Votações no processo de impeachment de Dilma Rousseff

As votações no processo de impeachment de Dilma Rousseff ocorreram em diversos momentos. Primeiro, a comissão especial formada por deputados federais decidiu sobre o pedido de impedimento do mandato presidencial de Dilma Rousseff, se seria admitido ou não. Independentemente do resultado, o parecer foi votado no plenário da Câmara dos Deputados em 17 de abril de 2016, cujo resultado seria decisivo no prosseguimento ou na rejeição do processo.[1] Em ambas as votações, a denúncia foi admitida e o parecer sobre a mandatária Dilma Rousseff foi encaminhado ao Senado Federal.

Na Câmara dos Deputados editar

Na comissão especial, sobre a admissibilidade editar

Em 6 de abril, o relator do processo na comissão, Jovair Arantes (PTB), apresentou parecer recomendando a seus colegas votarem pela abertura de um processo contra a presidente. Arantes disse que estava convicto da existência de "indícios de gravíssimos e sistemáticos atentados à Constituição Federal" e o seu relatório assumiu a existência de um crime de responsabilidade. A análise enfatizou principalmente as acusações de irregularidades na gestão das contas públicas, como as pedaladas fiscais, e seus efeitos na crise econômica.[2][3]

A comissão do impedimento iniciou as discussões pós-relatório na tarde de 8 de abril, sexta-feira. A sessão iniciou às quinze horas, mas poderia se prolongar até o dia seguinte, sábado, com o objetivo de cumprir o prazo de cinco sessões de discussão após a defesa de Dilma. Assim, a votação da comissão poderia ocorrer segunda-feira, dia 11. Cunha pretendia realizar sessões todos os dias para apressar o processo, mas a reunião da sexta-feira era não deliberativa, isto é, haveria apenas discussões, sem votação de projetos. Ele explicou que o rito, a partir dali, consistiria em: votação do parecer na comissão especial; leitura na sessão ordinária imediatamente seguinte; publicação no diário em 48 horas; e colocação em pauta. Depois, seria feita a votação, sem depender do dia em si.[4]

Na noite de 11 de abril, a comissão aprovou o relatório de Arantes, por 38 votos a 27. A sessão durou nove horas e foi bastante tensa, com bate-bocas e provocações entre deputados do governo e da oposição. Arantes começou dizendo que "a população clama" pela continuidade do processo e que havia indícios de crime de responsabilidade. Logo depois, José Eduardo Cardozo acusou o parecer de conter "contradições" e "equívocos conceituais", além de afirmar que havia um "desejo político" pelo impeachment. O PMDB, que liberou o voto de seus membros, e o PSD, cujos deputados fizeram discursos contra e a favor, ficaram rachados na hora da votação. O relatório ainda teria que ser lido no plenário no dia 12 e publicado no diário oficial, na manhã do dia 13 de abril. Depois, seria respeitado um prazo de 48 horas para a votação no plenário.[5]

Votos editar

UF Deputado Partido Voto[6][7]
Paraíba Aguinaldo Ribeiro PP Não
São Paulo Alex Manente PPS Sim
Paraná Aliel Machado REDE Não
São Paulo Arlindo Chinaglia PT Não
Bahia Bacelar PTN Não
Rio de Janeiro Benedita da Silva PT Não
Bahia Benito Gama PTB Sim
Pernambuco Bruno Araújo PSDB Sim
São Paulo Bruno Covas PSDB Sim
São Paulo Carlos Sampaio PSDB Sim
Rio de Janeiro Chico Alencar PSOL Não
Ceará Danilo Forte PSB Sim
Roraima Édio Lopes PR Não
São Paulo Eduardo Bolsonaro PSC Sim
Bahia Elmar Nascimento DEM Sim
Minas Gerais Eros Biondini PROS Sim
Espírito Santo Evair de Melo PV Sim
Pernambuco Fernando Coelho Filho PSB Sim
Paraná Fernando Francischini SD Sim
Piauí Flávio Nogueira PDT Não
Rio Grande do Sul Henrique Fontana PT Não
Rio de Janeiro Jandira Feghali PCdoB Não
Rio Grande do Sul Jerônimo Goergen PP Sim
Roraima Johnathan de Jesus PRB Sim
São Paulo José Mentor PT Não
Bahia José Rocha PR Não
Goiás Jovair Arantes PTB Sim
Rio de Janeiro Júlio Lopes PP Sim
Maranhão Júnior Marreca PEN Não
Bahia Jutahy Júnior PSDB Sim
Minas Gerais Laudivio Carvalho SD Sim
Rio de Janeiro Leonardo Picciani PMDB Não
Minas Gerais Leonardo Quintão PMDB Sim
Bahia Lúcio Vieira Lima PMDB Sim
Rio Grande do Sul Luiz Carlos Ghiorzzi Busato PTB Sim
Minas Gerais Marcelo Aro PHS Sim
São Paulo Marcelo Squassoni PRB Sim
São Paulo Marco Feliciano PSC Sim
Minas Gerais Marcos Montes PSD Sim
Santa Catarina Mauro Mariani PMDB Sim
Pernambuco Mendonça Filho DEM Sim
Mato Grosso Nilson Leitão PSDB Sim
São Paulo Orlando Silva PCdoB Não
Rio Grande do Sul Osmar Terra PMDB Sim
São Paulo Paulinho da Força SD Sim
Minas Gerais Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Bahia Paulo Magalhães PSD Não
São Paulo Paulo Maluf PP Sim
São Paulo Paulo Teixeira PT Não
Rio Grande do Sul Pepe Vargas PT Não
Bahia Roberto Britto PP
Rio de Janeiro Rodrigo Maia DEM Sim
Distrito Federal Rogério Rosso PSD Sim
Distrito Federal Ronaldo Fonseca PROS Sim
Roraima Shéridan PSDB Sim
Pernambuco Silvio Costa PTdoB Não
Pernambuco Tadeu Alencar PSB Sim
Mato Grosso Valtenir Pereira PMDB Não
São Paulo Vicente Cândido PT Não
Tocantins Vicentinho Júnior PR Não
Rio de Janeiro Wadih Damous PT Não
Minas Gerais Weliton Prado PMB Sim
Maranhão Weverton Rocha PDT Não
Pará Zé Geraldo PT Não

