Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Distrito Federal (Brasil)

 Nota: Para antigo distrito federal do Brasil, veja Distrito Federal do Brasil (1891–1960).
Distrito Federal
[[Ficheiro:|140px|Bandeira do Distrito Federal]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão do Distrito Federal]]
Bandeira Brasão
Lema: VENTVRIS VENTIS
(Latim: "Aos ventos que hão de vir")
Hino: Hino do Distrito Federal (Brasil)
Gentílico: brasiliense ou candango[carece de fontes?]

Localização do Distrito Federal no Brasil
Localização do Distrito Federal no Brasil

Localização
 - Região Centro-Oeste
 - Estados limítrofes Goiás (S, O, N e L) e Minas Gerais (SE)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
1
 - Regiões geográficas
   imediatas
1
 - Regiões administrativas 33
Sede de governo Brasília[1]
Governo
 - Governador(a) Ibaneis Rocha (MDB)
 - Vice-governador(a) Celina Leão (PP)
 - Deputados federais 8
 - Deputados distritais 24
 - Senadores Damares Alves (Republicanos)
Izalci Lucas (PSDB)
Leila Barros (PDT)
Área
 - Total 5 760,784 km² (27º) [2]
População 2021
 - Estimativa 3 094 325 hab. (20º)[3]
 - Censo 2010 2 570 160 hab.
 - Densidade 537,14 hab./km² ()
Economia 2021[4]
 - PIB R$ 286.944 bilhões ()
 - PIB per capita R$ 92.732,27 ()
Indicadores 2014/2016[5][6]
 - Esperança de vida (2016) 78,1 anos ()
 - Mortalidade infantil (2016) 10,5‰ nasc. (22º)
 - Alfabetização (2016) 97,4% ()
 - IDH (2021) 0,814 () – muito alto [7]
Fuso horário
Clima tropical Aw
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Distrito Federal
Mapa do Distrito Federal

O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situado na Região Centro-Oeste, é a menor unidade federativa brasileira e a única que não tem municípios, sendo dividida em 31 regiões administrativas, totalizando uma área de 5 779,999 km². Em seu território, está localizada a capital federal do Brasil, Brasília, que é também a sede de governo do Distrito Federal.[1]

O DF está localizado na região Centro-Oeste do país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2018, sua população era de 2 974 703 habitantes (4 284 676 em sua área metropolitana), sendo, então, a terceira área urbana mais populosa do país.[8][nota 1] O DF é também a quinta concentração urbana mais populosa do Brasil.[11] O Distrito Federal é praticamente um enclave no estado de Goiás, não fosse a pequena divisa de pouco mais de dois quilômetros de extensão com o estado de Minas Gerais, marcada pela passagem da rodovia DF-285. Por via terrestre, o DF se conecta a Minas Gerais por uma pequena ponte de 130 metros sobre o rio Preto.[12][13]

O DF possui o produto interno bruto per capita maior que o das capitais estaduais brasileiras,[14] o quarto maior entre as principais cidades da América Latina e cerca de três vezes maior que a renda média brasileira.[15] Como sede do governo federal, o distrito abriga os três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e 127 embaixadas estrangeiras.[16]

Durante o Império, o predecessor ao Distrito Federal atual era o Município Neutro, onde se situava a corte, na cidade do Rio de Janeiro. Depois da proclamação da república, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital federal, que, no início da década de 1960, foi transferida para Brasília, no centro do Brasil, no leste do estado de Goiás e a oeste do estado de Minas Gerais, no atual Distrito Federal. Quando de sua transferência, o território onde se localizava anteriormente o antigo Distrito Federal, onde a cidade do Rio de Janeiro se situava, passou a ser o estado da Guanabara (de 1960 a 1975).[17] Com a reordenação republicana do território brasileiro, as províncias passaram a estados e cada um deles passou a ser uma unidade da federação. Quase todos os estados surgiram das províncias de mesmos nomes, exceto o Distrito Federal e outros estados criados pela divisão territorial.[17] O atual Distrito Federal foi idealizado por um projeto do então presidente Juscelino Kubitschek de mudança da capital nacional da cidade do Rio de Janeiro para o centro do país.[17]

Gentílico editar

O topônimo "Distrito Federal" (pronúncia em português: [d(ʒ)iʃˈtɾitu fedeˈɾaw]) é uma versão brasileira de distrito federal, utilizada normalmente em países que se organizam de forma federal. No Império do Brasil, o Rio de Janeiro passou a compreender-se em um Município Neutro a partir de 1834.[18] Após a Proclamação da República, em 1891, quando da promulgação da Constituição Federal de 1891, este ente transformou-se em Distrito Federal, mantendo a antiga capital imperial como sede do novo regime político.[18] Com a mudança dos três poderes do Sudeste para o Centro-Oeste do Brasil, o novo Distrito Federal passou a sediar a nova capital, Brasília, conforme a Constituição de 1946.[18]

"Brasiliense" é o nome que se dá a quem nasceu em Brasília. "Candango" é outro termo utilizado para designar os brasilienses, sendo, originalmente, usado para se referir aos trabalhadores que, em sua maioria provenientes da Região Nordeste do Brasil,[19] migravam à futura capital para trabalhar em sua construção. Uma das vertentes etimológicas diz que o termo "candango" vem do termo quimbundo kangundu, diminutivo de kingundu (ruim, ordinário, vilão). Era o termo usado pelos africanos para designar os portugueses.[20][21] De acordo com o dicionário Michaelis, "candango" significa: "trabalhador, estudante vindo de fora da região para estabelecimento de residência. Nome com que se designam os trabalhadores comuns que colaboraram na construção de Brasília."[22]

História editar

 Ver artigo principal: História de Brasília

Primórdios editar

 
Gustave Hastoy: "Assinatura do projeto da Constituição de 1891", c. 1891. Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.

Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, etc.[23]

No século XVIII, a atual região ocupada pelo Distrito Federal brasileiro, próxima à linha do Tratado de Tordesilhas,[24] que dividia os domínios portugueses dos espanhóis, tornou-se rota de passagem para os garimpeiros de origem portuguesa em direção às minas de Mato Grosso e Goiás.[25] Data dessa época a fundação do povoado de São Sebastião de Mestre d'Armas (atual região administrativa de Planaltina, no Distrito Federal).[26]

Em 1761, o Marquês de Pombal, então primeiro-ministro de Portugal, propôs mudar a capital do império português para o interior do Brasil Colônia. O jornalista Hipólito José da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro jornal brasileiro, editado em Londres, redigiu, em 1813, artigos em defesa da interiorização da capital do país para uma área "próxima às vertentes dos caudalosos rios que se dirigem para o norte, sul e nordeste". José Bonifácio, o Patriarca da Independência, foi a primeira pessoa a se referir à futura capital do Brasil, em 1823, como "Brasília".[27]

Idealização editar

 
Henrique Morize: acampamento da Comissão Exploradora às margens do Rio Paranaíba, em 1894.
 
Esboço da cidade de Vera Cruz feito pela Comissão de Localização da Nova Capital Federal.

