Futebol nos Jogos Olímpicos
Torneio Olímpico de Futebol | |||||||||
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![]() | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | FIFA e COI | ||||||||
Edições | 26 (masculino) 6 (feminino) | ||||||||
Sistema | Torneio concentrado Grupos e eliminatória | ||||||||
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O futebol foi o segundo esporte coletivo a entrar oficialmente nos Jogos Olímpicos, atrás apenas do polo aquático, em 1908. A competição é oficialmente chamada pela Federação Internacional de Futebol de Torneio Olímpico de Futebol.
O torneio masculino é a única modalidade olímpica a "restringir" a participação de atletas. Isso porque a FIFA teme que o torneio olímpico de futebol possa competir em importância com a Copa do Mundo. Por outro lado, o Comitê Olímpico Internacional tem receio que as outras competições entrem em caráter secundário para a mídia, ofuscadas pelas grandes estrelas dos gramados.[carece de fontes] Por conta dessa "restrição", o torneio masculino é a competição de futebol mais imprevisível, com medalhas conquistadas por países como Japão (bronze em 1968), Gana (bronze em 1992), Nigéria (ouro em 1996, prata em 2008 e bronze em 2016), Camarões (ouro em 2000), Chile (bronze em 2000) e Coreia do Sul (bronze em 2012).
Por outro lado, o Brasil, maior ganhador de Copas do Mundo, com cinco títulos, conquistou sua primeira medalha de ouro em 2016, tendo obtido anteriormente as medalhas de prata em 1984, 1988 e 2012 e de bronze em 1996 e 2008. Reunificada em 1990, a atual seleção da República Federal da Alemanha jamais conquistou a medalha de ouro. Outra grande potência da modalidade com quatro títulos mundiais, o país classificou-se para o torneio pela primeira vez em 2016, edição na qual conquistou a medalha de prata. A extinta Alemanha Oriental, socialista e de futebol amador, conquistou o ouro em 1976, na época do chamado "amadorismo de fachada" dos países do Leste Europeu, ganhou também uma prata e um bronze; enquanto isso a antiga Alemanha Ocidental, capitalista e com seu futebol profissional teve rendimento pequeno: conseguiu apenas uma medalha de bronze, em 1988. Nas Olimpíadas de 1964, os dois países competiram esportivamente unidos com o nome de Alemanha Unificada, mas na modalidade futebol foi representada pela Alemanha Oriental, que ficou com a medalha de bronze. Alemanha Ocidental e Oriental tinham federações de futebol diferentes e independentes.
A partir de 1996, o futebol feminino também é disputado, com dominância dos Estados Unidos da América, que esteve presente em todas as finais até 2012 e só não levou o ouro em 2000, perdendo para a Noruega. Na edição de 2016, pela primeira vez, as norte-americanas não disputaram medalhas. Elas foram superadas pela Suécia nas quartas de final, na disputa de penalidades. Com a seleção americana eliminada, e a Noruega fora do torneio, a Alemanha se sagrou a terceira campeã do torneio. Desde que o torneio feminino foi incluído no programa olímpico, nunca houve uma dobradinha - ou seja, o mesmo país conquistar a medalha de ouro tanto no masculino quanto no feminino. O país que chegou mais perto foi a Alemanha, que em 2016 conquistou o ouro no feminino e a prata no masculino.
Locais de competiçãoEditar
Historicamente, as competições de futebol são realizados em outros estádios de outras cidades, sendo a cidade sede tendo apenas os principais jogos.
Torneio masculinoEditar
HistóriaEditar
Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin, re-criador das Olimpíadas, era defensor ardoroso do amadorismo. Assim, no começo, o futebol nas Olimpíadas era disputado apenas por jogadores amadores.
O futebol que ainda dava os primeiros passos na sua internacionalização, não fez parte dos primeiros jogos da era moderna, disputados em Atenas, na Grécia em 1896. Segundo alguns relatos, na primeira edição dos Jogos, disputou-se um torneio não oficial na capital helénica, onde uma equipa de Atenas perdeu a final para uma equipa de Esmirna, que representava o então Império Otomano. Mas a historiografia oficial do movimento olímpico tem sérias reservas relativamente à real existência de tal encontro.[1]
Desta forma, o futebol foi introduzido nas Olimpíadas de Paris, em 1900, mas como esporte de exibição. Em St. Louis-1904 também fez parte do programa olímpico, mas ainda como exibição. Nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, o futebol também teve o mesmo tratamento. Estas competições foram disputadas por clubes, universidades e seleções de cidades ou regiões, não tendo o reconhecimento oficial da FIFA. Segundo Sérgio Settani Giglio, a ausência de informações dessas competições nos arquivos online da Fifa também pode ser lida como uma forma de não validar essa competição antes de sua fundação, que aconteceu em 1904.[2] O COI, porém, mais tarde reconheceria estas medalhas como oficiais. Somente em Londres-1908 o futebol passou a fazer parte de fato do programa olímpico. Desde então, o esporte só ficou de fora da disputa das Olimpíadas nos Jogos de 1932, em Los Angeles.[3]
É possível dividir a história da modalidade nos jogos em três fases. Na primeira, que vai do início dos Jogos até o fim da Segunda Guerra Mundial, há muita desorganização, mas o torneio refletia um pouco a relação de forças do futebol internacional. Na segunda, entre as décadas de 1950 e 1970, no auge do “amadorismo”, há um enorme domínio do Leste Europeu, que enviava suas competitivas seleções principais para enfrentar times realmente amadores, compostos por juniores. Por fim, a fase “moderna”, em que a Fifa tentou igualar as condições e impôs limitações uniformes para todos os países.
