Usuário(a):Pedrolima40/Testes


Guerra da Argélia
Parte da Guerra Fria e da Descolonização de África

Colagem sobre a Guerra Francesa em África
Data 1 de novembro de 1954 - 19 de março de 1962
Local Argélia
Desfecho Impasse Militar,
Vitória Politica da FLN,
Acordos de Évian,
Independência Argelina,
Fim do Império Colonial Francês,
Colapso da Quarta República Francesa e estabelecimento da Quinta República Francesa
Mudanças territoriais Independência da Argélia
Beligerantes
FLN
MNA
PCA
Quarta República Francesa
(1954-58)
Quinta República Francesa
(1958-62)
FAF
(1960–61)
OAS
(1961–62)
Comandantes
Mourad Didouche
Mustapha Benboulaïd
Larbi Ben M'Hidi Executado
Ali La Pointe
Ahmed Zabana Executado
Youcef Zighoud
Benali Boudghène
Bachir Chihani
Ali Mallah
Colonel Amirouche
Saadi Yacef
Djamate (1955–62)
Paul Cherrière (1954–55)
Henri Lorillot (1955–56)
Raoul Salan (1956–58)
Jacques Massu (1956–60)
Paul Aussaresses
Maurice Challe (1958–60)
Jean Crepin (1960–61)
Fernand Gambiez (1961)
Saïd Boualam
Pierre Lagaillarde
Raoul Salan
Edmond Jouhaud
Jean-Jacques Susini
Said Boualam
Forças
300,000 identificados, 40,000 suporte civil 470,000 (máximo atingido e mantido de 1956 a 1962), 1.5 milhões total mobilizado, mais de 90,000 Harkis 3,000 (OAS)
Baixas
140,000 a 152,863 soldados da FLN 25,600 mortos
  • 19,600 mortos em ação
  • 6,000 não combatentes
65,000 feridos
100 mortos (OAS)
2,000 presos (OAS)
300,000 (incluindo entre 55,000 a 60,000 civis) Baixas Argelinas

1 milhão de Europeus forcados a fugir

2,000,000 Argelinos alojados e desalojados


Ministério para a Segurança do Estado
Ministerium für Staatssicherheit
Selo
Selo
Ministério para a Segurança do Estado
Ministério para a Segurança do Estado
Resumo dPolícia secreta e serviço de inteligência Ministério
Formação 08 de fevereiro de 1950
Dissolução 16 de maio de 1990[1]
Tipo Ministério
Jurisdição República Democrática Alemã
Sede Berlim Oriental
Empregados 91 015 funcionários fixos, 174 000 empregados informais (1989)[2][3]


Jogo editar

Detalhes editar

10 de maio de 1995 Arsenal FC Inglaterra 1-2 Espanha Real Zaragoza Stade Parc des Princes, FrançaParis
20:15
John Hartson Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75' Juan Eduardo Esnáider Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67'
Nayim Gol marcado aos 119 minutos de jogo 119'
Público: 42,224[4]
Árbitro: Itália Piero Ceccarini
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Arsenal
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Zaragoza
GK 1 Inglaterra David Seaman
RB 2 Inglaterra Lee Dixon
LB 3 Inglaterra Nigel Winterburn Substituído após 47 minutos de jogo 47'
CM 4 Suécia Stefan Schwarz
CB 5 Inglaterra Andy Linighan
CB 6 Inglaterra Tony Adams (c)
CB 7 Inglaterra Martin Keown Substituído após 46 minutos de jogo 46'
CF 8 Inglaterra Ian Wright
CF 9 País de Gales John Hartson Penalizado com cartão amarelo após 2 minutos 2'
LM 10 Inglaterra Paul Merson Penalizado com cartão amarelo após 32 minutos 32'
RM 11 Inglaterra Ray Parlour
Substitutes:
GK 12 Inglaterra Vince Bartram
MF 13 Inglaterra David Hillier Entrou em campo após 46 minutos 46'
MF 14 República da Irlanda Eddie McGoldrick
FW 15 Inglaterra Chris Kiwomya
DF 16 Irlanda do Norte Steve Morrow Entrou em campo após 47 minutos 47'
Manager:
Escócia Stewart Houston
GK 1 Espanha Andoni Cedrún
RB 2 Espanha Alberto Belsué Penalizado com cartão amarelo após 66 minutos 66'
CB 4 Argentina Fernando Cáceres
CB 6 Espanha Xavi Aguado
LB 3 Espanha Jesús Solana
RW 7 Espanha Miguel Pardeza (c)
CM 5 Espanha Nayim Penalizado com cartão amarelo após 105 minutos 105'
CM 8 Espanha Santiago Aragón Penalizado com cartão amarelo após 85 minutos 85'
CF 9 Argentina Juan Esnáider
AM 10 Espanha Francisco Higuera Penalizado com cartão amarelo após 6 minutos 6' Substituído após 68 minutos de jogo 68'
LW 11 Uruguai Gus Poyet
Substitutes:
DF 12 Espanha Óscar
GK 13 Espanha José Belman
MF 14 Espanha Jesús García Sanjuán Entrou em campo após 68 minutos 68' Substituído após 114 minutos de jogo 114'
MF 15 Espanha Geli Entrou em campo após 114 minutos 114'
FW 16 Espanha José Luis Loreto
Manager:
Espanha Víctor Fernández


Árbitros assistentes:
Itália Maurizio Padovan (Itália)
Itália Enrico Preziosi (Itália)
Quarto árbitro
Itália Marcello Nicchi (Itália)

Regras do jogo

  • 90 minutos
  • 30 minutos de prolongamento se necessário
  • Desempate grandes penalidades se continuar empatado
  • Cinco substitutos
  • Máximo de duas substituições

Estatísticas editar

Ver também editar

References editar

  1. «Beschluss 6/6/90 des Ministerrates "über weitere Aufgaben und Maßnahmen, die sich aus der Auflösung des ehemaligen Ministeriums für Staatssicherheit / Amtes für Nationale Sicherheit ergeben"». Stasi Records Agency (BStU) (em alemão). Consultado em 10 de Setembro de 2016 
  2. Eternal Return: Berlin Journal, 1989–2009 - jstor
  3. Murphy, Cullen (17 de janeiro de 2012). God's Jury: The Inquisition and the Making of the Modern World. [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. ISBN 978-0-618-09156-0. Consultado em 3 de janeiro de 2014 
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome attendance


Categoria:Taça dos Clubes Vencedores de Taças 1983–84 Categoria:1983 no futebol Categoria:1984 no futebol Categoria:Partidas da Juventus FC Categoria:Partidas do Futebol Clube do Porto

Golos editar

# Jogador Fase de Grupos Oitavos-de-Final Quartos-de-Final Semi-Finais Final Total
Portugal / Islândia Portugal / Áustria Hungria / Portugal Croácia / Portugal Polónia / Portugal Portugal / País de Gales Portugal / França
17 Nani 1 - 1 - - 1 - 3
7 Cristiano Ronaldo - - 2 - - 1 - 3
18 Quaresma - - - 1 - - - 1
23 Éder - - - - - - 1 1
Total 1 0 3 1 0 2 1





Segundo Congresso Continental

O Congresso Votando pela Independência
Tipo
Tipo
História
Fundação 10 de Maio de 1775
Dissolução 1 de Março de 1781
Precedida por Primeiro Congresso Continental
Sucedida por Congresso da Confederação
Liderança
Peyton Randolph (primeiro)
Samuel Huntington (último)
Secretário
Charles Thomson
Assentos Variável: ~60
Local de reunião
Pennsylvania State House, Filadélfia, Pensilvânia
Sob circunstâncias exigentes, também se reuniram em:
Casa de Henry Fite, Baltimore, Maryland;
Court House, Lancaster, Pensilvânia;
Court House, York, Pensilvânia;
College Hall, Filadélfia, Pensilvânia





Argentina 2 x 1 Inglaterra foi uma histórica partida de futebol válida pelas quartas de finais da Copa do Mundo do México de 1986.

O jornalista Paulo Vinicius Coelho em seu livro, "Os 50 maiores jogos das Copas do Mundo", ranqueou esta partida de futebol entre argentinos x ingleses como a 11ª mais importante partida das história das Copas.[1]


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A Final da Copa do Mundo FIFA de 1966 foi uma partida de futebol disputada no Estádio de Wembley, em Londres, em 30 de Julho de 1966, para determinar o vencedor da Copa do Mundo FIFA de 1966, a oitava Copa do Mundo FIFA.[2] A partida foi disputada pela Inglaterra e a Alemanha Ocidental, com a Inglaterra a vencer por 4–2 após prolongamento conquistando o Troféu Jules Rimet.

Foi a primeira - e única - ocasião em que a Inglaterra sediou ou ganhou uma Copa do Mundo.

A partida é lembrada pelos Ingleses com a única Copa do Mundo conquistada e mais importante título internacional, pelo hat-trick de Geoff Hurst - o primeiro e único em uma final de Copa do Mundo da FIFA - e pelo polémico terceiro golo concedido para a Inglaterra pelo árbitro Gottfried Dienst e seu assistente Tofiq Bahramov . A equipa da Inglaterra ficou conhecido como as "wingless wonders", por conta de sua formação de ataque então nada convencional, descrita na época como um 4-4-2.[3]

Além de um público de 96.924 no estádio, a audiência da televisão Britânica atingiu o pico de 32,3 milhões de telespectadores, tornando-se o evento televisivo mais assistido do Reino Unido até hoje.[4][5]

O jogo editar

Resumo editar

Mario Kempes marca o primeiro golo do jogo

O início da final foi carregado de polémica, já que os Holandeses acusaram os Argentinos de usar táticas para atrasar a partida, aumentando a tensão diante de uma multidão hostil de Buenos Aires. A equipe anfitriã entrou em campo cinco minutos atrasada, depois que o público foi levado ao frenesi. Os Argentinos também questionaram a legalidade de um molde de gesso no pulso de René van de Kerkhof, apesar de ele o ter usado em jogos anteriores sem objecções, fazendo com que os Holandeses ameaçassem sair do campo; o árbitro Italiano, Sergio Gonella, acatou as queixas e forçou Van de Kerkhof a aplicar um curativo extra.[6][7][8] Em retaliação, a seleção Holandesa recusou-se a comparecer às cerimónias pós-jogo.[9]

O capitão Daniel Passarella levanta o troféu

A própria partida teve muitas faltas e uma atmosfera hostil. Fita adesiva e os confetes no estádio caíram no relvado. Mario Kempes marcou o primeiro golo da partida, batendo Jan Jongbloed a 12 jardas de distância. A Holanda quase empatou quando Rob Rensenbrink aproveitou um passe de cabeça de René van de Kerkhof, mas o remate foi travado pela chuteira de Ubaldo Fillol. Os Holandeses acabariam por empatar quando um cruzamento de René van de Kerkhof encontrou o substituto Dick Nanninga, que marcou de cabeça o empate. Os Holandeses poderiam ter vencido o jogo nos minutos finais, quando Rensenbrink dominou uma bola longa e bateu Fillol, mas o remate bateu na trave e foi para fora e a partida foi para o prolongamento. Kempes eventualmente marcaria o golo da vitória aos 105 minutos depois de correr para a área, evitando duas tentativas de desarme dos jogadores holandeses ao fazê-lo. O remate de Kempes foi defendido por Jongbloed e Kempes saltou para evitá-lo, mas a bola ressaltou em Jongbloed e acertou em Kempes duas vezes, primeiro no joelho, depois no pé, antes de acertar a cabeça de Jongbloed, tudo antes mesmo de Kempes ter pousado. A bola subiu alto no ar e dois jogadores Holandeses correram para tirar a bola da baliza aberta. Embora o golo tenha sido oficialmente dado a Kempes, a repetição por detrás da baliza mostrou que a bola poderia ter tocado em Wim Suurbier por último.

Daniel Bertoni fechou o jogo no segundo tempo do prolongamento, depois que Kempes fez uma longa investida na área e foi derrubado por um defesa Holandês. A bola ressaltou várias vezes antes de cair aos pés de Bertoni, que teve uma visão clara da baliza dentro da área. Jongbloed estava fora de posição, permitindo que Bertoni marcasse facilmente.[10]

Jogo editar

Detalhes editar

26 de junho de 1996 Alemanha Alemanha 1 – 1 (a.p.) Inglaterra Inglaterra Estádio de Wembley, Londres
19:30
Kuntz Gol marcado aos 16 minutos de jogo 16' Relatório Shearer Gol marcado aos 3 minutos de jogo 3' Público: 75,862
Árbitro: Sándor Puhl Hungria
    Penalidades  
Häßler Convertido
Strunz Convertido
Reuter Convertido
Ziege Convertido
Kuntz Convertido
Möller Convertido
6 – 5 Convertido Shearer
Convertido Platt
Convertido Pearce
Convertido Gascoigne
Convertido Sheringham
Erro (saved) Southgate
 
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Alemanha
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Inglaterra
GK 1 Andreas Köpke
SW 6 Matthias Sammer
RB 2 Stefan Reuter Penalizado com cartão amarelo após 46 minutos 46'
CB 14 Markus Babbel
CB 5 Thomas Helmer Substituído após 110 minutos de jogo 110'
LB 17 Christian Ziege
RM 4 Steffen Freund Substituído após 118 minutos de jogo 118'
CM 21 Dieter Eilts
LM 7 Andreas Möller (c) Penalizado com cartão amarelo após 80 minutos 80'
AM 8 Mehmet Scholl Substituído após 77 minutos de jogo 77'
CF 11 Stefan Kuntz
Substitutions:
MF 10 Thomas Häßler Entrou em campo após 77 minutos 77'
MF 3 Marco Bode Entrou em campo após 110 minutos 110'
MF 19 Thomas Strunz Entrou em campo após 118 minutos 118'
Treinador:
Berti Vogts
GK 1 David Seaman
RB 7 David Platt
CB 6 Gareth Southgate
CB 5 Tony Adams (c)
LB 3 Stuart Pearce
DM 4 Paul Ince
RM 11 Darren Anderton
LM 17 Steve McManaman
AM 8 Paul Gascoigne Penalizado com cartão amarelo após 73 minutos 73'
SS 10 Teddy Sheringham
CF 9 Alan Shearer
Treinador:
Terry Venables

Homem do jogo:
Dieter Eilts (Alemanha)[11]

Árbitros assistentes:
László Hamar (Hungria)
Imre Bozóky (Hungria)
Quarto árbitro:
Sándor Piller (Hungria)


Referências

  1. Livro: Os 50 maiores jogos das Copas do Mundo, por Paulo Vinicius Coelho
  2. "Hurst the hero for England in the home of football". FIFA. 11 de Novembro de 2014
  3. «Alf Ramsey – England's Anonymous Hero». FIFA. Consultado em 3 de Setembro de 2020 
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome record television
  5. «A riot of colour, emotion and memories: the World Cup stands alone in the field of sport». The Independent. Consultado em 3 de Setembro de 2020 
  6. «2 goal Kempes sinks the Dutch». Glasgow Herald. 26 de Junho de 1978. p. 23. Consultado em 9 de Setembro de 2020 
  7. «Where are they now: Argentina 1978». Goal.com. 9 de Fevereiro de 2009. Consultado em 9 de Setembro de 2020 
  8. «The story of the 1978 World Cup». BBC Sport. 18 de Maio de 2010. Consultado em 9 de Setembro de 2020 
  9. CNN/SI - World Cup France '98 - The Netherlands pay back controversial loss to Argentina - Saturday July 4, 1998
  10. https://www.youtube.com/watch?v=2EwfHjbeNV8
  11. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome motm

Links externos editar




A Edição de 2016 do Campeonato Europeu de Futebol marcou a sétima participação e sexta consecutiva da Seleção Portuguesa de Futebol na competição. Portugal sagrou-se campeão pela primeira vez ao derrotar a França na Final.

A Seleção foi orientada por Fernando Santos

Eliminatórias editar

País J V E D GM GS +/- Pnt
Portugal Portugal 8 7 0 1 11 5 +6 21
Albânia Albânia 8 4 2 2 10 5 +5 14
Dinamarca Dinamarca 8 3 3 2 8 5 +3 12
Sérvia Sérvia 8 2 1 5 8 13 -5 7
 Armênia 8 0 2 6 5 14 -9 2

Na fase eliminatória, Portugal jogou com a Albânia, Dinamarca, Sérvia, e Arménia.

Lista de jogos das eliminatórias editar

7 de Setembro, 2014, Portugal Portugal - Albânia Albânia 0 - 1

14 de Outubro, 2014, Dinamarca Dinamarca - Portugal Portugal 0 - 1

14 de Novembro, 2014, Portugal Portugal -  Armênia 1 - 0

29 de Março, 2015, Portugal Portugal - Sérvia Sérvia 2 - 1

13 de JUnho, 2015,  Armênia - Portugal Portugal 2 - 3

7 de Setembro, 2015, Albânia Albânia - Portugal Portugal 0 - 1

8 de Outubro, 2015, Portugal Portugal - Dinamarca Dinamarca 1 - 0

11 de Outubro, 2015, Sérvia Sérvia - Portugal Portugal 1 - 2

Fase de grupos editar

Inserido no Grupo F do Campeonato Europeu, Portugal tinha (teoricamente) uma das tarefas mais fáceis em fases de grupo. Islândia, Áustria e Hungria foram os adversários que calharam às hostes portuguesas mas no futebol nada corre como na teoria e a equipa das quinas acabou com três empates e muito perto de regressar a Portugal muito antes do que pretendia.

Grupo F editar

Pos Equipe Pts J V E D GP GC SG Classificado
1  Hungria 5[a] 3 1 2 0 6 4 +2 Equipes classificadas
2 Islândia Islândia 5[a] 3 1 2 0 4 3 +1
3 Portugal Portugal 3 3 0 3 0 4 4 0 3º colocado
4 Áustria Áustria 1 3 0 1 2 1 4 −3 Eliminado
Fonte: UEFA
Notas:
  1. a b Empatado no confronto direto (Islândia 1–1 Hungria). O saldo geral de gols foi usado como critério de desempate.


Portugal vs Islândia editar

14 de junho Portugal Portugal 1 – 1 Islândia Islândia Stade Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne
21:00
Nani Gol marcado aos 31 minutos de jogo 31' Relatório B. Bjarnason Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50' Público: 38 742[1]
Árbitro: TurquiaTUR Cüneyt Çakır
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Portugal
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Islândia
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PORTUGAL:
G 1 Rui Patrício
LD 11 Vieirinha
Z 6 Ricardo Carvalho
Z 3 Pepe
LE 5 Raphaël Guerreiro
M 10 João Mário Substituído após 76 minutos de jogo 76'
M 13 Danilo Pereira
M 15 André Gomes Substituído após 84 minutos de jogo 84'
M 8 João Moutinho Substituído após 71 minutos de jogo 71'
A 17 Nani
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão
Substituições:
M 16 Renato Sanches Entrou em campo após 71 minutos 71'
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 76 minutos 76'
A 9 Éder Entrou em campo após 84 minutos 84'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

ISLÂNDIA:
G 1 Hannes Þór Halldórsson
LD 2 Birkir Már Sævarsson
Z 6 Ragnar Sigurðsson
Z 14 Kári Árnason
LE 23 Ari Freyr Skúlason
M 7 Jóhann Berg Guðmundsson Substituído após 90 minutos de jogo 90'
M 17 Aron Gunnarsson Capitão
M 10 Gylfi Sigurðsson
M 8 Birkir Bjarnason Penalizado com cartão amarelo após 55 minutos 55'
A 9 Kolbeinn Sigþórsson Substituído após 81 minutos de jogo 81'
A 15 Jón Daði Böðvarsson
Substituições:
A 11 Alfreð Finnbogason Penalizado com cartão amarelo após 90+4 minutos 90+4' Entrou em campo após 81 minutos 81'
M 18 Theódór Elmar Bjarnason Entrou em campo após 90 minutos 90'
Treinador:
Islândia Heimir Hallgrímsson &
Suécia Lars Lagerbäck

Homem do Jogo:
Portugal Nani[2]


Portugal vs Áustria editar

18 de junho Portugal Portugal 0 – 0 Áustria Áustria Parc des Princes, Paris
21:00
Relatório Público: 44 291
Árbitro: ItáliaITA Nicola Rizzoli
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Portugal
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Áustria
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G 1 Rui Patrício
LD 11 Vieirinha
Z 3 Pepe Penalizado com cartão amarelo após 40 minutos 40'
Z 6 Ricardo Carvalho
LE 5 Raphaël Guerreiro
M 20 Ricardo Quaresma Penalizado com cartão amarelo após 31 minutos 31' Substituído após 71 minutos de jogo 71'
M 14 William Carvalho
M 8 João Moutinho
M 15 André Gomes Substituído após 83 minutos de jogo 83'
A 17 Nani Substituído após 89 minutos de jogo 89'
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão
Substituições:
M 10 João Mário Entrou em campo após 71 minutos 71'
A 9 Éder Entrou em campo após 83 minutos 83'
M 18 Rafa Silva Entrou em campo após 89 minutos 89'
Treinador:
Portugal Fernando Santos
G 1 Robert Almer
LD 17 Florian Klein
Z 15 Sebastian Prödl
Z 4 Martin Hinteregger Penalizado com cartão amarelo após 78 minutos 78'
LE 5 Christian Fuchs Capitão Penalizado com cartão amarelo após 60 minutos 60'
M 6 Stefan Ilsanker Substituído após 87 minutos de jogo 87'
M 14 Julian Baumgartlinger
M 11 Martin Harnik Penalizado com cartão amarelo após 47 minutos 47'
M 8 David Alaba Substituído após 65 minutos de jogo 65'
M 7 Marko Arnautović
A 20 Marcel Sabitzer Substituído após 85 minutos de jogo 85'
Substituições:
M 18 Alessandro Schöpf Penalizado com cartão amarelo após 86 minutos 86' Entrou em campo após 65 minutos 65'
A 19 Lukas Hinterseer Entrou em campo após 85 minutos 85'
Z 16 Kevin Wimmer Entrou em campo após 87 minutos 87'
Treinador:
Suíça Marcel Koller

Homem do jogop:
Portugal João Moutinho [3]

Hungria vs Portugal editar

22 de junho Hungria  3 – 3 Portugal Portugal Parc Olympique Lyonnais, Lyon
18:00
Gera Gol marcado aos 19 minutos de jogo 19'
Dzsudzsák Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47' Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Relatório Nani Gol marcado aos 42 minutos de jogo 42'
Cristiano Ronaldo Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50' Gol marcado aos 62 minutos de jogo 62'
Público: 55 514
Árbitro: InglaterraENG Martin Atkinson
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Hungria
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Portugal
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G 1 Gábor Király
LD 2 Ádám Lang
Z 20 Richárd Guzmics Penalizado com cartão amarelo após 13 minutos 13'
Z 23 Roland Juhász Penalizado com cartão amarelo após 28 minutos 28'
LE 3 Mihály Korhut
M 10 Zoltán Gera Penalizado com cartão amarelo após 34 minutos 34' Substituído após 46 minutos de jogo 46'
M 16 Ádám Pintér
M 7 Balázs Dzsudzsák Capitão Penalizado com cartão amarelo após 56 minutos 56'
M 6 Ákos Elek
M 14 Gergő Lovrencsics Substituído após 83 minutos de jogo 83'
A 9 Ádám Szalai Substituído após 71 minutos de jogo 71'
Substituições
Z 21 Barnabás Bese Entrou em campo após 46 minutos 46'
A 11 Krisztián Németh Entrou em campo após 71 minutos 71'
M 18 Zoltán Stieber Entrou em campo após 83 minutos 83'
Treinador:
Alemanha Bernd Storck
G 1 Rui Patrício
LD 11 Vieirinha
Z 3 Pepe
Z 6 Ricardo Carvalho
LE 19 Eliseu
M 15 André Gomes Substituído após 61 minutos de jogo 61'
M 14 William Carvalho
M 8 João Moutinho Substituído após 46 minutos de jogo 46'
M 10 João Mário
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão
A 17 Nani Substituído após 81 minutos de jogo 81'
Substituições
M 16 Renato Sanches Entrou em campo após 46 minutos 46'
M 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 61 minutos 61'
M 13 Danilo Entrou em campo após 81 minutos 81'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

Homem do jogo:
Portugal Cristiano Ronaldo [4]

Oitavas de final editar

Depois do 3-0 de 1996, um 0-0 em 2016. Isto no tempo regulamentar. A grande fase de grupos da Croácia fez Portugal recear o adversário, e os croatas mesmo sabendo da pobre fase de grupos portuguesa, sabiam que do outro lado individualidades como Ronaldo e Quaresma podiam resolver.