A cidade de Salvador foi a primeira sede administrativa do Brasil durante o período que vai de 1549 a 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.[28] Os participantes da Conjuração Mineira de 1789 defendiam que a capital do país deveria ser a cidade de São João del-Rei, enquanto os nordestinos da Revolução Pernambucana defendiam que a capital do Brasil deveria ficar no Nordeste e nas proximidades do mar.[28]

Mesmo com todas essas divergências, havia o consenso de que o Brasil deveria ter, como sede administrativa, uma cidade que facilitasse tanto o desenvolvimento do país como sua defesa. Havia preferências para que esta sede funcionasse no interior do país, pois isto estimularia a ocupação do interior do Brasil, bem como tornaria a capital menos predisposta às invasões estrangeiras, que aconteciam com mais frequência na zona litorânea.[28]

Desde a primeira constituição republicana, de 1891, havia um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do país, determinando como "pertencente à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14 400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a futura Capital Federal".[29][30]

Fato interessante dessa época foi o sonho premonitório do padre italiano São João Bosco, no qual disse ter visto uma terra de riquezas e prosperidade situada próxima a um lago e entre os paralelos 15 e 20 do Hemisfério Sul. Acredita-se que o sonho do padre tenha sido uma profecia sobre a futura capital brasileira, pelo qual o padre, posteriormente canonizado, tornou-se o padroeiro de Brasília.[27]

No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luís Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre a topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls[31] e foi apresentada em 1894 ao governo republicano. A comissão designava Brasília com o nome de "Vera Cruz".[27]

Em 1922, no ano do Centenário da Independência do Brasil, o deputado Americano do Brasil apresentou um projeto à Câmara incluindo entre as comemorações a serem celebradas o lançamento da Pedra Fundamental da futura capital, no Planalto Central.[32][33] O então presidente da república, Epitácio Pessoa, baixou o Decreto 4 494, de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da pedra fundamental e designou, para a realização desta missão, o engenheiro Balduíno Ernesto de Almeida, diretor da estrada de ferro de Goiás, com sede em Araguari, em Minas Gerais. No dia 7 de setembro de 1922, com uma caravana composta por quarenta pessoas, foi assentada a pedra fundamental no Morro do Centenário, na Serra da Independência, situada a nove quilômetros de Planaltina.[26]

 
A pedra fundamental de Brasília, no Morro do Centenário, lançada no ano das comemorações dos cem anos da independência do Brasil, em 1922.

Em 1954, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo presidente Café Filho para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de examinar as condições gerais de instalação da cidade a ser construída. Em seguida, Café Filho homologou a escolha do sítio da nova capital e delimitou a área do futuro Distrito Federal, determinando que a comissão encaminhasse o estudo de todos os problemas relacionados à mudança.[34] A Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa, foi a responsável pela exata escolha do local onde hoje se ergue Brasília.[35]

A idealização do plano-piloto também foi obra da mesma comissão que, em robusto relatório, redigido pelo Marechal José Pessoa, de título "Nova Metrópole do Brasil" e entregue ao Presidente Café Filho, detalhando os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.[36]

O marechal José Pessoa não imaginou o nome da capital como Brasília, mas sim Vera Cruz, de modo a caracterizar o sentimento de um povo que nasceu sob o signo da Cruz de Cristo e estabelecendo ligação com o primeiro nome dado pelos descobridores portugueses. O plano elaborado respeitava uma determinada interpretação da história e não descaracterizava as tradições brasileiras. Grandes avenidas chamar-se-iam "Independência", "Bandeirantes", etc., diferentes, portanto, das atuais siglas alfa-numéricas de Brasília, como W3, SQS, SCS, SMU e outras.[37]

Por discordâncias com o presidente Juscelino Kubitschek, o marechal José Pessoa abandonou a presidência da comissão, tendo sido sucedido pelo coronel do exército Ernesto Silva, que era o secretário da comissão. Ernesto Silva, que também era médico, foi nomeado na sequência presidente da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal (1956) e Diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap (1956/61), tendo assinado o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956, publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956.[38]

Planejamento e construção editar

 Ver artigo principal: Plano Piloto de Brasília
 
Plano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lúcio Costa.
 
Construção da Esplanada dos Ministérios em 1959.

No ano de 1955, durante um comício na cidade goiana de Jataí, o então candidato à presidência, Juscelino Kubitschek, foi questionado por um eleitor se respeitaria a constituição, interiorizando a capital federal, ao que Juscelino afirmou que transferiria a capital.[39] Eleito, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como "meta-síntese" de seu "Plano de Metas".[40]

Em 2 de outubro de 1956, Juscelino Kubitschek assinou, no local da futura capital federal, o primeiro ato, nomeando Mário Meneghetti como ministro da Agricultura, ocasião em que proclamou o seguinte:[41]

Deste planalto central desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos sobre o amanhã do meu país e ante vejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino

O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lúcio Costa, escolhido através de concurso público nacional. O arquiteto Oscar Niemeyer e o engenheiro estrutural Joaquim Cardozo projetaram os principais prédios públicos da cidade.[42] Para fazer a transferência simbólica da capital do Rio para Brasília, Juscelino fechou solenemente os portões do Palácio do Catete, então transformado em Museu da República, às 9 da manhã do dia 21 de abril de 1960, ao que a multidão reagiu com aplausos. A cidade de Brasília foi inaugurada no mesmo dia e mês em que ocorreu a execução de Joaquim José da Silva Xavier, líder da Inconfidência Mineira, e a fundação de Roma.[27]

O princípio básico das estratégias políticas de Juscelino Kubitschek, segundo o próprio, era apropriado do moralista francês Joseph Joubert, para quem "não devemos cortar o nó que podemos desatar". Com base nessa máxima, Kubitschek viabilizou a construção de Brasília, oferecendo várias benesses à oposição, criando fatos consumados e queimando etapas. Apesar de a cidade ter sido construída em tempo recorde, a transferência efetiva da infraestrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 1970. Todavia, ainda no século XXI, muitos órgãos do governo federal brasileiro continuam sediados na cidade do Rio de Janeiro.[43] Mostra o efeito provocado pelo modernismo da cidade recém-construída a declaração do cosmonauta Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar para o espaço, ao visitá-la em 1961: "Tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra".[27]

 
Asa Sul em 1964

Na década de 1960, o atual Distrito Federal possuía um prefeito.[44] A partir de 1969, com uma emenda constitucional, o chefe do executivo do Distrito Federal passou a ser um governador.[45] Nas suas primeiras décadas, o governador do atual Distrito Federal era nomeado pelo governo federal, tal como eram nomeados os prefeitos do antigo Distrito Federal (1891–1960). Com a Constituição de 1988, entretanto, o Distrito Federal adquiriu plena autonomia e a população adquiriu o direito de eleger seus governantes.[46]

Em 1987, ano em que Brasília é declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Comissão de Sistematização da Assembleia Nacional Constituinte aprovou a autonomia política do Distrito Federal, o que resultou, pela promulgação da Constituição em 1988, nas eleições diretas para governador, vice-governador e 24 deputados distritais. O primeiro governador eleito pelo voto direto foi Joaquim Roriz, que teve o seu mandato compreendido de 1988 a 1990.[41]

Planejada para ter uma população de 500 mil habitantes no ano 2000,[47] a população de Brasília já atingia 1,515 milhões de habitantes em 1991, considerando-se todo o Distrito Federal.[48] Com seus atuais 2,094 milhões de habitantes,[3] Brasília é hoje a quarta cidade mais populosa do Brasil, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, além de sétima concentração urbana mais populosa do país, superada apenas por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador.[49][50][51]

Geografia editar

 
Brasília vista da Estação Espacial Internacional.