Por causa do formato, vários dos países historicamente fortes no futebol têm campanhas modestas ou inexpressivas: Pentacampeão mundial da modalidade, o Brasil conquistou seis medalhas no futebol olímpico: prata em 1984, 1988 e 2012, bronze em 1996 e 2008 e só conseguiu a medalha de ouro jogando em casa na edição do Rio de Janeiro em 2016. A primeira participação do Brasil se deu em Helsinque, em 1952, e a equipe terminou na quinta posição. A Holanda conquistou o bronze nos três primeiros torneios, mas desde 1952 só se classificou aos Jogos em 2008. O Uruguai venceu o torneio em suas duas primeiras participações, em 1924 e 1928, sendo apenas essas duas aparições olímpicas até 2012, onde conseguiu a sua classificação após 84 anos sem disputar o torneio olímpico de futebol. A Hungria, do então Leste Europeu conquistou três medalhas de ouro, em 1952 (com a mesma base que conquistaria o vice-campeonato mundial na Suíça, dois anos depois), 1964 e 1968, quando a competição era amadora. A Itália, tetracampeã mundial de futebol, conquistou a medalha de ouro olímpica apenas uma vez em 1936, e tem mais duas medalhas de bronze em 1928 e 2004 além de ser o país que mais vezes participou no torneio olímpico de futebol com quinze presenças mas não se classificou em 2012 e 2016. A Alemanha, tetracampeã mundial e tradicional potência futebolística, participou apenas nove vezes do certame (contando as participações como Alemanha Ocidental), tendo como melhor resultado a medalha de prata em 2016, coincidindo com a estreia da equipe representando a Alemanha reunificada no torneio.[4]
"Campeonato Mundial" e primeira Copa do MundoEditar
O primeiro torneio com a participação de seleções nacionais e disputado em moldes parecidos com os atuais foi o de 1908 em Londres, que corou à anfitriã Grã-Bretanha como a grande vencedora, título que renovaria quatro anos depois em Estocolmo.[1] Este torneio realizado nos Jogos de 1908 é considerado como o primeiro torneio de caráter internacional disputado, e ele ficou a cargo da Football Association, que à época não era afiliada a então recém fundada FIFA.
Conforme Sérgio Settani Giglio, "tendo como suporte a ideia dos princípios olímpicos, foi ressaltado que somente poderiam participar do torneio olímpico de futebol atletas amadores, sendo considerado amador aquele que não recebesse remuneração ou consideração de qualquer espécie a mais do que as despesas necessárias para pagar hotel e viagem, ou aquele que não estivesse registrado como profissional."[2]
A partir de meados da década de 1910, o futebol ganha cada vez mais importância. Até então as grandes viagens para disputar os Jogos ainda eram feitas de barco, e só equipes europeias se inscreviam para a competição. O futebol não era grande o suficiente para que alguém encarasse os custos de uma viagem transatlântica: nenhum país latino-americano quis realizar a travessia. Esse cenário começa a mudar a partir dos Jogos da Antuérpia-1920, que receberam pela primeira vez uma equipe de fora da Europa. Coube esse mérito à Seleção do Egito. A cidade belga presenciaria também a primeira derrota britânica, logo no primeiro jogo com a Noruega, o que levou os britânicos a protestarem a inclusão de profissionais nas outras equipas. Na única edição que foi disputada em molde de campeonato e sem final, a anfitriã Bélgica bateu a Espanha na final.[1] É neste torneio também que ocorreu a primeira grande polêmica. Na disputa da medalha de ouro, a Tchecoslováquia se sentiu tão prejudicada pela arbitragem e pelo clima bélico em Antuérpia, que se retirou de campo e deu a vitória à anfitriã Bélgica.
De 1908 a 1928, apesar do amadorismo, o torneio olímpico de futebol foi a principal competição internacional de seleções. Por conta disso, até 1930, com a realização da 1a Copa do Mundo, no Uruguai, o torneio olímpico de futebol era considerado o "Campeonato Mundial de Futebol".