Numa partida quase jogada a medo, foi só nos últimos minutos do prolongamento que Portugal conseguiu a sua primeira vitória, com um golo de Quaresma.

Croácia vs Portugal editar

25 de junho Croácia Croácia 0 – 1 (pro) Portugal Portugal Stade Félix-Bollaert, Lens
21:00
Relatório Quaresma Gol marcado aos 117 minutos de jogo 117' Público: 33 523
Árbitro: EspanhaESP Carlos Velasco Carballo
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Croácia
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Portugal
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CROÁCIA:
G 23 Danijel Subašić
LD 11 Darijo Srna Capitão
Z 5 Vedran Ćorluka Substituído após 120 minutos de jogo 120'
Z 21 Domagoj Vida
LE 3 Ivan Strinić
M 10 Luka Modrić
M 19 Milan Badelj
M 14 Marcelo Brozović
M 7 Ivan Rakitić Substituído após 110 minutos de jogo 110'
M 4 Ivan Perišić
A 17 Mario Mandžukić Substituído após 88 minutos de jogo 88'
Substituições:
A 16 Nikola Kalinić Entrou em campo após 88 minutos 88'
A 20 Marko Pjaca Entrou em campo após 110 minutos 110'
A 9 Andrej Kramarić Entrou em campo após 120 minutos 120'
Treinador:
Croácia Ante Čačić

PORTUGAL:
G 1 Rui Patrício
LD 21 Cédric
Z 3 Pepe
Z 4 José Fonte
LE 5 Raphaël Guerreiro
M 10 João Mário Substituído após 87 minutos de jogo 87'
M 23 Adrien Silva Substituído após 108 minutos de jogo 108'
M 14 William Carvalho Penalizado com cartão amarelo após 78 minutos 78'
M 15 André Gomes Substituído após 50 minutos de jogo 50'
A 17 Nani
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão
Substituições:
M 16 Renato Sanches Entrou em campo após 50 minutos 50'
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 87 minutos 87'
M 13 Danilo Pereira Entrou em campo após 108 minutos 108'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

Homem do jogo:
Portugal Renato Sanches[5]

Quartos de final editar

A melhor exibição da equipa portuguesa neste Euro 2016, aconteceu neste jogo, apesar de aos dois minutos já estar a perder. Renato Sanches empatou aos 32 minutos depois de uma combinação primorosa com Nani e no fim... o empate. Mais um prolongamento e a agonia dos penaltis.

Cristiano Ronaldo, Renato Sanches, João Moutinho, Nani e Ricardo Quaresma todos marcaram. Rui Patrício foi uma das figuras da noite ao fazer uma grande defesa após penálti batido por Jakub Błaszczykowski. Estirada para a esquerda, palmada na bola e defesa da noite.

Polônia vs Portugal editar

30 de junho Polónia  1 – 1 (pro) Portugal Portugal Stade Vélodrome, Marselha
21:00
Lewandowski Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2' Relatório Renato Sanches Gol marcado aos 33 minutos de jogo 33' Público: 62 940
Árbitro: AlemanhaGER Felix Brych
    Penalidades  
Lewandowski Convertido
Milik Convertido
Glik Convertido
Błaszczykowski Erro (Fora)
3 – 5 Convertido Ronaldo
Convertido Renato Sanches
Convertido Moutinho
Convertido Nani
Convertido Quaresma
 
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Polônia
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Portugal
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POLÔNIA:
G 22 Łukasz Fabiański
LD 20 Lukasz Piszczek
Z 15 Kamil Glik Penalizado com cartão amarelo após 66 minutos 66'
Z 2 Michał Pazdan
LE 3 Artur Jędrzejczyk Penalizado com cartão amarelo após 42 minutos 42'
M 10 Grzegorz Krychowiak
M 5 Krzysztof Mączyński Substituído após 98 minutos de jogo 98'
M 16 Jakub Błaszczykowski
A 11 Kamil Grosicki Substituído após 82 minutos de jogo 82'
A 7 Arkadiusz Milik
A 9 Robert Lewandowski Capitão
Substituições:
M 21 Bartosz Kapustka Entrou em campo após 82 minutos 82'
M 6 Tomasz Jodłowiec Entrou em campo após 98 minutos 98'
Treinador:
Polónia Adam Nawałka

PORTUGAL:
G 1 Rui Patrício
LD 21 Cédric
Z 3 Pepe
Z 4 José Fonte
LE 19 Eliseu
M 14 William Carvalho Penalizado com cartão amarelo após 90+2 minutos 90+2' Substituído após 96 minutos de jogo 96'
M 10 João Mário Substituído após 80 minutos de jogo 80'
M 16 Renato Sanches
M 23 Adrien Silva Penalizado com cartão amarelo após 65 minutos 65' Substituído após 73 minutos de jogo 73'
A 17 Nani
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão
Substituições:
M 8 João Moutinho Entrou em campo após 73 minutos 73'
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 80 minutos 80'
M 13 Danilo Pereira Entrou em campo após 96 minutos 96'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

Homem do jogo:
Portugal Renato Sanches[6]

Semifinal editar

Pela segunda vez (após a final perdida em 2004), Portugal apurou-se para a final de um Europeu de futebol. Após uma primeira parte dividida, Ronaldo abriu caminho para a final logo no início do segundo tempo. O capitão da "equipa das quinas" desviou de cabeça, para o fundo das redes de Hennessey, em resposta a um pontapé de canto batido por João Mário (50'). Três minutos depois, Nani desviou à boca da baliza um remate de CR7, fazendo o 2-0.

Portugal vs País de Gales editar

6 de julho Portugal Portugal 2 – 0 País de Gales País de Gales Parc Olympique Lyonnais, Lyon
21:00
Ronaldo Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50'
Nani Gol marcado aos 53 minutos de jogo 53'
Relatório Público: 55 679
Árbitro: SuéciaSWE Jonas Eriksson
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Portugal
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País de Gales
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PORTUGAL:
G 1 Rui Patrício
LD 21 Cédric
Z 2 Bruno Alves Penalizado com cartão amarelo após 71 minutos 71'
Z 4 José Fonte
LE 5 Raphaël Guerreiro
V 13 Danilo Pereira
M 10 João Mário
M 23 Adrien Silva Substituído após 79 minutos de jogo 79'
M 16 Renato Sanches Substituído após 74 minutos de jogo 74'
A 17 Nani Substituído após 86 minutos de jogo 86'
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão Penalizado com cartão amarelo após 72 minutos 72'
Substituições:
M 15 André Gomes Entrou em campo após 74 minutos 74'
M 8 João Moutinho Entrou em campo após 79 minutos 79'
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 86 minutos 86'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

PAÍS DE GALES:
G 1 Wayne Hennessey
Z 5 James Chester Penalizado com cartão amarelo após 62 minutos 62'
Z 19 James Collins Substituído após 66 minutos de jogo 66'
Z 6 Ashley Williams Capitão
AD 2 Chris Gunter
AE 3 Neil Taylor
V 16 Joe Ledley Substituído após 58 minutos de jogo 58'
M 7 Joe Allen Penalizado com cartão amarelo após 8 minutos 8'
M 8 Andy King
A 9 Hal Robson-Kanu Substituído após 63 minutos de jogo 63'
A 11 Gareth Bale Penalizado com cartão amarelo após 88 minutos 88'
Substituições:
A 18 Sam Vokes Entrou em campo após 58 minutos 58'
A 23 Simon Church Entrou em campo após 63 minutos 63'
M 20 Jonny Williams Entrou em campo após 66 minutos 66'
Treinador:
País de Gales Chris Coleman

Homem do jogo:
Portugal Cristiano Ronaldo [7]

Final editar

Ver artigo principal: Final do UEFA Euro 2016

Portugal venceu a final do EURO 2016 de forma emocionante, por 1-0, graças a um golo do ponta-de-lança Eder no prolongamento, dando o primeiro título de selecções seniores ao país. Uma exibição personalizada e sem a sua grande estrela, Cristiano Ronaldo, durante grande parte do tempo, obrigado a sair por lesão aos 25 minutos.

Portugal vs França editar

10 de julho Portugal Portugal 1 – 0 (pro) França França Stade de France, Saint-Denis
21:00
Éder Gol marcado aos 109 minutos de jogo 109' Relatório Público: 75 868
Árbitro: InglaterraENG Mark Clattenburg
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Portugal
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França
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PORTUGAL:
G 1 Rui Patrício Penalizado com cartão amarelo após 120+3 minutos 120+3'
LD 21 Cédric Penalizado com cartão amarelo após 34 minutos 34'
Z 3 Pepe
Z 4 José Fonte Penalizado com cartão amarelo após 119 minutos 119'
LE 5 Raphaël Guerreiro Penalizado com cartão amarelo após 95 minutos 95'
M 14 William Carvalho Penalizado com cartão amarelo após 98 minutos 98'
M 16 Renato Sanches Substituído após 79 minutos de jogo 79'
M 23 Adrien Silva Substituído após 66 minutos de jogo 66'
M 10 João Mário Penalizado com cartão amarelo após 62 minutos 62'
A 17 Nani
A 7 Cristiano Ronaldo Capitão Substituído após 25 minutos de jogo 25'
Substituições:
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 25 minutos 25'
M 8 João Moutinho Entrou em campo após 66 minutos 66'
A 9 Éder Entrou em campo após 79 minutos 79'
Treinador:
Portugal Fernando Santos

FRANÇA:
G 1 Hugo Lloris Capitão
LD 19 Bacary Sagna
Z 21 Laurent Koscielny Penalizado com cartão amarelo após 107 minutos 107'
Z 22 Samuel Umtiti Penalizado com cartão amarelo após 80 minutos 80'
LE 3 Patrice Evra
M 18 Moussa Sissoko Substituído após 110 minutos de jogo 110'
M 15 Paul Pogba Penalizado com cartão amarelo após 115 minutos 115'
M 14 Blaise Matuidi Penalizado com cartão amarelo após 97 minutos 97'
M 8 Dimitri Payet Substituído após 58 minutos de jogo 58'
A 7 Antoine Griezmann
A 9 Olivier Giroud Substituído após 78 minutos de jogo 78'
Substituições:
M 20 Kingsley Coman Entrou em campo após 58 minutos 58'
A 10 André-Pierre Gignac Entrou em campo após 78 minutos 78'
A 11 Anthony Martial Entrou em campo após 110 minutos 110'
Treinador:
França Didier Deschamps

Homem do jogo:
Portugal Pepe [8]


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Categoria:Campeonato Europeu de Futebol de 2016 Categoria:Partidas da Seleção Portuguesa de Futebol

Alemanha vs França editar

6 de julho de 2016
21:00
Portugal Portugal 2 - 0 País de Gales País de Gales Parc Olympique Lyonnais, Lyon
Público:55,679
Árbitro: Suécia Jonas Eriksson

Cristiano Ronaldo Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50'
Nani Gol marcado aos 53 minutos de jogo 53'
Relatório
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Alemanha
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França
Alemanha
ALEMANHA:
G 1 Manuel Neuer
LD 21 Joshua Kimmich
Z 17 Jérôme Boateng Substituído após 61 minutos de jogo 61'
Z 4 Benedikt Höwedes
LE 3 Jonas Hector
V 13 Danilo Penalizado com cartão amarelo após 26 minutos 26'
M 23 Adrien Silva Substituído após 79 minutos de jogo 79'
M 16 Renato Sanches Substituído após 74 minutos de jogo 74'
M 10 João Mário
A 17 Nani Substituído após 85 minutos de jogo 85'
A 7 Cristiano Ronaldo (c) Penalizado com cartão amarelo após 72 minutos 72'
Substitutions:
M 8 João Moutinho Entrou em campo após 79 minutos 79'
M 15 André Gomes Entrou em campo após 74 minutos 74'
A 20 Ricardo Quaresma Entrou em campo após 86 minutos 86'
Seleccionador:
Alemanha Joachim Löw
França
FRANÇA:
G 1 Wayne Hennessey
LD 2 Chris Gunter
Z 5 James Chester Penalizado com cartão amarelo após 62 minutos 62'
Z 19 James Collins Substituído após 66 minutos de jogo 66'
Z 6 Ashley Williams (c)
LE 3 Neil Taylor
M 7 Joe Allen Penalizado com cartão amarelo após 8 minutos 8'
M 16 Joe Ledley Substituído após 58 minutos de jogo 58'
M 8 Andy King
A 9 Hal Robson-Kanu Substituído após 63 minutos de jogo 63'
A 11 Gareth Bale Penalizado com cartão amarelo após 83 minutos 83'
Substituições:
M 20 Jonathan Williams Entrou em campo após 66 minutos 66'
A 18 Sam Vokes Entrou em campo após 58 minutos 58'
A 23 Simon Church Entrou em campo após 63 minutos 63'
Seleccionador:
França Didier Deschamps


Homem do Jogo:
Portugal Cristiano Ronaldo



GK 1 Joël Bats (PSG)
DF 8 Thierry Tusseau (Nantes)
DF 6 Maxime Bossis (Racing)
DF 4 Patrick Battiston (Bordéus)
DF 2 Manuel Amoros (Monaco)
MF 9 Luis Fernández (PSG)
MF 12 Alain Giresse (Bordéus) Substituído após 87 minutos de jogo 87'
MF 14 Jean Tigana (Bordéus)
MF 10 Michel Platini Capitão (Juventus)
CF 18 Dominique Rocheteau (PSG) Substituído após 99 minutos de jogo 99'
CF 19 Yannick Stopyra (Sochaux)
Substitutos:
GK 21 Philippe Bergeroo (Toulouse)
GK 22 Albert Rust (Sochaux)
DF 3 William Ayache (Nantes)
DF 5 Michel Bibard (PSG)
DF 7 Yvon Le Roux (Nantes)
MF 11 Jean-Marc Ferreri (Auxerre) Entrou em campo após 87 minutos 87'
MF 13 Bernard Genghini (Monaco)
MF 15 Philippe Vercruysse (Bordéus)
CF 17 Jean-Pierre Papin (Club Brugge)
CF 20 Daniel Xuereb (Lens)
CF 16 Bruno Bellone (Monaco) Entrou em campo após 99 minutos 99'
Técnico:
França Henri Michel


Brasil
Campeão
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Uniforme
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Alternativo
Associação CBD
Confederação Conmebol
Participação
Melhor resultado Campeão: 1958
Treinador Brasil Vicente Feola

Escalação da equipe na final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar; Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.




New York Cosmos
Nome New York Cosmos
Alcunhas The Mo's
Cosmos
Fundação 10 de dezembro de 1970 (53 anos)
Extinção 1985
Competição North American Soccer League (1968-1984)

Major Indoor Soccer League (1984)

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Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo


Quase-Guerra
Parte da Guerra da Segunda Coligação

Combate naval entre fragatas da França e dos Estados Unidos na quase-guerra
Data 7 de julho de 1798 - 30 de setembro de 1800
Local Oceano Atlântico, Caribe, Oceano Índico e Mediterrâneo
Desfecho
  • Cessação da aliança Franco-EUA
  • Redução de ataques de corsários franceses a navios dos EUA
  • Neutralidade e renúncia dos EUA pela França
Beligerantes
 Estados Unidos
Co-combatente:
 Grã-Bretanha
 França
Co-combatente:
 Espanha
Comandantes
Estados Unidos John Adams
Estados Unidos George Washington
Estados Unidos Alexander Hamilton
Estados Unidos Benjamin Stoddert
Primeira República Francesa Paul Barras
Primeira República Francesa Napoleão Bonaparte
Primeira República Francesa Edme Desfourneaux
Primeira República Francesa Victor Hugues
Primeira República Francesa André Rigaud
Forças
Uma frota de 54 incluindo:

18 Fragatas
4 Chalupas
2 Brigues
3 Escunas
5,700 marinheiros e Marines

365 corsários
Tamanho da frota desconhecido
Um numero desconhecido de marinheiros e Marines


Campanha das Carolinas
Parte do Teatro Ocidental da Guerra Civil Americana

A queima de Colúmbia, Carolina do Sul, em 17 de Fevereiro de 1865, conforme descrito no Harper's Weekly
Data 1 de janeiro - 26 de abril de 1865
Local Carolinas
Desfecho Vitória decisiva da União
Beligerantes
 Estados Unidos  Estados Confederados
Comandantes
Estados Unidos Maj. Gen. William T. Sherman Estados Confederados da América Gen. Joseph E. Johnston Rendição (militar)
Unidades
Exército do Tennessee
Exército do Ohio
Exército da Geórgia
Exército do Tennessee

Notas editar

  1. «Full Time Summary – Portugal v Iceland» (PDF). UEFA. 14 de junho de 2016. Consultado em 14 de junho de 2016 
  2. «Portugal começa com empate frente à estreante Islândia». UEFA. 14 de junho de 2016. Consultado em 16 de junho de 2016 
  3. «Austria hold on after Ronaldo penalty miss». UEFA.com. Union of European Football Associations. 18 de Junho de 2016. Consultado em 18 de junho de 2016 
  4. «Ronaldo double rescues Portugal». UEFA.com. Union of European Football Associations. 22 de Junho de 2016. Consultado em 22 de Junho de 2016 
  5. «Quaresma dá vitória emocionante a Portugal». UEFA. 25 de junho de 2016. Consultado em 1 de julho de 2016 
  6. «Penalties colocam Portugal nas meias-finais». UEFA. 30 de junho de 2016. Consultado em 2 de julho de 2016 
  7. «Portugal bate Gales e está na final do EURO 2016». UEFA. 6 de julho de 2016. Consultado em 6 de julho de 2016 
  8. «Portugal vence anfitriã França e é campeão da Europa». UEFA. 10 de julho de 2016. Consultado em 10 de julho de 2016 


[[:Categoria:Partidos políticos fundados em 1934 [[:Categoria:Partidos políticos extintos da Espanha


Eventos de Maio
Parte da Guerra Civil Espanhola
Data 3 de maio de 1937 - 8 de maio de 1937
Local Barcelona, Catalunha
Desfecho
  • Recuperação do controle do governo em Barcelona e na Catalunha
Beligerantes
Segunda República Espanhola República Espanhola

Catalunha Generalidade da Catalunha
Partido Comunista de Espanha

CNT/FAI
FIJL
Grupo Amigos de Durruti
POUM
Forças
Variável[notas 1]
500-100 mortos
1500 feridos

A Ofensiva de Aragão

Exército Nacionalista editar

O exército atacante foi comandado por Fidel Dávila Arrondo, com Juan Vigón Suerodíaz como seu segundo em comando. José Solchaga, José Moscardó, Antonio Aranda e Juan Yagüe comandariam corpos de exército ao lado do General italiano Berti. Uma reserva comandada por García Escámez e García Valiño constituiu a força principal. José Enrique Varela com o exército de Castela deveria permanecer em Teruel. A Legião Condor também estava de prontidão. O seu comandante, o Coronel Ritter Von Thoma, convenceu Franco a concentrar os seus tanques em vez de espalhá-los.[1]

Exército Republicano editar

Por causa das perdas materiais na Batalha de Teruel, metade das tropas Republicanas não tinha sequer rifles, e desde que as melhores tropas foram retiradas para se reequipar, os defensores da linha de frente não tinham experiência de combate.[2] A República não pôde substituir os seus equipamentos perdidos quando a ajuda Soviética começou a diminuir.[3] Essencialmente, o exército Republicano foi surpreendido pelo ataque Nacionalista. Os Nacionalistas haviam redistribuído as suas forças muito mais rápido do que o estado-maior Republicano achava possível. Embora avisados ​​por espiões, os generais Republicanos estavam convencidos de que os Nacionalistas retomariam a ofensiva de Guadalajara. Outro erro cometido pela liderança militar Republicana era assumir que os Nacionalistas estavam tão cansados ​​e exaustos quanto os Republicanos.[4]

O Ataque começa editar

Depois de ser destruída, a vila de Belchite não foi reconstruída e permaneceu como um monumento

O ataque Nacionalista começou em 7 de Março de 1938, precedido por uma pesada artilharia e bombardeio aéreo.[5] Às 6:30 da manhã, três exércitos Nacionalistas atacaram a linha Republicana estendida entre o Rio Ebro e Vivel del Río. A parte norte do ataque foi realizada pelo exército de elite de Yagüe, o Exército da África, apoiado pela Legião Condor e por quarenta e sete baterias de artilharia.[6] Os Nacionalistas quebraram a frente em vários lugares no primeiro dia da batalha. Yagüe avançou pela margem direita do Ebro, cortando todas as defesas. Solchaga recuperou Belchite em 10 de Março, a XV Brigada Internacional, com o seu complemento americano, canadense e britânico, como sendo a última unidade daquela cidade destruída. O comandante do Batalhão Abraham Lincoln, parte da XV Brigada Internacional, Robert Hale Merriman, foi morto durante a retirada. Os italianos atacaram Rudilla , enfrentaram alguma resistência inicial e depois, liderados pelas Flechas Negras (Divisão Flechas Negras), romperam as suas defesas.[2]

Em todo lugar as forças Republicanas estavam em retirada. Muitos, soldados e oficiais, apenas correram, e a retirada tornou-se numa derrota. Além disso, o crescente sentimento anticomunista no Exército Republicano aprofundou a desmoralização. Os comandantes Comunistas estavam se acusando mutuamente de vários atos de transgressão ou incapacidade de agir. André Marty e Enrique Líster atacaram-se um ao outro. [14] Líster começou uma política de atirar em comandantes de tropas em retirada. Isto criou uma discussão entre os Comunistas dado que Líster era um Comunista e os comandantes que estavam a ser alvejados eram também Comunistas.