O Distrito Federal se localiza a 15°50’16" de latitude sul e a 47°42’48" de longitude oeste, com altitudes entre 1 000 e 1 200 metros acima do nível do mar, no chamado Planalto Central, cujo relevo é, na maior parte, plano, apresentando algumas leves ondulações. A flora corresponde à predominantemente típica do domínio do cerrado. Em alguns lugares da cidade é possível observar espécies de gimnospermas, como os pinheiros, e também diversos tipos de árvores provenientes de outros biomas brasileiros. As espécies não nativas da região têm sido retiradas pela empresa pública arborizadora da cidade (a Novacap) e substituídas por espécies nativas, como ipês.

Biodiversidade editar

A vegetação do Distrito Federal, caracterizada pelo cerrado, é o resultado de um longo processo de evolução, no qual as plantas buscaram adaptar-se às difíceis condições ambientais como: pouca água, falta de umidade no ar e acidez no solo. Em virtude disso, as principais vegetações do Distrito Federal são o cerrado, vegetação composta por árvores de galhos e caules grossos e retorcidos, distribuídos de uma forma esparsa, onde também existem gramíneas, várias espécies de capins, que se desenvolvem embaixo das árvores e umas espécies semi-arbustivas; a mata ciliar composta por florestas estreitas e densas, formadas ao longo do leito dos rios e riachos, por encontrarem solos mais férteis e com boa umidade, o que proporcionam o bom desenvolvimento dessas espécies, e os brejos, que são localizados nas nascentes de água onde desenvolve-se em grandes proporções o buriti.[52]

 
Parque Nacional de Brasília
 
Um ipê-roxo no Parque Nacional

O DF possui grande variedade de vegetação, reunindo 150 espécies. A maioria é nativa, típica do cerrado, e de porte médio, com altura de 15 a 25 m.[52] Muitas são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, para garantir sua preservação.[52] Algumas das principais: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti.[53] Diferentemente de outras regiões brasileiras, durante o período dos meses de verão, o Distrito Federal adquire uma paisagem muito verde, porém, durante os meses de inverno, o capim seca e praticamente todas as árvores mudam suas folhagens, cada árvore ao seu tempo, de modo que não acontece de todas as árvores de uma mesma espécie trocarem de folhas, todas ao mesmo tempo.[54]

A preservação da vegetação no DF é um tema recorrente, principalmente pela preocupação em conservar a flora original. O desmatamento provocado pela expansão da agricultura é um dos problemas enfrentados no Distrito Federal, sendo que, segundo a Unesco, desde sua criação, nos anos 1950, 57% da vegetação original não existe mais.[55] Para colaborar com a preservação, são realizados programas de conscientização e de reformas estruturais para diminuir a degradação da vegetação e também da fauna e rios da região.[56]

Durante a elaboração do projeto para a Construção de Brasília houve uma grande preocupação e cuidado com a relação ao trinômio cidade-natureza-homem, para que nessa cidade houvesse equilíbrio ambiental entre esses três elementos, objetivando o mantimento de um alto padrão na qualidade de vida dos seus habitantes Isto é evidente quando observamos que a relação área verde por habitante é a maior do país. Desde sua construção até os dias de hoje, há uma série de medidas adotadas para que seja mantido equilíbrio ambiental e para que sejam preservados os recursos naturais existentes em todo o Distrito Federal. Essas medidas resultaram na criação de várias unidades de conservação ambiental, bem como em áreas protegidas ambientalmente e reservas ecológicas, além da criação do Parque Nacional de Brasília. Chega a apresentar uma fauna com mais de 60 000 espécies diferentes, destacando-se a onça-pintada, suçuarana, veado-campeiro, lobo-guará, tamanduá-bandeira e tatu-canastra.[54]

Relevo e hidrografia editar

 
Cachoeira na Chapada Imperial
 
Imagem aérea do Lago Paranoá

O Distrito Federal está localizado no Planalto Central do Brasil, onde se localizam as cabeceiras de afluentes de três dos maiores rios brasileiros - o Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins), o Rio Preto (afluente do Rio São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (tributários do Rio Paraná).[54] O seu relevo é constituído por planaltos, planícies e várzeas[desambiguação necessária], características típicas do cerrado, que possui terreno bem plano ou com suaves ondulações. Sua altitude varia de 600 a 1 100 metros acima do nível do mar, e o ponto mais alto é o Pico do Roncador, com 1 341 metros, localizado na Serra do Sobradinho.[54]

Situado na denominada Província Hidrogeológica do Escudo Central,[57] a qual inclui parcialmente a Faixa de Dobramentos Brasília e se estende para norte/noroeste, ocupando a Faixa de dobramentos Paraguai/Araguaia e a parte sul do Cráton Amazônico. Esta província é amplamente dominada por aquíferos fraturados cobertos por mantos de intemperismo (solos e rochas alteradas) com características físicas e espessuras variáveis.
O território do Distrito Federal está situado em um alto regional que não apresenta grandes drenagens superficiais, sendo um divisor natural de três grandes bacias hidrográficas. Por isso, as águas subterrâneas têm função estratégica na manutenção de vazões dos cursos superficiais e no abastecimento de núcleos rurais, urbanos e condomínios.[58] Em 2010, por meio de decreto administrativo, o Distrito Federal foi dividido em três Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH).[59]

Os rios do DF estão bem supridos pelos lençóis freáticos, razão pela qual não secam, mesmo durante o período da estação seca.[60] A fim de aumentar a quantidade de água disponível para a região, foi realizado o represamento de um dos rios da região, o rio Paranoá, para a construção de um lago artificial, o Lago Paranoá, que tem 40 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 48 metros e cerca de 80 quilômetros de perímetro. O lago possui uma grande marina e é frequentado por praticantes de wakeboard, windsurf e pesca profissional.

Clima editar

O clima de Brasília é o tropical com estação seca (do tipo Aw na classificação climática de Köppen-Geiger), com temperaturas médias mensais sempre superiores a 18 °C e índice pluviométrico de aproximadamente 1 480 milímetros (mm) anuais, concentrados entre os meses de outubro e abril.[61] As precipitações ocorrem sob a forma de chuva e, algumas vezes, de granizo,[62] podendo ainda virem acompanhadas de raios e trovoadas.[63] Durante a estação seca (maio a setembro), é comum que os níveis de umidade relativa do ar fiquem muitas vezes abaixo de 30%, bem abaixo do ideal considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 60%.[64]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Brasília por meses (INMET, 21/08/1961-presente)[65][66]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 99,6 mm 20/01/2016 Julho 80,7 mm 13/07/1990
Fevereiro 110,7 mm 28/02/2005 Agosto 68 mm 29/08/1984
Março 111,8 mm 31/03/1964 Setembro 77,4 mm 03/09/1970
Abril 131 mm 21/04/1992 Outubro 103,1 mm 27/10/2006
Maio 73,6 mm 03/05/1969 Novembro 132,8 mm 15/11/1963
Junho 29,8 mm 24/06/1965 Dezembro 106,8 mm 22/12/1963

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 (a partir de 21 de agosto) a menor temperatura registrada em Brasília (estação convencional do Setor Sudoeste) foi de 1,6 °C em 18 de julho de 1975,[67] e a maior atingiu 37,3 °C em 8 de outubro de 2020.[68] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 132,8 mm em 15 de novembro de 1963. Outros grandes acumulados foram 131 mm em 21 de abril de 1992, 111,8 mm em 31 de março de 1964, 110,7 mm em 28 de fevereiro de 2005, 106,8 mm em 22 de dezembro de 1963, 103,1 mm em 27 de outubro de 2006 e 102,1 mm em 29 de outubro de 2000.[65][66] O menor índice de umidade do ar foi de 10% em setembro de 2011, nos dias 5 e 9 daquele mês.[69]