No Plenário, sobre a admissibilidade editar

 
Resultado da votação no plenário da Câmara dos Deputados por unidade federativa:
  Sim—90-100%: AM, RO
  Sim—80-89,99%: GO, RN, RR, SC, PR, SP, ES
  Sim—70-79,99%: MG, MT, PB, SE, TO, RJ, PE, RS
  Sim—60-69,99%: AL, MS
  Sim—50-59,99%: PA, MA
  Empate: AC, PI
  Não—50-59,99%: AP, CE, BA

Na manhã de 15 de abril, os deputados abriram uma sessão para analisar a admissibilidade do processo. Haveria outra sessão no dia seguinte, sábado, e a votação ocorreria domingo, 17 de abril. O roteiro de sexta consistiu nestas fases: 25 minutos para os autores do pedido se pronunciarem; 25 minutos para a defesa da presidente se pronunciar; e uma hora para a manifestação aberta de cada partido com representação na Câmara. A sessão foi encerrada às 18 horas e 55 minutos do sábado, 16 de abril, o que fez com que entrasse para a história como a maior sessão da história da Câmara dos Deputados.[8] Na mesma noite, começaram as manifestações individuais dos deputados que se inscreveram no dia anterior, com três minutos para cada um e com alternância de posições contra e a favor.[9]

A sessão definitiva da Câmara, no dia 17 de abril, tinha a seguinte agenda: abertura às 14 horas; manifestação dos líderes na câmara; e votação dos deputados, com tempo previsto de dez segundos para cada voto. Cada deputado teria que ir ao microfone e responder: sim, para a aprovação do parecer que recomendava a abertura do processo contra Dilma; não, para a rejeição do parecer; ou abstenção. A abertura do processo no Senado só poderia ser autorizada com 342 votos favoráveis.[10]

Quebrando a tradição de neutralidade do cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha votou favoravelmente ao impeachment e disse: "Que Deus tenha misericórdia desta Nação!".[11][12] Às 23 horas e 8 minutos de 17 de abril, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) emitiu o voto favorável de número 342. Nesse momento, a Câmara dos Deputados decidiu pela autorização do processo de impedimento ao Senado. A sessão durou 9 horas e 47 minutos e a votação durou seis horas e dois minutos. A vitória oposicionista ocorreu por 367 votos favoráveis contra 137 contrários. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados.[13]

Votos editar

Os votos estão ordenados por estado e regiões.[14]