Desastre republicano editar

Mesmo quando Rojo ordenou a concentração Republicana em Caspe, os italianos estavam a aproximar-se de Alcañiz, e a derrota Republicana tornou-se absoluta. Mesmo onde uma unidade Republicana poderia lutar de forma eficaz, tinha que recuar devido ao colapso das unidades vizinhas. Unidades inteiras desmoronaram e as deserções tornaram-se abundantes. Os aviões Italianos e Alemães controlavam os céus; os seus bombardeiros atacaram as unidades Republicanas em fuga com proteção aérea de caças modernos. Karol Świerczewski também conhecido como General Walter, comandante das Brigadas Internacionais, escapou por pouco da captura na queda de Alcañiz. Finalmente, após dois dias de combates pesados, Caspe caiu em 17 de Março o exército de Varela. A Brigada Internacional atuou valentemente na defesa, mas foi expulsa. Depois de oito dias, os Nacionalistas estavam a setenta milhas a leste das posições que ocupavam quando a batalha começou.[7] Esta primeira parte da ofensiva perfurou um enorme buraco na frente, criou uma saliência de Belchite para Caspe para Alcañiz e de volta para Montalbán.[8]

O Exército Nacionalista fez uma pausa antes dos Rios Ebro e Guadalope para se reorganizar. Mas em 22 de Março, o ataque recomeçou, desta vez na área a leste de Saragoça e Huesca. Essa parte da frente que a República mantinha desde Agosto de 1936 foi perdida em um dia. As aldeias do leste de Aragão que haviam experimentado a revolução social, tanto pelas suas próprias ações ou pelas colunas anarquistas da Catalunha, foram todas tomadas pelos Nacionalistas, com muitos dos habitantes a tornarem-se refugiados. Nesta parte da ofensiva, Barbastro, Bujaraloz e Sariñena sucumbiram aos Nacionalistas. Em 25 de Março, Yagüe capturou Fraga e entrou na Catalunha. Ele atacou a próxima cidade, Lérida, mas El Campesino deteve-o por uma semana, dando aos Republicanos a chance de se retirarem com um valioso equipamento.[9] O recuo das forças Republicanas foi coberto pelo Grupo de Montanha do Coronel Durán em Maestrazgo, uma área montanhosa e acidentada do sul de Aragão.[10]

No norte, as forças Republicanas prenderam Solchaga nos Pireneus, mas no sul os Nacionalistas atravessaram o Maestrazgo. Quase em todos os lugares, os republicanos começaram a desmoronar-se. As várias facções começaram a acusar-se mutuamente de traição. Os Comunistas privaram as tropas anarquistas de munições necessárias. André Marty, o comandante geral das Brigadas Internacionais, procurou por traidores, mas ele não pode impedir a destruição virtual das Brigadas Internacionais. As tropas Republicanas sofreram execuções arbitrárias, com oficiais às vezes a serem baleados em frente aos seus homens. Em geral, a campanha parecia perdida e ninguém sabia onde a derrota terminaria.[11]

Fim da campanha editar

A campanha foi decidida pelo poder aéreo. As planícies de Aragão forneceram campos de aterragem fáceis, permitindo um rápido apoio aéreo perto da frente. Aviões Nacionalistas expulsaram continuamente os Republicanos, forçando-os a abandonar posição após a posição atacando as colunas que recuavam. Tanto os Alemães como os Soviéticos aprenderam valiosas lições neste conflito sobre o uso de aviões em apoio à infantaria. No terreno, Lérida e Gandesa caíram em Abril. Cento e quarenta soldados Americanos e Britânicos da XV Brigada Internacional tornaram-se prisioneiros dos Nacionalistas. Também neste dia, as tropas de Aranda viram o mar pela primeira vez. No norte, o avanço Nacionalista continuou e em 8 de Abril, as usinas hidroeléctricas de Barcelona nos Pirenéus caíram para os Nacionalistas. As indústrias de Barcelona sofreram um declínio severo e as antigas usinas de vapor foram reiniciadas. Os Nacionalistas poderiam facilmente ter tomado a Catalunha e Barcelona, ​​mas Franco tomou a decisão de avançar para a costa. Essa decisão acabou sendo um erro estratégico, mas os seus relatórios de inteligência sugeriram que estender o conflito ainda mais para a Catalunha poderia atrair a intervenção Francesa. Ele ordenou que o ataque continuasse em direção ao mar.[12] Em 15 de Abril, os Nacionalistas haviam chegado ao mar Mediterrâneo em Vinaròs[13] e em 19 de Abril, os Nacionalistas detinham 65 quilómetros da costa do Mediterrâneo. Esta série de vitórias que começou com Teruel inspirou grande confiança nos Nacionalistas que a guerra estava quase ganha.[14] Enquanto isso, os Franceses reabriram a fronteira, e a ajuda militar que havia sido comprada e estava se acumulando na França por causa do embargo, fluíu para a Espanha e para as forças Republicanas. Isso desacelerou os Nacionalistas à medida que a defesa Republicana se endurecia. O desastre foi contido por enquanto, e embora os Nacionalistas tenham perseguido outros ataques no norte em direção ao Rio Segre e na área de Valência, a Ofensiva de Aragão foi, para todos os efeitos, concluída em 19 de Abril. O ataque Nacionalista estava gasto e a resistência na costa foi muito mais formidável.[15]

Referências editar

  1. Hugh Thomas, "The Spanish Civil War, (2001), pp. 776-777.
  2. a b Hugh Thomas, (2001), pág. 777.
  3. Herbert L. Matthews, pág. 16.
  4. Antony Beevor, The Battle for Spain, The Spanish Civil War 1936-39, (2006), pág. 324.
  5. Hugh Thomas (2001), pág. 777.
  6. Cecil Eby, Between the Bullet and the Lie, American Volunteers in the Spanish Civil War, (1969), pág. 207.
  7. Hugh Thomas, (2001), pág. 778.
  8. Hugh Thomas, (2001), pág. 779.
  9. Hugh Thomas, (2001), pp. 778-779.
  10. Preston, Paul. The Spanish Civil War. Reaction, Revolution & Revenge. Harper Perennial. Londres. 2006. pp. 282-283
  11. Hugh Thomas, (2001), pp. 779-780
  12. Hugh Thomas, (2001), pp. 780-781.
  13. Preston, Paul. The Spanish Civil War. Reaction, Revolution & Revenge. Harper Perennial. Londres. 2006. pág.283
  14. Hugh Thomas, (2001), pág. 781.
  15. Beevor, Antony. The Battle for Spain. The Spanish Civil War 1936-1939. Penguin Books. Londres. 2006. p´sg.346

Notas editar

  1. Três grupos da Guardia de Asalto (3.000 efectivos) estavam disponíveis para as forças de segurança, ao qual devem ser adicionados 1.000 soldados da Guarda Nacional Republicana(GNR) e outras forças de segurança, como a Mossos d'Esquadra. Mais tarde, foram enviados 4.000 Guardias de Asalto como reforços, enquanto a Marinha enviou o Navio de Guerra Jaime I e 2 contratorpedeiros. Devem ser anotadas as forças auxiliares do PSUC, ERC e do Estat Català.

[[:Categoria:Guerra Civil Espanhola [[Categoria:Conflitos em 1937 [[Categoria:1937 na Espanha [[Categoria:Saragoça (província)

Dois contingentes militares editar

De um lado lutava a Frente Popular, composta por várias organizações políticas de esquerda (e extrema-esquerda como o comunismo e ainda uma parcela de anarquistas, mas também o governo democrático) e os nacionalistas da Galiza, do País Basco e da Catalunha, que defendiam a legitimidade do regime recentemente estabelecido, a República proclamada em 1931 e os respectivos estatutos de autonomia.

Do outro lado os Nacionalistas, compostos por monarquistas, falangistas, carlistas, etc. O seu lider político era o General José Sanjurjo, chefe da intentona militar de 1932, que morreu num acidente aéreo quando viajava de de Portugal para a zona ocupada pelos Nacionalistas. Só durante o decorrer da guerra, os Nacionalistas, chefiados por Francisco Franco, aceitaram progressivamente a sua liderança.

A guerra foi descrita pelos simpatizantes Republicanos como uma luta entre a tirania e a liberdade, e pelos partidários Nacionalistas como as "hordas vermelhas" comunistas e anarquistas contra a "civilização Cristã".[1] Os Nacionalistas também afirmaram que estavam a trazer segurança e direção para um país sem governo e sem lei.[1] A política Espanhola, especialmente na esquerda, estava bastante fragmentada, uma vez que socialistas e comunistas apoiavam a república. Durante a república, os anarquistas tinham opiniões divergentes, mas ambos os grupos principais opuseram-se aos Nacionalistas durante a Guerra Civil. Os Nacionalistas, em contraste, estavam unidos pela sua fervorosa oposição ao governo Republicano e apresentavam uma frente mais unificada.[2]

Republicanos editar

Bandeiras da Frente Popular (esquerda) e da CNT/FAI (direita). O slogan dos anarquistas da CNT/FAI era "Ni dios, ni estado, ni patrón" (Nem deus, nem estado, nem chefe), difundido pelos anarquistas Espanhois desde 1910.

Apenas dois países apoiaram abertamente e totalmente a República: o México e a URSS. Deles, especialmente da URSS, a República recebeu apoio diplomático, voluntários, armas e veículos. Outros países permaneceram neutros, uma neutralidade que enfrentou uma séria oposição de simpatizantes nos Estados Unidos e no Reino Unido, e em menor escala em outros países Europeus e de Marxistas em todo o mundo. Isso levou à formação das Brigadas Internacionais, milhares de estrangeiros de todas as nacionalidades que voluntariamente foram para Espanha para ajudar a República na luta; eles significavam muito para o moral, mas militarmente não eram muito significativos.

Manuel Azaña era o lider intelectualr da Segunda República e a principal figura do lado Republicano durante a maior parte da Guerra Civil

Os partidários da República na Espanha variavam de centristas que apoiavam uma democracia liberal moderadamente capitalista a anarquistas revolucionários que se opunham à República, mas que a apoiavam contra as forças do golpe. A sua base era principalmente secular e urbana, mas também incluía camponeses sem terra e era particularmente forte em regiões industriais como as Astúrias, o País Basco e a Catalunha.[3]

Essa facção foi chamada de "Lealistas" por partidários, "Republicanos", "Frente Popular" ou "o governo" por todos os partidos; e/ou los rojos "os Vermelhos" pelos seus oponentes. Os Republicanos eram apoiados por trabalhadores urbanos, trabalhadores agrícolas e partes da classe média.[4]

Voluntários Republicanos em Teruel, 1936

O conservador e fortemente Católico País Basco, juntamente com a Galiza Católica e a Catalunha mais de esquerda, procuraram a autonomia ou independência do governo central de Madrid. O governo Republicano permitiu a possibilidade de autogoverno para as duas regiões,[5] cujas forças foram reunidas sob o Exército Popular da República, que foi reorganizado em brigadas mistas depois de Outubro de 1936.[6]

Algumas pessoas bem conhecidas lutaram no lado Republicano, como o escritor Inglês George Orwell (que escreveu Homage to Catalonia (1938), um relato de suas experiências na guerra)[7] e o cirurgião torácico Canadiano Norman Bethune, que desenvolveu o serviço de transfusão de sangue móvel para operações de linha de frente.[8] Simone Weil juntou-se por algum tempo às colunas anarquistas de Buenaventura Durruti, embora outros companheiros de luta temessem que ela pudesse matá-los inadvertidamente, porque ela era míope, tentando evitar levá-la em missões. Segundo o seu biógrafo Simone Petrement, Weil foi evacuada da frente depois de algumas semanas por causa de uma lesão sofrida num acidente de cozinha.[9]

Nacionalistas editar

Os Nacionais ou Nacionalistas, também chamados "insurgentes", "rebeldes" ou, pelos seus opositores, Franquistas ou "fascistas" - temiam uma fragmentação nacional e opunham-se aos movimentos separatistas. Eles foram definidos principalmente pelo seu anticomunismo, que galvanizou movimentos diversos ou opostos, como Falangistas e monarquistas. Os seus líderes tinham um fundo geralmente mais rico, mais conservador, monarquista e proprietário de terras.[10]

O lado Nacionalista incluía os Carlistas e os Afonsistas, nacionalistas Espanhóis, a fascista Falange e a maioria dos conservadores e liberais monarquistas. Praticamente todos os grupos Nacionalistas tinham fortes convicções católicas e apoiavam o clero nativo Espanhol.[10] Os Nacionais incluíam a maioria do clero Católico e praticantes (fora da região Basca), elementos importantes do exército, na maioria grandes proprietários de terras e muitos empresários.[1]

Tropas Italianas manuseando um obus de 10 cm em Guadalajara, 1937

Um dos principais motivos dos direitistas era confrontar o anticlericalismo do regime Republicano e defender a Igreja Católica,[10] que havia sido alvo de opositores, inclusive Republicanos, que culpavam a instituição pelos males do país. A Igreja era contra muitas das reformas dos Republicanos, que foram fortificadas pela Constituição Espanhola de 1931. [11] Os Artigos 24 e 26 da constituição de 1931 baniram a Companhia de Jesus. Essa proscrição ofendeu profundamente muitos da parte conservadora. A revolução na zona Republicana no início da guerra, na qual 7.000 clérigos e milhares de leigos foram mortos, aprofundou o apoio católico aos Nacionalistas.[12][13]

Antes da guerra, durante a greve dos mineiros das Astúrias em 1934, edifícios religiosos foram incendiados e pelo menos 100 clérigos, civis religiosos e policiais pró-Católicos foram mortos por revolucionários.[14][15] Franco havia trazido o Exército colonial da África (Espanhol: Ejército de África or Cuerpo de Ejército Marroquí) e reduziu os mineiros à submissão com ataques de artilharia pesada e bombardeios. A Legião Espanhola cometeu atrocidades e o exército levou a cabo execuções sumárias de esquerdistas. A repressão no rescaldo foi brutal e prisioneiros foram torturados.[16]

As Fuerzas Regulares Indígenas Marroquinas juntaram-se à rebelião e tiveram um papel significativo na guerra civil.[17]

Outra facções editar

Os Nacionalistas catalães e bascos não eram unívocos. Os Nacionalistas catalães de esquerda tomaram o partido dos Republicanos, enquanto os nacionalistas Conservadores Catalães foram muito menos veementes em apoiar o governo devido ao anticlericalismo e a confiscações ocorridas em áreas sob o seu controle. Os nacionalistas Bascos, anunciados pelo conservador Partido Nacionalista Basco, apoiaram ligeiramente o governo Republicano, embora alguns em Navarra tenham ficado do lado da revolta pelas mesmas razões que influenciaram os Catalães conservadores. Não obstante as questões religiosas, os nacionalistas Bascos, que eram em sua maioria Católicos, geralmente uniram-se aos republicanos, embora o PNV, partido nacionalista Basco, tenha sido relatado como tendo feito passar os planos de defesa de Bilbao aos nacionalistas, numa tentativa de reduzir a duração e as baixas do cerco.[18]

Notas editar

  1. a b c Beevor (2006). Chapter 21.
  2. Beevor (1982). pp. 42–43.
  3. Beevor (2006). pp. 30–33.
  4. Cohen (2012). pp. 164–165.
  5. Thomas (1987). pp. 86–90.
  6. Orden, circular, creando un Comisariado general de Guerra con la misión que se indica [Ordem, circular, criando um Comissariado geral de guerra com a missão indicada] (PDF) (em espanhol). IV. [S.l.]: Gazeta de Madrid: Diário Oficial da República. 16 de Outubro de 1936. p. 355 
  7. Dawson (2013). pág. 85.
  8. Alpert (2013). p. 167.
  9. Pétrement, Simone (1988). Simone Weil: A Life. [S.l.]: Schocken Books. pp. 271–278. ISBN 978-0-8052-0862-7 
  10. a b c Howson (1998). pp.1–2.
  11. Werstein (1969) pág. 44
  12. Payne (2008). pág. 13.
  13. Rooney, Nicola. «The role of the Catholic hierarchy in the rise to power of General Franco» (PDF). Queen's University, Belfast 
  14. Payne (1973) p. 637.
  15. Coverdale (2002). p. 148.
  16. Preston (2006). p. 79.
  17. "Marrocos aborda papel doloroso no passado da Espanha," Reuters 14 de Janeiro de 2009.
  18. Peers, E. Allison; Hogan, James (Dezembro de 1936). «The Basques and the Spanish Civil War». Irish Province of the Society of Jesus. Studies: an Irish Quarterly Review (PDF). 25 (100): 540–542. ISSN 0039-3495 

Referências editar

  • Beevor, Antony. The battle for Spain. The Spanish Civil War:1936-1939. Penguin Books. 2006. Londres. ISBN 0-14-303765-X
  • Neves, Mario. La matanza de Badajoz. Junta de Extremadura. Mérida. 2007. ISBN 978-84-9852-002-6
  • Espinosa, Francisco. Contra el olvido. Historia y memoria de la guerra civil. Editorial Crítica. Barcelona. 2006. ISBN 84-8432-794-9, ISBN 978-84-8432-794-3
  • De Madariaga, MºRosa Los moros que trajo Franco...La intervención de tropas coloniales en la guerra civil. Ediciones Martínez Roca. Barcelona. 2002. ISBN 84-270-2792-3
  • Jackson, Gabriel. La república española y la guerra civil. 2005. RBA. Barcelona. ISBN 84-473-3633-6
  • Casanova, Julián; Espinosa, Francisco; Mir, Conxita; y Moreno GÓMEZ, Francisco. Morir, matar, sobrevivir. La violencia en la dictadura de Franco. 2004. Editorial Crítica. Barcelona. ISBN 84-8432-506-7
  • Villar, Pierre. La guerra civil española. Editorial Crítica. 2004. Barcelona. ISBN 84-8432-019-7
  • Southworth, Herbert H. El mito de la cruzada de Franco. 2008. Random House Mondadori. Madrid. ISBN 978-84-8346-574-5
  • Espinosa, Francisco. La columna de la muerte. El avance del ejército franquista de Sevilla a Badajoz. 2003. Editorial Crítica. Barcelona. ISBN 84-8432-431-1
  • Julía, Santos; Casanova, Julián; Solé I Sabaté, Josep Maria; Villarroya, Joan; Moreno, Francisco. Victimas de la guerra civil. Ediciones Temas de Hoy. Madrid. 1999. ISBN 84-7880-983-X
  • Hugh Thomas (2001). The Spanish Civil War. [S.l.]: Modern Library. ISBN 0-375-75515-2 
  • Julián Chaves Palacios (1997). La Guerra Civil en Extremadura: Operaciones Militares. [S.l.]: Junta de Extremadura. ISBN 84-7671-413-0 
  • Paul Preston (2012). The Spanish Holocaust. [S.l.]: Harper Press. ISBN 978-0-00-255634-7 

Links externos editar



[[Categoria:Guerra Civil Espanhola [[Categoria:1936 na Espanha [[Categoria:Conflitos em 1936


Campanha do Norte
Parte da Guerra Civil Espanhola

Mapa da Campanha
Data 31 de Março - 21 de Outubro de 1937
Local Norte da Espanha
Desfecho Vitória decisiva dos nacionalistas
Beligerantes
Segunda República Espanhola República Espanhola
Exército Basco
Espanha Franquista Espanha Nacionalista
Reino da Itália (1861–1946) CTV italiano
Alemanha Nazista Legião Condor
Comandantes
Segunda República Espanhola Francisco Llano de la Encomienda
Segunda República Espanhola Adolfo Prada Vaquero
Segunda República Espanhola Francisco Ciutat
Segunda República Espanhola Francisco Galán
Segunda República Espanhola Belarmino Tomás
Espanha Franquista Emilio Mola
Espanha Franquista José Solchaga
Espanha Franquista Fidel Dávila
Reino da Itália (1861–1946) Ettore Bastico
Forças
45,000
180 peças de artilharia
1 contratorpedeiro
1 submarino
90,000
250 peças de artilharia
250 aviões
1 cruzador
1 contratorpedeiro

Gastone Gambara (10 de Novembro de 1890 - 27 de Fevereiro de 1962) foi um General Italiano que participou da Primeira Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial. Ele destacou-se durante a intervenção italiana em favor dos nacionalistas na Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele teve um papel destacado durante a Campanha Norte-Africana e a repressão dos partisans na Campanha da Iugoslávia.

Nascido em Imola, ele lutou na Primeira Guerra Mundial. Ele era o chefe de gabinete de Bastico na Etiópia. Em Novembro de 1938 foi nomeado comandante do Corpo Truppe Volontarie, o Corpo Italiano que lutou na Guerra Civil Espanhola.[1] Foi comandante em chefe do Cuerpo de Ejercito Legionario durante a Ofensiva da Catalunha,[2] e na ofensiva final da Guerra Civil Espanhola. Em 30 de Março, as suas tropas ocuparam Alicante [3]

Durante a Segunda Guerra Mundial, ele lutou na França, na Líbia e na Iugoslávia e depois do Reino de Itália ter-se juntado aos aliados, ele tornou-se o chefe do estado-maior geral de Graziani na República de Salò.[4] Depois da guerra, a Iugoslávia exigiu a sua extradição para que fosse julgado por crimes de guerra, mas a Itália recusou.

Links externos editar

Notas editar

  1. Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.833
  2. Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. London. p.844-849
  3. Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.890
  4. Thomas, Hugh. (2001). The Spanish Civil War. Penguin Books. Londres. pag.833

[[Categoria:Nascidos em 1890 [[Categoria:Mortos em 1962 [[Categoria:Naturais de Ímola [[Categoria:Generais da Itália [[Categoria:Pessoas da Primeira Guerra Mundial (Itália) [[Categoria:Pessoas da Segunda Guerra Mundial (Itália) [[:Categoria:Pessoas da Guerra Civil Espanhola


Predefinição:Italy-mil-bio-stub


A Ofensiva da Catalunha (Catalão: Ofensiva de Catalunya, Espanhol: Ofensiva de Cataluña) fez parte da Guerra Civil Espanhola. O Exército Nacionalista iniciou a ofensiva em 23 de Dezembro de 1938 e rapidamente conquistou a Catalunha, mantida pelos Republicanos, com Barcelona (a capital da República desde Outubro de 1937).[1] Barcelona foi capturada em 26 de Janeiro de 1939. O governo Republicano dirigiu-se para a fronteira Francesa. Milhares de pessoas fugindo dos Nacionalistas também cruzaram a fronteira no mês seguinte, para serem colocadas em campos de internamento. Franco fechou a fronteira com a França em 10 de Fevereiro de 1939.


[[:Categoria:Batalhas envolvendo a Espanha [[:Categoria:Guerra Civil Espanhola [[:Categoria:1938 na Espanha [[:Categoria:1939 na Espanha [[:Categoria:Conflitos em 1938 [[:Categoria:Conflitos em 1939


Guerra Civil Espanhola

Da esquerda para a direita, do topo para baixo: Tanque da XI Brigada Internacional na Batalha de Belchite, um avião alemão Bf 109 com insignias dos nacionalistas, HMS Royal Oak patrulhando a região de Gibraltar, bombardeio de um campo de pouso no Saara Espanhol, forças nacionalistas operando um armamento anti-aéreo durante a Batalha de Madrid, soldados republicanos entrincheirados durante o Cerco a Alcázar.
Período 17 de julho de 19361 de abril de 1939
Local Espanha peninsular, Marrocos Espanhol, Saara Espanhol, Canárias, Baleares, Guiné Espanhola e Mar Mediterrâneo
Resultado Vitória dos Nacionalistas
Participantes do conflito
Republicanos

Apoiado por:
 União Soviética (1936-1938)
México México
 França (1936)
Voluntários estrangeiros

Nacionalistas

Reino da Itália (1861–1946) Itália
Alemanha Nazista Alemanha
Apoiado por:
Portugal
 Vaticano (Diplomacia)
Voluntários estrangeiros

Líderes
Lideres Republicanos
Segunda República Espanhola Manuel Azaña
Segunda República Espanhola Julián Besteiro
Segunda República Espanhola Francisco Largo Caballero
Segunda República Espanhola Juan Negrín
Segunda República Espanhola Indalecio Prieto
Segunda República Espanhola Vicente Rojo Lluch
Segunda República Espanhola José Miaja
Segunda República Espanhola Juan Modesto
Segunda República Espanhola Juan Hernández Saravia
Segunda República Espanhola Carlos Romero Giménez
Segunda República Espanhola Buenaventura Durruti 
Segunda República Espanhola Lluís Companys
Segunda República EspanholaComunidade Autónoma do País Basco José Antonio Aguirre
Lideres Nacionalistas
José Sanjurjo 
Emilio Mola 
Francisco Franco
Gonzalo Queipo de Llano
Juan Yagüe
Miguel Cabanellas 
José Enrique Varela
Fidel Dávila Arrondo
Manuel Goded Llopis Executado
Manuel Hedilla
Manuel Fal Conde
Forças
Em 1936:[2]
  • +800,000 combatentes[3]
  • 31 navios
  • 12 submarinos
  • 13,000 marinheiros
Em 1938:[4]
  • 450,000 infantaria
  • 350 aviões
  • 200 tanques

59,380 voluntários internacionais
3,015 técnicos soviéticos
772 pilotos soviéticos
Em 1936:[5]
  • 58,000 exército
  • 68,500 Gendarmes
  • 16 navios operacionais
  • 7,000 Marinheiros[6]
Em 1938:[7]
  • 600,000 infantaria
  • 600 aviões
  • 290 tanques

Baixas
175,000 mortos em ação[8]
100–130,000 civis mortos dentro da zona Franquista[9]
110,000 mortos em ação[8] 50,000 civis mortos dentro da zona Republicana[10]
149,213–2,000,000 mortos no total.[11]



Departamento de Contra-Espionagem do GRU
Главное управление контрразведки СМЕРШ
Departamento de Contra-Espionagem do GRU
Resumo da Contra-inteligência militar
Formação 14 de Abril de 1943
Lema "Morte aos Espiões!"
Órgãos precedentes Diretorado de Departamentos Especiais dentro do NKVD, USSR
III Diretoria Principal dentro do MGB, USSR
Dissolução 4 de Maio de 1946
Tipo Contra-inteligência militar
Jurisdição Territórios da União Soviética recém-liberados e recém-ocupados (Segunda Guerra Mundial)
Sede Lubianka (4º e 6º andar), Moscovo, União Soviética
Agência mãe Comitê de Defesa do Estado

Nome editar

Joseph Stalin cunhou o nome СМЕРШ ("SMERSH") como uma fusão da frase em russo Смерть шпионам (SMERt 'SHpionam, "Morte aos espiões"). Originalmente concebida para combater espiões alemães que infiltravam as forças armadas russas, a organização rapidamente ganhou um mandato ampliado: encontrar e eliminar quaisquer elementos subversivos - daí o nome inclusivo de Stalin para ele.[12]

História editar



Republica Socialistă România
República Socialista da Romênia

Membro do Pacto de Varsóvia


1947 – 1989
Flag Brasão
Bandeira Brasão
Lema nacional
Proletari din toate țările, uniți-vă!
(Português: Trabalhadores do mundo, uni-vos!)
Hino nacional
Zdrobite cătuşe (1947 - 1953)
Te slăvim Românie (1953 - 1968)
Trei Culori (1968-1989)