Em 10 de junho de 1985, foi registrada pela primeira vez a ocorrência de geada, quando a temperatura mínima chegou a 3,3 °C, a mais baixa registrada em um mês de junho.[70] Na tarde do dia 1 de outubro de 2014, também foi registrada pela primeira vez a formação de um tornado, observado na região do Aeroporto JK, onde os ventos atingiram a velocidade de 95 km/h.[71]

Dados climatológicos para Brasília (Sudoeste)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 32,6 32 32,1 31,6 31,6 31,6 30,8 33 35,8 36,4 34,9 33,7 36,4
Temperatura máxima média (°C) 26,9 27,2 27 26,8 26 25,3 25,6 27,4 29,1 29 27 26,8 27
Temperatura média compensada (°C) 21,9 21,9 21,8 21,6 20,3 19,3 19,3 21 22,8 23,1 21,7 21,7 21,4
Temperatura mínima média (°C) 18,3 18,2 18,2 17,7 15,6 14,2 13,9 15,3 17,6 18,5 18,1 18,3 17
Temperatura mínima recorde (°C) 12,2 11 14,5 10,7 3,2 3,3 1,6 5 9 10,2 11,4 13,5 1,6
Precipitação (mm) 206 179,5 226 145,2 26,9 3,3 1,5 16,3 38,1 141,8 253,1 241,1 1 478,8
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 16 14 15 9 3 1 0 2 4 10 17 18 109
Umidade relativa compensada (%) 74,7 74,2 76,1 72,2 65,4 58,8 51 43,5 46,4 58,8 74,5 76 64,3
Horas de sol 159,6 158,9 168,7 200,8 237,9 247,6 268,3 273,5 225,7 191,3 138,3 145 2 415,6
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[61] recordes de temperatura a partir de 21/08/1961)[65][66]

Demografia editar

Crescimento populacional
Censo Pop.
1960141 742
1970546 015285,2%
19801 203 333120,4%
19911 598 41532,8%
20002 043 16927,8%
20102 570 16025,8%
Est. 20173 039 444[72]
Fonte: IBGE[nota 2][49][73]
 
Vista noturna das principais áreas urbanas do DF a partir da Estação Espacial Internacional

O ritmo de crescimento populacional na primeira década foi de 14,4% ao ano, com um aumento populacional de 285%. Na década de 1970, o crescimento médio anual foi de 8,1%, com um incremento total de 115,52%. A população total do Distrito Federal, que não deveria ultrapassar 500 000 habitantes em 2000, atingiu esta cota no início da década de 1970, e, entre 1980 e 1991, a população expandiu em mais 32,8%. O Plano Piloto, que, na inauguração, concentrava 48% da população do Distrito Federal, gradativamente perdeu importância relativa, chegando a 13,26% em 1991, passando o predomínio para as cidades-satélite.[47]

Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicou 2 570 160 habitantes em todo o Distrito Federal.[73] O Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,824[74] e a taxa de analfabetismo de apenas 4,35%.[75] Brasília também caracteriza-se pela sua desigualdade social, sendo a quarta área metropolitana mais desigual do Brasil e a décima sexta do mundo, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas.[75]

A densidade média é de 410,8 hab./km² e a taxa de urbanização, uma das mais altas do país, alcança 94,7%. Relativamente ao desenvolvimento socioeconômico são significativos os valores dos seguintes indicadores: a mortalidade infantil é de 17,8 por mil nascimentos; a taxa de analfabetismo alcança 4,7 por cento entre as pessoas maiores de 15 anos e o número de leitos hospitalares é de 3 777. Além disso, quase a totalidade da população tem acesso à água corrente e à rede de esgoto.[54]

Composição étnica editar

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a população brasiliense está composta por brancos (49,15 por cento), negros (4,80 por cento), pardos (44,77 por cento), asiáticos (0,39 por cento) e indígenas (0,35 por cento).[76]

A população brasiliense é formada por migrantes de todas as regiões brasileiras, sobretudo do Nordeste e do Sudeste,[77] além de estrangeiros que trabalham nas embaixadas espalhadas pela capital.[78] Dados de 2010 apontavam que quase metade da população não nasceu ali, sendo que 1 380 873 (53,73%) eram brasilienses e 1 189 287 (46,27%) de outros locais (incluindo 8 577 estrangeiros, ou 0,33% da população), principalmente de Goiás, Minas Gerais e Bahia.[77][79]

Religião editar

 
Catedral Metropolitana de Brasília

Tal qual a variedade cultural verificável no Distrito Federal, são diversas as manifestações religiosas presentes.[76] Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos brasilienses declara-se católica —, é possível encontrar atualmente no Distrito Federal dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, umbanda, candomblé, entre outras.[76]

De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população do Distrito Federal era composta naquele ano por: católicos (66,16 por cento), protestantes (19,50 por cento), pessoas sem religião (8,64 por cento), espíritas (2,69 por cento), budistas (0,14 por cento), muçulmanos (0,03 por cento), umbandistas (0,15 por cento) e judeus (0,03 por cento).[76]

Região integrada editar

 
Mapa da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.

Conhecida como RIDE, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno compreende o Distrito Federal mais os municípios goianos de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d'Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, e os municípios mineiros de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.[80] Em 2017, contava com 4.582.262 habitantes (IBGE/Estimativa para 2017)[81].

Segundo a geógrafa Nelba Azevedo Penna, do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília, "em consequência dos processos de ordenamento de seu território, ocorreu uma intensa expansão da urbanização para a periferia limítrofe ao Distrito Federal, que deu origem a formação da região metropolitana de Brasília (atualmente institucionalizada como Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE)".[82]

Desigualdade social e criminalidade editar

 
Viatura da Polícia Militar do Distrito Federal

Brasília possui a maior desigualdade de renda entre as capitais brasileiras,[83] além de ser uma das capitais em que mais se registram homicídios para cada cem mil habitantes no país.[84] Na região administrativa de Ceilândia, está localizada a segunda mais populosa favela do Brasil, a comunidade do Sol Nascente,[85] com 61 mil habitantes[86] — segundo estimativas de lideranças locais, no entanto, a população seria de 100 mil pessoas, que superaria a da Rocinha, no Rio de Janeiro.[86]

Os índices de criminalidade são altos principalmente no Entorno do Distrito Federal.[87][88] Segundo sociólogos, a criminalidade no Distrito Federal, principalmente nas cidades-satélites, é uma herança do crescimento desordenado, ainda que assentado em núcleos urbanos planejados. Os níveis de criminalidade no DF estão entre os maiores do Brasil, chegando ao ponto de haver uma média de até dois assassinatos diários.[89] Em 2012, houve 1031 homicídios, com taxa de 38,9 por 100 mil habitantes, a 478º maior do país.[90] Existem diversas propostas para tentar diminuir a criminalidade na capital: entre elas, um maior policiamento, medida esta que, aplicada, tem levado a uma retração da violência.[88]

Governo editar

 
Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
 
Edifício-sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
 
Esplanada dos Ministérios

A política e a administração do Distrito Federal distinguem-se das demais unidades da federação em alguns pontos particulares, conforme definido na Constituição do Brasil de 1988:[91]

  • O Distrito Federal rege-se por lei orgânica, típica de municípios, e não por uma constituição distrital. Acumula as competências legislativas reservadas aos estados e municípios, não vedadas pela Constituição.
  • O caráter híbrido do Distrito Federal é observável por sua Câmara Legislativa, mistura de Câmara Municipal (Poder Legislativo Municipal) e Assembleia Legislativa (Poder Legislativo Estadual).
  • O Poder Legislativo do Distrito Federal é exercido pela câmara legislativa, com 24 deputados distritais eleitos; sendo que o chefe do Poder Executivo é o governador.