Votos necessários para a admissibilidade do processo: 342
367  137  9 
Sudeste
Unidade federativa Deputado Partido Voto
Espírito Santo[15] Carlos Manato SD Sim
Jorge Silva PHS Sim
Evair de Melo PV Sim
Givaldo Vieira PT Não
Helder Salomão PT Não
Lelo Coimbra PMDB Sim
Marcus Vicente PP Sim
Max Filho PSDB Sim
Paulo Foletto PSB Sim
Sérgio Vidigal PDT Sim
Minas Gerais[16] Adelmo Carneiro Leão PT Não
Aelton Freitas PR Não
Bilac Pinto PR Sim
Bonifácio Andrada PSDB Sim
Brunny PR Não
Caio Narcio PSDB Sim
Carlos Melles DEM Sim
Dâmina Pereira PSL Sim
Delegado Edson Moreira PR Sim
Diego Andrade PSD Sim
Dimas Fabiano PP Sim
Domingos Sávio PSDB Sim
Eduardo Barbosa PSDB Sim
Eros Biondini PROS Sim
Fábio Ramalho PMDB Sim
Franklin Lima PP Sim
Gabriel Guimarães PT Não
George Hilton PROS Não
Jaime Martins PSD Sim
Jô Moraes PCdoB Não
Júlio Delgado PSB Sim
Laudivio Carvalho SD Sim
Leonardo Monteiro PT Não
Leonardo Quintão PMDB Sim
Lincoln Portela PRB Sim
Luis Tibé PTdoB Sim
Luiz Fernando Faria PP Sim
Marcelo Álvaro Antônio PR Sim
Marcelo Aro PHS Sim
Marcos Montes PSD Sim
Marcus Pestana PSDB Sim
Margarida Salomão PT Não
Mário Heringer PDT Sim
Mauro Lopes PMDB Sim
Miguel Corrêa PT Não
Misael Varella DEM Sim
Newton Cardoso Júnior PMDB Sim
Odelmo Leão PP Sim
Padre João PT Não
Patrus Ananias PT Não
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Raquel Muniz PSD Sim
Reginaldo Lopes PT Não
Renzo Braz PP Sim
Rodrigo de Castro PSDB Sim
Rodrigo Pacheco PMDB Sim
Saraiva Felipe PMDB Sim
Stefano Aguiar PSD Sim
Subtenente Gonzaga PDT Sim
Tenente Lúcio PSB Sim
Toninho Pinheiro PP Sim
Weliton Prado PMB Sim
Zé Silva SD Sim
Rio de Janeiro[17] Alexandre Serfiotis PMDB Sim
Alessandro Molon REDE Não
Alexandre Valle PR Sim
Altineu Cortes PMDB Sim
Arolde de Oliveira PSC Sim
Áureo Lídio SD Sim
Benedita da Silva PT Não
Cabo Daciolo PTdoB Sim
Celso Pansera PMDB Não
Chico Alencar PSOL Não
Chico d'Ângelo PT Não
Clarissa Garotinho PR Falta
Cristiane Brasil PTB Sim
Deley PR Sim
Dr. João PR Sim
Eduardo Cunha PMDB Sim
Ezequiel Teixeira PTN Sim
Felipe Bornier PROS Sim
Fernando Jordão PMDB Sim
Francisco Floriano DEM Sim
Glauber Braga PSol Não
Hugo Leal PSB Sim
Indio da Costa PSD Sim
Jair Bolsonaro PSC Sim
Jandira Feghali PCdoB Não
Jean Wyllys PSOL Não
Júlio Lopes PP Sim
Leonardo Picciani PMDB Não
Luiz Carlos Ramos PTN Sim
Luiz Sérgio PT Não
Marcelo Matos PHS Sim
Marco Antônio Cabral PMDB Sim
Marcos Soares DEM Sim
Miro Teixeira REDE Sim
Otávio Leite PSDB Sim
Paulo Feijó PR Sim
Pedro Paulo PMDB Sim
Roberto Sales PRB Sim
Rodrigo Maia DEM Sim
Rosângela Gomes PRB Sim
Sergio Zveiter PMDB Sim
Simão Sessim PP Sim
Sóstenes Cavalcante DEM Sim
Soraya Santos PMDB Sim
Wadih Damous PT Não
Washington Reis PMDB Sim
São Paulo[18] Alex Manente PPS Sim
Alexandre Leite DEM Sim
Ana Perugini PT Não
Andrés Sanchez PT Não
Antonio Bulhões PRB Sim
Arlindo Chinaglia PT Não
Arnaldo Faria de Sá PTB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Baleia Rossi PMDB Sim
Beto Mansur PRB Sim
Bruna Furlan PSDB Sim
Bruno Covas PSDB Sim
Capitão Augusto PR Sim
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Não
Celso Russomanno PRB Sim
Sinval Malheiros PTN Sim
