e Alessandra Maestrini, a mulher jovem. A adolescente é Cintia Dicker, modelo internacional e lançamento da minissérie como atriz. Para a crítica Patricia Kogut, a série "faz leitura inspirada de Clarice Lispector".[106]

Alexandre e Outros Heróis editar

Telefilme de 2013, com roteiro de Luis Alberto de Abreu e Luiz Fernando Carvalho[107] a partir de dois contos do escritor alagoano Graciliano Ramos. A preparação e direção de atores de Luiz Fernando Carvalho revelou um novo código de interpretação para Marcelo Serrado e Ney Latorraca,[108][109] além de uma unidade na qualidade das interpretações. Direção de fotografia de Mickeas, direção de arte de Raimundo Rodriguez e figurino de Luciana Buarque. Trilha incidental de Tim Rescala. Música da abertura do pernambucano Siba. O especial, finalista do Emmy Internacional 2014,[110] teve também no elenco Flávio Bauraqui, Flávio Rocha, Marcélia Cartaxo e Luci Pereira.[111] Para a crítica Patricia Kogut, o telefilme foi uma pequena obra-prima na televisão.[112][113]

Meu Pedacinho de Chão editar

 Ver artigo principal: Meu Pedacinho de Chão (2014)

"A produção de 2014 pontuou a volta do diretor ao formato de telenovelas após 12 anos se dedicando a minisséries e projetos mais autorais.[114][115] Meu Pedacinho de Chão teve autoria de Benedito Ruy Barbosa e direção de Luiz Fernando Carvalho, produção de arte de Marco Cortez, artes plásticas de Raimundo Rodriguez e figurino de Thanara Schönardie. A crítica elogiou diversos aspectos, desde a unidade da qualidade das interpretações até edição, direção, figurinos, cenografia e estética, inspirada nos westerns e mangás japoneses.[116][117][118][119][120] A direção de atores de Luiz Fernando Carvalho revelou novo código de interpretação, observado pela crítica, para nomes como Juliana Paes e Rodrigo Lombardi.[121] O processo criativo da equipe e o de preparação do elenco para criar a estética de Meu Pedacinho de Chão foi realizado no TVLiê, conhecido como Galpão, e que funcionou de 2013 a 2017. O espaço reunia todas as equipes criativas e foi idealizado, por Luiz Fernando Carvalho, no Projac, para criação colaborativa dos projetos e formação de talentos. Foram criados no Galpão, além de Meu Pedacinho de Chão, os trabalhos Correio Feminino, Alexandre e Outros Heróis, Velho Chico e Dois Irmãos. Todo o processo de criação e realização da novela no Galpão está descrito pela jornalista Melina Dalboni no livro Meu Pedacinho de Chão, que traz desenhos, croquis e fotos feitas pelo diretor e pela equipe (editora Casa da Palavra).[122] Cenários e figurinos foram imaginados a partir do olhar lúdico da infância[123] e, segundo a colunista Patrícia Kogut, contribuíram para um lindo universo inventado, bem diferente daquilo a que estamos acostumados a ver na TV.[124] As casas eram revestidas de latas recicladas, a partir da obra do artista plástico Raimundo Rodriguez. O figurino, tema de exposição, misturava tecidos tecnológicos e materiais plásticos.[125] Cesar Coelho, do Festival Anima Mundi, assinou toda a animação da novela com técnicas de stop motion e time-lapse. A novela recebeu o Prêmio APCA de melhor ator (Irandhir Santos); Prêmio Contigo de Melhor Ator Infantil (Tomás Sampaio) e Melhor Diretor; Prêmio Extra de Televisão de Melhor Figurino e Melhor Maquiagem (Rubens Libório); e Prêmio Quem de Melhor Ator (Irandhir Santos), Melhor Ator Coadjuvante (Johnny Massaro) e Melhor Autor (Benedito Ruy Barbosa). Para a crítica Cristina Padiglione, a novela é uma cena a ser aplaudida de pé, e para Alexandra Moraes "as imagens, à primeira vista infantilizadas, ganham relevo com cores e efeitos de funções dramatúrgicas. Boas atuações e mão firme na direção dão sentido à trama".[126][127]

Velho Chico editar

 Ver artigo principal: Velho Chico (telenovela)

"Velho Chico reinaugura um desejo de utopia (...) Que novela extraordinária é Velho Chico. Que bela fotografia em tons de sépia e marrom. Uma novela cor de barro e pó, terra e argila. Nenhum ator é loiro — nem os coronéis. Ninguém tem olhos azuis. O Brasil de Benedito Ruy Barbosa e Luiz Fernando Carvalho é agreste. É pobre, remediado, devastado e esperançoso".

Maria Rita Kehl, psicanalista,[5] jornal O Globo

Em 2016, Velho Chico marcou o retorno de Luiz Fernando Carvalho ao horário nobre,[128] na direção da novela escrita por Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi, com colaboração de Luis Alberto de Abreu, para a qual imprimiu mais uma vez uma nova estética na teledramaturgia.[129][130] Dividida em duas fases,[131] teve direção de fotografia de Alexandre Fructuoso e figurino de Thanara Schönardie. Destaque para a fotografia[132] e as atuações aclamadas dos atores: Antonio Fagundes, Lucy Alves, Domingos Montagner, Lee Taylor, Marcos Palmeira, Chico Diaz, Renato Góes, Rodrigo Lombardi, Dira Paes, Irandhir Santos, Fabiula Nascimento, Julia Dalavia, Cyria Coentro, Barbara Reis, Julio Machado, Umberto Magnani, Camila Pitanga, Christiane Torloni, Marcelo Serrado, Gabriel Leone, Giullia Buscacio, Mariene de Castro, Gésio Amadeu, José Dumont, Marcélia Cartaxo, entre outros.[133] O elenco tinha uma homogeneidade rara em novelas, resultando em inúmeros prêmios para seus intérpretes. Velho Chico ganhou o Prêmio APCA de Melhor Novela, Melhor Atriz (Selma Egrei) e Grande Prêmio da Crítica (Domingos Montagner, póstumo); Prêmio Extra de Televisão de Melhor Ator (Domingos Montagner, póstumo), Melhor Atriz Coadjuvante (Selma Egrei), Melhor Ator Coadjuvante (Irandhir Santos), Melhor Revelação Feminina (Lucy Alves) e Melhor Revelação Masculina (Lee Taylor); e Prêmio Cariocas do Ano Veja Rio e Prêmio Bravo de Artista do Ano para Luiz Fernando Carvalho pela renovação estética no horário nobre.[134][135][136] O processo criativo da equipe e dos atores durou apenas três meses e foi todo realizado no TVliê, o espaço colaborativo de criação de Luiz Fernando Carvalho, que funcionou entre 2013 e 2017, no Projac, conhecido como Galpão.[137][138][139][140] A primeira fase, celebrada pela crítica, registrou a volta do ator Rodrigo Santoro à dramaturgia da Rede Globo[141] e revelou o talento até então desconhecido de Carol Castro.[142] Tarcísio Meira, em apenas dois capítulos, teve uma atuação marcante assim como a atriz Selma Egrei, que participou das duas fases da novela.[143] O elenco foi selecionado a partir de uma pesquisa extensa de atores nordestinos e marcou a estreia em novelas de Lucy Alves, Renato Góes, Marina Nery, Barbara Reis, Diyo Coelho, Xangai, Veronica Cavalcanti, Lee Taylor, Zezita de Matos, Mariene de Castro, Yara Charry, Raiza Alcântara, Lucas Veloso, Sueli Bispo e do comediante Batoré.[144][145] Os últimos capítulos da novela homenagearam o ator Domingos Montagner (Santo), que morreu afogado no Rio São Francisco, duas semanas do fim do folhetim. O personagem continuou na trama mesmo após a morte do ator através da linguagem criada por Luiz Fernando Carvalho, onde uma única câmera subjetiva interpretava o olhar de Santo, que se fez presente, se relacionando com todos os outros personagens até o fim.[146][147][148] A novela sofreu forte pressão da direção de dramaturgia da Rede Globo, para que fossem feitas modificações no texto e estética. O diretor e o autor Benedito Ruy Barbosa resistiram e se recusaram a fazer as alterações em Velho Chico. A crise interna foi parar nas colunas de TV e descrita como forma de pressão pública a Luiz Fernando Carvalho. Segundo o crítico Maurício Stycer, Velho Chico é um marco na história recente da TV brasileira, pela ambição estética e relevância cultural.[149] Para Nilson Xavier, a novela teve "incontestável qualidade técnica e artística, da direção à fotografia, trilha sonora e interpretação dos atores".[150][151][152] Foi finalista do prêmio Emmy Internacional 2017 de melhor telenovela.[153][154][155][156][157][158][159]

"Eu já tentava ver tudo o que Luiz Fernando Carvalho fazia, e não apenas por solidariedade de xará. O que ele está fazendo no Velho Chico ultrapassa tudo o que já fez na TV - com a possível exceção de Os Maias. Ele é incapaz de um enquadramento que não seja perfeito, e teve também o talento de escolher um elenco perfeito.".