O artigo 32 da Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente que o Distrito Federal seja dividido em municípios, sendo considerado uno.[91][92] O Distrito Federal é pessoa jurídica de direito público interno, ente da estrutura político-administrativa do Brasil de natureza sui generis, pois não é nem um estado nem um município, mas sim um ente especial que acumula as competências legislativas reservadas aos estados e aos municípios, conforme dispõe o art. 32, § 1º da CF, o que lhe dá uma natureza híbrida de estado e município.[91]

O poder executivo do Distrito Federal foi representado pelo prefeito do Distrito Federal até 1969, quando o cargo foi transformado em governador do Distrito Federal.[93][94]

O poder legislativo do Distrito Federal é representado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, cuja nomenclatura representa uma mescla de assembleia legislativa (poder legislativo das demais unidades da federação) e de câmara municipal (legislativo dos municípios). A Câmara Legislativa é formada por 24 deputados distritais.[95]

O poder judiciário que atende ao Distrito Federal também atende a territórios federais. O Brasil não possui territórios atualmente, portanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios só atende ao Distrito Federal.[nota 3]

Parte do orçamento do Governo do Distrito Federal provém do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Em 2012, o fundo totalizou 9,6 bilhões de reais.[96] Para 2015, a previsão é de 12,4 bilhões de reais, sendo mais da metade (6,4 bilhões) destinado aos gastos com segurança pública.[97]

Regiões administrativas editar

A Constituição de 1988, em seu artigo 32, veda expressamente a divisão do Distrito Federal em municípios.[91] O Distrito Federal é dividido em 31 regiões administrativas, sendo a região administrativa de Brasília a principal delas; dessas apenas dezenove são reconhecidas pelo IBGE,[98] pelo fato de os limites das regiões restantes ainda não terem passado por aprovação na Câmara Legislativa do Distrito Federal.[99]

Cidades-irmãs editar

Brasília conta com pelo menos 23 cidades-irmãs, entre elas:[101]

Economia editar

 Ver artigo principal: Economia de Brasília
 
Atividades econômicas de Brasília por número de empregados - (2012)[107]
 
Setor Bancário Sul do Plano Piloto
 
Centro de Taguatinga à noite

Além de ser centro político, o DF é um importante centro econômico do Brasil, sendo a terceira cidade mais rica do país, exibindo, em 2014, um Produto Interno Bruto (PIB) de 197.432.059 bilhões de reais, estando também entre as áreas urbanas de maior índice de renda per capita do Brasil, de R$ 69 216,80.[108]

O DF foi construído em um terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o shopping Conjunto Nacional, localizado no centro da capital. A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.[109]

Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o DF estava colocado na posição 33 entre as áreas urbanas mais caras do mundo em 2011, subindo da posição 70 em 2010. Superada no Brasil em 2011 somente pelas cidades de São Paulo (10) e Rio de Janeiro (12), Brasília entra na classificação logo depois de Nova Iorque (32), a cidade mais cara dos Estados Unidos.[110][111]

O DF foi a região com lançamentos mais caros do Brasil em 2012, segundo o "Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro da Lopes", com 51 empreendimentos lançados, 8.823 unidades e 3,3 bilhões de reais em "Valor Geral de Vendas",[112] sendo o quarto maior mercado imobiliário nacional.[112]

A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pelo IPHAN e que recebeu o Título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco a ocupação do território do Distrito Federal tem características diferenciadas para preservação da cidade. Assim, o Governo do Distrito Federal tem optado por incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de software, cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.[113]

A economia do DF sempre teve como principais bases a construção civil e o varejo.[114] Foi construída em terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Conjunto Nacional, localizado no centro da capital. A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.[115]

A economia do Distrito Federal também está baseada na pecuária (criação de bovinos, suínos, equinos, asininos, muares, bubalinos, coelhos, ovinos, aves e apicultura); agricultura permanente (plantação de abacate, banana, café, goiaba, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, tangerina, urucum e uva) e temporária (cultivo de abacaxi, algodão, alho, amendoim, arroz, batata-doce, batata-inglesa, cana-de-açúcar, cebola, feijão, mandioca, melancia, milho, soja, sorgo granífero, tomate e trigo); indústria alimentícia, pesqueira, extrativistas, de transformação, produção e distribuição elétrica e de gás, indústria de transporte e imobiliária; comércio e serviço.[54] A pauta de exportação em 2012 foi baseada principalmente em Carne de Aves (64,04%) e Soja (8,24%).[116]

Turismo editar

 
Bandeira brasileira na Praça dos Três Poderes.

Brasília é classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, uma agência da ONU e recebe cerca de um milhão de visitantes anualmente. Entre as suas atrações mais visitadas estão os diversos projetos arquitetônicos de Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo.[117][118][42]

O turismo cívico é valorizado por estarem localizados na capital os órgãos governamentais da administração direta e os representantes dos três poderes republicanos. Os principais monumentos da cidade encontram-se no Eixo Monumental: Catedral Militar Rainha da Paz, Praça do Cruzeiro (Memorial da Primeira Missa), Memorial JK, Memorial dos Povos Indígenas, Complexo Poliesportivo Ayrton Senna: Ginásio de Esportes Nilson Nelson e Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha; Centro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG), Torre de TV, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Complexo Cultural da República João Herculino: Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola (BNB) e Museu Nacional Honestino Guimarães; Catedral Metropolitana de Brasília Nossa Senhora Aparecida, Esplanada dos Ministérios, Palácio da Justiça, Palácio Itamaraty, Praça dos Três Poderes: Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo brasileiro, Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro, Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Poder Judiciário brasileiro e Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves; além de outros. Entre outros monumentos estão o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República (no Setor Palácio Presidencial - SPP), o Catetinho (ao longo da EPIA Sul), o Santuário Dom Bosco (na Via W3 Sul), o Museu Vivo da Memória Candanga (no Núcleo Bandeirante[119]) e a Ponte Juscelino Kubitschek, mais conhecida como Ponte JK ou "terceira ponte", premiada internacionalmente (no Lago Paranoá, entre o Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), na Asa Sul, e o Setor de Habitações Individuais Sul (SHIS), no Lago Sul).[120][121]

 
Complexo Cultural da República.

O DF ainda é conhecido por suas comunidades espiritualistas (como o Vale do Amanhecer, em Planaltina, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz) localizadas nos seus arredores e também por modernistas templos religiosos, como o Templo da Boa Vontade da LBV.

O DF oferece também ecoturismo por estar localizada a mais de mil metros acima do nível do mar, no imenso platô do Planalto Central, de onde nascem rios de algumas grandes bacias hidrográficas brasileiras.[122] A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, (entre a Asa Sul e o Setor Sudoeste), o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral (entrada pela EPIA Norte), o Parque Olhos D'Água (na Asa Norte - SQNs 412 e 413), o Jardim Botânico de Brasília (JBB) (no Lago Sul), o Jardim Zoológico de Brasília (na Candangolândia) e o Parque Ecológico Burle Marx (entre a Asa Norte e o Setor Noroeste).