Duarte Nogueira PSDB Sim
Edinho Araújo PMDB Sim
Eduardo Bolsonaro PSC Sim
Eduardo Cury PSDB Sim
Eli Corrêa Filho DEM Sim
Evandro Gussi PV Sim
Fausto Pinato PP Sim
Flavinho PSB Sim
Floriano Pesaro PSDB Sim
Gilberto Nascimento PSC Sim
Goulart PSD Sim
Guilherme Mussi PP Sim
Herculano Passos PSD Sim
Ivan Valente PSOL Não
Jefferson Campos PSD Sim
João Paulo Papa PSDB Sim
Jorge Tadeu Mudalen DEM Sim
José Mentor PT Não
Keiko Ota PSB Sim
Luiz Lauro Filho PSB Sim
Luiza Erundina PSOL Não
Major Olímpio SD Sim
Mara Gabrilli PSDB Sim
Marcelo Squassoni PRB Sim
Marcio Alvino PR Sim
Miguel Haddad PSDB Sim
Miguel Lombardi PR Sim
Milton Monti PR Sim
Missionário José Olímpio DEM Sim
Nelson Marquezelli PTB Sim
Nilto Tatto PT Não
Orlando Silva PCdoB Não
Paulo Freire Costa PR Sim
Paulo Maluf PP Sim
Paulo Pereira da Silva SD Sim
Paulo Teixeira PT Não
Marco Feliciano PSC Sim
Renata Abreu PTN Sim
Ricardo Izar PP Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PRB Sim
Roberto de Lucena PV Sim
Rodrigo Garcia DEM Sim
Samuel Moreira PSDB Sim
Sérgio Reis PRB Sim
Sílvio Torres PSDB Sim
Tiririca PR Sim
Valmir Prascidelli PT Não
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicente Cândido PT Não
Vicentinho PT Não
Vinicius Carvalho PRB Sim
Vitor Lippi PSDB Sim
Nordeste
Estado Deputado Partido Voto
Alagoas[19] Arthur Lira PP Sim
Cícero Almeida PMDB Sim
Givaldo Carimbão PHS Não
João Henrique Caldas PMDB Sim
Marx Beltrão PMDB Sim
Mauricio Quintella PR Sim
Paulão PT Não
Pedro Vilela PSDB Sim
Ronaldo Lessa PDT Não
Bahia[20] Afonso Florence PT Não
Alice Portugal PCdoB Não
Antonio Brito PSD Não
Antônio Imbassahy PSDB Sim
Arthur Maia PPS Sim
João Carlos Bacelar Batista PTN Não
Bebeto Galvão PSB Não
Benito Gama PTB Sim
Cacá Leão PP Abs.
Luiz Carlos Caetano PT Não
Claudio Cajado DEM Sim
Daniel Almeida PCdoB Não
Davidson Magalhães PCdoB Não
Elmar DEM Sim
Erivelton Santana PEN Sim
Félix Mendonça Júnior PDT Não
Fernando Torres PSD Não
Irmão Lázaro PSC Sim
João Carlos Paolilo Bacelar Filho PR Não
João Gualberto PSDB Sim
Jorge Solla PT Não
José Carlos Aleluia DEM Sim
José Carlos Araújo PR Não
José Nunes Soares PSD Não
José Rocha PR Não
Jutahy Júnior PSDB Sim
Lúcio Vieira Lima PMDB Sim
Márcio Marinho PRB Sim
Mário Negromonte Júnior PRB Abs.
Moema Gramacho PT Não
Paulo Azi DEM Sim
Paulo Magalhães PSD Não
Roberto Britto PP Não
Ronaldo Carletto PP Não
Sérgio Brito PSD Não
Tia Eron PRB Sim
Uldurico Júnior PV Sim
Valmir Assunção PT Não
Waldenor Pereira PT Não
Ceará[21] Adail Carneiro PP Sim
Aníbal Gomes PMDB Falta
Ariosto Holanda PDT Não
Arnon Bezerra PTB Não
Cabo Sabino PR Sim
Chico Lopes PCdoB Não
Danilo Forte PSB Sim
Domingos Neto PSD Não
Genecias Noronha SD Sim
Gorete Pereira PR Abs.
José Airton PT Não
José Guimarães PT Não
Leônidas Cristino PDT Não
Luizianne Lins PT Não
Macedo PP Não
Moroni Torgan DEM Sim
Moses Rodrigues PMDB Sim
Odorico PT Não
Raimundo Matos PSDB Sim
Ronaldo Martins PRB Sim
Vicente Arruda PDT Não
Vitor Valim PMDB Sim
Maranhão[22] Alberto Filho PMDB Sim
Aluísio Mendes PTN Não
André Fufuca PP Sim
Cléber Verde PRB Sim
Eliziane Gama PPS Sim
Hildo Rocha PMDB Sim
João Castelo PSDB Sim
João Marcelo PMDB Não