Luis Fernando Verissimo, escritor,[160] jornal O Globo

Lavoura Arcaica, 15 anos depois editar

O filme Lavoura Arcaica foi homenageado em 2017 por ocasião de seus 15 anos e por ser considerado como um dos mais importantes filmes do cinema brasileiro de todos os tempos, no Festival Internacional de Cinema do Rio[161][162][163] e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo,[164] quando foi exibido em cópia 35 mm.[165][166][167][168] Como parte da homenagem no Festival Internacional de Cinema do Rio, o artista plástico Raimundo Rodriguez criou uma instalação artística no Estação Net Botafogo, que ficou em cartaz por um mês, coma memorabilia do filme, críticas e os cadernos de estudos do diretor.[169] Para Ismail Xavier e Ilana Feldman, Lavoura nasceu em 2001 como um corpo estranho face ao cenário do cinema brasileiro de início do século, marcado pelas estéticas do realismo e pelo enfrentamento direto das questões sociais e urbanas brasileiras.[4]

Dois Irmãos editar

 Ver artigo principal: Dois Irmãos (minissérie)

"Dois Irmãos, sua mais recente obra, transcriação para o audiovisual, a partir do roteiro de Maria Camargo, do romance homônimo de Milton Hatoum, pode ser desde já compreendida como uma arqueologia da memória, das ruínas, dos vestígios de palavras e imagens, sonhos e promessas, que se acumularam ao longo do século XX no Brasil"

— Ilana Feldman, pesquisadora,[8] Revista Bravo

Exibida em 2017, a minissérie escrita por Maria Camargo a partir do romance homônimo de Milton Hatoum[170] foi considerada pela crítica como mais uma contribuição de qualidade para a televisão brasileira graças ao estilo poético que o diretor imprimiu na adaptação do romance.[171][172][173][174] Direção de fotografia de Alexandre Fructuoso, figurinos de Thanara Schönardie, cenografia Danielly Ramos, Juliana Carneiro e Mariana Villas-Bôas, produção de Arte de Marco Cortez e Myriam Mendes. A produção faz parte do Projeto Quadrante e pontuou a estreia do escritor Milton Hatoum na televisão.[175] Segundo a editora Companhia das Letras, as vendas do livro aumentaram cerca de 500% após a estreia da minissérie.[176] Entre os lançamentos de Dois Irmãos, estão os atores Matheus Abreu (Omar e Yaqub na adolescência), a índia Zahy Guajajara (índia Domingas) e a cantora Bruna Caram (Rânia na fase adulta). A minissérie teve a participação especial do ator libanês Mounir Maasri, que também foi o responsável pela prosódia do elenco. A qualidade de atuação de todos os atores foi destacada pela críticas e também nas redes sociais, alcançando os Trending Topics mundial e Brasil durante toda a série: Eliane Giardini e Juliana Paes como Zana; Antonio Fagundes e Antonio Calloni como Halim; e Cauã Reymond e Matheus Abreu como os gêmeos Omar e Yaqub. As filmagens foram realizadas em 2015, mas a pedido da Rede Globo, o diretor aceitou fazer a novela Velho Chico antes de terminar a edição de Dois Irmãos, que foi exibida em janeiro de 2017. Vários pontos relevantes de inovação da linguagem do diretor foram destacados pela crítica: a relação entre literatura e a transposição em imagens,[177] fotografia, enquadramentos, linguagem poética e trilha sonora, que incluiu hits de várias décadas para contextualizar o período em que se passava a minissérie. Além disso, Luiz Fernando Carvalho inaugurou, na TV, o diálogo entre as cenas de ficção e imagens de arquivo da História do Brasil como narrativa memorialista e social. Pesquisa de material histórico: Raquel Couto. De acordo com o crítico Maurício Stycer, em artigo publicado na Folha de S.Paulo sobre os investimentos do Netflix no Brasil, a minissérie teve uma qualidade espantosa para quem tem acesso apenas à TV aberta no Brasil.[178] Para Luiz Zanin, a minissérie falou sobre o Brasil e sua utopia frustrada de nação multiétnica, sensual e feliz: "Um fino biscoito oferecido ao público, e que vai deixar saudades".[179] O crítico Carlos Alberto de Mattos escreveu que foi visto em Dois Irmãos "não um espelho realista, mas uma representação exuberante, uma saga mítica, uma obra de arte".[180][181][182][183][184][185][186] A minissérie recebeu dois prêmios no Troféu APCA: Melhor Diretor para Luiz Fernando Carvalho e Melhor Atriz para Juliana Paes, por seu trabalho também no mesmo ano pela novela A Força do Querer.[187][188] Cauã Reymond venceu o Prêmio F5 de Melhor Ator de Série por seu trabalho como os gêmeos Yaqub e Omar na minissérie.[189]

Em fevereiro de 2017, Luiz Fernando Carvalho deixa a Rede Globo após 30 anos de trabalho para a emissora.[190][191] No mesmo ano, o diretor recebeu o Prêmio APCA de Melhor Diretor por Dois Irmãos[192][193][194][195][196] e o Prêmio Bravo de Artista do Ano, por sua trajetória e renovação estética na televisão com Velho Chico e Dois Irmãos e pelos 15 anos do filme Lavoura Arcaica[1] e deu uma masterclass em São Paulo a convite da Universidade de São Paulo (USP). Luiz Fernando Carvalho também ganhou perfil no livro "101 Atrações de TV que sintonizaram o Brasil", da jornalista Patricia Kogut, que o descreveu como "um dos diretores com mais força autoral" na televisão e afirma que o trabalho do diretor é caracterizado "pelo rompimento com as linguagens tradicionais".[197][198] Ainda em 2017, Velho Chico foi finalista do Emmy Internacional 2017 na categoria telenovela enquanto Luiz Fernando Carvalho dava início a seus dois novos projetos para o cinema, A Paixão Segundo G.H., a partir do romance de Clarice Lispector, e Objetos Perdidos, a partir de roteiro original do diretor com colaboração de João Paulo Cuenca.[199][200][201][202][203]

Em 2018, foi publicado nos Estados Unidos o livro "Reimagining Brazilian Television - Luiz Fernando Carvalho's Contemporary Vision", de Eli Lee Carter,[204] que analisa a produção da televisão brasileira com foco na obra do diretor. Para o professor de Literatura da USP Helio de Seixas Guimarães, o livro traz uma discussão inovadora sobre a obra do diretor, "um dos mais imaginativos artistas do segmento audiovisual brasileiro". Segundo Cacilda Rego, da Utah State University, o livro é "uma contribuição oportuna para o tema importante, mas negligenciado, da autoria em indústrias culturais como a televisão. Eli Lee Carter oferece um relato ricamente exemplificado das práticas profissionais que regem a televisão comercial brasileira, e o importante papel que o cineasta e diretor de televisão Luiz Fernando Carvalho desempenhou, moldando as convenções estéticas de dramas em horário nobre." No mesmo ano, Luiz Fernando Carvalho lançou no Dia Mundial da Água o curta "Em Nome de Quê?",[205] como cineasta ativista convidado pela ONG Uma Gota no Oceano. O filme, que foi gravado no norte do Mato Grosso e teve apoio da OPAN, é um manifesto contra a disputa de interesses econômicos que degrada as águas e os rios brasileiros.[206]

Anos 2020 editar

A Paixão Segundo G.H. editar

 Ver artigo principal: A Paixão Segundo G.H. (filme)

Em 2018, o cineasta filmou o longa-metragem "A Paixão Segundo G.H.", a partir do romance homônimo de Clarice Lispector.[207][208] Protagonizado por Maria Fernanda Cândido, o  filme é um dos projetos de Luiz Fernando Carvalho envolvendo a obra de Clarice[209][210] e está em fase de finalização.[211] O cineasta foi convidado, junto a estudiosos da literatura Clariceana, para assinar um dos posfácios da reedição da obra completa da autora, em lançamento pela Editora Rocco.[212][213] Todo o processo criativo que envolveu a concepção e a adaptação da obra literária para o cinema foi registrado em livro pela roteirista Melina Dalboni.[214][215][216] O filme A Paixão segundo G.H. foi selecionado para o Festival de IFFRotterdam. [217][218][219][220][221][222][223][224][225][226]

Independências editar

 Ver artigo principal: Independências

A produção de 2022 estreou no dia 7 de setembro de 2022, dia do bicentenário da Independência do Brasil, e faz uma releitura contemporânea de fatos da história brasileira a partir da aurora do século XIX, desde a fuga da família real portuguesa para o país, em 1808, até a morte de D. Pedro I, já em Portugal, em 1834.[227][228] Exibida em 16 episódios na TV Cultura, a série foi desenvolvida por Luiz Fernando Carvalho e escrita por Luis Alberto de Abreu, com roteiro assinado por Alex Moletta, Paulo Garfunkel e Melina Dalboni e colaboração de Kaká Werá Djecupé, Ynaê Lopes dos Santos, Cidinha da Silva e Tiganá Santana. A ideia do projeto surgiu na emissora a partir de pesquisa inicial realizada pelo jornalista José Antonio Severo.[229][230] O elenco mescla lançamentos com atores consagrados, como Antonio Fagundes, Daniel de Oliveira, Isabél Zuaa,[231] Gabriel Leone, Ilana Kaplan, André Frateschi, Celso Frateschi, Cassio Scapin, Fafá de Belém, Rafael Cortez, Walderez de Barros e Maria Fernanda Candido, entre outros. Entre os lançamentos, estão Alana Ayoká, Marcela Vivan, Verônia Mucúna Jamila Cazumbá e Ywy’zar Guajajara.[232][233][234] Resultado de um processo criativo colaborativo que se estendeu de julho de 2021 a maio de 2022, desde a pesquisa, criação, escrita, preparação e realização, a série foi totalmente filmada no Galpão criativo do diretor, na Vila Leopoldina, onde também foram realizados os ensaios. Foi considerada pela crítica como a primeira teledramaturgia decolonial, apresentada por um ângulo crítico a partir da nova historiografia brasileira, que inclui outros personagens postos à margem da história oficial.[235][236] Para o crítico Ubiratan Brasil, a série é um "programa que vai ficar para a história. Certamente é uma das melhores produções do ano".[237] Para Esther Hamburger, a série é "Uma nova dramaturgia para dar conta da nova historiografia".[238] Para o diretor Gabriel Priolli, "Independências está a anos-luz da desambição estética da atual telenovela e mesmo das séries brasileiras, que supostamente seriam uma evolução da progenitora. Não é produto de entretenimento, é obra de arte".[239]

Vida pessoal editar

Foi casado com a artista plástica Sandra Burgos.

Foi casado com a atriz Tereza Seiblitz.

Foi casado com a atriz Letícia Persiles.