O turismo histórico na capital federal não se restringe ao período posterior à fundação, mas também resgata locais e fatos anteriores a 1960, como a Estrada Geral do Sertão, com mais de três mil quilômetros, aberta em 1736 para ligar Salvador até Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital do Mato Grosso.[123]

Vista aérea do centro de Brasília (Plano Piloto) ao longo do Eixo Monumental, com destaque para o novo Estádio Mané Garrincha (à esquerda), o Congresso Federal e a Praça dos Três Poderes (à direita). Toda a área residencial da Asa Norte é vista no meio da imagem.

Infraestrutura editar

Educação editar

 
Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília.
 
Biblioteca Nacional de Brasília.

A educação do DF, no período de construção da capital, tinha como propósito se diferenciar da educação no restante do Brasil. Sob os pressupostos do movimento Escola Nova, comandado pelo educador Anísio Teixeira e seguido, em especial, pelo antropólogo Darcy Ribeiro, o qual priorizava o desenvolvimento do intelecto em detrimento da memorização, as escolas primárias foram divididas entre escolas-classe e escolas-parque. Nas primeiras, as crianças passariam quatro horas diárias aprendendo conteúdos, e nas segundas, mais quatro horas praticando atividades extracurriculares: artes e esportes, por exemplo.[124]

O fator educação do Índice de Desenvolvimento Humano do DF em 2010 atingiu a marca de 0,742 – patamar consideravelmente alto, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) –[74] ao passo que a taxa de alfabetização da população acima dos dez anos indicada pelo último censo demográfico foi de 96,7%, acima da média nacional (91%).[125]

Brasília tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de escolas técnicas. Em 2009, havia, na cidade, 833 estabelecimentos de ensino fundamental, 622 unidades pré-escolares, 187 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior. No total, foram 418 913 matrículas e 16 785 docentes registrados em 2009.[126]

No ensino superior, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. Dentre as principais instituições de ensino superior da cidade, estão a Universidade de Brasília (UnB), Instituto Federal de Brasília (IFB), Universidade Católica de Brasília (UCB), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Universidade Paulista (UNIP) e União Pioneira da Integração Social (UPIS). Há uma concentração extrema de instituições de ensino superior no Plano Piloto. Em 2006, foi instalado um novo campus da Universidade de Brasília em Planaltina. Existem também campi da UnB nas regiões administrativas de Ceilândia e Gama.[127]

O número de bibliotecas não é proporcional ao tamanho da população na área central. As principais bibliotecas públicas do Distrito Federal se localizam no Plano Piloto, como a biblioteca da Universidade de Brasília, a Biblioteca da Câmara e do Senado, a Biblioteca Demonstrativa de Brasília e a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, também conhecida como Biblioteca Nacional de Brasília, inaugurada em 2006.[128]

Quanto ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2013, a capital brasileira obteve notas de 5,6 na primeira fase do ensino fundamental (anos iniciais) e 4,4 na segunda fase (anos finais).[129] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2014, três escolas da cidade figuraram entre as cem melhores do ranking, sendo os colégios Olimpo, Olimpo de Águas Claras e Ideal, todas particulares, na 26ª, 65ª e 70ª posições, respectivamente.[130]

Transportes editar

 
Aeroporto Internacional de Brasília.
 
Rodoviária do Plano Piloto, onde também está a Estação Central do Metrô do Distrito Federal.

O Distrito Federal, por estar localizado no centro do Brasil, serve como ligação terrestre e aérea para o país. O Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek é um dos mais movimentados do Brasil por número de passageiros, recebendo mais de 18 milhões de passageiros em 2014, tornando-o o segundo mais movimentado do país.[131] Oito rodovias radiais fazem a ligação da capital federal com outras regiões do Brasil.[132]

A atual conjuntura do sistema de transportes do Distrito Federal gera um quadro de pouca mobilidade urbana, com um serviço de ônibus notadamente caro e ineficiente, e uma infraestrutura que privilegia o automóvel particular. Isso gera uma tendência de aumento no número de carros a níveis para os quais a cidade não foi projetada. A cada mês, 5 mil veículos entram em circulação em Brasília, existindo um veículo para 2,3 habitantes do Distrito Federal.[132]

Em março de 2008 a frota do Distrito Federal chegou a 995 903 veículos,[133] correspondente a uma taxa de motorização de 390 veículos por cada 1 000 habitantes, e esta taxa é ainda maior na área central de Brasília (Plano Piloto, Sudoeste, Lago Sul e Norte). Começaram a surgir inúmeros engarrafamentos na cidade e alguns lugares se tornam intransitáveis nas horas de pico (rush). Os ônibus transportam pouco mais de 14 milhões de passageiros por mês,[134] mas a maior parte da frota já ultrapassou os sete anos limite impostos por lei.[135]

Para tentar amenizar esse quadro, foi construído um metrô, mas devido à sua extensão limitada e ao próprio crescimento da cidade, ele não alterou significativamente o problema de trânsito na cidade e, desde o início da sua construção em 1991, gera prejuízos da ordem de 60 milhões de reais anuais ao governo.[135] Das 29 estações planejadas, 24 estão em funcionamento, ligando o centro do Plano Piloto (rodoviária) ao Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. O Metrô do Distrito Federal transporta cerca de 150 mil usuários por dia.[136] Em 1 de fevereiro de 2009, entrou em funcionamento a integração dos sistemas de micro-ônibus e metrô, com bilhetes eletrônicos.[137] Ainda está em implementação o projeto Brasília Integrada, que contempla a criação de corredores especiais para ônibus e a integração destes com o metropolitano.[138] Um novo terminal rodoviário interestadual foi inaugurado em julho de 2010, ao lado da Estação Shopping do metrô.[139]

A capital federal é a cidade com maior estrutura cicloviária do Brasil, contando com 440 km de ciclovias. Brasília e São Paulo foram as cidades brasileiras que mais ampliaram a estrutura para bicicletas nos anos de 2013 e 2014, mas ambas são criticadas por falhas e pela baixa qualidade das vias construídas ou demarcadas.[140]

Saúde editar

 
Hospital de Base do Distrito Federal
 
Hospital das Forcas Armadas

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Brasília dispunha de um total de 1 756 estabelecimentos de saúde em 2009, sendo 148 públicos e 1 608 privados, os quais dispunham no seu conjunto de 5 294 leitos para internação, sendo que quase 3 700 são públicos. A cidade também conta com atendimento médico ambulatorial em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS).[141] Em abril de 2010 existiam 920 696 mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Brasília contava em dezembro de 2009 com 595 anestesistas, 7 205 auxiliares de enfermagem, 633 cirurgiões gerais, 4 004 cirurgiões dentistas, 1 729 clínicos gerais, 2 745 enfermeiros, 530 farmacêuticos, 841 fisioterapeutas, 278 fonoaudiólogos, 1 371 gineco-obstetras, 146 médicos de família, 439 nutricionistas, 1 275 pediatras, 893 psicólogos, 223 psiquiatras, 465 radiologistas e 2 551 técnicos de enfermagem. Em 2008 foram registrados 44 168 nascidos vivos, sendo que 7,5% nasceram prematuros, 51,6% foram de partos cesáreos e 14,2% foram de mães entre 10 e 19 anos (0,6% entre 10 e 14 anos). A taxa bruta de natalidade era de 17,3 por 100 mil habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 11,9 por mil nascidos vivos e a taxa de óbitos era de 4 por mil habitantes.[142]

A região administrativa de Brasília possui diversos hospitais públicos, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), o Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, além do Hospital Universitário de Brasília, da Universidade de Brasília (UnB). Algumas das demais regiões administrativas também possuem hospitais públicos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, em um total de 12. O sistema de saúde pública da capital recebe diferentes reclamações e críticas (como é comum no Brasil), principalmente por casos de mau atendimento, desigualdade entre negros e brancos e ineficiência.[143] Por outro lado, Brasília tem um dos maiores projetos de informatização do sistema de saúde no Brasil.[144] A Região Administrativa de Brasília possui quatro setores hospitalares: Setor Hospitalar Local Norte (SHLN) - fim da Asa Norte; Setor Hospitalar Local Sul (SHLS) - fim da Asa Sul; Setor Médico Hospitalar Norte (SMHN) - Zona Central Norte, onde está o HRAN; Setor Médico Hospitalar Sul (SMHS) - Zona Central Sul, onde está o HBDF.