José Reinaldo PSB Sim
Júnior Marreca PEN Não
Juscelino Filho DEM Sim
Pedro Fernandes PTB Não
Rubens Pereira Júnior PCdoB Não
Sarney Filho PV Sim
Victor Mendes PSD Sim
Waldir Maranhão PP Não
Weverton Rocha PDT Não
Zé Carlos PT Não
Paraíba[23] Aguinaldo Ribeiro PP Sim
Benjamin Maranhão SD Sim
Damião Feliciano PDT Não
Efraim Morais Filho DEM Sim
Hugo Motta PMDB Sim
Luiz Couto PT Não
Manoel Junior PMDB Sim
Pedro Cunha Lima PSDB Sim
Rômulo Gouveia PSD Sim
Veneziano Vital PMDB Sim
Wellington Roberto PR Não
Wilson Filho PTB Sim
Pernambuco[23] Anderson Ferreira PR Sim
Adalberto Cavalcanti PTB Não
André de Paula PSD Sim
Augusto Coutinho SD Sim
Betinho Gomes PSDB Sim
Bruno Araújo PSDB Sim
Daniel Coelho PSDB Sim
Danilo Cabral PSB Sim
Eduardo da Fonte PP Sim
Fernando Coelho Filho PSB Sim
Gonzaga Patriota PSB Sim
Jarbas Vasconcelos PMDB Sim
João Fernando Coutinho PSB Sim
Jorge Côrte Real PTB Sim
Kaio Maniçoba PMDB Sim
Luciana Santos PCdoB Não
Marinaldo Rosendo PSB Sim
Mendonça Filho DEM Sim
Pastor Eurico PHS Sim
Ricardo Teobaldo PTN Não
Silvio Costa PTdoB Não
Sebastião Oliveira PR Abs.
Tadeu Alencar PSB Sim
Zeca Cavalcanti PTB Não
Wolney Queiroz PDT Não
Piauí[24] Átila Lira PSB Sim
Assis Carvalho PT Não
Fábio Abreu PTB Não
Heráclito Fortes PSB Sim
Iracema Portela PP Sim
Júlio César PSD Sim
Marcelo Castro PMDB Não
Paes Landim PTB Não
Rejane Dias PT Não
Rodrigo Martins PSB Sim
Rio Grande do Norte[25] Antônio Jácome PTN Sim
Beto Rosado PP Sim
Fábio Faria PSD Sim
Felipe Maia DEM Sim
Rafael Motta PSB Sim
Rogério Marinho PSDB Sim
Walter Alves PMDB Sim
Zenaide Maia PR Não
Sergipe[26] Adelson Barreto PR Sim
André Moura PSC Sim
Fábio Mitidieri PSD Não
Fábio Reis PMDB Sim
João Daniel PT Não
Jony Marcos PRB Sim
Laercio Oliveira SD Sim
Valadares Filho PSB Sim
Sul
Estado Deputado Partido Voto
Paraná[27] Alex Canziani PTB Sim
Alfredo Kaefer PSL Sim
Aliel Machado Rede Não
Assis do Couto PDT Não
Christiane Yared PR Sim
Diego Garcia PHS Sim
Dilceu Sperafico PP Sim
Enio Verri PT Não
Evandro Roman PSD Sim
Fernando Francischini SD Sim
Giacobo PR Sim
Hermes Parcianello PMDB Sim
João Arruda PMDB Sim
Leandre PV Sim
Leopoldo Meyer PSB Sim
Luciano Ducci PSB Sim
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Marcelo Belinati PP Sim
Nelson Meurer PP Sim
Nelson Padovani PSDB Sim
Osmar Serraglio PMDB Sim
Paulo Martins PSDB Sim
Ricardo Barros PP Sim
Rubens Bueno PPS Sim
Sandro Alex PSD Sim
Sergio Souza PMDB Sim
Takayama PSC Sim
Toninho Wandscheer PROS Sim
Zeca Dirceu PT Não
Rio Grande do Sul[28] Afonso Hamm PP Sim
Afonso Motta PDT Não
Alceu Moreira PMDB Sim
Bohn Gass PT Não
Carlos Gomes PRB Sim
Covatti Filho PP Sim
Danrlei de Deus Hinterholz PSD Sim
Darcísio Perondi PMDB Sim
Dionilso Marcon PT Não
Giovani Cherini PDT Sim
Heitor Schuch PSB Sim
Henrique Fontana PT Não
Jerônimo Goergen PP Sim
João Derly REDE Sim
José Fogaça PMDB Sim
José Otávio Germano PP Sim
Jose Stedile PSB Sim
Luis Carlos Heinze PP Sim
Luiz Carlos Busato PTB Sim
Marco Maia PT Não
Maria do Rosário PT Não
Mauro Pereira PMDB Sim
Nelson Marchezan Júnior PSDB Sim
Onyx Lorenzoni DEM Sim
Osmar Terra PMDB Sim
Paulo Pimenta PT Não
Pepe Vargas PT Não