Publicações editar

Filmografia editar

Cinema editar

Ano Título Crédito Notas
1986 A Espera Diretor e Roterista Curta-metragem adaptado do livro "Fragmentos de um Discurso Amoroso", de Roland Barthes
1998 Que Teus Olhos Sejam Atendidos Diretor Documentário
2001 Lavoura Arcaica Diretor, Roteirista e Montador Longa-metragem adaptado do romance homônimo de Raduan Nassar
2020 A Paixão Segundo G.H. Diretor e Roteirista Longa-metragem adaptado do romance homônimo de Clarice Lispector

Televisão editar

Séries e Minisséries
Ano Título Crédito Notas Emissora
1985 Grande Sertão: Veredas Assistente de direção Baseado na obra homônima de Guimarães Rosa TV Globo
1990 Riacho Doce Diretor Baseado na obra homônima de José Lins do Rego
2001 Os Maias Diretor geral Baseado no romance homônimo de Eça de Queiroz
2005 Hoje é Dia de Maria Criador, diretor e roteirista Baseado nas pesquisas de Mário de Andrade, Câmara Cascudo e Silvio Romero; Co-roteirista Luis Alberto de Abreu
2005 Hoje É Dia de Maria: Segunda Jornada
2007 A Pedra do Reino Diretor e roteirista Baseado na obra de Ariano Suassuna; Co-roteiristas Braulio Tavares e Luis Alberto de Abreu
2008 Capitu Diretor geral e roteiro final Baseado na obra Dom Casmurro de Machado de Assis
2010 Afinal, o Que Querem as Mulheres? Criador e diretor Inspirado na pergunta de Sigmund Freud; Co-roteiristas J.P. Cuenca e Michel Melamed
2012 Suburbia Criador, diretor geral e roteirista Co-roteirista Paulo Lins
2013 Correio Feminino Criador e diretor artístico A partir de crônicas de Clarice Lispector
2017 Dois Irmãos Diretor geral e artístico Baseado no romance homônimo de Milton Hatoum
2022 Independências Criador e diretor Baseada na pesquisa histórica de José Antônio Severo TV Cultura
Novelas
Ano Título Crédito Notas Emissora
1987 Helena Diretor Baseada no romance homônimo de Machado de Assis Rede Manchete
Carmem Escrita por Glória Perez
1988 Vida Nova Escrita por Benedito Ruy Barbosa TV Globo
1989 Tieta Baseada no romance de Jorge Amado
1992 Pedra sobre Pedra Escrita por Aguinaldo Silva
1993 Renascer Diretor geral e de núcleo Escrita por Benedito Ruy Barbosa
1995 Irmãos Coragem Diretor Remake da novela de Janete Clair, escrito por Dias Gomes
1996 O Rei do Gado Diretor geral e de núcleo Escrita por Benedito Ruy Barbosa
2002 Esperança
2014 Meu Pedacinho de Chão
2016 Velho Chico Diretor artístico Escrita por Benedito Ruy Barbosa, Edmara Barbosa e Bruno Luperi
Especiais
Ano Título Crédito Notas Emissora
1990 Chitãozinho e Xororó Especial Diretor Programa Musical TV Globo
1991 Os Homens Querem Paz Diretor Telefilme TV Globo
1994 Uma Mulher Vestida de Sol Diretor Baseado na obra homônima de Ariano Suassuna TV Globo
1995 A Farsa da Boa Preguiça Diretor Baseado na obra homônima de Ariano Suassuna TV Globo
2013 Alexandre e Outros Heróis Diretor Baseado em contos de Graciliano Ramos TV Globo

Prêmios editar

O diretor concorreu a mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, tanto por sua obra na TV quando no cinema, tendo sido vencedor no Festival de Gramado (1986),[20] no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (1986), no Festival de Cinema Mundial de Montreal (2001), no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (2001), no Festival de Biarritz (2001), no Festival do Rio (2001), na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2001), no Festival de Cinema de Brasília (2001), no Festival de Cinema de Havana (2001), no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (2002), na Festival de Cinema de Tiradentes (2002), no Grande Prêmio da Crítica da APCA (2005, 2009 e 2017), no Prêmio Contigo (2006 e 2014), no Prêmio Creative Review (2009) e no Prêmio Bravo (2017).