Os Jogos Olímpicos de Paris (1924) representam uma grande transformação na estrutura do futebol e confirma que o futebol havia se popularizado. O torneio de futebol foi disputado em quatro estádios diferentes (Colombes, Pershing, Berger e Paris) e, segundo o Relatório Oficial dos Jogos teve um público acumulado de 201.324 pessoas.[2] Para se ter uma ideia, naquela época o futebol tinha se tornado tão popular que um terço de toda a receita obtida nas Olimpíadas de 1924 viria dos estádios de futebol.
A força latino-americana, até hoje presente na disputa, começou a se fazer valer nos Jogos, com a entrada do Uruguai e Argentina.[5][6] Em 1924, a máquina uruguaia venceu cinco jogos marcando 20 gols e sofrendo apenas dois. Faturou um ouro que, assim como o de 1928, em Amsterdã, estampa até hoje o seu símbolo oficial, garantindo ainda o apelido de “Celeste Olímpica” e o posto de maior potência do futebol mundial, à época. Na comemoração do ouro obtido em 1924, os uruguaios andaram ao redor do campo acenando para o público: era a primeira volta olímpica da história do futebol.
Ao final dos Jogos de 1924 se iniciou um debate entre o COI e a Fifa que foi crucial para os rumos do futebol dentro dos Jogos Olímpicos. O Congresso de Praga (1925), deu uma nova definição de "amadorismo", e foi feita em conjunto com as federações internacionais.[2]
Ao final dos Jogos de 1928 ficou decidido que o futebol não faria parte do programa olímpico de 1932. Com a saída da modalidade e diante da autonomia que já apresentava em relação ao movimento olímpico, em outubro de 1928 a Fifa anunciou que pretendia organizar um campeonato mundial de futebol aberto para amadores e profissionais, mas que esse fato não iria interferir nos Jogos Olímpicos.[2]
Amadorismo e domínio dos países do leste europeuEditar
Com o estabelecimento da Copa do Mundo, em 1930, começou o profissionalismo no futebol. a FIFA não autorizou a realização do torneio olímpico nos Jogos de 1932, e a partir de 1936 as seleções olímpicas só poderiam relacionar seus melhores atletas se estes fossem amadores (para a FIFA, "atleta amador" seriam os que não receberam reembolso por tempo de afastamento). O torneio olímpico de futebol passou a ser, portanto, uma competição de seleções restritivas. Isto acabou gerando uma vantagem para os socialistas do Leste Europeu, já que os jogadores nesses países eram, oficialmente, militares (e, portanto, amadores). Assim, estes países enviavam aos Jogos Olímpicos suas seleções principais (o que ficou conhecido por "amadorismo de fachada"), ao passo que os países ocidentais eram forçados a mandar equipes amadoras ou de juniores.[5] Muitas seleções passaram a não participar do torneio de futebol por alegar que o futebol profissional havia ganhado espaço em seu país e, por tal fato, não teriam condições de enviar uma seleção competitiva para a disputa.[2]
Desta forma, não é de estranhar que a lista de campeões olímpicos entre 1952 e 1980 só inclua países que ficavam na chamada «cortina de ferro»: União Soviética (1956), Jugoslávia (1960), Hungria (1964 e 1968), Polônia (1972), República Democrática Alemã (1976) e Checoslováquia (1980). Entre Londres 1948 e Moscou 1980, 23 das 27 medalhas olímpicas foram conquistadas por países socialistas, cabendo a Dinamarca, Suécia e Japão as únicas exceções.
O "amadorismo", no entanto, não impediu o desfile de grandes craques pelos campos olímpicos. Um deles foi Ferenc Puskás, que, ao lado de outros grandes jogadores como Zoltán Czibor e Sándor Kocsis, comandou os húngaros em Helsinque dois anos antes de brilhar na Copa da Suíça. Quatro anos mais tarde, os soviéticos venceram com Lev Yashin guardando a meta.
Para os Jogos Olímpicos de Roma em 1960 a Fifa tomou uma decisão inédita: estava proibida, além dos atletas profissionais, a participação dos jogadores que haviam disputado a Copa do Mundo da Suécia de 1958. Essa determinação foi apresentada como forma de salvar o torneio olímpico e, consequentemente, restringir o acesso dos atletas pertencentes aos países que não reconheciam o profissionalismo (União Soviética, Suécia, Tchecoslováquia e Hungria) e tinham um grande êxito nessa competição.[2]
Uma curiosidade desta época fica por conta de um destaque negativo acontecido em 1968: a desistência da seleção de Marrocos, que se recusou a jogar após ser sorteada para o Grupo C, que também tinha Israel. A equipe marroquina foi substituída pela seleção de Gana.
A era moderna e equipes "sub-23"Editar
Jogos de 1984 e 1988Editar
A discrepância de forças estava gerando um desinteresse do público. Isto fez com que, para os Jogos de Los Angeles 1984, o Comitê Olímpico Internacional (COI) admitisse uma mudança na regra para aumentar o interesse no esporte. A partir de então, foram admitidos jogadores profissionais. Ocorreu, então, um acordo entre a FIFA, que não queria que as Olimpíadas “disputassem” com a Copa do Mundo, e o COI, definindo que jogadores que não tivessem participado da Copa do Mundo pudessem disputar as Olimpíadas.