Localização de Roménia Romênia
Localização de Roménia
Romênia
Localização da Romênia
Continente Europa
Capital Bucareste
Língua oficial Romeno
Idiomas reconhecidos Húngaro
Governo Unitário Stalinista, Marxista-Leninista
República socialista de partido único (1947–71)
Totalitário
ditadura
Autoritarista de partido único (1971–89)
Secretário-Geral
 • 1944 - 1954 (primeiro) Gheorghe Gheorghiu-Dej
 • 1967-1989 (último) Nicolae Ceauşescu
Chefe de Estado
 • 1947-1952 (primeiro) Constantin Parhon
 • 1967-1989 (último) Nicolae Ceauşescu
Presidente do Conselho de Ministros
 • 1947-1952 (primeiro) Petru Groza
 • 1982-1989 (último) Constantin Dăscălescu
Legislatura Grande Assembléia Nacional
Período histórico Guerra Fria
 • 30 de Dezembro de 1947 Monarquia abolida
 • 22 de Dezembro de 1989 Queda de Ceauşescu
Área
 • 1987 238,391 km2
População
 • 1987 est. 23,102,000 
     Dens. pop. 0,1 hab./km²
Moeda Leu
Atualmente parte de  Roménia
Membro de: ONU, Pacto de Varsóvia, COMECOM, OSCE
Revolução Romena de 1989
Parte de Revoluções de 1989

Manifestantes na Romênia, em dezembro de 1989, após confrontos com forças de Ceausescu.
Local Roménia
Arad, Brașov, Bucareste, Târgoviște e Timișoara entre outras cidades
Causas Ditadura
Repressão
Austeridade
Objetivos Derrube do regime de Nicolae Ceausescu
Realização de eleições livres
Instauração da democracia
Dissolução do Partido Comunista Romeno
Resultado Derrube do comunismo na Roménia
Execução de Nicolae Ceausescu e sua esposa, Elena
Dissolução do Partido Comunista Romeno
Primeiras eleições livres na Roménia, em 1990, desde 1937
Participantes do conflito
República Socialista da Roménia
Exército do Povo Romeno (até 22 de Dezembro)
Securitate
Membros leais ao Partido Comunista Romeno
Manifestantes anti-governo
Exército do Povo Romeno (depois de 22 de Dezembro)
Frente de Salvação Nacional
Membros dissidentes do Partido Comunista Romeno
Líderes
Nicolae Ceaușescu Executado
Elena Ceaușescu Executado
Membros do Conselho da Frente de Salvação Nacional
689–1 290 mortos[13][14]
3 321 feridos[15]


Campanha Sérvia
Campanha Balcânica
Soldados sérvios entrincheirados
Soldados sérvios entrincheirados
Data 28 de julho de 1914 – 3 de novembro de 1918
Local Península Balcânica
Desfecho Vitória da Sérvia (em 1914)
Vitória das Potências Centrais (em 1915)
Ocupação da região por tropas das Potências Centrais (1915-1918)
Libertação da Sérvia pelas Potências Aliadas (em 1918)
Beligerantes
Aliados:
Reino da Sérvia
Reino do Montenegro
Rússia Império Russo (1914-1917)
França (1915-1918)
Reino Unido (1915-1918)
Grécia (até 1917)
Potências Centrais:
Império Austro-Húngaro
Reino da Bulgária
Império Otomano
Império Alemão
Comandantes
Pedro I da Sérvia
Radomir Putnik
Živojin Mišić
Stepa Stepanović
Petar Bojović
Pavle Jurišić Šturm
Nicolau I de Montenegro
Janko Vukotić
Aleksei Brusilov
Mikhail Diterikhs
Louis Franchet d'Espèrey
Adolphe Guillaumat
Maurice Sarrail
Bryan Mahon
Francisco José I
Carlos I
Oskar Potiorek
Stjepan Sarkotić
Hermann Kövess von Kövessháza
Franz Conrad von Hötzendorf
Fernando I da Bulgária
Nikola Zhekov
Kliment Boyadzhiev
Georgi Todorov
Enver Paxá
Abdul Kerim Pasha
August von Mackensen
Max von Gallwitz
Forças
1914:
420 597
1914:
462 000
Baixas
1914:
163,557
22,276 mortos
96,122 feridos
45,159 desaparecidos
1915:
268,000
94,00 mortos e feridos
174.000 capturados
23,000
13,325 mortos/desaparecidos
~ 10,000 feridos
desconhecido
desconhecido
Total: +450,000
1914:
273,805
28,276 mortos
122,122 feridos
74,000 capturados
1915:
37,000
12,000
18,000
Total: +340,000
450,000 civis sérvios morreram de causas relacionadas com a guerra de 1914 a 1918



Revolução Haitiana
Revoluções do Atlântico

Batalha em San Domingo, pintado por January Suchodolski representando uma luta entre as tropas polonesas ao serviço francês e os rebeldes do Haiti
Data 22 de agosto de 1791 - 1 de janeiro de 1804
(12 anos, 4 meses, 1 semana e 4 dias)
Local Saint-Domingue
Desfecho Vitória Haitiana
Mudanças territoriais Independência do Haiti estabelecida
Beligerantes
1791–1793
Ex-escravos
Monarquistas franceses
Espanha Espanha (from 1793)

1793–1798
Monarquistas franceses
 Grã-Bretanha
Espanha Espanha (até 1796)


1798–1801
França Lealistas de Louverture


1802–1804
Ex-escravos
Reino Unido Reino Unido
1791–1793
Donos de escravos
França Reino da França (até 1792)
França República Francesa

1793–1798
França França


1798–1801
França Lealistas de Rigaud
Espanha Espanha


1802–1804
França França

Espanha Espanha
Comandantes
1791–1793
Dutty Boukman 
Georges Biassou
Vincent Ogé Executado
André Rigaud


1793–1798
Paul-Louis Dubuc
Reino da Grã-Bretanha Thomas Maitland
Espanha Joaquín Moreno


1798–1801
França Toussaint Louverture


1802–1804
Toussaint
Louverture
 Rendição (militar)
Jean-Jacques Dessalines
Henri Christophe
Alexandre Pétion
François Capois
Reino Unido John Duckworth
Reino Unido John Loring
1791–1793
Viscount de Blanchelande
França Léger-Félicité Sonthonax


1793–1798
França Toussaint Louverture
França André Rigaud
França Alexandre Pétion


1798–1801
França André Rigaud


1802–1804
França Napoleão Bonaparte
França Charles Leclerc 
França Visconde de Rochambeau Rendição (militar)
França Villaret de Joyeuse
Espanha Federico Gravina
Forças
Exército regular: 55 000
Voluntários: +100 000
Exército regular: 60 000
86 navios de guerras e fragatas
Baixas
Haitianos: 200 000 mortos
Britânicos:45 000 mortos
França: 75 000 mortos



Aliados da Segunda Guerra Mundial

Aliança Militar


1939 – 1945
 

 

Localização de Nações Unidas
Localização de Nações Unidas

Os "Big Four":



Ex-potências do Eixo ou co-beligerantes:
Continente Europa
Capital Não especificada
Governo Não especificado
Período histórico Segunda Guerra Mundial
 • 1939 Fundação
 • 1945 Dissolução


General
Albert Sidney Johnston
Pedrolima40/Testes
Albert Sidney Johnston, circa 1860-1862
Nascimento 2 de fevereiro de 1803
Kentucky
Morte 6 de abril de 1862 (59 anos)
Condado de Hardin, Tennessee
Serviço militar
País  Estados Unidos
 República do Texas
 Estados Confederados da América
Serviço Estados Unidos Exército dos Estados Unidos
Texas Exército do Texas
 Exército dos Estados Confederados
Anos de serviço 1826–1834; 1846–1861 (EUA)
1836–1840 (República do Texas)
1861–1862 (ECA)
Patente Brigadeiro-General (EUA)
Brigadeiro-General Sénior (Texas)
General (ECA)
Unidades 2º Regimento de Infantaria (EUA)
6º Regimento de Infantaria (EUA)
Milícia Confederada da Califórnia (ECA)
Comando 1º Milícia do Texas (VEUA)
2º regimento de Cavalaria (EUA)
Departamento do Pacífico (EUA)
Exército do Kentucky Central (ECA)
Exército do Mississipi (ECA)
Departamento Nº2 (ECA)
Conflitos Guerra de Black Hawk (1832)
Revolução do Texas (1835-1836)
Guerra Mexicano-Americana (1846-1848)

Guerra de Utah (1857-1858)
Guerra Civil Americana (1861-1865)

Albert Sidney Johnston (2 de Fevereiro de 1803 - 6 de Abril de 1862) serviu como general em três exércitos diferentes: o Exército Texano (ou seja, a República do Texas), o Exército dos Estados Unidos e o Exército dos Estados Confederados. Ele teve uma extensa experiência de combate durante a sua carreira militar de 34 anos, lutando em ações na Guerra de Black Hawk, na Guerra da Independência do Texas, na Guerra Mexicano-Americana, na Guerra de Utah e na Guerra Civil Americana.

Considerado pelo Presidente dos Estados Confederados Jefferson Davis como sendo o melhor general da Confederação antes do surgimento posterior de Robert E. Lee, ele foi morto no início da Guerra Civil na Batalha de Shiloh em 6 de Abril de 1862. Johnston foi o mais alto oficial de classificação, da União ou Confederado, morto durante toda a guerra. Davis considerou que a perda do general Johnston "foi o ponto de virada de nosso destino".

Johnston não estava relacionado com o general confederado Joseph E. Johnston

Infância e educação editar

Johnston nasceu em Washington, Kentucky, o filho mais novo do Dr. John e Abigail (Harris) Johnston. Seu pai era natural de Salisbury, Connecticut. Embora Albert Johnston tenha nascido em Kentucky, ele viveu grande parte de sua vida no Texas, que ele considerava sua casa. Ele foi educado pela primeira vez na Universidade da Transilvânia em Lexington, Kentucky, onde conheceu o seu colega Jefferson Davis. Ambos foram nomeados para a Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Nova Iorque, e Davis dois anos atrás de Johnston.[16] Em 1826, Johnston formou-se em oitavo de 41 cadetes em sua classe de West Point com uma comissão de segundo tenente no 2º Regimento de Infantaria.[17]

Johnston foi designado para cargos em Nova Iorque e Missouri e serviu na breve Guerra de Black Hawk em 1832 como chefe de gabinete do Brigadeiro-General Henry Atkinson.

Notas editar

  1. Graham, Helen. The Spanish Civil War. A Very Short Introduction. Oxford University Press. 2005. pag. 102
  2. http://spartacus-educational.com/SParmyP.htm
  3. Larrazáhal, R. Salas. «Aspectos militares de la Guerra Civil española» 
  4. Thomas (1961). p. 491.
  5. The Nationalist Army
  6. Warships of the Spanish Civil War (1936–1939)
  7. Thomas (1961). p. 488.
  8. a b Sandler, Stanley (2002). Ground Warfare: An International Encyclopedia. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 160 
  9. Manuel Álvaro Dueñas, 2009, p. 126.
  10. Casanova 1999
  11. «Spanish judge opens case into Franco's atrocities». New York Times. Consultado em 28 de Julho de 2009 
  12. Vinogradov, Alexey; Pleaser, Albert (2012). Unlocked Memories: Young Russians under German Rule. [S.l.]: UPA. p. 123. SMERSH was an acronym for Smert Shpionam which is translated Death to Spies. It [...] was given the name SMERSH by Joseph Stalin who rejected the originally proposed title Death to German Spies. Stalin believed that the new intelligence service should concern itself with all spies.  Parâmetro desconhecido |accesso-data= ignorado (ajuda)
  13. 2014 Europa World Year Book, pg. 3758, ISBN 978-1857437140
  14. Valentin Marin (2010). «Martirii Revoluției în date statistice» (PDF). Bucharest: Editura Institutului Revoluției Române din Decembrie 1989. Caietele Revoluției (em romena). ISSN 1841-6683 
  15. Marius Ignătescu (21 de março de 2009). «Revoluția din 1989 și ultimele zile de comunism». Descoperă.org (em romena) 
  16. Woodworth, p. 46.
  17. Eicher, p. 322.



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Primeiro Período Intermediário do Egito

c. 2181 AC – c. 2055 BC
Capital
Língua oficial Egípcio Antigo
Religião Religião do Antigo Egito
Governo Monarquia
Faraó
 • c. 2181 AC Menkare (primeiro)
 • c. 2069 - c. 2061 AC Intef III (último)
História
 • c. 2181 AC Fundação
 • c. 2055 BC Dissolução
Atualmente parte de  Egito
Heracleópolis
Ϩⲛⲏⲥ
Localização atual
Heracleópolis está localizado em: Egito
Heracleópolis
Mostrada no Egito
Coordenadas 29° 5' 8" N 30° 56' 4" E
País Egito
Região Governorate de Beni Suef

Heracleópolis Magna (em grego: Μεγάλη Ἡρακλέους πόλις, Megálē Herakléous pólis) or Heracleópolis (Ἡρακλεόπολις, Herakleópolis) é o nomo Romano da capital do século XX do antigo Alto Egito. O local está localizado a aproximadamente 15 km (9,3 mi) a oeste da moderna cidade de Beni Suef, no Governorate de Beni Suef do Egito.[1]

Nome editar

No Antigo Egito, Heracleópolis Magna era conhecida em Demótico como nn nswt Filho do Faraó (aparecendo como hnn nswt ou hwt nn nswt). Este foi mais tarde desenvolvido em copta: Ϩⲛⲏⲥ (/ǝhnes/), que foi emprestado em árabe egípcio: اهناس Ahnās precoce. O local é agora conhecido como Ihnasiyyah Umm al-Kimam "Ihnasiyyah, Mãe dos Fragmentos" e como Ihnasiyyah al-Madinah "A Cidade de Ihnasiyyah".[1]

O nome Grego significava "Cidade de Héracles", com o epíteto "grande" sendo adicionado para distingui-lo de outras cidades com esse nome. A forma Grega tornou-se mais comum durante o Reino Ptolemaico, que chegou ao poder após a morte de Alexandre, o Grande. O Império Romano usou uma forma latinizada do nome Grego.[2]

Cronologia de ocupações importantes editar

Época Tinita editar

A data dos primeiros assentamentos no local de Heracleópolis não é conhecida, mas uma entrada na Pedra de Palermo que relata a visita do rei Usafedo ao lago sagrado de Hersafés em Nenj-neswt, o nome antigo da cidade, sugere que já estava em existência em meados da Primeira Dinastia, c. 2970 AC.[3][4]

Primeiro Período Intermediário (2181-2055 AC) editar

Vista parcial do bas-relief da parede norte de uma capela funerária contendo os túmulos do governador de distrito Neferkhau-(Nfr-khaU) e de uma mulher chamada Sat-Bahetep (provavelmente a sua milher)-(Sa-t, Ba-htp), datado entre a e a 11ª dinastias. Mostra um ritual funerário de oferendas de comida para o Ka de Sat-Bahetep (entre 2160 e 1990 AC)

Heracleópolis primeiro ganhou proeminência e alcançou o seu apogeu de poder durante o Primeiro Período Intermediário, entre 2181-2055 AC.[5] Eventualmente, após o colapso do Império Antigo, o Egito foi dividido em Alto e Baixo Egito. Heracleópolis tornou-se a principal cidade do Baixo Egito e foi capaz de exercer o seu controle sobre grande parte da região.[1] Heracleópolis exerceu um tão grande controle sobre o baixo Egipto durante este tempo que Egiptólogos e arqueólogos egípcios se referem por vezes o período entre a 9ª e a 10ª Dinastias (2160-2025 AC) como o período Heracleópolitano.[1] Durante este período, Heracleópolis encontrou-se frequentemente em conflito com a capital de facto do Alto Egipto, a antiga Tebas.[5]

Império Médio editar

Entre a última parte do Primeiro Período Intermediário e o início do Império Médio, a cidade tornou-se o centro religioso do culto de Hersafes, e o Templo de Hersafes foi construído.[5] Heracleópolis Magna e a sua dinastia foram derrotados por Mentuhotep II em ca. 2055-2004 AC, que inaugurou o período do Império Médio.[6]

Terceiro Período Intermediário (1069-747 AC) editar

Na época do Terceiro Período Intermediário (1069-747 AC), Heracleópolis cresceu novamente em importância. Houve muitas reformas e novas construções do templo e dos centros mortuários que existiam na cidade, e novamente tornou-se um importante centro religioso e político.[5]

Egito Ptolemaico(332–30 AC) editar

No Reino Ptolemaico (332–30 AC), Heracleópolis ainda era um importante centro religioso e cultural no Egito. Os governantes Gregos desse período, numa tentativa de encontrar conexões e comparações entre os seus próprios deuses e os deuses da terra que eles estavam a governar agora, associaram Hersafes com Héracles no Interpretatio graeca, daí o nome frequentemente usado pelos estudiosos modernos para Heracleópolis.[5]

Egito Romano (30 AC-390 DC) editar

O local de Heracleópolis foi ocupado até mesmo na época Romana. Perto da Necrópole de Sedmet el-Gebel, foram encontradas casas que datam deste período,[5] o que por si só implica uma ocupação continuada da área.

Escavações arqueológicas editar

Sir Flinders Petrie e Édouard Naville editar

Cerâmica Shabti de Heracleópolis Magna com túnicas de linho de T3y-ms. XIX dinastia. (Museu Petrie de Arqueologia Egípcia, Londres)

A primeira pessoa a empreender uma extensa escavação em Heracleópolis foi o Egiptólogo Suíço Édouard Naville. Depois de escavar o que ele acreditava ser a totalidade do Templo de Hersafes, Naville chegou à conclusão de que ele havia encontrado tudo o que Heracleópolis tinha para oferecer.[2]

O seu amigo Sir Flinders Petrie, por outro lado, "... em 1879 suspeitou que a região já desmatada era apenas uma parte do templo"[2] e, assim, Heracleópolis (ou Ehnasya como ele chamava, um nome que remonta a para o período de ocupação romana do local) tinha muito a ser desenterrado.

Petrie descobriu muito que Naville não acreditava que existisse. Ele completou a escavação do templo de Hersafés e tentou encontrar outros restos em uma área ao redor do templo. Ao fazê-lo, ele conseguiu descobrir características anteriormente desconhecidas nos restos de casas do período romano de ocupação.[2] Ele também identificou outro templo que ele atribuiu à 19ª Dinastia, assim como os acréscimos adicionados ao Templo de Hersafes associados a Ramessés II.[2] Além de características arqueológicas, os artefatos encontrados por Petrie durante a sua escavação são numerosos e abrangem toda a extensão cronológica da povoação. Relacionando-se especificamente aos artefactos encontrados no final do Primeiro Período Intermédio e no início do Império Médio, Petrie descobriu numerosos fragmentos de panela associados à 11ª Dinastia.[2] Dos últimos períodos Romanos, Petrie encontrou numerosos objetos associados a muitos dos locais mortuários que ele descobriu, incluindo ferramentas de ferro, cerâmica e ícones.[2]

Escavações recentes editar

Enquanto outras escavações são poucas e naturalmente ofuscadas pela de Flinders Petrie e a sua famosa expedição, tem havido várias escavações mais recentes que também aumentaram o conhecimento do local. Durante a década de 1980, uma equipa Espanhola realizou escavações e descobriu artefatos tais como um altar de libação e um par de olhos decorados presumivelmente de uma estátua, todos atribuídos a um templo datado do Terceiro Período Intermediário.[5]

Uma equipa Espanhola também realizou escavações em 2008, sob a direção de María del Carmen Pérez-Die, do Museu Nacional de Arqueologia, em Madrid, Espanha. os seus esforços revelaram uma tumba anteriormente desconhecida com várias portas falsas que datam do Primeiro Período Intermediário, bem como ofertas fúnebres, as quais não haviam sido vandalizadas.[7]

Referências editar

  1. a b c d An Introduction to the Archaeology of Ancient Egypt, 2008. Oxford: Blackwell Publishing. 2008 
  2. a b c d e f g Ehnasya 1904. Londres: Gilbert and Rivington Limited. 1905 
  3. Toby Wilkinson: Early Dynastic Egypt. Routledge, London/New York 1999, ISBN 0-415-18633-1 p. 325.
  4. Heinrich Schäfer: Ein Bruchstück altägyptischer Annalen, (= Abhandlungen der Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften. Anhang: Abhandlungen nicht zur Akademie gehöriger Gelehrter. Philosophische und historische Abhandlungen. 1902, 1. Quartal). Verlag der Königlichen Akademie der Wissenschaften, Berlin 1902, p. 18-21.
  5. a b c d e f g The Princeton Dictionary of Ancient Egypt, 2008. Princeton: Princeton University Press. 2008 
  6. Van De Mieroop, Marc (2011). A History of Ancient Egypt 1ª ed. Chichester, West Sussex, Reino Unido: Wiley-Blackwell. pp. 97, 99. ISBN 978-1-4051-6070-4 
  7. Stanek, Stephen (25 de Fevereiro de 2008). «False Doors for the Dead Among New Egypt Tomb Finds». National Geographic. Consultado em 31 de Julho de 2018 

Links externos editar

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Pleiades ID: https://pleiades.stoa.org/places/736920

Precedido por
Mênfis
Capital do Egito
2185 AC – 2060 AC
Sucedido por
Tebas


Leitura adicional editar

  • Allen, James P. Middle Egyptian Literature: Eight Literary Works of the Middle Kingdom. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2015.
  • Bourriau, Janine. Pharaohs and Mortals: Egyptian Art in the Middle Kingdom. Cambridge, UK: Fitzwilliam Museum, 1988.
  • Grajetzki, Wolfgang. The Middle Kingdom of Ancient Egypt: History, Archaeology and Society. Bristol, UK: Golden House, 2006.
  • Kemp, Barry J. Ancient Egypt: Anatomy of a Civilization. 2d ed. London: Routledge, 2006.
  • Oppenheim, Adela, Dieter Arnold, and Kei Yamamoto. Ancient Egypt Transformed: The Middle Kingdom. New York: Metropolitan Museum of Art, 2015.
  • Parkinson, Richard B. Voices From Ancient Egypt: An Anthology of Middle Kingdom Writings. Norman: University of Oklahoma Press, 1991.
  • --. Poetry and Culture in Middle Kingdom Egypt: A Dark Side to Perfection. London: Continuum, 2002.
  • Szpakowska, Kasia. Daily Life in Ancient Egypt. Oxford: Blackwell, 2008.
  • Wendrich, Willeke, ed. Egyptian Archaeology. Chichester, UK: Wiley-Blackwell, 2010.


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Guerra Naval Portuguesa-Mameluca
Data 1505-1517
Local Oceano Índico
Desfecho Vitória Portuguesa
Beligerantes
 Portugal Sultanato Mameluco
Comandantes
Portugal Manuel I Qansuh al-Ghawri

A Guerra Naval Portuguesa-Mameluca foi um conflito naval entre o estado Egípcio dos Mamelucos e os Portugueses no Oceano Índico, após a expansão dos portugueses depois de navegarem em torno do Cabo da Boa Esperança em 1497. O conflito ocorreu durante a primeira parte do século XVI, de 1505 até a queda do Sultanato Mameluco em 1517.

Operações editar

Origens editar

Após o bombardeamento Português de Calecute em 1500-01 pela 2ª Armada Portuguesa da Índia comandada por Cabral, o comércio de especiarias ligando a Índia ao Egipto e depois a Veneza foi seriamente reduzido e os preços dispararam.[1] Os navios Árabes também estavam a ser atacados diretamente: em 1503, um primeiro navio Egípcio foi roubado e afundado pelos portugueses quando retornava da Índia.[2] Em 1504, 17 navios Árabes foram destruídos pelos portugueses no porto Indiano de Ponnani.[2]

A 7ª Armada Portuguesa da Índia lutou no Oceano Índico a partir de 1505

Em 1504, o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri enviou pela primeira vez um emissário ao papa, na pessoa do Grão-Prior do Mosteiro de Santa Catarina, advertindo que se o papa não parasse com as ações dos Portugueses contra os Muçulmanos, ele traria ruína para o Lugar Santo Cristão no Levante e para os Cristãos que viviam no seu reino.[2][3]

Em 1504, os Venezianos, que compartilhavam interesses comuns com os Mamelucos no comércio de especiarias e desejavam eliminar o desafio Português, se possível, enviaram o emissário Francesco Teldi ao Cairo.[4] Teldi tentou encontrar um nível de cooperação entre os dois reinos, encorajando os Mamelucos a bloquear as navegações Portuguesas.[4] Os Venezianos alegaram que não podiam intervir diretamente e encorajaram o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri a agir entrando em contato com os príncipes indianos de Cochim e Cananor para convencê-los a não negociar com os Portugueses, e com os Sultões de Calecute e Cambaia para lutarem contra eles.[4] Algum tipo de aliança foi assim concluída entre os Venezianos e os Mamelucos contra os Portugueses.[5] Houve alegações, expressas durante a Guerra da Liga de Cambrai, de que os Venezianos tinham fornecido aos Mamelucos armas e habilidosos construtores de navios.[1]

Os Mamelucos, no entanto, tinham pouca inclinação para as operações navais: "A guerra contra os Portugueses, sendo principalmente uma guerra naval, era totalmente estranha aos Mamelucos e pouco a seu gosto. A marinha e tudo relacionado a ela era desprezado pelos cavaleiros Mamelucos".[6]

Os Portugueses, no entanto, continuaram a bloquear o Mar Vermelho e a prender navios mercantes Muçulmanos.[3]

Expedição Mameluca (1505) editar

Em 1505, o Sultão Mameluco Qansuh al-Ghawri ordenou a primeira expedição contra os Portugueses. A frota foi construída com madeira e armas do Império Otomano, e equipas e armadores foram recrutados em todo o leste do Mediterrâneo.[1] A expedição, sob o comando de Amir Husain Al-Kurdi, partiu de Suez em Novembro e viajou por mar até Jidá, onde fortificou a cidade.[3][4] A frota então preparou-se para ir para Áden.[3] Isto coincidiu com o envio da 7ª Armada Portuguesa da Índia para o Oceano Índico, comandada por Francisco de Almeida.

