Campeonatos estaduais de futebol do Brasil
Os campeonatos estaduais de futebol do Brasil são as competições masculinas profissionais adultas de futebol no Brasil que ocorrem geralmente entre janeiro e maio em cada uma das unidades federativas do Brasil. Historicamente, por questões econômicas e geográficas, as distâncias entre as principais cidades do país fizeram com que o povo brasileiro desenvolvesse uma forte cultura de disputa por estados. Assim, cada Unidade da Federação brasileira possui seu próprio campeonato, hoje em dia durando em torno de quatro meses.[1][2]
Por causa desses campeonatos, algumas disputas entre rivais do mesmo estado ou cidade tem peso equivalente ou maior a uma disputa com os principais clubes de outros estados. Esses jogos são chamados de clássicos. Alguns exemplos são Fla-Flu e Clássico dos Milhões, no Rio de Janeiro; Derby, Choque Rei, Majestoso e San-São, em São Paulo; Grenal, no Rio Grande do Sul; Clássico Mineiro, em Minas Gerais; Atletiba, no Paraná; Clássico dos Clássicos e Clássico das Multidões, em Pernambuco; Ba-Vi, na Bahia; Clássico de Florianópolis e Clássico do Interior, em Santa Catarina; Clássico-Rei, no Ceará, entre Ceará e Fortaleza, e no Rio Grande do Norte entre ABC e América de Natal; Re-Pa, no Pará; Clássico das Multidões em Alagoas; Super Clássico, no Maranhão; Rivengo, no Piauí; Clássico dos Maiorais, na Paraíba; Derby Sergipano, em Sergipe; Derby do Cerrado, em Goiás; Rio-Nal, no Amazonas; Clássico dos Gigantes, no Espírito Santo; entre outros.
Ao menos o campeão — mais vagas a depender do estado — está automaticamente qualificado para jogar a Copa do Brasil do ano seguinte.[3] Além disso, os clubes mais bem posicionados de cada estado que não competem no Campeonato Brasileiro Série A, Série B ou Série C se qualificam para a Série D do ano seguinte.[4] As melhores equipes em cada liga estadual também podem se qualificar para copas regionais, como a Copa do Nordeste e a Copa Verde. Em alguns estados existem recopas entre o campeão do campeonato estadual contra o da copa estadual. Para se preparar para o estadual as equipes fazem jogos-treino e algumas optam por enfrentar selecionados municipais em diversas regiões.
A final do Campeonato Carioca de 1963, um Fla-Flu (vencido pelo Flamengo após empate sem gols), detém o recorde mundial de público de partidas entre clubes: 194.603 espectadores.[5][6][7][8]
HistóriaEditar
Surgimento dos primeiros campeonatosEditar
O futebol começou a ser difundido no Brasil através de imigrantes europeus que chegavam ao país. A versão comumente aceita é a de que Charles Miller, paulistano que estudara na Inglaterra e retornou à sua terra natal em 1894, teria sido a primeira pessoa a trazer o esporte para o Brasil.[9]
O primeiro clube a se dedicar ao futebol foi o clube paulista São Paulo Athletic Club (SPAC), em 1894, incentivado por Miller, inicialmente praticado exclusivamente por sócios da instituição e progressivamente se espalhando a outros clubes.[9] Em 1901 foi fundada a Liga Paulista de Foot-Ball, articulada por Antonio Casimiro da Costa, esportista filiado ao Sport Club Internacional, inspirado por modelos semelhantes de ligas que conhecera na Europa.[9][10] No ano seguinte, em 1902, ocorreu a primeira edição do Campeonato Paulista de Futebol - vencida pela equipe do SPAC - a qual inaugurou o entusiasmo do público da capital paulista pelo esporte, que não o tinha aderido completamente até então, além do estabelecimento das primeiras rivalidades futebolísticas, como a entre SPAC e Paulistano.[9][11]
ValorEditar
Protagonistas em quase todo o século XX, sendo reconhecido o papel histórico que tiveram no desenvolvimento do esporte em um país continental e de desigualdades regionais como o Brasil, os estaduais são há algum tempo alvos de críticas e questionamentos por parte dos grandes clubes e impressa especializada, de modo que o "peso" de tal conquista vem diminuindo.[12][13][1][2]
Em que pese ser popular o pensamento de que são exclusividade brasileira, certames regionais/provinciais também existem na Europa, embora quase sempre como uma divisão inferior do sistema de ligas nacional, caso da Inglaterra. Outro caso é o de ficar restrito aos clubes menores e elencos "B" dos principais clubes, como na Copa Cataluña, em que Barcelona utiliza seu time alternativo. O Brasil difere por ter estaduais com autonomia, bom espaço no calendário e presença do plantel principal de grandes clubes.[14]