Referências

  1. a b «Os Eleitos». Revista Bravo!. 30 de março de 2017. Consultado em 12 de abril de 2017. Luiz Fernando Carvalho recebe o Prêmio Bravo! de artista do ano por sua contribuição à TV 
  2. a b Hugo Sukman (28 de outubro de 2001). «Um cineasta que está entrando para o clube dos poetas». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017. Com Lavoura Arcaica, Luiz Fernando Carvalho respeita uma tradição que vai de Mario Peixoto a Ruy Guerra 
  3. a b Daniel Piza (22 de agosto de 2001). «"Lavoura Arcaica" estreia sábado no Canadá». Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Um parentesco com o estilo e a espiritualidade do cinema dos russos Tarkovski e Sokurov 
  4. a b Ilana Feldman e Ismail Xavier (16 de outubro de 2016). «Quinze anos depois, filme "Lavoura Arcaica" ainda é corpo estranho». Ilustríssima/Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Do popular ao erudito, da artesania à tecnologia, Luiz Fernando Carvalho tem transitado entre gêneros e tempos, misturando cinema, literatura, televisão, fábulas populares, poesia, circo, teatro, ópera e novelas de cavalaria. Nessa obra, em que não há fronteiras demarcatórias nem territórios inexplorados, as questões da origem, da família e de nossas tradições literárias e narrativas, arcaicas e modernas, têm sido permanentemente reelaboradas 
  5. a b Maria Rita Kehl (1 de outubro de 2016). «'Velho Chico' reinaugura um desejo de utopia». OGlobo. Consultado em 12 de abril de 2017. O Brasil de Benedito Ruy Barbosa e Luiz Fernando Carvalho é agreste. É pobre, remediado, devastado e esperançoso 
  6. Helcio Kovaleski (15 de março de 2016). «'Uma Novela Shakespearana, neorrealista e barroca». Le Monde Diplomatique Brasil. Consultado em 13 de abril de 2017 
  7. a b Marcelo Coelho (14 de novembro de 2001). «'Lavoura' e os indícios de uma obra prima». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Lavoura Arcaica" tem todas as razões para ser excessivo, barroco, quase ostentatório em sua riqueza estilística. O filme consegue traduzir visualmente toda a beleza literária do livro de Raduan Nassar 
  8. a b Ilana Feldman (21 de janeiro de 2017). «Dois Irmãos: arqueologia da memória, alegoria da destruição». Revista Bravo. Consultado em 12 de abril de 2017. Na obra de Luiz Fernando Carvalho, o barroco é um conceito norteador de uma pesquisa de linguagem: busca conceitual pela brasilidade presente nos opostos, nas contradições e nos contrastes deste país 
  9. a b Tiago Mata Machado (23 de outubro de 2001). «Em "Lavoura Arcaica", Carvalho faz retrato do tempo». FolhaOnline. Consultado em 12 de abril de 2017 
  10. a b Inácio Araújo (15 de novembro de 2001). «Longa é exceção exemplar no cinema do país». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  11. a b c Jean-Philippe Tessé (2003). «Les pieds dans la terre». Cahiers du Cinema (edição 581). p. 85. Consultado em 19 de abril de 2017 
  12. a b «Montreal premia a ousadia de "Lavoura Arcaica"». Estadão. 5 de setembro de 2001. Consultado em 17 de abril de 2017 
  13. a b Marília Martins (6 de novembro de 1993). «Renascer deu aula de direção». Jornal do Brasil. Consultado em 14 de abril de 2017 
  14. a b Oliveira Sobrinho, José Bonifácio (2011). O Livro do Boni. São Paulo: Casa da Palavra. p. 34. ISBN 978-85-7734-226-6. Novela bem estruturada pelo Benedito, com uma primeira fase primorosa e dirigida com maestria pelo Luiz Fernando Carvalho 
  15. Patricia Vilalba (11 de novembro de 2010). «Freud Explica». O Estado de S. Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017. Freud explica: "O processo de ensaios para filmar com Luiz Fernando é um dos diferenciais do diretor, que o pôs em posição de sonho de consumo de qualquer ator comprometido com seu ofício" 
  16. Roger Lerina (12 de janeiro de 2017). «"Dois Irmãos": livro registra cenas da preparação do elenco da minissérie». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  17. Ubiratan Brasil (9 de janeiro de 2017). «Fotógrafo registra o intenso processo de ensaio da série 'Dois Irmãos'». O Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  18. Helena Salem (17 de julho de 1986). «Invenção, o novo espaço para os curta-metragens». O Globo. Consultado em 21 de maio de 2018. "É uma linguagem circular, que permite abranger em poucos minutos uma história de começo, meio e fim. Como diz Barthes, o amor é um delírio, por essência ele é circular. Barthes não apenas coloca isso - a própria linguagem dele é circular. E foi exatamente isso que gerou o nosso amor pelo cinema", assinala Luiz Fernando Carvalho. (...) Ambos com 25 anos, Luiz Fernando e Mauricio fazem sua estreia no cinema após significativa experiência na televisão. 
  19. Helena Salem (14 de abril de 1986). «O Homem da Capa Preta, o Melhor de Gramado». O Globo. Consultado em 21 de maio de 2018 
  20. a b «Lista de vencedores do Festival de Gramado de 1986». FestivaldeGramado.net. Consultado em 14 de abril de 2017. Arquivado do original em 15 de abril de 2017 
  21. «Letícia Sabatella, por Rodrigo Fonseca». Mulheres do Cinema Brasileiro. Consultado em 14 de abril de 2017. Foi quando eu tomei contato com a existência desse gênio da direção que é o Luiz Fernando 
  22. a b c «Aguinaldo Silva divulga lista das novelas com maior audiência da história». Revista Quem. 10 de março de 2009. Consultado em 14 de abril de 2017 
  23. «Curiosidades do Auto de Nossa Senhora da Luz». Memória Globo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  24. Jacob de Souza, Maria Carmen (2004). «Telenovela e representação social: Benedito Ruy Barbosa e a representação do popular na novela Renascer». E-papers. p. 219. ISBN 85-87922-90-4. Luiz Fernando Carvalho, um dos mais expressivos representantes contemporâneos dessa tendência autoral da direção de telenovela, fez de Renascer seu sucesso mais exemplar 
  25. Apolinário, Sônia (10 de março de 1993). «Diretor de Renascer não quer naturalismo». OGlobo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  26. Ana Beatriz Brisola (2 de junho de 1994). «"Renascer" domina premiação de críticos». Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  27. Marília Martins, "Luiz Fernando Carvalho é hoje um legítimo herdeiro da melhor vertente dos diretores de ficção na TV", em "Jornal do Brasil" (10 de março de 1993)
  28. Marcelo Migliaccio (9 de março de 1994). «Ariano Suassuna prepara estreia na TV». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de abril de 2017 
  29. Hélio Guimarães (14 de julho de 1994). «"Mulher Vestida de Sol" desafia o padrão de realismo da Globo». Folha de S. Paulo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  30. Rogério Durst (7 de dezembro de 1995). «Uma sofisticada opção popular». O Globo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  31. Natália Borde (12 de janeiro de 2015). «Novela de forte cunho social, 'O rei do gado', de Benedito Ruy Barbosa, volta ao ar nesta segunda». Revista da TV/OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  32. Maurício Stycer (19 de fevereiro de 2015). «Diretor explica por que terceira reprise de "Rei do Gado" faz tanto sucesso». UOL. Consultado em 14 de abril de 2017 
  33. Fernanda Reis (1 de fevereiro de 2015). «Reprise de 'O Rei do Gado' chega a bater novelas inéditas em audiência». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  34. «Vidas com rumo». Revista da Folha. 20 de outubro de 1996. Consultado em 17 de abril de 2017 
  35. Thais Arbex (16 de dezembro de 2013). «'A televisão brasileira tem dado claros sinais de esgotamento de seu modelo'». Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Rei do Gado foi a primeira novela a abordar o conflito dos sem-terra e a reforma agrária 
  36. «Prêmios de'O Rei do Gado'». Memória Globo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  37. Fernando de Barros e Silva (7 de julho de 1996). «O Rei do Gado engole o cinema nacional». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  38. Cristina Padiglione (15 de maio de 1997). «'O Rei do Gado' ganha prêmios em festivais». Folha de S. Paulo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  39. Mariana Scalzo (14 de dezembro de 1997). «'Que Teus Olhos Sejam Atendidos' estreia no GNT». Consultado em 29 de março de 2017 
  40. Almir de Freitas. «Com Lavoura Arcaica, Luiz Fernando Carvalho vence o desafio de levar a literatura de Raduan Nassar para o cinema». Revista Bravo!. Consultado em 17 de abril de 2017. Arquivado do original em 18 de abril de 2017 
  41. José Geraldo Couto (14 de agosto de 2005). «Mergulho em Raduan Nassar conduz a pequena obra-prima». Folha de S. Paulo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  42. Luiz Fernando Carvalho (2002). «Sobre Lavour'Arcaica – O filme». Atelier Cultural. ISBN 85-7480-140-2. Consultado em 17 de abril de 2017 
  43. Luciano Trigo (28 de outubro de 2001). «Uma colheita esplêndida». RioShow. Consultado em 17 de abril de 2017 
  44. José Geraldo Couto (24 de setembro de 2001). «Filme radicaliza linguagem». Ilustrada/Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  45. Daniel Piza (25 de novembro de 2001). «Convulsões». O Estado de S. Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  46. Diego Batle (11 de maio de 2002). «"Luiz Fernando Carvalho, talento made in Brasil"». La Nacion. Consultado em 12 de abril de 2017 
  47. André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 
  48. «16 Awards of the Montreal World Film Festival 2001». FFMMontreal.org. Consultado em 14 de abril de 2017 
  49. «Brasília celebra "Lavoura" e "Samba"». Folha de S. Paulo. 29 de novembro de 2001. Consultado em 14 de abril de 2017 
  50. «"Lavoura" ganha prêmios em Havana». Folha de S. Paulo. 15 de dezembro de 2001. Consultado em 14 de abril de 2017 
  51. «"Lavoura Arcaica" ganha Festival de Cartagena». Folha de S. Paulo. 11 de março de 2002. Consultado em 14 de abril de 2017 
  52. Ana Bianco (1 de maio de 2002). «"Una metáfora sobre los que no tienen lugar en la mesa social"». Página 12. Consultado em 24 de abril de 2017 
  53. Tardivo, Renato Cury (2009). Porvir que vem antes de tudo: uma leitura de lavoura arcaica - literatura, cinema e a unidade dos sentidos (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 14 de abril de 2017 
  54. Carlos Alberto de Mattos (25 de novembro de 2001). «Festival do Rio: Lavoura Arcaica». Estado de S. Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  55. Jean-Philippe Tessé (6 de julho de 2003). «Critique:A La Gauche du Père». Chronicart. Consultado em 19 de abril de 2017 