Pompeo de Mattos PDT Abs.
Renato Molling PP Sim
Ronaldo Nogueira PTB Sim
Sérgio Moraes PTB Sim
Santa Catarina[29] Carmen Zanotto PPS Sim
Celso Maldaner PMDB Sim
Cesar Souza PSD Sim
Décio Lima PT Não
Esperidião Amin PP Sim
Geovania de Sá PSDB Sim
João Paulo Kleinübing PSD Sim
João Rodrigues PSD Sim
Jorge Boeira PP Sim
Jorginho Mello PR Sim
Marco Tebaldi PSDB Sim
Mauro Mariani PMDB Sim
Pedro Uczai PT Não
Peninha PMDB Sim
Ronaldo Benedet PMDB Sim
Valdir Colatto PMDB Sim
Centro-oeste
Unidade federativa Deputado Partido Voto
Distrito Federal[30] Alberto Fraga DEM Sim
Augusto Carvalho SD Sim
Érika Kokay PT Não
Izalci Lucas Ferreira PSDB Sim
Laerte Bessa PR Sim
Rogério Rosso PSD Sim
Ronaldo Fonseca PROS Sim
Rôney Nemer PP Sim
Goiás[31] Alexandre Baldy PTN Sim
Célio Silveira PSDB Sim
Daniel Vilela PMDB Sim
Delegado Waldir PR Sim
Fábio Sousa PSDB Sim
Flávia Morais PDT Sim
Giuseppe Vecci PSDB Sim
Heuler Cruvinel PSD Sim
João Campos de Araújo PRB Sim
Jovair Arantes PTB Sim
Lucas Vergílio SD Sim
Magda Mofatto PR Sim
Marcos Abrão PPS Sim
Pedro Chaves PMDB Sim
Roberto Balestra PP Sim
Rubens Otoni PT Não
Thiago Peixoto PSD Sim
Mato Grosso[32] Adilton Sachetti PSB Sim
Carlos Bezerra PMDB Sim
Victor Mendes PSD Sim
Fabio Garcia PSB Sim
Nilson Leitão PSDB Sim
Professor Victório Galli PSC Sim
Ságuas Moraes PT Não
Tampinha PSD Sim
Valtenir Pereira PMDB Não
Mato Grosso do Sul[33] Carlos Marun PMDB Sim
Dagoberto PDT Não
Elizeu Dionizio PSDB Sim
Geraldo Resende PSDB Sim
Mandetta DEM Sim
Tereza Cristina PSB Sim
Vander Loubet PT Não
Zeca do PT PT Não
Norte
Estado Deputado Partido Voto
Acre[34] Alan Rick PRB Sim
Raimundo Angelim PT Não
César Messias PSB Não
Flaviano Melo PMDB Sim
Jéssica Sales PMDB Sim
Leo de Brito PT Não
Major Rocha PSDB Sim
Sibá Machado PT Não
Amapá[35] André Abdon PP Sim
Cabuçu Borges PMDB Sim
Janete Capiberibe PSB Não
Jozi Araújo PTN Não
Marcos Reátegui PSD Sim
Professora Marcivânia PCdoB Não
Roberto Góes PDT Não
Vinícius Gurgel PR Abs.
Amazonas[36] Alfredo Nascimento PR Sim
Arthur Bisneto PSDB Sim
Átila Lins PSD Sim
Conceição Sampaio PP Sim
Hissa Abrahão PDT Sim
Marcos Rotta PDT Sim
Pauderney Avelino DEM Sim
Silas Câmara PRB Sim
Pará[35] Arnaldo Jordy PPS Sim
Beto Faro PT Não
Beto Salame PP Abs.
Delegado Éder Mauro PSD Sim
Edmilson Rodrigues PSOL Não
Elcione Barbalho PMDB Não
Francisco Chapadinha PTN Sim
Hélio Leite DEM Sim
Joaquim Passarinho PSD Sim
José Priante PMDB Sim
Josué Bengtson PTB Sim
Júlia Marinho PSC Sim
Lúcio Vale PR Não
Nilson Pinto PSDB Sim
Simone Morgado PMDB Não
Wladimir Costa SD Sim
Zé Geraldo PT Não
Rondônia[37] Expedito Netto SD Sim
Lindomar Garçon PRB Sim
Lucio Mosquini PMDB Sim
Luiz Cláudio PR Sim
Marcos Rogério DEM Sim
Mariana Carvalho PSDB Sim
Marinha Raupp PMDB Sim
Nilton Capixaba PTB Sim
Roraima[38] Abel Mesquita Jr. DEM Sim
Carlos Andrade PHS Sim
Édio Lopes PR Não
Hiran Gonçalves PP Sim
Johnathan de Jesus PRB Sim
Maria Helena PSB Sim
Remídio Monai PR Sim
Shéridan PSDB Sim
Tocantins[39] Carlos Henrique Gaguim PTN Sim
César Halum PRB Sim
Dulce Miranda PMDB Sim
Irajá Abreu PSD Não
Josi Nunes PMDB Sim
Lázaro Botelho PP Sim
Professora Dorinha DEM Sim
Vicentinho Júnior PR Não