Baixo rendimento financeiro; má organização; desinteresse dos torcedores (em um contexto de futebol globalizado), principalmente nas fases inicias; desgaste físico dos jogadores em torneios mais prestigiados; pouco desafio técnico, dentre outros problemas de logística, são alguns apontamentos.[15][16][17]
A principal crítica, no entanto, se refere ao espaço que ocupam no calendário, inflando o total de partidas no ano, o que reduz a pré-temporada e influi negativamente no desempenho dos atletas durante o começo do Campeonato Brasileiro. Além disso, como o Brasileirão é "empurrado", acaba tendo de ocorrer em paralelo com as datas FIFA, o que faz com que a convocação para a Seleção Brasileira desfalque os times em jogos importantes. Sem os estaduais, as rodadas do nacional ocorreriam de forma mais espaçada entre uma e outra, o que refletiria diretamente na qualidade das mesmas.[18][13][1][2][19]
Porém, também é notório a importância social e econômica que ainda possuem para os clubes pequenos da capital, do interior e de regiões de futebol menos desenvolvido, sendo em muitos casos a única competição na temporada.[18][20][21][22][23] Servem também para que profissionais dos times de menor investimento sejam vistos pelos de maior, servindo de verdadeira vitrine, em especial para os mais jovens.[18][24][25] Outro papel é o de manter e fortalecer rivalidades locais, principalmente em cenário de distanciamento dos rivais no âmbito nacional.[26] Frutos das especificidades do país, estaduais são tidos como elementos importantes da cultura futebolística brasileira, sendo que campanhas ruins nos mesmos possuem o condão de demitir treinadores de clubes da Série A.[25]
Apesar da extinção não estar no plano da CBF e muito menos das federações estaduais, reformas foram feitas, tendo havido nas últimas edições redução do número de times e datas dos principais estaduais.[18] Pelo Paulistão, por exemplo, os finalistas enfrentaram 23 jogos em 2013, passando para 19 em 2014, 18 em 2017 e 16 desde 2020. O estadual paulista é considerado o mais competitivo e rico, sendo uma exceção em razão da quantidade de times das três primeiras divisões nacionais, mais bem estruturados, portanto.[27][28][18]
Pesquisa de dezembro de 2021 (Convocados/XP Investimentos), sobre a "competição mais amada" pelos torcedores brasileiros (2,3 mil entrevistados), que permitia mais de uma opção, teve os estaduais com 21%, atrás de Brasileiro (60%), Libertadores (58%), Copa do Brasil (57%), Copa do Mundo (54%) e Champions League (36%), mas à frente dos nacionais da Europa, cujo mais votado, Premier League, teve 16%.[29]
Peculiaridade fluminenseEditar
O único campeonato estadual a não utilizar o gentílico oficial de quem nasce no estado é o do Rio de Janeiro, já que, popularmente, o torneio se chama Campeonato Carioca (carioca é o gentílico oficial do município do Rio de Janeiro), ao invés de Campeonato Fluminense. Isso ocorre por três motivos: o primeiro, por conta da tradição, já que os quatro grandes clubes e os demais times da atual capital da UF, quando o Rio de Janeiro era a capital do Brasil e do Distrito Federal, disputavam o prestigiado Campeonato Carioca, e não o desvalorizado Campeonato Fluminense, que era disputado apenas pelas equipes do que hoje é o interior do estado (a capital do antigo RJ era Niterói); o segundo, pela razão popular e cultural de carioca ser o gentílico pelo qual os habitantes de todo o estado do RJ são usualmente conhecidos nas demais regiões do país;[30] e o terceiro, por haver uma tradicional agremiação no estado que se chama Fluminense, o que poderia gerar reclamações dos rivais. Por esses motivos, a competição é oficialmente chamada de Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, em convergência com a instituição que o organiza: a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), fruto da fusão, em 1978, entre a expressiva Federação Carioca de Futebol (FCF), do extinto Estado da Guanabara, e a mais humilde Federação Fluminense de Desportos (FFD). Sem participação popular no processo, os estados foram unificados em 1975.