Muitas delegações em campo levaram equipes jovens, incluindo a Seleção Francesa de Futebol, que em 1984 ganhou o título olímpico.[5][7]
Equipes "sub-23"Editar
A partir dos Jogos de 1992, em Barcelona, somente jogadores com menos de 23 anos puderam ir as Olimpíadas representar seus países no futebol masculino. Quatro anos depois, outra regra foi introduzida e três jogadores acima dos 23 anos puderam fazer parte da equipe olímpica. Assim, o torneio olímpico passou a ser uma espécie de complemento para outros de base geridos pela FIFA, como os Mundiais Sub-20 e Sub-17.[8] Este novo formato permite que, em tese, as equipes de todo o mundo possam competir de forma igual.[9] Os países africanos, porém, acabam se aproveitam desta regra (assim como nos outros campeonatos de base), muito por conta das adulterações de idade, que acabam fazendo com que este atleta se sobressaia fisicamente.[10] Por conta disso, desde então é comum ver resultados expressivos para algumas seleções africanas no torneio olímpico. Não por acaso, 1992 entrou para a história por conta da primeira medalha de um país africano: os ganeses faturaram o bronze após vencerem a Austrália. E nos dois torneio seguintes (1996 e 2000), Nigéria e Camarões, respectivamente, conquistaram a medalha de ouro.
Após os Jogos Olímpicos do Rio-2016, os membros do comitê organizador do torneio olímpico de futebol e a Fifa ficaram convencidos de que a competição não tinha mais condições de permanecer neste modelo, no que diz respeito aos critérios de inscrição de jogadores. Como o calendário olímpico conflita com o começo da temporada no Velho Continente, os clubes europeus já deixaram bem claro que veem como mais interessante diminuir a idade dos participantes. Por isso, chegou-se a cogitar mudanças.[11]
ResultadosEditar
O futebol foi torneio de exibição nos Jogos Olímpicos de Verão de 1900 e 1904, sendo posteriormente considerados pelo COI como oficiais e contando para o quadro de medalhas.[12] A FIFA não considera os torneios como oficiais já que clubes representaram os selecionados nacionais. O torneio de futebol não foi disputado apenas na primeira edição dos Jogos, em 1896, e em 1932 quando a FIFA não tinha conceitos de amadorismo claros. Em 1916 (Olimpíadas canceladas devido à I Guerra Mundial), 1940 e 1944 (II Guerra Mundial) os Jogos Olímpicos não se realizaram.
- Legenda:
- pro - após a prorrogação
- proms - após a prorrogação com morte súbita
Quadro de medalhasEditar
Ordem | País | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | HUN Hungria | 3 | 1 | 1 | 5 |
2 | GBR Grã-Bretanha | 3 | 0 | 0 | 3 |
3 | ARG Argentina | 2 | 2 | 0 | 4 |
4 | URS União Soviética | 2 | 0 | 3 | 5 |
5 | URU Uruguai | 2 | 0 | 0 | 2 |
6 | BRA Brasil | 1 | 3 | 2 | 6 |
7 | YUG Iugoslávia | 1 | 3 | 1 | 5 |
8 | ESP Espanha | 1 | 2 | 0 | 3 |
POL Polônia | 1 | 2 | 0 | 3 | |
10 | GDR Alemanha Oriental[a] | 1 | 1 | 2 | 4 |
11 | NGR Nigéria | 1 | 1 | 1 | 3 |
12 | TCH Checoslováquia | 1 | 1 | 0 | 2 |
FRA França | 1 | 1 | 0 | 2 | |
14 | ITA Itália | 1 | 0 | 2 | 3 |
SWE Suécia | 1 | 0 | 2 | 3 | |
16 | BEL Bélgica | 1 | 0 | 1 | 2 |
17 | CAN Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
CMR Camarões | 1 | 0 | 0 | 1 | |
MEX México | 1 | 0 | 0 | 1 | |
20 | DEN Dinamarca | 0 | 3 | 1 | 4 |
21 | USA Estados Unidos | 0 | 1 | 1 | 2 |
BUL Bulgária | 0 | 1 | 1 | 2 | |
GER Alemanha[b] | 0 | 1 | 1 | 2 | |
24 | AUT Áustria | 0 | 1 | 0 | 1 |
SUI Suíça | 0 | 1 | 0 | 1 | |
PAR Paraguai | 0 | 1 | 0 | 1 | |
27 | NED Países Baixos | 0 | 0 | 3 | 3 |
28 | CHI Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
KOR Coreia do Sul | 0 | 0 | 1 | 1 | |
GHA Gana | 0 | 0 | 1 | 1 | |
JPN Japão | 0 | 0 | 1 | 1 | |
NOR Noruega | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Total | 26 | 26 | 27 | 79 |
RevelaçõesEditar
- Hungria: Ferenc Puskas, Sándor Kocsis
- União Soviética: Lev Yashin
- França: Michel Platini
- Argentina: Hernán Crespo, Carlos Tévez
- Nigéria: Kanu, Jay-Jay Okocha
- Brasil: Dunga, Taffarel, Romário
- Zâmbia: Kalusha Bwalya
Campeões mundiais e olímpicosEditar
Dos oito países campeões do mundo, apenas a Alemanha não foi campeã olímpica.[17] Como país unificado, conquistou o bronze em 1964 e a prata em 2016, além de ter obtido um bronze como Alemanha Ocidental em 1988.[18] Como Alemanha Oriental, porém, ela foi ouro nos Jogos de 1976.