  56. «Critiques:A La Gauche du Père». AlloCiné. Consultado em 19 de abril de 2017 
  57. «Critiques:A La Gauche du Père» (em French). AlloCiné. Consultado em 19 de abril de 2017 
  58. Didier Peron (9 de julho de 2003). «Pére de touts les vices. Relecture saisissante d'un monstre de la littérature brésilienne». Liberácion. Consultado em 22 de maio de 2017 
  59. Elena Corrêa (11 de janeiro de 2001). «Linguagem poética que remete a outra época. Roteiro fiel e direção inconfundível». O Globo. Consultado em 20 de julho de 2020 
  60. Wajnman, Solange (2011). Minisséries históricas e a comunicação por objetos. Notas sobre os figurinos e cenários de 'Primo Basílio' e “Os Maias” (Tese). Santa Maria: Universidade de Santa Maria (UFSM). Consultado em 14 de abril de 2017 
  61. Luis Fernando Veríssimo (26 de janeiro de 2001). «Beleza». O Estado de S. Paulo. Consultado em 20 de julho de 2020. Para Os Maias, Carvalho escolheu um andamento que, na música, seria chamado de ‘andante majestoso’, que pode impacientar a geração videoclipe, mas está perfeito, e era o ritmo preferido de Lean e Visconti. 
  62. "Hoje é Dia de Maria - segunda jornada é uma joia lapidada com meticulosidade por um artista barroco, que não tem medo de abraçar o excesso de referências universais e regionais para recriar a realidade brasileira com rigor e paixão", em "Correio Braziliense" (15 de outubro de 2005)
  63. Valmir Santos (9 de janeiro de 2005). «Carvalho invoca a cultura popular em microssérie». Folha de S. Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017. "Diretor associa "Hoje É Dia de Maria" a uma busca pela identidade brasileira 
  64. «Atriz mirim de "Hoje é Dia de Maria" é indicada ao Emmy"». Folha Online. 21 de outubro de 2005. Consultado em 12 de abril de 2017 
  65. Marília Martins (9 de outubro de 2005). «Em Busca da nossa infância brasileira». Revista OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017. As imagens de Hoje é Dia de Maria são raras. Tudo escapa ao padrão global: é ficção que tem coragem de se revelar como ficção, é uma TV que tem a ousadia de buscar nas origens do cinema a reinvenção da linguagem 
  66. Nilson Xavier. «Hoje é Dia de Maria». Site Teledramaturgia. Consultado em 12 de abril de 2017 
  67. Maurício Stycer (19 de junho de 2017). «Tributo de Bial a Suassuna chama atenção por ausência de ex-diretor da Globo». UOL. Consultado em 21 de junho de 2017 
  68. Ilana Felman. «A Pedra do Reino:A opera mundi de Luiz Fernando Carvalho». Revista Cinética. Consultado em 12 de abril de 2017 
  69. Ricardo Calil (6 de junho de 2007). «Triunfo da Imaginação». iG. Consultado em 12 de abril de 2017. A Pedra do Reino segue mesmo a lógica dos sonhos, com delírios visuais de intenso brilho e elipses de tempo, com desorientações espaciais e suspensões de sentido 
  70. Rodrigo Fonseca (16 de junho de 2007). «crítica da microssérie 'A Pedra do Reino». O Globo. Consultado em 12 de abril de 2017. “A Pedra do Reino” eleva à enésima potência um questionamento autoral onipresente nas histórias de Carvalho desde que rodou “Os homens querem paz”, um especial, exibido em 1991 
  71. Andréia Rocha (24 de julho de 2014). «Diretor de "A Pedra do Reino" adaptará "Fernando e Isaura" para a TV». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  72. Claudio Leal (11 de novembro de 2017). «Nova Fronteira lança dois volumes de obra póstuma de Ariano Suassuna». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de novembro de 2017. Portando nomes reais ou acrescidos de sobrenomes ficcionais, amigos surgem em epígrafes e são incorporados pelo escritor como personagens dos diálogos sobre a cultura brasileira e seu projeto literário. As atrizes Inez Viana e Marieta Severo , os diretores Aderbal Freire Filho e Luiz Fernando Carvalho, os poetas José Laurenio de Melo e Adélia Prado se situam entre esses interlocutores de Dom Pantero na "Autobiografia Musical, Dançarina, Poética, Teatral e Vídeo-CinematoGráfica 
  73. Esther Hamburguer (17 de dezembro de 2006). «Sertão é "semente" de "A Pedra do Reino"». Revista Cult. Consultado em 14 de abril de 2017 
  74. André Santana (9 de janeiro de 2017). «Dois Irmãos retoma antigo projeto artístico de Luiz Fernando Carvalho e tem primeiro capítulo deslumbrante». Observatório da Televisão. Consultado em 12 de abril de 2017 
  75. a b Carlos Heitor Cony (22 de novembro de 2008). «"Capitu" é "mix" de artes bem elaborado. Nova minissérie da Globo exibe influências de Visconti e Bergman e mescla com eficiência ópera, teatro e cinema mudo"». FSP. Consultado em 10 de maio de 2017 
  76. Carter, Eli Lee (2014). Relendo Dom Casmurro - hibridismo estético em Capitu (Tese). Charlottesville: University of Virginia. Consultado em 18 de abril de 2017 
  77. Sylvia Colombo (22 de novembro de 2008). «"Hoje é dia de Capitu. Do mesmo diretor de "Hoje é Dia de Maria", estreia dia 9 versão televisiva de "Dom Casmurro", de Machado de Assis"». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de maio de 2017 
  78. Carlos Helí de Almeida (5 de dezembro de 2008). «Luiz Fernando Carvalho: 'Não corro atrás de elogios'». JB. Consultado em 10 de maio de 2017 
  79. Claudia Sarmento (6 de junho de 2008). «Letícia Persiles e Maria Fernanda Cândido dividem o papel de 'Capitu' em nova minissérie». OGlobo. Consultado em 10 de maio de 2017 
  80. Zean Bravo (3 de novembro de 2008). «Luiz Fernando Carvalho lança atores novatos na série 'Capitu', da Globo». OGlobo. Consultado em 10 de maio de 2017 
  81. Zean Bravo (22 de novembro de 2008). «Atores jovens são apostas do diretor Luiz Fernando Carvalho em 'Capitu'». OGlobo. Consultado em 10 de maio de 2017 
  82. Laura Mattos (10 de julho de 2008). «Maria Fernanda Cândido, premiada como Capitu no cinema, volta a ser a heroína de "olhos de ressaca" em série da Globo». FSP. Consultado em 10 de maio de 2017 
  83. Beatriz Resende (16 de dezembro de 2008). «Capitu, Brecht, Bentinho e Janis Joplin». Estadão. Consultado em 10 de maio de 2017. Capitu, microssérie que terminou sábado, na Rede Globo, é, sem dúvida, mais do que um marco em termos de transposição de um clássico da literatura brasileira para outro suporte, é uma excelente ocasião para pensarmos nas possibilidades hoje disponíveis para divulgação da literatura e da cultura, em geral, e, em particular, para a generosidade que se impõe na partilha necessária do prazer que a genialidade de um autor como Machado de Assis pode proporcionar 
  84. Rodrigo Fonseca (7 de dezembro de 2008). «Obra-prima de Machado de Assis volta modernizada na microssérie 'Capitu'». OGlobo. Consultado em 10 de maio de 2017 
  85. Carlos Bêla. «Abertura de Capitu». Vimeo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  86. Alline Dauroiz (1 de dezembro de 2008). «Ela quer seduzir jovens». Estadão. Consultado em 10 de maio de 2017 
  87. Renata Leite (3 de janeiro de 2009). «Depois de série de TV, personagem Capitu é tema de livro». JB. Consultado em 10 de maio de 2017 
  88. Carvalho, Luiz Fernando (2008). O processo de Capitu. [S.l.]: Leya Casa da Palavra. ISBN 857734102X 
  89. Carvalho, Luiz Fernando (2008). «Capitu c'est moi?». Livro - Quem é Capitu?. [S.l.]: Nova Fronteira. pp. 17–20. ISBN 9788520920831 
  90. Gustavo Bernardo (9 de dezembro de 2009). «A Capitu de Luiz Fernando Carvalho». O Globo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  91. Gabriel Villela (8 de agosto de 2009). «"Capitu" traduz para TV modo de narrar de Machado de Assis». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  92. Marília Martins (24 de maio de 2009). «Curso na Universidade da Califórnia debate obra de Luiz Fernando Carvalho». Revista da TV/OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  93. Renato Felix (27 de agosto de 2009). «Entrevistas: Luiz Fernando Carvalho». Blog do Renato Felix. Consultado em 17 de abril de 2017. Trata-se um ensaio sobre a dúvida. Não absolvo Capitu e não a condeno 
  94. Francisco Alves Leite (3 de dezembro de 2008). «Capitu é um luxo». IstoÉ. Consultado em 10 de maio de 2017. Luiz Fernando Carvalho imprime o seu estilo sofisticado à minissérie baseada no romance Dom Casmurro 
  95. Alexandre Romano. «Abertura da minissérie "Afinal, o que querem as mulheres?"». Vímeo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  96. Patricia Kogut (13 de novembro de 2010). «Crítica: Afinal, o que querem as mulheres?». OGlobo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  97. Carter, Eli Lee (2014). "Afinal, o que Querem as Mulheres?: Luiz Fernando Carvalho's Metafictional Critique of Brazilian Television Fiction.". [S.l.]: Journal of Latin American Cultural Studies. Consultado em 18 de abril de 2017 
  98. Rodrigo Fonseca (8 de setembro de 2012). «Luiz Fernando Carvalho desbrava periferia no seriado Suburbia». O Globo. Consultado em 1 de junho de 2017 
  99. Maurício Stycer (1 de novembro de 2011). «Seriado olha com realismo, mas carinho para a dura vida no subúrbio». UOL. Consultado em 14 de abril de 2017 
  100. Luiz Zanin (3 de novembro de 2012). «Suburbia: uma entrevista com Luiz Fernando Carvalho». Estadão. Consultado em 14 de abril de 2017 
  101. Sylvia Colombo (30 de julho de 2012). «Negro é lindo». Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de junho de 2017. O diretor considera que a série busca, através do real, uma reflexão social: 'É um realismo a ser superado, no sentido de que o real é o que todas as pessoas devem enfrentar como um obstáculo moral. O real é opressor para muitos. O peso do real deve ser sentido a fim de que a luta contra ele também seja possível' 
  102. Patricia Kogut (3 de dezembro de 2012). «Naturalidade e ausência de pose: o mundo de 'Suburbia'». O Globo. Consultado em 24 de abril de 2017. São cerca de 40 atores que a TV nunca viu. Além disso, a condução certeira de Luiz Fernando Carvalho serviu para que a inexperiência se transformasse num valor. (...) Este frescor contagia tudo. Não se veem situações repetidas, tipos estereotipados, aquilo que se pode chamar de decalques de algo que um dia teve cor forte e foi original. Suburbia não é só um bom programa. Provoca também uma discussão muito oportuna sobre a própria televisão. 