Campeonatos estaduaisEditar
Estaduais da primeira divisãoEditar
Todas as 27 unidades federativas do Brasil possuem a primeira divisão.
- Campeonato Acriano
- Campeonato Alagoano
- Campeonato Amapaense
- Campeonato Amazonense
- Campeonato Baiano
- Campeonato Brasiliense
- Campeonato Capixaba
- Campeonato Carioca
- Campeonato Catarinense
- Campeonato Cearense
- Campeonato Gaúcho
- Campeonato Goiano
- Campeonato Maranhense
- Campeonato Mato-Grossense
- Campeonato Mineiro
- Campeonato Paraense
- Campeonato Paraibano
- Campeonato Paranaense
- Campeonato Paulista
- Campeonato Pernambucano
- Campeonato Piauiense
- Campeonato Potiguar
- Campeonato Rondoniense
- Campeonato Roraimense
- Campeonato Sergipano
- Campeonato Sul-Mato-Grossense
- Campeonato Tocantinense
Estaduais da segunda divisãoEditar
Apenas a unidade federativa de Roraima nunca teve a segunda divisão. Acre e Amapá não organizaram uma em 2021.
- Campeonato Alagoano - 2ª Divisão
- Campeonato Amazonense - 2ª Divisão
- Campeonato Baiano - 2ª Divisão
- Campeonato Brasiliense - 2ª Divisão
- Campeonato Capixaba - Série B
- Campeonato Carioca - Série A2
- Campeonato Catarinense - Série B
- Campeonato Cearense - Série B
- Campeonato Gaúcho - Série A2
- Campeonato Goiano - 2ª Divisão
- Campeonato Maranhense - 2ª Divisão
- Campeonato Mato-Grossense - 2ª Divisão
- Campeonato Mineiro - Módulo II
- Campeonato Paraense - Série B
- Campeonato Paraibano - 2ª Divisão
- Campeonato Paranaense - 2ª Divisão
- Campeonato Paulista - Série A2
- Campeonato Pernambucano - Série A2
- Campeonato Piauiense - Série B
- Campeonato Potiguar - 2ª Divisão
- Campeonato Rondoniense - 2ª Divisão
- Campeonato Sergipano - Série A2
- Campeonato Sul-Mato-Grossense - Série B
- Campeonato Tocantinense - 2ª Divisão
Estaduais da terceira divisãoEditar
Nove unidades federativas tiveram uma terceira divisão em 2021.
- Campeonato Carioca - Série B1
- Campeonato Catarinense - Série C
- Campeonato Cearense - Série C
- Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão
- Campeonato Goiano - 3ª Divisão
- Campeonato Mineiro - 2ª Divisão
- Campeonato Paraibano - 3ª Divisão
- Campeonato Paranaense - 3ª Divisão
- Campeonato Paulista - Série A3
Estaduais da quarta divisãoEditar
Atualmente, somente duas unidades federativas, Rio de Janeiro e São Paulo, têm a quarta divisão.
Estaduais da quinta divisãoEditar
Atualmente, somente a unidade federativa do Rio de Janeiro organizou a quinta divisão.
Turnos estaduaisEditar
Ao final de um turno do campeonato estadual, seus vencedores levam o troféu que designam figuras que remetem a cultura e história do estado. Se destacam por ter uma tradição muito grande. Ídolos e finais marcantes fazem parte de sua história.