- Uruguai:
- Itália:
- Inglaterra:
- Ouro em 1900, 1908 e 1912 (todas como Grã-Bretanha);
- Campeões mundiais de 1966.
- França:
- Espanha:
- Argentina:
- Brasil:
Brasil no futebol olímpicoEditar
- 1952: 5º colocado (Quartas-de-final)
- 1956: Não se classificou
- 1960: 6º colocado (1ª fase)
- 1964: 9º colocado (1ª fase)
- 1968: 10º colocado (1ª fase)
- 1972: 13º colocado (1ª fase)
- 1976: 4º lugar
- 1980: Não se classificou
- 1984: Prata
- 1988: Prata
- 1992: Não se classificou
- 1996: Bronze
- 2000: 7º colocado (Quartas-de-final)
- 2004: Não se classificou
- 2008: Bronze
- 2012: Prata
- 2016: Ouro
Portugal no futebol olímpicoEditar
- 1928: 7º lugar (Quartas-de-final)
- 1996: 4º lugar
- 2004: 14º lugar (1ª fase)
- 2016: 6º lugar (Quartas-de-final)
Fatos sobre o torneioEditar
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2016) |
- O Uruguai foi escolhido para primeira sede da Copa do Mundo em 1930, por ser o bicampeão olímpico de futebol, em 1924 e 1928.
- A Grã-Bretanha, apesar de tricampeã olímpica em 1900, 1908 e 1912, recusou-se a participar da FIFA e da Copa do Mundo até 1950. E assim mesmo, só concordou em participar porque conseguiram o direito tutelado pela FIFA de disputar Copa com os times nacionais de cada uma das regiões que formam o Reino Unido da Grã-Bretanha: a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, e por não ter uma equipe de futebol unificada; e assim permanece até hoje. Com isso, a Grã-Bretanha não pode mais disputar os Jogos Olímpicos, por não ter uma equipe de futebol unificada (apenas o Reino Unido da Grã-Bretanha possui comitê olímpico nacional filiado ao COI e pode disputar as Olimpíadas). A exceção se deu em 2012, quando os Jogos Olímpicos realizaram-se em Londres e as seleções da Grã-Bretanha puderam participar.
- O chamado gol olímpico (marcado diretamente da cobrança de corner) ganhou este nome em outubro de 1924, quando foi assinalado pelo jogador argentino Cesáreo Onzari, em um amistoso contra o Uruguai, que há poucos meses havia se sagrado campeão olímpico nos Jogos de 1924.
- O Japão e a Coreia do Sul são os únicos países asiáticos que ganharam uma medalha olímpica de futebol (bronze em 1968 na Cidade do México e bronze em 2012 em Londres, respectivamente).
- As únicas seleções anfitriãs que ganharam o torneio olímpico foram as seleções da Grã-Bretanha em 1908, Bélgica em 1920, Espanha em 1992 e Brasil em 2016.
- Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, o time titular do Sport Club Internacional foi convocado para fazer parte da Seleção Brasileira. Os onze atletas foram a base da medalha de prata conquistada pelo Brasil.[19]
Torneio femininoEditar
HistóriaEditar
Em 1996, foi incluído o torneio feminino de futebol nos Jogos Olímpicos. Sem tempo para organizar um torneio classificatório, foi decidido que as vagas seriam das oito primeiras colocadas na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 1995, apenas substituindo a Inglaterra - que nas Olimpíadas é parte da Grã-Bretanha - pelo nono colocado Brasil. As anfitriãs dos Estados Unidos venceram o torneio inaugural em Atlanta,[20] e chegaram a todas as finais seguintes, só perdendo o ouro em Sydney 2000 para a Noruega. Por duas vezes consecutivas as norte-americanas derrotaram as brasileiras, em Atenas 2004 e Pequim 2008, e em Londres 2012, desbancaram as então campeãs mundiais do Japão. Em 2016, os Estados Unidos ficaram de fora da final pela primeira vez no futebol feminino.