  103. Luiz Eduardo Soares (15 de novembro de 2011). «Luiz Eduardo Soares escreve sobre a intensidade da forma em 'Suburbia'». O Globo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  104. Rodrigo Fonseca (16 de outubro de 2013). «'Quero um novo ciclo na TV', diz Luiz Fernando Carvalho». O Globo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  105. Zean Bravo (27 de outubro de 2013). «Luiz Fernando Carvalho dirige série Correio Feminino, estreia deste domingo do Fantástico». O Globo. Consultado em 14 de abril de 2017 
  106. Patricia Kogut (5 de novembro de 2013). «'Correio feminino' faz leitura inspirada de Clarice Lispector». O Globo. Consultado em 14 de abril de 2017. Agradável, de bom gosto 
  107. Luiz Fernando Carvalho (14 de dezembro de 2013). «"A consciência dos sonhos - Diretor de 'Alexandre e outros heróis', especial de TV baseado nas histórias infantojuvenis de Graciliano Ramos, examina dimensões mítica, utópica e humana na obra do alagoano"». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  108. Roberta Pennafort (16 de dezembro de 2013). «Ney Latorraca é destaque em 'Alexandre e Outros Heróis'». A Tarde. Consultado em 10 de abril de 2017 
  109. Gislaine Gutierre (10 de dezembro de 2013). «Ney Latorraca renasce em especial na TV 'Alexandre e Outros Heróis'». Folha Online. Consultado em 17 de abril de 2017. Ele (Luiz Fernando Carvalho) me tirou totalmente da zona de conforto 
  110. Nilton Carauta (14 de outubro de 2014). «Alexandre e Outros Heróis é finalista do Emmy Internacional». Revista da TV. Consultado em 10 de abril de 2017 
  111. Raphael Scire (19 de dezembro de 2013). «Direção 'seca' faz a qualidade técnica de Alexandre e Outros Heróis». Notícias da TV. Consultado em 10 de abril de 2017 
  112. Patrícia Kogut (20 de dezembro de 2013). «'Alexandre e outros heróis': uma pequena obra-prima na Globo». O Globo. Consultado em 10 de abril de 2017. Trata-se de uma viagem horizontal pela cultura popular, sem o olhar estrangeiro, ou a entronização daquilo que é simples. Essa é uma das maiores virtudes do programa adaptado por Luís Alberto de Abreu e com a claríssima assinatura de Luiz Fernando Carvalho. Não vimos a alta cultura caindo na tentação popularizante e sim uma produção abertamente popular e ao mesmo tempo elegante e requintada, com ambição artística e dona de um universo estético próprio, original 
  113. Mauricio Stycer (25 de dezembro de 2013). «"Luiz Fernando Carvalho lembra que há lugar para Graciliano Ramos na TV"». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  114. Sylvia Colombo (27 de abril de 2014). «Luiz Fernando Carvalho critica novelas tradicionais e cruza conto de fadas e HQ». Serafina. Consultado em 17 de abril de 2017 
  115. Maurício Stycer (31 de julho de 2014). «É preciso renovar mais e copiar menos, diz diretor de Meu Pedacinho». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  116. Vanessa Scalei (31 de julho de 2014). «Meu Pedacinho de Chão: A Estética que deu certo». Zero Hora. Consultado em 17 de abril de 2017 
  117. Maurício Stycer (1 de agosto de 2014). «Meu Pedacinho do Chão fugiu do óbvio e surpreendeu». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  118. Raphael Scire (30 de julho de 2014). «Cinco motivos para tornar Meu Pedacinho de Chão inesquecível». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  119. Patrícia Kogut (27 de maio de 2014). «'Meu Pedacinho de Chão' dissolve dúvidas na estreia». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017. Meu Pedacinho de Chão é uma das grandes produções da nossa TV. Segue linda, artesanal dentro do possível e é carregada principalmente por sua história. Dentro daquele ambiente onírico e lírico, há dramas e conflitos sérios. Eles capturam a atenção do público com força. E a beleza dos cenários e figurinos não dissimula nem diminui esses recados 
  120. Cristina Padiglione (21 de julho de 2014). «Meu Pedacinho de Chão não se acomoda e faz nevar no Rio». Estadão. Consultado em 17 de abril de 2017 
  121. Patrícia Kogut (9 de abril de 2014). «Meu Pedacinho de Chão estreia com marca do diretor». O Globo. Consultado em 17 de abril de 2017. Meu Pedacinho de Chão estreia com marca do diretor (...) Juliana Paes, madura, exuberante, respondeu bem à mão forte da direção. Mostrou que avançou um passo na sua trajetória de atriz 
  122. Maurício Stycer (13 de fevereiro de 2015). «Livro prolonga experiência dos fãs do Meu Pedacinho de Chão». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017 
  123. Natália Castro (26 de junho de 2014). «"Conheça detalhes da criação de 'Meu pedacinho de chão', trama com universo onírico e ar de fábula"». Revista da TV. Consultado em 17 de abril de 2017 
  124. Patrícia Kogut (31 de julho de 2014). «Crítica: Meu Pedacinho de Chão deixará sua marca na história da TV». O Globo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  125. «Exposição exibe figurinos de Meu Pedacinho do Chão». G1. 27 de dezembro de 2014. Consultado em 17 de abril de 2017 
  126. Cristina Padiglione (9 de abril de 2014). «"Isso não é um 'pedacinho' de chão, é um latifúndio"». Estadão. Consultado em 17 de abril de 2017 
  127. Alexandra Moraes (9 de abril de 2014). «Crítica: Cores e filtros reforçam trama em 'Meu Pedacinho de Chão'». Ilustrada - Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  128. Patrícia Kogut (30 de setembro de 2016). «'Velho Chico': folhetim clássico, mas com muita renovação». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017. “Velho Chico, como outras obras de Carvalho, provou que a indústria cultural da televisão também pode ter ares de artesanato. Não é pouco" 
  129. Rodrigo Fonseca (14 de março de 2016). «"Stanley Kubrick da TV brasileira", diretor Luiz Fernando Carvalho fala sobre a novela». Omelete.com.br. Consultado em 12 de abril de 2017 
  130. Lígia Mesquita (31 de janeiro de 2016). «'A maior função da televisão é criar cidadãos', diz Luiz Fernando Carvalho». Folha de S.Paulo. Ilustrada. Consultado em 24 de fevereiro de 2016 
  131. Patrícia Kogut (15 de junho de 2016). «'Velho Chico' tem cenas para amarrar o presente e o passado». O Globo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  132. Luis Carlos Merten (25 de julho de 2016). «Diretor Luiz Fernando Carvalho fala sobre a fotografia peculiar da novela 'Velho Chico'». Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Luiz Fernando Carvalho e a fotografia viscontiana da novela ‘Velho Chico’ 
  133. Patrícia Kogut (29 de dezembro de 2016). «Quem fez a festa dos telespectadores em 2016». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017. “Velho Chico trouxe um vento novo para a faixa das 21h (...) Entre os destaques desse elenco estiveram novatos e veteranos, numa mistura de atores que encantou o público. Domingos Montagner, tragicamente morto perto da locação, impressionou mais uma vez, como o Santo. Marcos Palmeira esteve no melhor papel da sua carreira. Antonio Fagundes, depois de ajustes no personagem, fez um coronel grandioso. Chico Diaz, Lucy Alves, Fabiula Nascimento, Zezita Matos, Christiane Torloni, Julia Dalavia, Renato Góes e tantos outros brilharam" 
  134. Cristina Padiglione (30 de novembro de 2016). «'Velho Chico', 'Justiça', Selma Egrei e Marco Ricca são premiados na APCA». Telepadi. Consultado em 17 de abril de 2017 
  135. «'Aquarius', 'Velho Chico', Rita Lee e Montagner levam prêmios da APCA». Folha Online. 30 de novembro de 2016. Consultado em 17 de abril de 2017 
  136. Sofia Cerqueira (10 de dezembro de 2016). «Luiz Fernando Carvalho cria uma nova estética para o horário nobre». Veja Rio. Consultado em 17 de abril de 2017 
  137. Tomás Biagi Carvalho. «Amarello Visita: Luiz Fernando Carvalho». Amarello. Consultado em 14 de abril de 2017. Para preparar os atores de seus projetos, construiu um galpão: uma mistura de circo com escola de samba, mambembe, feito de material reciclado e resto de cenário; uma célula criativa dentro dos Estúdios Globo. 
  138. Lígia Mesquita (28 de fevereiro de 2016). «"Atores de 'Velho Chico' fazem experiências em galpão"». Serafina. Consultado em 17 de abril de 2017. Os personagens de todo o elenco da saga familiar escrita por Benedito Ruy Barbosa eram gestados em um espaço coletivo de experimentação idealizado pelo diretor Luiz Fernando Carvalho" 
  139. Patricia Kogut (16 de março de 2016). «Lindo capítulo marca a volta do Brasil rural à TV». O Globo. Consultado em 20 de novembro de 2017. A estreia de Velho Chico teve mesmo o selo autoral do seu diretor, Luiz Fernando Carvalho. 
  140. Patricia Kogut (18 de março de 2016). «Velho Chico e o Brasil real e o da fantasia». O Globo. Consultado em 20 de novembro de 2017. Velho Chico, de alguma forma, trouxe a fábula de volta ao horário nobre. (...) Mas a realização de Luiz Fernando Carvalho faz sonhar. E a história de Benedito Ruy Barbosa tem muitas chances de agradar com essa mistura de realidade árida com estetização. 
  141. Patrícia Kogut (28 de outubro de 2015). «Rodrigo Santoro volta às novelas». OGlobo. Consultado em 17 de abril de 2017 
  142. Marcia Pereira (16 de março de 2016). «Sensação de Velho Chico, Carol Castro teve de fazer teste chorando». Notícias da TV. Consultado em 12 de abril de 2017 
  143. Roberto Midlej (7 de agosto de 2016). «Selma Egrei se destaca em 'Velho Chico' com a sofrida e poderosa Encarnação». Correio Popular. Consultado em 17 de abril de 2017 
  144. Zean Bravo (28 de fevereiro de 2016). «"Velho Chico' terá 60% do elenco composto por atores nordestinos"». Revista da TV. Consultado em 17 de abril de 2017 
  145. Cristina Padiglione (12 de Outubro de 2015). «Diretor procura atores por todo o país para a novela das 9». Estadão. Consultado em 17 de abril de 2017 
  146. Marcia Carolina Maia (27 de setembro de 2016). «Câmera subjetiva: solução de 'Velho Chico' para Santo é linda». Veja. Consultado em 12 de abril de 2017 
  147. Maurício Stycer (30 de setembro de 2016). «Crítica: Obrigado, "Velho Chico"». UOL. Consultado em 12 de abril de 2017 
  148. Patricia Kogut (28 de setembro de 2016). «A Presença incorpórea de Domingos Montagner em Velho Chico». O Globo. Consultado em 20 de novembro de 2017. Nem dublê, nem truques rasteiros. Vítima de uma tragédia que entristeceu o Brasil — e mais ainda a equipe de Velho Chico —, Domingos Montagner estava na novela anteontem. Luiz Fernando Carvalho recorreu a uma câmera subjetiva para trazer a presença incorpórea do ator a quase todas as sequências. Era, claro, um recurso técnico. Porém, qualquer caráter racional foi plenamente absorvido pela dramaturgia e dissolvido pela emoção visível que dominou o elenco e alcançou o público. (...) Carvalho chegou perto de fronteiras perigosas e acertou muito mesmo. 