Transmissão editar

Com exceção do SBT, todos os principais canais de televisão aberta do Brasil transmitiram a votação do impeachment ao vivo. Somando canais abertos, foram mais de 50 pontos de audiência no domingo registrados durante a votação: 37 da Rede Globo, 8 da Rede Record, 4 da Band, 2 da Rede TV! e 0,8 da TV Brasil.[40]

Na Rede Globo, a audiência teve picos de 37 pontos, o que representava cerca de 7 milhões de casas acompanhando a votação. A emissora passou quase 500 minutos sem interrupções com a cobertura ao vivo da Câmara dos Deputados, um tempo recorde – mais até do que durante a cobertura dos atentados de 11 de setembro, em 2001.[40]

Além das transmissões televisivas, a internet e as emissoras de rádio brasileiras cobriram a votação do início ao fim. Quem foi às ruas também pôde acompanhar o que acontecia na Câmara. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram montados enormes telões.[40]

Análise das justificativas de votos editar

Em 2017, os acadêmicos Reginaldo Prandi e João Luiz Carneiro publicaram um estudo na Revista Brasileira de Ciências Sociais que analisou as justificativas de voto dos deputados federais na abertura do impeachment de Dilma Rousseff, comparando os deputados evangélicos e os não evangélicos.[41] Segundo os autores, 93,8% dos parlamentares evangélicos votaram a favor da admissibilidade do impeachment, enquanto este percentual foi de 67,7% entre os não evangélicos.[41]

Segundo o estudo, a bancada evangélica, em comparação com o grupo não evangélico, votou mais fortemente apoiada em justificativas que se mostraram afinadas menos com valores democráticos e mais com o universo da tradição, justificativas como "pela base eleitoral do deputado", "pelo Brasil", "pela família e parentes do deputado" e "em nome de Deus".[41] Via de regra, ela segue a mesma linha dos não evangélicos que votaram a favor do impeachment, mas manifestam seus argumentos com maior peso, o que os distingue no conjunto dos deputados como grupo diferenciado pela identidade religiosa.[41]

Os autores afirmam ainda que, para o conjunto da Câmara dos Deputados, os resultados mostraram que aqueles que votaram a favor da admissibilidade do impeachment — que foram a maioria — tenderam a justificar seu voto com base nas seguintes razões: avaliação de mau governo, corrupção e diferentes itens que podem ser reunidos sob a rubrica da tradição, a qual abrange sentimentos referentes à família, à religião e à base eleitoral do deputado.[41] Os derrotados, que votaram contra o prosseguimento do processo de afastamento, calcaram seus votos preferencialmente em justificativas mais ligadas aos pressupostos da democracia e da legalidade do processo político.[41]

No Senado Federal editar

No Plenário, sobre a admissibilidade editar

A votação, no plenário do Senado Federal, sobre a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff se iniciou em 11 de maio de 2016, às 10 horas da manhã, e autorizou o afastamento da Presidente da República Dilma Rousseff, por 55 votos a favor do impedimento contra 22 contrários, e duas faltas. A votação finalizou em 12 de maio de 2016, na parte da manhã, após cerca de 20 horas de votação.[42][43][44]