Abaixo as unidades federativas com turnos definidos. À esquerda corresponde ao primeiro turno, e à direita ao segundo turno:
- Campeonato Amazonense — Taça Estado do Amazonas/Taça Cidade de Manaus
- Campeonato Carioca — Taça Guanabara/Taça Rio
- Campeonato Carioca - Série A2 — Taça Santos Dumont/Taça Corcovado
- Campeonato Carioca - Série B1 — Taça Maracanã/Taça Waldir Amaral
- Campeonato Gaúcho — Taça Piratini/Taça Farroupilha
- Campeonato Potiguar — Taça Rio Grande do Norte/Taça Cidade de Natal
- Campeonato Roraimense — Taça Boa Vista/Taça Roraima
SupercampeonatosEditar
Campeonato estadual extraEditar
Torneios extrasEditar
Estes títulos são designados aos times de melhor campanha após os times de maior investimento do Brasil que estão na disputa do estadual. Em alguns casos é jogado um mata-mata que define o campeão, mas geralmente o time é designado campeão por fazer campanha de destaque.
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Outros estaduais extintos ou sem disputaEditar
Entre os estaduais que não são mais disputados, temos um de primeira divisão: o Campeonato Fluminense, que acabou devido a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara
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EstatísticasEditar
Atuais e maiores campeõesEditar
O clube mais vezes campeão estadual no Brasil é o ABC, vencedor de 57 títulos potiguares, o que lhe rende o recorde mundial de mais títulos em uma mesma competição. Esta equipe também detém o recorde de títulos seguidos, dez (entre 1932 e 1941), ao lado do América Mineiro (que ganhou o Campeonato Mineiro seguidamente entre 1916 e 1925). Bahia e o nortista Paysandu estão empatados em segundo, ambos com 49 títulos.[31] Rio Branco-AC (48) é o quarto.[32] Atlético-MG (47), Internacional (45) e Goiás (28) são os times com mais títulos da sua respectiva região, sendo que o mineiro fecha o top 5.[32] ABC é também o com mais títulos em relação ao número de edições do respectivo estadual: 55,33% (o único com mais de 50%). Os campeões em mais de um estado, por razão de desmembramento, foram Operário (ganhou 4 títulos no MT e 11 no MS) e Comercial (ganhou 1 título no MT e 9 no MS).[33]
Todos os campeonatos de 2022 foram encerrados
Campeões estaduais por séculoEditar
Estes são os clubes que obtiveram o maior número de títulos em seus estados no século XX e no século XXI.
CronologiaEditar
Atualizado até 2020
Maiores goleadasEditar
Jogadores com mais títulosEditar
# | Jogadores | NT | NC | NE | Estaduais | APT | AUT | Tempo |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1º | Quaretinha | 12 | 1 | 1 | PA (12) | 1956 (PA) | 1972 (PA) | 16 anos |
Givanildo Oliveira | 12 | 4 | 3 | PE (10), RJ, SP | 1969 (PE) | 1982 (PE) | 13 anos | |
Durval | 12 | 5 | 5 | DF, PA, PB, PE (6), SP (3) | 2003 (PB) | 2017 (PE) | 14 anos | |
Jorge Henrique de Souza | 12 | 8 | 8 | CE, DF, PE (3), PR, RJ, RS (2), SC e SP (2) | 2001 (PE) | 2021 (SC) | 20 anos | |
5º | Quarenta | 10 | 1 | 1 | PA (10) | 1928 (PA) | 1945 (PA) | 17 anos |
Fontes: [64][65][66][67][68][69][70] |
NT = número de títulos; NC = número de clubes; NE = número de estados; APT = ano primeiro título; AUT = ano último título.
Por times:
- Quarentinha: Paysandu (12), maior campeão por um mesmo estado e mesmo clube;[66]
- Givanildo: Santa Cruz (7), Sport (3), Corinthians, Fluminense;
- Durval: Sport (6), Santos (3), Athletico Paranaense, Botafogo-PB, Brasiliense. Venceu 10 vezes em 10 anos, de 2003 a 2012 (o que inclui um tetracampeonato com o Sport e um tri com o Santos);[71]
- Jorge Henrique: Náutico (3), Corinthians (2), Athletico Paranaense, Brasiliense, Ceará, Figueirense, Internacional, Vasco da Gama. Venceu também uma edição da Segunda Divisão do Mineiro, que equivale ao terceiro nível estadual, em 2022, pelo North EC;
- Quarenta: Paysandu (10).