Para o futebol feminino, a FIFA permite o uso das seleções principais no torneio olímpico e chega a contar o desempenho nas Olimpíadas para Ranking Feminino Mundial da FIFA.[21]
ResultadosEditar
Ano | Sede | Final | Disputa pelo bronze | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ouro | Placar | Prata | Bronze | Placar | 4º lugar | ||||
1996 Detalhes |
Atlanta |
Estados Unidos |
2 - 1 | China |
Noruega |
2 - 0 | Brasil | ||
2000 Detalhes |
Sydney |
Noruega |
3 - 2 proms |
Estados Unidos |
Alemanha |
2 - 0 | Brasil | ||
2004 Detalhes |
Atenas |
Estados Unidos |
2 - 1 pro |
Brasil |
Alemanha |
1 - 0 | Suécia | ||
2008 Detalhes |
Pequim |
Estados Unidos |
1 - 0 pro |
Brasil |
Alemanha |
2 - 0 | Japão | ||
2012 Detalhes |
Londres |
Estados Unidos |
2 - 1 | Japão |
Canadá |
1 - 0 pro |
França | ||
2016 Detalhes |
Rio de Janeiro |
Alemanha |
2 - 1 | Suécia |
Canadá |
2 - 1 | Brasil | ||
2020 Detalhes |
Tóquio |
- | - |
- Legenda:
- pro - após a prorrogação
- proms - após a prorrogação com morte súbita
Quadro de medalhasEditar
Ordem | País | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | USA Estados Unidos | 4 | 1 | 0 | 5 |
2 | GER Alemanha | 1 | 0 | 3 | 4 |
3 | NOR Noruega | 1 | 0 | 1 | 2 |
4 | BRA Brasil | 0 | 2 | 0 | 2 |
5 | CHN China | 0 | 1 | 0 | 1 |
JPN Japão | 0 | 1 | 0 | 1 | |
SWE Suécia | 0 | 1 | 0 | 1 | |
8 | CAN Canadá | 0 | 0 | 2 | 2 |
Total | 6 | 6 | 6 | 18 |
Campeãs mundiais e olímpicasEditar
- Estados Unidos da América: Ouro em 1996, 2004, 2008, 2012 e campeãs em 1991, 1999, 2015 e 2019.
- Alemanha: Ouro em 2016 e campeãs em 2003 e 2007
- Noruega: Ouro em 2000 e campeãs em 1995.
Brasil no futebol olímpico femininoEditar
Em 1996 e 2000, a equipe brasileira ficou em quarto lugar, sendo derrotada por Noruega e Alemanha, respectivamente, na disputa do bronze. Mas em 2004, liderada por Renê Simões, conquistou a medalha de prata ao perder para os Estados Unidos na final. Isso atraiu a atenção de imprensa e dirigentes para o futebol feminino, que nunca teve campeonatos organizados e tinha jogadoras que servem apenas a seleção.[22] Quatro anos mais tarde, sob o técnico Jorge Barcellos, a final e o resultado se repetiram.[23] Já em 2012 foi a edição com a pior participação brasileira no futebol feminino nos Jogos Olímpicos, sendo eliminadas logo nas quartas de final pelo Japão. Em 2016, o Brasil chegou as semifinais, mas foi derrotada pela Suécia nos pênaltis e pelo Canadá na disputa pela medalha de bronze, ficando em quarto lugar.[24]
Portugal no futebol olímpico femininoEditar
Até o momento, a Seleção Portuguesa de Futebol Feminino não se classificou para os Jogos Olímpicos.
Fatos sobre o torneioEditar
- A dominância da seleção dos Estados Unidos - que chegou a todas as finais até 2012, perdendo apenas em Sydney 2000 - faz com que apenas as norte-americanas e a Noruega tenham ganho tanto o ouro olímpico quanto a Copa do Mundo de Futebol Feminino. A bicampeã Alemanha ganhou três bronzes olímpicos consecutivos e um ouro em 2016 se tornando assim mais uma seleção a ganhar tanto o ouro olímpico quanto a Copa do Mundo de Futebol Feminino, enquanto o Japão seguiu o título mundial em 2011 com a prata em 2012.
- A Grã-Bretanha participou apenas do torneio que sediou, em 2012. Porém por duas vezes a Inglaterra teria direito a uma das vagas. Para 1996, as inglesas ficaram entre as oito primeiras da Copa Feminina de 1995, mas os critérios do COI repassaram a vaga para o Brasil.[20] Para 2016, apesar de uma tentativa de formar uma seleção britânica, as três federações que complementam a Inglaterra vetaram antes mesmo da Copa de 2015, onde as inglesas terminaram em terceiro e assim encaixaram no critério de incluir as três melhores seleções europeias.[25]
- Apenas Brasil, Estados Unidos e Suécia garantiram vagas em todas as seis edições. Até a edição de 2016, das três seleções, apenas as suecas não tinham ganho medalhas, com o melhor resultado sendo o quarto lugar em 2004. Após eliminar o Brasil nas semifinais do Rio de Janeiro 2016, a Suécia garantiu foi a final e acabou ficando com a prata, após ser derrotada pela Alemanha, pelo placar de 2x1.