Em 1506, outra frota comandada por Afonso de Albuquerque começou a atacar as costas da Arábia e do Corno de África, depois de derrotar uma frota Muçulmana.[7] Em 1507, uma frota de cerca de 20 navios Portugueses entrou no Mar Vermelho e atacou o transporte marítimo Indiano para lá, levando o comércio dos Mamelucos a um quase colapso.[3] Os Portugueses tentaram estabelecer uma base em Socotorá, em 1507, a fim de impedir o comércio dos Mamelucos através do Mar Vermelho, mas a ilha mostrou-se demasiado inóspita e ineficaz nesse papel, de modo que os Portugueses partiram depois de alguns meses.[8]

Em Agosto-Setembro de 1507, a frota Mameluca de cerca de 50 navios estava estacionada em Áden, preparando-se para ir para a Índia.[3]

Batalha de Chaul (1508) editar

A frota, novamente sob o comando de Amir Husain Al-Kurdi, foi enviada para a Índia em 1507.[4] Os Mamelucos aliaram-se ao Sultanato Muçulmano de Guzarate, a primeira potência naval da India na época.[9] A frota foi calorosamente recebida em Diu, e Husain Al-Kurdi juntou-se a Meliqueaz, um almirante Mameluco de origem dálmata que servia Guzarate, como líder da frota Mameluca na batalha de Chaul, onde enfrentaram e derrotaram a frota de Lourenço de Almeida, filho do Vice-rei da Índia, D. Francisco de Almeida. [9][10]

Batalha de Diu (1509) editar

Após esta batalha, os Portugueses lutaram ferozmente liderados pelo próprio vice-rei, que procurava vingar a morte de seu filho e libertar os prisioneiros portugueses feitos em Chaul em 1508. Os portugueses finalmente conseguiram eliminar a frota sul Mameluca em 1509 no Batalha de Diu. [11]

A resistência dos Mamelucos impediu os Portugueses de bloquear completamente o comércio do Mar Vermelho.[4] No entanto, a interrupção do fornecimento foi suficiente para forçar os preços no Egito a atingirem níveis astronômicos.[12]

Diplomacia editar

Diplomacia veneziana editar

Os Venezianos sob Leonardo Loredano favoreceram os Mamelucos e Otomanos contra os Portugueses

Os Mamelucos tentaram mais uma vez assegurar a ajuda dos Venezianos contra os Portugueses, e intervieram defendendo o caso com o Papa.[9]

Os Venezianos, que tinham estado em paz com os Otomanos desde a assinatura do Tratado de Paz de Andrea Gritti após a Guerra Otomano-Veneziana, continuaram a garantir a paz com os Otomanos e renovaram o seu tratado de paz em 1511, levando-os a encorajar Otomanos para participar do lado Mameluco no conflito contra os Portugueses.[13]

Embaixada Veneziana ao Governador Mameluco em Damasco em 1511, oficina de Giovanni Bellini

A reaproximação era tal que Veneza autorizou o aprovisionamento Otomano em seus portos do Mediterrâneo, como o de Chipre.[13] Veneza também solicitou apoio Otomano na Guerra da Liga de Cambrai, mas em vão.[13]

Um tratado comercial Mameluco-Veneziano foi assinado pelo embaixador do Cairo Domenico Trevisan em 1513.[13] Depois desse ponto, no entanto, e dos reveses dos Mamelucos e Persas contra os Otomanos, Veneza cada vez mais favoreceu uma reaproximação com o Império Otomano.[13]

Tentativas de Albuquerque de criar uma aliança Portuguesa-Persa editar

Por outro lado, os Portugueses, que temiam uma nova expedição dos Mamelucos, organizaram uma reaproximação com a Pérsia e se empenharam em estabelecer uma aliança que pudesse dar bases para os Portugueses na costa norte do Oceano Índico e criar uma ameaça oriental para os Otomanos e os Mamelucos.[13] Albuquerque recebeu um embaixador do Xá Ismail em Goa e devolveu uma carta, bem como um embaixador na pessoa de Rui Gomes.[13] Na carta ao Xá Ismail, Albuquerque propunha um ataque conjunto contra os Mamelucos e os Otomanos:

E se você deseja destruir o Sultão Qansuh por terra, você pode recontar em grande ajuda da Armada do Rei meu Senhor por mar, e eu acredito que com pequenos problemas você deve ganhar o senhorio da cidade do Cairo e todos seus reinos e dependências, e assim o meu Senhor pode dar-lhe grande ajuda pelo mar contra os Turcos, e assim suas frotas pelo mar e você com suas grandes forças e cavalaria por terra podem se unir para infligir grandes ferimentos sobre eles
— Carta de Albuquerque ao Xá Ismail.[13]

Campanha do Mar Vermelho de Portugal (1513) editar

Após a sua vitória na Batalha de Diu e a eliminação de frotas rivais Muçulmanas no Oceano Índico, os Portugueses esforçaram-se para a destruição sistemática do transporte comercial Muçulmano.[7]

Em 1513, Albuquerque liderou uma campanha contra o Mar Vermelho, a fim de parar completamente o comércio Mameluco com a Índia, e derrotar os planos Mamelucos de enviar uma frota para a Índia.[14] Em 7 de Fevereiro de 1513, ele deixou Goa com 1.700 portugueses e 1.000 homens indianos em 24 navios.[14] Albuquerque desembarcou em Áden em 26 de Março de 1513, na entrada do Mar Vermelho e tentou tomar a cidade, mas foi repelido.[8] Navegando no Mar Vermelho, ele destruiu o porto de Kamaran (Junho e Julho de 1513). Ele não conseguiu navegar para Jidá devido a ventos contrários, e depois retirou-se para a Índia depois de novamente bombardear Áden. [8]

Albuquerque, assim, não conseguiu parar o comércio de especiarias através do Mar Vermelho e estabelecer um monopólio comercial para o comércio de especiarias entre a Europa e a Índia.[8] Esta campanha, no entanto, tinha sido uma grande ameaça para o porto Mameluco de Suez e para as cidades sagradas de Meca e Medina, que colocaram o Sultão Mameluco sob uma tremenda pressão. O Sultão Mameluco Qansuh foi assim forçado a procurar assistência Otomana, embora os Otomanos tivessem sido um rival tradicional, em sua resistência contra os Portugueses.[15]

Campanha Otomano-Mameluca (1514-17) editar

Os Mamelucos e os Otomanos comandados por Selman Reis defenderam Jidá contra uma ataque Português em 1517

Em 1514-16 os Otomanos cooperaram com os Mamelucos contra os Portugueses.[9] Eles forneceram um comandante Otomano na pessoa de Selman Reis, bem como armas de fogo. Selman Reis entrou para o serviço dos Mamelucos e liderou um grupo de 2.000 Levantinos armados, possivelmente contra a própria vontade do Sultão Otomano Selim I, e reuniu-se com essa força com o Sultão Qansuh em Suez, em Abril de 1514.[15][16] Defesas de Artilharia também foram estabelecidas em Jidá e Alexandria.[15] Essa concentração na frente Portuguesa teve o efeito final, no entanto, de enfraquecer as forças Mamelucas que poderiam ser colocadas contra os Otomanos no Levante.[15] O investimento foi enorme, já que a frota custou cerca de 400.000 dinares para o Sultão Mameluco.[15]

Após a interrupção do comércio de especiarias entre a Índia e o Egito Mameluco pelos Portugueses, Selman Reis liderou uma frota de 19 navios Mamelucos no Oceano Índico em 1515. Ele deixou Suez liderando a frota em 30 de Setembro de 1515.[17] A frota também incluía 3.000 homens, dos quais 1.300 eram soldados Turcos.[17] A frota construiu uma fortaleza em Kamaran, mas não conseguiu tomar o Iémen e Áden em 17 de Setembro de 1516.[17] A frota combinada foi capaz de defender Jidá contra os Portugueses em 1517, mas a guerra entre os Otomanos e os Mamelucos já estava em curso.[9]

Como consequência, os Portugueses conseguiram abrir postos comerciais no subcontinente Indiano e assumir o comércio de especiarias para a Europa, que havia sido uma importante fonte de receita para o estado Mameluco.[11] O Império Mameluco tornou-se financeiramente afetado e foi finalmente vencido pelo Império Otomano, sob Selim I, em terra, na Guerra Otomano-Mameluca (1516–1517). O Cairo foi capturado pelos Otomanos em 26 de Janeiro de 1517, levando à desintegração do Império Mameluco.[11]

Aquisição Otomana editar

Os Otomanos, por outro lado, conseguiram estabelecer uma forte presença no Oceano Índico, que eles desenvolveriam ainda mais durante o resto do século.[15] Os Otomanos assumiram a tarefa de combater os Portugueses no Oceano Índico, especialmente através de seu almirante Selman Reis, que em 1525 ocupou Áden e o Iémen com uma frota de 18 navios e 299 canhões, forçando os portugueses a recuarem.[18] Os Otomanos falharam no entanto no Cerco de Diu de 1538.

O Egito, por outro lado, perdeu o seu estatuto como uma grande potência e, privado dos recursos do comércio do Oceano Índico, praticamente desapareceu nos próximos três séculos.[19]

Veja também editar

Referências

  1. a b c Venice, a maritime republic de Frederic Chapin Lane p.290
  2. a b c E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam 1913–1936 de M. Th. Houtsma pag.720ff
  3. a b c d e f Mecca: a literary history of the Muslim Holy Land de Francis E. Peters pag.176ff
  4. a b c d e f Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.34ff
  5. "Durante o reinado de el-Ghuri, uma política perspicaz levou o Sultão a fazer uma aliança com os Venezianos para se opor à instalação dos Portugueses na India. Infelizmente a frota Mameluca possuía um poder de fogo insuficiente" em Splendours of an Islamic world de Henri Stierlin,Anne Stierlin p.40
  6. Ayalon, quoted in Mecca: a literary history of the Muslim Holy Land de Francis E. Peters pag.434 Nota 82
  7. a b A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.20ff
  8. a b c d A history of Portuguese overseas expansion, 1400–1668 by M. D. D. Newitt p.87ff
  9. a b c d e Firearms: a global history to 1700 de Kenneth Warren Chase pag.103ff
  10. "A frota Mameluca foi saudada calorosamente em Diu pelo seu governador, Malik Ayyaz, um Mameluco Russo que havia conquistado a simpatia do rei de Guzarate. Guzarate, que comercializava principalmente através do Mar Vermelho e do Egito, continuou a resistir aos Portugueses" em A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.20
  11. a b c Islam at war: a history by George F. Nafziger, Mark W. Walton p.69
  12. Trade and civilisation in the Indian Ocean by K. N. Chaudhuri p.67
  13. a b c d e f g h Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.45ff
  14. a b Rise of Portuguese Power in India de R.S. Whiteway pag.153ff
  15. a b c d e f Ottoman seapower and Levantine diplomacy in the age of discovery de Palmira Johnson Brummett pag.118
  16. The Ottoman Age of Exploration Giancarlo Casale pag.32
  17. a b c An Economic and Social History of the Ottoman Empire, Volume 1, de Halil İnalcik pag.321ff
  18. An Economic and Social History of the Ottoman Empire de Halil İnalcik pag.323
  19. A military history of modern Egypt: from the Ottoman Conquest to the Ramadan War de Andrew James McGregor pag.22

[[:Categoria:Guerras envolvendo o Império Otomano [[:Categoria:Guerras envolvendo Portugal [[:Categoria:Conflitos luso-turcos [[:Categoria:Relações entre Egito e Portugal [[:Categoria:Sultanato Mameluco do Cairo


Egito Otomano (turco otomano: ایالت مصر; Eyālet-i Miṣir) é o termo utilizado para designar o período no qual o Egito, sob domínio do Império Otomano, era administrado como eialete (espécie de província), entre 1516 a 1867. Embora tenha havido uma pequena interrupção durante a ocupação francesa, entre 1798 a 1801, logo a seguir o Egito - sob a dinastia de Maomé Ali - permaneceu nominalmente uma província otomana. Concedido o estatuto de Estado tributário ou quedivato em 1867, e gozou de relativa independência até a ocupação imperialista britânica de 1882.

História editar

O Eialete em 1609

O Egito foi conquistado pelo Império Otomano em 1517, após a Guerra Mameluco-Otomana (1516-1517) e a perda da Síria para os Otomanos em 1516.[1] Foi administrado como uma vilaiete do Império Otomano (em turco: Misir Eyaleti) de 1517 até 1867, com uma interrupção durante a ocupação francesa, de 1798 a 1801.

Egito sempre mostrou-se uma difícil província para os sultões otomanos controlar, em parte devido à força contínua e a influência dos mamelucos, a casta militar egípcia que governou o país durante séculos. Como tal, o Egito permaneceu como uma região semiautônoma sob os mamelucos, até ser invadido pelas forças francesas de Napoleão I em 1798. Depois que os franceses foram expulsos, o poder foi apreendido em 1805 por Maomé Ali Paxá, um comandante militar albanês do exército otomano, no Egito.

Embora o Egito fosse uma província otomana desde o tempo das guerras contra os mamelucos, nos anos seguintes o albanês Maomé Ali tornou-se seu governador. Ele liderou uma guerra contra os otomanos, a fim de obter a autoridade hereditária sobre o Egito, durante a qual temporariamente conquistou a Síria otomana (atuais Síria, Jordânia, Líbano e Palestina). Mas depois da Crise Oriental de 1840, foi submetido por parte dos aliados europeus do sultão e forçado a devolver o Egito.

Maomé Ali reinou até 1842. A integração formal do Egito como uma Províncias do Império Otomano foi descontinuado em 1867, quando o sultão Abdulazize reconheceu o estatuto dos descendentes de Maomé Ali, como governantes hereditários do Egito e vassalos do sultão.

Referências

  1. Faroqhi, Saraiya (2008). The Ottoman Empire: A Short History. Shelley Frisch, translator. Princeton, New Jersey: Markus Wiener Publishers. p. 60. ISBN 9781558764491. OCLC 180880761 

Bibliografia editar

  • E. Combe, L’Égypte ottomane de la conquête par Selim (1517) à l’arrivée de Bonaparte (1798). Extrait du Précis de l’histoire d’Égypte, t. 3, première partie, IFAO, Le Caire, 1933.
  • Henri Deherain, L'Égypte turque. Pachas et mamelouks du XVIe au XVIIIe siècle, in G. Hanotaux, Histoire de la nation égyptienne, Paris, Plon, 1934, t. V.
  • Michel Tuchscherer, Café et cafés dans l'Égypte ottomane, Predefinição:XVIIe s et Predefinição:XVIIIe siècles, in Contributions au thème du et des cafés, ed. Desmet-Grégoire.

Ver também editar

[[:Categoria:História do Egito [[:Categoria:Subdivisões do Império Otomano [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1517 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1867

Leitura adicional editar

Muitos viajantes estrangeiros visitaram os emires Rashidi em Ha'il e descreveram as suas impressões em jornais e livros, incluindo:

  • Georg August Wallin (1854): Narrative of a Journey from Cairo to Medina and Mecca, by Suez, Arabia, Tawila, al-Jauf, Jublae, Hail and Negd in 1845, Journal of the Royal Geographical Society, volume 24: 115-201. (Reimpresso em Travels in Arabia, Nova Iorque: Oleander Press, 1979.)
  • Gifford Palgrave (1865): Personal Narrative of a Year's Journey through Central and Eastern Arabia (1862-1863), volume I, Macmillan & Co., Londres,
  • Lady Anne Blunt (1881): A Pilgrimage to Nejd, The Cradle of the Arab Race: a Visit to the Court of the Arab Emir and `our Persian Campaign` (reimpresso em 1968)
  • Charles Montagu Doughty (1888): Travels in Arabia Deserta. (Reimpresso muitas vezes)
  • Gertrude Bell (1907): The Desert and the Sown (republicado em 1987)
  • D. G. Hogarth (1905): The Penetration of Arabia: a Record of Western Knowledge Concerning the Arabian Peninsula.
  • Zahra Freeth, and H. V. F. Winstone: Explorers of Arabia from the Renaissance to the End of the Victorian Era, Allen & Unwin, Londres, 1978

Links externos editar

  • Al Rashid on hukam.net, with pictures and flags. (em árabe)


[[:Categoria:História da Arábia Saudita [[:Categoria:Batalhas

Emires de Jabal Shammar editar

Uma fotografia de Saʿūd bin Ḥammūd, o nono Emir de Jabal Shammar
Uma fotografia antiga de ʿAbdullah II bin Mutʿib II bin Abd al-ʿAzīz bin Mutʿib I bin ʿAbdullah I bin Rashīd, 0 11º Emir de Jabal Shammar
  1. ʿAbdullah (I) bin Rashīd (em árabe: عبدالله بن رشيد‎; 1836–48) Abdullah bin Rashid chegou ao poder depois de liderar uma revolta (junto com seu irmão, o príncipe ʿUbayd Al Rashīd) contra o governante de Ha'il, Maomé bin Ali, que era um membro da linhagem de Jaafar al-Shammari. Como líder, Abdullah foi elogiado por trazer paz e estabilidade para o Ha'il e para a região circundante. Abdullah exigiu de seu irmão o príncipe ´Ubayd an ahd (pacto), segundo o qual a sucessão ao ofício de emir permaneceria na linha de Abdullah.
  2. Ṭalāl bin ʿAbdullah (طلال بن عبدالله‎; 1848–68) O filho de Abdullah, Talal é lembrado por seu relativo liberalismo e interesse em construir projetos. Durante seu governo, o Palácio de Barzan em Ha'il foi concluído. Ele estabeleceu conexões comerciais regulares com o Iraque e expandiu a esfera de influência Rashīdi:

    "Os habitantes de Kaseem, cansados da tirania Wahhabi, voltaram os olhos para Telal, que já havia dado um asilo generoso e inviolável aos numerosos exilados políticos daquele distrito. Ocorreram negociações secretas e, num momento favorável, toda a região montanhosa dessa província - depois de uma pratica que não é de fato peculiar na Arábia - anexou-se ao reino de Shommer por sufrágio universal e unânime ". (William Gifford Palgrave, 1865: 129.)

    Talal foi considerado relativamente tolerante em relação aos estrangeiros, incluindo os comerciantes em Ha'il:

    "Muitos desses comerciantes pertenciam à seita Xiita, odiados por alguns sunitas, duplamente odiados pelos Wahhabistas. Mas um Telal afetado por doença não percebeu as suas discrepâncias religiosas, e silenciou todos os murmúrios com marcas de favor especial para com esses mesmos dissidentes, e também pelas vantagens que a sua presença não demorou a criar na cidade ".. (William Gifford Palgrave 1865: 130.)

    Na década de 1860, disputas internas na Casa de Saud permitiram que uma aliança Rashid / Otomana as expulsasse. Os Rashīd ocuparam a capital Saudita de Riade em 1865 e forçou os líderes da Casa de Saud ao exílio. Talal morreu mais tarde num incidente de tiroteio que foi chamado de "misterioso". Charles Doughty, no seu livro Travels in Arabia Deserta, escreve que Talal cometeu suicídio. Talal deixou sete filhos, mas o mais velho, Bandar, tinha apenas 18 ou 20 anos quando o seu pai morreu.
  3. Mutaib (I) bin ʿAbdullah (متعب بن عبدالله‎; 1868–69) Irmão mais novo de Talal, ele foi apoiado por membros mais antigos da família Rashid e pelos xeques das seções de Shammar. Depois de apenas um ano, ele foi baleado e morto no Palácio de Barzan pelo seu sobrinho e próximo emir, Bandar. A versão de Doughty dos acontecimentos é que Bandar e Badr, o segundo filho mais velho, dispararam uma bala de prata para matar o seu tio porque sabiam que ele usava um amuleto que o protegia contra o chumbo.
  4. Bandar bin Ṭalāl (بندر بن طلال‎; 1869) Governou por um curto período de tempo antes de ser morto pelo seu tio, Muhammed, o irmão de Mutaib. Bandar supostamente casou-se com a viúva do seu tio e teve um filho com ela.
  5. Muḥammad (I) bin ʿAbdullah (محمد بن عبدالله‎; 1869–97). Um confronto fora de Ha'il com o seu sobrinho, o jovem Emir Bandar, terminou com Muhammed matando Bandar. Muhammed, em seguida, continuou a sua jornada para Ha'il e anunciou-se como o novo emir. A fim de evitar a possibilidade de vingança, Maomé deu ordens para a execução de todos os irmãos de Bandar (os filhos de Talal), os primos de Bandar (os filhos da irmã de Talal) e seus escravos e servos. Apenas um dos filhos de Talal, Naif, sobreviveu. Apesar do início pouco auspicioso, seu governo acabou sendo o mais longo da história da dinastia Rashid. O seu governo tornou-se "um período de estabilidade, expansão e prosperidade" (ref. P. 61, Al Rashīd). Sua expansão atingiu Jaufe e Palmira ao norte e Tayma e Khaybar a oeste. Em 1891, após uma rebelião, Abdul Rahman bin Faisal deixou Riade. A família Saudita, incluindo Abd al-Aziz Al Saud, de dez anos, foi exilada no Kuwait.
  6. Abd al-Aziz ibn Mutib (عبدالعزيز بن متعب‎; 1897–1906) Um filho de Mutaib, o terceiro emir, ele foi adotado por seu tio Maomé, o quinto emir, e criado para ser o seu herdeiro. Depois que Maomé morreu de causas naturais, Abd al-Aziz o sucedeu sem oposição. No entanto, o domínio de Rashīd era inseguro, pois os seus aliados Otomanos eram impopulares e enfraquecidos. Em 1904, o jovem Ibn Saud, o futuro fundador da Arábia Saudita, retornou do exílio com uma pequena força e retomou Riade. Abd al-ʿAziz morreu na Batalha de Rawdat Muhanna contra Ibn Saud em 1906.
  7. Moutaïb (II) ben Abdelaziz (متعب بن عبدالعزيز; 1906–07). Sucedeu seu pai como emir. No entanto, ele não foi capaz de ganhar o apoio de toda a família e, dentro de um ano, ele foi morto pelo Sultão bin Hamoud.
  8. Sultão bin Hamoud (سلطان بن حمود; 1907–08). Neto de Ubayd (o irmão do primeiro emir), ele foi criticado porque ignorou o ahd (pacto) entre seu avô e o primeiro emir. Ele não teve sucesso em lutar contra Ibn Saud e foi morto pelos seus próprios irmãos.
  9. Saud (I) bin Hamoud (سعود بن حمود; 1908–10). Outro neto de Ubayd. Saud foi morto pelos parentes maternos de Saud bin ʿAbd al-ʿAziz, o décimo emir.
  10. Saud (II) bin ʿAbd al-ʿAzīz(سعود بن عبدالعزيز; 1910-2020). Um menino de 10 anos, quando ele foi feito emir, seus parentes maternos da família Al Sabhan governaram como regentes em seu nome até que ele atingiu a maioridade, com base na constituição de Emara. Em 1920, ele foi assassinado por seu primo, Abdullah bin Talal (irmão do 12º emir). Duas de suas viúvas casaram-se novamente: Norah bint Hammud Al Sabhan tornou-se a oitava esposa de Ibn Saud e Fahda bint Asi Al Shuraim da seção Abde da tribo Shammar tornou-se a nona esposa de Ibn Saud e mãe do Rei Abdullah da Arábia Saudita.
  11. ʿAbdallah (II) ben Moutaïb ' (عبدالله بن متعب; 1920–21; morreu em 1947). Filho do sétimo emir, ele rendeu-se a Ibn Saud em 1921, depois de ter chegado ao trono no ano anterior, aos treze anos.
  12. Maomé (II) bin Ṭalāl (محمد بن طلال; 1921; morreu em 1954). Um neto de Naif, o único filho sobrevivente de Talal, o segundo emir. A esposa de Maomé bin Talal, Nura bint Sibban, casou-se com o rei Abdulaziz depois que ele foi aprisionado por ele.[1] Entregue a Ibn Saud. Uma das filhas de Maomé bin Talal, Watfa, casou-se com o príncipe Musa'id bin Abdulaziz Al Saud, o décimo quinto filho de Ibn Saud. O príncipe Musa'id e Watfa tornaram-se os pais do príncipe Faisal bin Musaid, o assassino do Rei Faisal.[1]