Treinadores com mais títulosEditar
# | Treinadores | NT | NC | NE | Estaduais | APT | AUT | Tempo |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1º | Givanildo Oliveira | 19 | 10 | 6 | AL (2), BA, CE (2), MG, PA (8), PE (5) | 1986 (AL) | 2018 (PA) | 32 anos |
2º | Maurício Simões | 14 | 6 | 4 | MA, PB (3), PI (3), SE (7) | 1994 (PI) | 2008 (SE) | 14 anos |
Vanderlei Luxemburgo | 14 | 9 | 5 | ES, MG (2), PE, RJ, SP (9) | 1983 (ES) | 2020 (SP) | 37 anos | |
4º | Hélio dos Anjos | 12 | 6 | 4 | BA, GO (5), PA (2), PE (4) | 1992 (BA) | 2021 (PE) | 29 anos |
Fontes: [67][72][73] |
NT = número de títulos; NC = número de clubes; NE = número de estados; APT = ano primeiro título; AUT = ano último título.
Por times:
- Givanildo: Paysandu (5), Sport (4), Remo (3), CRB, CSA, América-MG, Ceará, Fortaleza, Santa Cruz, Vitória;
- Maurício Simões: Confiança (4), Picos (3), Sergipe (3), Treze (2), Maranhão, Campinense;
- Vanderlei: Palmeiras (5), Santos (2), Atlético-MG, Bragantino, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Rio branco, Sport;
- Hélio dos Anjos: Goiás (5), Sport (3), Naútico, Paysandu, Remo, Vitória.
Givanildo e Vanderlei empatam em títulos no século XXI (9). Givanildo venceu por mais times diferentes neste século (8).[74]
Conquistas como jogador: Givanildo: 12 (sub-título acima), sendo o maior campeão geral (como jogador e treinador: 31 taças); Vanderlei Luxemburgo: 3 Cariocas (pelo Flamengo); Hélio dos Anjos: 5 (RJ: 3, pelo Flamengo; SC: 2, pelo Joinville).
Ver tambémEditar
Notas e referências
Notas
- ↑ 1978.
- ↑ a b c d e Esses campeonatos começaram no mesmo ano, mas:
- o Campeonato Fluminense começou no dia 2 de maio;
- o Campeonato Paranaense começou no dia 23 de maio;
- o Campeonato Mineiro começou no dia 4 de julho;
- o Campeonato Pernambucano começou no dia 1º de agosto;
- e o Campeonato Cearense começou em uma data indeterminada, provavelmente depois dos campeonatos Mineiro e Pernambucano.
- ↑ A última edição, em 1978, possuiu seis times.
- ↑ a b c A federação considera apenas a fase profissional.
- ↑ Os números do Campeonato Fluminense não são considerados para esta linha.
- ↑ A partida válida pelo Campeonato de 1944
- ↑ Em 1919, o Vitória venceu o Moscoso por 19 a 0, porém, como ambas as equipes desistiram, essa partida foi cancelada
- ↑ Em 2009, o Viana venceu o Chapadinha por 11 a 0, porém, devido a uma suspeita de manipulação de resultado, o jogo foi cancelado.
- ↑ Em 2016, o Itaúna (representado pelo Guarani de Conselheiro Lafaiete) venceu o Venda Nova por 11 a 0, porém, devido ao Itaúna ser eliminado da competição por não registrar seus jogadores, essa partida foi cancelada.
Referências
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- ↑ https://ge.globo.com/to/futebol/campeonato-tocantinense/jogo/12-03-2022/tocantinopolis-tocantins-ec.ghtml
- ↑ DA COSTA, Ferreira (2015). Fatos e Personagens do Re-Pa. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 216-220
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Trata-se do meia que defendeu-o dos anos 50 aos 70 e é o maior campeão estadual do Brasil, com doze taças.
- ↑ a b Serra, Elton (17 de janeiro de 2017). «Sem Nutella: Givanildo é o técnico mais raiz do Brasil | Blogs». ESPN. Consultado em 8 de janeiro de 2022
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(...) único a superar Quarenta em títulos estaduais: 12, que ainda são um recorde nacional, igualados neste século pelo zagueiro Durval.
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