- No torneio feminino, apenas os Estados Unidos da América é o único país-sede campeão em 1996.
- A brasileira Formiga é a única atleta a ter participado de todos os seis torneios.[26]
Recordes e estatísticasEditar
- Gol mais rápido (futebol masculino) - Neymar, do Brasil: 14 segundos ( Brasil 6–0 Honduras, 2016)[27]
- Gol mais rápido (futebol feminino) - Janine Beckie, do Canadá - 20 segundos ( Canadá 2–0 Austrália, 2016)[28]
- Gol mais rápido numa final - Peralta, do México: 30 segundos ( México 2–1 Brasil, 2012)[29]
- Maior número de pódios - Brasil, com 8.
- Maior número de pódios (futebol masculino) - Brasil, com 6.[30]
- Maior número de pódios (futebol feminino) - Estados Unidos, com 5.
- Maior número de vitórias - Brasil com 34, em 12 edições (número obtido após a vitória sobre Honduras)[31]
- Artilheira (futebol feminino) - Cristiane, do Brasil, com quinze gols.[32]
- Artilheiro (futebol masculino) - Sophus Nielsen, da Dinamarca, que marcou 14 gols[32]
- Melhor média de gols - Antal Dunai, da Hungria, com treze gols marcados em 5 jogos.
- Maior goleada - Dinamarca 17–1 França (1908)[33]
- Maior número de gols marcados por apenas 1 jogador nos Jogos Olímpicos - 10 gols: Sophus Nielsen (Dinamarca 17–1 França, 1908), e Gottfried Fuchs (Alemanha 16–0 Russia, 1912)[34]
- Mais velho a disputar o torneio olímpico de futebol - Ryan Giggs: 38 anos (2012)[35]
- Mais velho a marcar um gol no torneio olímpico de futebol - Ryan Giggs: 38 anos e 243 dias (2012)[36]
- Mais participações (jogador) - Formiga, com seis olimpíadas.[37]
ArtilhariaEditar
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Mais gols marcadosEditar
Jogadores com no mínimo 8 gols (desde 1908)
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Jogadoras com no mínimo 8 gols
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Quadro geral de medalhasEditar
Quadro de medalhas geral, considerando o torneio masculino e o torneio feminino.
Ordem | País | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | USA Estados Unidos | 4 | 2 | 1 | 7 |
2 | HUN Hungria | 3 | 1 | 1 | 5 |
3 | GBR Grã-Bretanha | 3 | 0 | 0 | 3 |
4 | ARG Argentina | 2 | 2 | 0 | 4 |
5 | URS União Soviética | 2 | 0 | 3 | 5 |
6 | URU Uruguai | 2 | 0 | 0 | 2 |
7 | BRA Brasil | 1 | 5 | 2 | 8 |
8 | YUG Iugoslávia | 1 | 3 | 1 | 5 |
9 | ESP Espanha | 1 | 2 | 0 | 3 |
POL Polônia | 1 | 2 | 0 | 3 | |
11 | GER Alemanha[b] | 1 | 1 | 4 | 6 |
12 | SWE Suécia | 1 | 1 | 2 | 4 |
GDR Alemanha Oriental[a] | 1 | 1 | 2 | 4 | |
14 | NGR Nigéria | 1 | 1 | 1 | 3 |
15 | TCH Checoslováquia | 1 | 1 | 0 | 2 |
FRA França | 1 | 1 | 0 | 2 | |
17 | CAN Canadá | 1 | 0 | 2 | 3 |
ITA Itália | 1 | 0 | 2 | 3 | |
NOR Noruega | 1 | 0 | 2 | 3 | |
20 | BEL Bélgica | 1 | 0 | 1 | 2 |
21 | CMR Camarões | 1 | 0 | 0 | 1 |
MEX México | 1 | 0 | 0 | 1 | |
23 | DEN Dinamarca | 0 | 3 | 1 | 4 |
24 | BUL Bulgária | 0 | 1 | 1 | 2 |
JPN Japão | 0 | 1 | 1 | 2 | |
26 | AUT Áustria | 0 | 1 | 0 | 1 |
CHN China | 0 | 1 | 0 | 1 | |
PAR Paraguai | 0 | 1 | 0 | 1 | |
SUI Suíça | 0 | 1 | 0 | 1 | |
30 | NED Países Baixos | 0 | 0 | 3 | 3 |
31 | CHI Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
KOR Coreia do Sul | 0 | 0 | 1 | 1 | |
GHA Gana | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Total | 32 | 32 | 33 | 97 |
NotasEditar
- A. ^ Em 1964 a Alemanha Ocidental competiu de forma unificada com a Alemanha Oriental como EUA Equipa Alemã Unida. No torneio de futebol a equipe foi representada pela Alemanha Oriental, onde obteve a medalha de bronze.