Economia editar

Historicamente, o emirado produzia alfafa.[2]

Referências editar

  1. a b Al Rasheed, Madawi (1991). Politics in an Arabian Oasis. The Rashidis of Saudi Arabia. Nova Iorque: I. B. Tauirs & Co. Ltd. 
  2. Prothero, G.W. (1920). Arabia. Londres: H.M. Stationery Office. p. 86 

Leitura adicional editar

  • Georg August Wallin (1854): Narrative of a Journey from Cairo to Medina and Mecca, by Suez, Arabia, Tawila, al-Jauf, Jublae, Hail and Negd in 1845, Journal of the Royal Geographical Society, vol 24: 115-201. (Reimpresso em Travels in Arabia, Nova Iorque: Oleander Press, 1979.)
  • William Gifford Palgrave (1865): Personal Narrative of a Year's Journey through Central and Eastern Arabia (1862-1863), volume I, Macmillan & Co., Londres,
  • Lady Anne Blunt (1881): A Pilgrimage to Nejd, The Cradle of the Arab Race: a Visit to the Court of the Arab Emir and `our Persian Campaign` (reimpresso em 1968)
  • Charles Montagu Doughty (1888): Travels in Arabia Deserta. (Reimpresso muitas vezes)
  • Gertrude Bell (1907): The Desert and the Sown (republicado em 1987)
  • David George Hogarth (1905): The Penetration of Arabia: a Record of Western Knowledge Concerning the Arabian Peninsula.
  • Zahra Freeth and H. V. F. Winstone: Explorers of Arabia from the Renaissance to the End of the Victorian Era, Allen & Unwin, Londres, 1978

[[:Categoria:Antigas monarquias da Ásia [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1836 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1921 [[:Categoria:Estados extintos da Ásia

Ocupação Wahhabi editar

Desde a década de 1750, os Muçulmanos Wahhabi, uma seita puritana da região do Négede, apoiada pela influente família Al Saud, começaram a representar uma ameaça à estabilidade do Hejaz. Em 1801, enquanto a atenção da Sublime Porta Otomana estava desviada para a invasão Francesa do Egito, os Wahhabistas dominaram as defesas locais de Hejazi e capturaram as cidades sagradas.[1] Serif Pasha, o governador de Jidá, recuperou temporariamente Meca de volta dos Wahhabistas, mas foi finalmente derrotado em 1806.[2] Os Wahhabistas impuseram as suas estritas doutrinas religiosas nas cidades sagradas; a menção do Sultão foi proibida durante os sermões de Sexta-Feira, funcionários dos quatro madhabs (escolas de jurisprudência islâmica) foram demitidos e substituídos por Wahhabistas. No início de 1807, o líder do exército Wahhabista Ibn Saud ordenou a expulsão de todos os peregrinos e tropas leais ao Emir de Meca, saqueando a cidade posteriormente. Foi alegado que Ibn Saud proibiu caravanas de peregrinos que eram acompanhadas de trompetes e tambores, o que contrariava as doutrinas Wahhabistas.[2]

O governo Otomano viu-se incapaz de confrontar os Wahhabistas e deu a tarefa de derrotá-los ao poderoso Maomé Ali Paxá do Egito em 1809-1810. [3][4] Maomé Ali Paxá despachou um exército comandado por seu filho Tusun Paxá em 1811, e retomou com sucesso Medina e Meca em 1812 e 1813 respectivamente. Tusun Paxá morreu de doença durante a campanha e foi substituído pelo seu irmão mais novo, Ibraim Paxá, que continuou a campanha no Négede, com a guerra a terminar apenas em Setembro de 1818, com a derrota e dissolução do que ficou conhecido como o Primeiro Estado Saudita.[4] De 1818 a 1845, a região foi administrada pelo Egito, até que Maomé Ali foi forçado a restaurar Hejaz ao Sultão como resultado da Segunda Guerra Turco-Egípcia.[3] Osman Paxá foi então nomeado para Governador do Hejaz. As fronteiras da província foram melhor redefinidas e o Emirado de Meca foi restaurado.[5]

Período do Vilaiete editar

A Península Arábica em 1914

No final da década de 1860, uma comissão foi enviada ao Hejaz para reorganizar a província, e as décadas seguintes presenciaram a introdução de reformas administrativas.[6] Hejaz foi reorganizado como um vilaiete em 1872 de acordo com a Lei do Vilaiete de 1864.[6] A província foi dividida em sanjacos, kazas e Anaias.[6] Meca tornou-se o centro do vilaiete, com Medina e Jidá como sanjacos.[6] A estrutura administrativa do Hejaz foi reformada, mas algumas mudanças promulgadas no resto do Império não foram implementadas aqui.[7]

Osmã Paxá, governador do Hejaz de 1882 a 1886

As cidades de Meca e Medina estavam isentas do pagamento de impostos e, de fato, receberam subsídios, chamados surre, do tesouro Otomano que seria distribuído aos pobres em Meca e Medina.[8] A região de Hejaz recebeu pela primeira vez subsídios no reinado do califa Abássida Almoctadir no século X, posteriormente tornou-se habitual que outros califas e sultões enviassem esses subsídios. No entanto, além dos moradores de Meca e Medina, os habitantes de outras cidades e aldeias não se beneficiaram tanto.[9] Também foram pagos subsídios a notáveis xeques nómadas, que tinham o potencial de perturbar a passagem de peregrinos na região. Toda a província também estava isenta do serviço militar; tentativas de derrubar essa isenção foram bloqueadas pelo Xarife de Meca. [8]

Os Otomanos mantiveram uma força de guarnição de 7.000 soldados sob o comando de oficiais, além da guarda pessoal do próprio Xarife de 500 homens. [8] Guarnições adequadas estavam estacionadas nas cidades de Meca e Medina, enquanto pequenas guarnições eram mantidas em Jidá, Iambo e Ta’if - todas elas ao lado da estratégica Linha ferroviária do Hejaz. Além desses assentamentos, estradas e outras infra-estruturas não estavam sob controle Otomano - as estradas para Iambo de Medina exigiam escoltas fortes e a rota ferroviária Meca-Medina era regularmente fechada por membros de tribos que exigiam pagamento pela passagem - roubos e assassinatos eram comuns nessas estradas.[8]

Os Otomanos completaram a Linha ferroviária do Hejaz, ligando Damasco a Medina, em 1908, mas a linha ferroviária foi severamente danificada durante a Primeira Guerra Mundial e depois abandonada.[10] Em 1916, como resultado da Correspondência Hussein-McMahon, o Xarife Hussein ibne Ali declarou-se Rei do Hejaz.

Demografia editar

A população exata do Hejaz é impossível de determinar, particularmente por causa da mobilidade de Beduínos e peregrinos, e também por causa da incapacidade das autoridades Otomanas de realizar um censo na Arábia.[11] A população do vilaiete é dada pelo recenseamento Otomano de 1885 como sendo de 3.500.000.[12] De acordo com William L. Ochsenwald, a população real do Hejaz, incluindo o 'Asir no final do século XIX, variou de 400.000 a 800.000.[13]

A maioria da população não estava assentada, e incluía nômades e seminômades que ganhavam a vida com a criação de gado.[14] As tribos Beduínas dominavam a região, e o controle otomano sobre elas era indireto, nomeando governadores para Medina e Jidá, mas permitindo o governo local em outros lugares.[15]

Economia editar

Os Peregrinos frequentemente viajavam em caravanas, onde um grande número de Hejazis trabalhava. A economia de Hejaz dependia fortemente da Haje.

A economia do vilaiete dependia fortemente da anual Haje e da peregrinação, quando os Muçulmanos de todo o mundo viajam para as cidades de Meca e Medina. A importância da peregrinação era tal que a maioria das pessoas da cidade, especialmente os residentes de Meca e Medina, confiavam nos lucros das peregrinações para o sustento diário.[16] Muitos moradores trabalharam como guias para peregrinos, corretores de camelos, construíram e providenciaram acomodações para os peregrinos, venderam ou distribuíram água do Zamzam. Outros trabalharam na manutenção da Masjid al-Haram e da Al-Masjid an-Nabawi como varredores, porteiros, servos, líderes de oração, pregadores ou limpadores de velas.[16] Destas ocupações, a mais numerosa era os guias de peregrinação. Esses guias tinham a tarefa de organizar o alojamento do peregrino, o transporte, atuando como tradutores e em geral guiando o peregrino pelos rituais e orações exigidos. Além do pagamento de um peregrino, o guia também seria capaz de fazer qualquer transação em nome do peregrino.[17]

As exportações primárias do Hejaz eram tâmaras, hena, peles, bálsamo de Meca, gomas, nácar e água do Zamzam. Como há poucos recursos naturais na região, a grande maioria dos produtos teve que ser importada, uma prática que continuou até ao início do século XX. [18]

O centro mercantil da região era a cidade portuária de Jidá, que era o principal porto do Mar Vermelho. Como o porto ficava na rota comercial do café do Iêmen e a rota comercial da Índia, navios da Arábia, Índia, África e do sul da Europa passavam regularmente pelo porto, com a maioria dos comerciantes europeus estabelecendo escritórios no porto.[18][14] As tarifas Alfandegárias cobradas no porto eram outra fonte de renda tanto para o vilaiete quanto para o Emirado de Meca. A abertura do Canal de Suez em 1869 teve um impacto negativo no comércio de Jidá porque os navios a vapor podiam atracar em portos menores, como Iambo, na linha costeira do Mar Vermelho. [14]

Devido ao intenso calor da região e à escassez de chuvas, o Hejaz não poderia suportar uma economia baseada na agricultura. A Agricultura só era possível em oásis e na periferia irrigada das grandes cidades, com as tâmaras sendo a principal colheira. Tribos semi-nômades também se dedicavam á agricultura ou a ser pastores de ovelhas e camelos.[16]

Divisões Administrativas editar

Sanjacos do Vilaiete:[19]

  1. Sanjaco de Mekke-i-Mükerreme (Meca)
  2. Sanjaco de Medine-i-Münevvere (Medina); tornou-se um sanjaco independente no verão de 1910.[20]
  3. Sanjaco de Cidde (Jidá)

Notas editar

  1. Numan 2005, p. 37.
  2. a b Numan 2005, p. 38.
  3. a b Nikshoy C. Chatterji (1973). Muddle of the Middle East. [S.l.]: Abhinav Publications. p. 189. ISBN 978-0-391-00304-0. Consultado em 1 de junho de 2018 
  4. a b Numan 2005, p. 39.
  5. Numan 2005, p. 42.
  6. a b c d Numan 2005, p. 71.
  7. Numan 2005, p. 43.
  8. a b c d Hogarth 1978, pp. 47.
  9. Numan 2005, p. 18.
  10. Nabataea: Hijaz Railway: History
  11. Ochsenwald, William. «Religion, Society And The State In Arabia: The Hijaz Under Ottoman Control, 1840-1908» (PDF). Ohio State University Press. p. 10 [26]. Consultado em 1 de Junho de 2018 
  12. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome asia
  13. Ochsenwald, William. «Religion, Society And The State In Arabia: The Hijaz Under Ottoman Control, 1840-1908» (PDF). Ohio State University Press. p. 17 [33]. Consultado em 1 de Junho de 2018 
  14. a b c Numan 2005, p. 20.
  15. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome otm-enc
  16. a b c Numan 2005, p. 16.
  17. Numan 2005, p. 17.
  18. a b Numan 2005, p. 19.
  19. Ceziretül Arab – Hicaz ve Yemen Vilayetleri | Tarih ve Medeniyet
  20. Timothy J. Paris (1 de maio de 2003). Britain, the Hashemites and Arab Rule: The Sherifian Solution. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 11. ISBN 978-0-203-00909-3. Consultado em 1 de junho de 2018 

Referências editar

Links externos editar

[[:Categoria:Subdivisões do Império Otomano [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1872 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1916


Damasco, a Cidade Santa editar

Damasco Julho 1920

Em 1920, o General Goybet foi chamado pelo General Henri Gouraud para comandar a Terceira Divisão do Levante.

A Revolta Árabe, iniciada em 1916, foi uma luta pela independência árabe do Império Otomano. “Laurence da Arábia” ajudou os árabes nessa luta ao lado de Faysal. Eles foram apoiados pelas tropas britânicas do General Edmund Allenby. Damasco caiu em 1 de Outubro de 1918.

"Penso que nós mudamos a corrente da história no Oriente Próximo, pergunto-me como as grandes e poderosas nações deixarão os Árabes seguir seu caminho." - T. E. Lawrence 18 de Outubro de 1918.

Faiçal foi proclamado Rei da Síria em Março de 1920. As nações poderosas dividiriam o Oriente Próximo entre si na conferência de San Remo na Itália em Abril de 1920. O Líbano e a Síria tornaram-se um mandato Francês e em Julho de 1920 a 24ª Divisão comandada pelo General Goybet avançou para Damasco. Após a batalha de Maysaloun, as tropas do General Goybet chegaram a Damasco. Faiçal escapou.

ORDEM GERAL No. 22

Aley, 24 de Julho de 1920

"O General está profundamente feliz em dirigir seus parabéns ao General Goybet e suas valentes tropas: 415 da linha, 2º Atiradores de elite Argelinos, 11º e 10º Atiradores Senegaleses, homens de infantaria ligeira da África, regimento de soldados Marroquinos, baterias de grupos africanos, baterias do 155, 314, companhia de tanques, grupos de bombardeio e esquadrões que na luta dura de 24 de Julho, romperam a resistência do inimigo que nos desafiou por 8 meses ... Eles gravaram uma página gloriosa na história da nossa país." - General Gouraud

Um antepassado do General Goybet foi feito prisioneiro em Damasco - Jean Montgolfier durante a Segunda Cruzada em 1147.

"Não é justiça que permitiu que o descendente de um escravo chegasse vitorioso á Cidade Santa." - Mariano Goybet

Fonte:[1][2][3]

Vida mais tarde editar

Goybet era apreciado pelos seus comandantes, que o acharam um bom estrategista e um homem muito culto. Ele era amigo dos Generais Gouraud, Debenay, Pétain. Eles admiravam a sua biblioteca particular. Ele tinha uma paixão pelas artes e desenhava muito bem. O livro de família que ele fez é um exemplo de seu lado artístico. Ele também gostava de poesia. Ele correspondeu-se com o seu autor favorito, Rudyard Kipling.

Ele morreu em Yenne, França em 1943.

Fonte: Henri Goybet

Condecorações editar

Referências editar

Livro da Família de Mariano Goybet
  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome mhg
  2. T. E. Lawrence
  3. General Gouraud citation

Fontes editar

  • Informações do site de Henri Goybet, 'Pen of this article' Famille du chevalier Henri Goybet (Clique na sua bandeira para tradução) e participe num episódio de Red hand flag na PBS.
  • Goybet, Mariano (1898—1931). Family Book (arquivos de Savoie cote IJ 288)
  • Heywood, Chester D. (1928). Negro Combat Troops in the World War
  • Scott, Emmet J. (1919). The American Negro in the World War
  • Jaillard, Henri (genealogista e membro da família) (25 de Agosto, 1964). Les Goybet de la vallée de Yenne
  • Nota de Richard Ford
  • Goybet, Mariano (1898—1931). Ilustrações de Family Book

Links Externos editar

Aviso: A chave de ordenação padrão "Goybet, Mariano" sobrepõe-se à anterior "Batalha Badajoz". [[:Categoria:Nascidos em 1861 [[:Categoria:Mortos em 1943 [[:Categoria:Generais da França [[:Categoria:Grã-Cruzes da Ordem Nacional da Legião de Honra

Cronologia de guerra editar

Revoltas em todo o país editar

Mapa do Reino Árabe da Síria, declarado em 8 de Março de 1920
Ver também : Revolta de Hananu

No rescaldo das negociações de Clemenceau em Janeiro de 1920, ataques violentos contra forças francesas ocorreram esporadicamente na Síria e efetivamente o Congresso sírio reuniu-se em Março de 1920 para declarar Faisal o rei da Síria, bem como para estabelecer oficialmente o Reino Árabe da Síria. Hashim al-Atassi como primeiro-ministro. Um independente Reino Árabe da Síria foi proclamado em Damasco em 8 de Março de 1920, em uma aparente disputa com os Franceses sobre a natureza de seu governo.

Esta ação foi imediatamente repudiada pelos britânicos e franceses e a Conferência de San Remo foi convocada pela Liga das Nações em Abril de 1920 para estabelecer explicitamente o mandato dos franceses sobre a Síria. Em pouco tempo, a guerra dos nacionalistas Árabes-Sírios com os franceses se tornou numa campanha devastadora para o novo proclamado Reino Árabe da Síria. Vários incidentes violentos na região iniciados por milícias árabes, como a Batalha de Tel Hai, levaram a mais apoio internacional dos Franceses.

Tendo a Liga das Nações dado o Mandato Francês da Síria como planejado, o General Francês Gouraud emitiu um ultimato ao governo Sírio para desmantelar suas tropas e se submeter ao controle francês. Preocupado com os resultados de uma longa batalha sangrenta com os Franceses, o próprio Rei Faisal se rendeu em 14 de Julho de 1920,[1] mas a sua mensagem não chegou ao general e ao ministro da Defesa do Rei Faisal, Yusuf al-'Azma, que ignorando o rei, liderou um exército paraa Maysalun para defender o Reino Árabe Sírio do avanço Francês. O governo Hachemita de Damasco submeteu-se relutantemente ao ultimato francês e dissolveu as suas tropas.

Batalha de Maysalun editar

No. Pos. Jogador Idade Jogos Gols Clube
GR David de Gea (1990-11-07)7 de novembro de 1990 (27 anos) 27 0 Inglaterra Manchester United
GR Pepe Reina (1982-08-31)31 de agosto de 1982 (35 anos) 36 0 Itália Napoli
GR Kepa Arrizabalaga (1994-10-03)3 de outubro de 1994 (23 anos) 1 0 Espanha Athletic Bilbao
D Sergio Ramos (1986-03-30)30 de março de 1986 (32 anos) 151 13 Espanha Real Madrid (captain)
D Gerard Piqué (1987-02-02)2 de fevereiro de 1987 (31 anos) 96 5 Espanha Barcelona
D Jordi Alba (1989-03-21)21 de março de 1989 (29 anos) 60 8 Espanha Barcelona
D César Azpilicueta (1989-08-28)28 de agosto de 1989 (28 anos) 21 0 Inglaterra Chelsea
D Dani Carvajal (1992-01-11)11 de janeiro de 1992 (26 anos) 15 0 Espanha Real Madrid
D Nacho (1990-01-18)18 de janeiro de 1990 (28 anos) 15 0 Espanha Real Madrid
D Álvaro Odriozola (1995-12-14)14 de dezembro de 1995 (22 anos) 2 0 Espanha Real Sociedad
D Nacho Monreal (1986-02-26)26 de fevereiro de 1986 (32 anos) 21 1 Inglaterra Arsenal
M Andrés Iniesta (1984-05-11)11 de maio de 1984 (34 anos) 125 14 Espanha Barcelona
M Koke (1992-01-08)8 de janeiro de 1992 (26 anos) 38 0 Espanha Atlético Madrid
M Isco (1992-04-21)21 de abril de 1992 (26 anos) 27 10 Espanha Real Madrid
M Thiago (1991-04-11)11 de abril de 1991 (27 anos) 27 2 Alemanha Bayern Munich
M Marco Asensio (1996-01-21)21 de janeiro de 1996 (22 anos) 10 0 Espanha Real Madrid
M Saúl (1994-11-21)21 de novembro de 1994 (23 anos) 9 0 Espanha Atlético Madrid
M David Silva (1986-01-08)8 de janeiro de 1986 (32 anos) 119 35 Inglaterra Manchester City
M Sergio Busquets (1988-07-16)16 de julho de 1988 (29 anos) 102 2 Espanha Barcelona
A Diego Costa (1988-10-07)7 de outubro de 1988 (29 anos) 18 7 Espanha Atlético Madrid
A Iago Aspas (1987-08-01)1 de agosto de 1987 (30 anos) 8 4 Espanha Celta Vigo
A Lucas Vázquez (1991-07-01)1 de julho de 1991 (26 anos) 5 0 Espanha Real Madrid
A Rodrigo (1991-03-06)6 de março de 1991 (27 anos) 4 2 Espanha Valencia


No. Pos. Jogador Idade Jogos Gols Clube
GR David de Gea 7 de novembro de 1990 (33 anos) 27 0 Inglaterra Manchester United
GR Pepe Reina 31 de agosto de 1982 (41 anos) 36 0 Itália Napoli
GR Kepa Arrizabalaga 3 de outubro de 1994 (29 anos) 1 0 Espanha Athletic Bilbao
D Sergio Ramos 30 de março de 1986 (38 anos) 151 13 Espanha Real Madrid (Capitão)
D Ricardo Pereira 6 de outubro de 1993 (30 anos) 3 0 Portugal FC Porto
D Pepe 26 de fevereiro de 1983 (41 anos) 92 5 Turquia Beşiktaş
D Fonte, JoséJosé Fonte 22 de dezembro de 1983 (40 anos) 28 0 China Dalian Yifang
D Alves, BrunoBruno Alves 27 de novembro de 1981 (42 anos) 95 11 Escócia Rangers FC
D Dias, RúbenRúben Dias 14 de maio de 1997 (26 anos) 0 0 Portugal Benfica
D Guerreiro, RaphaëlRaphaël Guerreiro 22 de dezembro de 1993 (30 anos) 21 2 Alemanha Borussia Dortmund
D Rui, MárioMário Rui 27 de maio de 1991 (32 anos) 1 0 Itália Napoli
M Moutinho, JoãoJoão Moutinho 8 de setembro de 1986 (37 anos) 107 7 França Monaco
M William Carvalho 7 de abril de 1992 (32 anos) 40 2 Portugal Sporting
M Mário, JoãoJoão Mário 19 de janeiro de 1993 (31 anos) 33 1 Inglaterra West Ham
M Manuel Fernandes 5 de fevereiro de 1986 (38 anos) 12 3 Rússia Lokomotiv de Moscovo
M Silva, AdrienAdrien Silva 15 de março de 1989 (35 anos) 21 1 Inglaterra Leicester City
M Bruno Fernandes 8 de setembro de 1994 (29 anos) 4 0 Portugal Sporting
M Silva, BernardoBernardo Silva 10 de agosto de 1994 (29 anos) 22 2 Inglaterra Manchester City
A André Silva 6 de novembro de 1995 (28 anos) 20 11 Itália Milan
A Guedes, GonçaloGonçalo Guedes 29 de novembro de 1996 (27 anos) 7 1 Espanha Valencia
A Martins, GelsonGelson Martins 11 de maio de 1995 (28 anos) 17 0 Portugal Sporting
A Quaresma, RicardoRicardo Quaresma 26 de setembro de 1983 (40 anos) 74 9 Turquia Beşiktaş
A Ronaldo, CristianoCristiano Ronaldo 5 de fevereiro de 1985 (39 anos) 149 81 Espanha Real Madrid (Capitão)

Estabelecimento editar

Documento oficial com o nome e os selos do Estado de Alepo

O Estado de Aleppo foi declarado pelo General Francês Henri Gouraud em 1 de setembro de 1920, como parte de um esquema francês para tornar a Síria mais fácil de controlar, dividindo-o em vários estados menores. A França tornou-se mais hostil à ideia de uma Síria unida depois da Batalha de Maysalun. O Estado de Aleppo incluía o Sanjaco de Alexandreta e era governado por Kamil Pasha al-Qudsi.[2]

Ao separar Alepo de Damasco, Gouraud queria capitalizar num estado tradicional de competição entre as duas cidades e transformá-lo em divisão política. As pessoas em Alepo estavam descontentes com o fato de Damasco ter sido escolhida como capital para a nova nação da Síria. Gouraud sentiu esse sentimento e tentou manipulá-lo, tornando Alepo a capital de um estado grande e mais rico com o qual teria sido difícil para Damasco competir. O Estado de Alepo, conforme desenhado pela França, continha a maior parte da área fértil da Síria - ou seja, continha a fértil região de Aleppo, além de toda a bacia fértil do rio Eufrates. O estado também tinha acesso ao mar através do autónomo Sanjaco de Alexandreta. Por outro lado, Damasco, que é basicamente um oásis nas margens do deserto da Síria, não possuía terras férteis suficientes nem acesso ao mar. Basicamente, Gouraud queria atrair Alepo dando-lhe o controle sobre a maior parte da riqueza agrícola e mineral da Síria, para que nunca mais quisesse se unir novamente a Damasco.