Votos editar

 
Resultado da votação no plenário do Senado por unidade federativa:
  Sim—3 senadores
  Sim—2 senadores
  Sem maioria—1 sim, 1 não, 1 abstenção
  Não—3 senadores
  Não—2 senadores
UF Senador Partido Voto
Rondônia Acir Gurgacz PDT Sim
Minas Gerais Aécio Neves PSDB Sim
São Paulo Aloysio Nunes Ferreira PSDB Sim
Paraná Alvaro Dias PV Sim
Rio Grande do Sul Ana Amélia PP Sim
Roraima Ângela Portela PT Não
Minas Gerais Antonio Anastasia PSDB Sim
Sergipe Antônio Carlos Valadares PSB Sim
Pernambuco Armando Monteiro PTB Não
Tocantins Ataídes Oliveira PSDB Sim
Alagoas Benedito de Lira PP Sim
Mato Grosso Blairo Maggi PR Sim
Paraíba Cássio Cunha Lima PSDB Sim
Piauí Ciro Nogueira PP Sim
Distrito Federal Cristovam Buarque PPS Sim
Santa Catarina Dalírio Beber PSDB Sim
Santa Catarina Dário Berger PSDB Sim
Amapá Davi Alcolumbre DEM Sim
Tocantins Donizeti Nogueira PT Não
Maranhão Edison Lobão PMDB Sim
Sergipe Eduardo Amorim PSC Sim
Amazonas Eduardo Braga PMDB Falta
Piauí Elmano Férrer PTB Não
Ceará Eunício Oliveira PMDB Sim
Rio Grande do Norte Fátima Bezerra PT Não
Pernambuco Fernando Bezerra Coelho PSB Sim
Alagoas Fernando Collor PTC Sim
Pará Flexa Ribeiro PSDB Sim
Rio Grande do Norte Garibaldi Alves Filho PMDB Sim
Acre Gladson Cameli PP Sim
Paraná Gleisi Hoffmann PT Não
Distrito Federal Hélio José PMDB Sim
Pernambuco Humberto Costa PT Não
Rondônia Ivo Cassol PP Sim
Pará Jader Barbalho PMDB Falta
Maranhão João Alberto PMDB Não
Amapá João Capiberibe PSB Não
Acre Jorge Viana PT Não
Rio Grande do Norte José Agripino DEM Sim
Paraíba José Maranhão PMDB Sim
Mato Grosso José Medeiros PSD Sim
Ceará José Pimentel PT Não
São Paulo José Serra PSDB Sim
Rio Grande do Sul Lasier Martins PDT Sim
Bahia Lídice da Mata PSB Não
Rio de Janeiro Lindbergh Farias PT Não
Goiás Lúcia Vânia PSB Sim
Espírito Santo Magno Malta PR Sim
Rio de Janeiro Marcelo Crivella PRB Sim
Sergipe Maria do Carmo Alves DEM Sim
São Paulo Marta Suplicy PMDB Sim
Amazonas Omar Aziz PSD Sim
Bahia Otto Alencar PSD Não
Santa Catarina Paulo Bauer PSDB Sim
Rio Grande do Sul Paulo Paim PT Não
Pará Paulo Rocha PT Não
Mato Grosso do Sul Pedro Chaves PSC [nota 1]
Paraíba Raimundo Lira PMDB Sim
Amapá Randolfe Rodrigues REDE Não
Alagoas Renan Calheiros PMDB Abstenção
Piauí Regina Sousa PT Não
Distrito Federal José Reguffe (Sem partido) Sim
Espírito Santo Ricardo Ferraço PSDB Sim
Paraná Roberto Requião PMDB Não
Maranhão Roberto Rocha PSB Sim
Rio de Janeiro Romário PSB Sim
Roraima Romero Jucá PMDB Sim
Goiás Ronaldo Caiado DEM Sim
Espírito Santo Rose de Freitas PMDB Sim
Acre Sérgio Petecão PSD Sim
Mato Grosso do Sul Simone Tebet PMDB Sim
Ceará Tasso Jereissati PSDB Sim
Roraima Telmário Mota PDT Não
Rondônia Valdir Raupp PMDB Sim
Amazonas Vanessa Grazziotin PCdoB Não
Tocantins Vicentinho Alves PR Sim
Mato Grosso do Sul Waldemir Moka PMDB Sim
Bahia Walter Pinheiro (Sem partido) Não
Mato Grosso Wellington Fagundes PR Sim
Goiás Wilder Morais PP Sim
Minas Gerais Zezé Perrella PDT Sim

No Plenário, quanto à cassação editar

 
Mapa do país colorido pela contagem de votos favoráveis à cassação lançados pelos senadores que representam cada UF:
  Três
  Dois
  Um
  Nenhum

No dia 31 de agosto, o plenário do Senado Federal decide cassar o mandato de Dilma. Foram 61 votos favoráveis, 20 contrários e nenhuma abstenção, nem ausência.[45]

No Plenário, quanto à elegibilidade editar

No mesmo dia em que decidiu cassar o mandato de Rousseff, o plenário do Senado Federal preferiu rejeitar a proposta de torná-la inelegível por oito anos. Foram 42 votos favoráveis, 36 contrários, três abstenções e nenhuma ausência. Sendo assim, os favoráveis não conseguiram alcançar os 54 votos necessários.[45]

16 senadores votaram pela cassação de Dilma, mas votaram contra sua inegibilidade. São eles:[46]

  • Acir Gurgacz (PDT-RO)
  • Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
  • Cidinho Santos (PR-MT)
  • Cristovam Buarque (PPS-DF)
  • Edison Lobão (PMDB-MA)
  • Eduardo Braga (PMDB-AM)
  • Hélio José (PMDB-DF)
  • Jader Barbalho (PMDB-PA)
  • João Alberto Souza (PMDB-MA)
  • Raimundo Lira (PMDB-PB)
  • Renan Calheiros (PMDB-AL)
  • Roberto Rocha (PSB-MA)
  • Rose de Freitas (PMDB-ES)
  • Telmário Mota (PDT-RR)
  • Vicentinho Alves (PR-TO)
  • Wellington Fagundes (PR-MT)

Três senadores votaram pela cassação de Dilma e se abstiveram de votar em sua inegibilidade:

  • Eunício Oliveira (PMDB-CE)
  • Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
  • Valdir Raupp (PMDB-RO)

Ver também editar

Notas e referências

Notas

  1. Suplente do senador Delcídio do Amaral, não tinha assumido o cargo antes da votação.

Referências

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  2. Fernanda Calgaro e Nathalia Passarinho (7 de abril de 2016). «Relator do impeachment diz saber que será chamado de 'herói' ou 'golpista'». G1. Consultado em 7 de abril de 2016 
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Bibliografia editar

Ligações externas editar