- B. ^ Em 1988 a FRG Alemanha Ocidental obteve a medalha de bronze. Por ser considerada a sucessora histórica, a medalha é atribuída a Alemanha.
Referências
- ↑ a b c zerozero.pt/ Futebol: uma história olímpica
- ↑ a b c d e f g cienciaecultura.bvs.br/ "Muito mais do que um jogo": os embates entre o coi e a Fifa pelo controle do futebol olímpico
- ↑ acervo.estadao.com.br/ Em 1932, futebol foi cortado da Olimpíada
- ↑ Futebol nos Jogos Olímpicos, Portal Quadro de Medalhas
- ↑ a b c Bola na Área
- ↑ MURRAY, Bill. p.176
- ↑ MURRAY, Bill. ibid
- ↑ MURRAY, Bill. ibid
- ↑ COLLI, Eduardo. p.232 e 233.
- ↑ trivela.uol.com.br/ Seleções continuam enganando a si mesmas com “gatos”
- ↑ lance.com.br/ Fifa está disposta a fazer mudanças no torneio olímpico de futebol
- ↑ «Football Equipment and History». Comitê Olímpico Internacional. Consultado em 3 de julho de 2010
- ↑ a b Originalmete o torneio de futebol de 1900 foi apenas de demonstração entre três equipes representadas por clubes amadores, mas posteriormente foi reconhecido como oficial pelo COI que atribuiu medalhas para as equipes.
- ↑ a b Originalmete o torneio de futebol de 1904 foi apenas de demonstração entre três equipes (duas dos Estados Unidos) representadas por clubes amadores, mas posteriormente foi reconhecido como oficial pelo COI que atribuiu medalhas para as equipes.
- ↑ a b Em 1920, a Checoslováquia abandonou a partida final contra a Bélgica após 40 minutos de partida e com o placar de 2-0 a favor dos belgas. A equipe foi desclassificada, e um mini-tourneio foi disputado para definir as outras equipes medalhistas, com a Espanha derrotando os Países Baixos na disputa pelo segundo lugar por 3-1.
- ↑ Em 1972, a disputa do terceiro lugar entre União Soviética e Alemanha Oriental terminou empatada por 2-2 no tempo normal e na prorrogação. Ambas as equipes dividiram a medalha de bronze.
- ↑ «O país do futebol: Alemanha tenta ser a 1ª campeã de tudo com homens e mulheres». ESPN Brasil. 20 de agosto de 2016. Consultado em 20 de junho de 2018
- ↑ «Sem estrelas abaixo e acima dos 23 anos, Alemanha não é potência olímpica no futebol». ESPN Brasil. 3 de agosto de 2016. Consultado em 20 de junho de 2018
- ↑ SeleInter traz a prata para o Brasil
- ↑ a b Women's Olympic Football Tournament Atlanta 1996
- ↑ "Fact Sheet, FIFA Women's World Ranking"
- ↑ Brasil cai em jogo dramático e vê sonho de ouro virar prata
- ↑ Meninas encantam, mas falham na final e ficam no quase de novo
- ↑ «Brasil perde do Canadá na disputa do bronze no futebol feminino». O Globo. 19 de agosto de 2016. Consultado em 29 de agosto de 2017
- ↑ Great Britain’s absence from Rio Olympics is devastating, says FA director
- ↑ «Record-breaking Brazil set bar high». fifa.com. Consultado em 26 de julho de 2012
- ↑ rederecord.r7.com/ Arquivado em 18 de agosto de 2016, no Wayback Machine. Neymar marca o gol mais rápido das história das Olimpíadas
- ↑ globoesporte.globo.com/ Em êxtase, canadenses celebram recorde olímpico no futebol
- ↑ olimpiadas.ig.com.br/ Brasil sofre gol mais rápido da história olímpica e fica com a prata no futebol
- ↑ folha.uol.com.br/ Seleção brasileira de futebol masculino vai em busca de final e recorde
- ↑ globoesporte.com/ Neymar faz gol relâmpago, e Brasil lutará por ouro no futebol masculino
- ↑ a b torcedores.com/
- ↑ esporteinterativo.com.br/ Veja quais foram as maiores goleadas da história do torneio de futebol nos Jogos Olímpicos
- ↑ correiobraziliense.com.br/ Quatro gols em um jogo? Artilheiro do futebol na Rio-2016 quebrou tabu de 44 anos
- ↑ Fletcher, Paul (29 de julho de 2012). «Olympics football: Ryan Giggs inspires GB win over UAE» (em inglês). BBC Sports Online. Consultado em 1 de agosto de 2012
- ↑ futebolingles.ig.com.br/ Britânicos e futebol olímpico
- ↑ olimpiadas.uol.com.br/ Formiga bate recorde no Brasil e na história do futebol olímpico feminino