População editar

Havia uma maioria muçulmana sunita no Estado de Aleppo. Essa população era em sua maioria Árabe, mas também incluía Curdos, especialmente nas regiões orientais, e outras etnias diversas realojadas durante o período otomano, mais notavelmente Circassianos, Albaneses, Bósnios, Búlgaros, Turcos, Cabardinos, Chechenos e outros. Populações Xiitas Muçulmanas significativas também viviam em Alepo, em cidades como Nubl, Al-Fu'ah, Al-Zahraa', Kafriya e Maarrat Misrin.

Alepo foi também o lar de uma das comunidades cristãs mais ricas e diversificadas do oriente. Cristãos pertencentes a uma dúzia de diferentes congregações (com predominância da Igreja Ortodoxa Armênia e Siría e outras denominações ortodoxas) representavam cerca de um terço da população da cidade de Alepo, tornando-a a cidade com a maior comunidade cristã no Médio Oriente fora do Líbano. Muitos cristãos também habitavam os distritos orientais do estado e eram principalmente cristãos sírios e assírios.

Em 1923, a população total do estado era de cerca de 604.000 (excluindo a população nómada das regiões orientais).[3][4] A cidade de Alepo também tinha uma grande comunidade Judaica.

Distribuição Geral da População no Estado de Alepo de acordo com o recenseamento Francês em 1921-22[5]
Religião Habitantes Percentagem
Sunitas 502,000 83.1%
Cristãos 52,000 8.6%
Alauitas 30,000 5%
Judeus 7,000 1.2%
Estrangeiros 3,000 0.5%
Total 604,000 100%

Governadores editar

Mar'i Pasha Al Mallah, Governador Geral do Estado de Alepo, 1924

Delegados Franceses editar

  • 1920–1922 General de Lamothe
  • 1922–1924 General Billotte (1875–1940)
  • 1925 Monsieur Jacques Reclus

O Conselho de Diretores editar

Apesar dos desejos do governo francês, a resistência islamista-árabe foi suficiente para forçar os franceses a trabalhar com eles no governo da área. Assim, o Conselho de Diretores foi criado em 1920 para complementar o governador geral. Os quatro membros do Conselho foram: Mar'i Pasha Al Mallah (Interior), Subhi Bey Al Nayyal (Justiça), Nasri Effendi Bakhash (Comércio e Agricultura) e Victor Effendi 'Ajouri (Finanças). Na renúncia de Al Mallah em 1921, ele foi sucedido por Al Nayyal como Diretor do Interior e Zaki Bey Al Gorani foi escolhido para suceder Al Nayyal como Diretor de Justiça. Em 1923, um governo Francês de esquerda chegou ao poder e mudou a direção política, permitindo a construção de uma Síria pan-árabe. Assim, o Conselho de Diretores de Alepo foi abolido após o estabelecimento da Federação Síria.

O Conselho Representativo editar

A legislatura era o Conselho Representativo, e a maioria de seus membros eram pró-franceses. Alguns dos proeminentes deputados foram Subhi Barakat, que mais tarde serviu como presidente da Federação Síria, o prefeito de Aleppo Ghaleb Bey Ibrahim Pasha, o chefe da Câmara de Comércio Salim Janbarat, o advogado Michel Janadri e Fakhir Al Jabiri, irmão mais velho do líder nacionalista Saadallah. al-Jabiri.

Revolta de Hananu editar

Ibrahim Hananu era natural de Alepo e membro proeminente do Congresso Nacional da Síria, eleito em 1919 e que recusou o mandato francês da Síria. Apoiado pelo líder nacionalista turco Mustafa Kemal Atatürk, Hananu iniciou uma insurgência armada contra os franceses que durou até que ele foi preso em 1921. Hananu foi julgado no mesmo ano num tribunal de Aleppo, mas ele foi considerado inocente pelos juízes por três. votos contra dois; Provavelmente o veredicto foi influenciado pelas multidões de apoiantes que se reuniram em torno do tribunal naquele dia.

Hananu mudou-se para a oposição política depois, e em 1926, ele desempenhou um papel importante na prevenção da secessão de Alepo do Estado da Síria, estabelecida em Dezembro de 1924. Ele morreu em 1935.

A Federação Síria e o Estado da Síria editar

Em 22 de Junho de 1922,[6] o General Gouraud anunciou a Federação Síria (la Fédération Syrienne) ou o que então se chamava União dos Estados Sírios. A federação incluía os estados de Damasco, Alepo e o Estado Alauíta. Em 1924, o Estado de Alauíte foi separado novamente. A Federação síria foi incorporada ao Estado da Síria em 1 de Janeiro de 1925. Com a centralização do novo estado Sírio em 1925, Alepo perdeu a sua autonomia e reduziu-se à dependência provincial de Damasco. O governador geral do estado de Alepo, o muçulmano Mar'i Pasha Al Mallah, foi nomeado governador (vali) da província de Alepo (com a patente de ministro). No entanto, a bandeira colonial do Estado de Alepo permaneceu em uso até 25 de Janeiro de 1925, quando foi finalmente abolida.[7]

Ver Também editar

Referências

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Tauber1995
  2. Syrian History: Timeline
  3. Syria: French Levant States 1920-1936
  4. E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam, 1913-1936, Volume 2, pagina 301
  5. E.J. Brill's first encyclopaedia of Islam, 1913-1936, Volume 2, pagina 301
  6. Syrian History: Timeline
  7. Autonomous State of Aleppo 1920-1924 (Syria)

Leitura adicional editar

  • al-Ghazzi, Kamil, Nahr al-dhahab fi tarikh halab, (História de Alepo), 3 volumes, Alepo, 1922-1926.
  • L'indicateur Libano-Syrienne. Eds. E & G. Gédéon. Beirut, 1923, 1928-1929.
  • Recueil des Actes Administratifs du Haut-Commissariat de la République Française en Syrie et au Liban. Beirut, 1919–1920, 1921-1939.

Aviso: A chave de ordenação padrão "Alepo, Estado de" sobrepõe-se à anterior "Goybet, Mariano". [[:Categoria:Mandatos da Liga das Nações [[:Categoria:Antigos territórios da França [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1920 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1924


Canal da Água Doce
Sweet Water Canal
Pedrolima40/Testes
Especificações
Estatuto Aberto
História
Inicio de Construção:

Término da Construção:
1861

1863
Geografia
Ponto de Partida:

Ponto Final:
Lago Timsah

Porto Said

O Canal da Água Doce, também conhecido como Canal da Água Fresca e atualmente conhecido como Canal de Ismaília, é um canal escavado por milhares de fellahin egípcios para facilitar a construção do Canal de Suez. O canal viaja de leste a oeste através da Província de Ismailia.[1]

Foi escavado para fornecer água fresca à área árida, do Lago Timsah ao Suez e Porto Said.[2][3][4] O canal facilitou o crescimento de assentamentos agrícolas ao longo do Canal de Suez, e é particularmente importante para o fornecimento de água para a cidade de Porto Said. tal como o Canal de Suez, foi projetado por engenheiros franceses; a construção durou de 1861 até 1863. Corre através do agora seco Wadi Tumilat,[5] incorporando porções de um antigo Canal de Suez que existia entre o Cairo Antigo e o Mar Vermelho.[3]

Construção editar

Em Fevereiro de 1862, após milhares de trabalhadores escavarem 1,1 milhão de metros cúbicos, o canal alcançou o Lago Timsah. Assim que a água doce chegasse à área, mais trabalhadores poderiam ser (e foram) contratados para o projeto de construção do Canal de Suez. O canal também permitia o fácil transporte de materiais e alimentos com balsas viajando ao longo de suas vias estreitas.[2][6]

Batalha de El-Kasasin editar

A Batalha de El-Kasasin foi travada perto do Canal da Água Doce, em 28 de Agosto de 1882.[7]

Guerra Anglo-Egipcia editar

Menos de 100 anos depois, o canal[8] já não fornecia água limpa e fresca, mas estava perturbadamente poluído. Durante a década de 1950, quando os soldados britânicos estavam estacionados na área, alguns se referiam ao canal como um esgoto a céu aberto. O pessoal da Força Aérea Real foi aconselhado a evitar o contato com a água e foi avisado de que o canal era o local onde os desertores acabariam.[9] Quando a guerra se tornou especialmente sangrenta, entre movimentos de resistência nacionais e egípcios e soldados britânicos, de Outubro de 1951 a Janeiro de 1952, os restos mortais de alguns dos soldados britânicos que foram torturados e mortos acabaram no canal.[4][10][11]

Referências

  1. «Al-Ismailiyyah». Britannica. Consultado em 24 de Abril de 2016. Cópia arquivada em 19 de Outubro de 2016 
  2. a b Karabell, Zachary (2003). Parting the Desert: The Creation of the Suez Canal. [S.l.]: A.A. Knopf. p. 172. ISBN 9780375408830. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  3. a b Rappoport, S (2003). «5: "The Waterways of Egypt"». History of Egypt. 12, Parte B. Londres: The Grolier Society. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 1 de Agosto de 2017 
  4. a b Smith, Simon C. (2016). Reassessing Suez 1956: New Perspectives on the Crisis and Its Aftermath. [S.l.]: Routledge. p. 16. ISBN 9781317070696. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  5. Encyclopædia Britannica, 11th edition, s.v. "Suez Canal" Arquivado em 2016-11-19 no Wayback Machine. Accessado em 24 de Abril de 2018.
  6. «Photo of ferry in canal». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 8 de Abril de 2016 
  7. Arthur, Sir George (1909). The story of the Household Cavalry. [S.l.]: London,: A. Constable. pp. 676–679. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  8. Woolley, Richard (Dick). «Suez Canal Zone Map». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 2 de Novembro de 2016 
  9. Richards, Colin (3 de Novembro de 2012). New Skeletons 2nd ed. [S.l.]: Colin Archer-Richards. ISBN 9781291925623. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  10. Delta, Charlie. «Photos of the Sweet Water Canal in the 1950's». Suez Canal Zone. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2016 
  11. Tait, James H. One Day At A Time: My Lfe And Times (Ch. 41 Service in Suez). [S.l.]: AuthorHouse. ISBN 9781456793029. Consultado em 20 de Novembro de 2016 
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[[:Categoria:Canal de Suez [[:Categoria:1863 no Egito

[1] ele até mesmo "deu sua palavra de honra a Urabi de não permitir o desembarque de tropas britânicas na Zona do Canal, e Urabi confiou em Lesseps. Com isso, Urabi cometeu um grave erro político e militar ". Urabi ouviu o seu conselho e não bloqueou o canal, deixando-o aberto para uma invasão das forças britânicas.

Quando Wolseley chegou a Alexandria em 15 de Agosto, ele imediatamente começou a organizar o movimento de tropas através do Canal de Suez até Ismaília. Isso foi realizado tão rapidamente que Ismaília foi ocupada em 20 de Agosto sem resistência.[2]

Ismaília foi rapidamente reforçada com 9.000 soldados, com os engenheiros trabalhando para consertar a linha férrea de Suez. Uma pequena força foi empurrada ao longo do Canal da Água Doce até a eclusa de El-Kasasin, chegando em 26 de Agosto.

Ataque Egípcio a El-Kasasin editar

Urabi tentou repelir o avanço e atacou as forças britânicas perto de El-Kasasin em 28 de Agosto. As tropas britânicas foram apanhadas de surpresa, pois não esperavam um ataque. A luta foi intensa, mas os dois batalhões britânicos, com as suas 4 peças de artilharia, mantiveram a sua posição.

A Cavalaria Pesada Britânica, composta pela Household Cavalry e a 7ª Guarda Dragões, estava seguindo a infantaria e estava acampada a 4 milhas (6,4 km) de distância. Quando a cavalaria chegou, os britânicos entraram na ofensiva e causaram pesadas baixas nos egípcios, forçando-os a recuar 5 milhas (8,0 km).[2]

Um novo ataque das forças egípcias em El-Kasasin foi repelido e os egípcios se retiraram para suas linhas para construir defesas.[2]

Batalha editar

Urabi havia redistribuído as suas tropas para defender o Cairo contra Wolseley. Sua força principal estacionou em Tell El Kebir, ao norte da ferrovia e do canal de Sweetwater, ambos ligando o Cairo a Ismaília no canal. As defesas foram prontamente preparadas, mas incluíam trincheiras e redutos. As forças de Urabi possuíam 60 peças de artilharia e espingardas de ferrolho. Wolseley fez vários reconhecimentos pessoais e determinou que os egípcios não ocupavam postos avançados na frente de suas principais defesas à noite, o que tornava possível que uma força atacante se aproximasse das defesas sob o manto da escuridão. Em vez de fazer um movimento de flanqueamento em torno dos entrincheiramentos de Urabi, que envolveria uma longa marcha através do deserto sem água, ou realizar um bombardeio formal e assalto, Wolseley planeou aproximar-se da posição à noite e atacar frontalmente ao amanhecer, na esperança de obter o elemento surpresa.

Wolseley começou seu avanço a partir de Ismailia na noite de 12 de Setembro, com duas divisões de infantaria e uma brigada de cavalaria. Uma brigada de tropas indianas cobria o flanco na margem sul do Canal de Sweetwater. A marcha de aproximação das forças principais ficou mais fácil porque o deserto a oeste de Kassassin era quase plano e desobstruído, fazendo com que parecesse um gigantesco campo de parada. Mesmo com paragens repetidas para manter o uniforme e o alinhamento, as tropas britânicas alcançaram a posição egípcia na altura que Wolseley pretendia.

Às 5h45 da manhã, as tropas de Wolseley estavam a seiscentos metros dos entrincheiramentos e a madrugada acabava de romper, quando sentinelas egípcias os viram e atiraram. Os primeiros tiros foram seguidos por múltiplos disparos dos entrincheiramentos e da artilharia. Tropas britânicas, lideradas pela Brigada das Terras Altas no flanco esquerdo, e a 2ª Brigada no flanco direito juntamente com a Brigada de Guardas (comandada pelo terceiro filho da Rainha Victoria, Príncipe Arthur, o Duque de Connaught e Strathearn) em apoio, atacaram com baionetas.

O avanço britânico foi protegido pela fumaça da artilharia e rifles egípcios. Chegando as trincheiras ao mesmo tempo, ao longo de toda a linha, a batalha resultante terminou em uma hora.[2] A maioria dos soldados egípcios estava cansada de ter permanecido a noite toda em alerta. Por causa da pressa com que as forças de Urabi haviam preparado as suas defesas, não havia obstáculos na frente deles para atrapalhar os atacantes. Vários grupos se levantaram e lutaram, principalmente as tropas sudanesas na frente da Brigada das Terras Altas, mas os que não foram esmagados na primeira corrida foram forçados a recuar. No final, foi mais um massacre do que uma batalha. Numeros oficiais britânicas registaram um total de 57 soldados britânicos mortos. Aproximadamente dois mil egípcios morreram. O exército britânico sofreu mais baixas devido à insolação do que à ação do inimigo. [3]

A cavalaria britânica perseguiu o inimigo ferido em direção ao Cairo, que não foi defendido. O poder foi então restaurado para o quediva, a guerra chegou ao fim e a maioria do exército britânico foi para Alexandria e embarcou para casa, deixando a partir de Novembro, apenas um exército de ocupação.[2]

O Tenente William Mordaunt Marsh Edwards foi condecorado com uma Cruz Vitória por sua bravura durante a batalha.

Referências

  1. Modern History of the Arab Countries
  2. a b c d e Porter, Maj Gen Whitworth (1889). History of the Corps of Royal Engineers Vol II. Chatham: The Institution of Royal Engineers 
  3. Kochanski, Halik (1999). Sir Garnet Wolseley: Victorian Hero. [S.l.]: A&C Black. ISBN 9781852851880 

Ligações externas editar

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[[:Categoria:Batalhas envolvendo o Egito [[:Categoria:1882 no Egito [[:Categoria:Batalhas envolvendo o Reino Unido [[:Categoria:Conflitos em 1882 [[:Categoria:Relações entre Egito e Reino Unido

Em 1933, a França tentou impor um tratado de independência fortemente a favor da França. Prometeu uma independência gradual, mas manteve as montanhas sírias sob controle francês. O chefe de estado sírio na época era um Marionete francês, Maomé Ali Bey al-Abed. A oposição feroz a este tratado foi liderada por um alto nível nacionalista e parlamentar Hashim al-Atassi, que pediu uma greve de sessenta dias em protesto. A aliança política de Atassi, o Bloco Nacional, mobilizou o apoio popular maciço para o chamado. Os motins e as manifestações provocaram fúria, e a economia ficou paralisada.

Tratado de independência Franco-Sírio editar

Após negociações em março com Damien de Martel, o Alto Comissário francês na Síria, Hashim al-Atassi foi a Paris liderando uma delegação sênior do Bloco nacional. O novo governo francês liderado pela frente popular, formado em Junho de 1936 após as eleições de Abril-Maio, concordou em reconhecer o Bloco Nacional como os únicos representantes legítimos do povo sírio e convidou Al-Atassi para negociações para a independência. O tratado resultante exigiu o reconhecimento imediato da independência síria como república soberana, com uma emancipação total concedida gradualmente ao longo de um período de 25 anos.

Em 1936, o tratado de independência franco-siriano foi assinado, um tratado que não seria ratificado pelo legislatura francesa. No entanto, o tratado permitiu que Jabal Druze, a região Alauíta (agora chamada Lataquia) e Alexandreta fossem incorporadas na República síria dentro dos dois anos seguintes. O Grande Líbano (agora a República Libanesa) foi o único estado que não se juntou à República da Síria. Hashim al-Atassi, que era primeiro-ministro durante o breve reinado do Rei Faisal (1918-1920), foi o primeiro presidente a ser eleito sob uma nova constituição adotada após o tratado de independência.

O tratado garantiu a incorporação de regiões drusas e alauitas anteriormente autónomas na Grande Síria, mas não no Líbano, com o qual a França assinou um tratado similar em Novembro. O tratado também prometeu redução da intervenção francesa nos assuntos domésticos sírios, bem como uma redução das tropas francesas, do pessoal e das bases militares na Síria. Em contrapartida, a Síria prometeu apoiar a França em tempos de guerra, incluindo o uso do seu espaço aéreo, e permitir que a França mantivesse duas bases militares no território sírio. Foram incluídas outras disposições políticas, económicas e culturais.

Atassi retornou à Síria em triunfo em 27 de Setembro de 1936 e foi eleito Presidente da República em Novembro.

Em setembro de 1938, a França novamente separou o Sanjaco de Alexandreta sírio e o transformou no Estado de Hatay. O Estado de Hatay ingressou na Turquia no ano seguinte, em Junho de 1939. A Síria não reconheceu a incorporação de Hatay na Turquia e a questão ainda é contestada até o presente momento.

A ameaça emergente de Adolf Hitler induziu o medo de ser flanqueada pela Alemanha Nazista se a França abandonasse suas colónias no Médio oriente. Isso, juntamente com as persistentes inclinações imperialistas em alguns níveis do governo francês, levou a França a reconsiderar as suas promessas e a se recusar a ratificar o tratado. Além disso, a França cedeu o Sanjaco de Alexandreta, cujo território estava garantido como parte da Síria no tratado, para a Turquia. Os motins começaram novamente, Atassi renunciou, e a independência síria foi adiada até depois da Segunda Guerra Mundial.

Segunda Guerra Mundial e Rescaldo editar

Com a queda da França em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial, a Síria ficou sob o controle do Governo de Vichy até que os britânicos e a França Livre invadiram e ocuparam o país em Julho de 1941. A Síria proclamou a sua independência novamente em 1941, mas não foi até 1 Janeiro de 1944, que foi reconhecido como uma república independente.

Na década de 1940, a Grã-Bretanha defendeu secretamente a criação de um Estado da Grande Síria que asseguraria o status preferencial da Grã-Bretanha em questões militares, económicas e culturais, em troca de parar completamente a ambição judaica na Palestina. A França e os Estados Unidos opuseram-se à hegemonia britânica na região, que eventualmente levou à criação de Israel.

Em 27 de Setembro de 1941, a França proclamou, em virtude e no âmbito do Mandato, a independência e a soberania do Estado sírio. A proclamação disse que "a independência e a soberania da Síria e do Líbano não afectarão a situação jurídica como resulta da Lei do Mandato. Na verdade, esta situação só poderia ser alterada com o acordo do Conselho da Liga das Nações, com o consentimento do Governo dos Estados Unidos, signatário da Convenção Franco-Americana de 4 de Abril de 1924 e somente após a conclusão entre o Governo francês e os Governos da Síria e do Líbano de tratados devidamente ratificados de acordo com as leis da República Francesa.[1]

Benqt Broms disse que era importante notar que havia vários membros fundadores das Nações Unidas cujo estado era duvidoso na época da Conferência de São Francisco e que o Governo da França ainda considerava que a Síria e o Líbano eram mandatos.[2]

Duncan Hall disse: "Assim, o mandato da Síria pode ter terminado sem qualquer ação formal por parte da Liga ou seu sucessor. O mandato foi terminado pela declaração do poder obrigatório e dos novos estados, da sua independência, seguido de um processo de reconhecimento incondicional fragmentado por outros poderes, que culminou com a admissão formal às Nações Unidas. O artigo 78 da Carta terminou o status de tutela para qualquer Estado membro: "O sistema de tutela não se aplica aos territórios que se tornaram membros das Nações Unidas, relações entre as quais se basearão no respeito ao princípio da igualdade soberana ".[3] Então, quando a ONU passou a existir oficialmente em 24 de Outubro de 1945, após a ratificação da Carta das Nações Unidas pelos cinco membros permanentes, na medida em que a Síria e o Líbano eram estados membros fundadores, o Mandato Francês para ambos foi legalmente encerrado nessa data e a independência total alcançada.[4]

Em 29 de maio de 1945, a França bombardeou Damasco e tentou prender os seus líderes democraticamente eleitos. Enquanto os aviões franceses estavam a bombardear Damasco, o Primeiro-Ministro Faris al-Khoury estava na conferência fundadora das Nações Unidas em São Francisco, a apresentar o pedido de independência da Síria do Mandato Francês. A pressão contínua dos grupos nacionalistas sírios e a pressão britânica forçaram os franceses a evacuar as suas últimas tropas em 17 de Abril de 1946.

Independência editar

A independência Síria foi alcançada em 24 de Outubro de 1945. Embora um rápido desenvolvimento económico tenha seguido a declaração de independência, a política síria da independência até o final da década de 1960 foi marcada por agitação. Os primeiros anos de independência foram marcados pela instabilidade política.

Em 1948, a Síria esteve envolvida na Guerra árabe-israelense com o recém-criado estado de Israel. O exército sírio foi pressionado para fora das áreas israelenses, mas fortaleceu as suas posições em Golã e conseguiu manter as suas antigas fronteiras e ocupar algum território adicional. Em Julho de 1949, a Síria foi o último país árabe a assinar um acordo de armistício com Israel.

Em 29 de março de 1949, o governo nacional da Síria foi derrubado por um golpe de estado militar liderado por Hussni al-Zaim. Mais tarde naquele ano, em 14 de Agosto de 1949, Zaim foi derrubado pelo seu colega Sami al-Hinnawi. Alguns meses depois, em Dezembro de 1949, Hinnawi foi derrubado pelo coronel Adib Shishakli. O último prejudicou o governo civil e á completa apreensão do poder em 1951. Shishakli continuou a governar o país até 1954, quando a crescente oposição pública o forçou a renunciar e a sair do país. O governo nacional foi restaurado, mas novamente para enfrentar a instabilidade, desta vez vinda do exterior. Após o derrube do presidente Shishakli no golpe de fevereiro de 1954, manobras políticas continuadas apoiadas por facções concorrentes nos militares eventualmente levaram os elementos nacionalistas e socialistas árabes ao poder. De 1946 a 1956, a Síria possuio 20 gabinetes diferentes e redigiu quatro constituições distintas.