Quanto a doenças comuns, o Distrito Federal teve 3 147 ocorrências de dengue de janeiro a agosto de 2008, quase duas vezes mais do que o registrado no mesmo período de 2007.[145] Brasília tem uma das maiores taxas de ocorrência de câncer do Brasil. Em 2005, o Distrito Federal foi o recordista nacional de mortes de mulheres por câncer de mama, e os novos casos não diminuiram no ano seguinte.[146] Também são numerosos os casos de câncer de pulmão, devido aos altos índices de tabagismo.[147]

Cultura editar

Brasília 
 
Palácio da Alvorada ao entardecer.

Critérios i, iv
Referência 445
Região Brasil
Países   Brasil
Coordenadas 15º47'S 47º54'W
Histórico de inscrição
Inscrição 1987

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Em Barcelona, Espanha, no dia 12 de dezembro de 2007, o Bureau Internacional de Capitais Culturais[148] nomeou Brasília como a Capital Americana da Cultura para o ano de 2008, sucedendo Cusco. O Bureau promoveu uma votação popular que elegeu as sete maravilhas do Patrimônio Cultural Material de Brasília: a Catedral, o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Templo da Boa Vontade, o Santuário Dom Bosco e a Ponte JK.[149]

Os principais museus da cidade estão localizados no Eixo Monumental. O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, projetado por Oscar Niemeyer em forma de pomba e inaugurado em 1986 traz o "Livro dos Heróis da Pátria" com a história daqueles que teriam lutado pela união da nação.[150] O Memorial JK apresenta diversos objetos pessoais (fotos, presentes, cartas) e o próprio túmulo do idealizador da cidade.[151] O Memorial dos Povos Indígenas tem como objetivo mostrar um pouco da riqueza das culturas indígenas nacionais.[152]

Em 15 de dezembro de 2006, foi inaugurado o Complexo Cultural da República, um centro cultural localizado ao longo do Eixo Monumental, formado pela Biblioteca Nacional de Brasília e pelo Museu Nacional da República.[153] A Biblioteca Nacional de Brasília ocupa uma área de 14 000 m², contando com salas de leitura e estudo, auditório e uma coleção de mais de 300 000 itens.[154] O Museu Nacional da República é constituído por uma área de 14 500 m², dois auditórios com capacidade de 780 lugares e um laboratório. O espaço é usado principalmente para exibir exposições de arte temporárias.[153]

Fora do Eixo Monumental, existe ainda o Museu de Arte de Brasília que conta com exposição permanente voltada para a arte moderna e o Museu de Valores do Banco Central.[155] No Setor de Diversões Norte, em forma de uma grande pirâmide irregular, está localizado o principal teatro da cidade, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, com três salas, nomeadas em homenagem a Villa-Lobos, Martins Pena e Alberto Nepomuceno.[156]

Brasília também realiza diversos eventos anualmente. No campo da moda, acontece a Capital Fashion Week, evento que segue o exemplo do São Paulo Fashion Week e tenta divulgar nacionalmente as marcas e modelos de Brasília e da Região Centro-Oeste.[157] O carnaval é marcado atualmente pelos desfiles de escolas de samba e blocos, sendo notadamente influenciado pelo carnaval do Rio de Janeiro.[158] Em Ceilândia, existe o Ceilambódromo onde se pode assistir ao desfile.[159] Entre as escolas de samba da cidade estão a ARUC e Acadêmicos da Asa Norte.[160]

Patrimônio urbanístico e arquitetônico editar

 Ver artigo principal: Plano Piloto de Brasília

O projeto urbanístico de Brasília foi projetado por Lúcio Costa, vencedor do concurso de 1957 para o plano da Nova Capital, e teve sua forma inspirada pelo sinal da cruz.[161] No entanto, o formato da área é popularmente comparado ao de um avião. Na extremidade noroeste do Eixo Monumental estão os edifícios regionais, enquanto no extremo sudeste, perto da costa do Lago Paranoá, estão os edifícios do governo federal, em torno da Praça dos Três Poderes, o coração conceitual de Brasília. A cidade é divida em setores temáticos, como o de Habitações Coletivas, Comercial, Hospitalar, Hoteleiro, Cultural e de Diversões.[162]

Lúcio Costa projetou o Eixo Monumental como uma área aberta no centro da cidade onde se situa a Esplanada dos Ministérios. O gramado retangular da área é cercado por duas amplas vias expressas, que formam a principal avenida da cidade, onde muitos edifícios públicos, monumentos e memoriais estão localizados. Este é o corpo principal do "avião" que forma da cidade. O Eixo Monumental assemelha-se ao National Mall, em Washington, DC, e é a via pública mais larga do mundo, com 250 metros de largura.[163] A Praça dos Três Poderes é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo). Como em quase todos os logradouros de Brasília, a parte urbanística foi idealizada por Lúcio Costa e as construções foram concebidas por Oscar Niemeyer com projetos estruturais de Joaquim Cardozo.[162]

   
As hipóteses de cálculo de Joaquim Cardozo permitiram as bases da Catedral Metropolitana de Brasília.[118]
Escultura Os Candangos, de Bruno Giorgi, na Praça dos Três Poderes, com o Palácio do Planalto do fundo.

Conjuntos habitacionais de baixo custo foram construídos pelo governo no Plano Piloto. As zonas residenciais da cidade são organizados em "superquadras", que são grupos de edifícios de apartamentos, juntamente com um determinada quantidade e tipo de escolas, lojas e espaços abertos. No extremo norte do Lago Paranoá, separado do centro da cidade, há uma península com muitas casas de luxo e um bairro semelhante existe na margem do Lago Sul. Originalmente, os planejadores da cidade imaginaram extensas áreas públicas ao longo das margens do lago artificial, mas durante o desenvolvimento inicial da capital, clubes privados, hotéis e residências de luxo ocuparam a área em torno da água.[164][165]

Separadas do Plano Piloto estão as suburbanas cidades-satélites, que incluem Gama, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Sobradinho e Planaltina. Estas cidades, com exceção de Gama e Sobradinho, não foram planejados e desenvolveram-se naturalmente.[166] A capital do Brasil é a única cidade do mundo construída no século XX para ser premiado (em 1987) o status de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, uma agência da ONU.[167]

O Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, a Catedral Metropolitana, tal como a maioria dos edifícios oficiais na cidade, foi projetado por Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo seguindo o estilo da arquitetura moderna brasileira. Vistas desde o Eixo Monumental, a calota à esquerda do edifício do Congresso Nacional do Brasil é a sede do Senado e a da direita é a sede da Câmara dos Deputados. Entre eles há duas torres de escritórios. O Congresso também ocupa outros edifícios no entorno, alguns deles interligados por um túnel. Na frente do prédio, há um grande gramado e um lago, enquanto do outro lado do edifício está a Praça dos Três Poderes.[168] O paisagista brasileiro Roberto Burle Marx projetou os jardins modernistas de alguns dos principais edifícios da cidade.[169]

A Ponte Juscelino Kubitschek serve como ligação entre o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião e a parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1 200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres e comprimento total dos vãos de 720 metros. Ela foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan e estruturada pelo engenheiro Mário Vila Verde. Chan ganhou a Medalha Gustav Lindenthal por este projeto. A ponte é constituída por três arcos de aço assimétricos de 60 metros de altura que se cruzam em diagonal. Foi concluída a um custo de US$ 56,8 milhões.[170] Além dos edifícios já mencionados, outros grandes patrimônios arquitetônicos da cidade são o Complexo Cultural da República, Memorial JK, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Torre de TV, a sede da Procuradoria Geral da República, o Palácio do Buriti, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, além várias embaixadas estrangeiras que criativamente encarnam características de sua arquitetura nacional.

Cinema editar

 
Abertura do 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2013.

Na produção local de cinema, destaca-se o diretor Afonso Brazza, que se tornou cult graças a seus filmes policiais de baixo orçamento.[171]

Outro cineasta radicado na capital e muito conhecido não só na cidade mas em todo país é o documentarista Vladimir Carvalho, professor de cinema da Universidade de Brasília, que produziu 21 filmes documentários, parte deles sobre a própria história e realidades sociocultural e política do Distrito Federal e de Goiás.[172]

Anualmente acontece o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado desde 1965, quando se chamava Semana do Cinema Brasileiro, firmou-se como um dos mais tradicionais do Brasil, sendo comparável ao Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, no Rio Grande do Sul, porém sempre preservando a tradição de somente inscrever e premiar filmes brasileiros, princípio que nos momentos mais críticos da história cinematográfica brasileira foi abandonado por Gramado.[173]

Música editar

   
Membros vivos do Legião Urbana realizando um show tributo em 2012.
Membros dos Raimundos em 2013.

No final dos anos 1970, predominavam os ritmos regionais como o forró e a música sertaneja; nessa época, despontava no grupo Secos e Molhados o cantor Ney Matogrosso, que fora profissional da área de saúde na capital federal. No começo dos anos 1980, surgiram várias bandas de rock vindas de Brasília que despontaram no cenário nacional, como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, todas com influência punk. Na mesma época, um carioca criado em Minas Gerais, Oswaldo Montenegro, se tornava conhecido na cidade, montando espetáculos de cujo elenco fazia parte Cássia Eller.[174] Nesta mesma época surgiu, paralelamente ao cenário rock, o reggae de Renato Matos e outros movimentos culturais que criaram o Projeto Cabeças, de onde surgiram vários artistas de Brasília.[175] Na década seguinte, despontaram o hardcore dos Raimundos e o reggae do Natiruts. Alguns músicos e cantores que moraram em Brasília durante esse período foram Ney Matogrosso, Zélia Duncan e membros da Legião Urbana e dos Paralamas do Sucesso.[174]

Atualmente, Brasília conta com o Festival Porão do Rock,[176] que tenta revelar novas bandas no cenário nacional. Este evento, lançado em 1998 na Concha Acústica a partir de um grupo de músicos que se reunia no subsolo de um prédio comercial em uma das quadras da Asa Norte, ganhou, em 2000, sua primeira versão em maior escala no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, onde é realizado desde então. Também é realizado na cidade, anualmente, o Brasília Music Festival.[177] Mais recentemente, o choro vem ganhando adeptos em Brasília, resultando na criação de clubes de choro, como o Clube de Choro de Brasília.[178] Brasília também tem se firmado no hip hop. São originarios da cidade os grupos Câmbio Negro, Viela 17, Guind'art 121 e o rapper GOG.

Esportes editar

O Distrito Federal é sede de dois clubes de futebol reconhecidos nacionalmente: o Brasiliense Futebol Clube (de Taguatinga) e a Sociedade Esportiva do Gama (ou simplesmente Gama), que chegaram a participar da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, sendo que o melhor resultado da história foi o vice-campeonato do Brasiliense na Copa do Brasil na edição de 2002.

Os principais estádios de futebol são o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o Estádio Elmo Serejo Farias (Serejão) e o Estádio Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão). O Estádio Edson Arantes do Nascimento (Pelezão) foi o primeiro e principal estádio da cidade à época de sua inauguração, mas foi abandonado e demolido em 2009. Brasília foi uma das seis cidades-sede dos jogos da Copa das Confederações de 2013 e uma das doze da Copa do Mundo de 2014, cujos jogos ocorreram no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Inicialmente, a FIFA vetou o nome "Mané Garrincha" para as partidas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo da FIFA, mas uma forte pressão popular fez a entidade voltar atrás e reconhecê-lo como Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.[179] O estádio está localizado no Complexo Poliesportivo Ayrton Senna (antigo Setor Esportivo), um dos mais complexos centros poliesportivos do Brasil que também abriga o Ginásio de Esportes Nilson Nelson, o Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet, entre outras estruturas.[180][181]

Por estar em uma altitude superior a mil metros do nível do mar, o DF tem revelado atletas de alto nível, corredores de fundo e meio fundo como: Joaquim Cruz e Hudson de Souza (800 e 1500 m rasos); Carmem de Oliveira e Lucélia Peres (5 000, 10 000 e maratona); Valdenor Pereira dos Santos (5000 e 10 000 m); Marilson Gomes dos Santos (5000, 10 000, meia-maratona e maratona). No tênis, o principal torneio é o Aberto de Brasília, disputado em oito quadras da Academia de Tênis Resort, às margens do Lago Paranoá. Com o fechamento da Academia, o torneio que faz parte do ATP Challenger Tour, circuito que acontece em cerca de 40 países, com 178 eventos atuais, foi transferido para o Iate Clube.[182] No basquete, o extinto Lobos Brasília, antigo representante da cidade, foi campeão da Liga das Américas, tricampeão da Liga Sul-Americana e tetracampeão do Campeonato Brasileiro.[183] Atualmente, os principais representantes da cidade no esporte são o Universo/Brasília (disputa o NBB) e o Cerrado Basquete (disputa a Liga Ouro, a divisão de acesso).[184][185]

Brasília foi postulante a sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2000, mas teve sua candidatura retirada,[186] e também se candidatou a Universíada de Verão de 2017, quando perdeu para Taipé, em Taiwan.[27][187] Escolhida também para sediar a Universíada de Verão de 2019, após a renúncia das duas outras candidatas Baku e Budapeste poucos dias antes da escolha da sede do evento,[188] Brasília declinou da escolha em 21 de janeiro de 2015, sob a justificativa que a cidade não teria condições financeiras de sediar o evento.[189]

Ver também editar

Notas

  1. O Distrito Federal não pode ser dividido em municípios, conforme a Constituição Federal de 1988. Contudo, para efeitos práticos, Brasília é considerada uma cidade.[1][9][10]
  2. Esta tabela mostra a evolução da população do Distrito Federal, ou seja, do conjunto de todas as regiões administrativas.
  3. Órgão integrante do Poder Judiciário da União, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios é um tribunal único entre as unidades federativas. Conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988, em seu art. 21, XIII - compete à União, organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios.[91]

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