  149. Maurício Stycer (1 de outubro de 2016). «'Velho Chico' marcou pela ambição estética e a relevância cultural». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017 
  150. Nilson Xavier (30 de setembro de 2016). «O maior mérito de Velho Chico foi provocar e estimular o público». UOL. Consultado em 17 de abril de 2017. É de Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) a frase: “A televisão deve andar sempre um passo à frente do público.” “Velho Chico” foi um bom exemplo" 
  151. Carla Bittencourt (30 de setembro de 2016). «Crítica de Velho Chico: tintas fortes do início ao fim». Extra. Consultado em 17 de abril de 2017. "Velho Chico” sempre foi uma novela de atuações e cenas memoráveis (...). Tudo muito denso, pintado com tintas mais fortes do que o telespectador está acostumado a ver nesse horário. Essas características garantiram à trama seu lugar na história da teledramaturgia 
  152. André Santana (30 de setembro de 2016). «Final de Velho Chico emociona com brilhante atuação de Antonio Fagundes». Observatório de Televisão. Consultado em 17 de abril de 2017 
  153. «Nominees Categories». Iemmys.tv. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  154. Stewart Clarke (27 de setembro de 2017). «Kenneth Branagh, Anna Friel Receive International Emmy Nominations». Variety. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  155. Kate Samuelson (13 de julho de 2017). «Here Are the 2017 Emmy Nominations». Time. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  156. «Velho Chico e Justiça concorrem ao Emmy Internacional». Revista da TV,O Globo. 27 de setembro de 2017. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  157. «Justiça, Tá no ar, Velho Chico, Totalmente Demais e Alemão concorrem ao Emmy Internacional». GShow. 27 de setembro de 2017. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  158. «A contradição de Velho Chico: novela é finalista ao Emmy mas não cabe no catálogo de vendas internacionais». Telepadi. 27 de setembro de 2017. Consultado em 20 de novembro de 2017. É quase uma contradição que o enredo não tenha apelo internacional e que, inscrito no Emmy Internacional, na categoria de novelas, esteja entre os cinco finalistas 
  159. Patricia Kogut (14 de novembro de 2017). «Rodrigo Santoro participará do Emmy com equipe do Velho Chico». O Globo. Consultado em 20 de novembro de 2017. Luiz Fernando Carvalho, convidado pela Globo, não poderá ir: está filmando em São Paulo 
  160. Luis Fernando Verissimo (1 de maio de 2016). «Noveleiro». O Globo. Consultado em 20 de novembro de 2017 
  161. Rodrigo Fonseca (23 de setembro de 2016). «'Lavoura Arcaica' renasce, 15 anos após sua estreia, no Festival do Rio». Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de abril de 2017. Um monumento cinematográfico de nossa Retomada 
  162. Cleo Guimaraes (15 de outubro de 2016). «Exibição de Lavoura Arcaica em película faz a felicidade dos nostálgicos no Festival do Rio». Gente Boa - OGlobo. Consultado em 20 de abril de 2017. Para Selton Mello, que interpreta o protagonista André, "Foi uma aventura emocional radical, que me tirou o chão e me fez renascer. Esse filme me deu coragem e a verdadeira dimensão da minha profissão” 
  163. Luis Carlos Merten (12 de outubro de 2016). «'Lavoura Arcaica' é homenageado no Festival do Rio». Estadão. Consultado em 20 de abril de 2017 
  164. Luiz Zanin (10 de novembro de 2016). «'Lavoura Arcaica', com presença de Raduan Nassar, põe fim à Mostra». Estado de S. Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  165. Eric Campi e Paulo Henrique Pompermaier. «Lavoura Arcaica e a utopia por um mundo melhor». Revista Cult. Consultado em 14 de abril de 2017 
  166. Almir de Freitas (13 de outubro de 2016). «Lavoura Arcaica, 15 anos depois». Revista Bravo!. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  167. Rodrigo Fonseca (26 de junho de 2016). «'Lavoura Arcaica' completa 15 anos… e segue arrebatador». O Estado de S. Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  168. Suzana Velasco (15 de outubro de 2016). «Quinze anos após a estreia, Lavoura Arcaica dialoga com discussões atuais». OGlobo. Consultado em 20 de abril de 2017 
  169. «"Lavoura Arcaica" ganha exibição e instalação de Raimundo Rodriguez». PoltronaPop. 23 de setembro de 2016. Consultado em 20 de abril de 2017 
  170. Monalisa Marques (13 de março de 2017). «Duas adaptações para Dois Irmãos: Entrevista com Milton Hatoum». Literasutra. Consultado em 20 de abril de 2017 
  171. Patrícia Kogut (8 de janeiro de 2017). «"Dois Irmãos" é um trabalho para ser louvado, uma grande contribuição de Carvalho para a televisão brasileira». O Globo. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  172. Vera Ceccarello (12 de janeiro de 2017). «Luiz Fernando Carvalho conseguiu transformar a prosa de Hatoum em poesia». OperaMundi. Consultado em 20 de abril de 2017 
  173. Edianez Parente (13 de janeiro de 2017). «A teatralidade que faz de 'Dois Irmãos' uma obra prima da televisão». The Huffington Post. Consultado em 20 de abril de 2017 
  174. Rodrigo Fonseca (13 de janeiro de 2017). «'Dois Irmãos' é a versão amazônica de Caim e Abel». Estadão. Consultado em 20 de abril de 2017. Pontuada por frases quase filosóficas sobre a fala por vezes gaga do Tempo (outro muso de Carvalho), a versão de Maria Camargo para o romance de Hatoum deixa transbordante para o olhar quase teológico do aclamado diretor uma dimensão bíblica de fraternidade em fúria, cindida na ponta da faca do ressentimento 
  175. Rita Cipriano (4 de novembro de 2017). «Milton Hatoum: "O Brasil é o romance da desilusão"». Observador. Consultado em 20 de novembro de 2017. Milton Hatoum: "O Luiz Fernando Carvalho é um dos grandes diretores brasileiros. Dirigiu a adaptação de Lavoura Arcaica, do Raduan Nassar, e novelas importantes. A linguagem dele é muito inovadora. Não é aquele pastelão, aquele soap opera previsível. Ele trabalha com uma linguagem muito criativa e pensa em tudo — nos figurinos, na luz, em cada detalhe. É impressionante." 
  176. «"Dois Irmãos": minissérie aumenta vendas do livro em mais de 500%». iG. 18 de janeiro de 2017. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  177. Almir de Freitas (18 de janeiro de 2017). «A Linguagem como Sonho». Revista Bravo!. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  178. Maurício Stycer (21 de janeiro de 2017). «"Dois Irmãos" é de uma qualidade espantosa para quem tem acesso apenas à TV aberta no Brasil». Folha de S. Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  179. Luiz Zanin (21 de janeiro de 2017). «O Som e a Fúria de Dois Irmãos». Estadão. Consultado em 20 de abril de 2017. Uma história bem contada fala de si mesma e também de outras coisas. Esta nos falou do Brasil, de sua utopia frustrada de nação multiétnica, sensual e feliz. Um fino biscoito oferecido ao público, e que vai deixar saudades 
  180. Carlos Alberto Mattos (9 de janeiro de 2017). «Arquétipos e epifanias em Dois Irmãos». Rastros de Carmattos. Consultado em 20 de abril de 2017 
  181. Nilston Xavier (9 de janeiro de 2017). «'Dois Irmãos' transmite em belas imagens um crescente clima de tragédia». UOL. Consultado em 20 de abril de 2017. (A minissérie) tem a assinatura de Luiz Fernando Carvalho, o que – já sabemos – significa esmero na estética, fotografia, tomadas, trilha sonora e direção de atores.(...) Quem conhece a obra de Luiz Fernando Carvalho sabe que cada produção sua é única, mesmo dentro de seu estilo característico de direção 
  182. Christiane Passafaro Guzzi (13 de janeiro de 2017). «A 'lavoura amazonense' de Luiz Fernando Carvalho». Revista Caju. Consultado em 20 de abril de 2017. O que parece diferenciar Carvalho é o estabelecimento de um estudo aprofundado da obra, da crítica, da tradição, e, principalmente, das reverberações que a produção dos escritores selecionados produzem no cenário ficcional 
  183. Cristina Padiglione (6 de janeiro de 2017). «"Dois Irmãos" em duas palavras: não perca». Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  184. Meire Kusumoto (9 de janeiro de 2017). «Carvalho volta a exibir seu estilo teatral, sensível e poético na adaptação». Veja. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  185. André Santana (21 de janeiro de 2017). «Intensa e inquietante, Dois Irmãos fisga o público, a crítica e prova que não é preciso ritmo frenético para fazer sucesso». Observatório de Televisão. Consultado em 20 de abril de 2017 
  186. Juliana Domingos de Lima (12 de janeiro de 2017). «'Dois irmãos' é sobre o colapso de uma família. Mas também de um projeto de país». Nexo Jornal. Consultado em 20 de abril de 2017. "A adaptação de “Dois irmãos”, na verdade uma transposição ou transcrição para o audiovisual, (...) oferece ao espectador brasileiro a possibilidade de alguns encontros fundamentais: encontro com cinquenta anos de história do país (...); com uma enorme diversidade humana e cultural (...); com uma forma expressiva que investe na sensibilidade e inteligência do espectador (...); por fim, o encontro com um projeto de país, que se insinuava durante a Belle Époque amazônica, mas cuja promessa de futuro é posta abaixo pela ditadura civil-militar e sua ideia destrutiva de “progresso”. (...) É importante perceber que, enquanto a literatura brasileira ganha relevância e contundência ao migrar para a TV, a própria TV ganha também enorme prestígio artístico ao valorizar um produto literário nacional, ainda mais sob a marca e o estilo barroco, marcado pelo acúmulo de elementos e alta intensidade, do Luiz Fernando Carvalho" (Ilana Feldman) 
  187. «Juliana Paes e Julio Andrade são premiados por dupla performance de cada um na APCA». Telepadi/Folha de S. Paulo. 12 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018. Juliana Paes, antes de encarar a Bibi da novela "A Força do Querer", ela foi a jovem Zana, na minha opinião, sua melhor interpretação na TV em todo seu histórico, na minissérie "Dois Irmãos". (...)"Dois Irmãos" também rendeu a Luiz Fernando Carvalho o prêmio de melhor diretor 
  188. Gabriel Vaquer (11 de dezembro de 2017). «APCA elege os melhores da TV em 2017». Observatório de Televisão. Consultado em 3 de janeiro de 2018. A crítica paulista também celebrou como Melhor Diretor Luiz Fernando Carvalho, pelo seu trabalho no seriado Dois Irmãos 