Durante a Crise de Suez de 1956, depois da invasão da península do Sinai pelas tropas israelenses e a intervenção das tropas britânicas e francesas, a lei marcial foi declarada na Síria. Mais tarde, tropas sírias e iraquianas foram trazidas para a Jordânia para evitar uma possível invasão israelense. Os ataques de Novembro de 1956 aos oleodutos iraquianos foram em retaliação pela aceitação do Iraque ao Pacto de Bagdad. No início de 1957, o Iraque aconselhou o Egipto e a Síria contra uma aquisição concebível da Jordânia.

Em novembro de 1956, a Síria assinou um pacto com a União Soviética, proporcionando uma posição de influência comunista no governo, em troca de aviões, tanques e outros equipamentos militares enviados para a Síria. Esse aumento da força da tecnologia militar síria preocupou a Turquia, já que pareceu possível que a Síria tentasse retomar İskenderun, uma antiga cidade síria agora na Turquia. Por outro lado, a Síria e a URSS acusaram a Turquia de acumular tropas na fronteira da Síria. Durante este impasse, os comunistas ganharam mais controle sobre o governo e militares da Síria. Apenas debates acalorados nas Nações Unidas (dos quais a Síria era um membro original) diminuíram a ameaça de guerra.

A instabilidade política da Síria durante os anos após o golpe de 1954, o paralelismo das políticas sírias e egípcias e o apelo da liderança do presidente egípcio Gamal Abdal Nasser na sequência da crise de Suez criaram apoio na Síria para a união com o Egipto. Em 1 de Fevereiro de 1958, o presidente sírio, Shukri al-Quwatli e Nasser, anunciaram a fusão dos dois países, criando a República Árabe Unida, e todos os partidos políticos sírios, assim como os comunistas nele, cessaram actividades abertas. A fusão foi aprovada num referendo em 1958.

Referências

  1. Ver Foreign relations of the United States diplomatic papers, 1941. The British Commonwealth; the Near East and Africa Volume III (1941), paginas 809-810; e Statement of General de Gaulle of November 29, 1941, concerning the Mandate for Syria and Lebanon, Marjorie M. Whiteman, Digest of International Law, vol. 1 (Washington, D.C.: U. S. Government Printing Office, 1963) 680-681
  2. Ver International law: achievements and prospects, by Mohammed Bedjaoui, UNESCO, Martinus Nijhoff; 1991, ISBN 92-3-102716-6, pagina 46 [1]
  3. Mandates, Dependencies and Trusteeship, by H. Duncan Hall, Carnegie Endowment, 1948, paginas 265-266
  4. «History of the United Nations». United Nations 
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[[:Categoria:Estados extintos da Ásia [[:Categoria:Estados e territórios fundados em 1930 [[:Categoria:Estados e territórios extintos em 1958 [[:Categoria:Estados republicanos extintos


Em 14 de Julho de 1958, a monarquia iraquiana foi derrubada num golpe militar. O novo governo foi liderado pelo General Abdul Karim Qasim, que retirou o Iraque do Pacto de Bagdade, abriu relações diplomáticas com a União Soviética e adotou uma posição não alinhada. A organização deixou o nome 'Pacto de Bagdad' em favor do 'CENTO' naquele momento.

O Médio Oriente e o Sul da Ásia tornaram-se áreas extremamente voláteis durante a década de 1960 com o Conflito Árabe-Israelense em curso e as Guerras indo-paquistanesas. O CENTO não estava disposto a se envolver profundamente em qualquer disputa. Em 1965 e 1971, o Paquistão tentou, sem sucesso, obter assistência em suas guerras com a Índia através do CENTO, mas isso foi rejeitado sob a idéia de que o CENTO tinha como objetivo conter a URSS e não a Índia.

Cinejornal da Universal sobre o Pacto de Bagdade

O CENTO fez pouco para impedir a expansão da influência soviética para os Estados não membros da região. Qualquer que seja o valor de contenção que o pacto possa ter tido foi perdido quando os soviéticos "assaltou" os Estados membros, estabelecendo estreitas relações militares e políticas com governos no Egito, Síria, Iraque, República Democrática Popular do Iêmen, Somália e Líbia. Em 1970, a URSS enviou mais de 20 mil soldados no Egito e estabeleceu bases navais na Síria, Somália e na R.D.P. do Iémen.

A Revolução iraniana decretou o fim da organização em 1979, mas, na realidade, ela estava essencialmente terminada desde 1974, quando a Turquia invadiu o Chipre. Isso levou o Reino Unido a retirar forças destinadas à aliança, e o Congresso dos Estados Unidos a interromper a ajuda militar á Turquia apesar de dois vetos presidenciais. Com a queda da monarquia iraniana, qualquer razão restante para a organização foi perdida. Futuros acordos de defesa dos EUA e da Inglaterra com países regionais - como o Paquistão, o Egito e os estados do Golfo Pérsico - foram conduzidos bilateralmente.

Com a retirada do Irão, o secretário-geral do CENTO, o diplomata turco Kamran Gurun, anunciou em 16 de Março de 1979 que ele convocaria uma reunião do conselho do pacto para dissolver formalmente a organização.[1]

Linha do tempo editar

  • Fevereiro de 1954: Turquia assina um pacto de Mutua Cooperação com o Paquistão.
  • 24 de Fevereiro de 1955: Um acordo militar foi assinado entre o Irão e a Turquia, e o termo "Pacto de Bagdade" começa a ser usado. O Irão, o Paquistão, e o Reino Unido juntam-se ao Pacto de Bagdade.
  • Março de 1959: O novo regime republicano do Iraque retira o pais da aliança.
  • 19 de Agosto de 1959: METO renomeado CENTO.
  • 1965: Paquistão tenta receber ajuda dos seus aliados para a sua guerra contra a Índia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas passou a Resolução 211 a 20 de Setembro e os Estados Unidos e o Reino Unido suportaram a decisão da ONU cortando os envios de armas para ambos os lados.
  • 1971: Numa nova guerra com a Índia, o Paquistão tentou outra vez sem sucesso receber assistência dos seus aliados. (Os Estados Unidos providenciaram ajuda militar limitada ao Paquistão, mas não com o aval do CENTO.)
  • 1979: O novo governo da República Islâmica do Irão retirou o pais do CENTO.

Secretários-Gerais editar

Um secretário-geral, nomeado pelo conselho de ministros por três anos renováveis, supervisionou as actividades do CENTO. Os secretários gerais foram:[2]

Nome Estado Mandato
Awni Khalidy  Iraque 1955 – 31 Dez 1958
Osman Ali Baig  Paquistão 1 Jan 1959 – 31 Dez 1961
Abbas Ali Khalatbari  Irão Jan 1962 – Jan 1968
Turgut Menemencioğlu  Turquia Jan 1968 – 1 Fev 1972
Nasir Assar  Irão 1 Fev 1972 – Jan 1975
Ümit Haluk Bayülken  Turquia Jan 1975 – 1 Ago 1977
Sidar Hasan Mahmud  Paquistão Ago 1977 – Mar 1978
Kamuran Gurun  Turquia 31 Mar 1978 – 1979

Linha Ferroviária do CENTO editar

O CENTO patrocinou uma linha ferroviária, algumas das quais foram concluídas, para permitir uma ligação ferroviária entre Londres e Teerão via Van. Uma secção do Lago de Van na Turquia para Sharafkhaneh no Irão foi completada e financiada em grande parte pelo CENTO (principalmente os EUA e o Reino Unido). A engenharia civil foi especialmente desafiadora por causa do terreno difícil. Parte da rota incluiu uma passagem ferroviária no Lago de Van com um terminal em Tatvan, no lado ocidental do lago. As características notáveis da linha ferroviária no lado iraniano incluíram 125 pontes, entre elas uma com um comprimento de 1.485 pés (453 m), abrangendo um desfiladeiro de 396 pés (121 m) de profundidade.[3]

Instituições Culturais e de Pesquisa editar

Como as suas contrapartes NATO e SEATO, o CENTO patrocinou várias instituições de pesquisa científica e cultural:

  • CENTO Conferências sobre Ensino sobre Saúde Pública e Prática de Saúde Pública
  • CENTO Programa de Obras Culturais
  • CENTO Instituto de Ciência Nuclear & Aplicada
  • CENTO Conselho de Coordenação Científica
  • CENTO Conselho Cientifico
  • CENTO Simpósio sobre Desenvolvimento Rural

As instituições apoiaram uma ampla gama de actividades não-militares, com foco particular na agricultura e no desenvolvimento, em 1960, por exemplo, o CENTO financiou 37 projetos que abrangiam agricultura, educação, saúde, desenvolvimento económico e transporte. Também organizou pelo menos um simpósio sobre o problema da febre aftosa e da peste bovina.[4]

A organização que se tornou o Instituto de Ciência Nuclear do CENTO foi estabelecida pelas potências ocidentais no Pacto de Bagdá, como o CENTO era então conhecido. Inicialmente foi localizado em Bagdade, Iraque, mas foi transferido para Teerão, Irão em 1958 depois que o Iraque se retirou do CENTO.[5] Estudantes do Paquistão e da Turquia, bem como os do Irão, foram treinados no Instituto.

Conselho Cientifico do CENTO editar

O Conselho Científico do CENTO organizou uma série de simpósios científicos e outros eventos, incluindo um encontro em Lahore, no Paquistão, em 1962, intitulado "O papel da ciência no desenvolvimento de recursos naturais com referência particular ao Paquistão, Irão e Turquia"[6]

Ver também editar

Referências

  1. «"CENTO pact members to dissolve alliance soon"» (em inglês). Montreal Gazette. 17 de Março de 1979. Consultado em 13 de Março de 2018 
  2. «Central Treaty Organization (CENTO)» (em inglês). worldstatesmen.org. Consultado em 13 de Março de 2018 
  3. «Rail link nearing completion» (PDF) (em inglês). The Geneva Times. 15 de Abril de 1971. Consultado em 13 de Março de 2018 
  4. «"CENTO Seminar on the Control and Eradication of Viral Diseases in the CENTO Region: With Special Emphasis on Foot-and-mouth and Rinderpest and Renderpest-like dieases " CENTO (1973).» (em inglês). Mary Margaret Lawrence. Consultado em 13 de Março de 2018 
  5. «Iran's Nuclear Energy Program. Part V: From the United States Offering Iran Uranium Enrichment Technology to Suggestions for Creating Catastrophic Industrial Failure» (em inglês). Maomé Sahimi. 22 de Dezembro de 2004. Consultado em 13 de Março de 2018 
  6. «The Role of Science in the Development of Natural Resources with Particular Reference to Pakistan, Iran and Turkey: A Symposium Held Under the Auspices of the CENTO Scientific Council». Elsevier. 22 de Outubro de 2013. Consultado em 13 de Março de 2018 

[1]

História editar

Actividades editar

Formada no início da década de 1970 a partir de redes de grupos militantes independentes na Alemanha, como o movimento do Autonomismo e o movimento feminista Rote Zora, as células revolucionárias se tornaram conhecidas pelo público em geral após o seqüestro de um avião da Air France para Entebbe, Uganda, em 1976.

O sequestro da Air France terminou com a Operação Entebbe, o resgate israelense e a morte de dois membros fundadores das Células Revolucionárias, Wilfried Böse, chamado Boni e Brigitte Kuhlmann. O amigo de Böse Johannes Weinrich, outro fundador das Células Revolucionárias, deixou o grupo para trabalhar para Ilich Ramírez Sánchez - mais conhecido como Carlos o Chacal - junto com sua namorada Magdalena Kopp, mais tarde esposa de Carlos.

Antes do sequestro da Air France, membros das células revolucionárias posteriores participaram nos bombardeamentos das instalações da ITT em Berlim e Nuremberga, e do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha em Karlsruhe. O membro das células revolucionárias, Hans-Joachim Klein, participou da incursão de Dezembro de 1975 na conferência da OPEP em Viena, juntamente com Carlos e Gabriele Kröcher-Tiedemann da M2J

Em junho de 1981, membros das Células Revolucionárias bombardearam a sede do exército americano em Frankfurt e clubes de oficiais em Gelnhausen, Bamberg e Hanau. Quando o presidente dos EUA, Reagan, visitou a Alemanha em 1982, as células revolucionárias reivindicaram a responsabilidade por muitas bombas detonadas pouco antes de ele chegar, embora o promotor federal Kurt Rebmann tenha dito no início de Dezembro de 2008 que as células revolucionárias foram responsáveis ​​por cerca de 30 ataques durante aquele ano.

Os últimos ataques das Células Revolucionárias, duas explosões de bombas em um aeroporto e em infra-estrutura federal na antiga Alemanha Oriental, ocorreram em 1993.

Desaparecimento editar

Acredita-se que o grupo tenha perdido grande parte do seu apoio secreto restante entre a esquerda radical na sequência da dissolução da União Soviética e da subsequente reunificação alemã. Num panfleto publicado em Dezembro de 1991, as Células Revolucionárias tentaram uma revisão crítica da sua chamada campanha anti-imperialista e anti-sionista durante os anos 70 e 80, com particular ênfase no malsucedido sequestro da Air France e sua segregação muito divulgada de passageiros judeus e não judeus.

O antissemitismo supostamente evidente no sequestro de Entebbe tornou-se o foco de longos argumentos internos durante os quais um dos membros das células revolucionárias, Hans-Joachim Klein, eventualmente deixou o movimento. Klein enviou uma carta e a sua arma para o Der Spiegel em 1977, anunciando a sua demissão.[2] Numa entrevista com Jean-Marcel Bougereau,

Klein expressou a opinião de que os dois militantes políticos alemães que haviam participado da operação de Entebbe eram mais antisemitas que Wadie Haddad, líder da divisão operacional PFLP, por terem planeado assassinar o famoso caçador nazista Simon Wiesenthal. Mesmo o notório militante político Carlos se opôs a esta operação alegando que Wiesenthal era um anti-nazista.

De acordo com Simon Wiesenthal (citando a entrevista de Klein ao Libération), a trama foi proposta pela primeira vez por Wilfried Böse.

Klein também anunciou que as Células Revolucionárias planeavam assassinar o chefe da comunidade judaica alemã, Heinz Galinski. As Células Revolucionárias responderam às alegações de Klein com uma carta própria:

Em vez de reflectir sobre o papel de Galinski nos crimes do sionismo, pelas crueldades do exército imperialista de Israel, você não reflecte sobre o trabalho de propaganda e suporte material desse sujeito, você não o vê sem ser como "um líder de a comunidade judaica ", e: você não reflecte sobre o que fazer contra esse fato e o que poderia ser feito num país como o nosso ... Você evita essa discussão política e se entusiasma com o mantido (antisemitismo?) fascismo das células revolucionárias e dos homens por trás delas.

[3]

Klein escondeu-se na Normandia, onde ele finalmente foi detectado em 1998. Uma das testemunhas do seu julgamento foi a sua antiga amiga, ex-ministra alemã das Relações Exteriores, Joschka Fischer. De acordo com algumas histórias, a ruptura de Fischer com a extrema esquerda foi devido ao caso de Entebbe.[4][5]

Ideologia editar

As crenças centrais das células revolucionárias podem ser entendidas como uma amálgama da doutrina de libertação anti-imperialista da esquerda radical misturada com fortes elementos antissionistas e anti-patriarcais feministas. O grupo afirmou que seus participantes devem ser membros regulares da sociedade, em contraste com a mais elitista Fração do Exército Vermelho, que postulou que os revolucionários deveriam realmente estar (fora do sistema sócio-político). Estruturado de forma diferente da RAF mais conhecida, ou o mais anarquista Movimento 2 de Junho, as células revolucionárias foram organizadas de forma ligeira em células, tornando-as muito mais difíceis de capturar. Seus membros foram encorajados a permanecer "legais" - ou seja, continuar a operar na sociedade e até a participarem do processo político dominante e de suas organizações, uma táctica que levou as autoridades policiais a se referirem a eles como "terroristas de fim de semana".

Referências

  1. «HOSTAGES FREED AS ISRAELIS RAID UGANDA AIRPORT; Commandos in 3 Planes Rescue 105» (em inglês). New York Times. 4 de Julho de 1976. Consultado em 6 de Março de 2018 
  2. «"Klein's letter to Der Spiegel"» (em alemão). www.freilassung.de. Maio de 1977. Consultado em 6 de Março de 2018 
  3. «The Revolutionary Cells Respond To Hans Joachim Klein» (em inglês). Wayback machine, Arquivado do Original em 21 de Novembro de 2004. 24 de Maio de 1977. Consultado em 6 de Março de 2018 
  4. «"Review of 'Power and the Idealists' (2001)"» (em inglês). New York times. 27 de Novembro de 2005. Consultado em 6 de Março de 2018 
  5. «Who is Joschka Fischer?» (em inglês). Washington Post, Arquivado do Original em 25 de Maio de 2011. 14 de Fevereiro de 2003. Consultado em 6 de Março de 2018 
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[[:Categoria:Terrorismo na Alemanha [[:Categoria:Política de extrema-esquerda na Alemanha [[:Categoria:Organizações comunistas [[:Categoria:Fundações em 1973


Revolução Egípcia de 1952

Os lideres da revolução, Maomé Naguib (esquerda) e Gamal Abdel Nasser (direita) num Cadillac
Data 23 de julho de 1952
Local Egito
Desfecho Derrubada, abdicação e exílio do Rei Farouk, fim do domínio da dinastia de Maomé Ali, a criação da República do Egito, fim da ocupação britânica do Egito e a independência do Sudão Anglo-Egípcio
Beligerantes
Egito Reino do Egito Egito Movimento dos Oficiais Livres
Comandantes
Egito Rei Farouk I
Egito Ahmed Naguib el-Hilaly
Egito Maomé Naguib
Egito Gamal Abdel Nasser
Egito Anwar Sadat

WCW Main Event é um programa de luta livre televisionado do World Championship Wrestling (WCW) que foi transmitido de 1988 a 1998. Durante a maior parte da sua existência, foi o programa secundário da promoção e foi exibido no domingo à noite na TBS. O programa foi originalmente exibido em 1988 como NWA Main Event. Os direitos para o WCW Main Event agora pertencem à WWE.

História editar

Jim Crockett Promotions NWA World Championship Wrestling, junto com o seu antecessor (Georgia Championship Wrestling), foram os lideres da noite de sábado na TBS durante quase 30 anos. Durante a maior parte da década de 1970 e 1980, esses dois programas de luta de sábado à noite também foram complementados com um programa de luta ao domingo, intitulado Best of World Championship Wrestling. As edições dominicais foram apresentadas principalmente como um formato de revista, apresentando entrevistas com os lutadores e imagens de outros programas de televisão do GCW e JCP. Em anos posteriores, as transmissões da edição de domingo tornaram-se menos frequentes, já que essas transmissões foram freqüentemente substituidas pela cobertura da TBS dos Atlanta Braves e dos Atlanta Hawks.

No início de 1988, {{Ted Turner]] pediu a Jim Crockett, Jr para criar um novo programa de luta de domingo à noite com lutas exclusivos de "calibre de evento principal". Em 1988, o NWA Main Event fez sua estreia. O episódio de estreia apresentou uma luta principal, com Ric Flair, Arn Anderson e Tully Blanchard contra Sting, Lex Luger e Barry Windham. O programa provou ser um sucesso de audiências instantâneo. Devido a grandes perdas, Crockett foi forçado a vender a JCP em Novembro de 1988 para Turner, que renomeou a organização World Championship Wrestling.

O formato para o Main Event da WCW manteve uma partida que foi considerada como "calibre do evento principal" e quase sempre apresentou uma das principais estrelas da WCW. Muitas vezes, duas ou mais correspondências seriam apresentadas, mas em 1995 o formato para o programa mudou ligeiramente. O evento principal apresentaria, além da sua partida em destaque no final do programa, partidas que foram exibidas no WCW Pro, no WCW Saturday Night e WCW WorldWide no início de semana. Quando a WCW Monday Nitro estreou mais tarde em 1995, os fósforos desse programa também apareceriam.

Nas noites de pay-per-view, o Main Event sempre transmitiria ao vivo do local onde o pay-per-view estava ocorrendo e apresentaria várias partidas envolvendo mid-carders e estrelas em ascensão.

Monday Night Wars editar

O advento do Monday Nitro trouxe consigo uma intensa rivalidade entre esse programa e o programa da WWF Monday Night Raw. Esta rivalidade é conhecida pelos fãs de wrestling como "Monday Night Wars". Ao longo das Monday Night Wars entre Eric Bischoff e Vince McMahon, Nitro estava ganhando contra a sua oposição da WWF em popularidade. Logo Nitro começou a superar o Raw nas audiências de TV. Nitro bateu Raw nas audiências durante 84 semanas consecutivas até que Raw finalmente recuperou terreno na guerra das audiências. No auge, a rivalidade resultou em lutadores dos dois programas a trocarem insultos verbais e a lançar desafios. Em um ponto, Eric Bischoff desafiou Vince McMahon a enfrentá-lo em uma luta a ser travada no Slamboree (1998). McMahon nunca reconheceu formalmente o desafio e não apareceu. Bischoff foi declarado vencedor por contagem. Embora mais tarde, Vince tenha dito que já tinha compromissos que tinham que ser cumpridos, se não teria aparecido e mostrado a Eric do que ele era feito.

Formato revisto (2012-presente) editar

Em maio de 2012, o formato do programa foi reestruturado. O programa começou a usar mais talentos da FCW, bem como talentos do plantel principal. Os primeiros quatro episódios sob o novo formato foram gravados na Full Sail University em 17 de maio. A WWE continuou a transmitir a NXT Redemption, esperando que um novo acordo de televisão para NXT pudesse ser feito. A WWE.com revelou em 13 de Junho que a nova versão do NXT seria disponibilizada on-line via WWE.com e YouTube, começando na quarta-feira, 20 de Junho, assim que a WWE começasse a transmitir os episódios gravados na Full Sail University a 17 de maio. No entanto, a WWE removeu todo o material NXT de seu site em 19 de Junho.[1] A NXT foi então exibido exclusivamente em Hulu e Hulu Plus nos Estados Unidos enquanto continuava a ser transmitido internacionalmente.[2] A NXT, agora sob a marca NXT, começou a ser exibida na nova WWE Network em 27 de Fevereiro de 2014, começando com um evento ao vivo chamado NXT Arrival.

Referências

  1. «WWE Pulls Mentions of NXT» (em inglês). Wrestle Zone. 20 de Junho de 2012. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018 
  2. «"WWE NXT"» (em inglês). Hulu. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018 

[[:Categoria:Futebol americano dos Estados Unidos [[:Categoria:Fundações nos Estados Unidos em 2018


Operação Downfall
Parte da Guerra do Pacífico na Segunda Guerra Mundial>

Um mapa que descreve as forças terrestres japonesas e norte-americanas (mas não outras aliadas) agendadas para participar na batalha pelo Japão. Foram previstos dois desembarques:
  1. Olympic—a invasão da ilha do sul, Kyūshū,
  2. Coronet—a invasão da ilha principal, Honshu.
Data 1 de Novembro 1945-47
Local Japão Continental
Desfecho Cancelada após a rendição incondicional do Japão a 15 de Agosto de 1945
Beligerantes
Aliados:  Império do Japão
Comandantes
Harry S. Truman
Douglas MacArthur
Chester W. Nimitz
Curtis LeMay
Carl Spaatz
Walter Krueger
Joseph Stilwell
Robert Eichelberger
Courtney Hodges
William F. Halsey
Raymond Spruance
Marc Mitscher
Clifton Sprague
Clement Attlee
Bruce Fraser
Bernard Rawlings
Hirohito
Kantarō Suzuki
Naruhiko Higashikuni
Korechika Anami
Mitsumasa Yonai
Yoshijirō Umezu
Soemu Toyoda
Hajime Sugiyama
Shunroku Hata
Seishirō Itagaki
Masakasu Kawabe
Shizuichi Tanaka
Isamu Yokoyama
Keisuke Fujie
Tasuku Okada
Eitaro Uchiyama
Kiichiro Higuchi
Forças
Estados Unidos Mais de 5,000,000 (projetado)
Reino Unido 1,000,000 (projetado)

~ 6,000,000 total (projetado)
4,335,500 militares
31,550,000 civis recrutados

~35,885,500 total


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