  189. «Prêmio F5: conheça os vencedores de 2017». F5. 3 de janeiro de 2018. Consultado em 10 de janeiro de 2018. Por seu papel na minissérie "Dois Irmãos" (Globo), Cauã Reymond foi consagrado melhor ator de série 
  190. «Desgastes internos motivaram a saída de Luiz Fernando Carvalho da Globo». Telepadi. 24 de fevereiro de 2017. Consultado em 28 de fevereiro de 2017 
  191. Maria da Paz Trefaut (24 de março de 2017). «Um diretor fora da curva». Valor Econômico. Consultado em 20 de novembro de 2017. Luiz Fernando Carvalho construiu uma aura intelectual ao seu redor, uma imagem de profissional autoral que não se apega a convenções 
  192. «APCA escolhe os melhores de 2017». Folha de S. Paulo. 11 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  193. «Juliana Paes e a Força do Querer ganham prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); veja a lista». G1. 12 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  194. «Juliana Paes recebe prêmio de Melhor Atriz no APCA: 'Estou tão feliz'». Terra. 5 de junho de 2018. Consultado em 7 de junho de 2018 
  195. «Juliana Paes comemora prêmio APCA: 'Não economizei nenhuma lágrima'». Yahoo. 5 de junho de 2018. Consultado em 7 de junho de 2018. Quero agradecer a Luiz Fernando Carvalho. Ele é meu mestre e me ensinou tantas coisas, me deu asas e me ensinou a estar tão entregue, tão inteira e tão inteiramente envolvida com uma personagem, a ponto de não precisar pensar em cena 
  196. «Em festa marcada por protestos, APCA premia melhores de 2017». OGlobo. 5 de junho de 2018. Consultado em 7 de junho de 2018 
  197. Livraria da Folha, ed. (22 de junho de 2017). «Patrícia Kogut seleciona atrações e personalidades que marcaram época na TV». Folha de S. Paulo. Consultado em 29 de junho de 2017 
  198. Kogut, Patrícia (2017). 101 Atrações de TV que sintonizaram o Brasil. Col: Estação Brasil. [S.l.]: Editora Sextante. p. 216. ISBN 97885560802-19. Na mais equipada das áreas da indústria cultural no Brasil, a televisão, Luiz Fernando Carvalho conseguiu se afirmar como um dos diretores com mais força autoral. (...) Seu trabalho se caracteriza pelo rompimento com as linguagens tradicionais, sem que isso signifique que ele mesmo tenha caído na repetição dos modelos que inventou. A cada nova serie ou novela, Carvalho sabe começar do zero. 'Meu trabalho é fruto da necessidade de criar. É a substância capaz de fundar uma linguagem 
  199. Cristina Padiglione (23 de novembro de 2017). «Longe da Globo, o diretor Luiz Fernando Carvalho cria novo galpão, agora em SP». Telepadi. Consultado em 28 de novembro de 2017 
  200. Ubiratan Brasil (6 de dezembro de 2017). «Depois de deixar a TV, Luiz Fernando Carvalho planeja rodar dois filmes». Estadão. Consultado em 7 de dezembro de 2017 
  201. Guilherme Genestreti (6 de dezembro de 2017). «Luiz Fernando Carvalho abre galpão para ensaiar filmes em São Paulo». Folha de S. Paulo. Consultado em 7 de dezembro de 2017 
  202. Alessandro Giannini (6 de dezembro de 2017). «Maria Fernanda Cândido estará em versão para cinema de "A Paixão Segundo G.H."». O Globo. Consultado em 7 de dezembro de 2017 
  203. Alessandro Giannini (6 de dezembro de 2017). «Luiz Fernando Carvalho retoma carreira como diretor de cinema em SP». O Globo. Consultado em 7 de dezembro de 2017 
  204. Lee Carter, Eli (2018). Reimagining Brazilian Television - Luiz Fernando Carvalho's Contemporary Vision. [S.l.]: University of Pittsburgh Press. ISBN 0822964988 
  205. «Saltos Sagrados - "Em nome de quê?". Direção: Luiz Fernando Carvalho». Youtube. 21 de março de 2018. Consultado em 14 de junho de 2018 
  206. Thaiza Pauluze (20 de março de 2018). «O agro não é pop, diz cineasta Luiz Fernando Carvalho em evento da Folha». Folha de S. Paulo. Consultado em 7 de junho de 2018 
  207. Guilherme Genestreti (28 de novembro de 2018). «Após Lavoura Arcaica, Luiz Fernando Carvalho adapta obra de Clarice». Folha de S. Paulo. Consultado em 30 de janeiro de 2020. Para que eu filme uma mulher não é apenas preciso, como dizem por aí, acessar meu lado feminino. É preciso muito mais. A consciência da impossibilidade na mediação com o feminino me arrasta até o centro de G.H., ou de Clarice – como preferirem. G.H. é o feminino em sua potência máxima, libertadora. Diria mesmo revolucionária. Ela nos ensina que há um limite, sim. Mas é necessário ir além do mundo patriarcal, além do homem. 
  208. Marilene Felinto (5 de dezembro de 2020). «Filme inédito dá destaque à doméstica em obra de Clarice Lispector». Folha de S. Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2022 
  209. Celia Musilli (11 de janeiro de 2020). «Iluminações e Assombros Literários». Folha de Londrina. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  210. Aline Vessoni (3 de março de 2019). «Cineasta, diretor e roteirista, Luiz Fernando Carvalho fala sobre sua paixão pela literatura». Poder, Joyce Pascowitch. Consultado em 7 de fevereiro de 2020 
  211. Clara Balbi (31 de dezembro de 2019). «Cinema em 2020: franquias mantém reinado em ano decisivo para Netflix». Folha de S. Paulo. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  212. Caderno B (5 de dezembro de 2019). «Obra completa de Clarice Lispector é reeditada em comemoração ao seu centenário». Jornal do Brasil. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  213. Ana Cristina Pereira (8 de dezembro de 2019). «Os intensos olhos verdes de Clarice Lispector». Correio. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  214. Ancelmo Gois (23 de janeiro de 2020). «Processo criativo do filme Paixão Segundo G.H. será contado em livro». O Globo. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  215. Luiz Carlos Merten (9 de dezembro de 2020). «Luiz Fernando Carvalho e "A Paixão Segundo GH": o fluxo de uma consciência necessária». O Estado de S. Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2022 
  216. Ana Paula Orlandi (outubro de 2020). «A escritora das entrelinhas». Revista Pesquisa Fapesp. Consultado em 9 de novembro de 2022 
  217. Cristina Álvarez López (2023). «IFFR: Seleção oficial International Film Festival Rotterdam 2024». IFFR. O filme combina o confessional, o experimental e o psicológico para alcançar um horror existencial com ecos de "Through a Glass Darkly" (1961) de Ingmar Bergman e "Repulsion" (1965) de Roman Polanski. (...) A paixão segundo G.H. é um filme incrivelmente sensorial com enquadramentos e cortes precisos como um bisturi, movimentos de câmera suntuosos, uso constante de distorção visual e uma trilha sonora sofisticada. 
  218. Pedro Henrique Ribeiro. «A Paixão Segundo G.H. será exibido no Festival de Rotterdam». omelete. Consultado em 19 de dezembro de 2023 
  219. Patricia Larentis (19 de dezembro de 2023). «'A paixão segundo G.H.' é selecionado para o Festival de Rotterdam». olá! serra gaúcha 
  220. «Filme "A Paixão Segundo G.H." será exibido no Festival de Rotterdam». inmagazine. 20 de dezembro de 2023 
  221. Livia Brazil. «'A paixão segundo G.H.' é selecionado para Festival de Rotterdam». Vivente Andante. Consultado em 19 de dezembro de 2023 
  222. «Novo longa de Luiz Fernando Carvalho é selecionado para o Festival de Rotterdam». Revista de Cinema. 19 de dezembro de 2023 
  223. «A PAIXÃO SEGUNDO G.H., NOVO LONGA-METRAGEM DE LUIZ FERNANDO CARVALHO, É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE ROTTERDAM». Cultura930. 19 de dezembro de 2023 
  224. Rafael Melo (29 de dezembro de 2023). «A PAIXÃO SEGUNDO G.H. É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE ROTTERDAM». Pernambuco tem 
  225. «Filme de Luiz Fernando Carvalho tem première internacional em Rotterdam». 19 de dezembro de 2023 
  226. «FESTIVAL DE ROTERDÃ 2024 :: EVENTO ANUNCIA FILMES SELECIONADOS À SUA 53ª EDIÇÃO COM FORTE PRESENÇA BRASILEIRA». 19 de dezembro de 2023 
  227. Haddad, Naief (4 de setembro de 2022). «'Independências' de Luiz Fernando Carvalho traz Dom Pedro 1º falível e insólito». Folha de S. Paulo. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  228. Brasil, Ubiratan (5 de setembro de 2022). «"Independências", de Luiz Fernando Carvalho, traz a questão: foi um golpe da elite?». Estado de S. Paulo. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  229. Magossi, Eduardo (3 de setembro de 2022). «A série que traz os personagens apagados da Independência do Brasil e que não está nem na Disney e nem na Netflix». Valor Econômico. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  230. Starling Carlos, Cássio (8 de setembro de 2022). «Um retrato anticelebratório». Carta Capital. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  231. Bial, Pedro (8 de setembro de 2022). «Uma artista portuguesa de ascendência angolana e guineense, Isabél Zuaa e, uma historiadora negra brasileira, e Ynaê Lopes dos Santos, refletem sobre o bicentenário nos dois países, sob a perspectiva de africanos e seus descendentes». Conversa com Bial. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  232. Demerov, Bárbara (2 de setembro de 2022). «Minissérie "Independências" é revisão autoral e reflexiva do passado do Brasil». Veja São Paulo. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  233. Mans, Matheus (6 de setembro de 2022). «'Independências', minissérie da TV Cultura, ilumina histórias do Brasil». Filmelier. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  234. Fonseca, Rodrigo (31 de agosto de 2022). «IndependênciaS, o gesto godardiano de Luiz Fernando Carvalho». C7nema.net. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  235. Biderman, Iara (7 de setembro de 2022). «Independências: a história é essa». Quatro Cinco Um. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  236. Brasil, Ubiratan (3 de novembro de 2021). «Bicentenário da Independência: Luiz Fernando Carvalho dirige série para TV Cultura». Terra. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  237. Brasil, Ubiratan (30 de agosto de 2022). «Caderno 2 no Ar: tudo sobre a série 'Independências', da TV Cultura». Eldorado-Estadão. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  238. Hamburger, Esther (22 de setembro de 2022). «'Independências' se apropria de efeméride sequestrada por discurso oficial». Ilustríssima - Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de outubro de 2022 
  239. Priolli, Gabriel Santos (16 de setembro de 2022). «Um grito de arte». Facebook. Consultado em 22 de setembro de 2022 

Leitura adicional editar

Ligações externas editar